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Ponto dos Concursos


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Atenção.

O conteúdo deste curso é de uso exclusivo do aluno matriculado, cujo


nome e CPF constam do texto apresentado, sendo vedada, por
quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,
divulgação e distribuição.

o
un
É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais

Al
inexatas ou incompletas – nome, endereço, CPF, e-mail - no ato da

do
matrícula.

F
CP
O descumprimento dessas vedações implicará o imediato

o-
un
cancelamento da matrícula, sem prévio aviso e sem devolução de
Al
valores pagos - sem prejuízo da responsabilização civil e criminal do
do

infrator.
me
No

Em razão da presença da marca d’ água, identificadora do nome e


o
un

CPF do aluno matriculado, em todas as páginas deste material,


Al

recomenda-se a sua impressão no modo econômico da impressora.


do
F
CP
o-
un
Al
do
me
No

O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à
responsabilização civil e criminal.
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CURSO ON-LINE - SOCIOLOGIA DO TRABALHO PARA AFT 1


PROFESSORA: TATIANA CLARO

AULA DEMONSTRATIVA

Apresentação

Olá, alunos(as) de todo Brasil!


Estou aqui para apresentar um interessante assunto: a
Sociologia do Trabalho. Ao ler nosso material, você perceberá que já
teve contato inúmeras vezes com nosso objeto de estudo – a

o
un
Sociologia do Trabalho – pois o estudo da sociedade e das relações de

Al
trabalho nela presentes faz parte de nosso cotidiano, e está

do
espalhado nos noticiários da TV, nas manchetes de jornais, na

F
CP
internet. Contudo, necessitamos de um conhecimento mais

o-
sistematizado, conforme é exigido pela banca do concurso – a ESAF.

un
E o material que você tem em suas mãos o auxiliará no estudo formal Al
do

da disciplina.
me

Inicialmente, para que me conheçam um pouco melhor, faço


No

aqui minha apresentação.


o
un

Sou professora Tatiana Claro, mestre em Educação e Cultura


Al

Contemporânea, e a convite do professor Vicente Paulo passo a


do

compor esse seleto grupo de docentes. É um grande prazer poder


F
CP

compartilhar conhecimentos com todos vocês. Esse é o primeiro


o-

curso que ministro aqui no Ponto, mas minha experiência em


un

concursos públicos é longa, seja como professora ou concurseira.


Al

Sou funcionária pública há onze anos, já tendo sido aprovada


do

em diversos concursos; comecei com concursos de nível médio


me
No

(antigo 2º grau) e fui, aos poucos, obtendo melhores colocações.


Atualmente exerço o cargo de analista executivo federal, estando
alocada no Inmetro, tendo sido aprovada em 1º lugar na minha área
e obtendo a 2º colocação geral do concurso. Como também sou
professora, sempre conciliei esse cargo em instituições municipais e
estaduais. O magistério é um verdadeiro vício e não consigo abrir
mão dessa função tão prazerosa!

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CURSO ON-LINE - SOCIOLOGIA DO TRABALHO PARA AFT 2


PROFESSORA: TATIANA CLARO

Há cinco anos venho também atuando como professora nos


mais conceituados cursos preparatórios do Rio de Janeiro, sempre
ministrando Sociologia do Trabalho para Auditor Fiscal do Trabalho
(AFT), além de ter sido conteudista de algumas editoras.
Idealizei esse curso on-line com especial empenho, a fim de
que vocês, que almejam tornar-se auditor fiscal do trabalho, possam
alcançar o sucesso em breve, de forma objetiva, clara e tranquila

o
un
Contem comigo!

Al
do
Sobre a disciplina

F
CP
o-
un
Nos anos de 1998 e 2003 as provas de Sociologia do Trabalho
para AFT foram compostas por 10 questões, contudo, em 2006 as Al
do

disciplinas Economia do Trabalho e Sociologia do Trabalho foram


me

reunidas em uma única prova, com cinco questões de cada área.


No

Infelizmente no último concurso tivemos alguns equívocos na


o
un

elaboração da prova de Sociologia, o que levou à anulação de duas


Al

questões.
do

Apesar desse transtorno, a disciplina Sociologia do Trabalho


F
CP

possui especial atributo na prova da ESAF: seu peso 3. Decorre daí


o-

sua importância no concurso, pois ela pode ser sua arma para
un
Al

alcançar uma boa classificação. Por isso dedique-se ao seu estudo,


do

certamente esse conhecimento será seu diferencial.


me
No

Sobre o Curso

Em minha trajetória como professora de cursos preparatórios,


já me deparei com variados materiais de nossa disciplina e foi
possível criar um olhar crítico a partir das análises: algumas apostilas
são extremamente superficiais e não permitem uma formação
completa ao candidato, enquanto outras são mais abrangentes,

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CURSO ON-LINE - SOCIOLOGIA DO TRABALHO PARA AFT 3


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porém utilizam uma linguagem acadêmica e rebuscada, dificultando a


compreensão de conceitos que precisam ser rapidamente
assimilados. E nesse momento surge a oportunidade da criação de
um material que esteja de acordo com nossos objetivos: textos mais
práticos, que contenham uma linguagem objetiva.
A metodologia desse curso será teórico-prática pois, além da
leitura, você, caro(a) aluno(a), terá a oportunidade de realizar

o
un
questões e corrigi-las através dos gabaritos comentados. As questões

Al
trabalhadas serão de provas anteriores para Auditor Fiscal do

do
Trabalho da própria ESAF (1998, 2003, 2006), além de outras

F
CP
elaboradas especialmente para o enriquecimento de nosso trabalho e

o-
fixação de conteúdos. Ao fim de cada aula, teremos um quadro-

un
síntese com os principais conceitos trabalhados, que certamente o Al
do

auxiliará num momento de revisão de estudos, mas em nenhuma


me

hipótese substituirá o estudo da aula completa do material.


