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RESUMÃO PARA PROVA DE IESC

TROMBOSE VENOSA NOS M. INFERIORES (TVP) SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIOR


Oclusão de veias do sistema venoso profundo por trombos VCS: desemboca no átrio direito, trazendo sangue da
Tríade de Virchow: lesão endotelial, hipercoagulabilidade, cabeça, pescoço, peito e braços
estase venosa Síndrome: obstrução do fluxo; diminui o fluxo e aumenta
Sintomas: dor na panturrilha, edema, aumento da pressão (causa: neoplasias, carcinoma pulmonar, linfoma,
temperatura local, empastamento, hipersensibilidade a trombose, cateteres e marca passo)
compressão da panturrilha ou dorsiflexão do pé Sintomas: dispneia, edema facial, tosse, dor torácica,
Sinal de Homans: dor intensa na panturrilha após cianose, disfagia, edema de mmss, edema cerebral (dor de
dorsiflexão forçada do pé cabeça, confusão mental, coma); distensão das veias na
Manobra de Denecke-Payr: dor à compressão forçada da região cervical e torácica superior
planta do pé Rouquidão: edema pode obstruir a laringe, faringe,
Manobra de Olow/Sinal de Bancroft: dor à compressão da levando a tosse e rouquidão
panturrilha contra o plano ósseo Pneumotórax hipertensivo pode levar a SVCS pq vai
Sinal da bandeira: comparação entre os membros comprimir os pulmões, diminui o retorno venoso, pode
inferiores, é positivo quando observa redução da obstruir a VCS e evoluir pra síndrome
mobilidade da panturrilha quando comparada com o outro Diagnóstico: raio x, ecografia, TC com contraste, cavografia
lado, se está mais fixa que a outra Tratamento: elevar cabeceira do leito, oxigênio, diuréticos,
corticosteroides
TESTE DE LASEGUE
Avaliar dor lombar associada a citalgia (n.isquiático) – usa REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA
em suspeita de herniação discal O usuário vai ser atendido na unidade básica e vai ser
Como faz: paciente em decúbio dorsal, mmii estendidos, referenciado (encaminhado) para uma unidade de maior
elevar um dos membros do paciente, estendendo sobre a complexidade. Quando terminar o atendimento, o paciente
bacia. Em caso de dor, observar a angulação e posição para é contrarreferenciado, ou seja, é encaminhado de volta
confirmar o teste para a unidade de origem, para dar continuidade ao
Positivo: elevação menor ou igual a 60o produz sintomas atendimento.
de citalgia, dor intensa e superficial irradiada abaixo do Componentes:
joelho na parte posterior da coxa 1- APS que coordena a rede
Bloqueio e dor até 30o: hérnia discal 2- Atenção secundária
Negativo: em pacientes com estenose de canal medular; 3- Sistemas logísticos, regulação, transporte sanitário
com espondilolistese e espondilose; hérnias acima de L4 e 4- Apoio, assistência farmacêutica, terapêutico
L5 Problema enfrentado: pessoas vão direto ao pronto-
socorro, buscando atendimento mais resolutivo; o
REDE DE ATENÇÃO A URGÊNCIAS problema é que trata apenas os sintomas de forma
Política Nacional de Proteção às Urgências (PNAU): imediata, lota o pronto socorro, e reproduz o modelo
regulação de atenção às urgências, estruturação da rede de focado na doença.
serviços regionalizada e hierarquizada, garantia de
adequada referência para acesso aos meios adicionais de Ambulância de transporte: para pessoas sem risco de vida;
atenção caráter eletivo; motorista + auxiliar de enfermagem
2011: Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Ambulância de resgate: acidentes, locais de difícil acesso;
Saúde – ampliação do acesso e acolhimento, classificação um motorista + 2 prof. em salvamento e suporte básico de
de risco e intervenção adequada, atuação territorial, vida
regulação articulada entre componentes
Componentes: promoção, prevenção e vigilância a saúde, ACOLHIMENTO: Atitude de aproximação, estar perto,
atenção básica, samu, força nacional de saúde do sus, upa inclusão, aceitar, ouvir, compreender, atender e receber;
24h, atenção domiciliar leva em conta as diversidades (social, cultural, étnica)
Diferenças das ambulâncias do SAMU:
Unidade de suporte básico de vida terrestre: 2 PROTOCOLO DE MANCHESTER
profissionais; um condutor de veículo de urgência e um Classificação de prioridade de atendimento (classificação
técnico ou auxiliar de enfermagem de risco) de acordo com as condições clínicas do paciente;
Unidade de suporte avançado de vida terrestre: 3 visa padronizar o atendimento na emergência e garantir um
profissionais, um condutor, um enfermeiro e um médico tempo de espera condizente à gravidade do caso. Quem faz
Função do médico regulador: gerenciamento, definição e é profissional de enfermagem de nível superior.
