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MERCADO DE AÇÕES - FUNDAMENTOS E DEFINIÇÕES

Introdução O que é o Pregão?


O que é uma Companhia Aberta? Como escolher uma Ação
O que são Ações? A Dinâmica das Operações em Bolsa
Mercados Primário e Secundário Riscos do Mercado de Ações
O que são Bolsas de Valores? Riscos operacionais da Internet
As Clearings Riscos relacionados ao ciclo de liquidação
O que são Corretoras de Valores? Cursos do Mercado
Quem são os Investidores?

Mercados a Vista e de Derivativos

Introdução

Quanto mais desenvolvida é uma economia, mais ativo é o seu mercado de capitais, o que se traduz em mais
oportunidades para as pessoas, empresas e instituições aplicarem suas poupanças.
Ao abrir seu capital, uma empresa encontra uma fonte de captação de recursos financeiros permanentes. A
plena abertura de capital acontece quando a empresa lança suas ações ao público, ou seja, emite ações e as
negocia nas bolsas de valores.

E você, ao adquirir ações, passa a ser também sócio da empresa - um acionista.

O que é uma Companhia Aberta?

Uma companhia é considerada aberta quando promove a colocação de valores mobiliários em bolsas de valores
ou no mercado de balcão.
São considerados valores mobiliários: ações, bônus de subscrição, debêntures, partes beneficiárias e notas
promissórias para distribuição pública.

Ações: títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possui, uma fração do capital social de
uma empresa.

Bônus de subscrição: títulos nominativos negociáveis que conferem ao seu proprietário o direito de
subscrever ações do capital social da companhia emissora, nas condições previamente definidas.

Debêntures: títulos nominativos negociáveis representativos de dívida de médio/longo prazos contraída pela
companhia perante o credor, neste caso chamado debenturista.

Outros títulos menos usuais: partes beneficiárias e notas promissórias para distribuição pública com ampla
divulgação.

As operações de abertura de capital precisam ter autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o
órgão fiscalizador do mercado de capitais brasileiro, o qual também registra e autoriza a emissão dos valores
mobiliários para distribuição pública. As companhias abertas devem atender a diversos requisitos, definidos na
Lei das S.As. e nas regulamentações da CVM, com o objetivo de garantir a confiabilidade das informações e
demonstrações financeiras divulgadas. O mercado considera que a plena abertura de capital ocorre quando há o
lançamento de ações ao público, em função das transformações impostas à empresa e pelo incremento no
volume de negócios com seus títulos.

O que são Ações?

Ações são títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possui, uma fração do capital social
de uma empresa. Ação é um pedacinho de uma empresa.
Com um ou mais pedacinhos da empresa, você se torna sócio dela.

Quais são os tipos de ação?

As ações podem ser:

• ordinárias, que concedem àqueles que as possuem o poder de voto nas assembléias deliberativas da
companhia; ou
• preferenciais, que oferecem preferência na distribuição de resultados ou no reembolso do capital em
caso de liquidação da companhia, não concedendo o direito de voto, ou restringindo-o.

As ações, ordinárias ou preferenciais, são sempre nominativas, originando-se do fato a notação ON ou PN


depois do nome da empresa.

Podem ainda adotar duas formas:

• nominativas registradas, quando há um registro de controle de propriedade feito pela empresa ou


por terceiros, podendo ou não haver emissão de certificado; ou
• escriturais nominativas, quando há a designação de uma instituição financeira credenciada pela
CVM, que atua como fiel depositária dos títulos, administrando-os via conta corrente de ações.

As ações também podem ser diferenciadas por classes: A, B, C ou alguma outra letra que apareça após o "ON"
ou o "PN". As características de cada classe são estabelecidas pela empresa emissora da ação, em seu estatuto
social. Essas diferenças variam de empresa para empresa, portanto, não é possível fazer uma definição geral
das classes de ações.

O que são dividendos?

Os dividendos correspondem à parcela de lucro líquido distribuída aos acionistas, na proporção da quantidade
de ações detida, ao fim de cada exercício social. A companhia deve distribuir, no mínimo, 25% de seu lucro
líquido ajustado.

Quando uma empresa vai bem, ela divide os lucros com quem tem suas ações.
Isso são dividendos.

E bonificações?

As bonificações correspondem à distribuição de novas ações para os atuais acionistas. Excepcionalmente pode
ocorrer a distribuição de bonificação em dinheiro.

Como funcionam as subscrições de novas ações?

Os acionistas têm ainda preferência na compra de novas ações emitidas ou direito de preferência na subscrição.
Além de garantir a possibilidade de manter a mesma participação no capital total, esse direito pode significar
ganho adicional, dependendo das condições do lançamento. Por fim, se não exercido, o direito pode ser vendido
a terceiros.

Os Mercados Primário e Secundário

Você sempre ouve falar em Mercado Primário e Secundário. O que significa?


O Mercado Primário compreende o lançamento de novas ações no mercado, com aporte de recursos à
companhia.