No

Em contrapartida do que muitos pensam, é possível um contato


o
un

bastante direto com o professor em cursos on-line, uma vez que,


Al

através do fórum de dúvidas, o aluno pode solicitar um novo


do

esclarecimento. Muitas vezes as turmas superlotadas dos cursos


F
CP

presenciais impedem um contato mais próximo entre professor e


o-

aluno. Portanto, iremos dialogar através do fórum, e as dúvidas


un
Al

postadas poderão servir como subsídio para as próximas aulas. Por


do

isso, prezado(a) aluno(a), sua participação sempre será bem-vinda!


me
No

Programação

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O nosso curso terá um total de seis aulas semanais, incluindo a


aula demonstrativa, onde trabalharemos o conteúdo programático
dos concursos anteriores para Auditor Fiscal do Trabalho. Irei dar um
enfoque maior a determinados pontos que foram cobrados com maior
frequência nos últimos concursos.

Aula Conteúdos

o
un
Trabalho e progresso técnico. Artesanato, Manufatura e

Al
Aula 0 Indústria.

do
A Sociologia e a Sociologia do trabalho. O conceito de

F
trabalho. O trabalho enquanto ação, necessidade e

CP
Aula 1 coerção. O trabalho no pensamento clássico. A divisão do

o-
trabalho: Marx, Durkheim e Weber. Exploração e

un
alienação.
Al
Divisão do trabalho e distribuição de tarefas. Saber
do

operário. Trabalho parcial e integral. O determinismo


Aula 2 tecnológico. Revolução Industrial. Processo de trabalho e
me

a organização do trabalho. A crise da sociedade do


No

trabalho.
o

Psicopatologia do Trabalho. Os valores do trabalho.


un

Trabalho e remuneração. O sistema de assalariamento.


Al

Aula 3 População e emprego. População, população ativa e


do

população ocupada. Trabalho profissional e trabalho


doméstico. A divisão sexual do trabalho.
F
CP

Orientação, formação e qualificação profissional.


Desemprego e Subemprego. Discriminação e inserção de
o-

pessoas portadoras de deficiência no mercado de


un

Aula 4
trabalho. O movimento operário. Sindicalização e
Al

militantismo. A ação sindical e sua tipologia. Greves e


do

conflitos trabalhistas.
Trabalho e empresa. Poder e decisão na empresa.
me

Aula 5 Estrutura e organização da empresa. A classe dirigente.


No

Valores e atitudes da classe trabalhadora. Simulado.

Bom estudo! Sucesso!


Tatiana Claro

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CURSO ON-LINE - SOCIOLOGIA DO TRABALHO PARA AFT 5


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Aula 0 - TRABALHO E PROGRESSO TÉCNICO

Prezado(a) aluno(a),

Nessa aula iremos compreender as transformações ocorridas no


mundo do trabalho através dos tempos. Iremos perceber que o
desenvolvimento tecnológico propiciou cada vez mais mudanças na

o
un
forma pela qual trabalhamos, ou seja, nas tarefas que realizamos

Al
para produzir bens e serviços.

do
Assim, estudaremos o trabalho em diferentes momentos da

F
CP
nossa história e certamente lembraremos algumas aulas de História

o-
dos tempos de Ensino Médio, mas não se preocupe, não é necessário

un
correr para buscar seu antigo livro de História Geral, pois sempre que Al
do

houver necessidade de maior contextualização de determinado fato


me

histórico, haverá uma breve explicação como nota de rodapé.


No

Vejam os tópicos que serão abordados:


o
un

ƒ Artesanato
Al

ƒ Manufatura
do

ƒ Indústria
F
CP

ƒ Revolução Industrial e suas respectivas fases


o-
un
Al

O Progresso Técnico
do
me

O nosso modo de vida atual é um reflexo das transformações


No

ocorridas no mundo do trabalho. O tipo de vestuário que usamos, os


alimentos que optamos, os transportes que utilizamos em nossa
locomoção, os formatos de moradias existentes e até mesmo a forma
pela qual nos relacionamos com as pessoas refletem o próprio
trabalho.
Ao olharmos a nossa história podemos perceber que a
sociedade atual foi se configurando através de uma constante

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evolução no mundo do trabalho, isto é, na maneira pela qual


produzimos bens para a nossa sobrevivência. A indústria,
principalmente, foi responsável pelas grandes transformações
urbanas, pela multiplicação de diversos ramos de serviços que
caracterizam a cidade moderna e pelo desenvolvimento dos meios de
transporte e comunicação, que, nacional e mundialmente,
interligaram as regiões. Foi responsável também pela maior

o
un
produtividade, pela consequente elevação da produção agrícola e pelo

Al
êxodo rural. Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos

do
hábitos de consumo, criou novas profissões, promoveu uma nova

F
CP
estratificação da sociedade e uma nova relação desta com a

o-
natureza.

un
Buscando iniciar uma discussão acerca do papel do progresso Al
do

técnico nas estruturas das sociedades, principalmente da sociedade


me

capitalista1, veremos algumas formas de organização do trabalho


No

através dos tempos – artesanato, manufatura e indústria.


o
un
Al

Artesanato
do
F
CP
o-

Antes do surgimento da manufatura e da indústria, a produção


un

acontecia através do artesanato, que é o estágio em que o produtor


Al

(artesão) executa sozinho todas as fases da produção e até mesmo a


do

comercialização do produto. Não havia divisão do trabalho nem o


me
No

emprego de máquinas, somente de ferramentas simples; todos


1
O Capitalismo é uma forma de organização social que surge após o Feudalismo.
Com o desenvolvimento do comércio e o aumento da produção, no final da Idade
Média, surgiram condições propícias ao desenvolvimento do capitalismo. Os
comerciantes, chamados burgueses por viverem em burgos ou cidades, compravam
as mercadorias a um preço e as vendiam a preços mais altos. Sobrava dinheiro,
lucro, que utilizavam para comprar mais mercadorias. Dessa forma foram
acumulando riquezas que passaram a aplicar no próprio comércio e em pequenas
indústrias, que aumentavam seu lucro. Ao dinheiro utilizado para fazer mais
dinheiro chama-se capital e o que resulta a mais desse emprego de capital é o
lucro.

