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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Secretaria de Educação à Distância – SEDIS Laboratório


de Inovação Tecnológica em Saúde – LAIS
Curso de especialização em Informática na Saúde

ANÁLISE DE DISSEMINAÇÃO DE FAKE NEWS NO CENÁRIO DE


PANDEMIA DE COVID-19 NO BRASIL

JULIO CÉSAR BARBOSA XAVIER


ANÁLISE DE DISSEMINAÇÃO DE FAKE NEWS NO CENÁRIO DE PANDEMIA DE
COVID-19 NO BRASIL

JULIO CÉSAR BARBOSA XAVIER

Trabalho de Conclusão apresentado ao


programa de Pós-Graduação Lato Sensu em
Informática na Saúde da UFRN, como requisito
parcial para obtenção do título de Especialista
em Informática na Saúde.
Orientador(a): GUSTAVO FONTOURA DE
SOUZA
RESUMO

As tecnologias da informação e comunicação têm facilitado a comunicação e o


compartilhamento de informações em diversas plataformas digitais entre as pessoas. Devido
ao grande avanço tecnológico, tem-se notado cada vez mais, as pessoas conectadas por meio
de algum dispositivo tecnológico de comunicação digital. No Brasil, durante o aumento de casos
suspeitos e confirmados de COVID-19, paralelamente observou-se a circulação de grande
volume de informações associadas à pandemia de COVID-19 nas mídias sociais, as chamadas
infodemias. Muitas dessas informações são de caráter duvidoso, ou modificado por softwares
específicos de computador, com intuito de enganar as pessoas, as chamadas fake news.
Pretende-se nesta pesquisa analisar e avaliar o excesso de informações falsas divulgadas nas
mídias sociais no cenário de pandemia de COVID-19 no Brasil. Discutir as prováveis
consequências provocadas pelas fake news relacionadas a pandemia de COVID- 19 para a
população brasileira.

Palavras-chave: Fake news; Mídias sociais; Covid-19; Pandemia


ABSTRACT

Information and communication technologies have facilitated communication and


information sharing on various digital platforms between people. Due to the great technological
advance, it has been noticed more and more, people connected through some technological
device of digital communication. In Brazil, during the increase in suspected and confirmed cases
of COVID-19, there was a parallel circulation of a large volume of information associated with
the COVID-19 pandemic on social media, the so-called infodemics. Much of this information is
of dubious character, or modified by specific computer software, in order to deceive people, the
so-called fake news. The aim of this research is to analyze and evaluate the excess of false
information disseminated on social media in the context of the COVID-19 pandemic in Brazil.
Discuss the likely consequences caused by fake news related to the COVID-19 pandemic for
the Brazilian population.

Keywords: Fake new; Social media; Covid-19; Pandemic


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO. 06
2. OBJETIVOS 08
2.1 OBJETIVO GERAL
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
3. JUSTIFICATIVA. 09
4. REFERENCIAL TEÓRICO. 10
5. METODOLOGIA. 13
6. RESULTADOS 14
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19
1. INTRODUÇÃO

