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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI

CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA


CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – CCHL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – 2º PERÍODO
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA GERAL E DAS ORGANIZAÇÕES
PROFESSOR: DR. CARLOS ANTONIO MENDES DE CARVALHO BUENOS
AYRES

CARLOS EDUARDO DOS SANTOS MIRANDA


PEDRO AUGUSTO MACEDO CASTELO BRANCO
YAN GABRIEL VERAS ARAUJO

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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TERESINA - PI
2023
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
CAMPUS MINISTRO PETRÔNIO PORTELLA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS – CCHL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – 2º PERÍODO
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA GERAL E DAS ORGANIZAÇÕES
PROFESSOR: DR. CARLOS ANTONIO MENDES DE CARVALHO BUENOS
AYRES

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

O presente trabalho tem como principal


objetivo explanar acerca da administração
pública em suas multifacetadas vertentes,
prezando uma objetividade e
contundência afim de esclarecer o
funcionamento, áreas e explicações no
que concerne à administração pública.

TERESINA - PI
2023
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 04
2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ....................................................................................... 05
2.1 TECNOESTRUTURA ESTATAL ................................................................................ 05
2.2 CÍRCULOS CONSTRUTIVOS DO SISTEMA DE DECISÃO CENTRAL .................... 05
3 A NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ........................................................................ 05
3.1 FASES DO GERENCIALISMO BRITÂNICO .............................................................. 06
3.1.1 Primeira fase: .......................................................................................................... 06
3.1.2 Segunda fase: ......................................................................................................... 06
3.1.3 Terceira fase: .......................................................................................................... 07
3.2 MODELOS IDEAIS PARA A COMPREENSÃO DA NOVA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA .......................................................................................................................... 07
3.3 EFEITO DEMONSTRAÇÃO ....................................................................................... 07
4 ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS COMO ORGANIZAÇÕES DO CONHECIMENTO ........ 07
4.1 DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS NAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS COMO
ORGANIZAÇÕES DO CONHECIMENTO: ....................................................................... 08
4.2 CONSEQUÊNCIAS DA N.A.P NO QUADRO ATUAL DA SOCIEDADE: ................... 08
5 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 09
6 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 10

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1 INTRODUÇÃO

No trabalho que se segue, é apresentado uma análise sobre a administração pública


em suas principais vertentes, facetas e correntes, compreendendo uma análise
histórica e de mudanças que se passou pela administração pública no compasso da
história ao longo do tempo, bem como uma análise dos modelos ideais para a
compreensão da nova administração pública, como ela ocorre e como se manifesta
nas entidades públicas.

Outrossim, a metodologia da pesquisa se baseia em um firme aprofundamentos nos


mais diversos livros e sites que reverberam sobre o tema proposto.

Tal trabalho firma-se nos conceitos de administração pública e suas vertentes (a


citar, tecnoestrutura estatal), a nova administração pública associada às fases do
gerencialismo britânico associados aos modelos ideais para o entendimento de tal
administração, encerra-se o supradito com as organizações pública do
conhecimento, os desafios e as consequências da nova administração pública no
meio social.

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2 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A Administração Pública refere-se à gestão e execução de atividades


governamentais, visando atender às necessidades da sociedade. Ela envolve a
aplicação de políticas, a prestação de serviços públicos, a regulação de atividades e
a tomada de decisões para promover o bem-estar coletivo. A Administração Pública
pode ocorrer em diversos níveis, como municipal, estadual e federal, e compreende
órgãos, entidades e servidores públicos que trabalham para implementar as políticas
e programas governamentais.

2.1 TECNOESTRUTURA ESTATAL

A tecnoestrutura estatal refere-se ao conjunto de profissionais especializados e


burocratas que compõem a estrutura técnica do Estado. Esses profissionais
desempenham papéis essenciais na formulação, implementação e avaliação de
políticas públicas. Eles são responsáveis por aplicar conhecimentos técnicos e
administrativos para garantir que as decisões do governo sejam fundamentadas,
eficientes e eficazes. A tecnoestrutura estatal desempenha um papel crucial na
gestão dos recursos públicos e na busca por soluções para os desafios enfrentados
pelo Estado.

