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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 12655 Quarta edigaio 25.02.2022 Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento e aceitac¢ao — Procedimento Portland cement concrete — Preparation, control, receipt and acceptance — Procedure ICS 91.100.30 ISBN 978-85-07-08944-5 BRASILEIRA ey eee iit TECNICAS 22 Paginas “Fue ABNT NBR 12655:2022 @ABNT 2022 Todos os direitos reservados. A manos que especifcado do outro modo, nenhuma parta desta publicagio pode ser ‘eproduzida ou utlizada oor qualquer ma, elelGnico ou mecéinice, ncluingo folocdpia e mrotiime, sem permssdo por fecerta ca ABNT. ABNT ‘Ay Troza de Mao, 13-28" andar 2003-901 - Rio de vaneiro - PU ‘el: + 58 21 3974-2300 Fax: 85 21 3978-2348 abnt@abni.org.or wus. abn org Dr ii @ABNT 2022 - Todos 96 erotos reserve ABNT NBR 12655:2022 Sumario Pagina 444 442 44.8 a2 43 44 BA BAT 54.2 5.2 5.24 5.22 5.3 5.31 5.3.2 5.3.3 5.3.4 5.3.5 54 55 5.54 5.5.2 5.6 5.6.1 5.6.2 5.63. 5.7 6 61 62 6.2.4 6.2.2 6.2.3 624 © ABNT 2022 Todos 08 crete resend Termos ¢ definigées.. Atribuigdes de incumbéncias Modalidade de preparo de conereto Concreto preparado pelo construtor da obra Conereto preparado por empresa de servicos de concretagem. Outras modalidades de preparo do concreto. Profissional responsavel pelo projeto estrutural. Profissional responsdvel pela execugao da obra Responsavel pelo recebimento e pela aceltacao do concreto.. Requisitos para o conoreto ¢ métodos de veriticagso. Requisitos bésicos. Requisitos para os materiais componentes do concreto Requisitos basicos para 0 concreto. Requisitos ¢ condicoes de durabilidade Exigncias de durabilidade... CondigSes de exposicao da estrutura Armazenamento dos materiais componentes do concreto... Aditivos ... Silica ativa, metacaulim e outros materiais pozolanices... Modida dos materiais © do eoneroto NSB natin Em betoneira estacionaria... Em caminhao-betone’ Estudo do dosagom do concroto.. Dosagem racional e experimental Dosagem empirica Célculo da resisténcia de dosagem .. ‘Ajuste © comprovagao do trago. Ensaio de consistencia. Ensaios de resisténcia a compress. Formagao de lotes.. Amostragem Tipos de controle da resisténcia do concreto. Conformidade dos lotes de concreto... ru ABNT NBR 12655:2022 Tabelas Tabela 1 ~ Classes de agressividade ambiental... Tabela 2 - Correspondéncia entre classe de agressividade e qualidade do conereto.. Tabela 3 — Requisitos para o concreto, em condledes especials de exposi¢ao. Tabela 4 — Requisitos para concreto exposto a solugdes contendo sulfatos.. Tabela 5 Teor maximo de ions cloreto para protegao das armaduras do conersto Tabela 6 — Caracteristicas para concroto exposto a solucdes aquosas agressivas...... Tabela 7 — Desvio-padrao a ser adotado em funcao de condigao de preparo do concreto. Tabela 8 - Valores maximos para a formacao de lotes de concreto Tabela 9— Valores de vs, iv © ABNT 2022 Todos os drotos reservados ABNT NBR 12655:2022 Prefacio A Assoclagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) @ 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasiioiras, Cujo conteudo 6 do responsabilidads dos Comitds Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normaiizacdo Setorial (ABNT/ONS) ¢ das Comisstes de Estudo Espaciais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comiss6es de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no toma objeto da normalizacao, ‘Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborsdos conforme as reqras da ABNT Diretiva 2. AABNT chama aatencdo para que, apesar de ter sido solicttada manifestagao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer ¢ devem ser comunicados & ABNT ‘a. qualquer momento (Lei n® 9.279, de 14 de maio de 1996), Os Documenios Técnicas ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), so voluniarios € no incluem requisitos contraluais, legais ou estatutarios. Os Documentos Técnicos ABNT néo substituer Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuétios devem atender, tendo precedéncia sobre qualquer Documento Técnico ABNT. Resselta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citagéo em Reguiamentos Técnicos. Nestes casos, 08 drgéos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigéncia dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT. A ABNT NBR 12655 fol elaborada no Comité Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ASNTICB-018), pela Comissdo de Estudo de Controle da Qualidade do Concreto (CE-018:300.01), © Projeto circulou em Consulta Nacional conforma Edital n? 07, de 14.07.2014 a 12.09.2014. O Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 01, de 19.01.2022 a 17.02.2022. A ABNT NBR 12655:2022 equivale ao conjunto ABNT NBR 12659:2015 ¢ Emenda 1, de 25.02.2022 que cancela e substitul a ABNT NBR 12655:2015. © Escopo em inglés da ABNT NBR 12655 6 o seguinte: Scope ‘This Standard covers the Use of Portland cement concrete for structures cast in the work, precast structures and precast structural components for buildings and engineering structures. Conerete can be mixed on site, ready-mixed or produced in precast plant. This Standard establishes the requirements for: 2) properties of fresh and hardened concrete and their verification; b) composition, preparation and control of concrete; ©) receipt and acceptance of the conerate, This Standard applies to normal, heavy and light concrete, This Standard does not apply to mass conorete, aerated and foamy concrete, and no fines concrete, ‘Additional requirements found in other existing national standards, may be required to: 1 ARIVT 2022 - Todos ne deaos resaraciss vy ABNT NBR 12655:2022 a) special structures, such as some bridges, pressure vessels for nuclear power plants, offshore structures and roads; b) the use o! other materials (such as fibers); ©) special technologies (production processes) or innovating technologies applied to the construction process; ) lightweight concrete; ©) shotorete: f)_ precast concrete; 9) concrete pavements. vi (© ASNT 2022. Techs os dketosreservades ue NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12655:2022 Concreto de cimento Portland — Preparo, controle, recebimento ¢ aceitagéo — Procedimento 1 Escopo Esta Norma € aplicavel @ concreto de cimento Portland para estruturas moldadas na obra, estruturas pré-moldadas e componentes estruturais pré-fabricados para edificacdes e estruturas de engenharia, ‘© concrete pode ser misturado na obra, pré-misiurado ou produzido em usina de prS-moldados. Esta Norma estabelece os requisites para: a) propriedades do coneroto fresco © endurecido ¢ suas verificagdes; b) composigao, prepato e controle do concreto; ©) aceitagao e recebimento do concreto. Esta Norma se aplica @ concretos normais, pesados ¢ leves. Esta Norma nao se aplice a concreto massa, concretos aerados, espumosos e com estrutura aberta (sem finos). Enigencias adicionais, estabelecidas em normas nacionais vigentes, podem ser necessanas para: a) estruturas especiais, como: certos viadutos, vasos sob pressao para usinas nucleares, estruturas maritimas e estradas, b) uso de outros materials (como fibras); ©) tecnologias especiais (processes de produgéo} ou tecnologias inovadoras no processo de construgao; a) concrete love; ©) concreto projetado: 4) concrete pré-mokdado; 9) pavimentos pisos de concreto. 