A COVID-19 foi inicialmente identificada em 31 de dezembro de 2019, na cidade de


Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China (LANA et al., 2020). Em 7 de janeiro
de 2020, após a notificação de casos de pneumonia de causa desconhecida, as autoridades
chinesas confirmaram que haviam identificado uma nova cepa de coronavírus que não havia
sido identificada antes em seres humano, propagando-se de forma rápida e progressiva, para
vários países e continentes (BARCELOS et al., 2021).
Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou Emergência
em Saúde Pública de Importância Internacional, e em 11 março de 2020, a OMS decretou
pandemia, devido a disseminação mundial sustentada dos casos confirmados de infectados
pelo coronavírus, denominado de SARS-CoV-2 (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2020).
No Brasil o primeiro caso confirmado de COVID-19 foi em 26 de fevereiro de 2020, no
estado de São Paulo (CAVALCANTE et al., 2020). A grande infectividade do vírus, associada
à ausência de imunidade na população, a falta de conhecimento sobre medicamentos antivirais
específicos e a inexistência inicial de uma vacina eficaz contra o vírus SARS-CoV- 2, levaram
a um crescimento exponencial do número de casos confirmados, sobretudo nos locais onde as
medidas para deter sua transmissão não foram tomadas de forma precoce e incisiva
(BARRETO et al., 2021).
Conforme Neto et al., 2020, à medida em que os casos Covid-19 eram notificados no
Brasil, progressivamente se amplificou a desinformação (infodemia) associadas a COVID-19
nas mídias sociais, causando pânico na população. “Não estamos apenas lutando contra uma
epidemia; estamos lutando contra uma infodemia”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros
Adhanom Ghebreyesus, na Conferência de Segurança de Munique em 15 de fevereiro de 2020
(ZAROCOSTAS, 2020).
Sua fala refletiu um sério problema para a saúde pública, pois inicialmente após casos
suspeitos e confirmados de COVID-19 no Brasil, um grande volume de desinformação se
propagou rapidamente pelas plataformas digitais de mídia sociais e outros meios de
comunicação. As fake news se propagaram tão rapidamente que, segundo um relatório da
Avaaz, 73% dos brasileiros entrevistados acreditam em, pelo menos, uma notícia falsa sobre a
COVID-19. Segundo esse mesmo estudo, em a cada 10 brasileiros entrevistados 7 acreditam
em, pelo menos, uma fake news sobre COVID-19 (AVAAZ, 2020).
Os principais fatores que influenciaram a população a disseminar e acreditar em fake
news foram: apelo emocional, pânico e medo, fanatismo político, religioso e ideológico,
negacionismo da ciência, desconhecimento da realidade, entre outros (MARTINS, 2021).
Diante dos números alarmantes e acelerada propagação do COVID-19, as pessoas em
pânico buscaram informações na internet e nas mídias sociais sobre o panorama do
coronavírus, prevenção e todo tipo de cuidado para evitar o contágio. Nesse momento as
notícias falsas, ou desinformações, conhecidas por fake news, circularam nas redes sociais, o
que pode causar inúmeros prejuízos para a sociedade, principalmente quando se refere a saúde
das pessoas (OPAS, 2020).
As fake news disseminadas durante a pandemia de COVID-19 contribuem para o
descrédito da ciência e das instituições globais de saúde pública, enfraquecendo a adesão às
medidas protetivas contra o coronavírus pela população (GALHARDI et al., 2020).
É de suma importância desmascarar as fake news com intuito de amenizar o problema
causado por elas ( fake news) e para isso, foram desenvolvidas ferramentas (fact- checking) de
checagem de veracidade de notícias suspeitas e boatos. São os portais ou agências
especializadas em averiguar notícias duvidosas e boatos divulgadas nas mídias sociais, são
elas: Agência Lupa, Aos Fatos, Truco, Boatos.org, Projeto Comprova, “G1 ‘‘Fato ou Fake’’, E-
farsas, UOL Confere” e o Ministério da Saúde.
2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

A pesquisa tem como objetivo geral buscar e analisar dados relevantes disseminação de
fake news nas mídias sociais vinculadas ao coronavírus durante a pandemia de COVID-19 no
Brasil.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Assim, os objetivos específicos consistiram em: destacar os principais temas referentes


à disseminação de fake news vinculadas a pandemia de COVID-19 no Brasil e refletir as
prováveis consequências da disseminação de fake news vinculadas ao coronavírus no Brasil.
3. JUSTIFICATIVA