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poderiam trabalhar da maneira que desejarem, sem limites de


tempo, sendo a forma de pagamento relacionada, em geral, à
entrega dos produtos.
O artesanato é representado por uma produção de caráter
familiar, na qual o artesão possuía os meios de produção (era o
proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família
em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde

o
un
o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não

Al
havia divisão do trabalho ou especialização. Em algumas situações o

do
artesão tinha junto a si um ajudante, porém não assalariado, pois

F
CP
realizava o mesmo trabalho pagando uma "taxa" pelo utilização das

o-
ferramentas.

un
Ao longo dos tempos, no entanto, o artesanato apresentou Al
do

algumas modificações. Inicialmente a produção artesanal estava


me

voltada para uma economia de subsistência, mas com o


No

desenvolvimento do comércio – conforme veremos adiante – surgem


o
un

as corporações de artesãos.
Al

Nos primórdios da sociedade feudal2 a aldeia era praticamente


do

auto-suficiente, a vida econômica decorria sem muita utilização de


F
CP

capital. Havia uma economia de consumo. O servo e sua família


o-

cultivavam seu alimento, fabricavam com as próprias mãos tudo o


un
Al

que lhes era necessário. Os servos que demonstravam habilidades de


do

confecção eram atraídos à casa do senhor, a fim de fazer os objetos


me

de que aqueles precisavam. Assim, percebemos que os servos, que


No

2
O Feudalismo é uma forma de organização social que predominou na Idade
Média, em que o poder central (do rei) era muito fraco e se multiplicaram os
domínios dos senhores feudais, cada um com seu feudo. O mecanismo de
funcionamento do sistema feudal consiste no compromisso de reciprocidade entre
senhor e servo. Em troca da proteção, o servo prestava ao senhor determinados
serviços. Normalmente os servos trabalhavam três dias por semana na terra do
senhor e três dias na terra que cultivavam para seu sustento. O trabalho nas terras
do senhor era o excedente, do qual o senhor se apropriava e usava para seu
conforto ou manutenção da guerra.

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se dedicavam às tarefas agrícolas e de artesanato, representavam a


forma de trabalho dominante.

o
un
Al
do
F
CP
o-
un
Al
do
me

Imagem de um feudo
No
o
un

Semanalmente realizava-se a troca de produtos excedentes no


Al

“mercado”, um espaço físico geralmente junto ao mosteiro ou ao


do

castelo onde se fazia intercâmbio de produtos pela necessidade de


F
CP

consumo e não pela procura do produto. O comércio no mercado não


o-

era intenso, já que não havia incentivo à produção de excedentes. Os


un

mercadores estavam sob o controle do senhor do feudo ou do bispo,


Al

que, também naquele local, faziam a transação de mercadorias,


do

trocavam os excedentes produzidos por seus servos e artesãos.


me
No

Contudo, a partir do século X a população aumentou, o que


levou a uma intensificação do comércio. Aos poucos, o processo de
troca simples, com utilização do dinheiro, tornou-se um processo de
transação dupla. Assim, o uso do dinheiro, agilizando o intercâmbio
de mercadorias, incentivou o comércio.
Com o progresso e com o uso do dinheiro, os artesãos
abandonaram o trabalho servil na agricultura e passaram a viver de

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seu ofício, não mais para satisfazer suas necessidades apenas, mas
para atender à demanda. À medida que os servos foram-se
emancipando, tornaram-se padeiros, ferreiros, sapateiros, tecelões,
etc. Essas especialidades eram agrupadas em corporações de
ofícios (também chamadas de guildas, irmandades ou
fraternidades), associações profissionais de defesa mútua, destinadas
a proteger seus interesses e lutar contra a aristocracia.

o
un
Al
do
F
CP
o-
un
Al
do
me
No
o

Pintura medieval retratando a


un

Corporação de Ofício dos Ferreiros


Al
do

As corporações de ofícios eram associações de artesãos e


F
CP

profissionais que se organizavam para impor limites à sua atividade


o-

fora de uma região, controlando os produtos, a qualidade, a


un

aprendizagem, a entrada de novos membros, bem como as tabelas


Al

de preços. Tinham estatutos rígidos, controlando o comportamento


do

dos participantes. Muitas se tornaram poderosas politicamente e


me
No

ricas.
Havia corporações para todas as atividades livres, o que era
bastante interessante para a monarquia, que podia controlar a
produção e cobrar impostos. Contudo, passaram a ser controladas
por comerciantes, extinguindo-se seu sentido profissional e
desenvolvendo o monopólio capitalista nas regiões onde se
localizavam.

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As corporações foram perdendo sua força com o surgimento da


manufatura e acabaram sendo extintas no século XVIII. O sistema de
guildas enfraqueceu sob o efeito das primeiras industrializações e
sucumbiu perante o poderio econômico das empresas. As corporações
de ofício exerciam um controle puramente local e adaptavam-se mal
à expansão do comércio; não estavam preparadas para se estender
rapidamente para além das fronteiras, nem para tomar decisões

o
un
rápidas como podiam fazer os chefes das empresas.