2 Referén is normativas Os documentos relacionados @ seguir sao indispensavels 4 aplicagao deste documento. Para teferéncias datadas, aplicam-se somente as edizées citadas, Para referéncias nao atadas, aplicam-se 4 eciigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5738, Concreto — Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova ABNT NBR 6738, Goncrsto — Ensaios de compressac de corpos de prova cilindricos © ABNT 2022 Todos 08 Seatos reservados 1 rr ABNT NBR 12655:2022 ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto — Procedimento ABNT NBR 721 1, Agregados para concreto — Especificagao ABNT NBR 7212, Execugdo de concrete dosado em central — Procedimanto ABNT NBR 7680-1, Concreto ~ Extracdo, preparo, ensaio @ andlise de testemunhos de estruturas de concreto ~ Parte 1: Resisténcia 4 compresséo axial ABNT NBR 8953, Concreto para fins estruturais — Classificagao pela massa especifica, por grupos: de resisténcia e consisténcia ABNT NBR 9062, Projeto @ execugao de estruturas de concreto pré-moldado ABNT NBR 9778, Argamassa © concreto endurecidos — Determinacao da absoreao de équa, indice de vazios @ massa especifica ‘ABNT NBR 9893, Conereto fresco — Detetminagao da massa specifica, do rendimento ¢ do teor de ar pelo metodo gravimetrico ABNT NBR 11768-1, Aditivos quimicos para concrete de cimento Portland — Parte 1: Requisitos ABNT NBR 12653, Materlais pozolainicos — Requisitos ABNT NBR 1956-1, Silica ativa pi Parte 1: Requisitos uso com cimento Portland em concreto, argamassa ¢ pasta — ABNT NBR 15577-1, Agregados — Reatividade dlcali-agregado — Parte 1: Guia para avaliagdo da ‘eatividade potencial e medidas preventivas para uso de agregados em concrete ABNT NBR 5623-1, Concreto auto-adensavel — Parte 1: Classificag4o, controle = aceitagao no estado fresco ABNT NBR 15823-2, Concreto auto-aden'savel— Parle 2: Determinacao do espalhamento e do tempo de escoamento — Metodo do cone de Abrams ABNT NBR 15823-3, Conereto auto-adensével — Parte 3: Determinagéo da habilidade passante — Metodo do anel J ABNT NBR 15884-1, Metacaulim para uso com cimento Portiand em conereto, argamassa e pasta — Parte 1: Requisitos ABNT NBR 15900-1, Agua para amassamento do concreto — Parte 1: Requisitos ABNT NBR 16897, Gimento Portiand — Requisitos ABNT NBR 16886, Goncreto— Amostragem de concreto fresco, ABNT NBR 16889, Concreto — Determinaggo da consisténcia pelo abatimento do tronco de cone ABNT NBR 16997-1, Aguas agressivas — Durabilidade do concreto ~ Parte 1: Amostragem e presenarao de agua destinada aos ensaios de agressividace ao concreto ABNT NBR 16937-2, Aguas agressivas — Durabilidade do concreto — Parte soldvel em agua terminacao de aménio 2 (© anit 2022 Tees 08 arts reseracos ABNT NBR 12655:2022 ABNT NBR 16937-3, Aguas agressivas — Durabilidade do conereto — Parte 3: Determinagdo de magnésio soltivel em agua ABNT NBR 16937-4, Aguas agressivas—Durabilidade do concreto— Parte 4: Determinagéo do residuo solido ABNT NBR 16937-5, Aguas agressivas ~ Durabilidade do concrete ~ Parte 6: Determinagéo de diéxido de carbono (COp) agressive ABNT NBR 16937-6, Aguas agressivas — Durabilidade do concreto — Parte 6: Determinagéo de sulfato soltivel em agua ABNT NBR 16937-7, Aguas aagressivas ~ Durabilidade do concreto ~ Parte 7: Determinacéo do pH pelo metods potenciomatrico ASTM C 1218, Test method for water-soluble chloride in mortar and concrete 3 Termos e definigoes Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigdes. 34 conereto de cimento Portland Material formado peta mistura homogénea de cimento, agregados miuido © grado e agua, com ou sem a incorporacdo de componentes minoritarios (aditivos quimicos, pigmentos, metacaulim, silica ativa © outros materiais pozolanicos), que deservolve suas propriedades pelo endurecimento da pasta de cimento (cimento e agua), Para os efeitos desta Norma, 0 termo “concreto" se refere sempre a “conereto de cimento Portland” 32 conereto fresco ‘concreto que esta completamente misturado e que ainda se encontra em estado plastica, capaz de ser adensado por um mstodo escathide 33 conereto endurecido concreto que se encontra no estado sdlido & que desenvolveu resis 34 concreto preparado pelo executante da obra quando a dosagem ¢ a elaboragdo do concreta so realizados no eantelro de obras pelo construtor 35 elemento pré-moldado elemento moidado previamente e fora do local de utlizacao definitiva na estrutura ‘elemento pré-moldado executado industrialmente, em insialagdes permanentes de empresa destinada para este fim (© ANT 2022 Taxon os cits resend 3 ABNT NBR 12655:2022 a7 conereto normal (C) conereto com massa especifica seca, determinada acordo com a ABNT NBR 9778, compreendida entre 2 000 kg/m? e 2 800 kg/m 38 concreto leve (CL) conereto com massa especitica seca, determinada de acordo com a ABNT NBR 9778, inferior 2.000 kg/m? 39 concreto pesado ou denso (CD) conerato com massa especifica seca, determinada de acordo com a ABNT NBR 9778, superior a2 800 kg/m? 3.10 concreto de alta resistencia canereto com classe de reeisténcia a compressao do grupo |i da ABNT NBR 8953 (maior que C50) 3.11 concreto dosado em central caneretodosado.em instalacSesespecificas ouem centralinstalade no canteiroda obra emconiormidade com a ABNT NER 7212, misturado em equipamanto estacionario ou em caminhao-betoneita, transportado por caminhao-betoneita ou outro tipo de equipamento, detado ou no de dispositive de agitacao, para entrega antes do inicio de pega do concreto, em local © tempo determinados, para que Se processem as operacdes subsequentes a entrega, necessarias @ obtencao de um concreto enduracido com as propriedades especificadas 3.12 concrete prescrito concreto cuja composi¢ao © materials constituintes so definidos pelo usuario 3.13 familia de concreto ‘grupo de tragos de concreto para 0 qual uma relagao contidvel entre propriedades relevantes 6 estabelecida e documentada. Normalmente uma familia de conereto deve compreender concretos preparados em uma mesma central, que apresentem consist8ncia dentro de um mesmo intervalo, elaborados com cimento de mesmo tipo e classe de resisténcia e proveniente de um tinico fabricante ¢ de uma Unica fabrica, contendo agregados de uma mesma origem geoldgica, tipo e dimensdes. Se aditivos quimicos, metacaulim, silica ativa ou outros materiais