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TEOTONIO VILELA ~ ALAGOAS CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCACAO INTERESSADO. SISTEMA MUNICIPAL DI ASSUNTO, Novas pars Credenciamento, Aulorizagio ¢ Reconliecimente dos estabelecimenios de ensino da Educagio Basica, suas etapas ¢ modalidades. RELATORES :dilma Maria de Oliveira Leandro_e Cons”. Afonso Vicente & _- |PARECER N° |COMISSAO ESPECIAL [APROVADO EM: | 02/2003 — CME. | 17/12/2003 _| PROCESSON' 001/2003-CME 1-RELATORIO 1.1, HISTORICO, ‘A historia da educagae brasileira mostra-tos claramenle, que a educagae péiblic municipal nfo foi considerada como prioridade por parte dos govemos, que, na maioria das ve; nio deram atengao necessiria para o seu desenvolvimento, destinancdo os recursos para os ives mais elevados dc onsino, privilepiando, desta forma, o atendimento as elites. Essa afirmagao esti fefletida nto modelo de gestio centralizada que caracterizou ¢ educagio brasileira a0 longo da = histéria into da imporidncia dos municipios na oferta da educago A. Yerifica-so a partir do processo de significativa amplagio da tava de da populayio brasileira entre 7 2 Id anos, que ereseen de 36%, em 1950, para 67%, emt 1970, e atinuiy 91%, em 1996. (Referencias Curriculaes para Formagio de Prolessores) Mesmo assim, a descenisalizagio administrativa somente vai receber impulso com a princira LDB- Lei n’ 4024 de 1961. que organiza os sistemas estaduais de {usino € amplia petencialmente a autonomia dos municipios come mantenedores de rede de escolas, ainda que Vineulades 3e sistema de ensino dos estados. Nesse periado. a instincia municipal & estimulada a far principalmente no ensino prinino da zona rue! my ssiria doleyayo de competéneias ¢ sem 05 recursos compativers A partie da Constituigo de 1988, que institu o municipio como cate jh Wo com FeCUTSOS & Tesponabilidades proprias, 9s municipios tivoram a Tiber conidigio sibaltema gerada pela cultura da desiguallade. No momento atual a educago brasileira esti pasando por um processo de invdangas motivadas pela Lei n” 9394/96, Lei de Diretrizes ¢ Bases da Educaca Nacional - LOB. ‘ma das mudangas mais sigmificativas se refere ao Titulo IY, que trata da OrganisayIo da Kducagde Nacional, © que possibilita a instituigao de Sistenias de Ensino 4 as — federal, estadwal © myymnicipal, cw aca ant sistema unico de edueayae biasica, pautados no regine de colaboragao entre os enies Lederados, declarande ~ kes tiberdade de organiayiio nos termos da Lei Aleta disso, a LDB delimitou claraments as responsabilidades dos entes federados. Freando 0 poder piblico responsivel pela oferta de edueagao cm todos os nivers. Gartigo #1 da citada lei, apresenla as incumbSucias do municipio (especiticamente 08 incisos Ill ¢ TV) que rofere ~ so ao Conselho Municipal de Fducagio, como drzio colegiado do Sistema Municipal de Fnsino, com as soguintes atribuigses, Ant.) Til — bursar normas complementares para o seu sisteina de ensino. IV — autorizar, credeneiar ¢ supervisionar os estabelecimentos do sex sistema de ensino: outra mudanga tau Constiuigao (art, 206, Vil} © melhor de poder pitblico em garantir padrao de qui significativa na educagao brasilcia ¢ a amanada pela fa na LDB (art. 3°, 1X} que se relere & obrigagfo da lade no cnsino Poreebemos que a logislagao acima citada, assegura a flexibilidade, porem a avali passa a sor sistematizaca e utilizada para definit os processos de autorizapao, eredenciantento € Toconhecimento das institizSes educacionais e de scus cursos, que devem ser analisades com base nas condigds de oferta de umn ensino de qualidade para todos, 1.2. CON