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Atenção e Memória
Atenção e Memória
Introdução....................................................................................................................1
1. Memória...................................................................................................................2
1.1. A Memória como Parte Importante da Consciência..........................................2
1.2. O Estresse e a Memória....................................................................................5
1.3. O Estrogênio e a Memória................................................................................5
2. Atenção....................................................................................................................6
2.1. Foco de Atenção...............................................................................................6
2.2. Aspecto Temporal da Atenção..........................................................................6
2.3. Tipos de Atenção.............................................................................................. 7
2.4. Afeto e Atenção.................................................................................................8
2.5. Níveis e Distribuição da Atenção......................................................................9
2.6. Determinates da Atenção................................................................................10
2.7. Tenacidade e Vigilância..................................................................................11
2.8. Cisão da Atenção............................................................................................12
2.9. O Ato de Concentrar a Atenção......................................................................13
2.10. Distração.......................................................................................................14
3. Alteração da Memória............................................................................................16
3.1. Hiperminésia................................................................................................... 16
3.2. Hipomnésia e Amnésia................................................................................... 16
3.3. Tipos de Amnésia............................................................................................17
4. Paramnésias..........................................................................................................19
4.1. Ilusões Mnêmicas............................................................................................19
4.2. Alucinações Mnêmicas....................................................................................19
4.3. Fabulações......................................................................................................20
5. Psicopatologia....................................................................................................... 20
5.1. Transtorno Afetivo Bipolar...............................................................................20
5.2. Estados depressivos.......................................................................................22
5.3. Esquizofrenia...................................................................................................22
5.4. Epilepsia..........................................................................................................23
5.5. Estado Psicorgânicos e Senis.........................................................................23
5.6. Deficiência Mental...........................................................................................24
5.7. Transtornos Neuróticos...................................................................................25
Fonte..........................................................................................................................25
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ATENÇÃO E MEMÓRIA
INTRODUÇÃO
1. MEMÓRIA
Sempre que um estímulo atinge nossa consciência, seja uma imagem, som,
ideia, sensação, etc., ativa-se um conjunto destes neurônios, modernamente
chamado de "assembléia neuronal". A teoria baseada nas assembléias neuronais
representa um modelo muito convincente para a formulação de uma hipótese a
respeito da construção da consciência. Segundo essa teoria, o pensamento
consciente é gerado quando vários neurônios de diversas colunas se unem
funcionalmente e, atuando harmonicamente e em conjunto, constroem uma
assembléia, iniciando assim a formação de um determinado estado consciente.
Depois desse novo estado de consciência esses neurônios do conjunto que
participou do estímulo nem sempre retomam o estado original. Eles costumam
fortalecer as ligações uns com os outros, tornando-se mais densamente interligados.
Quando isso acontece constroi-se uma memória consciente, e o que quer que
estimule essa rede ou assembléia trará de volta a percepção inicial sob a forma de
recordação. O que entendemos como recordações são, afinal, padrões de ligação
entre células nervosas. Uma recordação recém-codificada pode envolver milhares
de neurónios abarcando todo o córtex.
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Uma vez que esta tarefa esteja terminada, o grupo se dissolve e os neurônios
estão novamente aptos a se engajarem em outras assembléias, para cumprirem
uma nova tarefa . Portanto, esse conjunto, rede ou assembléia de neurônios dilue-
se, caso não seja reutilizada, mas, se a ativarmos repetidamente, o padrão de
ligações incorpora-se cada vez mais nos padrões de nossos tecidos nervosos.
É aqui que entra a carga afetiva necessária para que o estímulo se fixe na
memória de longo prazo. A atitude de "consentimento" do hipocampo parece
depender de duas questões. Primeiro, a informação tem algum significado
emocional, portanto, tem que ter alguma importância afetiva. O nome de uma
pessoa muito atraente tem mais probabilidade de conseguir "autorização" do
hipocampo para se fixar no "disco rígido" de nosso computador do que o nome do
jornalita que escreve o obituário do jornal. É assim que nossa consciência se
constrói, sempre em conformidade com nossos próprios interesses emotivos.
2. ATENÇÃO
Outra razão para a passagem da Atenção de uma parte da realidade para outra
é obtenção de uma certa organização perceptual. É difícil ou impossível, por
exemplo, organizar o todo a ser percebido com um único olhar. É preciso passos
sucessivos de exploração para que cada parte ou aspecto seja fixado por sua vez.
Mais uma razão para a passagem da Atenção de uma parte da realidade para
outra é a limitação da quantidade de material que pode ser incluída no foco de
Atenção, em cada momento considerado. Um hipotético olho cósmico, se existisse,
poderia apreender simultaneamente completamente tudo de uma determinada
situação mas, o ser humano e os organismos inferiores, entretanto, podem
apreender apenas uma proporção limitada da realidade. Uma forma de estudar o
problema do alcance máximo do foco de Atenção é através da análise da amplitude
da apreensão.
Sob este ponto de vista, a atividade mental consiste num vaivém perpétuo de
focalizações da Atenção em acontecimentos interiores, em sensações, em
sentimentos, em idéias e em imagens mentais que se associam ou se repelem,
segundo as leis do dinamismo psíquico. Serão estes diferentes estados de Atenção
que permitem o aspecto dinâmico na atividade da consciência.Em função da
atividade predominante, distinguem-se 3 tipos principais de Atenção: sensorial,
motora e intelectual.
