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Centro Universitário Leonardo Da Vinci

Educacional Leonardo Da Vinci

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Educacional Leonardo Da Vinci
Euclides M. Ferreira Neto
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Educacional Leonardo Da Vinci
(PED7089/5)
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Educacional Leonardo Da Vinci

PROJETO DE ESTÁGIO II

Florianópolis/SC - 2023

CIDADE
ANO

Euclides M. Ferreira Neto

(TURMA)

PROJETO DE ESTÁGIO II
Sumário
Centro Universitário Leonardo Da Vinci................................................................................i
Educacional Leonardo Da Vinci..............................................................................................i
1 PARTE I: PESQUISA...........................................................................................................3
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA. .3
1.2 OBJETIVOS.......................................................................................................................3
1.2.1 OBJETIVOS DE ENSINO........................................................................................3
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................................4
1.3.1 A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS...................................................................4
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO.................................................................9
2.1 METODOLOGIA................................................................................................................9
2.2 CRONOGRAMA..........................................................................................................10
REFERÊNCIAS......................................................................................................................10
Anexo I.....................................................................................................................................11
3

1 PARTE I: PESQUISA

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Área de Concentração: Metodologias de Ensino


Tema: A Arte de Contar História

Neste tempo de tecnologia, podemos perceber que as pessoas buscam se


aprofundar mais em conhecimento virtual, fazendo mudar a perspectiva de vida e de
ensino. Buscar entender e se aprofundar no método de ensino em que se faz o aluno
querer buscar informações, principalmente na leitura.
Nos dias de hoje, pós-pandemia a prática de assistir vídeos temáticos na internet
está se tornando cada vez mais comum. O mundo digital tem levado mais acesso aos
livros virtuais, tornando mais fácil o entendimento dos conteúdos de seu interesse.
Sendo algo que vem se tornando natural na vida das crianças, a arte de contar
histórias vem se inovando, fortalecendo a cultura, auxiliando na capacidade de
expressão, aumenta o vocabulário, melhora a dicção e a inteligência racional das
crianças.

1.2 OBJETIVOS
1.2.1 OBJETIVOS DE ENSINO

Nesse meu segundo estágio pretendo ter um bom resultado na prática,


trabalhando com o tema “A Arte de Contar História”. Até o final do processo, busco
novos conhecimentos e técnicas de ensino. Por fim, vencer essa reta final da pedagogia.
Para isso, adoto como objetivo:

 Destacar a importância da Leitura;


 Alimentar o gosto pela Leitura;
 Aprimorar a dicção;
 Ampliar o conhecimento na contação de história;
 Trabalhar atividades que contribuam no desenvolvimento do autoconhecimento
e imaginação dos alunos;
4

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.3.1 A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS

Sabe-se que a “Arte de Contar Histórias” é uma das práticas mais antigas, é
comum as histórias das famílias correr de geração em geração, levando a cultura de
lendas e fábulas, passando também os conhecimentos e ensinamentos a partir da
narração. Abramovich (1997) afirma que “contar histórias é uma arte, que equilibra o
que é ouvido e o que é sentido, e por isso não é nem remotamente declamação ou teatro,
é o uso simples e harmônico da voz”.
Temos histórias hoje para contar devido aos nossos antepassados, garantindo que
a cultura não fosse esquecida e repassadas para futuras gerações. Mas conforme o
homem vai se atualizando e aperfeiçoando, novas narrativas foram criadas para contar
história. Como na leitura, no áudio, vídeo, arte visual... instrumentos que faz o alvo ficar
ainda mais interessado.
Quem não se encanta com uma história bem contada? Seja ela qual for, comédia,
drama, fatos reais e demais temas.... A história faz com que desenvolvemos nossa
imaginação, podemos ir a qualquer lugar, criar qualquer mundo, alcançar qualquer
sonho. Cléo Busatto (2003, p. 9): “A arte de contar histórias traz o contorno, a forma.
Reatualiza a memória e nos conecta com algo que se perdeu nas brumas do tempo”.
As histórias são contadas em várias situações, como na sua casa por você ou
alguém, antes de dormir, acampamentos, teatros, escolas, enfim, diversas situações e
locais para se contar uma história, mas sempre cuidando a maneira do tom de voz e o
assunto que vai ser contado.
Segundo Garcia (2003, p. 10):

“Era uma vez...” tem sido a senha para se entrar no


maravilhoso mundo dos contos, mitos, lendas e fábulas.
Basta que alguém diga essas três palavrinhas mágicas que
o encanto acontece, e nós, adultos e crianças, como que
hipnotizadas, esperamos que o contador prossiga com sua
narrativa. Por que isso acontece? Porque ao ouvirmos uma
história temos a possibilidade de refletir sobre a vida,
sobre a morte, sobre nossas atitudes e escolhas [...].

