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ARQUIDIOCESE DE BRASÍLIA

PARÓQUIA SÃO SEBASTIÃO

NOVENA DE NATAL

“E O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS”


JO 1, 14
NOVENA DE NATAL
“AO SENHOR, O GRANDE REI, VINDE TODOS
ADOREMOS!”

| 2022 |

1 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
ÍNDICE

1º DIA: Natal, cumprimento da Palavra (2Sm 7,1-16) ............................................ 3

2º DIA: Os profetas apontam o Povo para o Messias (Is 7,10-14) ............................ 5

3º DIA: Os Livros Sapienciais cantam a chegada do Filho de Deus (Pr 8,22-32) ...... 6

4º DIA: João Batista, o último dos profetas (Mt 3,1-6) ........................................... 8

5º DIA: O anjo Gabriel anuncia a Boa Notícia (Lc 1,26-38) .................................. 10

6º DIA: Maria, Mulher Imaculada do Advento (Lc 1,39-56) .................................. 12

7º DIA: José, o obediente colaborador da promessa de Deus (Mt 1,18-25) .............. 14

8º DIA: O Evangelho de Mateus e o cumprimento das promessas (Mt 2,1-19) ........ 16

9º DIA: O Verbo se fez carne (Jo 1,1-18) .............................................................. 18

CANTOS ...............................................................................................................20

2 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
I – DIA: Natal, cumprimento da Palavra
- Canto Inicial

- Oração Inicial

- Oração do Terço

- Leitura da Sagrada Escritura

(2Sm 7,1-16)
Proclamar diretamente da Bíblia. Após a leitura, fazer um tempo de silêncio,
para reflexão.

- Leitura dos Padres da Igreja


Das Cartas de São Leão Magno, papa
(Ep. 31,2-3: PL 54, 791-793) (Séc. V)

O mistério de nossa reconciliação


De nada serve afirmar que nosso Senhor, filho da Virgem Maria, é
verdadeiro e perfeito homem, se não se acredita que ele também pertence a
essa descendência proclamada no Evangelho.

Escreve São Mateus: Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de
Abraão (Mt 1,1). E, a seguir, apresenta a série de gerações desde os
primórdios da humanidade até José, com quem estava desposada a Mãe do
Senhor.

São Lucas, porém, percorrendo em sentido inverso a ordem dos


descendentes, chega ao começo do gênero humano, para mostrar que o
primeiro e o último Adão têm a mesma natureza.

Com efeito, seria possível à onipotência do Filho de Deus, para ensinar e


justificar os homens, manifestar-se do mesmo modo que aparecera aos
patriarcas e profetas, como, por exemplo, quando travou uma luta ou
manteve uma conversa, ou quando aceitou os serviços da hospitalidade a
ponto de tomar o alimento que lhe apresentaram.

3 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
Mas essas aparições eram imagens, sinais misteriosos, que anunciavam a
realidade humana do Cristo, assumida da descendência daqueles
antepassados.

Nenhuma daquelas figuras, entretanto, poderia realizar o mistério da nossa


reconciliação, preparado desde a eternidade, porque o Espírito Santo ainda
não tinha descido sobre a Virgem Maria, nem o poder do Altíssimo a tinha
envolvido com a sua sombra; a Sabedoria eterna não edificara ainda a sua
casa no seio puríssimo de Maria para que o Verbo se fizesse homem; o
Criador dos tempos ainda não tinha nascido no tempo, unindo a natureza
divina e a natureza humana numa só pessoa, de modo que aquele por quem
tudo foi criado fosse contado entre as suas criaturas.

Se o homem novo, revestido de uma carne semelhante à do pecado (cf. Rm


8,3), não tivesse assumido a nossa condição, envelhecida pelo pecado; se ele,
consubstancial ao Pai, não se tivesse dignado ser também consubstancial à
Mãe e unir a si nossa natureza, com exceção do pecado, a humanidade teria
permanecido cativa sob o jugo do demônio; e não poderíamos nos beneficiar
do triunfo do Vencedor, se esta vitória fosse obtida numa natureza diferente
da nossa.

Dessa admirável união, brilhou para nós o sacramento da regeneração, para


que renascêssemos espiritualmente pelo mesmo Espírito por quem o Cristo
foi concebido e nasceu.

Por isso diz o Evangelista, referindo-se aos que creem: Estes não nasceram
do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus
mesmo (Jo 1,13).