Uma vez ocorrendo o lançamento inicial ao mercado, as ações passam a ser negociadas no Mercado
Secundário, que compreende mercados de balcão, organizados ou não, e bolsas de valores. Operações como a
colocação inicial, junto ao público, de grande lote de ações detido por um acionista podem caracterizar
operações de abertura de capital, exigindo registro na CVM. Apesar da semelhança com o mercado primário, os
recursos captados vão para o acionista vendedor (e não para a companhia), determinando, portanto, uma
distribuição no Mercado Secundário.

O que são Bolsas de Valores?

São os mais importantes centros de negociação das ações, devido ao expressivo volume e maior transparência
das operações.
Organizadas como associações civis, sem fins lucrativos e com funções de interesse público, as bolsas atuam
como auxiliares da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na fiscalização do mercado, em especial de seus
membros, as Sociedades Corretoras, e têm ampla autonomia na sua esfera de responsabilidade.
Bolsa de Valores é o local onde se compram e se vendem as ações das companhias.

A BOVESPA, com seus mais de 110 anos de experiência, tradição e competência, vem, ao longo desses anos,
procurando desenvolver o mercado de capitais.

As Clearings - Entidades de Prestação de Serviços de Liquidação e Custódia


São empresas que se dedicam a gerenciar sistemas e garantias para a liquidação das operações realizadas em
bolsa e para a custódia (guarda e administração dos valores mobiliários negociados em bolsa).

A CBLC - Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia foi criada em 19 de fevereiro de 1998, com a
reestruturação patrimonial da BOVESPA. A formação da CBLC representa uma resposta à necessidade do
mercado brasileiro de uma estrutura moderna e eficiente de clearing, que compreenda atividades relacionadas
à compensação, liquidação, custódia e controle de risco para os mercados a vista, a termo e de opções. A CBLC
foi organizada como uma empresa que permite a participação de uma grande variedade de instituições fortes e
tecnicamente estruturadas, capazes de administrar risco e atuar como Agentes de Compensação.

O que são Corretoras de Valores?

São instituições financeiras membros das bolsas de valores, credenciadas pelo Banco Central, pela CVM e pelas
próprias bolsas, e estão habilitadas, entre outras atividades nos mercados financeiro e de capitais, a negociar
valores mobiliários com exclusividade no pregão físico (viva-voz) ou eletrônico das bolsas.

Corretora de Valores é a instituição que compra e vende ações para você.

Quem são os Investidores?

São indivíduos ou instituições que aplicam recursos em busca de ganhos a médio e longo prazos, que operam
nas bolsas por meio de Corretoras e distribuidoras de valores, as quais executam suas ordens e recebem
corretagens pelo seu serviço.

Investidores são os clientes das Corretoras.

Mercados a Vista e de Derivativos

As operações na Bolsa são efetuadas nos seguintes mercados:

• a Vista, no qual compradores e vendedores estabelecem um preço para um lote de ações a ser
entregue e pago no prazo determinado, atualmente D+3;
• a Termo, no qual as partes fixam um preço para a liquidação físico-financeira da ação em prazo futuro
determinado;
• de Opções de compra ou venda, no qual as partes negociam o direito de comprar/vender a ação a
preço e prazo futuro determinados; e
• Futuro, no qual ocorre a compra ou venda de ação a um preço acordado entre as partes para
liquidação em data futura específica.

Obs.: não é permitida a negociação nos mercados a termo via Home Broker.

O que é o Pregão?

É o recinto físico ou eletrônico onde são realizadas as negociações.

Como escolher uma Ação

As ações com o objetivo de obter ganho(s) a médio e longo prazos, em oposição a resultados imediatos, podem
ser divididas em:

• "blue chips" ou de 1ª linha - são ações de grande liquidez (grande quantidade de negócios) e
procura no mercado de ações por parte dos investidores, em geral de empresas tradicionais, de grande
porte/âmbito nacional e excelente reputação;
• de 2ª linha - são ações um pouco menos líquidas, de empresas de boa qualidade, em geral de grande
e médio portes;
• de 3ª linha - são ações com pouca liquidez, em geral de companhias de médio e pequeno portes
(porém, não necessariamente de menor qualidade), cuja negociação caracteriza-se pela
descontinuidade;
• de privatização - são ações de companhias colocadas no mercado por meio de leilões do Programa
Nacional de Desestatização - PND. Algumas das companhias em processo de privatização podem já ter
suas ações negociadas em bolsas de valores, antes mesmo daquele ser completado, tendendo a
incrementar sua liquidez após a conclusão do mesmo.

A Dinâmica das Operações em Bolsa


Tipos de Ordem

Quando o investidor transmite sua ordem a uma Corretora na qual é cadastrado, esta tem o dever de executá-
la prontamente, ao melhor preço disponível, desde que se trate de uma ação com liquidez - é a ordem a
mercado.

Essa é a ordem mais comum, mas há várias outras modalidades. O investidor pode, por exemplo, fixar um
preço determinado ou melhor para sua execução - é a ordem limitada. Ou poderá fixar apenas a quantidade
de títulos, dando uma ordem administrada à Corretora, que irá executá-la a seu critério.

A fim de limitar prejuízos, o investidor pode dar a ordem fixando um preço-limite que, se alcançado pela
evolução das cotações, torna a ordem a mercado - é a ordem "on stop".