pozolénicos foram usados, as novas ‘composigoes do concrete podem formar familias separadas 3.44 metro ctibico de concreto quantidade de concreto fresco que, quando adensado ds acordo com a energia indicada na ABNT NBR 9833, ocupa volume de 1 m3 3.15 caminhao-betonei veiculo dotado de dispositive que efetua a mistura do concreto e mantém sua homogeneidade por simples agitagao 4 © AGNT 2022 - Todos 08 rit reservados FL. ABNT NBR 12655:2022 3.16 ‘equipamento dotado de agitaeao veiculo autopropelido que permite manter a homogeneidade do concreto durante © transporte @ a descarga, sendo, para isso, dotado de dispositivos de agitacao, constituidos de eixo com paletas, sistema de laminas especiais em hélice ou qualquer dispositivo equivalente 3.17 equipamento nao dotado de agitacao (caminhao basculante) veiculo constituido de uma cagamba, nao dotado de dispositive de agitagao, que pode ser utilizaco somente para o transporte de concretos nao segregavels 3.18 betonada menor quantidade de concreto dosado e misturado, que pode ser considerada como uma unidade tem uma nica resisténcia & compressao 3.19 aditive para conereto produto adicionado durante 0 processo de preparagao do conereto, em quantidade nao maior que 5 % da massa de material cimenticio contda no concrete, com 0 objetivo Ce mocificar as propriedades. do concreto no estado fres00 e/ou no estado endurecido, exceto pigmentos inorgdnicos para o prepara do concrato colorido 3.20 agregado material granular, geralmante inerte, com dimensces © propriedades adequadas para a preparacao de argamassa ou concreto 3.21 agregado leve agregado de baixa massa especitica (<= 2.000 kg/m), como, por exemplo, os agregados expandidos de argita, escoria siderurgica, vermiculita, arcOsia, residuos de esgoto sinterizado e outros 3.22 agregado denso cu pesado agregatio cle elevada massa especifica (» 3.000 kg'm3), como, par exemplo, barita, magnetita, imonita e hematita 3.23 cimento Portland aglomerante hidrdulico obtido pela moagem de clinquer Portland, ao quel se adiciona, durante esse operagao, a quantidade necessaria de uma ou mais formas de sulfaio de calcio. Durante a moagem é permitido adicionar 2 essa mistura materiais pozolanicos, escérias granuladas de alto-forno e/ou Materiais carbonaticos, nos teores indicados nas normas especificas 3.24 contetido efetivo de agua diferenga entre a agua total presente no concreto fresco ¢ a agua absorvida pelos agregados 3.25, relagdo agualcimento relagdo em massa entre 0 conleido efetive de agua © © contetido de cimento Portland © outros materiais cimenticios (© ABNT 2022 -Todcs 08 dros reserves 5 oe ABNT NBR 12656:2022 3.26 resisténcia caracteristica a compressio do conereto (fk) valor estabelecido no projeto estrutural, conforme ABNT NBR 6178 9.27 resisténcia caracteristica a compressio do concreto estimada (fekest) valor obtido esiatisticamente a partir de ensaios para estimar a resisténcia caracteristica do concreto estabelecida no projato estrutural. Esse valor ¢ caloulado por meio de expressoes matematicas distintas em tungao do tipo adotado de controle estatistico da resistencia do concrsto média & compressao do concreto (fem)) corresponde ao valor da resistncia média.& compressao do concrato, a j dias. Quando nao for indicada aidade, refere-se a j = 28 dias 3.29 ar ineorporado bolhas de ar microscdpicas incorporadas intencionalmente ao concreto durante a mistura, geralmente pelo uso de aditivos 3.30 ar aprisionado ‘vazios de ar ndo intencionalmente introduzidos no concreto 3.31 traco ou composi¢ao quantidades expressas, em massa ou volume, dos varlos componentes do concreto. O trago pode ser ‘expresso em quantidades de materials por metro cibico de concreto 3.32 estudo de dosagem conjunto de procedimentos necessarios A obtencao do trago do concreto para atendims dos requisites especiticados pelo projeto estrutural © pelas condigdes da obra 333 dosagem ou proporcionamento medida dos materiais componentes do concreto para preparo do volume desejado 334 etapas de preparo do conereto as etapas de preparo do concreto sto as seguintes: 4) caracterizagao dos materiais componentes do concreto: b)_esiudo de dosagem do concrete; ©) ajuste © comprovagao do trago de concreto; 1d) claboragao do conereto 6 (© ABNT 2002 Todo as redo eservados Fu. ABNT NBR 12655:2022 3.35 slaboragao do concreto ‘operagées iniciadas com 0 recebimento e o armazenamento dos materials, sua medida e mistura, bem como verificacao das quantidades utilizadas destes materials. Esta verificacao tem por finalidade comprovar que 0 proporcionamento dos materiais atende ao trago especificado © deve ser feita no minimo uma vez a0 dia, ou quando houver alteragao do trago. 3.36 empresa de servicos de concretagem ‘empresa responsavel pelos servieas de dosagem @, geralmente, misiura e transporte do conereto, da central até 0 local de entrega, de acardo cam o estabelecido em contrato 3.37 central de concreto Conjunto de instalagoes onde sao realizadas as operacoes de recebimento, estocagem e dosagem dos materiais componentes do concreto e, conforme 0 caso, mistura do concreto 3.38 lote de concreto volume definido de concreta, elaborado e aplicado sob condicées consideradas uniformes (mesma classe, masma familia, mesmos procedimentos @ mesmo equipamento) 339 amostra de concreto volute de concreto retirado do lote com 0 objetivo de fornecer informages, mediante realizagao de ensaios, sobre a contormidade deste lote, para fins de recebimento e aceitagao 3.40 ‘exemplar elemento da amostra ou da populagao (late) constituido por dois corpes de prova da mesma betcnada, moldados no mesmo ato, para caca idade de ensaio 341 recebimento do conecreto verificagdo da conformidade das propriedades especificadas para o estado fresco, efetuada durante a descarga da betoneira ¢, 10 caso do conoreto dasado em central, abrange também a aprovagao da documentagao correspondents ao pedido do concrete 3.42 acsitagao do concreto verificagao co atendimento a todos os requisitos especificadas para 0 concreto, 4 Atribuigdes de incumbéncias © conereto para fins estruturais deve ter definidas todas as caracteristicas e propriedades de mansira explicita, antes do inicio das operacdes de concrstagem. O proprietério da obra e o responsavel tecnico por ele designado deve garantir 0 cumprimento desta Norma e manter documentagao que ‘comprove a qualidade do concreto contorme estadslecido om 4.4. (© AEN 2027 Tens om dios maar 7 Fuss. ABNT NBR 12566:2022 4.1. Modalidade de preparo do concreto Para conereto destinado as estruturas, sao provisias as modalidades de preparo de 4.1.1.2 4.1.3. 44.1 Conereto preparado pelo construtor da obra As etapas de preparo citadas em 3.34 sao realizadas pelo canstrutor da obra, cujas responsabilidades esto definidas em 4.3. 