operacionalização dos meios disponíveis pra atender Risco de vida, dor, hemorragia, temperatura, grau do
solicitações. Verifica leitos e ambulâncias disponíveis, estado de consciência, agravamento do estado clínico
recepção dos chamados de auxílio, análise de demanda, EMERGÊNCIA (atendimento imediato); MUITO URGENTE
classificação de prioridades de atendimento, determina (10 min); URGENTE (rápido, mas pode aguardar 50min);
local de destino do paciente, responder pedidos de POUCO URGENTE (aguardar ou encaminhar, 120min); NÃO
urgência, etc URGENTE (aguardar ou encaminhar 240min)
LEUCOCITOSE E LEUCOGRAMA DOENÇAS CRÔNICAS
Leucograma: avaliar leucócitos/glóbulos brancos – avaliar Doenças com causas múltiplas, de início gradual,
defesa e verificar se tem inflamação ou infecção ativa prognóstico incerto, longa ou indefinida duração.
Indica número de neutrófilos, linfócitos, monócitos, Intervenções com mudanças no estilo de vida, cuidado
eosinófilos e basófilos presentes no sangue contínuo, nem sempre leva a cura.
Leucocitose (# leucócitos) Leucopenia ($ leucócitos) Ex: doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, neoplasias
Neutrófilos – fagocitose (infecção bacteriana quando #) Plano de ações estratégicas para enfrentamento de
neutrofilia é aumento e neutropenia redução doenças crônicas (2011-2022): promover o
Linfócitos (responde antígenos; combate vírus, tumor, desenvolvimento e a implementação de políticas públicas
produz anticorpos): linfocitose # e linfopenia $ efetivas, integradas, sustentáveis para prevenção e
Monócitos (fagocitose e apresentadora de antígeno): controle das doenças crônicas não transmissíveis e seus
monocitose # monocitopenia $ fatores de risco.
Eosinófilos (alergia e infecção de parasitas) eosinofilia # e Abordam doenças circulatórias, câncer, respiratórias
eosinopenia $ crônicas e diabetes – fatores de risco: tabagismo, álcool,
Basófilos (inflamação crônica e alergia prolongada; contém sedentarismo, má alimentação e obesidade
heparina (anticoagulante) e histamina (vasodilatadora) Plano: vigilância, informação, avaliação e monitoramento,
basofilia # e basopenia $ promoção de saúde, cuidado integral
VR leucócitos totais: 4000-11.000 Atividade física: Programa Academia da Saúde, Saúde na
Desvio a esquerda: aumento de células de defesa imaturas Escola. Alimentação saudável: Programa Nacional de
no sangue (bastonetes) – pode indicar resposta recente do Alimentação Escolar, Redução do sal e açúcar, Plano
sistema imune a uma infecção Intersetorial de Obesidade. Tabagismo e Álcool: Legislação
Sinais e sintomas da leucocitose: reação alérgica nos sobre fumar em recintos coletivos, aumento de impostos
pulmões, na pele (coceira, erupções), tontura, sensação de em derivados de tabaco e álcool. Envelhecimento ativo:
desmaio, suor, dor ou febre local, AVC, problemas de visão, Academia da saúde. Cuidado Integral: Programa Saúde
perda de peso... toda hora

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (PNI) IMUNOBIOLÓGICOS


Coordenar, garantir a continuidade e ampliar a abrangência Vacinas, soros heterólogos (animais) e homólogos (homem)
das ações de vacinação Vacina: simula uma infecção que gera mínima
1977: BCG, poliomielite oral, tríplice bacteriana, sarampo reatogenicidade (pequena, quando comparada a natural)
1980: dias nacionais da vacinação Imunização ativa: o próprio sistema imune responde
Fim da poliomielite 1989; Zé gotinha 1986 produzindo anticorpos (vacina)
Atualmente: 48 imunobiológicos Imunização passiva: induzida pela administração de
Adiar vacinação: febre, até 30 dias de corticoterapia em anticorpos; dura só algumas semanas
doses imunossupressoras
Efeitos adversos de imunobiológicos: reações locais, febre, COVID - MANIFESTAÇÕES E COMPLICAÇÕES
convulsão, anafilaxia (hip. Tipo 1), doenças Aspectos neurológicos: acometimento do nervo olfatório
desmielinizantes, síncope, etc (anosmia ou hiposmia). Ageusia (perde paladar) e cefaleia.