Diante da facilidade de compartilhamento de informações em diversas plataformas


digitais, a circulação de grande volume de informações associadas à pandemia de Covid-19
nas mídias sociais (infodemia), muitas dessas de caráter duvidoso, ou modificado por softwares
específicos de computador (robô), com intuito de enganar as pessoas, e por entender que as
fek news têm influenciado na conduta e no comportamento da população, principalmente em
tempos de pandemia do COVID-19, pois diante do medo de ficarem doentes as pessoas ficam
mais vulneráveis, impulsionaram a realização desta pesquisa.
Este estudo possibilitará a apropriação do conhecimento acerca das fake news que se
propagam desde o primeiro caso confirmado de COVID-19 no Brasil.
Além disso, propõe-se nessa pesquisa construir argumentos capazes de despertar
reflexões e indagações relativas às desinformações sobre coronavírus no cenário de pandemia
de COVID-19 no país , destacando-se a repercussão na vida diária das pessoas.
4. REFERENCIAL TEÓRICO

No Brasil observou-se a disseminação de um grande volume de notícias falsas nas


mídias sociais vinculadas à pandemia de COVID-19, principalmente após a confirmação do
primeiro caso de COVID-19 no território brasileiro em 26 de fevereiro de 2020 (OLIVEIRA et al.,
2020).
As notícias falsas, conhecidas por fake news, foram divulgadas principalmente por mídias
sociais, como: WhatsApp®, Facebook® e Instagram® (GALHARDI et al., 2020). Segundo o
Relatório de Notícias Digitais, o Brasil é o segundo país com maior quantidade de grupos no
aplicativo, pelo qual os usuários disseminam fake news. Segundo essa mesma pesquisa, o
WhatsApp® se tornou o principal veículo de divulgação de fake news, no qual 53% dos
entrevistados disseram já terem utilizado o Whatsapp® como veículo de compartilhamento de
fake news no Brasil (GIORGIANI et al., 2020).
De acordo com Barcellos et al. (2021), nos primeiros 6 meses de pandemia de COVID-
19 foram divulgadas, no país 329 fake news vinculadas ao coronavírus em 2020, sendo 253
identificadas no portal do G1(''Fato ou Fake'') e 76 identificadas no portal do Ministério da
Saúde. Os temas mais frequentes de divulgação de fake news durante a pandemia de COVID-
19 no Brasil, foram: posicionamento político (governante falsificando a vacinação contra a
COVID-19, com 20,1%), epidemiologia e estatística (desinformações acerca de número de
casos e óbitos de COVID-19, com 19,5%) e medidas de prevenção e de tratamento da COVID-
19, 16,1% (BARCELLOS et al., 2021). A revista Ciência & Saúde Coletiva revelou que 65% das
fake news disseminadas nas mídias sociais no Brasil ensinavam métodos caseiros com intuito
de prevenir o contágio da Covid-19; 20% mostravam métodos caseiros para curar a doença; e
4,3% diziam respeito da COVID-19 como estratégia políticas. (GALHARDI et al., 2020).
No Brasil observou-se um grande volume de fake news vinculadas a conteúdos de
posicionamento político, quando alguns governantes passaram a questionar as evidências
científicas (negacionismo da ciência) acerca das ações protetivas, da gravidade da doença e a
incentivar o uso de fármacos sem comprovações científicas conclusivas para tratamento da
COVID-19, expondo a população à divulgação de condutas inadequadas (MARTINS, 2021).
Um estudo conduzido por Neto et.al. (2020), identificou 70 fake news no portal do
Ministério da Saúde, referente a pandemia de COVID-19 no Brasil, segundo as seguintes
temáticas: conteúdos relacionados aos discursos de autoridades na saúde(40), medidas
terapêuticas(17), 09 relacionadas a medidas de prevenção da COVID-19, duas em prognóstico
da doença e duas relacionadas a vacinação contra COVID-19.
Um estudo realizado pela Revista Mineira de Enfermagem (v. 25, 2021) no período de
29 de janeiro a 10 de junho de 2020, identificou 80 fake news disseminadas nas mídias sociais,
ou seja, 94,1 % dos registros analisados após verificação de veracidade no portal do Ministério
da Saúde. As fake news identificadas foram classificadas de acordo com os grupos temáticos
conforme a seguir: uso de métodos caseiros (chá de erva-doce) para tratamento e cura da
COVID-19, bem como, consumo de fármacos sem evidências científicas conclusivas
