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. COMO DESMANCHAR TRABALHOS DE NI WUT aa) EA I Oragées da Umbanda Este Ive inelal todas as ora- ebes existentes na Umbanda ¢ adotadas em todes os terreiros to Drusil, Conbim na preoss de aber- tura e de encerraments doa tra balhos de umkanda. Orapies con= tra sa mordeduras de coben, como fechar © corpo, pata casas mal astombradas ¢ inimeras ontras oragées ¢ adada o Hina da Um- banda, inédito em ouytzes livros, Hum livre que So deve faltor ein todns og Lares umbandistas, oe © Livro do Médium Curador José Llhomme 0 autor desta obra 6 @ Pres dente de Honra da Unide Espiri- te Helga; da-aas uma obra ra Tasha no génera e ao aleanee dé qualquer teigo no assunta, Bn fre outros aspecios, retrata esta ohm o trabalho feeumeéa do nu dium curser, como inslremento da Mdm ¢ artifice da Bondade Procuranda aervir stm meta @ fem eensura a cura da eaplrita e do corpo, Tragugdo cuidadoan do Prof Frances KK. Werneck, 2° pdigha moihoradta. COMO DESMANCHAR TRABALHOS DE QUIMBANDA (MAGIA NEGRA) | | | 5 VOLUME | I Ld . * sci iii. di i a al d Editora Eco Copyright (C) It Editor ECO Thuistragio da capa PAULO DE ABREU ———————————————— Livraria Editora Mandarino Ltda. C.G,0, BLS — INSO, 300.286.00 RUA MARQUES DE POMBAL, 1B — CADXA POSTAL 1100 F014 — Telefone: 221-5010 — RIO DE JANERRO — GUANABARA ANTONIO DE ALVA COMO DESMANCHAR TRABALHOS DE QUIMBANDA yf (MAGIA NEGRA) Q 3.° edicéo ST uaa a tiwcaco a ete Bae ot awe: ees » o f) oan a VOLUME Ye mass Apes faite | FoTdaA ECO BIBLIOGRAFIA DO AUTOR CONHECIMENTOS INDISPENSAVEIE 408 MEDIUNS ESPI- RITAS (Dols Optisculos doutrinarios) — 1953 UMBANDISMO — 1957 UMBANDA DOS PRETOS-VELHOS — 105 POMBA-GIRA (4s duas faces da UMBANDA) — 1965 COMO DESMANCHAR TRABALHOS DE QUIMBANDA — Vo- lume I — 1986 © LIVRO DOS EXUS — iKlumbas ¢ Egus! — 18467 ORALA — Colegio Orixas, Vol. I — 1987 OOMO DESMANCHAR TRABALHOS DE QUIMBANDA [Volu- me IE) — 1087 O LIVRO DOS MEDIUNS DE UMBANDA — 1987 DXOSSE — Colegio Orixis, Vol. IZ — 1968 UMBANDA ATRAVES DO ASTROS (Hordzcope) — 1999 DESPACHOS E OFERENDAS NA UMBANDA — 1970 OMULG — 0 MEDICO DOS POBRES — 1972 EM PREPARG: A MAGIA E OS ENCANTOS DA POMBA-GIRA IMPRESSIONANTES CASOS DE MAGIA NEGRA UMBANDA E QUIMBANDA INDICE A Guisa de Prefacio ft ‘ PRIMEMRA PARTE — Como curar “obessdes au obsidia- goes"... eee CAPITULG f — A Guisa de Introdueto CAPITULO IL — Onde e como atuam os trabalhos de Quimbands -.. . Um despacha feito pelo “Povo ‘de. Ganga” . CAPITULO IT] — 0 que deve ser entendide como “Tra- balhos de Quimbanda™ jo.) ..ccecccieeea terrence Um trabalho feito no fundo do mar ....... ante CAPITULO TY — Como saber se é rebsessbo ou se a trabalho de Quimbanda’ .... 5 beeee Come suber se uma pessoa 6 " édLum nao decenvolvicn Um easo de mediuntdade mal empregada ,,...,....... CAPITULO V — Fortalecer o "Anjo de Guarda ..... Um trabalho destinada a fortalecer o “Anjo Ge Guivda" Devordo para os almas aflitas da purgatério . CAPITULO VI — Cura de “Obsessies ov obsidinedes AAs Por dimperfelgies marads cee Um trabalho para eliminar o vielo da bebida , . GAPITULO VIT — Cura de obsessies causadas por vin panga de inimigos desenoamados ‘ Vinganga de ex-nolva desencarnada ...,..,......0.. CAPITULO VITT — Cura te “obseasdes’ causadas por “nedlunidade niko desenvelvida" CAPITULO TX — Cura de ‘obseasies causadas por “me- dlunidade mal empregada" .......,. se 23 aT a3 at oF 4. 43 48 5B 5b te aa qT CAPITULO X — Conheclmentos indispensdvels hs euras das “obsesstes ou obsltiagdes" f P SEGUNDA PARTE — Umbanda contra a - Quimbands CAPITULO XI — Bases Indispensdvela para o bom fe sultado dos trabalbos ane Como trabalha no Tetrelro a “Palanae Xango” Prece para a Sagde -.....-...,. CAPITULO XIL — ‘Auto-Magia ‘ Um caso de dearespello i trabalho de eneruailhada ' CAPITULG XII — Besmanchands um “trabalho peea- do" de Quimbanda - CAPITULO XIV — Como desmanchar “Trabalhos" feltos por eapirites da “Linha dias Almas” ¢ dos “Cavelras" Como conhecer os espiritos da Linha des Caveiras ou dos Cemilérias i Como curar os trabalhos ‘da Linha ‘tos Cemitérios Como trabalhar no Cemilério .......5- wna Oferends part of Espirites da Linha das AINE eos CAPITULO XV — Trabalhos de Quimbanda que afetam a parte sexual do Homem (Um précesso ficll para destnanchar ‘ Como um Trabalho de Quimbanda. pode atuar no sexc Como fortalecer o Anjo de Guarda... ciieii eee CAPITULO XVI — "Ajé Gooorh” (Man Olhadar e © outros pequenas males — pragas — almpatias .... oy Como yerar espinhela eaida, ® Oragho contra a praga ..... . CAPITULO VIL — Casas Inleressantes cou alguns eas plritos de Quimbanda -............. eeveateatt Uma lavagem de cabera mal feita ........ pees das almes com ede do purgatérto Como se faz a deyorao clas Almas com séde do Purgatorio Tevagho com o "Benhor Mitongucira DAgua" .., e BpllOgO eee ee eeee eres tinea ea ender ette nese ia a1 no 16 ia wa 110 115 it 127 127 ian 139 142 13a 17 ido 1a 147 1g Lal iis ThE 188 ig A guisa de prefacio Ha dois fatéres peimordiais que cesvirtuam az rolagoes dos homens com Deuy, desviendo-o do seu caminho supreme: omaferializme eo formalisma, @ materiaiismo nega a existéncia de um mundo espiri- tual, Ora, s¢ nao ha Deug eterno ¢ alma imortal, exploremos o mais possivel 4 vida presente, conquistemog bens de for- tuna, gidriag, prazeres ne maior sbunddncia e desprezemos todos of elementos espirituais como utopia e quineras. 