Imunossuprimidos? Sistema imune debilitado, pode reduzir Graus de depressão, deficiência de sono, ansiedade
resposta do organismo às vacinas, corre o risco de acentuar Manifestações dermatológicas: erupções purpúricas e
a doença que a vacina deveria evitar erupções urticariformes, lesões do tipo pérnio, erupções
eritematosas, etc
PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE Manifestações gastrointestinais: diarreia, náuseas,
Tosse (seca, evolui pra produtiva), pode ter hemoptise vômitos, falta de apetite, dor abdominal, alterações no
associada ao escarro; o escarro amarelado/esverdeado, paladar (ageusia, disgeusia)
dispneia, febre alta, adinamia – pneumonia lobar (muito Manifestações hepáticas: apoptose dos hepatócitos,
localizado), dor torácica pleurítica (quando o pulmão liberação de citocinas, Síndrome da Resposta inflamatória
expande o paciente vai sentir dor) sistêmica
Broncograma aéreo: visualização de ar no interior dos Complicações: injúria renal aguda – redução abrupta da
brônquios intrapulmonares função renal
CURB-65: escala pra determinar se precisa internar o Muito frequente: dores musculares e articulações, sendo
paciente ou se pode tratar em casa sintomas estes que persistem entre os sobreviventes
Confusão (menos que 8), Ureia (mais que 50), Respiração Conjuntivite uni ou bilateral: não é comum, mas é achado
(FR maior que 30), Blood (pressão sanguínea menor que mais recente em termos de publicação
90/60), Idade maior ou igual 65 anos – usar macrolídeos
Derrame pleural pode evoluir para empiema: quando tem
lesão da pleura visceral pelo processo inflamatório,
permitindo que uma secreção do espaço aéreo alcance o
espaço pleural, pode desenvolver um empiema.
TERMOS MÉDICOS SINAL DE BLUMBERG
Adipsia: falta de sede Sinal ao paciente sentir dor à descompressão brusca no
Afagia: impossibilidade de deglutir ponto de McBurney, sendo esse ponto localizado a 1/3 da
Ageusia: ausência ou redução do paladar espinha ilíaca direita, ao se traçar uma linha imaginária até
Alopécia: redução parcial ou total de pelos a cicatriz umbilical. Sinal positivo quando ocorre dor à
Amaurose: perda total da visão descompressão brusca: apendicite aguda
Anosmia: diminuição ou perda do olfato
Anúria: diminuição ou supressão da urina SINAL DE ROVSING
Apnéia: ausência dos ciclos respiratórios Sinal de dor na fossa ilíaca direita ao fazer compressão na
Artrite: inflamação nas articulações fossa ilíaca esquerda do paciente (devido ao deslocamento
Artrose: degradação da cartilagem de gases no sentido anti-peristáltico, até chegar na região
Astenia: fraqueza; perda de força muscular do ceco e apêndice, onde se inflamado causa essa sensação
Bradicardia: diminuição da FC de dor). Diagnóstico de apendicite aguda (não faz sozinho)
Bradipnéia: diminuição da FR
Cianose: cor azulada arroxeada de pele e mucosas SINAL DE MURPHY
Claudicação: distúrbio de marcha Sinal dado a parada da inspiração do paciente devido a dor
Disfagia: dificuldade de deglutição sentida pela compressão no ponto cístico, sendo o ponto
Dispneia: dificuldade de respirar; “falta de ar” cístico localizado na intersecção da reborda costal direita
Disúria: micção difícil ou dolorosa com a borda lateral do músculo reto abdominal –
Edema: acúmulo anormal de líquido diagnóstico de colecistite
Embolia: presença de algo que vai obstruir o fluxo
Enfisema: destruição das paredes alveolares SINAL DE GIORDANO
Eritema: rubor; coloração avermelhada por vasodilatação Dor e protrusão ao fazer punhopercussão no paciente
Esteatorreia: gordura nas fezes sentado, na região do ângulo costovertebral, entre 11ª e
Exantema: erupção eritematosa generalizada e aguda 12ª costelas – infecção ou inflamação renal (pielonefrite ou
Fâneros: anexos cutâneos (pele e unhas) litíase renal)
Frêmito: vibração na palpação do tórax
Glicosúria: glicose na urina REGIÕES ABDOMINAIS
Hematúria: sangue na urina
HIPOCONDRIO D.: EPIGÁSTRIO: HIPOCONDRIO E.:
