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Delirium, Ansiedade e
Depressão
Cicero Filipe da S. F. dos Santos
Com certificado Este material é parte integrante do curso online "Delirium, Ansiedade e Depressão" do
EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a
online reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização
prévia expressa do autor (Artigo 29).
SUMÁRIO

DELIRIUM .......................................................................................................................... 4
1.1 CONCIDERAÇÃO HISTORICAS ............................................................................. 4
1.2 CONCEITO ................................................................................................................. 4
1.3 EPIDEMIOLOGIA ................................................................................................. 5
1.4 FATORES DE RISCO E FATORES PREDISPONENTES ....................................... 5
FISIOPATOLOGIA E QUADRO CLINICO DO DELIRIUM ...................................... 7
2.1 FISIOPATOLOGIA .................................................................................................... 7
2.2 QUADRO CLÍNICO ................................................................................................... 7
DIAGNÓSTICO DE DELIRIUM ...................................................................................... 9
3.1 INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA ...................................................................... 9
3.2 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ........................................................................ 10
TRATAMENTOS DE DELIRIUM ................................................................................. 11
4.1 TRATAMENTO NÃO FARMACOLOGICO ..................................................... 11
4.2 TRATTAMENTO FARMACOLOGICO ............................................................. 11
ANSIEDADE ...................................................................................................................... 13
5.1 CONCEITO .......................................................................................................... 13
TIPOS DE ANSIEDADES E SEUS TRATAMENTOS ................................................. 15
6.1 TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA ..................................... 15
6.1.1 Tratamento ............................................................................................................... 15
6.2 TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO (TEPT) ........................ 16
6.2.1 Tratamento ............................................................................................................... 16
6.3 TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO ...................................... 17
6.3.1 Tratamento ............................................................................................................... 17
DEPRESSÃO ..................................................................................................................... 19
7.1 CONCEITO .......................................................................................................... 19
7.1 ESTADO EPIDEMIOLÓGICO ................................................................................ 20
OS TIPOS DE TERAPIAS NA DEPRESSÃO ............................................................... 22
8.1 TERAPIA COMPORTAMENTAL OU ANALÍTICO-COMPORTAMENTAL 22
8.2 TERAPIA DA ACEITAÇÃO E DO COMPROMISSO (ACT) ........................... 23
8.3 PSICOTERAPIA ANALÍTICA FUNCIONAL (FAP) ........................................ 24
8.4 TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL (TCC) ................................... 25
REVISANDO ..................................................................................................................... 27
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 30
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 33
Delirium, Ansiedade e Depressão: Assistência de Enfermagem

01
DELIRIUM

1.1 CONCIDERAÇÃO HISTORICAS


A origem da palavra delirium vem do latim deliro-delirare de-lira, que significa "estar fora do
lugar". Este termo foi usado pela primeira vez na literatura médica por Celsus no primeiro
século DC para descrever mudanças mentais em caso de febre ou traumatismo craniano. No
entanto, desde 500 aC, Hipócrates tem usado vários termos para descrever uma síndrome que
consiste no início agudo de alterações comportamentais, distúrbios do sono e déficits cognitivos
(geralmente associados a febre), mais comumente. O termo "frenite" é usado, que também é
usado com o mesmo Celsus como sinônimo de delírio.

Na Idade Média, Procopius descreveu o aparecimento de alucinações, agressão,


excitação e insônia, e então possíveis doenças infecciosas do gado durante as epidemias. Ele
também descreveu os sintomas compatíveis com o conceito moderno de delirium hipoativo.

No final do século 18, James Sims publicou um artigo médico descrevendo as formas
de irritação e TDAH delusão é diferente de loucura. No entanto, até o início do século XIX, o
significado era ambíguo, pois era usado para denotar loucura e também para definir alterações
mentais associadas às doenças febris. Depois disso, veio o delírio ser considerado uma doença
reversível da cognição e do comportamento, relacionada à disfunção cerebral, que era causada
por inúmeras alterações orgânicas. No século XX, as pessoas começaram a realizar pesquisas
para entender melhor a fisiopatologia e a patogênese do delírio, e se concentraram nas obras de
Romano e Engel, que acreditavam que o delírio era uma barreira para o nível de consciência e
dependia do colapso do delírio.

1.2 CONCEITO
Delirium é um tipo de mudança cognitiva causada por ataque agudo, curso flutuante,
consciência, atenção, orientação, memória, pensamento, percepção e distúrbio de
comportamento. Pode ocorrer na forma de hiperatividade, hipofunção ou formas mistas,
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Unidade 1 Delirium

podendo acometer mais de 50% dos idosos hospitalizados. É considerada uma emergência senil
e está relacionada ao maior tempo de internação, maiores taxas de mortalidade e maiores taxas
de institucionalização. Geralmente afeta pacientes com maior vulnerabilidade e mais
comorbidades.

A taxa de incidência aumenta com a idade, comprometimento cognitivo, fraqueza,


gravidade da doença e comorbidades. O departamento de emergência, unidade de terapia
intensiva e departamento pós-operatório têm a maior incidência de delírios. No entanto, embora
seja muito comum, embora a prevalência na admissão seja de 10% a 16%, ainda não é
totalmente diagnosticado. Os serviços citados são locais estratégicos para o diagnóstico e
tratamento precoce da doença.

1.3 EPIDEMIOLOGIA
A maioria dos estudos epidemiológicos envolvendo delírios inclui pacientes hospitalizados, e
há poucos estudos em idosos em lares de idosos e comunidades. No momento da internação, os
dados mostraram que a prevalência de irritação era de 14% a 24%, enquanto a incidência de
casos durante a internação variou de 6% a 56%.

A incidência de delirium pós-operatório está entre 15% e 53%, e a incidência após o


trauma está entre 10% e 52%. Isso ocorre em 70% a 87% dos pacientes internados na unidade
de terapia intensiva. A mortalidade de pacientes hospitalizados com irritação varia de 22% a
76%, o que pode ser comparado com a mortalidade por IAM ou sepse. Estima-se que a
incidência de 87% seja em torno de 87%, não havendo possibilidade de tratamento.

1.4 FATORES DE RISCO E FATORES PREDISPONENTES


Delirium, como outras síndromes senis, geralmente é uma doença multifatorial. Em alguns
casos, pode ser desencadeada por fatores isolados, mas a inter-relação entre fatores
predisponentes e fatores de precipitação é mais comum. Além disso, o impacto de vários fatores
de risco parece ser cumulativo. A intervenção com um ou mais desses fatores geralmente é
suficiente para resolver o problema.

Em um estudo com o objetivo de estabelecer um modelo preditivo para o risco de delírio


na admissão, as principais causas independentes foram: a gravidade da doença de base,
deficiência visual, nível cognitivo básico e uma relação uréia / creatinina mais elevada (usada
para o índice de desidratação). O mesmo estudo apontou os fatores predisponentes de maior
valor preditivo para o desenvolvimento do desenvolvimento: uso de restrições físicas,
desnutrição, adição de mais de 3 medicamentos (70% dos psicotrópicos) na véspera, uso de
cateteres e quaisquer eventos iatrogênicos.

A demência é o fator predisponente mais certo, que pode aumentar a probabilidade de


delírio em 2 a 5 vezes. Na verdade, qualquer doença crônica pode facilmente induzir irritação.
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Delirium, Ansiedade e Depressão: Assistência de Enfermagem

Dentre os fatores precipitantes, os medicamentos se destacam, sendo que o fator mais comum
é em até 40% dos casos. A incidência de irritação é diretamente proporcional ao número de
medicamentos usados, o que é atribuído à maior incidência de efeitos colaterais além das
interações medicamentosas.

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Unidade 2 – Fisiopatologia e Quadro Clínico do Delirium

02
FISIOPATOLOGIA E QUADRO CLINICO DO
DELIRIUM

2.1 FISIOPATOLOGIA
O mecanismo fisiopatológico exato do delírio ainda é indescritível. Essa pode ser a via final de
diferentes mecanismos patogênicos, que, em última análise, leva à redução geral do
metabolismo oxidativo do cérebro e à falha da transmissão colinérgica. Estudos de EEG
demonstraram que a atividade do córtex cerebral não relacionada à doença subjacente é
reduzida. A principal hipótese para o desenvolvimento de irritação ainda se concentra no papel
dos neurotransmissores, inflamação e estresse crônico.