0 formalismo admite a oxisténcia de um mundo espiritusl © julde patter por esse creda o seu destino, Mas enganase esi mesma, O que ele chama religiao naa passa, geralmente, de ostére’s fdrmulas ¢ cerimdnias, Repetir mecdnicamente corte: palaveas, executar deferminados “trabalhos", cestiar cerlo mimero de oragdes — 6 ¢ gue ele denoming piedade, religiio, vica espiriteal. Nao, nao é isso a vida espiritual, Ela é anfos de tude ‘OQ cumprimento dos deveres do homem pera com Deus, « din de seguir sempre o caminho reto, A vida ¢ breve. Dagui a uns anos, ung decénios talve, autor 6 loitores trangperemos o fimiar do mundo espiritual, « ld wim, poderomos conhecer a verdadeira vida. Aquele que nilo souber se conduzir na vida terrera, automiticamonte terd de esplar polos males causados nesta nossa presente efape, de um caminha fongo @ forfyos, até, pois, roa interesse de todos o saber se conduzir; ndo odlanda, nao desejando male no cobicando, B preciso, elimi: nar de nosses almas, esses elementos que nos rodeiam © que fe impeleny « procedermos de maneira a desejar somente o mat, Nao sejumos materiaiistas @ muito mence formalistas, Sigamos sempre ox preceitas de nossos Gulag e dos nossos incanwiveis preios velhos, pois a eles, a cases obreiros, ¢ que deverox muita de nossa vide. Na presente obra qua a EDITORA ECO orgulha-w de dar é fuz, 0 autor peocura com grande conhecimente ca jet de Urbana, e com palavras divinamente inspiradas, mostrar ac qquerido leiter, um sem mimera ce casos de frabalhos de Quim- banda e Magia Negra e, como foram desmanchades pelos nos #08 Cahoclas, Prefos Velhos @ Exus, da nosse divina Umbanda, Aaténio De Alva, que, cam esta obra continua a saa bri« ‘hante carreiea litero-umbandista, ora até entéo, unt humilda componente da Falange Xaagé do Centro Espirit Caminhei- roe de Verdada, cuja dalange opercy as maiores curas ¢ cdee- manches de trabathos dqueles que, nacuele Centro Espirita, jar em busca de un lenilive para oy males que os alligiam. Valera pois a pena conhecer a conteide desta obra, que encerra majnificos ensinarentos da fossa tie querida Um- banda, A EDITORA PRIMEIRA PARTE COMO CURAR ‘OBSESSOES OU OBSIDIACGES" hi A guisa de introdugao TH comum o se ouvir diver que “cada um planta o que quer colher", “quem semeja venbos colhe tempestades™ e mul- las oulras coisas que, de um modo geral, tam uma é 2 tinea slgaiticagio; se eu queer viver num pareisa, devo crlar este pariiso, antes de mals nada, em volta de mim mesmo maa, ge ao contriria eu quisey viver mum yerdadeiro inferne, nade mais terel de fazer que, em volta de mim mesmo, crlar éste Inferno. Em outras palavras, mats claras ¢ mals precisns, o que isso significa é nada mals nada menos do gue o sequlnte: Se eu trata bem e todos os mous semelhantes, especialmente Aquelea com os quals viro ou trabalho e¢ que, porbarto, estao sempre a minha volta, ao meu redoy, claro @ que por éles, também serei tratado e¢, assim — como bem se poder dizer — viverel sempre na major e mais compltla paz, ha mals perfeita trangiilidade, na mais scentuada Rarmonia eom todos @les. Vivere!, pols, num paraiso; tudo sera bem suredido para mim, tudo farel sem malores élfleuidades. Na entanto, se eu fleer o contrivio, isto ¢, se tratar mal acs que me corcam, ge proeurar Gesentendimentos tom flea, se os ofender, kigico ¢ que, para mim, a vida se tornmra um verdadeira e interml- hive) inferno, & isto uma vercade e, antes que tude, indiseutivel. So ‘Uni homem, por exemplo, que choga sempre em casa, de volta da trabalho, completamente bébedo; um homem que, ent ves de abender ao custento de sua familia, pasta todo o feu ordenadoe em jégo, em corrifas de cayalos e coisas oulths que tals; um homem que esth sempre esbravejando em casa, por quiquer “di ca aquela palhi que maltrata a mulher e os fhes; o que estari crlande, para tle mesmo, no fim das contas?!. . Nada mais da que um inferno Uma mulher que passa o dia — digames assim — “matra- queands" nas portas dos vlzinhos; uma mulher que, em Vee eso arrumar, de se pentear, de se assear, enfim, aps os. seus afazeres diirios, para esperar o eapiso & sua volla do traba- tho: que se dela flear deagrenhada, de vestida sujo, de roupe ehelrando a alho e 4 cebola, o que estert erlando para si propria?!, , © desinterésse da eapdeo por ela e mesmo pela puta ¢, conseqiientemente, wm verdadelro inferno para néle viver. ' ‘A criatuva que esti sempre ‘Lesourando” on “eorlando" a vid alheia, isto é “fazende crechet na vida dos outtos'* — & que estarda verdadeiramente fazendo?!,., Nada mala do que pieparande um inferno para néle viver Rose casa pessoa, antes do mals, for, um “médium”™, es- perialtente um édium de UMBANDA", o que estard ela arranjando ou preparando para si meama?! O inferno ¢ node mals que wm inferno, em tudo por tudo, para viver TH os médiuns vaidosos, invejosos, mentlrosos, despettadas, Iradog, o que consezu tes como que fasem?l,., Nao aera também um inferno?! .. Hos que cobram a caridade que praticart — @ para isto Ae pervem Gles de sous bondosos "Gulas” que, na verdade, naga recebem da parte déles — a que é que estio procurando para ei mesmos?!.,, © que thes podera acontecer como conseqhénola das falhas que cometem?!... Nao seri alida um Inferno?!... woe © A otlatira humans, em geral, ad ae lembra dos seus bt melhantes, pari foxer-tnes mal ou, pelo menos, para julea- een Lae ‘foo mil, tite é, eritiear-Ihes os rminimos gestos, atoa ou pala= iia. Goo mals pura verdade. Baquece-se el, — 8 eviatura humana — da enorme ‘trave" que lem nos préprios olhos para apenas ver o pequening “ar- @usiro" que se enconira nos olhos de seu semeihante, Erm bulras pRlAyrEs, @ cratura humana esti sempre pronta & Misposte para ver, apontar e eriidcar os defeitas dos outros, det- MAG O8 seua prépries, porém coro se nfo exlstissem, To- davia, se alguém Lhes diz, de cara, ¢ que elas também fazem... abl. . al @ coisa muda de figura, a crintura se transforma humea verdadeira fera, grita, eshraveja, urra até, ameaga Céu © Terra &, com tudo isso, nada mais consegue do qué prepatar o Inferns em que, a bem da verdade, id viver. Tato hide até aqui dito, alias, o é de crintuta humana para erature humana; de alma para alma-1ALMA, sesunda ALLAN EARDEC. é ¢ Espirito encarnada, ou seja, a ctlatura humana que, nestas condigoes, apresenta: espirito, peri-espirita @ cars bol. Contudo, tal poder acontecer com uma importante weris vante: além de inferno eriado, para sl mesma e por ela mes ma, a eriatura humana, em tals eiteunstdinedas, também acar- reliant a influéneia de Espiritos ma) intencionados, Neste caso, a criatur® nads mais estard fazends do que, pelo seu préprio modo de agit, atralnda pata si mesma a influéneia dagueles Espiritos ¢, desta forma, tard — elm mesma ¢ pata ela mesma am “Habalho de Guimbanda™, Ein cutras palavras, a criatura. humane, nestas condigdes, estnrd “automagiando-se" {ela mesma ¢ quem faz o trabalha de Quimbanda, ou seja, de Magia Negra ow li o que for, para tla mesma, isto é contra ei pooprial. Poder-se-4 dar — embora de outra forma — caso seme- Jhante, Refiro-me ao caso em que. de tanto pensar que Ibe fzeram ou “mandaram um trabalho de Quimbanda", « cria- tura ceria & “BOREGORA" ¢, agslm, o “trabalho — que oe comien §5 existia no pensamento dela — acaba ee tornande real, isto ¢, acaba se tormando efetiva e realmente existent, eee Set eee “ROREGGORA" — cumpre-me eselarecer aos Irmios —- hada male é do que a repetigho, no ASTRAL, daquila que fa- g0moa ou pensames no Munde Fisies, isto ¢, aqul ma Terra ‘Também Loma @ denominagio de "COMPADRE", Esta expres: alo “COMPAD: porém, nao deyerd ser confundida com que se usa, em geral, para se fazet referénein nos EXUS, cha- mando-Os de “Compadres", hoe * Isto tudo, meus Trmios, ¢ mute plot, poderé meontecer a quem quer que seja, & qualquer criatura humana, portante, EB come evitar qua tal acomteca?!... Nada mals fieill... Sabemos que a LET DE OBATALA, a LEE DE DEUS NOSSO PAL FE CRIADOR, nada mals é do que agullo que nos diset NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, 0 nosso PAL OXALA! “AMAT A DEUS SOBRE TODAS A& COISAS BE, AD VOS8O PROXTMO, COMO A V6S MESMos", Eo que quer dlzer iste, na verdade?!... Que devernos colar DEUS (OBATALA) acima de tude e de todos Primeie "ELE", pola, A seguir, porbanto, colocaremes nossos semelhantes, ou Beja, TOSso PrSxine, amando-o como & nde mesmaa, B® como s6 poderd amar ao nosso praximo como a tos mieamiog? |. Milo desojando para os oulres, aquilo que nio desejarmes pura nog, Se quebrar uma perma 6 algo que, Ibgleamente nfo posso nem deve degejar para mim mesma, por que you desejer que 0 meu vicinho, au semelhante quekre uma perna?!... Be nha quero que Calem mal de mim, por que vou falar dow outros?! Be quero eaide para mim, porque vou desejar que og ou- tron nila w tonham?!... 2 bim difictl, em verdade, cutmprirsse, & risca, a Lei de nemo PAL OBATALA Mo entanto, milo é iropossivel, Bastar- Hoted, para o fazermes, pelo menos um pouce de raciocinio e, Gnten disso, de boa vontade de nossa parte, Raslovinio, sim! Porque, a bem da verdade, nao poders- Tol HOM doveremos esquecer de que “cads agdo wera uma rea- eho", isto é, tude o que mandamos hi de nos voltar, EB, a que @ plor, voltar-nes-A em dobre, ou seja: por acréscimo, Sempre que flzermos, aeja o que for a um nosso eemelhan- le, dele nos voltard, em debra, o que a ele tivermos feito, De tudo, pols, dita até o momento, a ume so @ tinica con- chisio poderemos chegar: Como nao queremos viver num in- ferne ¢ sim num paraiso, devernos, antea de mals nada, cricr ease paralso, Nis e mais ninguém, realmente, é que poderemos ‘tol fazer. Em auttas palayras, & isto o mesmo que se diser: “a melhor defesa eantra a QUIMBANDA, cata em nds mesmos, nos nossos alos, mas nossas palavras, Hos Gas Petsiatentos, no nosso modo de viver, entim", Onde e como atuam os Trabathos da Quimbanda Em Uvros anterlores, por mais de uma vex, tenho me fe- ferido ag “GVO AURICO", também canbeeldo como "Aura", nada mais ¢ do que o conjanto de camadas Tuldicas que enval- veo nosso corpo, Tala camadas, deve diser, sho resultantos das miltiplas fongies de nosso organisms, isto &, de tudo o que 40 pllssa em nosso corpe fisied e que é representado pelos nos~ 40a pensomentos, pelos nossos desejos, pelos nossos sentimen- fom, pelas nossas palavras, pelos nossos atos, pelos nossus gesbes, em suma, por tudo o que fazemes ao vivermog neste Pianeta Terra, de Regeneragio, _- Bo que flea dito, muite faell é ee compreender que, ee vi- rermos dentro das regres gerals que regem a yida do eer hu- sbbre a Terra, & nossa “Aura”, ou seja, o conjunto de as fluidicas que a formam, que nos envolve o corpo ma- teri de set, evidentemente, bem equilibrade e, por isso mmo, de boa natureza, isto & bom, Nete caso, quando nog aproximarmos das demais criato- humanns, estes sa senlem atraidas por nda, tornam-se DMikinignl, @iforgam-e para fos Serem agreddvets; pate rvirem, Em suma jsontem-se elas bem qguande eatio ac o. Bor oulro lado, as pessoas mils, ao se sproximarent aE pees do nds, sentern-se como desamblentadas, passam mal, Fogem eis, até, de perio de nos, de nossa presenga, Maquivam-ae mesma dos