Leucocitúria: presença de leucócitos na urina
Lobo hepático dir, Parte abdominal Fundo gástrico e
Midríase: dilata pupila – Miose: contrai vesícula biliar e do esôfago, cárdia parte do corpo
Oligúria: diminuição no volume urinário diário ductos, estom, parte do est, flexura
Otalgia: dor de ouvido suprarrenal dir, corpo e piloro, esplênica do colo,
Otorragia: sangramento pelo ouvido polo superior cabeça e colo baço, suprarrenal
Otorreia: secreção pelo ouvido renal, flexura pâncreas, lobo esq, polo sup
Plúria: conteúdo mucopurulento na urina hepática do colo hepático esq, colo renal, cauda baço,
Polaciúria: aumento da frequência urinária transverso extremo ápice figa
Poliúria: aumento no volume da urina
FLANCO DIR.: MESOGÁSTRIO: FLANCO ESQ.:
Rinite: inflamação no nariz
Rim direito, pode Antro pilórico, Rim esquerdo,
Rinorreia: secreção nasal
ter parte do lobo parte do corpo do pelve renal, parte
Síncope: perda súbita da consciência dir do fígado, estômago, prox ureter esq,
Taquicardia: aceleração dos batimentos cardíacos pelve renal, parte ureteres dir e esq, colo descendente,
Taquipneia: aumento da FR prox ureter dir, 1ª e 3ª parte parte jejuno e íleo
ceco e colo duodeno, parte
QUADRANTES ascendente, 2ª jejuno e íleo,
parte duodeno, cisterna do quilo,
Quadrante superior Quadrante superior
jejuno e íleo colo transverso
direito: lobo direito do esquerdo: lobo esquerdo
fígado, vesícula biliar, do fígado, baço, REG INGUINAL D.: HIPOGÁSTRIO: REG INGUINAL E.:
piloro, duodeno (1 e 3), estomago, jejuno e íleo Parte jejuno e Bexiga, ureteres Parte final do colo
cabeça do pâncreas, proximal, corpo e cauda íleo, colo (distal), parte descendente e
suprarrenal direita, rim do pâncreas, rim esq, ascendente e jejuno e íleo, colo sigmoide,
direito, colo ascendente, suprarrenal esq, colo ceco, parte útero e partes parte do jejuno e
metade colo transverso descendente, meio transv. trompa e ovários proximais dos íleo, parte da
dir, apêndice cecal ovidutos, parte do trompa e ovários
Quadrante inferior Quadrante inferior colo sigmoide, esquerdos
direito: ceco, apêndice, esquerdo: colo sigmoide, vasos deferentes e
íleo, colo ascendente, colo descendente, ovário e vesículas seminais
ovário e tuba uterina tuba uterina esq, ureter e
direitos, ureter e funículo funículo espermático esq,
espermático dir, útero útero (aumentado) e
(aumentado), bexiga bexiga (muito cheia)
(muito cheia)
DIVISÃO ABDOMINAL (planos) RINOSSINUSITE
Dois planos sagitais: MEDIOCLAVICULARES || Processo inflamatório que acomete a mucosa da cavidade
- do ponto médio das clavículas até os pontos nasal e os seios paranasais
medioinguinais (pontos médios das linhas que unem a Sintomas: obstrução nasal, rinorreia anterior ou posterior,
espinha ilíaca anterossuperior aos tubérculos púbicos de dor ou pressão facial, redução ou perda do olfato
cada lado) (anosmia), pólipos
Dois transversos = Rinorreia anterior é secreção nas cavidades nasais,
- SUBCOSTAL: margem inferior da 10ª cartilagem costal de posterior é secreção na rinofaringe
cada lado Classifica de acordo com desconforto
- INTERTUBERCULAR: atravessa os tubérculos ilíacos Aguda: até 4 semanas
Subaguda: 4-10 semanas
Plano TRANSPILÓRICO: meio caminho entre as margens Crônica: mais de 12 semanas; tosse improdutiva
superiores do manúbrio do esterno e da sínfise púbica Recorrente: mais de 4 episódios por ano
Plano INTERESPINAL: atravessa as espinhas ilíacas Multifatorial: exposição ambiental, tabagismo, fatores
anterossuperiores anatômicos, lesão ciliar, alergia
RX dispensável, TC anatomia óssea, RM alastramento
Pra definir os quadrantes: plano mediano e plano Corticoide: $ resp inflam no óstio sinusal e aumenta
transumbilical diâmetro, facilita drenagem de secreção

GIARDÍASE DIARREIA AGUDA


Protozoose; parasita intestino delgado (duodeno e jejuno); Gera inflamação no TGI
mais comum em crianças (creche) Infecção causada por água e alimentos contaminados.