- Oração final: Ó Deus, criador e redentor do gênero humano,


quisestes que o vosso Verbo se encarnasse no seio da Virgem. Sede
favorável à nossa súplica, para que o vosso Filho Unigênito, tendo
recebido nossa humanidade, nos faça participar da sua vida divina. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

- Canto Final

4 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
II – DIA: Os profetas apontam o Povo para o Messias
- Canto Inicial

- Oração Inicial

- Oração do Terço

- Leitura da Sagrada Escritura

(Is 7,10-14)
Proclamar diretamente da Bíblia. Após a leitura, fazer um tempo de silêncio,
para reflexão.

- Leitura dos Padres da Igreja

Da Carta a Diogneto

(Cap. 8, 5–9, 5: Funk 1, 325-327) (Séc. II)

Por seu Filho, Deus nos revelou seu amor


Nenhum homem viu a Deus nem o conheceu, mas ele mesmo se manifestou.
Manifestou-se pela fé, pois só a ela é concedida a visão de Deus. O Senhor e
Criador do universo, Deus, que fez todas as coisas e as dispôs em ordem, não
só amou os homens, mas também foi paciente com eles. Deus sempre foi, é
e será o mesmo: benigno e bom, isento de ira, veraz; só ele é bom. E quando
concebeu seu grande e inefável desígnio, só o comunicou a seu Filho.
Enquanto mantinha oculto e em reserva seu plano de sabedoria, parecia
abandonar-nos e esquecer-se de nós. Mas, quando revelou por seu Filho
amado e manifestou o que havia preparado desde o princípio, ofereceu-nos
tudo ao mesmo tempo: participar de seus benefícios, ver e compreender.
Quem de nós poderia jamais esperar tamanha generosidade?

Tendo Deus, portanto, tudo disposto em si mesmo com o seu Filho, deixou-
nos, até estes últimos tempos, seguir nossos impulsos desordenados,
desviados do caminho reto pelos maus prazeres e paixões. Não que ele
tivesse algum gosto com nossos pecados; tolerando-os, não aprovava aquele
tempo de iniquidade, mas preparava este tempo de justiça. Assim,
convencidos de termos sido, naquele período, indignos da vida em razão de
nossas obras, tornemo-nos agora dignos dela pela bondade de Deus. E

5 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
depois de mostrar nossa incapacidade de entrar pelas próprias forças no
Reino de Deus, nos tornemos capazes disso pelo poder divino.

Quando, pois, a nossa iniquidade atingiu o auge e se tornou manifesto que


a paga merecida do castigo e da morte estava iminente, chegou o tempo
estabelecido por Deus para revelar sua bondade e poder. Ó imensa
benignidade e amor de Deus! Ele não nos odiou, não nos rejeitou nem se
vingou de nós, mas nos suportou com paciência. Cheio de compaixão,
assumiu nossos pecados, entregou seu próprio Filho como preço de nossa
redenção: o santo pelos pecadores, o inocente pelos maus, o justo pelos
injustos, o incorruptível pelos corruptíveis, o imortal pelos mortais. O que
poderia apagar nossos pecados a não ser sua justiça? Por quem poderíamos
ser justificados, nós, ímpios e maus, senão pelo Filho de Deus?

Ó doce intercâmbio, ó misteriosa iniciativa, ó surpreendente benefício, ser a


iniquidade de muitos vencida por um só justo e a justiça de um só justificar
muitos ímpios!

- Oração Final: Ó Deus todo-poderoso, concedei aos que gememos na


antiga escravidão, sob o jugo do pecado, a graça de ser libertados pelo
novo natal do vosso Filho, que tão ansiosamente esperamos. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

- Canto Final

III – DIA: Os Livros Sapienciais cantam a chegada do Filho


de Deus
- Canto Inicial

- Oração Inicial

- Oração do Terço

- Leitura da Sagrada Escritura

(Pr 8,22-32)
6 “Et Verbum caro
factum est et habitavit in nobis”
Proclamar diretamente da Bíblia. Após a leitura, fazer um tempo de silêncio,
para reflexão.

- Leitura dos Padres da Igreja

Do Tratado contra as heresias, de Santo Irineu, bispo

(Lib. 3,20, 2-3: SCh 34, 342-344) (Sec. II)

A economia da Encarnação redentora


A glória do homem é Deus; mas quem se beneficia das obras de Deus e de
toda a sua sabedoria e poder é o homem.

Semelhante ao médico que demonstra sua competência no doente, assim


Deus se manifesta nos homens. Eis por que o Apóstolo Paulo diz: Deus
encerrou todos os homens na desobediência, a fim de exercer misericórdia
para com todos (Rm 11,32). Referia-se ao homem que, por ter desobedecido
a Deus, perdeu a imortalidade, mas depois obteve misericórdia, recebendo
a adoção por intermédio do Filho de Deus.