mesos proplios clhares. Se, ao cotttrirlo, née vivemos dentro dessas regras gerals que regem a vida do Homem sobre a Terra, isto 4, se a nossa vida @ nada mols nada menos que um conjunto de malda- des, de malecicéncias, Ge maus pensamentos, de maus desejos, dg mans sentimentos, de tudo o que é condendvel enfim, a4 pessoas bos QUE se aproximarem de nds, lagleamente, eo sen- titio mel, sentlric repulsa de nfs e, evidentemente, Fugirao da nossa presen¢e. Evitar-nos-Go, na fim das comtas. As pea- sons mils, porém, se senlitio ptraidas por essas a que chama- temas de ‘Yotas da Tei” & por demais conhecida a expresso: "as semelhantes se attcom, isto é, og bons atraam os bong e afugentam ag mous, enquanto que 08 MUS ALTEBGM oF Maus ¢ Bfugentam os bons Sabe-se, até, que cade “medium tera o probetor que me- Tecer” ou, em outras palavras, 32 0 mdédinm @ bom, sey "Pros tetor" também o serie vice-versa, ve a Neste ponto, alids, discordo ¢, tanto assim que, em Lrrns anteriores meus, citel o caso de uma médium que trabalha com ‘PAL JOAQUIM DE ANGOLA", O “Proteter ou Guia” ¢ étime, ho éntanta, a médium n&o o 4, sob muitos pontos de vista © que até agul digo, alias, @ bem caracterluado peto que nos diz “DE ROBERTS" (foi um Grande Cientisla) @ que ¢ o seguinte: “de Individuo pare individue, ou seja, de pessoa para pessoa, ha a emansgde de um Oulde magnétieo, fluido ésse chamado "“APATIA" e@ que se transforma em “SIMPATIA" (quinde atral os que o cercam) ou em ANTIPATIA (quando causn repulan a quem déle se aproximal. A “Simpatla", por sinal, ad a¢ verHfiearé quando a pesca (ou peesons) que a emans é uma erlsturs, boa, como se costu- ma dizer, A “Antipatia’ so contrarlo, sd se veriicara quando A pessoa (ou pessoas) que a emana é uma criatura ma, ges Assim como se pode atralr au causar repulsa a pessoas come nés, a mesme poderd acontecer com relagio a pessoas ou espiritog Cesencarnados, @ justamente os espirlios desencar. des sia os clementos, que, na verdode, nes trazem os meledi- tog, conduzem até nds os efeitos da Magia Negra, ou seja, os efeitos dos trabalhos da Quimbanda e, fazendo-o, poderio até nog leyar & morte, seja nos matando es meses, seja 108 leyande & pratica do suicldio, Os trabalhes da Quimbanda — diga-se de passagem — sho todos perlgosos, (ns mais quires menos © ea0 de diferentes ¢ numerqsas espéties, uma vee que sho feltos de diferentes ¢ mil- Terosos modes: desde o trabalho feito por um simples pen- samento, um simples olhar qua nos é dirigide até os praticados nos Cemlitérlos, até os pratleados com pecas de roupas das pesioss escolhidas para vitimas e mesmo de fias de cabelos, sipatos, ete. Tudo quase, em verdade, & ou pode ser usado como meios ou como material pare um trabalho de Quioibanda, Que isto 4 uma verdade, nio hd divida alguma, Que a Magia Negra ou os traballios da Quimbanda matam, ou pelo menos entouquecem on alellam 6, por outro Inde, lneantestayel, E 58, a0 mesmo tempo, considerarmos que a arma iintes, & mais efictente que existe contra files é o nossa boa, a nosso carreta conduta fe quem pacderi dizer que ¢ cem por cento cerla, isto é€, total © absolutamente correta em Seu modo de Wiver?l...) chegmrenios & apavorante conelusio de que, sem exceasiio, todos nds estamos sujeitos ou somos capazes de scr atingldos por tals trabathos, B nfo & para enusar méde, payor ate?}... t+ ow ‘Todo e qualquer trabalho de Magia Negra ou de Quimban- da alinge, som excesso, o nosso tecida sangiineo, isto. é, 9 nOSSO satus. "Todo o hesso corpo fisiee, por sinal, é revestide de una réde yastlsalma de yvasos onde clecula o Liguida da vida — 6 sangue.” B, embora esteja o sangue, o que é ldeico, no in- terlor do nosso corpo, isto néo impede, de forma alguma, que poja fle atingide pelos referides trabalhos. SST ee KE nio havera possibilidade dle — a sangie — nia ser allngido?!.,. Ha e ji o disse, allds, por muttas véses, Que tenhames, on melhor, que vivamos de mele a formarmes um bom “Ovo Aurico". Como digo no principio déste capituly, o nossa "Gyo Au rloo" ou a fossa "AUR" ou, Ainda, o nossa “amblente pessoal", é fommeda por camadas 1) idicas, senda estas a conseqiéncia imediata e direta de tudo ¢ que, ao viver, renhamos a fazer, Tals chmadas sh ¢m numero de 7 iscte), no entanta, ag que devem nos interessar de mals perto, sia apenas ths (3), & saber: a) FLULDINA bl HETERO-PLUIDINA cl FLUIDINA CROMATICA A primeira delas — a FLUIDINA — ¢ a que corresponde A. Barbe sdlida ou dura (melhor diser-se dura) de tosso earn, isto ¢, ao5 nosso 0880s, aD nosso esquelete, portanto, A segunda — a HETERO-FLUIDINA — envolve aquela au- (ra, ilo 6, envolve a FLUIDINA e tua sbbre a nosso teelda sangiineo, o nossp sangue. & tals tinue do que e outra, A lercelra — a FLUIDINA CROMATICA - provém do prd- Pro e8pirito 2, por isso mesmo, caracteriza mais ag suas vibra- eOes, Esta terecira camada envalve a segunda, ou seja, a HE- TERO-FLUIDINA, Como s¢ verlilea, casas trés camadas fuidiens, de fora para dentro -— ao que se pode diver — assim se apresentam: 1) & FLUIDINA-CROMATICA envolvenda a 21 HETERO-FLUIDINA e esta envolyendo a §) FLULDINA, Apresentam-se, polz, como se féscern @ (irés) cascas de dva, uma dentro da vba, ou soja: 4 3." dentro da 24 ea 2." dentro de 1.", Tém clas por alnal, a forma pareckia com ade um é¥o e, justamente per isso, é& que chamimes ¢ seu conjunto de “OVO AURICO", — ae » Bbaixa, oon, se A figura t nos ah uma perlelta ix z ay Filton Croadnig a Espirita fi hi e me Dorma digo, Unhsa atrés, a FLUIDINA-CROMATIOA pre- yim do proprio