comprovadas (cloroquina e hidroxicloroquina), com 26,3%; prevenção e cura da COVID-19,
com 20% e origem, transmissão e relação com outras doenças, com 16,2% da classificação.
(ROSS, et al., 2021).
Conforme Falcão e Souza (2021), o excesso de notícias falsas podem sobrecarregar as
pessoas, deixando-as emocionalmente exaustas e sobrecarregadas, comprometendo a saúde
mental das pessoas. E segundo as autoras, as principais temáticas referentes a conteúdos de
disseminação de fake news no início da pandemia no Brasil, foram: origem e propagação do
vírus; Estatísticas falsas e enganosas; impactos econômicos e sanitários da pandemia;
Descrédito da ciência e dos meios de comunicação; impactos na sociedade; posicionamento
políticos.
Para Oliveira et al. (2021) as fake news tiveram um impacto significativo em relação ao
uso indiscriminado de medicamentos, sem base científica comprovada durante a pandemia de
COVID-19 no Brasil. A consumação indiscriminada de fármacos como, hidroxicloroquina e
cloroquina (sem evidências científicas conclusivas comprovadas) tiveram grandes influências
das fake news, no sentido de promover a automedicação como promessa de tratamento eficaz
e cura da COVID-19 (SANAR MEDICINA, 2020).
Em situações de medo e incerteza, como na pandemia de COVID-19, as pessoas tendem
a acreditar no que causa conforto, mesmo quando não há comprovação científica (BARCELOS
et al., 2021). Segundo Galhardi et al. (2020), no Brasil no período de 17 de março a 10 de abril
de 2020, 65% das fakes news ensinavam as pessoas a métodos caseiros com promessa
prevenir o contágio da Covid-19, com 20% mostravam métodos caseiros para curar a doença
e 4,3% da fake news diziam respeito ao uso do novo coronavírus como estratégia política.
O excesso de fake news divulgadas nas mídias sociais tem contribuído para a diminuição
dos índices dos programas de vacinação no Brasil, bem como para o retorno de doenças até
então consideradas erradicadas (LEITE, et al., 2020).
Durante a pandemia de COVID-19 grupos antivacina têm-se utilizado das mídias sociais
para disseminar fake news, causando diversos questionamentos acerca da produção,
eficiência, eficácia e até mesmo potenciais doenças causadas pelo uso dos imunizantes
(CARDOSO et al., 2021). Esses grupos antivacina têm se fortalecido por posicionamento
político, causando grande recusa e hesitação vacinal contra COVID-19 na população ( JORNAL
DA USP, 2020). Pois, segundo o (Datafolha), 9% da população brasileira recusa se vacinar
contra a Covid-19 (DATAFOLHA, 2020).
Uma análise feita entre o período de 1º maio a 31 de julho pela União Pró-vacina
(UPVacina), identificou um aumento de 383% em postagens de fake news vinculadas ao
imunizante contra a covid-19, grande parte dessas informações falsas gira em torno de
possíveis perigos e ineficácia das vacinas (24,52%), além de uma variada gama de teorias da
conspiração (27,10%) afirmações relacionadas a alteração do DNA dos seres humanos por
parte das vacinas, 14,84% ( JORNAL DA USP, 2020).
5. METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa com coleta de dados realizada a partir de fontes secundárias,
por meio de levantamento bibliográfico e baseado em uma revisão integrativa da literatura, de
natureza qualitativa.
A pesquisa foi realizada através da análise de materiais e documentos indexados em
meios eletrônicos, como SciELO, Scopus e Google Acadêmico, sites confiáveis de notícias e
outros.
Foram utilizados como critérios de inclusão os seguintes aspectos: artigos científicos na
íntegra que retratam a temática publicados e indexados nos referidos bancos de dados e sites
de notícias confiáveis entre os períodos de 2020 a 2022, devido ser uma temática recente, na
língua portuguesa e inglesa.
Para critérios de exclusão, artigos que retratavam a temática em outros países,
publicações duplicadas e que não respondiam aos objetivos do estudo.
Dessa forma a busca resultou num achado de 12 artigos, foram excluídos 6 publicações
após a avaliação do título, resumo, e verificação de duplicidade. Ao final foram selecionados 6
estudos indexados nas bases de dados pertinentes ao tema central. O Quadro 1 mostra os
artigos revisados.

