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GAN SISTEMA DE DOCUMENTAGKO TELEBRAS 220-600-725 (PADRKO) @ seate "snGENHARTA" EMISSAO 92 ous 1990 PAG. 1 de 7 - PRATICA - ESPECIFICAGOES GERAIS DISCAGEM DIRETA A RAMAL DE CPCT TIPO PABX SUMARIO PAG. 1. GENERALIDADES 2. CAMPO DE APLICAGAO .....- 3. REFERENCIAS .....+ eee reer seen eee eee eee oe YW, —dDEFINIGOES ve ees cee eeee eee eseeeeeeeeeeneeeeenaeeennanere 5. CARACTERTSTICAS DO SISTEMA .ssesesssecessuceecneeeeerees 6. CARACTERISTICAS PUNCIONAIS . 7. CARACTERISTICAS ELBTRICAS (A) Parte Geradora . (B) Parte Receptora (C) Imped@ncta ... (D) Sinalizagdo de Linha .... 8. OBSERVAQOES «......+eeeeee eblecbecteteearea a eine bee eeeeeeeeee 9. APROVAGAO E DATA DE VIGENCIA 1. | GENERALIDADES 1,01 Esta Prética tem por objetivo estabelecer as caracteristicas basicas e os requisitos técnicos minimos exigidos para a introdug&o da facilidade de Discagem Direta a Ramal (DDR) nas Centrais Priva— das de Comutagdo Telefénica (CPCT), integradas ao Servigo Piblico de Telecomunicagées. 2. CAMPO DE APLICAGKO 2.01 As especificagSes contidas nesta Prética s&o condigées neces— sdrias a serem satisfeitas para permitir a introdug&o da facilidade de Discagem Direta a Ramal (DDR) nas Centrais Privadas de Comutagdo Telefonica (CPCT), através da troca de sinalizagéo coma Central Piblica. 3. REFERENCIAS 3.01 As especificagées contidas nesta Prdtica s&o complementadas, ho que aplicdvel, pelos seguintes documentos normativos: 220-600-725 (PADRAO) EMISSKO 02, OUT 1990 PAG. 2 de 7 a) Pr&tica TELEBRAS - Série Engenharia - Especificagées de Sinalizag@o entre Registradores para a Rede Nacional de Tele- fonia via terrestre - 210-110-702 (PADRAO); b) Prética TELEBRAS - Série Engenharia - Especificagées de Sinalizag&o de Linha para a Rede Nacional de Telefonia - 210-110-703 (PADRKO) ; c) Pr&tica TELEBRAS - Série Engenharia - Especificagdes Ge- rais Centrais Privadas de Comutag&o Telefénica tipo PABX CPA ~ 220-600-7055 d) Pr&tica TELEBRAS - Série Engenharia - Especificagdes Ge- rais Centrais Privadas de Comutagdo Telefénica CPCT tipo P(A)BX ~ 220-600-701. 4. DEFINIGOES 4,01 Discagem Direta a Ramal (DDR) - Processo de estabelecimento de chamadas em que o usudrio da rede piblica tem acesso direto a ramais de uma CPCT, de acordo com o plano de numeragdo da Central Piblica Local, através de troca de sinalizag&éo direta entre a CPCT ea Rede Piblica. Be CARACTERISTICAS DO SISTEMA 5.01 Os troncos analégicos, utilizados para DDR, devem ser unidi- Pecionais de entrada. 5.02 Os troncos utilizados para DDR devem ser ligados ao est&gio de seleg&o de grupo ou a niveis de jung&o das centrais piblicas analdgicas. 5.03 Para conexdes digitais, qualquer enlace MCP serve para cone- x&o DDR. 5.04 A numeragéo utilizada para acesso de chamadas externas aos ramais de CPCT com facilidade de DDR deve ser parte integrante do esquema normal de numeragéo da rede piblica local, apresentando assim a mesma quantidade de algarismos que um assinante dessa rede, 5.05 0 acesso de chamadas externas a(s) posigéo(des) de atendi- mento de CPCT deve ser feito através da discagem do seu nimero cha- ve. 5.06 A sinalizagéo entre registradores deve seguir a Prética TE- LEBRAS 210-110-702 (PADRAO) - Especificagdes de Sinalizag&o entre Registradores para a Rede Nacional de Telefonia via Terrestre, po- rém de forma simplificada, de maneira que no minimo sejam utiliza— dos os seguintes sinais entre o equipamento de controle da central piblica e o equipamento de controle da CPCT: 225-600-725 (PADRAO) EMISSKO 02, OUT 1990 PAG. 3 de 7 a) Sinais para frente (recebidos pelo equipamento de contro- le da CPCT): = I-1 até I-10; - 11-1 até II-8 e II-10. b) Sinais para trés (enviados pelos equipamentos de controle da CPCT): = Al, A-3, A-5, Bel, B-2 € B-4, 5.07 A sinalizag&o de linha a ser utilizada deve seguir a Prética TELEBRAS 210-110-703 (PADRAO) - Especificag&o de Sinalizagdo de Linha para a Rede Nacional de Telefonia, para as fases de chamada: troneo livre, atendimento, desligamento, tronco bloqueado, e ocupa— gio. A sinalizagdo de linha consta de quatro variantes, todas do tipo enlace-a-enlace, a saber: a) Sinalizag&o E+M pulsada; b) Sinalizag&o E+M cont{nua; ¢) Sinalizag&o por corrente continua; d) Sinalizagéo R2 digital. 