Se o homem acolhe, sem orgulho nem presunção, a verdadeira glória que


procede das criaturas e do criador, isto é, de Deus todo-poderoso que dá a
tudo a existência, e se permanece em seu amor, na obediência e na ação de
graças, receberá dele uma glória ainda maior, progredindo sempre mais, até
se tornar semelhante àquele que morreu por ele.

Com efeito, Cristo se revestiu de uma carne semelhante à do pecado (Rm


8,3) para condenar o pecado e, depois de o condenar, expulsá-lo da carne.
Tudo isso para incentivar o homem a tornar-se semelhante a ele,
destinando-o a ser imitador de Deus, colocando-o sob a obediência paterna,
a fim de que visse a Deus e tivesse acesso ao Pai. O Verbo de Deus habitou
no homem e se fez filho do homem, para acostumar o homem a compreender
a Deus e Deus a habitar no homem, segundo a vontade do Pai.

Por esse motivo, o sinal de nossa salvação, o Emanuel nascido


da Virgem (cf. Is 7,11.14), foi dado pelo próprio Senhor; pois seria ele quem
salvaria os homens, já que não poderiam salvar-se por si mesmos. Por isso
São Paulo proclama a fraqueza do homem, dizendo: Estou ciente de que o
bem não habita em mim (Rm 7,18), indicando que o bem de nossa salvação
não vem de nós, mas de Deus. E ainda: Infeliz que sou! Quem me libertará

7 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
deste corpo de morte? (Rm 7,24). E logo mostra quem o liberta: A graça de
nosso Senhor Jesus Cristo (cf. Rm 7,25).

Também Isaías diz: Fortalecei as mãos enfraquecidas e firmai os joelhos


debilitados. Dizei às pessoas deprimidas: “Criai ânimo, não tenhais medo!
Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele
que vem para nos salvar” (cf. Is 35,3-4). Na verdade, nossa salvação não
poderia vir de nós mesmos, mas unicamente do socorro de Deus.

- Oração final: Ó Deus, que revelastes ao mundo o esplendor de vossa


glória pelo parto virginal de Maria, dai-nos venerar com fé pura e celebrar
sempre com amor sincero o mistério tão profundo da encarnação. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

- Canto final

IV – DIA: João Batista, o último dos profetas

- Canto Inicial

- Oração Inicial

- Oração do Terço

- Leitura da Sagrada Escritura

(Mt 3,1-6)
Proclamar diretamente da Bíblia. Após a leitura, fazer um tempo de
silêncio, para reflexão.

- Leitura dos Padres da Igreja

Das Homilias em louvor da Virgem Mãe, de São Bernardo, abade


(Hom. 4,8-9: Opera omnia, Edit. Cisterc. 4, [1966], 53-54) (Séc. XII)

8 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
O mundo inteiro espera a resposta de Maria
Ouviste, ó Virgem, que vais conceber e dar à luz um filho, não por obra de
homem – tu ouviste – mas do Espírito Santo. O Anjo espera tua resposta:
já é tempo de voltar para Deus que o enviou. Também nós, Senhora,
miseravelmente esmagados por uma sentença de condenação, esperamos
tua palavra de misericórdia.

Eis que te é oferecido o preço de nossa salvação; se consentes, seremos livres.


Todos fomos criados pelo Verbo eterno, mas caímos na morte; com uma
breve resposta tua seremos recriados e novamente chamados à vida.

Ó Virgem cheia de bondade, o pobre Adão, expulso do paraíso com a sua


mísera descendência, implora a tua resposta; Abraão a implora, Davi a
implora. Os outros patriarcas, teus antepassados, que também habitam a
região da sombra da morte, suplicam esta resposta. O mundo inteiro a
espera, prostrado a teus pés.

E não é sem razão, pois de tua palavra depende o alívio dos infelizes, a
redenção dos cativos, a liberdade dos condenados, enfim, a salvação de
todos os filhos de Adão, de toda a tua raça.

Apressa-te, ó Virgem, em dar a tua resposta; responde sem demora ao Anjo,


ou melhor, responde ao Senhor por meio do Anjo. Pronuncia uma palavra e
recebe a Palavra; profere a tua palavra e concebe a Palavra de Deus; dize
uma palavra passageira e abraça a Palavra eterna.

Por que demoras? Por que hesitas? Crê, consente, recebe. Que tua
humildade se encha de coragem, tua modéstia de confiança. De modo algum
convém que tua simplicidade virginal esqueça a prudência. Neste encontro
único, porém, Virgem prudente, não temas a presunção. Pois, se tua
modéstia no silêncio foi agradável a Deus, mais necessário é agora mostrar
tua piedade pela palavra.