O modo que o incentivo a leitura é repassado, a maneira que se ouve, pode-se


despertar um interesse maior no indivíduo de querer sair do lugar de ouvinte e querer
ser o contador de histórias. Contudo, trabalhando com as técnicas certas com a narrativa
5

escolhida, criamos novos leitores e comunicadores que se torne capaz de influenciar


novas pessoas.

1.3.2 COMO PODE A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA AUXILIAR NA


ALFABETIZAÇÃO DAS CRIANÇAS

Quando chega a parte de alfabetização na vida da criança, se torna algo


importante para ela, assim como para os pais e professores. Sabemos que nessa fase
onde a criança tem a imaginação mais aflorada, percebe-se que não será uma tarefa fácil
e muitas vezes cansativo. É nessa etapa em que nós professores, precisamos observar
que tipo de estratégia precisamos usar, para que a criança não apenas decifre os códigos
das palavras e letras, mas sim, que traga o prazer de querer continuar aprendendo, como
uma boa contação de história.
Coelho (1997) ressalta a importância do estudo literário pois ela atua no
desenvolvimento da criança, estimula a sua criatividade e permite com que a criança
expresse seus sentimentos.

A escola é hoje, o espaço privilegiado, em que deverão ser lançados às


bases para formação do indivíduo. É, nesse espaço que privilegiamos os
estudos literários, pois, de maneira mais abrangente do que quaisquer
outros, eles estimulam significados, a consciência do eu em relação ao
outro, a leitura do mundo em seus vários níveis e, principalmente,
dinamizam o estudo e conhecimento da língua, da expressão verbal
significativa e consciente. ( 2000, p. 15, 16).

Nesse momento na vida dos alunos que o professor se torna importante, o


principal responsável pelo desenvolvimento da leitura, podendo trazer sucesso ou
fracasso escolar. Para que o sucesso do aluno venha, o professor precisa ir além das
atividades rotineiras e mecanizadas, para que o processo seja mais rápido e menos
cansativo para ambas as partes.
Portanto, nessa conquista da criança, se busca através da afinidade com o livro
infantil, onde os sonhos, fantasias e imaginações se juntam numa realidade, e os levam
aos sentimentos com os personagens da história, introduzindo assim situações da
realidade.

Chegaram ao seu coração e à sua mente, na medida exata do seu


entendimento, de sua capacidade emocional, porque continham esse
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elemento que a fascinava, despertava o seu interesse e curiosidade, isto é, o


encantamento, o fantástico, o maravilhoso, o faz de conta. (ABRAMOVICH,
1997, p. 37).

O mundo escolar como um contato mágico, pode proporcionar para a construção


do gosto pela leitura. Tendo uma postura ativa e estimuladora o professor e contador de
histórias, trabalha com uma dinâmica para que ocorra a estimulação de alunos e leitores
críticos e criativos. Trabalhar com as crianças o incentivo a um contato próximo e
lúdico com a literatura, através das histórias. Utilizar-se das ferramentas disponíveis,
para que através delas, como um artifício para o desenvolvimento dos sujeitos e
melhoria de seu desempenho, possa ter significação e resultados para todos.