Credeneiamento -¢ utiicado para designar 0 processo pelo qual unt instiuigio crtada com a finalidads de aferecer sorvigos educacionais adit a ofertarlats servigos, 8 red Shlida mediante a apresentagdo das condigdes basicas: ditezo da instiluigao escolar qualifienda, infra-estrutara, proposta pedagogica institucional, rogimento, condigdes Linanceiras, fiscais © para acisténeia ¢ funcionamento de wits mistitwigao edueacional ‘Aqui sc desiaca que sina insttuigao educacional, por sua matureza ¢ finalidade ~ formar sotidianamente eriangas, jovsns © aduillos ~ deve apresentarse plevamente apla ¢ inca para recor enedencial priblien que conlerira a populagdo & eerlera de que secebera os servigos com 2 qualidade que Lom ditto. Assim, nenhuma instituigdo pods iniciar suas atividades sem obicr 2 redeneia! da poder pubbeo para tal, pois caso contririo, estaria incomenda om infragao. da louislagdo e colocando em risce 0 divito constitucional dos cidadios. Segundo a LDB, a credencia! & oblida por win determinado praso © renovada periodicaniente mediante avatiagte ‘Autorizagio ¢ reconhecimento se referem as etapas da Exucagaia Basica. Junto a pedido de eredenciamotia a instituigio oducacional deve subeitar pedido do autorizagao para fiteionir com delsrminadas elapas ¢ cursos, Esta autorizago sent fomnecida polo Poder Piblico incdhante avaliagao, se as condigdes biisicas silo sulictontes para agucla etapa ou curso fertadas. A autorizagaic ¢ fundanentada numa analise previa. ¢ também Lent praco de valid Apos a aulonzagao, a institnigao deve solicitar 6 reconhecimento, que se constitu numa avalisgdo do processo educacional desenvolvido c {ese encontra com as condigios quantitativas © qualitativas necessarias, O reconhecimento também tem prazo determinado ¢ deve ser renovado periodicamente, mediante avatiagao. Essas sucessivas renovacées do reconhecimento fimeionarie como momentos de avaliagio mstitucional intema, realizads pela pripria instittigéig de ensine con base em seu Projeto Politico Pedagdgieo, ¢ externa, pelos érgdos do Sistema de Ensino, que buseam assegurar padres minimos de qualidade para todas as istiluigd Os pravos definidos na Resolugio para as ctapas de ercdencramento. autoriz2¢ao inicial reconhecimento, renoyagdo de reconhecimento ¢ renovagao de credenciamento, permiticio um processo continuo de orientago, supervisio e avatiagdo das instituigdes do Sistema Municipal de Ensino em Teotdnio Vilela, que hoje abrange as Instituigées de Educagio infantil das redes pitblica ¢ privada e as Instituigdes de Ensino Fundamental e Médio da rode pitblica do municipio de Teoténio Vileia 1,3. O PROCESSO DE CONSTRUCAO DA RESOLUCAO, Ao Consello Municipal de Educacao de Teaténio Vilcla- Al, como insirumento do mnnicipio © da scciedade para promover 03 direitos educacionais da populagio compete’ a claboragao de normas complementares para aulorizagdo, eredenciamento © reconhecimento das instituigocs do $ME. permitindo, dessa forma, a qualificacdo des servigos educacionais ofertados, em beneficio da populagio Para tanto, foi instituida pelo Conselho Plono, uma Comissio Especial, composta por $ {oito) consetheiros. para realizar estudos sobre 0 assunto bem como analisar a Minuta de Resolugae cemitir Parocer 4 “Durante 0 processo de andlise ¢ discussdio da proposta para claboracio da Resolugio, o Conselho Municipal de Fancagio esteve sempre aberto para recober sugestées _¢. para que isso aconlecesse de forma mais efetiva, foi realizado uma Audiéncia Publica no dia 15 de dezembso de 2003 , na sala do Audil6no da Seerciaria Municipal de Educagic, com a participagtio de 1416 (com) ropresentantes de