Abre, ó Virgem santa, teu coração à fé, teus lábios ao consentimento, teu
seio ao Criador. Eis que o Desejado de todas as nações bate à tua porta. Ah!
se tardas e ele passa, começarás novamente a procurar com lágrimas aquele
que teu coração ama! Levanta-te, corre, abre. Levanta-te pela fé, corre pela
entrega a Deus, abre pelo consentimento. Eis aqui, diz a Virgem, a serva do
Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra (Lc 1,38).

9 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
- Oração Final: Senhor Deus, ao anúncio do Anjo, a Virgem
imaculada acolheu vosso Verbo inefável e, como habitação da divindade,
foi inundada pela luz do Espírito Santo. Concedei que, a seu exemplo,
abracemos humildemente a vossa vontade. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

- Canto final

V – DIA: O anjo Gabriel anuncia a Boa Notícia


- Canto Inicial

- Oração Inicial

- Oração do Terço

- Leitura da Sagrada Escritura

(Lc 1,26-38)
Proclamar diretamente da Bíblia. Após a leitura, fazer um tempo de silêncio,
para reflexão.

- Leitura dos Padres da Igreja

Da Exposição sobre o Evangelho de São Lucas, de Santo Ambrósio,


bispo
(Lib. 2, 19. 22-23. 26-27: CCL 14, 39-42) (Séc. IV)

A visitação da Virgem Maria


O Anjo anunciara à Virgem Maria coisas misteriosas. Para fortalecer sua fé
com um exemplo, anunciou-lhe a maternidade de uma mulher idosa e
estéril, como prova de que é possível a Deus tudo que ele quer.

Logo ao ouvir a notícia, Maria dirigiu-se às montanhas, não por falta de fé


na profecia ou falta de confiança na mensagem, nem por duvidar do
exemplo dado, mas guiada pela felicidade de ver cumprida a promessa,

10 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
levada pela vontade de prestar um serviço, movida pelo impulso interior de
sua alegria.

Já plena de Deus, aonde ir depressa senão às alturas? A graça do Espírito


Santo ignora a lentidão. Manifestam-se imediatamente os benefícios da
chegada de Maria e da presença do Senhor, pois quando Isabel ouviu a
saudação de Maria, a criança exultou no seu ventre e Isabel ficou cheia do
Espírito Santo (Lc 1,41).

Notai como cada palavra está escolhida com perfeita precisão e


propriedade: Isabel foi a primeira a ouvir a voz, mas João foi o primeiro a
pressentir a graça; aquela ouviu segundo a ordem da natureza, este exultou
em virtude do mistério. Ela percebeu a chegada de Maria, ele, a do Senhor;
a mulher ouviu a voz da mulher, o menino sentiu a presença do Filho; elas
proclamam a graça de Deus, eles realizam-na interiormente, iniciando no
seio de suas mães o mistério de misericórdia; e, por um duplo milagre, as
mães profetizam sob a inspiração de seus filhos.

A criança exultou, a mãe ficou cheia do Espírito Santo. A mãe não se


antecipou ao filho; mas estando o filho cheio do Espírito Santo, comunicou-
o a sua mãe. João exultou; o espírito de Maria também exultou. A alegria
de João se comunica a Isabel; quanto a Maria, porém, não nos é dito que
recebesse então o Espírito, mas que seu espírito exultou. – Aquele que é
incompreensível agia em sua mãe de modo incompreensível – Isabel recebe
o Espírito Santo depois de conceber; Maria recebeu antes. Por isso, Isabel
diz a Maria: Feliz és tu que acreditaste (cf. Lc 1,45).

Felizes sois também vós, que ouvistes e acreditastes, pois toda alma que
possui a fé concebe e dá à luz a Palavra de Deus e conhece suas obras.

Esteja em cada um de vós a alma de Maria para engrandecer o Senhor: em


cada um esteja o espírito de Maria para exultar em Deus. Embora segundo
a natureza haja uma só Mãe do Cristo, segundo a fé o Cristo é o fruto de
todos; pois toda alma recebe o Verbo de Deus desde que, sem mancha e
libertada do pecado, guarda a castidade com inteira pureza.

Toda alma que alcança esta perfeição, engrandece o Senhor como a alma de
Maria o engrandeceu e seu espírito exultou em Deus, seu Salvador.