Há também a possibilidade de vincular a execução de uma operação à execução de outra previamente definida
e oposta (compra versus venda), no mesmo ou em diferentes mercados - é a ordem casada, que só se efetiva
se executadas as duas ordens. De forma similar, há a ordem de financiamento, na qual o investidor
determina a tomada de posições opostas, também no mesmo ou em outro mercado, porém, com prazo de
vencimento distinto.

Obs.: a negociação via Home Broker só permite as ordens limitadas.

O investidor pode também fixar o prazo de validade de sua ordem por meio da ordem válida para o dia ou da
ordem válida por prazo determinado. Expirado o prazo, a ordem é cancelada. Há ainda a ordem válida por
prazo indeterminado, cuja validade só termina com a execução ou cancelamento da ordem.

Obs.: as ordens por prazo indeterminado, realizadas via Home Broker, são válidas por 30 dias.

Ordem discricionária - pela qual se estabelecem condições para sua execução agregada a outras, efetuando
posteriormente a identificação de titulares, lotes e preços.

Execução

O intermediário financeiro dispõe de profissionais especializados, capacitados a dar orientações sobre


investimentos, receber ordens dos investidores e transmiti-las aos operadores qualificados por ele mantidos nos
pregões físicos das Bolsas; ou ainda encaminhá-las para o pregão eletrônico, o qual também pode ser acessado
diretamente pelos clientes das Corretoras via Home Brokers.

Liquidação

Executada a ordem, tem lugar a liquidação física e financeira, processo pelo qual se dá a transferência da
propriedade dos títulos e o pagamento/recebimento do montante financeiro envolvido, dentro do calendário
específico estabelecido pela Bolsa para cada mercado.

No mercado a vista, vigora o seguinte calendário de liquidação:

D+0 - dia da operação;


D+1 - prazo para os intermediários financeiros especificarem as operações por eles executadas junto à Bolsa;
D+2 - entrega e bloqueio dos títulos para liquidação física da operação, caso ainda não estejam na custódia da
CBLC;
D+3 - liquidação física e financeira da operação.

A liquidação é realizada por empresas de compensação e liquidação de negócios, que podem ser ligadas à Bolsa
ou independentes. A BOVESPA utiliza a CBLC - Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia para liquidar as
operações realizadas em seus mercados. As Corretoras da BOVESPA e outras instituições financeiras são os
Agentes de Compensação da CBLC, responsáveis pela boa liquidação das operações que executam para si ou
para seus clientes.

Indicadores e Índices do Mercado

A BOVESPA coleta, organiza e divulga uma série de informações sobre os negócios realizados em cada pregão.
Os principais indicadores referem-se a preços e volumes das ações negociadas, que traduzem a liquidez do
mercado. São elaborados também índices que mostram o comportamento do mercado como um todo ou
segmentos específicos.

O Índice Bovespa (Ibovespa) é o mais importante indicador do desempenho do mercado de ações brasileiro,
pois retrata o comportamento das principais ações negociadas na BOVESPA. Ele é formado a partir de uma
aplicação imaginária, em Reais, em uma quantidade teórica de ações (carteira). Sua finalidade básica é servir
como indicador médio do comportamento do mercado. Para tanto, as ações que fazem parte do índice
representam mais de 80% do número de negócios e do volume financeiro negociados no mercado à vista.

O Ibovespa é uma ferramenta indispensável para quem investe em ações, quer para acompanhar o mercado
quer para avaliar comparativamente o desempenho de sua própria carteira.
A BOVESPA divulga também:

• o Índice Brasil (IBrX), que mede o retorno de uma carteira de ações integrada pelas cem ações
mais negociadas;
• o IBrX-50, que mede o retorno de uma carteira de ações composta pelas cinqüenta ações mais
negociadas;
• o Índice de Energia Elétrica (IEE), índice setorial que mede o desempenho das ações do setor
elétrico;
• o Índice Setorial de Telecomunicações (ITEL), índice setorial que mede o desempenho das ações
do setor de telecomunicações (tanto telefonia fixa como celular);
• o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC), que mede o desempenho
de um carteira teórica composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança
corporativa; e
• o Índice Valor Bovespa (IVBX-2), o qual mede o retorno de carteira hipotética constituída
exclusivamente por papéis emitidos por empresas de excelente conceito perante os investidores,
classificadas a partir da 11ª posição, tanto em termos de valor de mercado como de liquidez de suas
ações.

Riscos do Mercado de Ações

Ações são ativos de renda variável, ou seja, não oferecem ao investidor uma rentabilidade garantida,
previamente conhecida.

A rentabilidade das ações é composta de dividendos ou participação nos resultados e benefícios concedidos pela
empresa emissora, além do eventual ganho de capital auferido na venda da ação no mercado secundário (Bolsa
de Valores). O retorno do investimento dependerá de uma série de fatores, tais como desempenho da empresa,
comportamento da economia brasileira e internacional etc.

Justamente porque não há garantia de rentabilidade no investimento em ações, podendo mesmo haver prejuízo
na aplicação, este é considerado um investimento de risco. Por esse motivo, é aconselhável que o investidor
não dependa do recurso aplicado em ações para gastos imediatos e que tenha um horizonte de investimento de
médio e longo prazos, quando eventuais desvalorizações das ações poderão ser revertidas.