Al
do
Manufatura

F
CP
o-
No século XV, o comércio já era a principal atividade econômica

un
da Europa. Surge a classe burguesa, Al representada pelos
do

comerciantes, que já tinham acumulado grandes capitais realizando o


me

comércio com a África e a Ásia, através do mar Mediterrâneo. O


No

capital tornou-se a principal fonte de riqueza, substituindo a terra, do


o
un

período feudal. Assim, o sistema de produção passa do Feudalismo ao


Al

Capitalismo.
do

A expansão do comércio gerou a necessidade de se aumentar a


F
CP

produção, principalmente a artesanal. Os comerciantes mais ricos


o-

começaram a comprar as oficinas dos artesãos mais pobres. Estes se


un
Al

transformaram, então, em trabalhadores assalariados, e o número de


do

empregados nas oficinas foi aumentando. Do século XVI ao XVIII, os


me

artesãos independentes da Idade Média começaram a desaparecer e,


No

em seu lugar, surgiram os assalariados, cada vez mais dependentes


do capitalista-comerciante que passa a comprar a matéria prima e a
determinar o ritmo de produção, controlando os principais mercados
consumidores. Surge a manufatura.
A manufatura corresponde ao estágio intermediário entre o
artesanato e a indústria. Nesse estágio passa a ocorrer a divisão do
trabalho (cada operário realizava uma tarefa ou parte da produção),

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mas a produção ainda dependia fundamentalmente do trabalho


manual, embora já houvesse o emprego de máquinas simples (mas
movidas pela força humana, como, por exemplo, o tear). Esse estágio
corresponde à fase inicial do capitalismo (1620-1750), conhecido
como capitalismo comercial.
A manufatura predominou ao longo da Idade Moderna,
resultando da ampliação do mercado consumidor com o

o
un
desenvolvimento do comércio monetário. Nesse momento, já ocorre

Al
um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da

do
produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção

F
CP
de um produto (especialização). A ampliação do mercado consumidor

o-
relaciona-se diretamente ao alargamento do comércio, tanto em

un
direção ao oriente como em direção à América, permanecendo o lucro Al
do

nas mãos dos grandes mercadores.


me

O sistema de manufatura ocorria de duas formas. Num primeiro


No

modelo o trabalho era organizado através de pequenas oficinas em


o
un

grande número, mas ligadas entre si por um comerciante que pagava


Al

a matéria-prima, levando-a às várias oficinas de acordo com o


do

processo de produção. Por exemplo, na produção de um tecido, uma


F
CP

oficina fiava, outra tingia os fios, outra tecia e fazia o acabamento. O


o-

comerciante vendia o produto final para ganhar sobre o capital


un
Al

investido. Este tipo de organização é chamado por Marx de


do

cooperação simples e visto pelo autor como uma forma de extinção


me

do artesanato, pois leva à perda do controle do trabalhador sobre o


No

processo de trabalho.
Um segundo modelo de manufatura ocorre através da reunião
numa grande oficina de trabalho manual de diversos artesãos,
artíficies, aprendizes e ajudantes, sob o controle de um proprietário,
produzindo vidro, tecidos, couro, lã ou outros produtos.
O sistema de manufaturas logo se multiplica, pois apresenta
vantagens em relação ao volume de produção, qualidade do produto

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e maior produtividade. Embora os trabalhos sejam divididos, ele é


predominantemente manual (mão = manufatura). A divisão do
trabalho reduz o tempo de cada atividade, desvalorizando a força de
trabalho e simplificando cada atividade e aprendizagem. Ela
determina maior intensidade no ritmo de trabalho e aumenta a
produtividade. No entanto, o aumento da escala de produção
(quantidade de bens produzidos), as jornadas intermináveis e os

o
un
baixos pagamentos nas manufaturas iniciais geraram conflitos nas

Al
relações entre os trabalhadores e os donos.

do
Vale ressaltar que as formas de organização do trabalho

F
CP
apresentadas acima foram ocorrendo de forma paralela, sendo

o-
substituídos gradativamente um por outro, mas não desaparecendo

un
totalmente, pois, ainda hoje, podemos encontrar várias dessas Al
do

formas acontecendo.
me
No

Indústria
o
un
Al

É o estágio atual, iniciado com a Revolução Industrial, podendo


do

ser caracterizado pelo emprego maciço de máquinas e fontes de


F
CP

energia modernas (carvão mineral, petróleo, etc.), produção em larga


o-

escala, grande divisão e especialização do trabalho (1750 até hoje).


un
Al

Percebemos que o espaço contemporâneo é o resultado das


do

transformações introduzidas pela Revolução Industrial em suas


me

diferentes etapas. O modo de vida atual é, direta ou indiretamente,


No

fruto das transformações trazidas pela tecnologia industrial.