esplirito, isto 6, formn-se dag emanogdes que Maraclerizum o cspirito; 5 HETERO-FLUIDINA atua sébre o teeids saneliines ou sangue; a FLUIDINA, finalmente, corres- ponde HG MogsO esqueleto deseo, — it. Fazendo-se a hipStese de que estas camadas fissem de ferto — digamos — {aci] seria compreender que, para pader- mos atinglt 0 segunda, ou seja, a HETERO-FLUIDINA, teria- mos Ge vasay ou furar a FLUIDINA-CROMATICA. Por outra Jado pata se atingir a FLUIDINA, loglea & que se teria do vi gar ou furat a HETERO-FLUIDINA. Isto quer dizer que, para se akingit a FLUIDINA, terse-4 que vaaar ou furar ou, em ou- tras palavras, passar ptla FLUIDINA-CROMATICA ¢, a senult pela HETERO-FLUIDINA, Estas camadas, porém, sie fluticas coma ja disse, no en- tanto, agem como verdadelras muralhas defensivas de nosso cotpo fisteo, of seja, nosso corpo material B come?!, . Ge, em nosso mode de viver, nos estorgamos aq muieimea pare cumprir a Lei de OBATALA: “Amal a Deus sdbre todas as qokias ¢, 20 vosso préxlmo, como & va meses", ista 6, at no desejamos e muito menos fazenios mal a outrem, se nia lemos Inveja, se no nos frames, se nfo falamo8 mal dos outros, ei suina, g@ levers uma vida peutads dentro de um maximo possivel de correcio, quigé perfelgia, o nosso Espirite, com qlientemente, emanard bons flutdes e, assim, 9 FLUIDINA- OROMATICA de nosso OVO AURICO serd iorte e podera im: pedir, lbgleamente, que qualquer trabalho de Mazin Negra ou de Guimbanda, que nos seja felto, atinja 4 HETERO-PLUr- DINA, Mio atinginds a HETERO-FLUIDINA, multo menos at gis a FLUIDINA, Desta. forma, catarcmos suffcientemente defendides e¢ nada consepulra conosea a Magia Negra ou a Quimbanda, Seus ten- balhos eabartarao — vamog dizer ossim — em nossa FL DINA-GROMATICA ¢, finalmente, ge eontinuermes a vb eofretaments, volturio ou, em outras palavras, retornatio & on mandow ou fz eo atingirio. fo que, de um modo J, #8 costuma Giger: “o feiligo vircu contra o feitigelro’, a Tipras 26 3, & seguir, nos mostram, bern claramente, 0 gue aronteee: HETERO Fe wily ‘wangue FeUINA CROMATICN th, | Mite see Dans , fi) Os “trabalhos de Quimbanda" 240 mandados; a FLUI- MMINA-CROMATIOAN esta trac o Glos, assim, atingem o aangue, =p Os O08, 0 corpo enfim ¢ causam até mesmo a morte da: pes Bon visada! by 9s “trabalhos de Quimbenda" sao mendacdos; a FLUL- DINA-CROMATICA esta forte @ bles, assim, esbarram nela e voltam, isto 6, vetornam para quem oa féz ou mandou, atin- gindo-o, O sutor, alias, 6 quem sofreré a acho da Quimbanda, pols que estard “errado” contra a LEL DE OBATALA: PROGESSAHENTO D5 "ETOYS" fesaod vieada pols Quimbands dator da trabalho. da Guinhanda SPUNICTHAY (oaquel hes} semper PraNT DE rr etsy ‘lieparanepenn am SB, aM sa—treaitd on! BsB.-Minutdlta-Cromdtdeat ‘baa eonatitntdas ais conatiiutdas UM BESPACHO FEITO PELO “POVO DE GANGA” { Hé& tempos, quando perlencia ao “Caminhelros da Ver- dade" @ atuava, entio, com a minha guerida "Falange Xango", j OCOITE O CaO que Passo a narrae { gee Procurou-me certo din, wm eaaal, O marida, o tipo do in- filvidwe intapar de matar nem mean ume mosca, era empra- gala da Companhia de Bondes em Campo Grande, no Batada a) Cuanabara, Um outro individue, também de Campo Grande e Lambém da Companhta de Bondes de 14 mas de situacio inferlor coms empregado, queria o lugar do outro. Bste outro, por sinal, era fl de nflo sel quartos filhos e, além de tudo, étimo chele de familia, Em outraa polayras, vivian corretamente, perante Deus 6 perante os homens, seus semelhantes, Nao mullo cem por-eente, porém. Como a inyeja matou Calm, o segundo dos nossos homens, come digo ecto quis © lugar do outro mas, o tinico meia ce que poderin dispor para conseguir o que queria, seria a morse do cologa ou, pelo menos, o seu afastamento definitive do Be vies, por loucura ow qualquer outra coisa de naburesn grav Be asaim queria, methor o féa: “encomendou um trabalho de Quimbanda a uma quimbandeira, que era parenta délo se 16 engano, &, sem maig aquela, “mandoy brasa” (deseulpem= -me a gitla) para o colega de servigo, ou seja, pats o outr> homer. Por motives que nao vim ao caso, o “trabalho” que ma verdade féra bem felta, atingly o alvo, om chelo, isto ¢ atin- glue outeo homem e éste, ao me procurar, estava como ver= Gadeiro lowes, Aceitel a responsablitdade, de “desmanchar o trabalho de Quimbanda” que tinha sido feito, Por tris yézes, intercaladas de mais ou menos um a dois meses, atendl o tal Trmao. Ful mesmo ebrigada a “abrir demanda". Na lereelra vez, finel- monte, domlael totalmente as entidades encarregadaa do “tra- ‘balho” (era Povo de Ganga) c, n elas, disse mals ou menos o feg™uinter “Veeés apanharam porque vleram lapahharam ame eurra fluidiea}; vleram porque mandaram, nao ¢ verdade?!, Lago, & culpa de voots ievem apanhado cal& com quem man- dod vorls para cima. de nosso irmao!,.. Voltem, porlanto, para elma de quem Theos mandou. aga E Wa referidus entidades, de tuto, tleeram o que Ihea disse ou, Tanto asain que tempos depois, veltou a me procurar o Itmiko que quase sueumbira vitima de Quimbanda e me disse, melo apavorado (nio sel bem porque): — "Séo Anténia A mulher morrent... ++ A quitse vilima, embora nao Cem por-cento, era uina eria- (ura bon, digamos assim. Sun FLUIDINA-CROMATICA, por- janto, estava mals ou menos forte, isto é, era mais ou menos bern constituids. Assim, o “trabalba de Quimbanda” nao che- kon a fazer o cfeito total e péde ser desmanchada por mim, rome o que fa, Isto d. com o pracesso que apliquel, A quimban- detva, porém, que linha