Quadro 1- Identificação dos artigos a partir da revista, autores e ano de publicação.

REVISTAS AUTORES ANO

Cogitare Enfermagem, v. 25 NETO, M. et al. 2020


Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, (suppl 2), p.
GALHARDI, C. P. et al. 2020
4201–4210.
Revista Panamericana de Salud Pública, v. 45 BARCELOS, T. DO N. 2021
p. 1 DE et al
2021
Revista do EDICC - ISSN 2317-3815, v. 7 MARTINS, G. M.

Revista Mineira de Enfermagem, v. 25 ROSS, J. DE R. et al. 2021


Revista Eletrônica de Comunicação, FALCÃO, P.; SOUZA, A.
2021
Informação e Inovação em Saúde, v. 15 B. DE
6. RESULTADOS E/OU DISCUSSÃO

Nos artigos revisados nesta pesquisa, os autores, analisaram as fake news utilizando
como fonte principal os portais de checagem de veracidade de notícias suspeitas e boatos.
O Quadro 2 representa a síntese dos artigos avaliados, em que foi possível identificar os
resultados obtidos sobre a disseminação de fake news vinculadas a pandemia de COVID- 19
no Brasil. Foram identificadas 3 artigos de 2020 e 3 artigos de 2021.

Quadro 2: Síntese dos estudos incluídos.

PRINCIPAIS
CONSEQUÊNCIAS DA
ARTIGOS RESULTADOS OBTIDOS DISSEMINAÇÃO DE
FAKE NEWS PELA
MÍDIAS SOCIAIS
70 Fake news foram
encontradas: 40 vinculadas a
Questionamentos e
conteúdos relacionados aos
negacionismo da ciência,
discursos de autoridades na
reforçada por
saúde, sendo 17 relacionados às
Cogitare Enfermagem, v. posicionamentos
medidas terapêuticas, 09
25 políticos. Descuprimento
relacionados às medidas de
e enfraquecimento das
prevenção contra a COVID-19, 2
medidas protetivas e
fakes relacionadas ao
exposição da população
prognóstico da doença e 2
ao risco, devido a
vinculadas a vacinação contra
condutas inadequadas.
COVID-19.

Posicionamento político
(governante falsificando a
Descrédito da ciência,
vacinação contra a COVID-19,
recusa ou hesitação
com 20,1%.
vacinal, fortalecimento por
Revista Panamericana de movimentos anti
Epidemiologia e estatística (de
Salud Pública, v. 45, p. 1 vacinação.
informações acerca de número
de casos e óbitos de COVID-19,
Enfraquecendo a adesão
com 19,5%.
às medidas protetivas
contra o coronavírus pela
Medidas de prevenção e de
população
tratamento da COVID-19, 16,1%.
Uso de métodos caseiros como
Consumo indiscriminado
chá de erva-doce para
de fármacos e/ou
tratamento e cura da COVID-19
métodos caseiros com
e consumo de fármacos sem
Revista Mineira de intuito de tratar e curar a
evidências científicas
Enfermagem, v. 25 COVID-19. Negacionismo
conclusivas comprovadas
da ciência.
(26,3%), Prevenção e cura da
Descumprimento das
COVID-19 (20%); Origem,
medidas protetivas contra
transmissão e relação com
a COVID-19.
outras doenças (16,2%).

