1 - Sistemas de Informação em Saúde (SIS)

Os sistemas de Informação em Saúde (SIS) possuem enorme importância no contexto

tecnológico atual, auxiliando no atendimento, acessibilidade, organização e otimizando os
processos de gestão. É necessário que sistemas robustos sejam implementados, pois dados
relativos a ambientes de saúde são geralmente bem volumosos sendo preciso todo um cuidado para
que não haja falhas em sua implantação e gerenciamento.
O infográfico proposto tem como referencial o trabalho de pesquisa de Neto e Chioro, sobre
quantos Sistemas de Informação em Saúde de base nacional existem no Brasil? Artigo publicado
no Caderno de Saúde Pública, onde Neto e Chioro (2021) propõem o seguinte:

...identificar e analisar os Sistemas de Informação em Saúde (SIS) de base nacional que

estiveram em funcionamento no Brasil entre os anos de 2010 e 2018, assim como
compreender a estrutura de gestão e suporte de Tecnologia da Informação (TI) destes
sistemas no Ministério da Saúde.

Logo abaixo apresentamos a tabela apresentada no referido artigo que servirá como base
para a apresentação do infográfico:

Sistemas de Informação em Saúde de base nacional entre 2010 e 2018, de acordo com a sua
principal lógica de funcionamento.

Fonte: CARDENOS DE SAUDE PUBLICA – CSP

2 - INFOGRÁFICO
O infográfico criado foi baseado na tabela de Artur e Chioro. A sua criação é sobre a
quantidade de SIS existentes no SUS entre 2010 e 2018 por sua lógica de funcionamento,
totalizando 54 sistemas. Desse total, a maioria, 48%, trata-se de algum tipo de Controle
sobre programas incluindo os repasses federais. Com relação ao monitoramento de eventos
temos 26% dos sistemas existentes. O apoio à informatização de políticas, processos e
serviços do SUS foi verificado em 22% do total de sistemas, e por último temos o
cadastramento populacional e de estabelecimentos de saúde, foram encontrados apenas 4%
dos sistemas.

INFOGRAFICO 01: PRINCIPAL LOGICA DE FUNCIONAMENTO DOS SISTEMAS

FONTE: CRIADO PELO DISCENTE

Portanto os sistemas envolvem desde cadastramento a diversos tipos de controle.

Embora existam diversos modelos as dificuldades são enormes pois, são sistemas
independentes que não se comunicam entre si o que contribui numa possível falta de
coordenação das ações. Por outro lado, mostra o interesse na digitalização das operações, o
que de alguma forma pode contribuir pontualmente na facilitação de alguma resolução
especifica.
É preponderante que os sistemas se comuniquem, que exista uma base de dados única
e que esse processo seja coordenado de cima, através do Ministério da Saúde para que as
ações sejam unificadas, facilitando a tomada de decisões e para a otimização dos resultados.

BIBLIOGRAFIA
Coelho Neto, G. C., & Chioro, A. (2021). Afinal, quantos Sistemas de Informação em Saúde de
base nacional existem no Brasil? Caderno de Saúde Pública, 37(7). Aprovado em 23 de novembro
de 2020. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal de São Paulo, São
Paulo, Brasil.