Transmissão oral-fecal: poucos cistos (fácil contaminar) Aumento nas evacuações (+3x/dia), fezes aquosas ou pouco
Más condições de saneamento básico e falta de água consistentes, de 2-14 dias, desidratação e distúrbios
tratada; cisto resistente a cloração (filtrar ou ferver água) eletrolíticos, desnutrição
Causa alterações na arquitetura da mucosa intestinal, Cólicas abdominais, dor abdominal, febre, sangue ou muco
impedindo absorção de nutrientes (lipídios, vitaminas), nas fezes, náusea, vômitos
pode levar ao retardo no desenvolvimento infantil Agentes etiológicos: bactérias, vírus e parasitas; E. coli,
Sinais e sintomas: geralmente assintomáticos; fase aguda rotavirus, shigella-salmonella
(diarreia aquosa, explosiva, com odor fétido, desconforto, Origem não infecciosa: medicamentos (antibióticos,
dores abdominais, distensão do abdome, perda de peso. laxantes, ingestão de grandes quantidades de adoçantes,
Fase crônica: diarreia contínua, esporádica ou gorduras não absorvidas, doenças não infecciosas como
intermitente, esteatorreia, perda de peso, cólicas, doença celíaca, intolerância a lactose e glúten, etc
flatulências, fadiga, distensão abdominal; pior absorção
de nutrientes e gordura SORO CASEIRO
Eliminação dos cistos da giárdia no solo: derivados de Desidratação: sede, diminuição abrupta de peso, pele seca,
amônio quaternário, água sanitária, vapor, água fervente menor elasticidade e turgor, mucosas secas, oligúria (pouca
produção de urina)
DIVERTICULITE Um litro de água filtrada/fervida; duas colheres rasas de
Diverticulose: formação de divertículos (saculações) na sopa de açúcar; uma colher de café/chá de sal.
mucosa do intestino grosso, onde podem acumular fezes e
resíduos alimentares no interior do divertículo, e caso haja COLECISTITE (Murphy +)
inflamação tem diverticulite Dor no hipocôndrio direito, principalmente após ingestão
Sinais e sintomas: dor e constipação, perda do apetite, de refeição gordurosa; vômitos, náuseas, febre, podendo
febre e dor localizada; inflamação da parede do cólon, ter icterícia leve
ficando mais espessa, podendo formar uma massa palpável Conduta: sinal de Murphy positivo, pois ao fazer
Não complicada: inflamação da parede do cólon e compressão no ponto cístico irá apalpar a vesícula; US e
divertículos leucograma (transaminases e bilirrubina)
Complicada: quando um dos divertículos se rompe; Quando tem lesão hepática libera transaminases
perfuração, fístulas Bilirrubina indireta/não conjugada: forma com a destruição
TC: diferencial tumor; diagnóstico de complicada ou não de hemácias – anemia hemolítica #
Bilirrubina direta/conjugada: lesão hepática ou obstrução
OSTEOARTRITE biliar
Degradação da cartilagem – desgaste articular Diferencial de pancreatite: dosar fosfatase alcalina e função
Sintomas: dor, crepitação, rigidez matinal, limitação da pancreática (lipase e amilase)
amplitude do movimento Colecistite litiásica: com cálculos na vesícula
Fatores de risco: obesidade, estresse mecânico, trauma,
inflamação articular, mulheres, maiores de 60 anos,
verismo
Diagnóstico clínico, raio x (diminuição da interlinha
articular, esclerose subcondral, osteófitos, cistos, rarefação
óssea. VHS normal ou pouco aumentado
ATENÇÃO PRIMÁRIA PRINCÍPIOS DO SUS
Porta de entrada/filtro Ideológicos e doutrinários: universalidade, integralidade e
Conjunto de ações de saúde, no individual e coletivo: equidade
Promoção, proteção, prevenção de agravos, diagnóstico, Organizativos: participação dos cidadãos, descentralização,
tratamento, reabilitação, redução de danos, manutenção regionalização e hierarquização
da saúde – orientada pelos princípios do SUS
Atenção ao primeiro contato, continuidade do atendimento Níveis de atenção à saúde
(long), integralidade do serviço, coordenação e integração Pirâmide: atenção primária é a base, secundária no meio e
do cuidado terciária no topo. Fluxo de pacientes unidirecional.
Descentralização e capilaridade – Estratégia de Saúde da Limitação e superlotação
Família, Unidade de Saúde da família Círculo: entrada em movimento, fluxo, de acordo com a
Ser resolutiva; ordenar as redes necessidade
NASF – núcleo de apoio as famílias
REFORMA SANITÁRIA
ATENÇÃO SECUNDÁRIA Conjunto de ideias para mudanças e transformações na
Atendimento de média complexidade saúde, visando aumentar a qualidade de vida (dec 70)
Hospitais, ambulatórios, UPAs, SAMU Conquistas: reconhecimento formal do direito universal à
Recursos tecnológicos: raio X saúde; descentralização do poder; ampliação da
Laboratórios de exames, leitos para observação participação social em saúde (por meio dos conselhos 50%
Especialistas: pediatria, cardiologia, neurologia, ortopedia... usuários); formação da Comissão Nacional da Reforma
Cirurgias ambulatoriais especializadas, procedimentos Sanitária
traumatológicos ortopédicos Foi um marco por instituir o SUS e regulamentar sobre a
Encaminhamento adequado da atenção primária para não participação da comunidade; universalidade do direito a
sobrecarregar. saúde (constitucional)
Ex: centro viva vida – gestante 8ª conferencia de saúde 1986

DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA
ATENÇÃO TERCIÁRIA
Conferência Internacional sobre cuidados Primários, que
De alta complexidade e tecnologia
ocorreu em 1978, visando a promoção de saúde para todos,
Alto custo e elevada especialização
por meio da ação de setores (saúde, social e econômico);
Grandes hospitais gerais
reafirma que saúde é um direito e aponta os cuidados
Visa alcançar a recuperação total ou parcial – limitar
primários como a chave para desenvolvimento social e
prevalência de incapacidades crônicas e recidivas
econômico.