2.2 CÍRCULOS CONSTRUTIVOS DO SISTEMA DE DECISÃO CENTRAL

Os círculos constitutivos do sistema de decisão central referem-se aos grupos ou


esferas que participam do processo decisório no âmbito do governo. Esses círculos
representam diferentes níveis de influência e autoridade na tomada de decisões. No
contexto da Administração Pública, esses círculos podem incluir o Poder Executivo,
o Legislativo, o Judiciário, além de outros órgãos e entidades. A interação entre
esses círculos constitui o sistema de decisão central, onde políticas, leis e

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regulamentações são formuladas, revisadas e implementadas para governar a
sociedade de maneira democrática e eficiente.

3 A NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A nova administração pública se refere as novas atividades e planejamentos


incorporados nos órgãos públicos com o fito de desenvolver, potencializar e
maximizar a eficiência desses, galgando uma nova experiência e forma de
organização do serviço público.

3.1 Fases do gerencialismo britânico

Muitos conceitos da nova administração pública foram retirados a partir de múltiplas


implementações feitas na administração pública britânica, fundamentando-se em
três fases debatidas em torno do chamado gerencialismo:

3.1.1 Primeira fase:

Tem como principal característica a preocupação com a eficiência do serviço público


prestado, buscando racionalizar os gastos e despesas no que tange a um melhor
uso dos instrumentos públicos. Desse modo, consegue-se aumentar a capacidade
dos serviços públicos aliado a uma redução e/ou estabilização dos gastos,
aumentado sua capacidade produtiva/administrativa.

3.1.2 Segunda fase:

Inicia-se em meados da segunda metade da década de 1980, onde o foco é na


relação com o consumidor, aquele que usufrui dos serviços públicos, objetivando a

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satisfação desse atrelado a um aumento na qualidade dos serviços públicos,
tornando-se, paulatinamente, efetivos e eficientes.
É sabido, atualmente, a defasagem que grande parte dos serviços públicos tem com
o cidadão que necessita desse, onde, a maioria dos cidadãos saem insatisfeitos e
com críticas ferrenhas e massivas ao serviço público, seja pela forma da recepção
que teve, seja pelo excesso de burocracia ou seja pela inobservância dos entes
públicos.

3.1.3 Terceira fase:

A fase final da nova administração pública está associada à abordagem da


orientação para o serviço público, cujos fundamentos teóricos abrangem os
seguintes princípios: responsabilidade, justiça e equidade, transparência e
envolvimento político.
A partir do referido, entende-se uma administração pública voltada à eficiência,
máxima produtividade, onde o foco agora não é mais na burocracia e racionalismo
estatal a partir da criação de processos regulatórios para cada atividade, e sim um
gerenciamento focado no receptor dos serviços (o cidadão) e na ideia de que a
sociedade é baseada em conflitos e mudanças graduais ou repentinas, de tal forma
que a criação de regulamentos para alcançar essas mudanças não é viável e nem
saudável no bojo do gerenciamento público, torna-se necessário o entendimento
desses pressupostos para a formação de um serviço público de qualidade e
adaptável às mudanças impostas pelo corpo social, descontinuando os padrões
tradicionais e letárgicos da administração pública.

3.2 Modelos ideais para a compreensão da Nova Administração Pública

A administração pública contemporânea é derivada da combinação de diversos


princípios administrativos provenientes de várias fontes de conhecimento, e, apesar

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de ter uma componente significativa de ambiguidade, está em constante evolução.
Ademais, é possível a compreender a partir de quatro modelos ideais, são eles:
1) impulso para a eficiência;
2) downsizing e descentralização;
3) persecução da excelência;
4) orientação para o serviço público, sendo que a combinação entre tais modelos é
comum.

Em relação ao caso brasileiro, entende-se que as organizações públicas se


amalgamam entre os 4 modelos acima referidos, bebendo entre diversas fontes
multifacetadas e holísticas. No entanto, percebe-se que o modelo predominante é o
modelo 1 citado, já que compactualiza com a política de equilíbrio das contas
públicas.