A atividade dopaminérgica excessiva também é considerada um fator contribuinte,


possivelmente devido ao seu papel regulador na liberação de acetilcolina. O fato de as drogas
dopaminérgicas atuarem como precipitadoras de irritação e o fato de os antagonistas
dopaminérgicos poderem ser usados para controlar os sintomas da síndrome reforçam essa
observação. A evidência de outros neurotransmissores não é muito clara.

As citocinas também podem atuar aumentando a permeabilidade da barreira


hematoencefálica e alterando a neurotransmissão. O estresse crônico causado por doença ou
trauma pode ativar o sistema nervoso simpático e o eixo do córtex adrenal, levando ao
hipercortisolismo crônico, que pode levar ao desenvolvimento de irritação e aumento dos níveis
de citocinas.

2.2 QUADRO CLÍNICO


As principais características da irritabilidade são: início agudo e desatenção. Ao contrário da
demência, o estado mental geralmente muda dentro de algumas semanas a vários meses, então
o estado mental geralmente muda dentro de algumas horas a alguns dias. Portanto, é importante
entender o nível cognitivo anterior do paciente, que também é a base. Informante confiável.
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Outra característica da irritação é o processo flutuante, com tendência a melhorar durante o dia
e a piorar os sintomas, não é incomum ter um intervalo claro.

A falta de atenção pode ser reconhecida pela dificuldade de concentrar e manter a


atenção. Os pacientes se distraem facilmente, têm dificuldade em manter conversas ou seguir
ordens e, muitas vezes, insistem em respostas a perguntas que já foram feitas. Testes simples
(como tarefas repetitivas, spam digital ou referência ao mês do ano na ordem inversa) costumam
mudar.

A confusão de pensamento é outra característica da ilusão, que geralmente pode ser


provada por confusão ou fala incoerente e pensamento ilógico. A sonolência também é comum
e o nível de consciência muda. Outros aspectos da síndrome incluem desorientação, déficits
cognitivos, mudanças psicomotoras (inquietação ou lentidão), alucinações, delírios,
instabilidade emocional, ansiedade, agressão e mudanças no ciclo de excitação.

Clinicamente, pode existir na forma de hiperatividade ou hiperatividade. Na forma de


hiperatividade, a agitação é proeminente, às vezes com agressão e risco de auto-agressão e
heterossexualidade. No ponto extremo da hipofunção, o paciente apresenta um nível de
consciência reduzido, geralmente deitado de bruços com pouco contato. Embora as formas de
hiperatividade raramente sejam esquecidas, ao contrário das formas de hiperatividade, ainda
está associada a um pior prognóstico. As formas mistas também podem alternar entre os dois
pólos.

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Unidade 3 – Diagnóstico Delirium

03
DIAGNÓSTICO DE DELIRIUM

3.1 INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA


O diagnóstico de delirium é realizado principalmente à beira do leito. O diagnóstico da irritação
é feito através de uma avaliação cuidadosa e na maioria das vezes com a história clínica coletada
por um repórter confiável (geralmente um familiar ou cuidador). O estudo estima que em até
70% dos casos, os médicos não conseguem reconhecer a irritação.

Como em qualquer doença aguda, uma história clínica detalhada e um exame físico
abrangente irão desencadear o processo de avaliação inicial. Desde o início, tentamos estimar
mudanças relacionadas à função do paciente e ao nível cognitivo anterior; testes para avaliar a
atenção e tarefas para avaliar a direção, linguagem e outros aspectos cognitivos são muito úteis.
O exame físico deve incluir um exame neurológico detalhado, procurando lesões e defeitos e
procurando sinais que indiquem uma queda, traumatismo craniano, infecção ou outra condição
aguda.

É importante revisar a lista de medicamentos e as mudanças recentes na dosagem ou


tipo. O uso de álcool ou outras substâncias também deve ser investigado. Os exames
laboratoriais devem ser orientados pela avaliação clínica do paciente e personalizados em cada
caso. A necessidade de exame de líquido cefalorraquidiano, neuroimagem e EEG ainda é
controversa, mas geralmente não está presente na maioria dos casos de paranoia.

O Confusion Assessment Method (CAM) é um instrumento usado para rastrear delírios.


É fácil de usar e rápido. Pode ser usado em clínicas ou à beira do leito. Não é adequado para
avaliar a gravidade dos delírios.

Critérios diagnósticos para delirium- DSM-IV:

➢ Comprometimento da consciência (isto é, percepção reduzida do ambiente),


diminuição da capacidade de focar, manter ou desviar a atenção.

➢ O desenvolvimento de alterações cognitivas (como memória insuficiente,


confusão ou comprometimento da linguagem) ou comprometimento da

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percepção que não pode ser atribuído à demência existente, estabelecida ou em


desenvolvimento.

➢ Esta doença se desenvolve em um curto período de tempo (geralmente de


algumas horas a alguns dias) e costuma flutuar durante o dia.

➢ Há evidências na história, no exame físico ou no exame laboratorial de que a


doença é causada pelas consequências fisiológicas diretas de qualquer condição
médica geral.

3.2 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL


O diagnóstico diferencial de delirium inclui várias doenças relacionadas à confusão e alterações
do estado mental, sendo as mais comuns demências, depressão e alterações psicóticas não
orgânicas. O principal desafio é, sem dúvida, a diferença da demência. Essa diferença é
importante porque emergência representa uma situação médica emergencial.

Se a avaliação do paciente for realizada em caso de história clínica não confiável, o


estabelecimento do diagnóstico ficará definitivamente comprometido. Nesses casos, como as
condições agudas podem levar ao delírio e porque a prevalência dessa síndrome é alta em idosos
hospitalizados, o caso deve ser estudado como delírio controlado presumido e a causa reversível
deve ser estudada até que você obtenha mais informações.

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Unidade 4 – Tratamentos de Delirium

04
TRATAMENTOS DE DELIRIUM

4.1 TRATAMENTO NÃO FARMACOLOGICO


Esta etapa deve ser aplicada a todos os pacientes afetados pelo delirium. Nessa fase, podem ser
utilizadas estratégias de reorientação e intervenção comportamental, como permitir o
acompanhamento familiar, orientação do paciente e transferência do paciente para quarto
privativo, permitindo que o paciente fique mais silencioso ou próximo ao cuidador para melhor
supervisão e apoio. Usando instruções verbais simples, orientação e contato visual, o contato
pessoal e a comunicação são essenciais. O uso de próteses auditivas deve ser incentivado. É
importante promover a mobilidade, o autocuidado e a independência.

As restrições físicas, como as restrições à cama, devem ser evitadas, pois a agitação
aumenta e pode causar trauma. Um calendário, relógio e horário devem ser fornecidos para
ajudar o paciente a se orientar. Recomenda-se também evitar mudanças no ambiente ou mesmo
mudanças na equipe de atendimento. Para conseguir um sono repousante reduzindo o ruído e
ajustando o horário da medicação para evitar a noite, as terapias de relaxamento (como
musicoterapia e técnicas de massagem) podem ser eficazes.

4.2 TRATTAMENTO FARMACOLOGICO


Deve ser reservado para pacientes inquietos ou pacientes que estejam em risco relacionado à
segurança de outros pacientes e da equipe médica. Deve ser lembrado que qualquer
medicamento usado para tratar a ilusão pode causar efeitos mentais e pode mascarar ainda mais
o estado mental do paciente. Portanto, a menor dose deve ser usada no menor tempo possível.
Os antipsicóticos são a primeira escolha para o tratamento da irritação, e o haloperidol é o
medicamento mais comumente usados e avaliado.