Independentemente do fato de um lugar abrigar ou não a indústria
em seu espaço físico, ela está presente nos produtos consumidos pela
população local, nos meios de comunicação e nos meios de
transporte.
A partir da máquina fala-se numa primeira, numa segunda e
até numa terceira Revolução Industrial (conhecida como Revolução

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Técnico-Científica). Porém, se concebermos a industrialização como


um processo, seria mais coerente falar-se num primeiro momento
(energia a vapor no século XVIII), num segundo momento (energia
elétrica no século XIX) e num terceiro momento, representado
respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática,
da robótica e do setor de comunicações ao longo dos séculos XX e
XXI, porém aspectos ainda discutíveis entre os sociólogos.

o
un
Abaixo veremos esse processo de industrialização, enquanto

Al
desenvolvimento técnico, com maiores detalhes.

do
F
CP
A Revolução Industrial

o-
un
Por Revolução Industrial podemos entender as profundas Al
do

transformações resultantes do progresso da técnica aplicada à


me

indústria, ou seja, a passagem de uma sociedade rural e artesanal


No

para uma sociedade urbana e industrial.


o
un

A Revolução Industrial aconteceu na Inglaterra na segunda


Al

metade do século XVIII e encerrou a transição entre feudalismo e


do

capitalismo, a fase de acumulação primitiva de capitais e de


F
CP

preponderância do capital mercantil sobre a produção. Completou


o-

ainda o movimento das revoluções burguesas3, iniciadas na Inglaterra


un
Al

no século XVI, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na


do

passagem do capitalismo comercial para o industrial. Juntamente


me

com a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa


No

assinala a transição da Idade Moderna para Contemporânea.

3 Entende-se por Revoluções Burguesas os processos históricos que consolidavam o


poder econômico da burguesia, bem como sua ascensão ao poder político. Ao longo
dos séculos XVII e XVIII a burguesia se demonstrará como uma classe social
revolucionária, destruindo a ordem feudal, consolidando o capitalismo e
transformando o Estado para atender seus interesses. As chamadas Revoluções
Burguesas foram: as Revoluções Inglesas do século XVII (Puritana e Gloriosa), a
Independência dos EUA, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.

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o
un
Al
do
As primeiras indústrias do século XVIII, Inglaterra

F
CP
A Revolução Industrial se caracteriza pela substituição das

o-
un
ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz
e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril; revolução, em Al
do

função do enorme impacto sobre a estrutura da sociedade, num


me

processo de transformação acompanhado por notável evolução


No

tecnológica.
o
un

As principais causas da Revolução Industrial foram a


Al

acumulação de capitais provenientes da expansão comercial e da


do

política mercantilista, transformações na estrutura agrária, liberando


F
CP

mão-de-obra para a cidade, acelerado processo de urbanização,


o-

ascensão da burguesia e invenções mecânicas e a utilização de fontes


un
Al

de energia modernas.
do

Como consequência, percebemos que a Revolução Industrial


me

alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal,


No

provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural


para as cidades, com enormes concentrações urbanas. A produção
em larga escala e dividida em etapas irá distanciar cada vez mais o
trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores irá
dominar apenas uma etapa da produção.
Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi o
surgimento do proletariado urbano (classe operária), como classe

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social definida. Vivendo em condições deploráveis, tendo o cortiço


como moradia e submetido a salários irrisórios com longas jornadas
de trabalho, esse operariado nascente era facilmente explorado,
devido também, à inexistência de leis trabalhistas.
O desenvolvimento das ferrovias irá absorver grande parte da
mão-de-obra masculina adulta, provocando em escala crescente a
utilização de mulheres e de crianças como trabalhadores nas fábricas

o
un
têxteis e nas minas. O agravamento dos problemas sócio-econômicos

Al
com o desemprego e a fome foram acompanhados de outros

do
problemas, como a prostituição e o alcoolismo.

F
CP
o-
un
Al
do
me
No
o
un
Al
do
F
CP
o-

Burguesia e Proletariado
un

A separação entre capital e trabalho resultante da Revolução


Al

Industrial é representado socialmente pela polarização entre


do

burguesia e proletariado. Esse antagonismo define a luta de classes


me

típica do capitalismo, conforme afirma Marx, consolidando esse


No

sistema no contexto da crise do Antigo Regime.

As Fases da Revolução Industrial

1ª Fase (1750 – 1860)

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É marcada pelo desenvolvimento da indústria têxtil algodoeira


na Inglaterra e na França (durante o governo de Napoleão
Bonaparte). Nesta fase, as primeiras máquinas manuais começaram
a ser substituídas por máquinas a vapor, o que gera altas taxas de
desemprego.
Diante desse caos, apresentou-se o Ludismo4 como a primeira
forma de resistência do trabalhador, de extrema importância

o
un
enquanto reação à exploração, mas um tanto quanto ineficaz, pois

Al
propunha o fim do desemprego a partir da quebra das máquinas. As

do
máquinas danificadas foram repostas pela burguesia, que introduziu

F
CP
máquinas até mais eficientes, o que agravou ainda mais a situação.

o-
un
Al
do
me
No
o
un

Ludismo
Al
do

2ª Fase (1850 – 1900)


F
CP
o-

Uma das características mais importantes desse período foi a


un
Al

introdução de novas tecnologias e novas fontes de energia no


do

processo produtivo. Pela primeira vez, tendo como pioneiros a


me
No

4
Termo utilizado para classificar a atitude daqueles que estão contra a inovação
tecnológica. Essa atitude de resistência à mudança possui diversas motivações. A
principal razão invocada é, habitualmente, a ameaça de desumanização que, de
acordo com essas pessoas, a inovação tecnológica implica. O termo ludismo
reporta-se, originalmente, a um movimento social organizado contra a tecnologia
que teve lugar no século XIX, entre 1811 e 1816, na Inglaterra. Deram-se, então,
uma série de motins levados a cabo por parte dos membros desse movimento.
Essas manifestações eram, usualmente, agressivas e violentas e culminavam,
assiduamente, na destruição de maquinaria têxtil. Esses atos hostis eram
justificados pela consideração, por parte desses grupos, que a introdução e
generalização da maquinaria têxtil iria contribuir, inevitavelmente, para o
desemprego em massa. O nome do movimento deriva de um dos seus líderes, Ned
Ludd.