Ao acrescentar mais sal na comida, por exemplo, nosso paladar espera, com
certa expectativa, constatar determinado gosto, assim como esperamos ver,
momentos antes, determinada cena de acidente ao constatar a direção e velocidade
de um carro de corridas. Trata-se da espera pré-perceptiva. Outras vezes,
entretanto, quando os resultados fogem completamente da expectativa perceptiva,
acontece uma espécie de choque sensorial que dá origem a um estado de surpresa.
Ao ouvir um som baixo a pessoa estica o pescoço para a frente, coloca sua
mão atrás da orelha, e pode fechar os olhos a fim de eliminar os estímulos visuais
concorrentes na tentativa de selecionar um determinado objeto (sonoro) como foco
de sua Atenção. Talvez seja por isso que algumas pessoas têm que tirar os óculos
de sol para prestarem mais Atenção em sons ou imagens.
Veja-se, por exemplo, a brincadeira de tapa nas mãos. Neste joguete um dos
jogadores, aquele que dará os tapas, fica com as mãos espalmadas para cima,
enquanto o outro coloca suas mãos sobre as mãos do primeiro. Repentinamente o
primeiro tentará retirar suas mãos e estapear as mãos do segundo. Vence o mais
rápido. O segundo deve retirar suas mãos, tão logo perceba que o primeiro iniciou o
movimento de estapeá-lo.
Nossa Atenção sobre algo é tanto mais intensa quanto mais nos interessa esse
algo, quanto mais desejamos conhecê-lo e compreendê-lo, quanto mais isto nos
proporcione prazer ou satisfação. É por isso que, durante os episódios depressivos,
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Despertam mais nossa Atenção as coisas com as quais mantemos algum laço
de interesse, alguma predileção. Passeando num shopping as pessoas detém-se
(prestam Atenção) diante das vitrinas que lhes despertam maior interesse, que mais
lhes mobilizam afetivamente. Ao estudarmos a sensopercepção também
constatamos o fenômeno de predileção sensorial de acordo com as tendências
afetivas, como é o caso do artista, capaz de perceber com mais acuidade a obra de
arte. A Atenção seria a principal parte dessa predileção sensorial.
Não é necessário prestar Atenção a uma atividade bem treinada, pela simples
razão de que o todo integrado está tão reunido que pode ser realizado sem Atenção
as suas partes isoladas. A inspeção de qualidade numa fábrica, por exemplo, é uma
atividade tão treinada que o funcionário é capaz de ater-se rapidamente à qualquer
coisa que estiver estranha àquilo considerado desejável. Este funcionário
desenvolve seu trabalho muito mais rapidamente que outra pessoa não treinada.
Assim, é possível perceber, com um simples olhar, situações complexas.
A situação é descrita como aquela em que uma pessoa transmite à outra duas
mensagens afins, porém contraditórias e incompreensíveis, contendo exigências de
natureza oposta, ao mesmo tempo que trata de impedir que a vítima expresse uma
opinião acerca da incoerência.
A Atenção voluntária é aquela que já exige um certo esforço mental para algum
determinado fim. Esta atividade psíquica permite que as representações e os
conceitos objetos da Atenção permaneçam maior ou menor tempo no campo da
consciência. Prestar Atenção à aula, por exemplo. A afetividade, visto em tópico
anterior, participa inegavelmente na direção da Atenção voluntária.
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2.10. Distração
Sob o rótulo de distração existem dois estados diferentes. Por excesso ou por
falta de tenacidade. Primeiro, diz respeito à dificuldade da Atenção em fixar-se,
portanto, falta de tenacidade. A dificuldade de tenacidade, por si só, não implica,
como vimos, em prejuízo obrigatório da vigilância. Muito pelo contrário. Nos
transtornos hipercinéticos das crianças observamos, quase sempre, uma hiper-
vigilância acompanhada de hipo-tenacidade. Ela desvia sua Atenção diante de
qualquer estímulo ambiental.
2.10.1. Hiperprosexia
Apesar do prefixo "hiper", há aqui prejuízo da Atenção. O "hiper" refere-se ao
aumento quantitativo da Atenção. Como, em termos de Atenção, a quantidade pode
ser tida como contrária à qualidade, esse tipo de alteração da Atenção se
caracteriza por uma extrema labilidade da Atenção (voluntária ou tenaz), o que leva
o indivíduo a se interessar, simultaneamente, às mais variadas solicitações
sensoriais, sem se fixar sobre nenhum objeto determinado. Refere-se, pois, a uma
hiperatividade da Atenção espontânea.
2.10.2. Hipoprosexia
2.10.3. Aprosexia
3. ALTERAÇÃO DA MEMÓRIA
3.1. Hiperminésia
4. PARAMNÉSIAS
1) ilusões mnêmicas;
2) alucinações mnêmicas;
3) fabulações;
4) fenômeno do já visto;
5) criptomnesia;
6) ecmnesia.
4.3. Fabulações
5. PSICOPATOLOGIA
Vejamos agora como pode se apresentar a Atenção e a Memória em alguns
estados psíquicos mais encontradiços.
Quanto à Memória nos estados maníacos, sua evocação está, via de regra,
exaltada. Diante da menor solicitação da consciência o eufórico tende a reviver uma
sucessão ininterrupta de idéias e de imagens mnêmicas. Entretanto, as ligações
entre as idéias é fraca e fragmentada.
5.3. Esquizofrenia
5.4. Epilepsia
Parece que tais alterações mnêmicas dos peilépticos não têm uma relação
direta com a freqüência das eventuais convulsões, visto serem observadas também
em pacientes cujas crises são controladas pelo tratamento. Alguns autores
consideram que estes fenômenos dependentes de elementos subclínicos e
demonstráveis no EEG através de um traçado elétrico típico, mesmo o paciente não
manifestando alteração clinica.
FONTE