Em relação ao haloperidol, deve-se utilizar uma dose inicial de 0,5 a 1 mg,


preferencialmente por via oral, podendo a dose ser repetida após 30 a 60 minutos até que se
atinja uma leve sedação. O objetivo é resolver ou melhorar a agitação para um nível aceitável,
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sem tornar o paciente lento. Para pacientes que não usaram antipsicóticos anteriormente, a dose
máxima média necessária é de 3 a 5 mg. A dose de manutenção deve começar com metade da
dose inicial necessária, e o medicamento deve ser reavaliado e ajustado com frequência. Os
principais efeitos colaterais incluem sedação, hipotensão, distonia aguda, extrapiramidal e
anticolinérgico.

Não é recomendado o uso de benzodiazepínicos para tratar delírio, porque pode causar
sedação excessiva, depressão respiratória e pode exacerbar a confusão. No entanto, no caso de
abstinência de álcool e álcool, eles ainda são as drogas de escolha. Em idosos, Lorazepam é o
medicamento mais seguro, inicialmente de 0,5 a 1 mg.

Quadro 1 - Medicações utilizadas no tratamento de delirium.


Droga Dose Efeitos adversos Observações
Antipsicótico típico - 0,5-1,0 mg oral, titulando - Efeitos extrapiramidais - Agente de escolha
- Haloperidol até sedação leve (pico de - Prolongamento do - Evitar uso intravenoso,
ação de 4-6 horas) intervalo QT no ECG pois diminui duração e eleva
- Pode ser usado - Risco de síndrome risco de arritmia
intramuscular se agitação neuroléptica maligna. - Evitar em portadores de
extrema, (pico de ação 20- Síndrome de abstinência,
40 min) insuficiência hepática.
Antipsicóticos - 0,5mg 2 vezes/dia - Efeitos extrapiramidais, - Alguns trabalhos
atípicos - 25mg 2 vezes/dia mais raros que com o uso associaram ao maior risco de
- Risperidona - 2,5-5mg 1 vez/dia do haloperidol. morte em idosos com
- Quetiapina *Doses iniciais - Prolongamento do demência.
- Olanzapina intervalo QT no ECG. - Menos bem avaliados em
estudos controlados.
Benzodiazepínicos - 0,5-1mg via oral, com - Agitação paradoxal, - Evitar o uso em delirium
- lorazepam doses adicionais a cada 4 sedação excessiva, - Droga de segunda linha.
horas se necessário. depressão respiratória. - Pode piorar e prolongar os
sintomas de delirium.
- Reservado para uso em
abstinência alcoólica,
síndrome neuroléptica,
doença de Parkinson.

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Unidade 5 – Ansiedade

05
ANSIEDADE

5.1 CONCEITO
A ansiedade é uma sensação vaga e desagradável de medo, medo, que se caracteriza por um
perigo antecipado, tensão ou desconforto causado por coisas desconhecidas ou estranhas.

Em crianças, o desenvolvimento das emoções afeta as causas e as formas pelas quais os


medos e preocupações normais e patológicos se manifestam. Ao contrário dos adultos, as
crianças podem não perceber que seus medos são exagerados ou irracionais, especialmente
crianças pequenas.

Quando a ansiedade e o medo são exagerados, desproporcionais ao estímulo, ou


qualitativamente diferentes das observações normais da faixa etária, são considerados
patológicos e interferem na qualidade de vida do indivíduo, conforto emocional ou rotina diária
que realiza. Essa reação exagerada a estímulos angiogênicos é mais comum em indivíduos com
tendências neurobiológicas genéticas.

O método real para distinguir entre ansiedade normal e ansiedade patológica é


basicamente avaliar se a resposta da ansiedade é transitória, autolimitada e se está relacionada
ao estímulo atual.

Os transtornos de ansiedade são sintomas clínicos em que esses sintomas são os


principais sintomas, ou seja, não são derivados de outras doenças mentais (depressão, psicose,
transtornos do desenvolvimento, hipercinesia, etc.).

Os sintomas de ansiedade (e não a própria doença) são comuns em outras doenças


mentais. É um transtorno de ansiedade explicado pelos sintomas da doença primária (por
exemplo: ansiedade causada por esquizofrenia; medo de separação dos pais para crianças com
depressão grave) e não constitui uma parte do transtorno de ansiedade típico. Série de
transtornos de sintomas (Descrito abaixo).

Porém, em alguns casos, pode haver múltiplas doenças ao mesmo tempo, não é possível
identificar quais são as doenças primárias e quais não, e é mais correto dizer que o paciente tem

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mais de um diagnóstico coexistente (comorbidade). Estima-se que cerca de metade das crianças
com transtorno de ansiedade também sofra de outro transtorno de ansiedade.

De acordo com o sistema de classificação atual, o transtorno de ansiedade de separação


é a única doença que persiste em crianças e adolescentes durante um determinado período. Na
classificação atual, o transtorno de ansiedade excessiva na infância e o transtorno de evitação
na infância são chamados de transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e fobia social,
respectivamente.

O transtorno de ansiedade é a doença mental mais comum entre crianças e adultos, com
uma prevalência estimada ao longo da vida de 9% e 15%, respectivamente.

Entre crianças e adolescentes, o transtorno de ansiedade mais comum é o transtorno de


ansiedade de separação, com prevalência de cerca de 4%, transtorno de ansiedade excessiva ou
TAG atual (2,7% a 4,6%) e fobias específicas (2,4% a 3,3%). A prevalência de fobia social é
de cerca de 1%, e a prevalência de transtorno de pânico (TP) é de cerca de 0,6%.

A distribuição entre os sexos é praticamente a mesma, exceto para fobias específicas,


transtorno de estresse pós-traumático e transtorno do pânico, que é predominantemente
feminino.

A causa do transtorno de ansiedade infantil geralmente é desconhecida e pode ser


multifatorial, incluindo vários fatores genéticos e ambientais. Em indivíduos com essas
doenças, o peso relativo dos fatores causais pode variar.

De modo geral, os transtornos de ansiedade na infância e na adolescência têm um curso


crônico e flutuam ou surgem mesmo que não sejam tratados a tempo.

Na avaliação e no plano de tratamento dessas doenças, é importante obter um histórico


detalhado do aparecimento dos sintomas, possíveis desencadeadores (por exemplo, crise
conjugal, perda por morte ou separação, doença familiar e nascimento de irmãos). acima. Além
do temperamento da criança (EX: como comportamento inibido), o tipo de apego aos pais (EX:
como se é seguro) e o estilo parental (EX: como superproteção), também é recomendado levá-
los em consideração. Fatores envolvidos na etiologia dessas patologias. A presença de
comorbidades também deve ser avaliada.

Normalmente, o tratamento consiste em uma abordagem multimodal, que inclui


orientação aos pais e filhos, terapia cognitivo-comportamental, psicoterapia dinâmica, uso de
psicofármacos e intervenção familiar.

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Unidade 6 – Tipo de Ansiedades e seus Tratamentos

06
TIPOS DE ANSIEDADES E SEUS
TRATAMENTOS

6.1 TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA


Crianças com TAG têm medo excessivo de várias situações, preocupação exagerada e irracional
ou pânico. Frequentemente, ficam nervosos, dando a impressão de que qualquer situação pode
ou pode causar ansiedade. Eles são crianças, estão sempre muito preocupados com o julgamento
de outras pessoas sobre seu desempenho em diferentes áreas e precisam exageradamente
restabelecer a confiança para tranquilizá-los. Eles têm dificuldade para relaxar, desconforto
físico, nenhuma causa óbvia e sinais de hiperatividade autonômica (por exemplo, pele pálida,
sudorese, respiração rápida, tensão muscular e alerta aumentado). Quando as pessoas são
solicitadas a agir para tranquilizá-las, geralmente são crianças autocráticas.

Um exemplo típico é uma menina de 7 anos que fica perguntando aos pais se o que eles
dizem é verdade, não chore nem chore, comece qualquer atividade nova e peça à mãe para
verificar se ela está certa em cada verificação após cada aula. Depois do curso, quando os
colegas achavam que estavam mentindo, ela se sentia muito deprimida e frustrada. Sempre ou
quase todo o tempo precisa se preocupar, não são ideias repetitivas sobre um mesmo assunto,
mas em constante mudança de temas, vão mudar de tema e causar ansiedade.