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Alemanha e os Estados Unidos, a ciência era apropriada pelo capital,


sendo posta a serviço da técnica, ao contrário da primeira revolução
industrial onde as tecnologias eram resultados espontâneos e
autônomos. Agora empresas eram criadas com o fim de descobrirem
novas técnicas de produção.
Com o brutal aumento da produção, acirrou-se cada vez mais a
concorrência. Era cada vez maior a necessidade de se garantirem

o
un
novos mercados consumidores, novas fontes de matérias-primas e

Al
novas áreas para investimentos lucrativos. Foi dentro desse quadro

do
que ocorreu a expansão imperialista na Ásia e na África, o que

F
CP
consolidou de vez a divisão internacional do trabalho.

o-
Durante a segunda fase da Revolução Industrial, o

un
desenvolvimento da industrialização em outros países e a aplicação Al
do

de novas tecnologias à produção e ao transporte modificaram


me

profundamente a orientação liberal. As novas tecnologias foram


No

empregadas nas indústrias metalúrgica, siderúrgica, no transporte


o
un

ferroviário entre outras. Esses setores industriais dependiam de


Al

investimentos maiores que aqueles realizados na primeira fase da


do

Revolução Industrial. Era necessária a união de vários


F
CP

empreendedores para a produção das novas mercadorias. Boa parte


o-

da indústria passou a contar com o capital bancário ou financeiro.


un
Al

No final do século XIX, a fusão entre o capital industrial e o


do

financeiro e, mesmo a fusão entre indústrias, levou ao aparecimento


de empresas gigantescas, os monopólios e oligopólios5 (empresas de
me
No

grande porte que se associam para controlar o mercado), ocorrendo,


com isso, um enfraquecimento da livre concorrência. Pela baixa
competitividade, as pequenas empresas, que não acompanharam

5 Monopólio é a situação em que um setor do mercado com múltiplos


compradores é controlado por um único vendedor de mercadoria ou serviço, tendo
capacidade de afetar o preço pelo domínio da oferta. O oligopólio caracteriza-se
por uma prática de mercado em que a oferta de um produto ou serviço, que tem
vários compradores, é controlada por pequeno grupo de vendedores. Trataremos
do assunto com maior aprofundamento em nossa última aula.

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essa nova tendência do desenvolvimento econômico capitalista,


faliram ou foram absorvidas pelas grandes.

3ª Fase (1945 – até hoje)

É também conhecida como Revolução Científica e Tecnológica


(RCT) ou Revolução Técnico-Científica (RTC). Trouxe avanços em

o
un
áreas como a microtecnologia, a robótica e a engenharia genética,

Al
que marcaram profundamente a sociedade e o seu modo de vida. É a

do
fase vivida por nós atualmente, que, se por um lado mostra o

F
CP
conforto do progresso científico, por outro traz a dura face do

o-
desemprego e da miséria.

un
A ciência, no estágio atual, está estreitamente ligada à Al
do

atividade industrial e às outras atividades econômicas: agricultura,


me

pecuária, serviços. É um componente fundamental, pois, para as


No

empresas, o desenvolvimento científico e tecnológico é revertido em


o
un

novos produtos e em redução de custos, permitindo a elas maior


Al

capacidade de competição num mercado cada vez mais disputado.


do

As grandes multinacionais possuem seus próprios centros de


F
CP

pesquisa e o investimento científico, em relação ao conjunto da


o-

atividade produtiva, tem sido crescente. Em meados da década de


un
Al

80, por exemplo a IBM norte-americana possuía cerca de 400 mil


do

empregados em todo o mundo, entre os quais 10% trabalhavam na


me

área de pesquisa.
No

O Estado, por meio das universidades e de outras instituições,


também estimula o desenvolvimento econômico, preparando pessoas
e capacitando-as ao exercício de funções de pesquisa, na área
industrial ou agrícola, assim como no desenvolvimento de
tecnologias, transferidas ou adaptadas às novas mercadorias de
consumo ou aos novos equipamentos de produção. Nesse sentido, a
pesquisa científica aplicada ao desenvolvimento de novos produtos

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tornou-se parte do planejamento estratégico do Estado, visando ao


desenvolvimento econômico.
Com a Revolução Técnico-científica, o tempo entre qualquer
inovação e sua difusão, em forma de mercadorias ou de serviços, é
cada vez mais imediato. Os produtos industriais classificados
genericamente como bens de consumo duráveis, especialmente
aqueles ligados aos setores de ponta como a microeletrônica e

o
un
informática, tornam-se obsoletos devido à rapidez com que são

Al
superados pela introdução de novas tecnologias. Vejam os exemplos

do
dos aparelhos celulares: após um breve período do lançamento de

F
CP
um novo modelo, surge outro, mais moderno, com tecnologia mais

o-
avançada e com mais possibilidades.

un
Os impactos mundiais dos avanços técnico-científicos foramAl
do

marcantes a partir da Segunda Guerra Mundial. Foi possível delimitar,


me

a partir daí (considerando-se também a relatividade dessa


No

demarcação temporal), o início de uma Terceira Revolução Industrial.


o
un

A microeletrônica, o microcomputador, o software, a telemática, a


Al

robótica, a engenharia genética e os semicondutores são alguns dos


do

símbolos dessa nova etapa. Essa fase tem modificado radicalmente as


F
CP

relações internacionais e os processos de produção característicos do


o-

sistema fabril introduzido pela Revolução Industrial, bem como tem


un
Al

possibilitado a criação de novos produtos e a utilização de novas


do

matérias-primas e fontes de energia.


me

Esse novo contexto criado pelas novas tecnologias de produção


No

alteram inclusive os antigos critérios de localização industrial.


