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TRABALHO: MODAL FERROVIÁRIO

MATÉRIA: GESTÃO DE TRANSPORTES


PROF. PATRÍCIA MORAES

NOME:AFONSO FELIPE
BARBARA KELLY
GREGÓRIO VIEIRA
HIPOLITO CORREA
RODRIGO CESAR
QUÉSIA
Introdução

No mercado de grandes inovações, empresas buscam constantemente


agregar valores aos seus processos logísticos para se manter-se na competitividade
com outras empresas. Neste sentido, a logística vem se tornando um diferencial
importante na busca de soluções integradas em processos de distribuição e
alocação de cargas com qualidade. O transporte representa, em toda a cadeia de
suprimentos, grande importância nos custos logísticos, desta forma, as empresas
devem buscar a integração entre os modais de transporte que melhor correspondam
às necessidades das empresas e de seus clientes, agregando vantagens tanto nos
serviços quanto em relação aos custos e na qualidade de entrega.
Dentre todos os modais de transporte, a ferrovia tem se mostrado em
potencial para melhorar o sistema de transporte de carga no Brasil, aumentando a
competitividade das empresas do setor e melhorando a matriz de transporte
brasileira em todo o mundo. Entretanto, para que o transporte ferroviário se torne
mais competitivo, é necessário investimentos, tanto do setor público quanto do
privado, pois somente assim o Brasil poderá atender melhor seus clientes. A
qualidade do serviço ao cliente está ligada diretamente ao transporte de cargas.
Cada um dos tipos de transporte possui custos e características operacionais
específicas, a escolha de um modal de transporte pode ser utilizada para se obter
uma vantagem competitiva no serviço prestado.
O modal ferroviário é conhecido como todo transporte de pessoas ou
produtos/materiais efetuados através de vias férreas (estrada de ferro = trilhos) em
vagões fechados, plataformas, etc.

Resumo do cronograma histórico das ferrovias no Brasil

• 1828 - Governo Imperial primeira carta lei;


• 1835 – Criado a lei Imperial nº101;
• 1852 - Decreto-lei 641;
• 1854 – Criação da primeira ferrovia do Brasil;
• 1867 – Criada a São Paulo Railway ltd;
• 1873 – Governo cria subsídios para construção de ferrovias;
• 1874 – Primeira ferrovia no estado de Minas Gerais;
• 1870 – 1880 – Criação de ferrovias no Nordeste;
• 1879 – 1882 – criação de ferrovias no Sul;
• 1907 – Início do processo de arrendamento das ferrovias;
• 1912 - Estrada de Ferro Madeira-Mamoré;
• 1930 – Substituição dos trens;
• 1930 – Governo Getúlio Vargas;
• 1957 – Criada a RFFSA (REDE FERROVIÁRIA FEDERAL S/A);
• 1964 – 1980 - Redução da malha ferroviária e início da decadência;
• 1990 – Era das privatizações.

Tipos de locomotivas usadas nas ferrovias


As locomotivas são veículos de tração ferroviários que tracionam a si mesmos e
os demais veículos, vagões, carros e outras locomotivas. As locomotivas podem ser
divididas de acordo com sua fonte de energia em:
• Vapor;
• Elétricas;
• Diesel-elétricas;
Sendo que atualmente não se utiliza mais em grande escala locomotivas a
vapor.

Tipos de bitola utilizadas no Brasil


• Bitola métrica (1000 mm) – com extensão de 23.489 km está presente em
todas regiões brasileira;
• Bitola irlandesa ou larga (1600 mm) – com extensão de 4.050 km é utilizada
como padrão para as novas ferrovias brasileiras devido a sua capacidade
maior de transporte;
• Bitola mista - via com mais que uma bitola por linha (pelo menos três trilhos);
• Bitola padrão ou internacional (1435 mm) – utilizada em mais de 60% dos
países que fazem transportes, esse tipo de bitola está sendo utilizado
ultimamente nos serviços de transportes urbano no Brasil.

Cargas típicas do modal ferroviário

Carga a granel líquida:


• Líquidos não comestíveis e perigosos
• Produtos químicos perigosos
• Petróleo
• Gasolina
• Gás natural liquefeito (GNL)
• Nitrogênio líquido

Principais formas de acondicionamento de cargas


• Granel;
• Contêiner;
• Ensacado;
• Pallets;
• Tanque.

Vantagem do transporte ferroviário de carga no Brasil


• Menor custo de transporte para grandes distâncias;
• Sem problemas de congestionamento;
• Terminais de carga próximos das fontes de produção;
• Adequado para produto de baixo valor agregado e alta densidade;
• Adequado para grandes volumes;
• Transportes de vários tipos de produtos;
• Independe das condições atmosféricas;
• Eficaz em termos energéticos;
• Baixo índice de acidentes.