Tornam-se crianças difíceis, pois tornam o ambiente ao seu redor tenso e incomodam as
pessoas ao seu redor pelo absurdo da situação, dificultando o estabelecimento e a prática de
atividades rotineiras ou de lazer com elas.

O início da doença costuma ser recessivo. Em muitos casos, é difícil para os pais
especificarem quando começar e dizer que a doença piora até se tornar insuportável. É o
momento de eles procurarem atendimento.

6.1.1 Tratamento

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A psicoterapia pode assumir as mais diversas formas, até o momento não há pesquisas que
comprovem sua eficácia relativa. A terapia cognitivo-comportamental inclui basicamente a
mudança da percepção e do raciocínio do ambiente, especialmente as causas da ansiedade
(terapia cognitiva) e a mudança do comportamento ansioso (terapia comportamental).
Geralmente, esse método tem um efeito duradouro nos transtornos de ansiedade. Ao contrário
dos adultos com a mesma doença, pais e filhos participam ativamente dessa terapia.

Tomando como exemplo o caso clínico citado, chegar-se-á a um acordo com a criança
e seus pais de que a pergunta exagerada não será respondida, para que a criança se convença da
necessidade de aliviar a dor. Nessa abordagem, pressupõe-se que mais atenção seja dada a essa
mudança de comportamento (uma resposta reconfortante ou positiva que tenta controlar a
ansiedade da criança), o que aumentará e ampliará suas oportunidades; ao contrário, mantendo
a calma e se livrando o comportamento ansioso retira a atenção, ele tende a se extinguir.

O TAG tem recebido pouca atenção entre os pesquisadores da psicofarmacologia


pediátrica. Em estudos publicados, tanto a fluoxetina quanto a buspirona podem melhorar
significativamente os sintomas. Alguns autores recomendam seu uso quando não houver
resposta à psicoterapia.

6.2 TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO (TEPT)


As crianças são particularmente vulneráveis à violência e ao abuso sexual e as pessoas estão
cada vez mais conscientes de que as experiências traumáticas podem ter efeitos graves e
duradouros sobre elas. O PTSD mostrou ser um fator de risco para o desenvolvimento posterior
da psiquiatria.

O diagnóstico de TEPT é a observação de grandes mudanças de comportamento devido


à exposição a eventos que ameaçam a integridade ou a vida da criança, como inibição ou
desinibição excessiva, aumento da agitação e reações emocionais e aumento da vigilância.
Entregue-se a pensamentos sobre conteúdos relacionados a experiências traumáticas (acordar
durante o sono e ter pesadelos). O comportamento de evitar estímulos associados a eventos
traumáticos também foi observado. De acordo com os critérios diagnósticos do DSMIV, 7 tais
sintomas devem durar mais de um mês e causar prejuízo na atividade do paciente.

O paciente evita falar sobre o que aconteceu porque é muito doloroso, e essa atitude
parece perpetuar os sintomas como todos os transtornos de ansiedade. Há uma dificuldade
adicional para as crianças, especialmente crianças pequenas, que é entender claramente e
discordar do que aconteceu. Em crianças pequenas, os tópicos relacionados ao trauma são
expressos na forma de brincadeiras repetitivas.

6.2.1 Tratamento

Há evidências de que os métodos cognitivo-comportamentais e a psicoterapia dinâmica


transitória são eficazes para crianças e adolescentes com transtorno de estresse pós-traumático,
mas há poucos estudos sobre isso em relatos de casos gerais. Em crianças pequenas, o
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conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia
16 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 6 – Tipo de Ansiedades e seus Tratamentos

tratamento deve utilizar objetos intermediários, como brinquedos ou figuras, para facilitar a
comunicação e evitar explicações sem a confirmação específica do ocorrido, mas devem ser
fornecidos subsídios para esclarecer a experiência traumática.

Os métodos cognitivo-comportamentais têm se concentrado nos sintomas-alvo, com o


objetivo de reverter as condições das respostas de ansiedade, acostumando-se aos estímulos. O
terapeuta deve ajudar a criança ou adolescente a enfrentar o medo, falar sobre o evento
traumático e aconselhar o paciente a não evitar o assunto ou ideias relacionadas (habilidades de
contato).

Há apenas um relato sobre o uso de medicamentos de TEPT em crianças em uso de


propranolol, e a resposta é boa. O plano de tratamento também depende da associação com
outras patologias.

6.3 TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO


O transtorno de ansiedade de separação é caracterizado por ansiedade de separação excessiva
para os pais ou seus substitutos, que é insuficiente para atingir o nível de desenvolvimento. Essa
ansiedade dura pelo menos quatro semanas e causa dores graves e grandes perdas em diferentes
áreas da vida da criança ou adolescente.

Quando crianças ou jovens estão sozinhos, eles se preocupam que certas coisas possam
acontecer com eles ou seus cuidadores, como acidentes, sequestros, roubos ou doenças, o que
os manterá afastados dessas coisas para sempre. Como resultado, eles mostram apego excessivo
a seus cuidadores e não têm permissão para sair ou ligar para eles repetidamente para acalmar
suas fantasias. Em casa, para adormecer, eles precisam acompanhar e resistir ao sono, o que
pode fazer com que se separem ou percam o controle. Muitas vezes mencionam pesadelos
porque se preocupam com a separação. Nesses pacientes, a recusa em ir à escola também é
comum. A criança quer ir à escola e apresenta boa adaptabilidade, mas sofre muitas dores
quando precisa sair.

Quando uma criança percebe que seus pais estão prestes a faltar ou querem realmente ir
embora, os sintomas de ansiedade física são comuns, como dor abdominal, dor de cabeça,
náuseas e vômitos. As crianças mais velhas podem apresentar sintomas cardiovasculares, como
batimentos cardíacos, tonturas e desmaios. Esses sintomas fragilizam a autonomia da criança,
limitam a vida e os interesses relacionais da criança e exercem grande pressão sobre o indivíduo
e a família. Eles se sentem humilhados e com medo, levando à redução da autoestima e podem
desenvolver distúrbios emocionais.

Estudos retrospectivos demonstraram que a ansiedade de separação na infância é um


fator de risco para o desenvolvimento de vários transtornos de ansiedade, incluindo pânico e
transtornos de humor na vida adulta.

6.3.1 Tratamento

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Quando você se recusa a ir à escola, você deve voltar à escola o mais rápido possível para evitar
situações de longo prazo e abandono escolar. Escolas, pais e terapeutas devem manter harmonia
em objetivos, comportamento e gerenciamento. O retorno deve ser gradativo, pois é uma
readaptação, respeitando as limitações, a dor e a dedicação da criança.

A intervenção familiar tem como objetivo sensibilizar a família para esta doença, ajudá-
la a aumentar a autonomia e as capacidades das crianças e melhorar as suas realizações.

Quando os sintomas são graves e incapacitantes, a intervenção farmacológica é


necessária, embora os estudos controlados sobre seu uso sejam muito limitados. O uso de
antidepressivos tricíclicos (imipramina) tem apresentado resultados controversos. Embora
poucos estudos controlados tenham sido conduzidos para avaliar sua eficácia, os
benzodiazepínicos podem ser usados para o alívio esperado dos sintomas de ansiedade e
antidepressivos durante o período de incubação. Os inibidores seletivos da recaptação da
serotonina podem efetivamente aliviar os sintomas de ansiedade devido aos seus efeitos
colaterais, alta segurança, facilidade de administração e são considerados os medicamentos de
escolha quando combinados com transtornos de humor. O uso de betabloqueadores em crianças
não está claro.

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Unidade 7 – Depressão

07
DEPRESSÃO

7.1 CONCEITO
A depressão é atualmente considerada uma das doenças mentais mais comuns do mundo.
Segundo a Associação de Psiquiatria Americana, estima-se que aproximadamente 5% da
população em geral sofre de depressão. Porém, em pacientes com outras comorbidades (como
câncer e HIV), a prevalência de depressão pode chegar a 47%.