Na verdade, o Senhor é engrandecido, como lemos noutro lugar: Comigo


engrandecei ao Senhor Deus (Sl 33,4). Não que a palavra humana possa
acrescentar algo ao Senhor, mas porque ele é engrandecido em nós: a
imagem de Deus é o Cristo e assim, quando alguém age com piedade e
11 “Et Verbum caro
factum est et habitavit in nobis”
justiça, engrandece essa imagem de Deus, a cuja semelhança foi criado; e,
engrandecendo-a, participa cada vez mais da grandeza divina.

- Oração Final: Senhor Deus, ao anúncio do Anjo, a Virgem imaculada


acolheu vosso Verbo inefável e, como habitação da divindade, foi inundada
pela luz do Espírito Santo. Concedei que, a seu exemplo, abracemos
humildemente a vossa vontade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.

- Canto Final

VI – DIA: Maria, Mulher Imaculada do Advento

- Canto Inicial

- Oração Inicial

- Oração do Terço

- Leitura da Sagrada Escritura

(Lc 1,39-56)
Proclamar diretamente da Bíblia. Após a leitura, fazer um tempo de silêncio,
para reflexão.

- Leitura dos Padres da Igreja

Da Exposição sobre o Evangelho de São Lucas, de São Beda Venerável,


presbítero

(Lib. 1, 46-55: CCL 120, 37-39) (Séc. VIII)

Magnificat
E Maria disse: A minh’alma engrandece o Senhor e exulta meu espírito em
Deus, meu Salvador (Lc 1,46-47).

12 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
O Senhor, diz ela, elevou-me por um dom tão grande e inaudito, que
nenhuma palavra o pode descrever e mesmo no íntimo do coração é difícil
compreendê-lo. Por isso dedico todas as forças de meu ser ao louvor e à ação
de graças, contemplando a grandeza daquele que é eterno, e ofereço com
alegria minha vida, tudo que sinto e penso, porque meu espírito rejubila
pela divindade eterna de Jesus, o Salvador, que concebi e é gerado em meu
seio.

O Poderoso fez em mim maravilhas, e santo é o seu nome! (Lc 1,49).

Estas palavras se relacionam com o início do cântico que diz: A minh’alma


engrandece o Senhor. De fato, só a alma em quem o Senhor se dignou fazer
maravilhas pode engrandecê-lo e louvá-lo dignamente e dizer, exortando os
que compartilham seus desejos e aspirações: Comigo engrandecei ao Senhor
Deus, exaltemos todos juntos o seu nome (Sl 33,4).

Quem conhece o Senhor e é negligente em proclamar sua grandeza e


santificar o seu nome, será considerado o menor no Reino dos Céus (Mt
5,19). Diz-se que santo é o seu nome porque, pelo seu poder ilimitado,
transcende toda criatura e está infinitamente separado de todas as coisas
criadas.

Acolhe Israel, seu servidor, fiel ao seu amor (Lc 1,54).

Israel é, com razão, denominado servidor do Senhor, porque, sendo


obediente e humilde, foi por ele acolhido para ser salvo, como diz
Oséias: Quando Israel era criança, eu já o amava (Os 11,1). Aquele que
recusa humilhar-se não pode certamente ser salvo, nem dizer com o
Profeta: Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem
sustenta a minha vida! (Sl 53,6). Mas, quem se fizer humilde como uma
criança, esse é o maior no Reino dos Céus (cf. Mt 18,4).

Como havia prometido a nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos


para sempre (Lc 1,55).

Trata-se da descendência de Abraão segundo o espírito e não segundo a


carne, isto é, não apenas dos filhos segundo a natureza, mas de todos que
seguiram o exemplo da sua fé, fossem eles circuncidados ou incircuncisos.
Pois o próprio Abraão, ainda incircunciso, acreditou e isto lhe foi imputado
como justiça.
13 “Et Verbum caro
factum est et habitavit in nobis”
A vinda do Salvador foi, portanto, prometida a Abraão e a seus filhos para
sempre, isto é, aos filhos da promessa, dos quais se diz: Sendo de Cristo, sois
então descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa (Gl 3,29).

É com razão que, antes do nascimento do Senhor e de João, suas mães


profetizam, para que, tendo o pecado começado pela mulher, os bens
comecem igualmente por ela; e se foi pela sedução de uma só mulher que a
morte foi introduzida no mundo, agora é pela profecia de duas mulheres que
se anuncia ao mundo a salvação.

- Oração final: Ouvi com bondade, ó Deus, as preces do vosso povo,


para que, alegrando-nos hoje com a vinda do vosso Filho em nossa carne,
alcancemos o prêmio da vida eterna, quando ele vier na sua glória. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

- Canto final

VII – DIA: José, o obediente colaborador da promessa de


Deus
- Canto Inicial

- Oração Inicial

- Oração do Terço

- Leitura da Sagrada Escritura

(Mt 1,18-25)
Proclamar diretamente da Bíblia. Após a leitura, fazer um tempo de silêncio,
para reflexão.