5.08 Na sinalizag&o de linha para corrente continua, os circuitos devem satisfazer os seguintes limites de operagdo: @) Resisténcia m{nima de isolag&o entre condutores ou entre condutores e terra de 30.000 ohms; b) Resisténcia m&xima de enlace, exclusive as resisténcias dos dispositivos associados de ambas as extremidades, de 2.200 ohms; ¢) Tenso de corrente continua de 48 volts + 4 Volts. 5.09 As centrais telefénicas piblicas devem encaminhar as chamadas apés a anélise de, no m{nimo, o algarismo da centena do namero do assinante chamado. Sendo assim, para cada CPCT serdé reservada ume série minima de cem nimeros de assinantes. As centrais telefénicas, neste caso, devem possuir sempre a facilidade de anélise até a cen- tena do nGmero do assinante chamado. 5.10 A GPCT deve ter a capacidade de receber quatro algarismos e processar de dois a quatro algarismos, de acordo com sua capacidade final, j& que as centrais piblicas devem efetuar o envio para a@ CPCT ‘a partir do algarismo do milhar ou da centena, obedecido o Plano de Numeragdo da CPCT. 220-600-725 (PADRKO) EMSSAO 02, OUT 1990 PAG. 4 de 7 6. CARACTERISTICAS FUNCIONAIS 6.01 Devem ser adotados os seguintes critérios com referéncia ao tratamento das chamadas: a) b) Equipamento CPCT em Servigo Normal: - Ramal Livre: . A CPCT deve enviar o sinal B-1 para trés. No caso de nfo haver atendimento apés um perfodo de 30 (trin- ta) segundos, a chamada deve ser reencaminhada automa— ticamente para o terminal de telefonista da CPCT. Ad- mite-se o nfo reencaminhamento dependendo das caracte- risticas de instalagéo. - Ramal Ocupado: + A chamada pode ou nfo ser reencaminhade para um terminal de telefonista da CPCT. Se ocorrer reencami- nhamento a CPCT envia para trés o sinal B-1, caso con- trério, envia o sinal B-2. - Ramal Restrito: + A chamada deve ser sempre encaminhade a um terminal de telefonista da CPCT. ~ Congestionamento: ~ A OPCT deve enviar para trés o sinal A-4 ou sinal B-4, dependendo da fase de seleg&o em que se encontra a chamada. - Nimero de Ramal nfo Utilizado: . A CPCT deve encaminhar a chamada a um terminal de telefonista da CPCT, enviando para trés o sinal B-1. Equipamento em Servigo Noturno: - Remsl Livre: . A _CPCT deve enviar o sinal B-1 para trés. No caso de n&o haver atendimento apos um perfodo de 30 (trin- ta) segundos, a chamada deve ser encaminhada ao(s) ramal(is) de servigo noturno. Admite-se o néo reenca- minhamento, dependendo das caracter{sticas de instala- gdo. - Ramal Ocupado: + A chamada pode ser reencaminhada ao ramal de servi- go noturno com o envio do sinal B-1 ou ser desconecta- da com o envio do sinal B-2. 225-600-725 (PADRAO) EMISSKO 02, OUT 1990 PAG. 5 de 7 ~- Ramal Restrito: . A chamada deve ser sempre encaminhada a um ramal de servigo noturno. - Congestionamento: + A CPCT deve enviar para trés o sinal A-4 ou o sinal B-4, dependendo da fase de seleg&o em que se encontra a chamada. - NGmero de Ramal N&o Utilizado: + A CPCT deve encaminhar a chamada para o ramal de servigo noturno, enviando para tras o sinal B-1. 7. CARACTERISTICAS ELETRICAS (A) Parte Geradora 7.01 A CPCT deve estar capacitada para enviar as freqiiéncias de 780 Hz, 900 Hz, 1020 Hz, e 1140 Hz. 7.02 As freqiiéncias descritas acima devem ser enviadas com uma to- leréncia de + 4 Hz, nfvel de -7 dBm +1 dB, para comutagio a 2 (dois) fios, e -11 dBm + 1 dB, para Comutagéo a 4 (quatro) fios, intermodulagéo e distorgHo harmonica, na faixa de 300 Hz a 3.400 Hz, 37 dB abaixo do nivel considerado. 