3.3 Efeito demonstração

É perceptível, hodiernamente, que notória parte das forças que lideraram uma
mudança organizacional no ambiente privado, estão na vanguarda da mudança
organizacional também no ambiente público, estimulando as instituições públicas -
através de mudança organizacional, a criação de equipes, a gestão da qualidade
total e a reengenharia -, a se tornarem organizações do conhecimento, chamamos,
nesse caso, de efeito demonstração.

4 ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS COMO ORGANIZAÇÕES DO CONHECIMENTO

De acordo com Peter Senge, esse fato ocorre a partir de características adotas
pelas organizações:

- Visão e objetivos compartilhados;

- Domínio Pessoal;

- Modelos mentais;
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- Aprendizagem em grupo;

- Pensamento sistêmico;

Fora essas características, são necessários ainda alguns requisitos básicos, a


adoção da cultura de aprendizagem, introduzir a gestão gerencial e sensibilizar-se
com administrado, competidores e tecnologias. Com esses pontos postos em
prática, a Organização pública que os adotar, estará preparada para iniciar a nova
forma de gerenciamento.

4.1 DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS NAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS


COMO ORGANIZAÇÕES DO CONHECIMENTO:

Esse novo modo de organização é muito diferente do padrão em que os funcionários


estão acostumados, não é fácil se adaptar a um modelo mais dinâmico e sair da
mesmice, potencializa aos funcionários terem que se inovar, depois de acostumados
a trabalhar de forma padronizada e simplista, fazendo apenas o necessário, sem se
preocupar nem com a organização e nem com o cliente. Essa nova forma de
trabalhar, traz com toda certeza, a dificuldade de adaptação, pois os próprios
membros da equipe, de início não entendem a importância da melhora do ambiente
e do trabalho, fazer o trabalho por fazer não existe na Nova Administração Pública, o
que existe é um enriquecimento profissional.

4.2 CONSEQUÊNCIAS DA N.A.P NO QUADRO ATUAL DA SOCIEDADE:

A sociedade só tem a sair ganhando, tendo a rede pública funcionando de forma


mais dinâmica e esquematizada, o privado, que já adota esse meio de trabalho a
algumas décadas, só progrediu com seus clientes, a N.A.P, tem o mesmo objetivo,
progredir com a população. Com o tempo, com a adaptação e progressão desse

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método de organização pública, os órgãos públicos só terão a tendência de se tornar
mais eficientes, melhorando a vida da sociedade.

5 CONCLUSÃO

Em síntese, a Administração Pública é responsável pela gestão eficiente dos


recursos governamentais para atender às necessidades da sociedade ao longo do
século. A Nova Administração Pública, inspirada no gerencialismo britânico,
desenvolveu-se ao longo de fases que priorizaram eficiência, satisfação do
consumidor e, por fim, orientação ao serviço público.

No mote brasileiro, a combinação de modelos ideais, como impulso para a eficiência


e orientação para o serviço público, molda a abordagem das organizações públicas.
A transformação em organizações do conhecimento, proposta por Peter Senge,
enfrenta desafios, mas busca proporcionar benefícios significativos à sociedade.

Em conclusão, a adoção de práticas inovadoras da Nova Administração Pública tem


o potencial de melhorar substancialmente a eficiência dos serviços públicos,
resultando em vantagens palpáveis para a população e contribuindo para uma
sociedade mais bem-servida e adaptada às demandas contemporâneas.

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REFERÊNCIAS

AYRES, C. A. M. DE C. B. Sociologia Aplicada à Administração. 1. ed. Teresina:


EDUFPI/EAD, 2013.

CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9. ed. [s.l.] Editora Manole


Ltda, 2014.

GARCIA, D. B. Os Diferentes Tipos de Liderança e sua Influência no Clima Organizacional.


v. 13, 2017.

BRASIL ESCOLA. Administração Pública. Disponível em:


<https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/politica/administracao-
publica.htm\>. Acesso em: [05/01/2024].

BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Administração Pública. São Paulo: Editora FGV, 2006.

GOMES, Ricardo Corrêa. Gestão Pública Contemporânea. São Paulo: Editora Saraiva,
2013.

CASTRO, Maria Helena Guimarães de. Burocracia e Administração Pública. São Paulo:
Editora FGV, 2006.

THOMPSON, Fred; RICHIE, William D. Nova Gestão Pública. Rio de Janeiro: Editora
Campus, 2004.

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