Métodos caseiros com intuito de


Descrédito da ciência e
prevenir o contágio da Covid-19,
das instituições globais de
com 65%,
saúde pública, bem como
Ciência & Saúde Coletiva, Métodos caseiros com
enfraquecimento da
v. 25, (suppl 2), p. 4201– promessas de curar da COVID-
adesão da população aos
4210 19, com 20%; e fake news a
cuidados necessários de
respeito da COVID-19 como
prevenção, ao lidar com a
estratégia política.
epidemia.
Posicionamento político, quando
alguns governantes passaram a
questionar as evidências
científicas acerca das ações
protetivas, da gravidade da
Revista do EDICC - ISSN doença e a incentivar o uso de
Negacionismo da ciência.
2317-3815, v. 7 fármacos sem comprovações
científicas conclusivas para
tratamento da COVID-19,
expondo a população à
divulgação de condutas
inadequadas.
Este artigo evidenciou que o
início da pandemia de COVID-19
no Brasil, foram disseminadas
O excesso dessas
fake news com seguintes
notícias falsas
temáticas: origem e propagação
Revista Eletrônica de sobrecarrega a
do vírus; Estatísticas falsas e
Comunicação, Informação população, e como
enganosas; impactos
e Inovação em Saúde, v. consequência disso as
econômicos e sanitários da
15 pessoas ficaram
pandemia; Descrédito da ciência
emocionalmente exaustas
e dos meios de comunicação;
e sobrecarregadas.
impactos na sociedade;
posicionamento políticos.

Fonte: Elaborado a partir dos artigos avaliados pelo autor (2022)


Observado nos artigos selecionados, as categorias temáticas mais frequentes que
divulgaram fake news nas mídias sociais e os principais veículos de divulgação, o Quadro 3
apresenta essas informações.

Quadro 3: Síntese dos estudos incluídos na pesquisa.

VEÍCULOS DE
DIVULGAÇÃO
AUTORES/ANO TEMÁTICA
DE FAKE
NEWS
Discursos de autoridades na saúde; Medida
terapêuticas; Medidas de prevenção e
WhatsApp®
NETO, M. et al, (2020) prognóstico da doença e vacinação contra
Facebook®
COVID-19.

Métodos caseiros com promessas de


prevenir o contágio e curar a Covid-19; e WhatsApp®
GALHARDI, C. P. et al.
fake news a respeito da COVID-19 como Facebook®
(2020)
estratégia política. Instagram®

Métodos caseiros (chá de erva-doce) para


tratamento e cura da COVID-19 e consumo
ROSS, J. DE R. et de fármacos sem evidências científicas WhatsApp®
al.(2021) conclusivas comprovadas; Prevenção e cura Facebook®
da COVID-19; Origem, transmissão e relação
com outras doenças.
Posicionamento político (governante
falsificando a vacinação contra a COVID-19.
BARCELOS, T. DO N.
Epidemiologia e estatística (de informações
DE et al. (2021) WhatsApp®
acerca de número de casos e óbitos de
Facebook®
COVID-19.
Medidas de prevenção e de tratamento da
COVID-19.

Posicionamento político (governantes


passaram a questionar as evidências
científicas acerca das ações protetivas, da
WhatsApp®
MARTINS, G. M.( 2021) gravidade da doença) e fakes news
Facebook®
incentivando o uso de fármacos sem
comprovações científicas conclusivas para
tratamento da COVID-19.