entidades. ssndo 80 (oilenta) de Escolas Piiblicas 5 (cinco) ée Fscolas Privadas. © os ouires 15 (quinzc), representantes de Sindicatos, de Consclhos Municipais, Secrctarias Municipais, ¢ Ciimara de Vereadores, Na ocasiéo foi lida a edpia da Minuta de Resolucfo para todos as presentes para que os mesmos soubessem do conteiido da proposta apresentada e fizesscm suas intervengdes com scpuranga Durante a Audicucia Publica, « participagio das Entidades presentes foi marcante. contribuind muilo para o eselarecimento de divvidas, corregao de erros grificos, onde foram asidas varias sugestdes 2 incorporadas ao toto Aqui (rataremos de algumas sugestbes das Fatidades prescntes na Audiéneia © os respectivos eneaminhamentos dados pela Comissiio Especial do CME. Referente aos outros questionamentos surgidos. foram esclarecidos no memento da Audiéneia 2- FUNDA ENTACAO LEGAL, A Constilwigio Federal de 1988 assegurat a Edu piblico subjecivo de cada cide brasileiro AL 6°. Sio direitos socials a eduengfo. a saide. 0 trabalho, 3 seyuranga, a previdéneia social. a profegdo. # matentidade e a infaneia desamiparados, na fonma desia Constituiao Ait 208~ O dover do Cstudo com a Edueagio sera efetivado mediante a garantia de i9 yoo direilo social € Come diteite nioradia. 0 layer, a assisténcia aos VIL — atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de ralevial didatico escolar, traaspon. alimeniagio ¢ assisténcia a sade. $F. acesso a0 casino obrigatsrio ¢ gratuito & § 2°. O no oferecimente do ensino abrigatorio pelo Peder Pablico, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. Sendo a educagio um dircito subjetive, o titular desse diteito & qualquer pessoa, de qualquer idade. ¢ com qualquer nivel de escotaridade, que tem assegurado a dofesa, a proteyio ¢ a efetivagho imediata desse direito ‘A Constituigio Federal em scu Artigo 206, bem como a LDB, em sou Artigo 3% IX. estabelecem como principio para 6 ensino. a garantia de padro de qualidade. Dai, com embasantento nos instrumentos legais aeima citados. ¢ cumprinds © que determina © Art, 1] ,Jncisos Il ¢ TV da LDB, este Conselho cumpre sua fungia, aprovande esta Resolugao, que {ci como objetivo assegurar as condigdes basicas para 0 fimeionamento de uma unidals escolar envolvendo os aspectos de inira-cstratura, equipamentos, seiuurang, higiene c principalmente @ ‘uuntilicagao dos profissionais da escola, io almejados para que tonhamws wma educagio de melhor ‘qualidade em nosso monicipie. E onosso Parceer cons: dbo: Whar cl Sse bond mae * \ ) con Mero Chentte che | ), alo. thew XA J RELATOR ] { 3-CONCLUSAO DA COMISSAO. yO Vy Moi Ooh A eamissao especial acompanha © yoto dos relaores ¢ eneaniinlia © Parecer © a Me aig ss Resolugio apas a apreciagao cm Audigneia Publiea realivada em 15 de dezemibro de 2003. para 045. 44 apreciagao do Consetho Piero, ‘Teotdnio Vilela, 17 de dezembro de 2003. cons* fanaiue borntes da Sua Ph SIDEXTE DA COMISSKO SPECIAL CME-Teoténio Vilela— AL. COMISSAO ESPECIAL ense cliente ote Norwice, “thiona ‘Wowwa) de Sway (weondre/ a farie, Pobo. da Giles Or rveuan no locas Ax Noing 4- DECISAO DO PLENARIO: 0 Plendcio do Consetho Munizipal de Educagio de Teotinio visla,em Sossio Oniinaria, POE realizadn eme 17 dz dorerabyo de 2003, aprovou por unantimidads 0 Parccer da Cemisst0 Espocial SALA DO AUDITORIO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO E CULTURA, SEDE PROVISORIA DO CME ein Teatimo Vilela ~ Alegoas, aos 17 dias do més de dezembro de 2003 SfrGco. Harta Rocha. ca, site. PRO! IMONICA MARIA ROCHA DA SILVA PRESIDENTE DO CME-Teoténio Vilela-AL.

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