> Para mais informações sobre riscos no mercado de ações, ver Curso Básico do Mercado de Ações - Mercado a
Vista.

Mercado de Opções

No mercado de opções, em que são negociados direitos de compra ou venda de um ativo com preços e prazos
estabelecidos, os investidores comprometem-se a efetivar uma operação em um momento futuro. Isso traz o
risco de a operação acabar não sendo realizada, ou o risco dos preços do ativo-objeto caminharem em direção
oposta à esperada pelo investidor. Não há, portanto, garantia de rentabilidade.

Além disso, deve-se considerar que existe a possibilidade do comprador de uma opção perder todo o capital
investido; e que o vendedor de uma opção deve ter capacidade financeira para cobrir potenciais prejuízos, bem
como dispor de garantias para atender às exigências de margem.

> Para mais informações sobre riscos nesse mercado, ver Curso Básico - Mercado de Opções e Mercado de
Opções/Objetivos e Riscos.

Mercado Futuro

Como em qualquer mercado de derivativos, as aplicações no mercado futuro também estão sujeitas a riscos.

O investidor deve considerar, em sua análise de investimento, a situação econômico-financeira da empresa


emissora, a situação econômica do País, a expectativa da taxa de juros e a negociação do ativo-objeto no
mercado a vista, entre outros fatores.

> Para mais informações sobre riscos nesse mercado, ver Mercado Futuro de Ações/Que tipo de investidor atua
no Mercado Futuro de Ações.
Riscos operacionais de Uso da Rede Mundial de Computadores

Qualquer investidor está sujeito a encontrar problemas em suas conexões à Rede Mundial de Computadores,
devido à diversidade de fatores inerentes ao uso desse meio. Mesmo com a utilização das mais modernas
tecnologias de informática, é importante que o usuário tenha certos cuidados básicos ao operar seus
equipamentos domésticos, sobre os quais a instituição provedora do serviço não tem responsabilidade e os
quais esta não tem meios de gerenciar.

As orientações de segurança a seguir poderão minimizar alguns dos problemas que podem ocorrer:

- não divulgue sua senha. Escolha senhas que misturem letras e números e evite colocar nomes de parentes e
datas de aniversários. Altere-a regularmente;

- sempre utilize programas antivírus atualizados e verifique se eles estão ativos antes do acesso à Internet;

- nunca execute arquivos encaminhados por e-mail sem antes verificar a possibilidade de estarem
contaminados por vírus;

- atualize seu browser (navegador). A cada atualização, você observa melhorias, inclusive sob o aspecto da
segurança;

- evite a utilização de equipamento que não seja de sua confiança e não utilize aplicativos desconhecidos. Você
não deve realizar operações em equipamentos públicos;

- sempre acompanhe as movimentações de sua conta por meio de extratos periódicos. Se houver qualquer
crédito ou débito irregular, você deve contatar sua Corretora imediatamente.

Vale lembrar também que, na conexão via Internet, estão envolvidas diversas situações sujeitas a problemas,
que poderão comprometer sua conexão com a Corretora Home Broker. Entre estes, podemos citar:

- falta de energia elétrica;

- interrupção ou má qualidade de linhas telefônicas, se sua conexão for por meio de acesso discado;

- performance de conexão e capacidade de processamento do provedor de acesso;

- performance do microcomputador utilizado.

Riscos relacionados ao ciclo de liquidação das operações com ações realizadas no mercado a vista
da BOVESPA

A Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC é a clearing responsável pela compensação e


liquidação de operações realizadas no mercado a vista da BOVESPA.

No caso de uma operação de venda no mercado a vista, as ações objeto de negociação devem estar disponíveis
na conta de custódia do vendedor, para entrega ao comprador, até o horário limite estabelecido na Tabela de
Prazos e Horários do Ciclo de Liquidação da CBLC, ou seja, até as 9h59 do terceiro dia útil após a realização da
operação (D+3).

A não entrega total ou parcial das ações objeto da negociação em D+3 ou a ausência de apresentação de
documentos necessários à liquidação caracterizam a falta da entrega de ativos e resultam em multa ao
vendedor das ações.

Caso os ativos não sejam entregues até as 10h de D+4 da operação, a CBLC aciona, no mesmo dia, o
mecanismo de tratamento de falta de entrega - o Processo de Recompra de Ativos - além de cobrar nova multa
sobre o valor dos ativos não regularizados.

A ordem de recompra emitida em D+4 é o instrumento que autoriza a contraparte a executar, a preço de
mercado, uma nova operação de compra dos ativos adquiridos em D+0 e não recebidos no prazo regulamentar
por falta na entrega. Essa ordem de recompra deve ser executada até D+6 e ter confirmada sua execução,
perante a CBLC, até D+7. O vendedor em falta com a entrega dos ativos arcará com a diferença de preço da
recompra, quando ela ocorrer.
Caso a recompra não seja executada até o prazo estipulado por qualquer que seja o motivo, a CBLC, em D+8,
reverterá a operação, retornando os valores financeiros ao comprador da operação.

Assim, o cliente deve estar ciente de que uma eventual venda realizada sem ter as ações em sua conta, ou sob
a expectativa de seu recebimento por conta de uma compra do mesmo ativo realizada em data anterior, poderá
resultar em sua inadimplência, com o conseqüente ônus, conforme demonstrado, caso essa compra sofra
problemas em sua liquidação.