- Leitura dos Padres da Igreja


Do Tratado contra a heresia de Noeto, de Santo Hipólito, presbítero.

14 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
(Cap. 9-12: PG 10, 815-919) (Séc. III)

Manifestação do mistério escondido


Único é o Deus que conhecemos, irmãos, e não por outra fonte
que não seja a Sagrada Escritura. Devemos, pois, saber o que ela anuncia e
compreender o que ensina. Creiamos no Pai como ele quer ser acreditado;
glorifiquemos o Filho como ele quer ser glorificado; e recebamos o Espírito
Santo como ele quer se dar a nós. Consideremos tudo isso, não segundo nosso
próprio arbítrio e interpretação pessoal, nem fazendo violência aos dons de
Deus, mas como ele próprio nos ensinou pelas santas Escrituras.

Quando só existia Deus, e não havia ainda nada que existisse com
ele, decidiu criar o mundo. Criou-o por seu pensamento, sua vontade e sua
palavra; e o mundo começou a existir como ele quis e realizou. Basta-nos
apenas saber que nada coexistia com Deus. Não havia nada além dele, só
ele existia e era perfeito em tudo. Nele estava a inteligência, a sabedoria, o
poder e o conselho. Tudo estava nele e ele era tudo. E quando quis e como
quis, no tempo que havia estabelecido, manifestou o seu Verbo, por quem
fez todas as coisas.

Deus possuía o Verbo em si mesmo, e o Verbo era imperceptível


para o mundo criado; mas fazendo ouvir sua voz, Deus tornou-o perceptível.
Gerando-o como luz da luz, enviou como Senhor da criação aquele que é sua
própria inteligência. E este Verbo, que no princípio era visível apenas para
Deus e invisível para o mundo, tornou-se visível para que o mundo, vendo-
o manifestar-se, pudesse ser salvo. O Verbo é verdadeiramente a inteligência
de Deus que, ao entrar no mundo, se manifestou como o servo de Deus. Tudo
foi feito por ele, mas ele procede unicamente do Pai. Foi ele quem deu a lei
e os profetas; e ao fazê-lo, impulsionou os profetas a falarem sob a moção do
Espírito Santo para que, recebendo a força da inspiração do Pai,
anunciassem o seu desígnio e a sua vontade.

O Verbo, portanto, se tornou visível, como diz São João. Este


repete em síntese o que os profetas haviam dito, demonstrando que aquele
era o Verbo por quem tinham sido criadas todas as coisas: No princípio era
o Verbo, e o Verbo estava com Deus; e o Verbo era Deus. Tudo foi feito por
ele e sem ele nada se fez (Jo 1,1.3). E, mais adiante, prossegue: O mundo foi
feito por meio dele, mas o mundo não quis conhecê-lo. Veio para o que era
seu, os seus, porém, não o acolheram (Jo 1,10-11).

15 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
- Oração final: Deus de misericórdia, vendo o homem entregue à
morte, quisestes salvá-lo pela vinda do vosso Filho; fazei que, ao
proclamar humildemente o mistério da encarnação, entremos em
comunhão com o Redentor. Que convosco vive e reina na unidade do
Espírito Santo.

- Canto final

VIII - DIA: O Evangelho de Mateus e o cumprimento das


promessas

- Canto Inicial

- Oração Inicial

- Oração do Terço

- Leitura da Sagrada Escritura

(Mt 2,1-19)
Proclamar diretamente da Bíblia. Após a leitura, fazer um tempo de silêncio,
para reflexão.

- Leitura dos Padres da Igreja


Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo
(Sermo 185: PL 38, 997-999)
(Séc. V)

A verdade brotou da terra e a justiça olhou do alto do céu


Desperta, ó homem: por tua causa Deus se fez homem. Desperta, tu que
dormes, levanta-te dentre os mortos e sobre ti Cristo resplandecerá (Ef
5,14). Por tua causa, repito, Deus se fez homem.

16 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
Estarias morto para sempre, se ele não tivesse nascido no tempo. Jamais te
libertarias da carne do pecado, se ele não tivesse assumido uma carne
semelhante à do pecado. Estarias condenado a uma eterna miséria, se não
fosse a sua misericórdia. Não voltarias à vida, se ele não tivesse vindo ao
encontro da tua morte. Terias perecido, se ele não te socorresse. Estarias
perdido, se ele não viesse salvar-te.