A diminuição de internações hospitalares tem relação com
o aumento da qualidade da assistência a saúde
CARTA DE OTAWA
Faz procedimentos como bariátrica, diálise, quimioterapia,
1986 – Primeira Conferência Internacional sobre
ressonância magnética
Promoção de Saúde; ressaltou a importância da equidade
para diminuir desigualdades; listou condições e recursos
POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE NO BRASIL
fundamentais para promover saúde, com ação de outros
Não se limitam a saúde hospitalar, abrange promoção,
setores, levando em conta o contexto social, econômico e
prevenção e tratamento de doentes. Acesso a saúde e
ambiental; capacitar pessoas; políticas públicas saudáveis
qualidade de vida, incluindo saneamento básico, questões
socioeconômicas, educação e lazer
Controle de tabagismo, saúde da família, controle de ANAMNESE
HIV/AIDS, tratamento da hepatite C, entre outros Dados de identificação (nome, idade, gênero, cor, etnia,
Programa nacional de imunização estado civil, profissão, naturalidade, residência, telefone de
Sistema nacional de transplantes contato. Queixa principal (palavras do paciente); história da
moléstia atual (organizar sequência cronológica – quando e
como começou, localização, intensidade, atendimentos
prévios, precedentes, evolução, medicamentos, história
social, etc
Transição para exame físico: explicar e orientar
EXAME FÍSICO
Avaliar sinais vitais, deitar o paciente, sequência do exame
da cabeça aos pés, por questão de higiene. Palpação do
pulso antes de começar, pra ter proximidade.
Ectoscopia: aspecto externo do paciente e comportamento
Sinais vitais: pulso, frequência respiratória, pressão arterial,
temperatura axilar...
SINAL DE CULLEN SINAL DE KEHR
Sinal de hemorragia retroperitoneal ® pancreatite aguda Indicativo de hemorragia peritoneal
necro-hemorrágica (+grave) Positivo: dor intensa, aguda ou repentina na região da
Equimose periumbilical de coloração azul-preta (por causa ponta do ombro (principalmente quando o paciente está na
da drenagem de líquido ascético hemorrágico ao longo dos posição de Trendelemburg ® decúbio dorsal, inclina maca
planos das fáscias, infiltrando no tec. subcutâneo e a cabeça fica mais baixa que os pés)
Essa dor é por causa de irritação do nervo frênico
SINAL DE GREY-TURNER persistente no diafragma ® irritação no diafragma por
Equimose nos flancos causa de presença de fluidos (perfuração de apêndice,
sangue intraperitoneal livre; colecistite aguda; abscessos
Diferenciação dos sinais pela localização da equimose diafragmáticos; ruptura ou trauma esplênico – baço
Pancreatite aguda edematosa ® edema no pâncreas Paciente deitado, examinador pressiona hipocôndrio
Necro-hemorrágica: mais grave, porque gera necrose do esquerdo ® paciente dor no ombro esquerdo (Kehr +)
tecido pancreático, com rompimento dos vasos, podendo
levar ao óbito
SINAL DE COURVOISIER
Vesícula biliar palpável secundária a dilatação, indolor e
Sinais podem aparecer em conjunto!
síndrome ictérica associada ® indicativo de câncer
pancreático (periampular); distinguir de colecistite aguda
ICTERÍCIA ou coledocolitíase
Acúmulo de bilirrubina ® coloração amarelada das Idosos (+60), com icterícia e massa palpável indolor no
mucosas e da pele; conjuntiva ocular e pele hipocôndrio direito (vesícula biliar); vômitos, náuseas,
prurido, febre, poucos casos com sangramento gastroint.
Hiperbilirrubinemia indireta: # liberação de bilirrubina ou $ Tumor obstruindo o trato biliar ® distensão da vesícula ®
da captação ou da conjugação da bilirrubina de hepatócitos icterícia (aumento da bilirrubina)
Hiperbilirrubinemia direta: alterações na excreção da bile
após sua conjugação; causa mais comum de icterícia TRÍADE DE CHARCOT
COLANGITE: Infecção da árvore biliar potencialmente fatal
Quebra hemoglobina ® bilirrubina indireta ® liga à - Geralmente ocorre por obstrução biliar por cálculos
albumina ® plasma ® fígado ® conjugada para ser (também pode obstruir por neoplasias, estreitamento,
hidrossolúvel infestações parasitárias e anormalidades congênitas)
Associação de estase biliar, com obstrução do ducto
Bilirrubina direta = excretada pela bile no duodeno; met. principal e ascensão à via biliar de bactérias do intestino.