4.1.2 Conereto preparado por empresa de servicos de concretagem ‘A empiesa de servigos de concretagem deve assumir a responsabilidade pelo servigo e cumprir ‘as prescricées relativas as etapas de preparo do concreto (conforme 3.34), bem como as disposiches desta Norma e da ABNT NBR 7212, A documentagao reletiva ao cumprimento destas prescricées posigoes deve ser disconibilizada para © responsdvel pela obra © arquivada na empresa ‘do sorvicos de concrotagom, sondo praservada durante cinco anos, 4.1.3 Outras modalidades de preparo do conereto Quando as etapas de preparo do conereto (conforme 9.34) forem realizedas de maneira diferente das definidas em 4.1.1 € 4.1.2, as responsablidades devem ser claramente estabelecidas em contato entre as partes. NOTA Um exemplo deste caso occire quando a misiura e o transporte do concrete sto realizados por ‘ompresa do sorvicas de conerstagom, condo 0 estudo do dosagom ou 2 escolha dos matarials proscritas por pessoa legalmente qualficada. 4.2 Profissional responsavel pelo projeto estrutural Cabom a este profissional as seguintes responsabilidades, a serem sxplicitadas nos contratos © em todos os desenhos e memérias que descrevern o projato tecnicamente, com remissao explicita para determinado desenho ou folha da meméria 2) registro da resistencia caractoristica & compressdo do concreto, feh, obrigatérlo em todos 0s desenhos © memérias que descrevem o projeto tecnicamente, b) especificagdo de f4j para as etapas construtivas, como relirada de cimbramento, aplicagao de protensao ou manuselo de pro-mo'dados; ©) especificagéo dos requisitos correspondentes a durabilidade da estrulura e elementos pré-moldades, durante sua vida util, inclusive da classe de agressividace adotada em projato (Tabela 1 2); d) especificagao dos requisitos correspondentes as propriedades especiais do concreto, durante a fase construtiva ¢ vida util da estrutura, 4.3. Profissional responsdvel pela execugao da obra Ao profissional responsavel pela execueao da obra de concreto cabem as seguintes responsabilidades: a) escolha da modalidase de preparo do conereto (conforme 4.1); b) escolha do tipo de concreto a ser empregado e sua consisténcia, dimenséo maxima do agregado @ demais propriedades, de acordo com o projeto e com as condicdes de azlicacao; 8 © ABNT 2022 Todos os celts resveces ABNT NBR 12655:2022 ©) atendimento a todos os requisitos de projeto, inclusive quanto & escolha des materiais a serem ‘empregados; 4) recebimento e aceitagao do concreto (conforme 3.41 € 3.42); €) cuidados requerides polo proceso construtivo © pela retirada do escoramento, levando em consi deragdo as peculiaridades dos materiais (em particular, do cimento) e as condigdes de tempera- tura ambiente; f) atendimento aos requisitos da ABNT NER 9062 para a liberagao da protensdo, da desforma da movimentagao de elementos pré-moldados de concreto; 9) Venticagao do atendimento aos requisites desta Norma pelos respactivos profissionais envolvidos; 1h). efetuar a rastreabilidade do concrete langado na estrutura, 4.4 Responsavel pelo recebimento e pela aceitacao do concreto Os responséveis pelo recebimento psa aceltapao do concréto S40 0 proprietério da obra e 0 respon- savel t6cnico pela obra, designado pelo proprietdrio. A documentacao comprobatéria do cumprimento desta Norma (relatério de ensaios, laudos e outros) deve estar disponivel ¢ ser arquivada pelo prazo de cinco anos. 5 Requisitos para o concreto e métodos de verificagao 5.1 Requisitos basicos 5.1.1 Requisitos para os materials componentes do concreto 5.1.1.1 Goneralidades (Os materiais componentes do concreto (conforme 3.1) ndo podem conter substancias prejudiciais em quantidades qua possam comprometer a durabilidade do conereto ou causar corrosao da armadura @ devem ser adequados para 0 uso pretendido do concreto, 5.1.1.2 Especificagoes ¢ métodos de verificaeao Q controle tesnologico des materiais componentos do concreto deve ser realizado de acordo oom as respect'vas Normas Brasileiras aspecificas. 5.1.2 Requisitos basicos para 0 concreto 5.1.2.1 Generalidades ‘A composicao do concreto a escolna dos materiais componentes devem satisiazer as exigéncias estabelecidas nesta Norma, para concteto fresco e endurecido, observando: consisténcia, massa especifica, resisténcia, durabilidade, protegao das barras de ago quanto a corrosao e o sistema construtive escolhido para a obra. © concreto deve ser dosado a fm de minimizar sua segregacdo no estado fresco, levando-se ‘om consideragio as operacoes de mistura, transporte, langamento © aconsamento. 6.1.2.2 Cimento Portland © cimento Portland deve cumprir, conlorme seu tipo e classe, com os requisitos constantes na ABNT NBH 16697, (© NENT 2922 Todos os dts reservadoo 9 ABNT NBR 12655:2022 © tipo de cimento dave ser especificade levendo-se em considerago detalhes arquiteténicos @ executives, a aplicacao do concreto, 0 calor de hidratagao do cimento, as condigées de cura, ‘as dimensdes da esirutura e as cond.¢bes de exposi¢2o naturals ou peculieres de trabalho da estrutura. 5.1.2.3 Agregados 51231 Especificacao Todos os agregados usados em conereto de cimento Portland devem cumprir com os requisitos estabeleckios na ABNT NBR 7211. 5.1.2.2 Agregados recuperados Agregados de concreto fresco recuperados por lavagem podem ser usados como agregado para concreto se forem do mesmo fips que 0 agregado primario desse mesmo concreto. Agregados recuperados nao subdivididos quanto a sua granulometria nao podem ser adicionados ‘0m quantidades maiores do quo 5 % do total de agrogados no conersto. Quantidaces superiores @ 5 % podem ser adicionadas somente se 0 agregado recuperado {or classificado e separado nas diferentes fragoes e se atender acs requisitos da ABNT NBR 7211 54.233 Reatividade com alcalis ‘Dever ser obedecidos os requisitos da ABNT NER 1557-1 5.1.24 Agua ‘A agua utiizada na preparagao do concreto deve atender os requisitos da ABNT NBR 1590-1. Esta incluida nesta exigéncia a agua utlizada sob a forma de gelo. 5.1.25 Aditivos Qs aditivos utilzados em concreta de cimento Portland devern cumprir com os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 11768-1 A quantidade total de acitivos, cuando utlizados, nao pode exceder a dosagem maxima recomendada Polo fabricante. A influéncia da elevada dosagem de aditivos no desempenho © na durabilidade do concreto deve sar considerada. Para 0 uso de aditivos em quantidades menores do que 2 g/kg de cimento, exige-se que este seja dieporso om parte da agua de amassamonto, Se 0 total liquido contido no aditivo exceder 3 den?/m? de concrete, seu contetido de Agua ceve ser considerado no céloulo da relagao dgua/cimento, Quando se usarem simultaneamente dois ou mais aditivos, a compatibilidade entre eles deve ser verificada em ensaios prévios em ‘aboratérlo. 