Nota: para informações sobre o Regulamento de Operações e os Procedimentos Operacionais da


CBLC, consulte os links abaixo:

- Regulamento de Operações da CBLC


- Procedimentos Operacionais da CBLC

A SEGURANÇA NO MERCADO DE AÇÕES

A Bolsa de Valores de São Paulo exerce, em defesa do interesse dos investidores, um rigoroso
acompanhamento de todas as transações, o que assegura elevados padrões éticos no cumprimento
dos negócios realizados.

Garantias

Com a finalidade de oferecer o máximo de segurança nas operações realizadas em seu sistema de
negociação, a BOVESPA as acompanha minuciosamente. Além disso, exige limites e garantias para a
execução dessas operações. A CBLC administra o risco que essas operações podem associar aos
mercados, estabelecendo limites operacionais para os Agentes de Compensação; estes, por sua vez,
às Corretoras; e as mesmas a seus clientes.
Os limites operacionais são estabelecidos de acordo com as respectivas capacidades de liquidação
das operações. Esses limites podem ser aumentados diariamente por meio do depósito adicional de
garantias.
A CBLC exige ainda depósito de margens ou cobertura para posições de risco nos mercados a termo
e de opções, além do serviço de empréstimo de títulos - BTC.

Custódia

Para a guarda de títulos e exercício de direitos, o investidor pode dispor de serviço especializado,
prestado por instituições credenciadas pela CVM para esse fim.

A custódia é fungível quando os valores mobiliários depositados podem ser substituídos, na


retirada, por outros iguais (mesma espécie, qualidade e quantidade). Quando os valores são
mantidos discriminadamente por depositante, a custódia é infungível.

A CBLC - Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, empresa ligada e que presta esse tipo de
serviço à BOVESPA, oferece custódia com padrão de qualidade internacional, tendo conquistado a
certificação ISO 9002. A CBLC tem o serviço de custódia fungível com movimentação "on-line" e
"real time" dos ativos da conta de custódia. Além disso, adota a codificação de títulos ISIN,
mundialmente utilizada.

Cuidados na escolha do Intermediário

A escolha do intermediário que irá administrar os recursos do investidor exige muita atenção.
É importante que o investidor certifique-se de que esse intermediário atende a alguns requisitos
básicos:

• tradição e solidez da instituição como administradora de recursos;


• idoneidade pessoal do administrador;
• experiência no gerenciamento de recursos, relacionado à capacidade de indicar as melhores
alternativas e os momentos mais adequados para a realização dos negócios;
• situação legal regular com autorização de funcionamento dada pelo Banco Central e pela
Comissão de Valores Mobiliários, além de ser membro ativo da BOVESPA;
• alto padrão de qualidade na prestação de serviço. Competência e ética para atender às
necessidades do investidor.

As Corretoras da BOVESPA possuem todas essas características e ainda contam com a experiência
da maior Bolsa de Valores da América Latina.

INVESTINDO EM AÇÕES. COMO E POR QUÊ.

Ações como formação de patrimônio

Embora o folclore do mercado destaque sempre casos de investidores que tiveram grandes ganhos no curto
prazo na bolsa, não deve ser esta a expectativa de quem decide investir em ações.

Por ser um investimento de renda variável, o investidor nunca deve comprometer na sua aquisição
de ações recursos que serão necessários para despesas de primeira necessidade ou gastos
imediatos.

É recomendável que o investidor diversifique seus investimentos entre várias opções de poupança. E dedique
ao mercado de ações aquela parcela de recursos sobre a qual tenha uma perspectiva de retorno de médio e
longo prazos, ou seja, o dinheiro que sobra para um investimento de longo prazo, para formação de patrimônio
ou para uma poupança de 5, 10 ou 15 anos.

É importante também que o investidor seja bem assessorado ao decidir suas aplicações. Acompanhar o
noticiário econômico, seguir as publicações legais das companhias, acessar informações específicas requerem
esforço e conhecimentos técnicos especializados.

As Corretoras e outros intermediários financeiros dispõem de profissionais voltados à análise de mercado, de


setores e de companhias, e com eles o investidor poderá se informar sobre o momento certo de comprar e
vender determinadas ações para obter melhores resultados.

O investidor pode ainda buscar orientação sobre formas coletivas de investimento, como clubes e fundos de
investimento, sob a administração de instituições e intermediários financeiros. Caso o investidor opte por deles
participar por meio da aquisição de quotas, a decisão de quando, como e onde aplicar no mercado acionário os
recursos dos vários quotistas é de responsabilidade dessas instituições e intermediários. Mensalmente, o
investidor recebe o extrato demonstrativo de sua posição e pode, a qualquer momento, informar-se sobre a
evolução das quotas, calculada e divulgada diariamente.

Outra forma muito importante de participar, amplamente utilizada, foi a troca de parte do FGTS por ações da
Petrobrás. Esse tipo de investimento foi muito rentável para quem o realizou. Para se ter uma idéia, entre
agosto/2000 e abril/2001, as ações da Petrobrás, em média, subiram mais de 55%, enquanto a Poupança
rendeu 5,06% e os Fundos de Renda Fixa atingiram cerca de 5,5%.

