Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PDF Material 4 Avaliação (2º Ano) Mº Barbosa - Filosofia 2023
PDF Material 4 Avaliação (2º Ano) Mº Barbosa - Filosofia 2023
TEMAS
O livre-arbítrio é fundamental para Tomás de Aquino, agindo como uma ferramenta que
permite que os seres humanos escolham entre a fé e a razão. Essa escolha equilibrada
possibilita uma compreensão mais completa da verdade. A relação entre razão e fé,
quando mediada pelo livre-arbítrio, é vital para o pensamento do filósofo e teólogo.
Essa harmonia facilita o entendimento da realidade divina e natural, permitindo que a
razão e a fé se complementem, em vez de se contradizerem. O livre-arbítrio
desempenha um papel crucial na construção dessa harmonia, possibilitando escolhas
racionais em busca de uma compreensão mais completa da verdade.
Razão e Fé como Aliadas: Tomás de Aquino acreditava que a razão e a fé não deveriam
ser inimigas, mas sim aliadas na busca pela verdade e na compreensão do mundo. Ele
argumentava que a verdadeira fé não entraria em conflito com a razão, pois ambas são
dadas por Deus e, portanto, não podem se contradizer. A razão é vista como uma
ferramenta dada por Deus para entender o mundo natural, enquanto a fé permite o
acesso a verdades divinas e sobrenaturais.
Nietzsche viu o niilismo como um desafio existencial e moral para a humanidade. Ele
estava preocupado com as implicações do niilismo, que, para ele, poderiam levar à
desorientação, ao desespero e à decadência cultural. O vazio resultante do niilismo
(percepção de falta de valor absoluto) poderia levar as pessoas a questionar o propósito
da vida e a validade de qualquer sistema de valores.
Para Nietzsche, o niilismo poderia levar a uma crise existencial, na qual as pessoas se
sentem perdidas e sem um propósito claro. Ele alertou que, a menos que algo fosse
estabelecido em substituição aos valores tradicionais, o corpo social poderia ser
confrontado com um vazio moral e uma sensação de desespero. Portanto, Nietzsche
estava preocupado com as consequências do niilismo (falta de valor absoluto) e
argumentava que era necessário encontrar novas formas de significado e valores que se
baseassem na existência terrena e nas potencialidades humanas, em vez de depender de
valores transcendentes.
O problema identificado por Nietzsche é que essa divisão leva a uma negação do mundo
sensível em favor do mundo inteligível, o que ele descreve como uma espécie de “fuga
da realidade”. Nesse sentido, Nietzsche considera que a filosofia metafísica tradicional
(ou seja, a busca por verdades e realidades que estão além do mundo físico, que não
podem ser percebidas pelos sentidos humanos), valoriza o mundo inteligível, e
menospreza ou subestima o mundo sensível, onde vivemos nossas vidas.
Moral com base na razão e no dever: Kant argumenta que a moralidade não deve
depender de sentimentos, desejos ou inclinações pessoais, mas sim da aplicação da
razão e do cumprimento do dever. Isso significa que a moralidade é uma questão de
princípios racionais que devem ser seguidos independentemente de nossas preferências
individuais.
A parte abaixo é do 4º integrante, mas caso fique aluno(a) sem equipe no seminário,
passa a ser do Integrante extra.
Dever moral: Kant enfatiza que as ações moralmente corretas são aquelas realizadas por
um senso de dever, em oposição a interesses pessoais ou inclinações. O cumprimento do
dever é um imperativo moral, independentemente de qualquer consequência ou
benefício pessoal.
Respeito pela humanidade: Kant argumenta que as pessoas devem ser tratadas como
fins em si mesmas, não como meios para outros fins. Isso significa que devemos
respeitar a dignidade e a autonomia de cada indivíduo, em vez de usá-los para atingir
nossos próprios objetivos.
Universalização das máximas: Kant sustenta que uma ação é moralmente correta se a
máxima que a orienta puder ser universalizada sem contradição. Em outras palavras, se
todos seguissem a mesma regra, a ação seria moralmente aceitável. Esse teste ajuda a
determinar a moralidade das ações.