Origem e propagação do vírus; Estatísticas


falsas e enganosas; impactos econômicos e
WhatsApp®
FALCÃO, P.; SOUZA, A. sanitários da pandemia; Descrédito da ciência
Facebook®
B. DE (2021) e dos meios de comunicação; impactos na
Twitter®
sociedade; posicionamento políticos.
De acordo com os autores, as fakes news foram divulgadas nas mídias sociais por
aplicativos de WhatsApp®, Facebook® e Instagram®. O aplicativo WhatsApp® foi o principal
veículo de compartilhamento de fake news no Brasil (GIORGIANI et al., 2020).
O excesso de desinformações contribuiu para o descrédito da ciência e das instituições
globais de saúde pública, bem como enfraqueceu a adesão da população aos cuidados
necessários de prevenção, ao lidar com a epidemia (GALHARDI, C. P. et al).
Assim, a disseminação das fake news no cenário de pandemia de COVID-19 no Brasil,
causou pânico na população, negacionismo da ciência e as medidas protetivas promovidas
pelas autoridades de saúde, descrédito da ciência, recusa ou hesitação vacinal, fortalecimento
por movimentos anti vacinação.
Foi evidenciado na pesquisa, o aumento no consumo indiscriminados de medicações
com fins terapêuticos para tratar ou curar a COVID-19, sem comprovações científicas
conclusivas, sendo divulgados como medicamentos milagrosos pelas mídias sociais, com
intuito de promover desinformação para população.o COVID-19, sem embasamentos científicos
conclusivos, incentivado por posicionamento político(MARTINS, 2021).
Apesar da ciência não ter encontrado evidências para a cura da COVID-19, a vacinação
da sociedade tem sido uma forma de prevenir a sua propagação (FREDERIKSEN et al., 2020),
despertando um grande interesse pela comunidade científica de todo o mundo (OLIVEIRA,
SILVA, 2020).
Vale ressaltar que as mídias sociais, durante a pandemia, também teve seu ponto
positivo, por permitir o acesso à notícias, a manutenção do contato com a família em tempos
de isolamento social ( DOMINGUES,2021), além disso permitiu a difusão de informações
científicas por meio de compartilhamento de conhecimentos mais concretos especialmente em
relação a pandemia de COVID-19 ( CAETANO et al., 2021).
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa descreve diversos conteúdos relacionados às fake news durante a pandemia


de COVID-19 e suas consequências, aumentando o negacionismo as medidas protetivas e
contenção da doença no Brasil, provocando recusa e hesitação vacinal na população,
incentivando ao uso de fármacos sem comprovações científicas conclusivas, apresentou
evidências de uma forte influência política, principalmente em conteúdos relativos a
desinformação sobre número de casos e óbitos de COVID-19 no Brasil.
Contudo, com intuito combater as fake news no Brasil foram criados para ajudar as
pessoas e conscientizá-las da importância de averiguar as informações antes de repassá-las
às outras pessoas, evitando assim a propagação em massa das fake news, foram
desenvolvidos e disponibilizados portais de consulta para os usuários. São portais ou agências
especializadas em checagem de veracidade de notícias suspeitas e de boatos, as chamadas
fact-checking, baseados nos bancos de dados de fontes oficiais e procedentes que objetivam
esclarecer dúvidas referentes às notícias duvidosas. Alguns desses verificadores de veracidade
notícias suspeitas e boatos (fact-checking), são: Agência Lupa, Aos Fatos, Truco, Boatos.org,
Projeto Comprova, “G1 ‘‘Fato ou Fake’’, E-farsas, UOL Confere”.
No Brasil, o Ministério da Saúde criou serviço gratuito em parceria com o Facebook por
meio do número de WhatsApp (61 99289-4640), com intuito esclarecer dúvidas sobre Fake
News relacionadas a Covid-19.
Com o objetivo de ajudar a entender e combater as fake news em tempos de pandemia,
o Portal de notícias G1 disponibilizou no seu canal do Youtube episódios referentes às Fake
News, e o que as pessoas devem fazer para não se tornarem vítimas da desinformação.
As universidades e instituições de pesquisa no Brasil também reforçam o combate à
desinformação. Alguns exemplos, temos: A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que
criou uma página especialmente para divulgar informações sobre o novo coronavírus, A
Universidade de São Paulo (USP) disponibilizou uma página exclusiva para divulgar notícias
sobre a Covid-19, onde as informações são validadas por infectologistas, virologistas e outros
especialistas da instituição. Outra fonte de informação confiável é o Observatório Covid-19 BR,
desenvolvido por pesquisadores das universidades de São Paulo (Unesp), de Brasília (UnB),
Federal do ABC (UFABC), além de USP e Unicamp.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BEDINELLI, T. Por que o sarampo voltou e já causou três mortes em São Paulo.
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