A depressão é uma psicopatologia caracterizada por mau humor ou falta de motivação,


falta de interesse ou prazer (prazer insuficiente) e cansaço ou fadiga. Além disso, alterações de
peso (ganho ou redução significativa de peso -5%), distúrbios do sono (insônia ou insônia),
inquietação ou retardo mental, sentimentos de inutilidade ou interioridade, baixa concentração
ou capacidade de tomada de decisão e / ou pessoas com pensamentos suicidas, outros Sintomas
relacionados podem ser usados para o diagnóstico de depressão.

Os episódios depressivos podem ser classificados como leves, moderados ou graves.


Essa classificação varia de acordo com o número, gravidade e tempo dos sintomas.

O desenvolvimento ou aparecimento de sintomas depressivos costuma estar relacionado


à existência de eventos aversivos, por exemplo, situações estressantes, insatisfação com a
realização das atividades cotidianas (trabalho, família, família) e perda de algo ou de pessoas
importantes para os indivíduos (morte de entes queridos), Fim de uma relação, desemprego,
reforma, filhos fugidos de casa).

Estudos longitudinais mostraram que essa patologia pode ser crônica e recorrente. Como
todos sabemos, mais da metade dos pacientes que recebem algum tipo de tratamento para a
depressão apresentam o segundo episódio na vida. Dependendo do método de tratamento, a
taxa de recorrência pode variar de 9% a 80%.

Os ensaios clínicos demonstraram que a combinação de terapia medicamentosa e


psicoterapia tem mostrado resultados mais eficazes na redução e prevenção da recorrência de
episódios depressivos em comparação com a terapia medicamentosa isolada.

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A psicoterapia comportamental tem mostrado resultados eficazes e pode melhorar o


comportamento de pacientes com depressão. Essas intervenções geralmente trazem resultados
como redução dos sintomas, aumento das habilidades sociais e mudanças na quantidade e
qualidade das atividades e interações sociais.

7.1 ESTADO EPIDEMIOLÓGICO


A prevalência de quase todos os comportamentos prejudiciais à saúde estudados em pacientes
com depressão é alta, e a prevalência tende a ser maior em pessoas com depressão grave. No
entanto, a maioria das diferenças observadas entre depressão maior e menor não são
estatisticamente significativas. Por meio de um simples relato sobre depressão, identificamos
uma seção em que ocorreram quase todos os comportamentos prejudiciais à saúde. Em pessoas
cuja depressão durou mais de dois dias por mais de sete dias, essa presença aumentou
significativamente.

Os estudos constataram que a prevalência de 9,7% de depressão, 3,9% de depressão


maior e 21,0% de humor depressivo entre adultos brasileiros é amplamente relatada na
literatura, e diferentes métodos são usados para detectar a depressão. Dados de países europeus
mostram que 6,7% dos adultos sofrem de depressão grave, enquanto 26,7% dos adultos são
afetados por diferentes formas de depressão e ansiedade. Nos Estados Unidos, a prevalência de
depressão varia de 9,0% a 23,5% em vários estados e regiões dos Estados Unidos. Em estudo
realizado na região metropolitana de São Paulo, a prevalência de depressão maior foi estimada
em 9,4% 16. Outro estudo realizado no Brasil constatou que a prevalência de depressão em São
Paulo é superior a 8,2%, e a prevalência de depressão no Rio de Janeiro é superior a 6,0%.

A prevalência de comportamentos saudáveis analisada neste estudo se aproxima do


nível que o Vigitel determinou para residentes na capital brasileira.

O fumo e a falta de exercícios físicos são os comportamentos mais relacionados aos


sintomas de depressão. Segundo relatos, a depressão dura mais de 7 dias. A taxa de tabagismo
de pessoas levemente deprimidas é 52% maior, a de pessoas gravemente deprimidas é 65%
maior e a taxa de tabagismo de algumas pessoas é 67% maior. Um estudo transversal constatou
que a prevalência de sintomas depressivos foi maior entre os fumantes. Estudos subsequentes
mostraram que fumar pode ser um preditor de depressão. Por outro lado, a depressão pode
aumentar o risco de fumar. Um estudo de coorte de acompanhamento de 25 anos descobriu que,
em comparação com não fumantes, pessoas que fumam 20 ou mais cigarros por dia têm 3,4
vezes mais probabilidade de ter ideação suicida.

Em relação à cessação do tabagismo, pesquisas também descobriram que ela está


relacionada à saúde mental. De acordo com os resultados de um estudo com 3.403 adultos, o
maior escore de depressão está associado a menores taxas de cessação do tabagismo. Revendo
estudos de intervenção, Meer et al. A conclusão é que a combinação de controle emocional e
tratamento padrão é uma parte importante para aumentar a taxa de sucesso na cessação do
tabagismo.

O consumo prejudicial de álcool está associado a várias doenças crônicas, acidentes e


violência, levando a sérios compromissos sociais, econômicos e jurídicos, que levaram a
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Unidade 7 – Depressão

Organização Mundial da Saúde a propor aos Estados membros a redução do risco de beber em
10% até 2025. Além das consequências mencionadas, conforme apuradas neste estudo, o risco
do consumo de álcool está significativamente associado a simples relatos de depressão e baixo
humor. Não há diferença entre beber habitualmente e aqueles que não relataram depressão, mas
o risco de beber mais de 7 dias é 72% maior em pacientes com depressão maior e 44% em
pacientes com depressão emocional.

Quanto aos esportes de lazer e estilos de vida sedentários, neste estudo, os pacientes
com depressão são menos ativos e sedentários, e os pacientes com depressão maior apresentam
maior prevalência. A literatura tem confirmado a associação entre a falta de exercícios no lazer
e depressão, e há evidências de que a prática de exercícios físicos pode ser um fator importante
na promoção da saúde mental e felicidade. De acordo com a revisão sistemática de Strohle,
estudos transversais mostraram que há uma associação entre níveis mais elevados de atividade
física e menor prevalência de depressão. Estudos de acompanhamento mostraram que o
exercício físico tem um efeito protetor sobre o risco de depressão. Ensaios clínicos controlados
e randomizados analisaram a dose da terapia antidepressiva combinada com exercícios
aeróbicos e descobriram que o grupo participante do programa de exercícios inicialmente
precisava de doses mais baixas do medicamento.

O comportamento sedentário avaliado pelo indicador "tempo de TV" tem chamado a


atenção por estar associado a um índice de aptidão física deficiente e maior mortalidade. No
entanto, ainda faltam estudos que avaliem os danos que o sedentarismo pode causar à saúde
mental. Um estudo baseado em dados do Scottish Health Survey (SHS) apontou que o maior
tempo de transmissão de TV está relacionado a problemas de saúde física e mental dos adultos.

A apreciação dos resultados desses estudos deve considerar algumas limitações. Use o
algoritmo proposto pelo instrumento PHQ-9 para identificar depressão maior e depressão
menor. Uma meta-análise recente de estudos que validaram o algoritmo descobriu que a
sensibilidade diagnóstica para depressão maior foi de 58% e a especificidade de 94%. Portanto,
o PHQ-9 pode classificar alguns pacientes com depressão maior (cerca de 40%) como
depressão leve.

Isso pode afetar os resultados ao exagerar a associação entre comportamentos de risco


e depressão leve. Em qualquer caso, os resultados obtidos revelam um padrão consistente e a
presença de gradientes na direção esperada. Conjuntos de informações sobre comportamentos
de saúde também podem sofrer viés de informação. A ampla disseminação de informações
sobre comportamentos nocivos à saúde pode fazer com que alguns entrevistados subestimem
comportamentos considerados não saudáveis.

Porém, vale ressaltar que o questionário de comportamentos de saúde na PNS é


semelhante ao Vigitel, e a pesquisa com alguns indicadores gerados comprova sua eficácia.