Atualmente a instalação das grandes empresas multinacionais não
está necessariamente associada à proximidade de fontes de
matérias-primas e de mão-de-obra barata. Apenas alguns setores
industriais, como calçados, têxteis, brinquedos, montagem de
aparelhos de TV e eletroeletrônicos, ainda tiram vantagem quanto à
sua instalação em regiões onde prevalecem a baixa qualificação e o

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custo reduzido da mão-de-obra. Mas esta não é a tendência da


economia industrial da Revolução Técnico-científica, cujo pressuposto
é produzir cada vez mais, com cada vez menos trabalhadores.
Tanto na Primeira como na Segunda fase da Revolução
Industrial, a margem de lucro das empresas se elevava à proporção
que os salários decresciam. Quanto menor o salário, maior era o lucro
retido pela empresa. O processo de expansão das multinacionais

o
un
intensificou-se a partir da década de 50 em direção aos países do

Al
Terceiro Mundo e seguia este mesmo princípio: a elevação das taxas

do
médias de lucro tinha como pressuposto a exploração da mão-de-

F
CP
obra barata desses países. Já a Revolução técnico-científica, movida

o-
pela produtividade, ao mesmo tempo em que pode gerar mais

un
riquezas e ampliar as taxas de lucros, é também responsável pelo Al
do

desemprego de centenas de milhares de pessoas em todo o mundo.


me

Exercícios de Fixação
No
o
un

Agora, caro(a) aluno(a), convido-o(a) a fixar os conteúdos


Al

através de alguns exercícios. Sugiro que faça as questões sem olhar o


do

gabarito, a fim de verificar seu conhecimento, utilizando-o somente


F
CP

no final para correção. Mãos a obra!


o-
un
Al

1. Nesse estágio o produtor executa sozinho todas as fases da


do

produção e até mesmo a comercialização do produto. Não há


me

divisão do trabalho nem o emprego de máquinas, somente de


No

ferramentas simples. A qual período do desenvolvimento técnico


refere-se a citação acima?

(a) artesanato
(b) manufatura
(c) indústria
(d) revolução técnico-científica

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2. Qual das características abaixo não corresponde ao trabalho


artesanal?

(a) a produção era realizada com instrumentos de trabalho muito


simples.
(b) constituía-se através da especialização do trabalho.

o
un
(c) o produtor era conhecedor de todo o processo produtivo.

Al
(d) não existia a divisão social do trabalho.

do
F
CP
3. Quais os elementos importantes no acréscimo da

o-
produtividade do trabalho na manufatura?

un
Al
do

(a) Corporações de ofício, presença conjunta dos trabalhadores no


me

mesmo local e especialização instrumental do trabalho.


No

(b) Especialização das funções e do instrumental.


o
un

(c) Especialização do instrumental, uso de fonte energética não-


Al

humana e especialização das funções.


do

(d) Aumento da função gerencial e ritmo intenso imposto pelas


F
CP

máquinas.
o-
un
Al

4. São características da produção industrial, exceto:


do
me

(a) o emprego de máquinas modernas e produção em série, através


No

da mecanização.
(b) produção em larga escala, para atender ao mercado crescente.
(c) intensificação da divisão social do trabalho, através da
especialização.
(d) melhorias significativas nas condições de trabalho e vida dos
operários.

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5. Quais das alternativas abaixo reúnem exclusivamente


disciplinas, áreas de conhecimentos, produtos, etc.
Relacionados com o novo perfil tecnológico e atual processo
de produção (final do século XX)?

(a) automação, informática, telemática, novos materiais,


biotecnologia, química fina.

o
un
(b) maquinaria, telemática, cooperação simples, manufatura.

Al
(c) automação, manufatura, taylorismo, biotecnologia.

do
(d) cooperação simples, manufatura, maquinismo, automação.

F
CP
o-
6. A partir da segunda metade do século XVIII percebe-se o

un
surgimento de um novo modo de produção, representando a
Al
passagem do capitalismo comercial para o industrial. Dentre
do

as causas para o surgimento desse novo modelo –


me
No

denominado Revolução Industrial – podemos considerar,


o

EXCETO:
un
Al
do

(a) acumulação de capitais provenientes da expansão comercial e da


F

política mercantilista.
CP

(b) transformações na estrutura agrária, liberando mão-de-obra para


o-
un

a cidade, acelerado processo de urbanização.


Al

(c) a continuidade do controle do comércio pelas corporações de


do

ofício.
me

(d) utilização de fontes de energia modernas.


No

Gabarito dos Exercícios de Fixação

1- a; 2 – b; 3 – b; 4 – d; 5 – a; 6 - c

Questões de provas anteriores

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Agora é para valer! Vamos fazer uma questão da prova de AFT


de 1998 sobre o assunto tratado em nossa aula demonstrativa. Assim
como nos exercícios de fixação, busque fazer sem olhar o gabarito,
utilizando-o somente para conferir o resultado.
ATENÇÃO!!! Aproveito para salientar um importante aspecto
das provas de Sociologia do Trabalho para AFT da ESAF: em muitas

o
un
questões você será solicitado a marcar a resposta incorreta (ou a

Al
incoerente, ou a incompatível...). Lembre-se disso e, no momento da

do
prova, circule a palavra “incorreta” (ou similar), a fim de que você

F
CP
não esqueça o que deve ser feito! Nessa primeira questão, eu já fiz

o-
isso com marca-texto para você. Nas próximas, você precisará

un
lembrar! Al
do
me

1. (AFT/ESAF 1998) Assinale a única opção falsa que pode


No

decorrer da reflexão abaixo.