7.03 A diferenga em nfvel entre as duas freqiiéncias de sinalizagéo componentes de uma combinag&o multifreqiiencial no deve exceder 1 aB. 7.04 © Antervalo de tempo entre o infeto do envio de cada uma das duas fregiiéncias constituintes de uma combinag&o multifregiiencial nfo deve exceder 1 ms. 7.05 0 intervalo de tempo entre a cessagéo do envio de cada uma das duas fregiiéncias constituintes de uma combinag&o multifregiien— etal no deve exceder 1 ms. (8) Parte Receptora 7.06 A CPCT deve estar capacitada para receber e identificar as freqiéncias de 1360 Hz, 1500 Hz, 1620 Hz, 1740 Hz, e 1860 Hz. 7.07 As freqgiiéncias descritas acima devem ser recebidas e identi- ficadas com nf{vel compreendido na faixe de -5 dBm a -35 dbme néo devem ser 1dentificadas para nfveis iguais ou inferiores a -42 dBm. 225-600-725 (PADRAO) EMISSAO 02, OUT 1990 PAG. 6 de 7 8 Quando uma combinag&o multifrequencial composta de duas fre- qiiéncias com as seguintes caracter{sticas: a) Cada qual difere da respectiva freqiiéncia nominal por no mximo 10 Hz; b) 0 nivel absoluto de poténcia de cada uma das freqiiéncias est4 entre -5 dBm e -35 dBm; ¢) A diferenga em nf{vel entre as duas fregiiéncias néo & mior que 5 dB pare freaiiéncias adjacentes e nfo @ maior que 7 dB para freqiiéncias no adjacentes; for aplicada a parte receptora do equipamento de sinalizagéo mul- tifrequencial, o tempo decorrido entre a aplicagao simultaénea des— sas freqiiéncias e o reconhecimento da combinagéo mul tifrequencial (TO) somado ao tempo decorrido entre a interrupgdo simultaénea des- sas freqiiéncias e o reconhecimento do fim da combinagéo multifre- quencial (TR) néo deve exceder §0 ms. 7.09 A parte receptora do equipamento de sinalizag&o mul tifrequen- cial nfo deve identificar um sinal composto de duas freqiiéncias quaisquer, escolhidas entre as utilizadas no sentido de transmisséio considerado, com umnfvel de -5 dBm durante um perfodo de tempo igual ou inferior a 7 ms. 7.10 Quando um sinal multifrequencial tiver provocado a operag&o da parte receptora do equipamento de sinalimgao multifrequencial, este néo pode ser liberado se as freqiiéncias de sinalizagéo se in- terromperem durante um perfodo de tempo igual ou inferior a 7 ms. 0 nfvel freqiiéncias componentes do sinal deve ser de -35 dBm. 7.11 0 receptor usado no sentido "Para Frente" (receptor de altas freqiiéncias) nao deve reconhecer qualquer combinag&o de duas ondas senoidais puras compreendidas nas bandas de 330 Hz a 1150 Hz e de 2130 Hz a 3400 Hz com n{vel de poténcta igual a -5 dBm. 7.12 0s receptores multifreqiénciats nfo devem reconhecer um sinal composto de duas freqiiéneias de sinaltzagdo no sentido considerado, que tenham entre si uma diferencga de n{vel de 20 4B ou mis. (C) Impedéncia 7.13 A imped&ncta Zc, vista a partir do circuito terminal de 11- nha-tronco, quando o equipamento multifrequencial estiver a ele co~ nectado, deve satisfazer as seguintes condigdes: a) 20 log[ZR + 3a mior ou igual a 10 dB na banda de 300 2R- Ze Hz a 3400 Hz; 220-600-725 (PADRKO) EMISSAO 02, OUT 1990 PAG. 7-de 7 b) 20 rosie + Zef{maitor ou igual 16 dB nas bandas de 520 Hz 7R_~ Zel a 1160 Hz e 1360 Hz a 2000 Ha; c) As medidas devem ser realizadas com impedanoia ZR (impe- dénela de referéneia) compat{vel coma impeddncia nominal do equipamento. (D) Sinalizagéo de Linha 7.14 As caracterfsticas elétricas e os protocolos de sinalizagio dos troncos utilizados para DDR, devem atender ao especificado no documento ecitado no item 3,01-b, Tabelas 1, 2, 3 e 4 e devem aten- der as seguintes fases de chamda: a) Tronco-livre; b) Atendimento; c) Desligamento; 4) ‘Troneo bloqueado; e) Ocupagio. 7.15 Os acessos, localizagdo e caracterfsticas de transmissio das interfaces de tronco com a CPCT tipo PABX CPA, interfaces (22 e V3, estio especificados na Prética TELEBRAS 220-600-705 - Espectfica— g3es Gerais Centrais Privadas de Comtagéo Telefénica CPCT tipo PABX-OPA. 8. OBSERVAGOES 8.01 Quaisquer comentérios, sugestées, eriticas ou outro tipo de inform gées relacionadas com_o presente documento, devem ser diri- gidos a Divisio da Transmissio e Acesso, do Departamento de Enge- nharia da Diretoria de Planejamento de Engenharia da TELEBRAS. a APROVAGAO E DATA DE VIGENCIA 9.01 Esta Pr&tica fot aprovada pelo chefe do Departamento de Enge- nharia, por delegagéo do Diretor de Flanejamento e Engenharia da TRLEBRAS em 30/10/90 e entra em vigor a partir de 01 /11/90.

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