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Delirium, Ansiedade e Depressão: Assistência de Enfermagem

08
OS TIPOS DE TERAPIAS NA DEPRESSÃO

8.1 TERAPIA COMPORTAMENTAL OU ANALÍTICO-


COMPORTAMENTAL
A intervenção baseada na terapia comportamental visa analisar os estímulos anteriores e
subsequentes relacionados ao comportamento de uma perspectiva funcional. Esta análise visa
determinar os eventos envolvidos no processo de aprendizagem de padrões de comportamento
individuais.

Os terapeutas comportamentais acreditam que a depressão é uma diminuição em certas


atividades (anteriormente pessoais) que são prazerosas e um aumento nos comportamentos de
evitação e evitação no caso de aversão. Esses comportamentos estão relacionados à depressão
devido à dificuldade do indivíduo em acessar os materiais de reforço disponíveis em seu
entorno.

A diminuição na frequência de comportamentos causados por reforços ativos pode ser


devido ao custo de resposta a certas emergências de abastecimento e mudanças repentinas no
ambiente pessoal.

Além da mudança ambiental de que não haverá mais realçadores positivos, a diminuição
na taxa de resposta também pode ser devido à perda do valor de realce de certos estímulos no
ambiente (principalmente aqueles estímulos pareados com a situação). Estímulo) e / ou a
incapacidade do indivíduo de usar potencializadores disponíveis devido a mudanças no
comportamento.

A depressão estará relacionada à incapacidade de controlar eventos de reforço e à


incapacidade de interromper estímulos nojentos. A incontrolabilidade, ou seja, a incapacidade
de eliminar a aversão acidental, ajudará os indivíduos a reduzir as emissões de resposta.

Na terapia de análise-comportamental ou comportamental, o tratamento é baseado na


análise das funções executivas, ou seja, a partir da descrição de variáveis (a priori e
consequências) relacionadas ao comportamento individual. Por meio dessa análise,
comportamentos públicos (ação, fala) e ocultos (pensamento, sentimento) relacionados à
instalação e manutenção de comportamentos problemáticos podem ser determinados. O
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Unidade 8 – Os tipos de Terapias na Depressão

reconhecimento desses comportamentos permite ao terapeuta treinar bons comportamentos,


para que o indivíduo obtenha uma valorização positiva em seu ambiente.

Para compreender as mudanças de comportamento dos pacientes com depressão, é


necessário estudar as variáveis relacionadas à ocorrência e manutenção da irritabilidade ao
longo da vida. Dessa forma, é possível realizar uma análise de Moore dos incidentes
"depressivos", descrevendo os antecedentes e eventos subsequentes do comportamento
depressivo de interesse.

Além disso, no tratamento da depressão, o terapeuta deve promover o treinamento de


habilidades sociais. O foco central do treinamento é aumentar a exposição às condições sociais
para restaurar antigos recursos de reforço e instalar novos recursos potenciais. A exposição ao
reforço positivo é incompatível com a disseminação de comportamentos relacionados à
depressão. A função dessa terapia é ajudar os indivíduos a mostrar mais funções quando
expostos a eventos de aversão diários. Considerando a dificuldade de execução de cada tarefa,
a exposição deve ser realizada gradativamente. Isso sempre deve ser feito para as atividades
menos difíceis relatadas por indivíduos.

8.2 TERAPIA DA ACEITAÇÃO E DO COMPROMISSO (ACT)


O tratamento de aceitação e compromisso (ACT) visa reduzir o comportamento de evitação. O
objetivo desta terapia é interromper o processo de aprendizagem no contexto social que existe
em nossa comunidade. Como forma de solucionar problemas, esses processos muitas vezes
fazem com que as pessoas não aceitem e evitem reagir a determinados sentimentos. Foi
desenvolvido sob a proposta de um grupo abrangente e independente para reduzir a evitação
emocional e aumentar as respostas relacionadas à capacidade de mudança de comportamento,
bem como buscar reforços de "resgate", que atualmente não são todos os componentes do
sujeito.

A estratégia de intervenção do ACT é baseada no seguinte processo:

1. Desamparo criativo: Mostre ao cliente que não há solução em seu ambiente e


que a estratégia atual de resolução de problemas é inválida (controlar o
comportamento secreto). Portanto, por meio da variabilidade de comportamento,
os clientes tendem a desenvolver novas estratégias de resolução de problemas.

2. Controle de eventos privados: Descreva aos clientes as emergências relacionadas


ao seu comportamento de evitação (oculto);

3. A diferença entre o eu e comportamento: promove a separação entre atores e


atores, e cria um ambiente que pode aceitar reações emocionais adversas;

4. Escolha e avalie a direção: mude o comportamento aberto em vez de controlar o


comportamento secreto;

5. Desista de disputas: aprenda a aceitar seus próprios sentimentos. A luta


emocional do cliente foi abandonada;

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Delirium, Ansiedade e Depressão: Assistência de Enfermagem

6. Compromisso com a mudança: em última análise, procure reduzir a evitação


emocional e melhorar a capacidade de assumir e manter o compromisso de
mudar o comportamento.

Durante a sessão, o terapeuta pode usar metáforas, paradoxos e exercícios empíricos


para ensinar os clientes a experimentar sentimentos, pensamentos, memórias e sentimentos. O
uso dessas ferramentas visa ensinar os clientes a associar eventos privados ao meio ambiente,
a esclarecer seus objetivos de vida, a determinar seus valores e prioridades e a assumir
compromissos com as mudanças necessárias para mudar suas vidas. A cooperação com os
valores é um aspecto importante desta terapia.

O comportamento de evitação de pacientes com depressão pode ser observado em dois


momentos diferentes. O primeiro ocorreu durante um episódio de comportamento depressivo.
Os indivíduos são punidos por múltiplas reações em seu ambiente. A segunda aconteceu após
a instalação da pista de depressão. Por exemplo, para evitar a punição do chefe, muitas vezes
os indivíduos começam a faltar ao trabalho. Aumente ou diminua significativamente a ingestão
de alimentos; inicie o sono excessivo. Esses comportamentos permitem que os indivíduos
evitem o contato com estímulos aversivos condicionados.

Ainda comparando os resultados de receber tratamentos promissores com outros


métodos cognitivos, os estudos mostraram que os pacientes que recebem o tratamento com
ACT reduzem a disfunção (baixa autoestima e pensamentos negativos) mais rapidamente do
que os métodos tradicionais de tratamento cognitivo.

8.3 PSICOTERAPIA ANALÍTICA FUNCIONAL (FAP)


A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) visa analisar as interações cliente / terapeuta no
ambiente de tratamento como base para modificar comportamentos clinicamente relevantes.

O comportamento clinicamente relacionado (CRB) usa três tipos de análise. CRB1, que
é um comportamento relacionado a problemas que ocorreram durante a sessão e devem ser
modificados e CRB2, que é um comportamento que ocorre durante a sessão e é suficiente para
os clientes melhorarem. Vale ressaltar que CRB2 só aparece quando CRB1 é alterado. Existe
também o CRB3, que representa as crenças e explicações dos clientes sobre seus problemas.

Portanto, durante o encontro, o principal componente terapêutico é facilitar o arranjo de


emergências relacionadas a problemas no contexto do tratamento e modificar os
comportamentos emitidos durante o encontro para que o cliente possa resumir essas respostas
fora do contexto do tratamento.

Para promover mudanças no comportamento do cliente, o terapeuta usa cinco regras


para organizar a conversa. Essas regras incluem:

1. Observe a propagação do comportamento clinicamente relacionado (CRB);

2. despertar;

3. E fortalecer CRB;
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Unidade 8 – Os tipos de Terapias na Depressão

4. Observe o potencial aprimoramento do comportamento do cliente relacionado


ao CRB;

5. Forneça uma explicação das variáveis que influenciam o comportamento do


cliente.

No tratamento da depressão, o terapeuta inicialmente observará e registrará as queixas


do cliente sobre o problema (por exemplo, frustração, incompreensão, indiferença, falta de
prazer, remorso por situações anteriores e dificuldade de encontrar novos amigos em situações
sociais). Essas reclamações são CRB1. Em seguida, o terapeuta usa as cinco regras acima para
treinar habilidades sociais, controle da raiva, lidar com situações estressantes e enfrentar
situações sociais por meio de modelagem e modelagem. Por fim, o terapeuta observa e registra
as mudanças comportamentais ocasionadas pela intervenção.