Enfim, não importa a forma pela qual se invista, se individual ou coletivamente. O importante é
saber que a ação é, principalmente, uma alternativa de formação de patrimônio.

Diversifique os investimentos

Diversificação de investimentos é o termo técnico utilizado para designar a antiga recomendação de que "não
se deve colocar todos os ovos na mesma cesta".
Assim, da totalidade de seus recursos, o investidor deve separar o montante que estará comprometido com
gastos de curto prazo e com pagamentos em datas fixas (mais os imprevistos) e destiná-lo a aplicações
financeiras de curto prazo ou até mesmo mantê-lo em disponibilidade imediata.

Da parcela destinada ao investimento de médio e longo prazos, poderá destinar parte a aplicações de renda fixa
e parte a operações de renda variável (ou seja, uma aplicação cujo rendimento não se conhece com
antecedência e que pode até ser negativo).

Em princípio, quanto mais conservador, maior a parcela dedicada aos investimentos de renda fixa. Quanto mais
agressivo, maior a exposição aos mercados de renda variável. Entretanto, a moderna gestão de fundos e
carteiras consegue diminuir as diferenças de relação risco-retorno desses dois tipos de investimento por meio
do uso de derivativos. Derivativos são instrumentos financeiros sofisticados, cujo valor se baseia em outro
ativo, os quais propiciam a montagem de estratégias de proteção ("hedge") ou, ao contrário, de alavancagem.

Entre as alternativas de investimento em renda variável destaca-se o investimento em ações. Quando este é
realizado com expectativa de retorno de médio/longo prazos, o risco fica menor. Dessa forma, o risco passa a
estar condicionado ao desempenho/resultado (lucro ou prejuízo) da companhia dentro de um horizonte
temporal mais amplo.

O Perfil do Investidor

A estabilidade econômica abriu a possibilidade para uma mudança de visão por parte do investidor: a
preocupação maior de defesa contra a inflação cedeu lugar ao objetivo claro de obter maiores ganhos nos
investimentos.

A realidade que se apresenta atualmente é distinta e a oferta de produtos é diversificada, atendendo a todos os
tipos de investidores: do mais conservador ao mais agressivo.

A tendência do mercado brasileiro é a de tornar-se cada vez mais semelhante aos mercados desenvolvidos:
com a participação preponderante de investidores institucionais e com aplicações nas quais os melhores
retornos estão associados a riscos e prazos maiores.

Geralmente, ninguém entra em um empreendimento hoje para sair dele amanhã. A compra de uma ação é a
mesma coisa que investir num bem, num carro, numa casa, e ainda tem a vantagem de ser uma operação
simples.

Portanto, pense sempre no investimento em ações como uma formação de patrimônio, uma
poupança de longo prazo.

A IMPORTÂNCIA DO MERCADO DE AÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA E DO PAÍS

Torna-se mais evidente a cada dia a contribuição positiva do mercado de capitais e, especificamente, o
destacado papel do mercado acionário para o desenvolvimento econômico.
A idéia de que o mercado acionário, notadamente nos países em desenvolvimento, envolveria apenas
negociações na esfera financeira, desprovidas de qualquer impacto sobre o setor real da economia, mostrou-se
definitivamente superada.
De acordo com estudos divulgados pelo Banco Mundial, foi encontrado um alto grau de correlação entre os
indicadores dos mercados acionários e o crescimento médio verificado no período 1976-96.
A conclusão foi de que o mercado acionário não apenas seguiu o crescimento econômico, mas proporcionou os
meios para prognosticar as taxas futuras de crescimento do capital, da produtividade e da renda per capita.

São inúmeras as contribuições a serem citadas:

• Ao carregar recursos dos poupadores e disponibilizá-los para o uso dos investidores, o mercado de
ações incentiva não apenas a formação da poupança interna, mas, particularmente, a geração de
poupança de longo prazo. É inegável a relação entre a formação de poupança com os processos de
crescimento auto-sustentado e manutenção do desenvolvimento econômico.
• O mercado de ações, ao premiar, via maximização dos retornos, o uso eficiente dos recursos e o
momento correto da tomada de decisão, torna o próprio mercado cada vez mais eficiente e esse efeito
é transmitido aos demais setores da economia.
• Por sua vez, um mercado eficiente proporciona uma ampla gama de alternativas de financiamento,
isoladamente ou pela combinação entre as diversas opções, reduzindo custos financeiros, o que
contribui decisivamente para a saúde financeira das empresas, com conseqüente valorização do capital
investido pelos acionistas.
• Um mercado acionário desenvolvido, com bom volume, liquidez e adequada regulamentação, facilita os
negócios de mudança de controle/propriedade e privatização, o que tem contribuído para o aumento
da produtividade econômica nos últimos anos, em nível global.
• A demanda por informações e demonstrações financeiras de qualidade, por parte do mercado
acionário, é um fator que estimula a cultura empresarial e do público geral, com frutos para toda a
atividade econômica.
• O mercado acionário reflete a opinião dos principais agentes sobre a conjuntura econômica doméstica
e internacional e suas perspectivas, constituindo-se também em importante formador de opinião.
Assim, os diagnósticos e recomendações originadas desse mercado são elementos que os condutores
da política econômica costumam considerar na tomada de decisões.
• Finalmente, cabe destacar o papel fundamental de um mercado de ações eficiente e desenvolvido para
atrair, maximizar e consolidar a presença e permanência do capital externo.