cometida wina grave falta, um verda- delro crime, estava com & sua FLUIDINA-CROMATICA multo anal constitulda ¢, desta forma, fol quem sofren os efeltos do proprio trabalhe de Quimbanda que hava feltn. O feitico, pots, vrou-se eontta a felticelra, A mulher, no fim das contas, mor- feu, de vee Que Tecebeu, em chelo, o “rethrna”, wen 3 O que deve ser entendido como “Trabalhos de Quimbanda”™ “Trabalhos ¢e Guimbanda" on de ‘Magia Negra” nada mals slo do que influéneias exerctdas sdbre as pessons ou ps Hiritos encarnados, pelos saplritos de Quirnbands. Sao Gles ba to mals perigosos quanto mitts perigosos farem ox espiritos en. earregados cle os fazer. Como sahemos, 1 (sete) sho as Linkas da Quimbanda, a saber: 1) Links das Almas — ehefinds por Omulu Rel 2) Linha dos Cayelras — cheliada por Jodo Cavelra a) Linha de Malel — chefindn por Exu Rei 4) Linha de Naga — cheflada por Géréré 5) Linha de Mossurubl — chefiada por Keminaloa 4) Linha ée Csboclos quimbandels — chefiada por Pan- tera Negra MN) Links Mista — cheflada por Exu das Campinas ou dos Rios, Segunda OS0RI0 CRUZ, em seu valloso "Manual Pratico da Umbanda”, no capitulo XIX, A pigina 05, “Os espleitos de Quimbanda vivem nas partes inferlores ¢o mundo sstral. A mala inferior das partes do muntio astra) penetra pela terra m dentro, na reglio que as religloes antipas @ as modernog che- — i inam de Inferno, B wine regio de sofrimento, de dores, multe veoura, chela de flutdo vistoso e préto. Rasa regiao 4 habitaca hho sotente pelos Exus, Caveiras, ete, como também pelas triatires humanes que quande esearnadas praticaram erlmes horroroses, 0 ASshssinos |. outros. Logo a seguir ha otra regiéo também inferior, que se 6° tende pela superficie do nosso planéta, até pequena altura, onde também existem vspirilos sombrios, como sejam os espi- ritos dos cemitérios, as larvas, formas eapantosas que se nu- trem Gu putrelagko dos cadaveres. nesta zona que se en- oontra a maloria cos obsessores, que estha scfrendo em conse- qittneda de maldades praticadas. Nesta parle do astral, a magi nogra, a feltigaria, o3 quimbandeiros vio encontrar o8 get auxiliares para os seus tristes trabalhes, ne matoria das véee sem fesullados pols a verdadeire ritual de Quimbanda ja fol gdulterade, ho Brasil Mesmo que o3 despachos de Exu, doa Caveiras, des Gmulis nia produsam o efeilo que os quinban- deiros peneam, a verdade @ que o fato de serem chamuces tsses espirites J ¢ perigoso pols quase sempre Glés no se afastam daqueles que oa chamam. Acontece também gue éles scompatihant a8 pessoas visadas pelos despachoa, ainda quando éstes nfo produzem toda o resultatia esperaco”, De um modo cera), um “trabalho de Quimbands” oy de “yfagia Negra”, é sempre “encomendado” por yma pessoa, parn faser mal, enlouquecer, aleijnr e até mesmo matat a uma oit- tra. Quem 4 encarregade de execular os “trabalhos” ¢ o quim bandeire cu feiticelro ou, come se o ¢hamava antigament bruxcs". Nilo obstante, o8 “trabalhos ce Quimbanda’ ainda poder&o ser feltos de duss outras maneiras, a saber 1) pela prépria pessoa atinglda; 2] por um quimbandetro, por. sua propria conta ou voniade, Quanto so primeira modo, isto 6, quanto ao fate do “tra- balho" ser feito por uma pessoa, contra al mesma, ja del farta S56 explicaglo no capltulo 1 déste mesmo livre, no enbanto, & wulea de Wushracio, marrazel, a seguir, um toto yeridieo oeor- rido quando Unha ev, como ja disse, minha ‘Falange Kengo" THlo; UM TRABALHO FEITO NO FUNDO DO MAR Fai procurade, carta felta, por ume senhora, dos seus trin- ty e tantes para quorenta anos de iSade, sollelrona, Di -me ela que, em todos os “Centros Espleitas™ a que tinha ido, Ihe haviam dite que “Hinha ¢la wn trabalho felto no funse do mare, como conseqiiéneia, sus vida estava totalmente alra- palhada ¢, alm disso, nie havia jelto de se casar’, Iniciaimente, disge-lne que, o funde do tar, ou melhor, © Mav, era justamente o “desenrregador" de todo @ qualquer trabalho e, assim, gut nao era certo o que Ihe haviam dito, a eojm, que houvesae qualquer "trabalho" no mar, pare ela, Nio cbstante minha taxativa afirmagio, a referida Irma Inelatin, no por uma, mania por mais de uma vex, dizendo-me sempre & mesma colsa. Tinha eu, Ha ocasiée, enorme quantidade de casos de Ca- tidade para atender o, assim, nao itin perder tempo com ab- aurdos. Desta forma, fui adiando, adiando, enquanto me fol possivel, o abendimenta do caso da irma. Corto dia, porém, quando estava mals desafogade do sere vito ¢, mals alnda, para me ¥er Livre de uma vee daquele problema, resolvi atender a tal irmé. Anteclpadamente, paré) fiese-The que, na verdade, ela & que “hevia eriado, com o se0 préprio pensamente", o trabalho que, de fato, nao existia Te qualquer forma, contuda, chamel 3 (tréa) dee Médluns de minha Falange Kanga ¢, colocande s referida irma frente oo altar de XANGO (nossoa trabalhos eram feltos na Sala de XANGO, no 'Caminhelros"}, “chamei", sobre os Médiuns, 05 S$ (irés} Exus que scieatavam a ctlatura, Eram tréa e, ao falarem, confirmaram o que jh Sabla eu & que, allds, JA tinha dito A irmA: “Rstavam #les com ela porque fla, de tanto pensar, o8 havla atraido”. — ee Todavia — ¢ nlsto os Exus estavar certas — para que & delxassem ent pas, queriam @les um presente, Ensinel, pols, s irmi o que deveris dar aos Exug e man- del-4 na Pes de Deus. Os tempos sé passitam e, quando nem mats me lembrava dela, fui por ela provurade e, de sua béea, env) a semuinte, “Obrigade pelo que o senhor 16%, Minha vida ji eatd desamar- rada e.,, Cu me creel!. ." Como