Por meio dessa estrutura de intervenção, resultados significativos foram observados no


tratamento da depressão. Mudanças relacionadas à melhoria das relações sociais, diminuição
do número de reclamações, atividades que deixaram de participar por depressão, aumento de
relatos de atividades descritas como agradáveis, sobre planos futuros, aceitação de mudanças
de planos e adequação de estratégias A forma de implementação do plano é o resultado obtido
com esta intervenção.

Portanto, na psicoterapia analítica funcional, a descrição e modificação das emergências


relacionadas ao comportamento depressivo do cliente durante a conversa proporcionarão
mudanças comportamentais. Acessar comportamentos problemáticos durante a sessão permite
modelar novas listas de comportamentos que são incompatíveis com comportamentos
relacionados à instalação e manutenção da depressão.

Portanto, a eficácia dessa terapia no tratamento da depressão estará relacionada à


generalização das mudanças de comportamento promovidas durante o tratamento fora do
contexto de tratamento em situações semelhantes.

8.4 TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL (TCC)


A terapia cognitivo-comportamental envolve a formulação e aplicação de estratégias que
favoreçam o comportamento e as mudanças cognitivas. Determine a escolha da estratégia usada
com base no comportamento a ser alterado.

A base da intervenção cognitivo-comportamental é ensinar os pacientes a reconhecer e


lidar com as condições relacionadas aos sintomas da doença e treinar habilidades sociais e
métodos de resolução de problemas. O objetivo principal desta intervenção é mudar os excessos
ou déficits comportamentais, crenças e valores relacionados a comportamentos problemáticos.

As técnicas e estratégias comportamentais mais comumente usadas no tratamento da


depressão são comportamentos relacionados ao automonitoramento (diabetes), reestruturação
cognitiva, técnicas de enfrentamento (iniciar ou realizar certas atividades), treinamento de
habilidades sociais e resolução de problemas. Essas estratégias destinam-se a ensinar os
indivíduos a reconhecer sentimentos e pensamentos automáticos disfuncionais relacionados à
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Delirium, Ansiedade e Depressão: Assistência de Enfermagem

sua irritabilidade. Registrar o nível emocional de cada atividade registrada pode fornecer uma
autocompreensão sobre seus sentimentos, valores e crenças.

O paciente deve registrar atividades prazerosas e produtivas, bem como atividades que
tragam tristeza ou depressão. Atividades que ajudam o paciente a desenvolver o
autoconhecimento e monitorar seu comportamento permitem que ele entre em contato com
situações inesperadas que podem manter o problema.

A aplicação dessas tecnologias geralmente é estruturada na forma de um contrato de


serviço. Esses acordos tendem a definir o que será discutido com o paciente em cada reunião.
Para o tratamento da depressão, o número de cursos de tratamento pode variar de 12 a 16 vezes.

Um estudo de intervenção mostrou que adolescentes gravemente deprimidos tratados


com fluoxetina e TCC por 12 semanas apresentaram resultados significativamente maiores no
alívio dos sintomas do que aqueles tratados apenas com medicação. Além disso, estudos de
revisão mostraram que os pacientes que recebem tratamento com TCC têm resposta
significativamente mais longa ao alívio dos sintomas do que aqueles que recebem tratamento
medicamentoso.

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Unidade 9 – Revisando

09
REVISANDO

A origem da palavra delirium vem do latim deliro-delirare de-lira, que significa "estar fora do
lugar". Este termo foi usado pela primeira vez na literatura médica por Celsus no primeiro
século DC para descrever mudanças mentais em caso de febre ou traumatismo craniano. No
entanto, desde 500 aC, Hipócrates tem usado vários termos para descrever uma síndrome que
consiste no início agudo de alterações comportamentais, distúrbios do sono e déficits cognitivos
(geralmente associados a febre), mais comumente. O termo "frenite" é usado, que também é
usado com o mesmo Celsus como sinônimo de delírio.

Delirium é um tipo de mudança cognitiva causada por ataque agudo, curso flutuante,
consciência, atenção, orientação, memória, pensamento, percepção e distúrbio de
comportamento. Pode ocorrer na forma de hiperatividade, hipofunção ou formas mistas,
podendo acometer mais de 50% dos idosos hospitalizados. É considerada uma emergência senil
e está relacionada ao maior tempo de internação, maiores taxas de mortalidade e maiores taxas
de institucionalização. Geralmente afeta pacientes com maior vulnerabilidade e mais
comorbidades.

A maioria dos estudos epidemiológicos envolvendo delírios inclui pacientes


hospitalizados, e há poucos estudos em idosos em lares de idosos e comunidades. No momento
da internação, os dados mostraram que a prevalência de irritação era de 14% a 24%, enquanto
a incidência de casos durante a internação variou de 6% a 56%.

Delirium, como outras síndromes senis, geralmente é uma doença multifatorial. Em


alguns casos, pode ser desencadeada por fatores isolados, mas a inter-relação entre fatores
predisponentes e fatores de precipitação é mais comum. Além disso, o impacto de vários fatores
de risco parece ser cumulativo. A intervenção com um ou mais desses fatores geralmente é
suficiente para resolver o problema.

O mecanismo fisiopatológico exato do delírio ainda é indescritível. Essa pode ser a via
final de diferentes mecanismos patogênicos, que, em última análise, leva à redução geral do
metabolismo oxidativo do cérebro e à falha da transmissão colinérgica. Estudos de EEG
demonstraram que a atividade do córtex cerebral não relacionada à doença subjacente é
reduzida. A principal hipótese para o desenvolvimento de irritação ainda se concentra no papel
dos neurotransmissores, inflamação e estresse crônico.
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Delirium, Ansiedade e Depressão: Assistência de Enfermagem

As principais características da irritabilidade são: início agudo e desatenção. Ao


contrário da demência, o estado mental geralmente muda dentro de algumas semanas a vários
meses, então o estado mental geralmente muda dentro de algumas horas a alguns dias. Portanto,
é importante entender o nível cognitivo anterior do paciente, que também é a base. Informante
confiável. Outra característica da irritação é o processo flutuante, com tendência a melhorar
durante o dia e a piorar os sintomas, não é incomum ter um intervalo claro.

O diagnóstico de delirium é realizado principalmente à beira do leito. O diagnóstico da


irritação é feito através de uma avaliação cuidadosa e na maioria das vezes com a história clínica
coletada por um repórter confiável (geralmente um familiar ou cuidador). O estudo estima que
em até 70% dos casos, os médicos não conseguem reconhecer a irritação.

Esta etapa deve ser aplicada a todos os pacientes afetados pelo delirium. Nessa fase,
podem ser utilizadas estratégias de reorientação e intervenção comportamental, como permitir
o acompanhamento familiar, orientação do paciente e transferência do paciente para quarto
privativo, permitindo que o paciente fique mais silencioso ou próximo ao cuidador para melhor
supervisão e apoio. Usando instruções verbais simples, orientação e contato visual, o contato
pessoal e a comunicação são essenciais. O uso de próteses auditivas deve ser incentivado. É
importante promover a mobilidade, o autocuidado e a independência.

Deve ser reservado para pacientes inquietos ou pacientes que estejam em risco
relacionado à segurança de outros pacientes e da equipe médica. Deve ser lembrado que
qualquer medicamento usado para tratar a ilusão pode causar efeitos mentais e pode mascarar
ainda mais o estado mental do paciente. Portanto, a menor dose deve ser usada no menor tempo
possível. Os antipsicóticos são a primeira escolha para o tratamento da irritação, e o haloperidol
é o medicamento mais comumente usados e avaliado.

A ansiedade é uma sensação vaga e desagradável de medo, medo, que se caracteriza por
um perigo antecipado, tensão ou desconforto causado por coisas desconhecidas ou estranhas.