Celebremos com alegria a vinda da nossa salvação e redenção. Celebremos


este dia de festa, em que o grande e eterno Dia, gerado pelo Dia grande e
eterno, veio a este nosso dia temporal e tão breve.

Ele se tornou para nós justiça, santificação e libertação, para que, como está
escrito, “quem se gloria, glorie-se no Senhor” (1Cor 1,30-31).

A verdade brotará da terra (Sl 84,12), o Cristo que disse: eu sou a


verdade (Jo 14,6), nasceu da Virgem. E a justiça olhou do alto do céu (cf. Sl
84,12), porque o homem, crendo naquele que nasceu, é justificado não por
si mesmo, mas por Deus.

A verdade brotou da terra porque o Verbo se fez carne (Jo 1,14). E a justiça
olhou do alto do céu porque todo o dom precioso e toda a dádiva perfeita
vêm do alto (Tg 1,17).

A verdade brotou da terra, isto é, da carne de Maria. E a justiça olhou do


alto do céu porque o homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for
dada do céu (Jo 3,27).

Justificados pela fé, estamos em paz com Deus (Rm 5,1) porque a justiça e
a paz se beijaram (cf. Sl 84,11) por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo,
pois a verdade brotou da terra. Por ele tivemos acesso, pela fé, a esta graça
na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus (Rm
5,2). Não disse “de nossa glória”, mas da glória de Deus, porque
a justiça não procede de nós, mas olha do alto do céu. Portanto, quem se
gloria não se glorie em si mesmo, mas no Senhor.

Eis por que, quando o Senhor nasceu da Virgem, os anjos cantaram: Glória
a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade (Lc 2,14
Vulgata).

17 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
Como veio a paz à terra senão por ter a verdade brotado da terra, isto é,
Cristo ter nascido em carne humana? Ele é a nossa paz: de dois povos fez
um só (cf. Ef 2,14), para que fôssemos homens de boa vontade, unidos uns
aos outros pelo suave vínculo da caridade.

Alegremo-nos com esta graça, para que nossa glória seja o testemunho da
nossa consciência, e assim nos gloriaremos, não em nós mesmos, mas no
Senhor. Por isso disse o Salmista: Vós sois a minha glória que levanta a
minha cabeça (Sl 3,4). Na verdade, que graça maior Deus poderia nos
conceder do que, tendo um único Filho, fazê-lo Filho do homem e
reciprocamente fazer os filhos dos homens serem filhos de Deus?

Procurai o mérito, procurai a causa, procurai a justiça; e vede se encontrais


outra coisa que não seja a graça de Deus.

- Oração final: Deus eterno e todo-poderoso, ao aproximar-nos do


natal do vosso Filho, concedei-nos obter a misericórdia do Verbo, que se
encarnou no seio da Virgem e quis viver entre nós. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

- Canto final

IX – DIA: O Verbo se fez carne


- Canto Inicial

- Oração Inicial

- Oração do Terço

- Leitura da Sagrada Escritura

(Jo 1,1-18)
Proclamar diretamente da Bíblia. Após a leitura, fazer um tempo de silêncio,
para reflexão.

- Leitura dos Padres da Igreja


18 “Et Verbum caro
factum est et habitavit in nobis”
Dos Sermões de São Leão Magno, papa
(Sermo 1 in Nativitate Domini, 1-3: PL 54, 190-193) (Sec. V)