verlficarao os querldos irmiios, © “trabalho de Ma- gin Negra", neste caso, fol feito pela propria villma que, de “tanta pensar néle", ackbou “erianda o trabalhe no astral", wma ves que criou a "Egrégora’, Felizmente para aquela itm, o que eln mentalieoy nha fei colsa de gravidade mas, sé ao contrario, btivesse ela ze “convencide”, isto 6, ce sugestlonado que tinbam feito o te! trabalho pata mata-is, 6 bem provavel que, no fim de certo tempo, Hresse ela, de fato sucumbide, Mesmo porque, se bul tivesse ela mentallzado, teria atraida os perigosos espirites de Cemiltrio que, a bem da verdade, matam com a malor faci lidade déate mundo, Os “trabalhos” feltos “por um quimbandeita, par sue Hldptia conte cu vontade” sic também muilo cemuns, A meu ver, aliiis, $40 08 que, de um modo geral, sia fellos quase a toda hore, Ma maloria dog casos siio flea feltos com o objetive de “prender uma peasia a outta" o, via de rogra, partem doe “habulads" (chefes de terreiras de Quimbanda) que, interes- sando-se_ muita vez, por uma mulher que treqiienta ou ved aos feus “antros", traballam para que ela yenha a calr em seus = 28 braces, digamos assim, Pode se dar também o caso de ser wna aba" que queira um hemem e, no fim das contes, o pro ceaso wade & sempre a mesmo, Pode se dar ainda a ¢aso um “babalad" ou ume “habé", querendo se vingar de um Fle Tho de Banto seu ou de qualquer outta peasoa, serve-se dos seug conhectmentos ¢ “trabalha’. E multos e mullos outros 208 em Hue, IeAMO sem ger “encomendade" por quem quer que seja, © proprio quimbandeira resolve execubar um “'tra- balho" ¢ a fog, na verdade, Gragas a Deus, porém, o verdadeiro ritual da, Qulmbanda ja fei uclulterado, no Braslt ¢, assim, por “mals oem felts’ que lena sido um désses “trabalhos’, ha sempre ama defesa para ag suaa vithnas. De que fica dite neste capitulo ITI, até aqui, se comelul que sho 3 (tras) as principals modalidades em que podem ser Teilos os “trabalhoa de Quimbanda”, a saber; 1) Uma pessoa encomends o “trabalho” para outra eo quimbandeiro a execute: 2) Uma pessoa, pelo pensamento, erla o “trabalho” co al pedprla; 3) Um quimbancelro ou qualquer outra pessoa que tenho conhecimentes de Guimbanda ou Magli Negra, faz o “(raba- Iho" per sua propria conta, por melives que julga do seu teréase cu vonbade, a ak Como adverténcla aoa querides irmios, especlalmente as , Adiga aqui a semutnbe: Uma maga tdigamos assim) bonlta val a um bereeiro (seja. de Quimbanda, seja mesmo de Candomblé — mal orientada ¢ logico)., O “Babalab’ é um sujeito de aparénela horrivel, t yertadelramente ssquevoso, sem motal isto é, 6 protétips trend hes Intolerivel, A magn val. O “Babalad" vé a méga (em grande niimero ée casos o elemento esti mistificando), Vé a moca ¢, Ato continuo, “ceseja-a para ai". Normol e Jagicamente, midge nfo querera, nem mesmo ao sey lade, o tal “babalad’. Bste, portim, como Jao disse, a quer. Assim, nama o “Gambon: ide sua mésme cepécie) e coekicha qualquer colsa ao ovida déle a respeito da maga. A seguir, & eln chamada para falar fom o "Gila Chefe". Enquanto ela val, o “cambono’ ragpa as solas de seua sepatos (os aapates teria de fear fern do terrelro} @,., sem mals aquela, sem que queira e menos ainda posse reagir, a pobre moca, de uma hora para outra, possara a ser una das “conquistas" do lal “Pal de Santo", Isto, hoje, feliymente panes acontece, Qualquer que seja a modalidade usada num “trabalho de Quimbanda", ista ¢, qualquer que seja ate “trabalho”, nada inals ¢ ele do que uma simples ¢ pura “obsessio on obelcliagho", Com a dlerenga, porém, quanto & sua causa au & Sua origem. Se nao, vejamosl,, Cerlos qutores, especialmente o de “UMBANDA DOB PRE- TOS-VELHOS", referindo-se i “obstesao", diz o saguinte: “Ghecisdio ou obsidlagio" 6 o dominio que, aébre wm espi- Hio enearnada (individuo ou pessoal exercem fatéres estra- hhos, som o coneurso de sua propria vontade”, Tratanda-se de um “trabalho de Quimbsnda" ou, melnar digende, de “trabalhos de Quimbanda” direi o seguinte: "O trabalho de Quimbasda ou de Magha Megra 6 0 domi- nin que, sébre um egpirita eneernade (individue oy peascas exercém fatdres estrankos, sem o coneurso de sua propria voo- tade, sendo tala fatéres atraidos ou mandados”, abso ‘Bsses fabotes celrankos (que nada mais sho do que 3 ¢6- piritos de Quimbanda) sho “atraidos", quando se der o caso da pessoa vilimada ter eriado, ela mesma, o “'feabalhe”, pelo pon= samento, Siig “mandados'’ nos casos do “Lrabalhe ter sico en~ comendado” cu "ter sido felio por conta e lnterésse de seu proprio executante", Dito iste, chamo a alengao dos queridos irmfos para o lata de que: “Uma obseasie ou obeldiagao, nem sempre é um Wan palha de Quimbanda, no entanto, todo lrabalhio de Qulm- banda é wta obsesska", Digo-lhes isto porque, come estou cangadg de observar, ¢ romum o ée dizer a uma pessoa obsedada ov obsldiada’ que “ha um trabalho", isto é, que "fleeram un trabalho de Quime banda” para ela, Tal acontece, ou porque quem ‘tal asseguron” iperalments sha es chefes de terrelrog ou og “Falses Gulas") nada entende, yerdadeiramente, do sssunto ou, se entende, “t porque tem Liu terésse em desthanchar o tel trabalho", ou se]a) “quer cobvar © ganhear “jitibo" (dinheirol para desmanechar ui trabalag que, de fato, nfo existe, ou melhor, que nio ¢ mesmo un “trabalho de GQulmbanda” ou Magla Negra”, Existem espirites que, realmente, abnam sObre a eriatura, no entanto, esta abua- oho é, apenas © tho sbinehte, umn “obsessio ou obsidiagdo” e, gssim, tera sido oenstonada por uma daa