Bactérias ® urobilinogênio ® fezes ou reabsorvido (bile...) Diagnóstico diferencial: apendicite aguda, colecistite aguda,
diverticulite aguda, pancreatite aguda, etc
Indireta: circula no sangue com albumina
Direta (fígado) ® vias biliares Quadro clínico: tríade de Charcot ® icterícia, febre com
Problemas hepáticos ® aumento de bilirrubina direta, calafrios e dor abdominal no hipocôndrio direito
porque continua sendo captada, conjugada, mas não vai ser
excretada (afeta o processo que depende de mais energia) SINAL DE RANSOHOFF
Colúria: acúmulo de bilirrubina direta na urina (escura, coca Observação de acentuada icterícia do umbigo e da região
periumbilical (coloração amarelo-açafrão) ® indica ruptura
COLESTASE do ducto biliar ® bile livre na cavidade peritoneal
Diminuição ou interrupção do fluxo biliar para o duodeno Causas de ruptura do ducto biliar: traumas abdominais
por obstrução da árvore biliar (intra ou extra hepática) fechados, estenose biliar, síndrome do Coto do ducto cístico,
Tríade característica: icterícia, colúria e hipocolia ou acolia acidentes cirúrgicos na colecistectomia, cálculo biliar
fecal (fezes mais claras ou esbranquiçadas)
Icterícia é dado clínico dominante SINAL DO PSOAS
Pruridos deixa marcas ao coçar M. íliopsoas: flexor e rotator lateral da coxa; flexor quadril
Xantomas: pequenas elevações elásticas e amareladas ® psoas maior, medial, ilíaco e lateral
(hiperlipemia com mais de 3 meses) Sinal do psoas: indicador para irritação do músculo psoas
Intra-hepática: hepatites, cirrose Dor provocada no quadrante inferior direito ao executar
Extra hepática: coledocolitíase e câncer (papila, pâncreas) extensão do quadril ou elevação contra resistência da coxa
direita ® suspeita de apendicite!
Executar hiperextensão passiva de membro inf direito ou
flexão contra resistência ® dor na região do hipogástrio
(positivo – inflamação)
SINAL DE JOBERT TESTE DA GAVETA ANTERIOR E POSTERIOR
Som maciço: baço, fígado ® macicez hepática (normal) Lesões no ligamento cruzado do joelho ® comum no
Som timpânico: vísceras ocas esporte, sendo a do anterior mais comum em jovens
Abdome distendido: analisar se é hipertimpanismo, ascite, Ligamentos do joelho são estruturas estabilizadoras ®
ou tumoração quando rompe leva à osteoartrose e lesão meniscal
Sinal: decúbio dorsal, realizar percussão da linha
hemiclavicular ao nível de T6 a T12 ® normal é som maciço, Teste da gaveta anterior
positivo se tiver som timpânico ® indicativo de perfuração Lesão do ligamento cruzado anterior (mais fraco) ® positivo
de víscera oca (sugere pneumoperitônio) quando a tração no sentido póstero-anterior faz a
anteriorização da tíbia
SINAL DO OBTURADOR Teste da gaveta posterior
Indicador de irritação do músculo obturador interno Lesão do ligamento cruzado posterior (mais forte) ®
Faz-se flexão passiva da perna sobre a coxa e da coxa sobre positivo quando a tração no sentido antero-posterior
a pelve, depois rotação interna da coxa ® dor no hipogástrio desloca posteriormente a tíbia
é positivo para apendicite aguda
Maior sensibilidade em apêndice retrocecal Para realizar o exame deve estabilizar o pé do paciente,
pode usar o cotovelo ou pedir outra pessoa para segurar
DOR PERIUMBILICAL enquanto faz a tração
Dor na região abdominal (ao redor ou atrás do umbigo):
associa a órgãos como estômago, intestino e pâncreas ESCALA DE GLASGOW
Gastroenterite: inflamação estômago e intestino por Internacionalmente usada para avaliar nível de
agentes patogênicos; dor no estômago, diarreia, vômitos, comprometimento neurológico do paciente – score para
náusea, febre, desidratação determinar conduta (maior pontuação, melhor p/ paciente)
Apendicite aguda: dor periumbilical migrando pra fossa Varia de 1-15® 13-15 leve; 9-12 moderado; <8 grave
ilíaca direita Avalia: abertura ocular (1-4), resposta verbal (1-5), resposta
Hérnia umbilical: deslocamento anormal de tecido pela motora (1-6), reação pupilar (subtrai)
parede abdominal atrás do umbigo
Pancreatite: ativação anormal de enzimas do pâncreas –
cálculos biliares e álcool

DOR VISCERAL E DOR REFERIDA


Dor visceral direta: transmitida pela via parietal, a partir do
peritônio parietal, pleura ou pericárdio; leva à percepção da