Reconhece, ó cristão, a tua dignidade Hoje, caríssimos irmãos, nasceu o


nosso Salvador. Alegremo-nos. Não pode haver tristeza no dia em que nasce
a vida, uma vida que destrói o temor da morte e nos infunde a alegria da
eternidade prometida. Ninguém é excluído desta felicidade, porque é
comum a todos os homens a causa desta alegria: Nosso Senhor, vencedor do
pecado e da morte, não tendo encontrado ninguém isento de culpa, veio para
nos libertar a todos. Alegre-se o santo, porque se aproxima a vitória; alegre-
se o pecador, porque lhe é oferecido o perdão; anime-se o gentio, porque é
chamado para a vida. Ao chegar a plenitude dos tempos, segundo os
insondáveis desígnios divinos, o Filho de Deus assumiu a natureza do género
humano para a reconciliar com o seu Criador, de maneira que o demónio,
autor da morte, fosse vencido pela mesma natureza que ele tinha vencido.
Por isso, quando nasce o Senhor, os Anjos cantam jubilosos: Glória a Deus
nas alturas; e anunciam: Paz na terra aos homens por Ele amados. Eles
vêem, com efeito, como se levanta a Jerusalém celeste, formada pelos povos
de toda a terra. Perante esta obra inefável da misericórdia divina, como não
NATAL DO SENHOR TEMPO DO NATAL há-de alegrar-se o mundo
humilde dos homens, se ela provoca tão grande júbilo nos coros sublimes
dos Anjos? Caríssimos irmãos, dêmos graças a Deus Pai, por meio de seu
Filho, no Espírito Santo, porque na sua infinita misericórdia nos amou e
teve piedade de nós: estando nós mortos pelo pecado, fez-nos viver com
Cristo, para que fôssemos n’Ele uma nova criatura, uma nova obra das suas
mãos. Deponhamos, portanto, o homem velho com suas más acções e, já
que fomos admitidos a participar do nascimento de Cristo, renunciemos às
obras da carne. Reconhece, ó cristão, a tua dignidade. Uma vez constituído
participante da natureza divina, não penses em voltar às antigas misérias
com um comportamento indigno da tua geração. Lembra-te de que cabeça
e de que corpo és membro. Não esqueças que foste libertado do poder das
trevas e transferido para a luz do reino de Deus. Pelo sacramento do
Baptismo, foste transformado em templo do Espírito Santo. Não queiras
expulsar com as tuas más acções tão digno hóspede, nem voltar a submeter-
te à escravidão do demónio. O preço do teu resgate é o Sangue de Cristo.

- Oração final: Apressai-vos e não tardeis, Senhor Jesus, para que a


vossa chegada renove as forças dos que confiam em vosso amor. Vós, que
sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.

- Canto Final
19 “Et Verbum caro
factum est et habitavit in nobis”
CANTOS

SENHOR, VEM SALVAR TEU POVO


Senhor, vem salvar Teu povo
Das trevas da escravidão
Só Tu és nossa esperança
És nossa libertação!

Vem, Senhor
Vem nos salvar
Com Teu povo
Vem caminhar!

Contigo, o deserto é fértil


A terra se abre em flor
Da rocha brota água viva
Da terra nasce esplendor!

Vem, Senhor
Vem nos salvar
Com Teu povo
Vem caminhar!

Tu marchas à nossa frente


És força, caminho e luz
Vem logo salvar Teu povo
Não tardes, Senhor Jesus!

MARIA DE NAZARÉ
Maria de Nazaré, Maria me cativou
Fez mais forte a minha fé
E por filho me adotou

Às vezes eu paro e fico a pensar


E sem perceber, me vejo a rezar
20 “Et Verbum caro
factum est et habitavit in nobis”
E meu coração se põe a cantar
Pra Virgem de Nazaré

Menina que Deus amou e escolheu


Pra mãe de Jesus, o Filho de Deus
Maria que o povo inteiro elegeu
Senhora e Mãe do Céu

Maria que eu quero bem, Maria do puro amor


Igual a você, ninguém
Mãe pura do meu Senhor

Em cada mulher que a terra criou


Um traço de Deus, Maria deixou
Um sonho de mãe, Maria plantou
Pro mundo encontrar a paz

Maria que fez o Cristo falar


Maria que fez Jesus caminhar
Maria que só viveu pra seu Deus
Maria do povo meu

HINO A SÃO JOSÉ

Vinde, alegres cantemos,


A Deus demos louvor.
A um Pai exaltemos
Sempre com mais fervor.

São José, a vós nosso amor.


Sede nosso bom protetor.
Aumentai o nosso fervor.

Quis o Verbo Divino


Dar-vos nome de pai.
Um glorioso destino
Para nós impetrai.

Vós, Esposo preclaro,

21 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”
Amantíssimo pai,
Dos cristãos firme amparo
Este canto aceitai.

COMO O SOL NASCE DA AURORA


Como o sol nasce da aurora, de Maria nascerá,
Aquele que a terra seca, em jardim converterá.
Ó Belém, abre teus braços, ao pastor que a ti virá.
Emanuel, Deus conosco, vem ao nosso mundo, vem!

1. Ouve, ó pastor do teu povo, vem do alto céu onde estás!


Emanuel, Deus conosco, vem ao nosso mundo, vem!

2. Vem teu rebanho salvar, mostra o amor que lhe tens!


Emanuel, Deus conosco, vem ao nosso mundo, vem!

3. Salva e protege esta vinha, foi tua mão que a plantou!


Emanuel, Deus conosco, vem ao nosso mundo, vem!

*Estas são algumas opções de canto. Podem ser usadas outras opções com o
tema do Advento, Natal, da Virgem Maria, São José e Sagrada Família.

22 “Et Verbum caro


factum est et habitavit in nobis”

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