6.1.2.6 Silica ativa Quando _utilizada no preparo do concreto, a silica ativa deve atender aos requisitos da ABNT NBR 13956-1, 10 {@ABNT 2022-Texos os dees esarvacion Ne. ABNT NBR 12655:2022 5.1.27 Metacaulim Quando utilizado no proparo do conersto, © metacaulim deve atender acs requisites da ABNT NBR 15894-1 5.1.2.8 Outros materiais pozolénicos Poder ser utilizados outros materiais pozolanicos, da ABNT NBR 12653, desde que atendam aos. requisitos 5.2. Requisitos e condigoes de durabilidade 5.24 Exigéncias de durabilidade As estruturas de concreto devem ser projetedas e construidas de modo que, sob as condicdes ambientais previstas na é20¢a do projeto e quando utilizadas contorme preconizado em projeto, de acordo com o que estabelece a ABNT NBR 6118, apresentem seguranca, estabilidade e aptdao ‘9m servigo durante 0 patfoce corresondente a sua Vida Uti de projeto, 5.2.2 Condigdes de exposicac da estrutura De acordo com a ABNT NBR 6118, a agressividade ambiental 6 classificada de acordo com o apre sentado na Tabela 1 nos projetos das estruturas correntes, Tabela 1 ~ Classes de agressividade ambiental Classede | Classificagao geral do tipo Risco de agressividade | Agressividade de ambiente paraefeito de | deterioracio da ‘ambiental projeto estrutura | Rural \ Fraca + Insigriticante z Submersa " Moderada Urbana 9b Pegueno Marinha® W Forte Grande Industrial 8 Industral © Vv Muito forte Elevado Respingos de maré 3 Pode-se aciritir um microciima com uma classe de agresshidade mais branda (um nivel acima} para amtientes nternos secos (salas, dormiforios, banheiros, coznhas @ areas de servigo de apartamentos residenciais € conjuntes comerciais ou ambientes eam concreto revestido con argamassa e pintura). > Pods-so acmitir uma classe do agrossivdade mais branda (um nivol acima) om obras om rogides do lima seco, com umicade relativa do ar manor ou igual @ 65 %, partes da esiruiura protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos, ou regides onde chove raramente. © Ambiontes quimicamente agressivos, tarques industriais, galvanoplasiia, branqueamento em indtstrias de colulose @ papel, armazéns do fertiizantes @ industrias quimicas. 5.2.2.1 Correspondéncia entre classe de agressividade e qualidade do concreto Atendicos 08 critérios de projeto estabelecidas na ABNT NBR 6118, a durabilidade das estruturas ¢ altamente dependente das propriedades do concreto. (© ABNT 2028 - Todos 0s cretos reservados "1 Fur ABNT NBR 12655:2022 Ensaics comprobatérios do desempenho da durabilidade da estrutura frente ao tipo € ao nivel do agressividade previsto em projeto devem estabelecer os parametros minimos a serem atendidos. Na falta desses 2 devido & existéneia de uma ‘orte correspondéencia entre a relagao agua/cimanto, a resistncia a compressao do concteto e sua durabilidade, permite-se adotar os requisitos minimos expressos na Tabela 2, (Os requisitos da Tabela 2 so véldos para os concretos preparados com cimento Portiand que atendam, conforme seu tipo e classe, aos requisites da ABNT NBR 16697, com consumos minimos de cimento par metro cbico de conereto de acordo com a Tabela 2 ‘Tabela 2- Correspondéncia entre classe de agressividade e qualidade do conereto Classe de agressividade Concreto Tipo 1 a ul Vv Relacdo éguaicimento em |_ cA soe0 | 200 | >200 | >s20 | >s00 kg/m? CA Componentes e elementos estruturais de concreto armado. cP Componentes ¢ elementos esiruturais de concrato protendido. 5.2.22 Condigdes especiais de exposi¢so Para condicSes especiais de exposi¢ao, devem ser atendidos os requisitos minimos de durabilidade ‘expressos na Tabela 3 para a mexima relagdo agua/cimento e a minima resisténcia caracteristica Tabela 3 - Requisitos pare o concreto, em condigées especiais de exposicao woararete | win arco ta as Condigdes de exposi¢ao em masse, para | Concrete com agregado normal ou leve) MPa conereto com agregado normal Condigies em que é necessatio um concrete de baixa permeablidade & aqua, por exemplo, 0,50 35 em caixas agua Exposigdo a processos de congelamento @ descongelamento em condigoes de umidade ou 0.45 40 a agentes quimicos de degelo Exposi¢ao a cloretos provenientes de agentes quimicos de degelo. sais. Agua salgada, agua do mar, ou respingos ou borrifagao desses, agentes 045 40 12 @ADNT 2022 - Tedos 0s deios reservados rue ABNT NBR 12655:2022 5.2.2.3 Sulfatos Concretos expostos a solos ou solugSes contendo sulfates devem ser preparados com cimenio resistente a sulfatos de acordo com a A3NT NER 16697 e devem atender ao que estabelece a Tabela 4, no que se refere a relacdo agua/cimento e a resisténcia caracte’istica & compresso do concreto (ek). Tabela 4 ~ Requisitos para concreto exposto a solugdes contendo sulfatos =< | Sullfato solivel| — Sulfato - Minimo fx (para Condicées | em agua (SOa) | soliivel (S04) | Maxima relacdo égual | “conereto com ae exposicao | ae SOS oereconte,) | cimento,emmassa, | saeccgs normal amtuncaoea | PSS? | Rragua | Bataconeretacom | **ECe) soreseWece | i aimee ppm Seta NS normal MPa Fraca 0,00.20,10 | VerTatele 6 | Cenforme Tabela2 | Conforme Tabela 2 Moderada® 0,100.20 | 1508100 0,50 35 : Acima de Severa' Acmadeo,20 | ACS 045 40 | Baixa relagao agua/émenio ou elevada resisiéncia podem ser necessarias para a obiengo de baixa ‘permeabiidads do concreto ou protegao contra a corresao da armadura ou protecao a processos de congelamento ¢ degelo. © Adgua do mar é consicierada pare eleito do ataque de sulatos como condiao de agressividade moderada, ‘embora 0 seu: conteido de SO, seja acima de 1500 pom, devido ao fato de que a etringita € solubilizada na presenga de cloretos. © Para condigoes soveras Co agressividads, dovom ser obrigatoramento usados cimontos.resistontas a.sultetos, 5.2.2.4 Cloretos De forma a proteger as armaduras do concreto, o valor méximo da concentragao de ions cloreto No concrsto endurecido, considerando a contribuigo de todos os componentes do concreto no aporte de cloretos, nao pode exceder os limites estabelecidos na Tabela 5. Quando forem realizados ensalos para determinacao do teor de ions cloreto soliveis em agua, deve ser seguido 0 procedimento da ASTMC 1218, ‘Tabela 5 - Teor maximo de fons cloreto para protecdo das armaduras do concreto Teor maximo de fons cloreto Condicdes de servico da estrutura (CH) no concreto % sobre a massa de cimento Concreto protendido 0,05 Concreto armado exposio a cloretos nas condicoes. de servigo da estrutura Concreto armado no exposto a cloretos nas Condigoes de servigo da estrutura Conoreto armado em brandas condigozs do ‘exposi¢ao (seco ou protegido da umidade nas. 0,40 condigdes de servigo da estrutura) 0.15 0,30 © ABNT 2022 ~ Todos os drotos reservados 413 FL. ABNT NBR 12655:2022 Se um concreto com armadura for exposto a cloretos provenientes de agentes quimicos de degelo, sel, Agua saigada, agua do mar ou respingos ou borrifagao desses trés agentes, os requisitos da Tabela 3 para a relagio dgualcimento e a resistencia caracteristica & compresséo do concreto ever sor satisteites, Nao 6 permitido 0 uso de aditives contendo cloretos em sua composigéo em estruturas de conereto armado ou protendido. 