Bem-estar social e o Mercado de Ações

O bom funcionamento do mercado acionário, particularmente nos chamados países em desenvolvimento, traz à
nação contribuições além de novos recursos para as empresas.

Investimentos através do mercado acionário geram novos empregos e a expansão do setor privado.
Isso possibilita a reorientação dos recursos do setor público para as camadas e setores menos
favorecidos.

Outro aspecto no qual é relevante a participação do mercado acionário hoje é a reforma previdenciária. Nos
mais diversos países, a previdência pública entrou em crise e a solução tem sido substituí-la ou complementá-la
com a previdência privada.

Esse ganho em termos de bem-estar social reflete melhorias nos modelos de arrecadação e remuneração, na
eficiência de gestão e na qualidade dos ativos que compõem os fundos de previdência, onde particularmente se
destaca o crescimento das aplicações em ações.

INFORMAÇÃO. O COMBUSTÍVEL DO MERCADO

O mercado de ações é movido a informação. Todos os agentes demandam informações sobre as companhias,
os agregados setoriais e macroeconômicos, os negócios realizados e em andamento e os respectivos
investidores.
A informação sobre o passado e o presente é, de início, utilizada para a avaliação de desempenho de uma ação
ou do mercado como um todo. Mas a utilização mais nobre da informação é servir como base para projetar o
comportamento futuro.

As mesmas informações podem gerar interpretações diferenciadas. Isso acontece normalmente, resultando em
comportamentos diferenciados, como por exemplo, alguns considerarem que é momento de vender
determinada ação, enquanto outros tantos decidem que é hora de comprar. Nesse caso, muitos negócios seriam
fechados, sem que fosse exercida qualquer pressão sobre o movimento dos preços.

Para evitar análises equivocadas, o investidor conta com um profissional especializado, o analista de mercado.
Atuando de forma independente ou como funcionário de uma instituição intermediária, o analista deve sempre
ser consultado antes de se tomar decisões quanto à composição de carteiras de investimento e ao momento
mais adequado à compra e venda de ações.
Esses profissionais estão constantemente atentos às informações obrigatórias e voluntárias divulgadas pelas
empresas e aos diversos indicadores de conjuntura setorial, macroeconômica e de mercado. Com esse conjunto
de informações, podem projetar desempenhos e retornos e calcular o preço justo das ações, derivando daí suas
recomendações.

Obrigatórias ou espontâneas, as informações são alvo de cuidadosa regulamentação por parte do órgão
regulador do mercado, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e das bolsas de valores, objetivando evitar a
chamada "informação privilegiada". Esta significa a informação fornecida de forma restrita a certos agentes,
pelas empresas ou por intermediários, em menor tempo ou melhor qualidade ou quantidade do que a
distribuída ao público em geral, possibilitando ganhos resultantes do diferencial de informações, aos favorecidos
por tal prática.

A regra básica vigente é que toda a comunidade dos investidores receba as mesmas informações ao mesmo
tempo, cabendo punições para os infratores.

Como obter Informações sobre as Companhias Abertas

Para que a companhia possa manter sua condição de companhia aberta e negociada em bolsa, é necessário que
sejam cumpridas as exigências legais e institucionais decorrentes da abertura, entre as quais a divulgação de
um conjunto básico de informações periódicas e eventuais, destacando-se as seguintes:

• Relatório da Administração, Demonstrações Financeiras Anuais e respectivo Parecer de Auditoria


Independente;
• DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas;
• ITR - Informações Trimestrais;
• IAN - Informações Anuais;
• AGO/E (s): edital e atas;
• Divulgação de Fato Relevante.
Todos os itens de informação acima são enviados à CVM e às Bolsas em que a companhia tiver se registrado e
ficam disponíveis para consulta ao público. As demonstrações financeiras, os editais de assembléia e os Fatos
Relevantes são também publicados em jornais de grande circulação.

O ITR é o documento legal no qual são divulgados os dados contábeis trimestrais, acompanhados de
explicações sintéticas, prestando-se ao acompanhamento conjuntural da empresa.

O IAN é um documento mais detalhado, apresentando uma série de informações societárias, contábeis,
mercadológicas e financeiras, além do histórico da companhia.

De acordo com a orientação da CVM, são atos ou Fatos Relevantes certos acontecimentos empresariais e
societários que têm probabilidade de afetar os preços dos valores mobiliários emitidos pela companhia e a
decisão dos investidores em negociar aqueles valores ou exercer direitos a eles inerentes.
Como exemplo de Fatos Relevantes, tem-se acidentes que interrompam drasticamente o fluxo normal de
receitas e resultados, mudança de controle acionário, fusões e cisões e alterações significativas na composição
do ativo da empresa.

Além da divulgação das informações legais, dentro dos prazos e veículos específicos, as companhias devem
manter a Diretoria de Relações com o Mercado e o Departamento de Acionistas para atender os investidores.