o
un
Al

A manufatura padrão na transição do artesanato para a manufatura é


do

a têxtil. É nesse setor de produção que ocorreram as transformações


F
CP

mais significativas. A produção baseada na cooperação desaparece


o-

quando se instalam as manufaturas nas cidades européias e são elas


un
Al

que responderão pela separação entre capital e trabalho, acelerando


do

a divisão do trabalho complexo nas grandes indústrias no capitalismo.


me

(C.R. Oliveira, 95)


No

(a) Sem dúvida a divisão do trabalho e a produção de mercadorias


são fundamentais para explicar o papel das manufaturas na transição
mesmo se vários fatores são imbricados sem poder dizer que um é
dominante.
(b) A partir do século XVI o trabalho artesanal começa a modificar-se.
O aumento da demanda exige a expansão das oficinas e a melhoria

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qualitativa dos tecidos – o algodão e a seda convivem com a lã. Neste


momento, altera-se a condição do trabalhador.
(c) A transição do artesanato para a manufatura significou a
urbanização da produção de mercadorias. As oficinas expandem-se e
instalam-se nos subúrbios das cidades, livrando-se gradativamente
das regulamentações feudais.
(d) A lógica das corporações era suficientemente sólida para se

o
un
adaptar com agilidade às novas condições da economia européia de

Al
então. Mesmo reagindo contra a divisão do trabalho, as corporações

do
sobreviveram diante da nova realidade econômica.

F
CP
o-
(e) A divisão do trabalho é organizada para atender ao aumento da

un
demanda com maior produtividade. Al
Nesses casos, a divisão
do

profissional do trabalho é substituída pela divisão técnica do trabalho.


me
No

1. Resposta correta: (d) No processo de transição do artesanato para a


manufatura já não há mais espaço para o trabalho cooperativo, pautado numa
o
un

produção artesanal. A expansão do comércio exige uma maior produtividade, o


Al

que não poderia ocorrer no interior das corporações de ofício. Dessa forma, a
do

divisão técnica do trabalho terá importância central para o surgimento do


F

capitalismo.
CP
o-
un
Al

QUADRO-SÍNTESE
do

TRABALHO E PROGRESSO TÉCNICO


me

ARTESANATO MANUFATURA INDÚSTRIA


No

Fase inicial do Iniciado com a Revolução


Baixa Idade Média
Período Capitalismo Industrial
(até o séc. XVII)
(1620-1750) (1750 hoje)
Emprego maciço de
O artesão executa
máquinas e fontes de
sozinho todas as fases Estágio intermediário
energia modernas (carvão
Principais da produção e até entre o artesanato e a
mineral, petróleo, etc.),
características mesmo a maquinofatura;
produção em larga escala,
comercialização do diferenciação de cargos
grande divisão e
produto.
especialização do trabalho
Instrumentos Ferrramentas e
Ferramentas simples Maquinaria
de trabalho máquinas simples

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Artesão proprietário Ferramentas – artesão


Meios de
da oficina e das Matéria prima - Pertencentes ao capitalista
produção
ferramentas manufatureiro
O artesão realiza
todas as etapas da
produção (desde o Cada operário realizava
Divisão técnica e social do
preparo da matéria- uma tarefa ou parte da
Divisão do trabalho: cada operário
prima, até o produção, mas esta
trabalho executa uma função
acabamento final); ainda depende do
específica
não havia divisão do trabalho manual
trabalho ou
especialização

o
un
Comércio sob controle Maior produtividade; novos

Al
de associações, Aumento na hábitos de consumo; êxodo
Consequências limitando o produtividade do rural; nova estratificação da

do
desenvolvimento da trabalho sociedade; nova relação
produção desta com a natureza.

F
CP
o-
un
QUADRO-SÍNTESE Al
do

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
me
No

3ª Fase
1ª Fase 2ª Fase (Revolução Técnico-
o
un

Científica)
Al
do

Período Segunda metade do Tem início na segunda Tem seu início ainda no fim
século XVIII metade do século XIX do século XIX e prossegue
F
CP

até os momentos atuais


o-

Características - Introdução da - Introdução de novas - Descoberta da energia


un

indústria moderna na tecnologias e novas nuclear, avanço da


Al

Inglaterra → marca o fontes de energia no microeletrônica,


início do capitalismo processo produtivo; microcomputador,
do

industrial. - A ciência é apropriada software, telemática,


- Invenção da pelo capital (diferente da robótica, engenharia
me

máquina a vapor e sua fase anterior); genética e


No

incorporação à - As empresas são semicondutores;


produção industrial;- criadas com o fim de - Ligação entre a ciência e
Operários obrigados a descobrirem novas a atividade industrial @
trabalhar conforme o técnicas de produção; componente fundamental
ritmo das máquinas, - Busca de novos para as empresas @ novos
de maneira mercados consumidores, produtos e em redução de
padronizada; novas fontes de matérias- custos, permitindo a elas
- Maior divisão do primas e novas áreas maior capacidade de
trabalho e crescimento para investimentos competição;
da produção em série; lucrativos. - Curto espaço de tempo
- Livre concorrência, entre inovação e sua
baseada na lei da difusão @ produtos

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oferta e da procura tornam-se obsoletos


(Doutrina de Adam devido à rapidez com que
Smith). são superados pela
introdução de novas
tecnologias.

o
un
Al
do
F
CP
o-
un
Al
Aqui encerro nosso primeiro encontro e aproveito para lembrar
do

que temos o fórum para possíveis dúvidas. Em breve nos


me

encontraremos a fim de darmos continuidade ao estudo de Sociologia


No

do Trabalho.
o
un

Contem comigo e sucesso sempre!


Al

Tatiana Claro
do
F
CP
o-
un
Al
do
me
No

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