5.2.25 Aguas agressivas ao concreto De maneira geral, as estruturas de concreto apresentam desempenho satistalério, quando expostas a variadas condigdes ambientais. incluindo 0 contato com agua e solos contendo agentes agressivos. Entretanto, determinadas condigdes de exposigao podem comprometer a vida util de uma estrutura, caso no sejam tomadas medidas adequadas para prevonir ou reduzir 0 risce potencial de deterioragdo. Para serem nocivos ao concreto © produzir um ataque significative, os agentes quimicos agressivos vem estar em uma determinaca proporg2o, diluidos nas solugoes aquosas, uma vez que, normalmente, © conoreto nao sofre ataque por substéncias solidas, que é uma ocorréncia muito rara e especifica. Estruturas de concreto expostas a aguas puras, Aguas acidas, aguas magnesianas © dguas amoniacais também podem sotrer danos. dependende das concentragdes dos agentes dissolvides na équa. Quando puta, a Agua é agressiva, por atuar como dissolvente dos compostos hidratados do cimento e, Quango contém determinados fons, estas reagem com os masmos compostos hidratados do cimento, alterando uma estrutura estavel, responsavel principalmente pela resistencia mecanica do concreto. O conereto, quando em contato com essas 4quas, deve aprasentar determinadas propriedades, entre elas as decorrentes da relagdo dgua/cimento © da resisténcia caractoristica & comprossao (fx), om fungao da condigao de agressvidade do meio, com vistas a aumentar a sua durabilidace e vida util A Tabela 6 estaboloce 08 requisitos para concrotos sujeltos a agentes agressivos presentes na agua ‘am contato com as estruluras de concrete @ informa os métodos de ensaio para andlise desta aqua conforme a ABNT NBR 16937 (todas as partes). Tabela 6 ~ Caracteristicas para concreto exposto a solugies aquosas agressivas § g z g z| | Fi, ti. ti gle £ “a | Sle Sle Ss]. Sle El 8 $3 g/g 8/2 Ble 2/2 #] .2,| #2 |. at lag bsslbesligslees| 2eo| $2 lise 3h P2a|t felis ge | SB/RERE ES FES SES) B22) 2g les é 6 cle E/8 éE|8 = Sy} gf git gt gl@ g) 8 | a8 = = < = =| = | Sean | omer roca | ras | 48 | >200 | >150 | 1s00 | os | ao ® Propriedade adimensional. NOTA Esta Tabela ndio @ exausiva e, para casos em que as soluces aquosas presenter movimentacdo, temperatura elesade, meiot mobilidade inca. valores de cH ciferentes ou outros, recomenda:se corsullar a literatura técnica aplicével ‘seeita pola comunidade tecnocientitiea inlernscional, como az constantee na Bibfogifia costa Norma. ‘4 (© ABNT 2022 Todos os dws reservados 0. ABNT NBR 12655:2022 5.3. Armazenamento dos materiais componentes do concreto Os materiais componentes do concreto, conforme 5.3.1 a 5.3.5, devem permanecer armazenados a obra ou na central de dosagem, separados fisicamante desde o instante do recabimento até ‘a mistura. Cada um dos componentes deve estar identificado durante o armazenamento, no que diz respeito @ classe ou a gracuacao de cada procedéncia. Os documentos que comprovam a origem © a8 caracteristicas dos materiais devem permanecer arquivados, pelo geriodo de cinco anos. 5.3.1. Cimento Cada cimento deve ser armazenado separadamente, de acordo com a marca, tipo ¢ classe. © cimento fornecido om sacos deve ser guardado om pilhas, em local fechado, protecido da ago Ge chuva, névoa ou condensagao. Cada Iote recebido em uma mesma data deve ser armazenado ‘em pilhas separadas e individualizadas. As pilhas devem estar separadas por corredores que permitam 0 acesso e 0s sacos devem ficar apoiados sobre estrado ou paletes de madeira, para evitar 0 contato direto com o piso. (Qs sacos devem ser empiinacos em altura de no maximo 16 unidades, quando ticarem retidos por periode inferior a 15 dias no canteiro de obras, ou em altura de no maximo 10 unidades, quando ermanecerem por periodo mais longo. (O cimento fornecido a grane! deve ser estocado em silo estanque, provide de respiradouro com filtro ara reter posira, tubulagao de carga e descarga ¢ janela de inspegéo. Cada silo deve estar munido de uma identificseao com 0 registro de tipo, classe @ marca de cimento contido, e sua configuragao interna deve ser tal que induza o fluxo desimpedido do cimento até a boca Ge descarga, sem gerar dreas mortas. 5.3.2 Agregados Os agregados devern ser armazenados separadamente em funcao da sua graduacao granulométrica, de acordo com as classificacées indicadas na ABNT NBR 7211. Nao pode haver contato fisico direio enire as diferentes graduagies. Cada fracdo granulométrica deve ficar sobre uma base que permila escuar a agua livre de modo a elimindsla depésito destinado ao armazenamento dos agregados deve ser construido de maneira tal que evite © contato com 0 solo @ impeca @ contaminagdo com cutros sélidos ou liquidos prejudiciais ao concreto. 5.3.3 Agua A Agua destinada ao amassamento do concreto deve ser armazenatia em caixas estanques tampadas, de modo a evitar a contaminagao por substancias estranhas, 5.3.4 Aditivos 5 aditivos devem ser armazenados, alé o instante do seu uso, nas embalagens originais ou em local que atenda as especificagées do tabricante 5 aditivos liquidos, no instante de seu uso, quando nao forem utilizados em sua embalagem original, devem ser transterdos para um recipiente estanque, nao sujeito a corrasao, protegido contra contaminantes ambientais e provido de agitador, de forma a impedir a decantagao dos sélidos. {8 NENT 2002 Todoe os cots rovarvedee 15 mir ABNT NBR 12655:2022 O atitivo liquido, quando utilizado diretamente de sua embalagem original, deve ser homogeneizado energicamente, da forma a impedir a decantagao dos sdlidos contidos no aditivo, uma vez por dia © Imediatamente antes de seu uso, ou deve ser submetido 80 procedimento recomendado elo fabricante, O recipiente para 0 armazenamento de aditivos deve estar munido de identificaco que permita sua rastreabilidade. 