Desvantagem do transporte ferroviário de carga no Brasil


• Não possui flexibilidade de percurso;
• Necessidade maior de transbordo;
• Elevada dependência de outros transportes;
• Pouco competitivo para pequenas distâncias;
• Horários pouco flexíveis;
• Elevado custos de manuseio e manutenção;
• Diferentes padrões de bitolas utilizadas.
Modal ferroviário x modal rodoviário
• Numa distância de 1 km, um caminhão consome 13 vezes mais energia que
um trem para transportar uma tonelada de frete.
• Uma via férrea de um único par de trilhos equivale a uma via expressa de 14
pistas paralelas.
• Um comboio de 200 vagões transporta tanto quanto 400 carretas rodoviárias.
• Acrescentar um único trem de frete à rede equivale a retirar da circulação até
280 caminhões.
• Redução dos níveis de poluição do ar, sobretudo quando o transporte
ferroviário for movido à energia elétrica.
• No caso de locomotivas movidas a diesel, o reservatório tem capacidade para
15.000 litros. A maior parte dos trens pode percorrer mais de 1600 km sem
precisar reabastecer.
• Rodovias transportam 3 vezes mais cargas que ferrovias, mas o custo é 6
vezes maior.

Comparação de matrizes de transportes de carga


PAÍSES DE MESMO PORTE TERRITORIAL

FERROVIARIO RODOVIARIO AQUAVIARIO, OUTROS

B R ASI L 25 58 17

CH I N A 37 50 13

EUA 43 32 25

AU ST R ÁL I A 43 53 4

CAN AD Á 46 43 11

R Ú SSI A 81 8 11

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Malha ferroviária no Brasil
Hoje a malha ferrovia do país é constituído por mais de 30.402 km, desse
total cerca de 10 mil km foram feitos na época do Dom Pedro II. Três países podem
ser atravessados através das ferrovias do Brasil, são eles Argentina, Bolívia e
Uruguai.
Malha de transportes urbanos e trens turísticos 1.111 km;
Malha de transportes exclusiva para cargas 29.291 km – 12 malhas de
transportes, 11 operadas por empresas privadas.

Extensão das malhas ferroviárias em alguns países


Dentre os países com dimensões continentais, o Brasil é o único que decidiu
“encurtar as distâncias” por meio das rodovias. Os Estados Unidos, que, sem
considerar o Estado do Alaska, é menor do que o Brasil, têm uma malha ferroviária
sete vezes maior: são 228 mil km contra 29 mil km no Brasil. França, Alemanha e
Índia, cujas áreas são menores que a do Brasil, também possuem malha ferroviária
mais desenvolvida. Hoje, o Brasil tem a mesma quantidade de ferrovias que em
1922.
• 1) EUA – 227,79 MIL KM
• 2) CHINA – 191,27 MIL KM
• 3) RÚSSIA – 87,16 MIL KM
• 4) CANADÁ – 77,93 MIL KM
• 5) ÍNDIA – 68,53 MIL KM
• 6) AUSTRÁLIA – 36,97 MIL KM
• 7) ARGENTINA – 36,92 MIL KM
• 8) BRASIL – 28,54 MIL KM
• 9) ÁFRICA DO SUL – 20,99 MIL KM
• 10) MÉXICO – 15,39 MIL KM

Principais empresas operadoras de cargas no Brasil


• VLI Multimodal S/A;
• Rumo Logística;
• Vale S.A;
• Alcoa Inc.;
• Estrada de ferro Paraná Oeste S/A;
• MMX Mineração e Metálicos S/A;
• Ferrovia Teresa Cristina S/A;
• Transnordestina Logística S/A.

Mapa ferroviário das empresas operadoras no Brasil

Principais ferrovias utilizadas para carga no Brasil

• Ferrovia Nova Transnordestina – 1728 km;

• Ferrovia Norte-Sul – 4155 km;

• Ferrovia Estrada de Ferro Vitória a Minas – 664 km;

• Ferrovia Pantanal – 734 km;

• Ferrovia Ferroeste – 249 km.


Volume carga transportado

Em 2018 foram transportados 569,9 milhões de TU, um aumento de 5,8% em


relação a 2017, sendo o minerio responsável por 77% do volume total.

500
400
300
200
100
0
Minério de Setor Agrícola Ind. Siderúgica Combustíveis Outros
Ferro

2017 2018

Investimento no Modal Ferroviário

O investimento na malha ferrovia do Brasil em 2018, foram no total R$ 4,85


bilhões, sendo que desse total o investimento privado foi de R$ 4,20 bilhões e
público R$ 648,4 milhões.
40
30
20
10
0

Futuro investimentos em melhorias nas malhas ferroviárias no Brasil

• O Governo Federal planeja praticamente quase dobrar o porcentual de cargas


transportados por trens, a perspectiva é que participação do modal ferroviário
passe 15% para 29% nos próximos oito anos;

• Ferrovia Norte-Sul interligará o país desde a cidade do Porto Nacional (TO)


até Estrela D’Oeste (SP) num total de 1,5 mil km de ferrovia;
• Empresa chinesa CR20, subsidiaria da China Railway Construction
Corporation (CRCC), através de consulta com o governo do estado de São
Paulo mostrou interesse em ferrovias paulista de trem intercidades;

• CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), realiza viagem teste


saindo da Estação da Luz com destino ao Terminal de Passageiros de Navio
em Santos, com intuito de ativar a linha turística.

Referências

 www.portaleducação.com.br
 www.revistanegociosemtransporte.com.br
 www.bloglogística.com.br
 www.mundoeducação.com
 www.wikipedia.com.br

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