dor diretamente sobre a área dolorosa
Dor visceral referida: via visceral leva a percepção da
sensação dolorosa em regiões distantes do órgão de origem
da dor, no ponto do segmento medular onde se insere no
corno posterior da medula. Sentida como superficial, porque
recebe fibras de dor da pele. Frequentemente é sentida no
segmento dermatotópico do qual o órgão visceral se DÉFICIT NEUROLÓGICO FOCAL
originou embriologicamente. Perda de movimento, sensação ou função em um local
específico do corpo. Ex: lado do corpo, braço esquerdo,
Dor epigástrica ou periumbilical (dermátomos T6 a T10) – língua; perda ou diminuição da audição, da fala, da visão, etc
apendicite Causas: complicações que interrompam a condução nervosa
ou o processamento de informações e comando de ações;
DOR EM BARRA lesões no SN, derrame cerebral, paralisia cerebral, infecções
Dor no quadrante superior direito e esquerdo; súbita, que acometam o SN, tumor cerebral, doença nervosa
intensa, tende a piorar após alimentação, inclinar o tronco degenerativa
pra frente alivia
Observada em pequena % de pacientes com pancreatite FEBRE
Pancreatite aguda: dor abdominal em barra que pode Aumento na temperatura corporal de maneira organizada e
irradiar para o dorso; elevação de 3x ou mais dos níveis controlada em resposta a uma doença ou agressão ® pode
séricos de lipase e/ou amilase; alterações confirmatórias de ter origem de infecções, manifestações iniciais de doenças
pancreatite aguda em exame de imagem inflamatórias, neoplásicas e imunológicas
Febre: temperatura retal >38o C, oral de 37,5; axilar de 37,2
QUEDA DE IDOSOS Hipertermia maligna: autossômica/autoimune dominante;
Acidente mais comum em idosos hospitalizados o aumento da temperatura está relacionado a um defeito
Causas: história prévia, idade, mulheres, medicamentos, genético (controle de Ca), exposição de analgésicos
sedentarismo, estado psicológico, deficiência visual, (halogenados) e succinilcolina
doenças ortopédicas, estado funcional; obstáculos, tapetes
PAPEIS REGULATÓRIOS DO SUS COMPARAÇÃO DOS SISTEMAS DE SAÚDE- MUNDO
Portaria 1.559/2008: instituiu a Política Nacional de Alemanha: não tem sistema público ® seguro de saúde é
Regulação do SUS: obrigatório (estatal ou privado) – o do Estado é pra quem
- Regulação de sistemas de saúde: municipais, estaduais e recebe menos de 60mil euros/ano
nacionais; macrodiretrizes Portugal: não é gratuito, mas é de qualidade. População
- Regulação da atenção à saúde: + operacional; ações diretas paga determinado valor e o restante é subsidiado pelo
e finais; prestação de serviços; secretarias de saúde governo; isenção quando não puder pagar e para gestantes
- Regulação do acesso à assistência: intermediária; acesso França: qualidade alta, universal, 80% financiado pelo
aos serviços Estado ® sistema de seguro nacional de saúde; desconto na
Principais papeis regulatórios: condução política e folha de pagamento dos trabalhadores
planejamento estratégico, sistema de acesso regulado à Itália: similar ao SUS ® SSN– tratamento gratuito e
atenção, desenvolvimento de recursos humanos, consultas; universal e descentralizado, mas com problemas
normalização dos processos de trabalho, contratualização tipo nosso SUS
dos serviços, avaliação econômica e tecnológica dos serviços Espanha: público, financiado por arrecadação de impostos,
de saúde, auditoria e vigilância em saúde, desenvolvimento 90% da população usa; cidadãos e estrangeiros legalmente
científico e tecnológico. residentes; algumas taxas de uso
EUA: programas públicos (veteranos e baixa renda), mistos
e privados; sistema de saúde mais caro do mundo
TRICOBEZOAR
Rússia: centralizado, acesso universal a atenção básica
Distensão abdominal, dor no epigástrio, massa abdominal no
Cuba: sistema universal de saúde financiado com recursos
epigástrio e no hipogástrio. TC: massa com alguns pontos de
do governo nacional
hipodensidade, semelhante ao ar, parcialmente aderida à
parede do estômago e intestino proximal ® característica de
um bezoar (corpo estranho)
Tricobezoar: corpo estranho formado por cabelo ®
síndrome da Rapunzel
Diagnóstico diferencial: tumor GIST

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