Crianças com TAG têm medo excessivo de várias situações, preocupação exagerada e
irracional ou pânico. Frequentemente, ficam nervosos, dando a impressão de que qualquer
situação pode ou pode causar ansiedade. Eles são crianças, estão sempre muito preocupados
com o julgamento de outras pessoas sobre seu desempenho em diferentes áreas e precisam
exageradamente restabelecer a confiança para tranquilizá-los. Eles têm dificuldade para relaxar,
desconforto físico, nenhuma causa óbvia e sinais de hiperatividade autonômica (por exemplo,
pele pálida, sudorese, respiração rápida, tensão muscular e alerta aumentado). Quando as
pessoas são solicitadas a agir para tranquilizá-las, geralmente são crianças autocráticas.

As crianças são particularmente vulneráveis à violência e ao abuso sexual e as pessoas


estão cada vez mais conscientes de que as experiências traumáticas podem ter efeitos graves e
duradouros sobre elas. O PTSD mostrou ser um fator de risco para o desenvolvimento posterior
da psiquiatria.

O transtorno de ansiedade de separação é caracterizado por ansiedade de separação


excessiva para os pais ou seus substitutos, que é insuficiente para atingir o nível de
desenvolvimento. Essa ansiedade dura pelo menos quatro semanas e causa dores graves e
grandes perdas em diferentes áreas da vida da criança ou adolescente.

A depressão é atualmente considerada uma das doenças mentais mais comuns do


mundo. Segundo a Associação de Psiquiatria Americana, estima-se que aproximadamente 5%
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28 expressa do autor (Artigo 29).
Unidade 9 – Revisando

da população em geral sofre de depressão. Porém, em pacientes com outras comorbidades


(como câncer e HIV), a prevalência de depressão pode chegar a 47%.

A prevalência de quase todos os comportamentos prejudiciais à saúde estudados em


pacientes com depressão é alta, e a prevalência tende a ser maior em pessoas com depressão
grave. No entanto, a maioria das diferenças observadas entre depressão maior e menor não são
estatisticamente significativas. Por meio de um simples relato sobre depressão, identificamos
uma seção em que ocorreram quase todos os comportamentos prejudiciais à saúde. Em pessoas
cuja depressão durou mais de dois dias por mais de sete dias, essa presença aumentou
significativamente.

A intervenção baseada na terapia comportamental visa analisar os estímulos anteriores


e subsequentes relacionados ao comportamento de uma perspectiva funcional. Esta análise visa
determinar os eventos envolvidos no processo de aprendizagem de padrões de comportamento
individuais.

O tratamento de aceitação e compromisso (ACT) visa reduzir o comportamento de


evitação. O objetivo desta terapia é interromper o processo de aprendizagem no contexto social
que existe em nossa comunidade. Como forma de solucionar problemas, esses processos muitas
vezes fazem com que as pessoas não aceitem e evitem reagir a determinados sentimentos. Foi
desenvolvido sob a proposta de um grupo abrangente e independente para reduzir a evitação
emocional e aumentar as respostas relacionadas à capacidade de mudança de comportamento,
bem como buscar reforços de "resgate", que atualmente não são todos os componentes do
sujeito.

A Psicoterapia Analítica Funcional (FAP) visa analisar as interações cliente / terapeuta


no ambiente de tratamento como base para modificar comportamentos clinicamente relevantes.

A terapia cognitivo-comportamental envolve a formulação e aplicação de estratégias


que favoreçam o comportamento e as mudanças cognitivas. Determine a escolha da estratégia
usada com base no comportamento a ser alterado.

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1. O que melhor define delirium?

a. Uma condição baseada em alucinações tanto visuais como auditivas.

b. Fator relacionado a uma condição crítica da ansiedade crônica.

c. Distúrbio cognitivo desenvolvido depois de um TEPT.

d. É um tipo de mudança cognitiva causada por ataque agudo, curso flutuante, consciência,
atenção, orientação, memória, pensamento, percepção e distúrbio de comportamento.

2. Os fatores epidemiológicos de delirium são mais comuns em?

a. Pacientes idosos hospitalizados.

b. Pacientes idosos solitários em seus domicílios.

c. Pacientes idosos que vivem em asilos.

d. Idosos que são moradores de rua.

3. Quais são os fatores de riscos mais comuns em indivíduos que desenvolve o delirium?

a. Perda do sono e desidratação.

b. Apneia e distúrbios cognitivos.

c. Deficiência visual, distúrbios cognitivos e desidratação.

d. Deficiência visual e distúrbios do sono.

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Avaliação

4. A fisiopatologia de delirium ainda é incerta, mas foi determinado alguns que podem
contribuir, como:

a. Hiperatividade neural e aumento do PIC (Preção Intracraniana).

b. Neurotransmissores, inflamação e estresse crônico.

c. O uso excessivo de medicamentos.

d. Estresse por esta em um ambiente hospitalar.

5. Quais dessas classes de medicamentos são utilizados para o tratamento de delirium?

a. Antagônicos, Análogos e Antihistaminicos.

b. Antipsicóticos típicos, Antipsicóticos atípicos e Benzodiazepinicos.

c. Gricocorticoides e Barbitúricos.

d. Antishistaminicos e Benzodiazepinicos.

6. O que mais define a ansiedade?

a. É uma condição construída por fatores estressores que podem dificultará a


convivência e a realização de atividades diárias.

b. É um fator que acomete muito dos jovens causando um distanciamento social.

c. É uma sensação vaga e desagradável de medo, medo, que se caracteriza por um perigo
antecipado, tensão ou desconforto causado por coisas desconhecidas ou estranhas.

d. Uma condição de distúrbios tanto psíquicos quanto físicos.

7. Qual destes transtornos de ansiedade é relacionado a um trauma?

a. Transtorno de estresse pós-traumático.

b. Transtornos de fobias.
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do autor (Artigo 29). 31
Delirium, Ansiedade e Depressão: Assistência de Enfermagem

c. Transtornos generalizados.

d. Transtorno de separação.

8. Qual a definição de depressão?

a. É um sentimento que causa uma imensa tristeza e falta de ânimo.

b. Uma condição desenfreada de abalos emocionais e psicológicos.

c. Característica de um comando de uma interface da matrix para suprimi desejos de


libertação do sistema.

d. É uma psicopatologia caracterizada por mau humor ou falta de motivação, falta de


interesse ou prazer (prazer insuficiente) e cansaço ou fadiga.

9. Qual destes fatores podem contribuir para o desenvolvimento da depressão?

a. Isolamento e uso compulsivo das redes sociais.

b. Tabagismo, o alcoolismo, falta de atividades, o isolamento e rejeição.

c. Descriminação e rejeição.

d. Insônia e falta de interesse.

10. Qual dessas terabias voltada para a depressão visa analisar as interações cliente / terapeuta
no ambiente de tratamento como base para modificar comportamentos clinicamente
relevantes?

a. Terapia da Aceitação e do Compromisso (ACT)

b. Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

c. Psicoterapia Analítica Funcional (FAP)

d. Terapia Comportamental ou Analítico-Comportamental

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REFERÊNCIAS

Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda mais o seu
conhecimento.

Costa, CO. et al. Prevalência de ansiedade e fatores associados em adultos. J Bras Psiquiatr.
2019.

Mori, S. et al. Incidência e fatores relacionados ao delirium em Unidade de Terapia Intensiva.


Rev Esc Enferm USP · 2016.

Moura, A. et al. Fatores associados à ansiedade entre profissionais da atenção básica. Revista
Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, Nº 19 (JUN.,2018).

Pereira, IF. et al. Depressão e uso de medicamentos em profissionais de enfermagem. Arq.


Ciênc. Saúde. 2017.

Ribeiro, RCL. et al. Conhecimento de enfermeiros sobre delirium no paciente crítico: discurso
do sujeito coletivo. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2015.

Stopa, SR. et al. Prevalência do autorrelato de depressão no Brasil: resultados da Pesquisa


Nacional de Saúde, 2013. REV BRAS EPIDEMIOL DEZ 2015.

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