Atualmente, a informação ganhou perfil de ferramenta mercadológica. A companhia que busca reconhecimento
perante o mercado e objetiva fixar sua imagem institucional mantém política de divulgação de informações
superior ao patamar legal.

Além de disponibilizar as informações legais das companhias, as Bolsas divulgam dados sobre os negócios
realizados e o funcionamento do mercado. A BOVESPA mantém um sistema próprio de informações ao
mercado.

Informações sobre o Mercado

Internet

No site da BOVESPA (www.bovespa.com.br), além de ter acesso a informações sobre produtos e serviços e
dados gerais da Bolsa, você também pode verificar cotações de ações e informações das respectivas empresas.
Em português e inglês.

CIB - Centro de Informações Bovespa

É responsável pelo atendimento das dúvidas do público em geral sobre o mercado de ações e sobre a Bolsa de
Valores de São Paulo (seus produtos e serviços). Também é responsável pela venda e distribuição das
publicações produzidas na BOVESPA e dos balanços das companhias listadas.
O CIB atende no seguinte endereço: Rua XV de Novembro, 275, subsolo, São Paulo/SP, das 9h às 14h. Tels.
(011) 3233-2178/2238/2261; fax (011) 3233-2331; ou SPOT 55800.

Publicações

• Guias, Manuais e Folhetos: a BOVESPA é uma das maiores divulgadoras de informações sobre o
mercado brasileiro de capitais. Ela produz e distribui uma série de guias, manuais e folhetos
específicos sobre o mercado, sendo que alguns deles também estão disponíveis em inglês e espanhol.
Essas publicações são destinadas aos investidores nacionais e estrangeiros que buscam maior
familiaridade com o investimento em bolsa. Abrangem o funcionamento e a regulamentação dos
mercados a vista, de opções e a termo, além de produtos e serviços.
• Boletim Diário de Informações (BDI): permite acompanhar o comportamento de operações e
índices da BOVESPA.
• Revista Bovespa: publicação bilíngüe (português-inglês) que permite o acompanhamento dos
indicadores das principais bolsas mundiais, além de detalhadas informações sobre o mercado
brasileiro.

As publicações podem ser adquiridas no CIB - Centro de Informações Bovespa (veja o item anterior) ou no site
da BOVESPA.

SAP - Serviço de Atendimento ao Público Bovespa

O SAP pode ser acessado gratuitamente pelo telefone 0800-770-0149, de segunda a sexta-feira, das 9h às
19h, e apresenta, entre várias opções, o pioneiro serviço de Ombudsman do Mercado.

Disque Bovespa
Serviço informatizado e interativo que permite o acesso, por voz digitalizada e boletins via fax, a todas as
informações relativas às negociações na BOVESPA. Para obter mais informações sobre o Disque Bovespa, clique
aqui.

Difusão de Informações - Vendors

Uma grande quantidade de clientes, no Brasil e no exterior, recebe diariamente informações sobre o pregão e o
movimento das ações do Ibovespa. Por meio de terminais abastecidos pelos Vendors- empresas especializadas
no fornecimento de informações sobre as bolsas - é possível acompanhar, em tempo real e de qualquer lugar
do mundo, o desempenho dos papéis negociados no pregão.

As informações via CVM

A CVM distribui o Informativo CVM, de periodicidade mensal, em que constam os dados dos lançamentos
primários e secundários autorizados pela instituição, informações sobre as bolsas, mercados de derivativos,
fundos de investimentos e investidores estrangeiros. Mantém ainda centros de informação abertos ao público e
parte de suas informações está disponível na Internet (www.cvm.gov.br).

Informações via imprensa especializada

Os investidores podem obter informações sobre as bolsas e outros segmentos do mercado de capitais nos
cadernos econômicos da imprensa, em programas especializados da mídia (rádio e TV) e em agências de
notícias que transmitem instantaneamente, por terminais de vídeo, informações importantes de todo o mundo.

Informações sobre Intermediários

Os intermediários financeiros - Corretoras, bancos múltiplos, de investimento, distribuidoras e outros - que


atuam no mercado precisam obter autorização para operar, perante a CVM e/ou o Banco Central. Essas duas
instituições podem, portanto, prestar informações legais acerca do intermediário.

Outras fontes de informação são as associações de classe desses intermediários:

• Associação Nacional dos Bancos de Investimento - Anbid;


• Associação Nacional das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercadorias - Ancor;
• Associação das Empresas Distribuidoras de Valores - Adeval.

Essas associações divulgam periódicos que sistematizam informações sobre seus associados e o mercado em
geral.

A imprensa especializada publica informações sobre o desempenho desses intermediários, o que pode ser útil
na escolha do intermediário adequado para o tipo e volume de negócios desejados.

Finalmente, como esses intermediários divulgam seus produtos e sua performance dentro dos vários segmentos
de atuação nos mercados primário e secundário, o próprio marketing institucional pode ser outra fonte para
obtenção de informações. Embora muitas vezes essa informação seja útil e confiável, deve ser comparada com
aquelas divulgadas pelos concorrentes. Fazendo isso, evita-se uma análise parcial que poderia implicar escolha
inadequada de um intermediário frente às necessidades do investidor.

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