5.3.5. Silica ativa, metacaulim e outros materiais pozolanicos Devem ser identiticados © armazenados separadamente, 5.4 Medida dos materiais e do concreto Abase de medica do conoreto para 0 estabelecimento da sua composigao, da sua requisigao comercial ou fixagao do seu volume é 0 metro cubico de concrete no estado fresco adensado, A medida volumétrica dos agregados somente & permitida para os conctetos preparacos no proprio canteiro de obras, cumpridas as Gemais prescrigSes desta Norma. (Os materials para conoreto de classe C20 @ nao estruturais, de acordo coma ABNT NBH E953, devem ser medidos em massa, ou em masca combinada com volume. Por massa comibinada com volume, entende-se que 0 cimento seja sempre medido em massa © que o canteiro deva dispor de meios que Permitam a confiavel e pratica converséo de massa para volume de agregados, levando em conta aumidade da areia. Os materiais para concrato de classe C25 e superioras, de acordo com a ABNT NBR 8953, devem ser madidos em massa. Silica ativa, metacaulim e outros materiais pozolanicos devem ser sempre medidos em massa. Para conereto proporcionado em massa, deve ser atendido o disposto na ABNT NBR 7212, no que diz respeito aos equipamentos @ a medica dos materiais, 5.5 Mistura (Os componentes do concreto, medidos de acordo com 0 indicado em 5.4, devem ser misturados até formar uma massa homogénea. Esla operacao pode ser execulada na obra, na central de concreto ‘ou.em caminhac betoneira, O equipamento de mistura utiizado pare este fim, bem como sua operagao, davem atender as especificacoes do tabricante quanto a capacidade de carga, velocidade @ tempo de mistura. Quando a mistura for realizada em central de concreto ou em caminhdo-betoneira, deve seguir 0 disposto na ABNT NBR 7212, no que se refere ao equinamento de mistura. 5.5.1 Em betoneira estacionaria Devem ser obedecidas as especificacdes do fabricante. 5.5.2 Em caminhéo-betoneira ou centrais misturadoras Quando 0 materiais forem misturados em caminhdo-betoneira ou central misturadora, deve ser obedecido 0 disposto na ABNT NBR 7212 418 (© ANT 2002- Todos 02 rate reeervadee Fi22 ABNT NBR 12655:2022 5.6 Estudo de dosagem do concreto 5.8.1 Dosagem racional e experimental A composigao de cada concreto de classe C20 ou superior, a ser utilizado na obra, deve ser definida, em dosagem racional e experimental, com a devida antecedencia em relacao ao inicio da concretagem da obra, O estudio de dosagem deve Ser realizado com os mesmes matetiais e condigdes semelhantes aquelas da obra, tendo em vista as prescricdes do projeto e as condigées de execucdo. O céiculo da dosagem do concrelo deve ser releilo cada vez que or prevista uma mudanga de marca, tipo ou classe do cimento, na procedéncia e qualidade dos agregados e demais materials. Para concreto auto-adensével, no estudo de dosagem devem ser verificados os requisitos de ABNT NBR 15823-1 5.8.2 Dosagem empirica trago de concreto pode ser estabelecide empiricamente para 0 concreto das classes C10 € C15, com Consumo minimo de 300 kg de cimento por metro exibico. 5.8.3 Calculo da resisténcia de dosagem A resistencia de dosagem deve atender as condi¢5es ce variabilidade prevalescentes curante a consirugao. Esta variabilidade medida pelo desvio-padrao, sd, é levada em conta no calcul de resistencia de dosagem, segundo a equacgo: fem) = fekj + 1,65 % 84 condo fer 6 a resistencia média do concrete @ compressac, prevista para a idade de j dias, oxpressa om mogapascals (MPa); fey 6 & vesisténcia caracteristica do concreto & compresso, aos j dias, expressa ‘em megapascals (MPa); 84 6 0 desvio-padrao da dosagom, expresso om megapascals (MPa), 5.6.3.1 Condicdes de preparo do concreto © caloulo da resisténcia de dosagem do concreto depende, entre outras varidveis, cas condigdes de preparo do concreto, definidas a seguir: 2) condigao A (aplcavel_ a todas as classes de concreto): 0 cimento os agregados s8o medidos fem massa, a Agua de amassamento é medide em massa cu volume com dispositive dosador @ corrigida em funcao da umidade dos agregacos; b)_condigéo B (pode ser aplicada as classes G10 a C20): 0 cimento é medido em massa, a Agua de emassamento é medida em volume meciante dispositve dosador e os agregados medidos ‘6m massa combinada com volume, de acordo com 0 exposto em 5.4; ©) condigao G (pode sor aplicada apenas aos concretos Ce classe C10 © C15): 0 cmento 6 modido em massa, 03 agregados so medidos em volume, a dgua de emassamento 6 medida em volume e a sua quantidade é corrigida em fung3o da estmativa da umidade dos agregados da determinacao da consisténcia do concreto, conforme disposto na ABNT NBR 16889 ou outro ‘método normaiizado, (© ARNT 2022 Todos 8 dos tesarvadoe 17 ABNT NBR 12655:2022 5.6.3.2 Conereto com desvio-padrao conhecido ‘Quando © conereto for eleborado com os mesmos materiais, mediante equipamentes similares e sob condigdes equivalentes, 0 valor numérico do desvio-padrao deve ser fixado com no minimo 20 resultados consecutivos obtidos no intervalo de 30 dias, em periodo imediatamente anterior. Em nenhum caso, 0 valor de Sq adotedo pode ser menor que 2 MPa. 5.6.3.3 Concreto com desvio-padrao desconhecido No inicio da obra, ou em qualquer outta circunstancia em que nao se conhega o valor do desvio-padrao, deve-se adotar, para o caleulo da resisténcia de dosagem, o valor apresentado na Tabela 7, de acordo com a condigéo de preparo (conforme 5.6.3.1), que deve ser mantida permanentemente durante a construgao. ‘Tabela 7 — Desvio-padrao a ser adotado em fungao de condicdo de preparo do concreto ; Condigao de preparo do concreto Desvio-padrao MPa & 40 55 2 7.0 5.7 Ajuste ¢ comprovagao do traco 5.7.4 Procedimento Antes do inicio da concretagem, deve-se preparar uma amassada de concreto para comprovacdo eventual ajuste do traco definida no estudo de dosagem Todos os resultados de ensaios e registras ‘letuados no ajuste & comprovacao do trago deve ser reunidos & documentagao relerida em 4.4. NOTA Para 08 tine desta Norma, avsita-se que a resietoncia a comproseao aoja voniicadia em fungao de resultados de ensaios em idades menores que 26 dias, com base em dados extrafdos do estdo de desagem 6 Ensaios de controle de recebimento e aceitagao Para cada tipo © classe de concroto a ser colocadio em uma estrutura, devem ser realizados 0s ensaios de controle previstos nesta secdo, além de ensaios determinag5es para 0 controle das propriedacies especiais, conforme previsto ¢m 4.2-d) e 5.2. 6.1 Ensaio de consisténcia Devem ser realizados 08 ensaios de consisténcia pelo abatimento do tronca de cone, conforme a ABNT NBR 16889, ou de espalhamento, viscosidade plastica aparente, esiabilidade visual e habilidade passante em fuxo livre, no caso de concreto autoadensavel, conforme as ABNT NBR 158232 6 ABNT NBR 15823-3, respectivamente. Para 0 conereto preparado palo construtor da obra (conforme 4.1.1), devem ser realizados ensaios de consisténcia sempre que ocorrerem alteragdes na umidade dos agregados o nas seguintes situagoes: a) na primeira amassada do dia; 18 © ABNT 2022 - Teds o& deitos reservados ABNT NBR 12655:2022 b) a0 reiniciar 0 preparo apss uma interrupeac da jomada de concretagem de pelo manos 2h; ©) na troca dos operadores; ) cada vez que forem moldados coraos de prova, Para 0 conereto preparado por empresa de sarvigos de concretagem (conforme 4.1.2), devem sor realizados ensaios de consisténcia a cada betonada, No caso de concreto autoadensdvel, trequencia de realizaeao dos ensalos est estabelecida na ABNT NBR15823-1 6.2 Ensaios de resisténcia 4 compressao Os resultados dos ensaios de resisténcia, conforme a ABNT NBR 5739, realizados em amostras formadas como descrito em 62.1 ¢ 6.2.2, devem ser utlizados para aceitagao cu rejeig&o dos lotes. 