seguintes eausas: al Imperfelgdes morals; b} Vinginga de inimiges desencarnades; 0) Mediunidade nao desenvalvida; on a) Mediunicads mal empregada, ‘Os “trabalhos de Quimbands” ou “Magla Negra” afio todes “ebsessées ou obsitiagées" porque, de fata, sie ées cumprides pela “aluagio de espiritos desencarnados que, realmente, apem “obgedande ou ebsidlardo” as erlaturas humenas lespirites en- rarinnddon). ‘Para o# “trabalhes de Quimbanda”, allés, dou eu come fi ered La: ©) proprio pensamento da vitlma bi oo desejo de alguém, de fazer mal Gnanto ao altima da itena aeima, a segue: El desejo de alguem, de de um terreno; 21 desejo de alguém, dp laser mal a outs tropria conta ¢ interéase, Testa forma, untes de se dt cima “obsession ou obsidiagdn", 4 outrem eadobra-lo-ei como fazer mal a GULreM, por meio em, por sua ver que se trata au nag de GO que se trata on nfo de “mn Wabalho de Quimbanda™ oy “Magia Negra”, dever-sea fazer, na vitima, um prévin e Reurado oxame, Diste, alti, tratarol ne capitulo TV, a seguir, Como saber se & “obsesstio” ou se é “Trabatho de Quimbanda”’ Coma digo no capitulo anterior, “uma obsessio ou obsi- tiacdo nem sempre é um trabalho de Quimbanda, no enbanta, toda o trabalho de Quimbanda ¢ sempre uma obsossio". Tigo também que uma obsessio ou obsidingia 6 “a deminis que, #8bre um Espirito enearnedo (individue ou pessoas exces rom faléres estranhos, em 9 concurso de sua propria vontade" 6 que um “trabalho de Quimbanda au Magia Negra ¢ o dom! nlo que, sabre um Espirito encarnado (indlviduo ou pessoa) exercem fatares estranhos, sem 0 eoneurso Ge sia propria vor- lade, eendo tals fatéres atraides ou mandados". Explicands o que disse, esclareoo que uma obasssio, que é também denominade obsidiacio, é a “atuagio Ge um ou mala espirliog em uma crlatura humana, sendo essa siluagho inde- pendent da youlade da pessoa", no entanto, esge espirlto ou erlatura, @ alm se aproximaram cela por causa de suas imper- felgbea morals, porque querem se vingar de coleas que ¢asi eriatuta féz a Glee em outta enearnagso, a4 porque a pessoa néo tem meédiunidade cesenvelvida ou adestrada ou, ainda, porque & pessoa emprege mal a sua medlunidade, Hog casos de “trabalhos de Quimbanda ou Magia Negi porgm, 08 espizitos abuam sobre a erlatura, ay porque essa eacha eo eratura os atraiu pelo proprio pensamento, ou porque riguém mandon éssea esplritos atacarem a criatura, Sendo ascim, nao poxlerd haver e nem deverd haver con= Tuwio de uma coisa com a otra, ista 6, de “obsessko ou obei- diagio” com “trabalhos de Magia Negra ou Quimbanda". No entanto, 6 muito comum, em alguns terreiros, hayer tal confusio, Tais confustes, porém, sia originadas de uma de duas colsns 8 meamo, s¢ quiserem das duas juntas: 1) Os “ehefes" de terreiros nao conhecem, como dovinm. conhecer, & Jenomenologia espirita e, assim, ignoram que ha ume diferenga enorme e inegdével entre os citades fendmencs. ou Seja, entre obsessic ¢ trabalhos de Quimbanda, 2) Os “chefes" de terrelra embora conhegam a feno nologia espirita, tém interésse em “tirar vantagem financelrs", isto €, “em receber dinheiro (jimbo an bango? “e assim, mes- mo snbendo que existe win diferenga, nie tomam conheri« mento dela @, arvorando-se em "grandes sabedores", em “ver- gadelros doutéres da lei" e que, por isso, 4 necessiria © and Indispensavel, que o mesmo seja “desmanchado”, De qualquer forma, pertanto, “desmanchario o tal trabalho" e, logicamen- te, veceherao a sum parte do ledo, Ista é, receberae a quantia estipulada préviamente para o “desmanche". Na verdade, no é isto mala co que uma grossa patifaria. A respello, por sine), possa ainda dizer a mens queridos ivmAos que, em certos casos que sho apenas almples obstesice, os tis “chefes" de terredro afirmam que é “Irabalho" e, para desmancthir, pedem "nado sel quantos alguidares de barra, pelo menos uma galinha preta bem gorda (magra nia serve), nio sel quantns garrafas de “marefo" (eachaga), mia sel quantas yelas ou mesmo pacoles ge vela, ndo sel quantas “pombas" ¢ um rosario de wmas tantas outras colsas, além do dinheiro que, de um modo geral, 6 sempre yultoza quantia, Pedem ate mes- mo “jimbo para salvar o Anjo de Guarda" de quem val fazer ¢ “deapathe", isto é, de quem yal entregar o material aos es- — Hitow que AtuArAM no “trabRIho” que, realmente, 94 oxistha Para i malor vantagem do “tal chefe de terreire". wet W wera difiell se distingulr, como ee deve, uma “obsessio ou phiidinglo" de wm trabalho de Qulmbanda ou Magla Ne- frat... 6 dificil, sim, mo entanto, dependera apenas de uma dp duds colias, antes de mais nada: 1) conhecimento da fenomenclogia espirlta, isto 6, dos fenéinencs espiritas; a) honestitiade por parte da pesoa que fir ineumbida do Problema, Tato, aliada o win meticulose exame que deverié ser feito, fil dat o resultado certa e desejado. +e No capltula anterior déste livro dei, como causas das “ch- besites ow obsidiagdes", as seguintes:; aa Imperfeigies morais; bh) Vingenea ¢e inimigos desencarnados; 4) Medtunidade nio Gesenvolyida; ¢ 4) Mediunldade mal empregada, EH, como ctausus os “trabalhos ce Quimbanda ou Maga Negra", chit: A) 0 préprie pernsamenta da vithna; bh) oo desejo de elgném de fazer mal a outrem, Ente Ullima causa, alls, deadobrel em dois casoy eape- olala, a suber: 1) deseo de algném de fazer mal @ outrem ¢, para o eon- pomuilr, perve-se de wma tereelva pessoa; ne deseja de. nlguém de fazer ma) o outrem ¢, bara o ooneepulr, age por sua propria conta ¢ interéase, a

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