6.2.1 Formacao de lotes ‘A amostragem do concreto para os ensaios de resisténcia & compressio deve ser feita dividinco-se a estrutura em lotes que atendam a todos os \imites da Tabela 8. De cada lote deve ser retirada uma amostra, com numero ce exemplares de acordo com 0 tipo de controle (conforme 6.2.3). Tabela 8 - Valores maximos para a formagao de lotes de concreto Solicitaco principal dos elementos da estrutura Identificagao = (0 mais exigonte para cada caso) ones 2 a © | Flexo simptes > Volume de conereto | 50 mo 100 m3 Numero de andares 1 1 Tempo de concratagem [__ti8s dias de concretagem & __| 'No caso de controle por amositager total, cada betonada deve ser considerada um ote, conforme 6.2.3.4 © No.caso de complemento de pilar. o concreto faz parte do volume do lote de lajes ¢ vigas © Est periods dave estar compraendide no prazo total maximo de see dias, que inclui eventuals interrupeSes -__para tratamento de junias. 622 Amostragem ‘As amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante 2 operacdo de concretagem, conforme @ ABNT NBR 16886. Cada exemplar deve ser constituldo por dois corpos de prova da mesma amastada, conformo a ABNT NBR 5738, para cada dado de rompimento, mokiados no mesmo ato. ‘Toma-se como resisténcia do exemplar © ma‘or dos dois valores obtidos no ensaio de resistencia a compressao. 6.2.3 Tipos de controle da resisténcia do concreto Considaram-se dois tipos de controle de resisténcia: 0 controle estatistico do concreto por amostragem parcial e o controle do concreto por amostragem total. Para o controle por amostragem parcial prevista uma forma de célculo do valor estimado da resist&ncia caracteristica, fess do lote de concreto ‘em estudo. Para 0 controle por amostragem total a 100 % das betonadas, a andlise da conformicade deve ser realizada em cada betonada. @ABNT 2022 Teece oF drotDs rosonadoe 19 ABNT NBR 12655:2022 6.2.3.1 Controle do conereto por amostragem total (100 %) Consiste na amostragem 100 %, ou seja, todas as betonadas sAo amostradas e representadas por ‘um exemplar que define a resisténcia & compressdo daquele concreto naquela belonada, Neste ¢a50, © valor da resisténcia caracleristica & compressao do concreto estimada (lek est) ¢ dado por. febst ‘onde fe, botorada @ © valor da resisténcia A compressao do exemplar que representa o concrelo da betonada 62.32 Controle estatistico do concreto por amostragem parci Para este tipo de controle, em que so retirados exemplares de betonadas distintas, as amostras dover ser de no minimo seis exompiares para 8 conctetos do grupo | (classes até C50, inclusive) © 12 exemplares para os concretcs do grupo | (classes superiors a C50), conforme estabelece a ABNT NBR 8953; a) para lotes com numeros do oxemplares 6 21 fescest= fem — 1,65 8g sondo fom 6 a resisténcia média dos exemplares do lote, expressa em megapascals (MPa); 84 @ 0 desvio padrao dessa amostra de n exempiares, expresso em magapascals (MPa) 20 {© ABNT 2022. Todbe 02 dete raservacee ABNT NBR 12655:2022 Tabela 9 - Valores de ys Condigao Numero de oxemplares (n) depreparo| 2 | 3 |4|s5 |e |7 |e | | 1 law | A [ 082 | 06 080 | 0.01 | 0.92 | 094 | 0.98 | 0.97 | 0:90 | 1,00 | 1.02 Bouc | 0,75 | 0,80 | 0,84 | 0,87 | 0,89 | 0,91 | 0,93 | 0,96 | 0,98 | 1,00 | 1,02 NOTA Os valores de n entre 2 € 5 séo empregados para os casos excepcioneis (conforme 0.2.3.9). 6.2.3.3 Casos excepcionais Nos casos de concreto produzido por betonadas de pequeno volume e sempre que o ntimero total de betonadas (lote) seja superior a0 de exemplares da amostra que representa esse lote, ou ssja, lrate-se de amostragem parcial, pode-se dividir a esirutura em joies correspondentes a no maximo 10m? @ amostrd-los com numero de exemplares entre 2 @ 5. Nestes casos, denominados excepcionais, 0 valor estimado da resisténcia caracteristica 6 dado por: fonost = Yeh onde ve é dado pela Tebela 9, para os ndmeros de exemplares de 2a 5. 6.2.4 Conformidade dos lotes de eonereto Qs lotes de concreto, no caso de amostragem parcial, © 08 exemplares, no caso de amostragem total, devem ser aceitos, quando o valor estimado da resisténcia caracteristica, ou o valor de cada exemplar de uma amostragem a 100 %, calculado conforme 6.2.3, alender a resisténcia caracteristica do concreto & compressao especificada no projeto estrutural. 7 Aceitacdo do concreto O conereto deve ser aceito desde que atendidas todas as condigdes estabelecidas nesta Norma. Em caso de existéncia de nao conformidade, ver ABNT NBR 7680-1 OABNT 2022 - Todos os celts reservades 21 rar. ABNT NBR 12655:2022 jogratia 0 ] ASOCIACION ESPANOLA DE NORMALIZACION Y CERTIFICACION. UNE 83952-2008 - Durabilidad de! hormigén. Aguas de amasado y aguas agresivas. Determinacién del pH. Método potenciomeétrice. Madrid. 2008. al . UNE 63954:2008 ~ Durabilidad del hormigén. Aguas agresivas. Determinacién del contenido en i6n amonio. Madrid, 2008 [31 LUNE 3955:2008 - Durabilidad del hormigon. Aguas agresivas. Determinacion del contenido en ion magnesie. Madrid. 2008, icy UNE 83957:2008 ~ Durabilidad del hormigon. Aguas de amasado y aguas agresivas. Determinacién del residue seco. Madrid. 2008. (5] UNE-EN19577:2008 — Ataque quimico al hormigén. Determinacién del Contenido en didxido de carbono agresivo en el agua. Madrid. 2008 [6] AMERICAN CONCRETE INSTITUTE. ACI 201.2R Gulde to Durable Concrete, reported by ACI Committee 201. 2008. p. 1-53. [7] GOBIERNO DE ESPANA. MINISTERIO DE FOMENTO. REAL DECRETO 1247/2008. EHE-08 =Instruccién de Hormigén Estructural, Madrid, 2008. Disponivel em http:/iwww:boe.es/diario_ ‘bo9/'txt. php ?id=BOE-A-2008-14167. [8] GOMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO ESTADO DE SAO PAULO. CETESB L1.007 ~ Determinacao do grau de agressividade do meio aquoso ao concreto ~ Procedimento, Sao Paulo. 1988 [5] ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. ABNT NBR 5629:1995 - Execugéo de firantes ancorados em terrenos. Rio de Janeiro. 2006 [10] INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLOGICAS DO ESTADO DE SAO PAULO. IPT: 2332 Avaliagao do grau de agressividade do meio aquoso em contato com © concreto. S50 Paulo. 1996. [11] SALINAS, F M.; ESCOBEDO, C, J, M. La durabilidad en las estrueturas de concrato retorzado desde la perspectiva de la norma espajiola para estructuras de concreto, IMCYC: Concreto y Gemento, v.4, n° 1, p. 63-86. México, 2012 [12] BRITISH CEMENT ASSOCIATION. Specifying concrete to BS EN 206-1/BS 8500: Concrete resistant to chemical attack. Cement Industry, 0p. London. 2001 ~ Reprinted 2004. [13] BUILDING RESEARCH ESTABLISHMENT. BRE Special Digest 1 ~ Concrete in Agressive Ground. Third edition, p. 62. London. 2005. 22 (© ABNT 2022 Todos os crits reservados

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