1.3.3 O ENCANTO DE CONTAR HISTÓRIAS


Como sabemos a contação de histórias infantil é uma das atividades
educacionais mais antigas que se tem registrado, as primeiras produções infantis
registradas, foram realizadas por educadores e pedagogos no final do século XVII e
século XVIII.
Destacando a literatura brasileira, as histórias buscam sua originalidade na
cultura portuguesa, africana e indígena. Revolucionando o mundo de contar histórias e
ganhando espaço na vida das crianças, José Bento Monteiro Lobato (1882-1948) fez a
literatura infantil brasileira ganhar corpo e definição. Monteiro Lobato fez mais que
uma história, ele conseguiu criar uma comunidade e dar vida a ela nos pensamentos de
todos que fossem ler ou narrar a história. Personagens esses que cada um fazia uma
mistura de verdade e fantasia.

A magia dos livros está em nos transportar para lugares


inimagináveis e nos ensinar lições inesquecíveis.

Quando a criança aprende a ler, ela começa a entrar em outro mundo, tudo ao
seu redor tem algo escrito, como nos cartazes, placas, celular, computador, livros,
alimentos. Começando a saber que aquela escrita significa alguma coisa, mas nem
sempre já conseguem entender o que significa a transmissão da palavra.
Contar histórias, é poder criar um ambiente de encantamento, emoção, alegria ,
suspense e surpresa, no qual o enredo e os personagens ganham vida, transformando
tanto o narrador como o ouvinte. É através delas que se pode sentir e viver importantes
emoções como: a raiva, a tristeza, a alegria, a tranquilidade e tantas outros sentimentos,
7

e viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em quem as ouve.


Abramovich (1989) diz também que ler “... é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do
imaginário!”
Depois da criança ouvir uma história que a chame atenção, o aluno vai querer
prolongar o prazer pela curiosidade do restante da leitura, e a reação dele é pedir para
ler o livro, momento de o professor promover esse encontro, pois é através da narração
que podemos fazer nascer no ouvinte o desejo de ouvir, ler e descobrir outras histórias.

1.3.4 POR QUE CONTAR HISTÓRIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL

A contação de história já foi vista como ferramenta para deixar as crianças quietinhas,
apenas escutando o professor falar, sem voz para perguntar ou interagir. Hoje pode se
dizer que é vista de uma forma bem diferente, como forma de estimular e desenvolver o
gosto pela leitura.

Segundo Abramovich (2004, p.143):

Ao ler uma história a criança também desenvolve todo um


potencial crítico. A partir daí ela pode pensar, duvidar, e
perguntar, questionar.... Pode se sentir inquieta, cutucada,
querendo saber mais e melhor ou percebendo que se pode
mudar de opinião.... [...]

A literatura instiga a formação da criança em todos os aspectos, como fala


(SOARES, 1999), que o texto literário é um texto para emocionar, para divertir, para
dar prazer. O prazer que me refiro é ver o leitor chegar no final da história querendo
mais, é aquele conto que você consegue imaginar todos os personagens, você torcer
quem sabe para o vilão ou o bonzinho.
Nas escolas a contação de histórias deve ser adotada desde a mais tenra idade
das crianças, pois o hábito de ouvir histórias desde cedo ajuda na formação de
identidades. Busatto (2006, p. 21) reforça que, contar histórias passou a ser uma
possibilidade bastante rica nas escolas e que as histórias são verdadeiras fontes de
sabedoria, que possui papel formador da identidade. Elas foram redescobertas como
fonte de conhecimento e cultura de vida, tornando-se também um grande recurso para
educadores.
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Contudo, percebe-se o quanto é importante inserir a contação de histórias no


cotidiano escolar das crianças, sendo uma ferramenta de trabalho importante para o
estimulo pela leitura de forma lúdica e mostrar para que as crianças percebam que a
literatura vai além de decodificar as letras de forma mecânica.
Muitos pensam que a contação de história ainda está exclusivamente voltada
para a Educação Infantil, mas olhando para dentro das séries iniciais do Ensino
Fundamental percebe-se a necessidade dessa prática e a importância dela na
alfabetização dos estudantes enquanto crianças a caminho do seu futuro. Como destaca
Sousa e Bernardino (2011, p. 238):

A escuta de histórias, pela criança, favorece a narração e processos


de alfabetização e letramento: habilidades metacognitivas,
consciência metalinguística e desenvolvimento de comportamentos
alfabetizados, competências referentes ao saber explicar, descrever,
atribuir nomes e utilizar verbos cognitivos (penso, acho, imagino,
etc.), habilidades de reconhecimento de letras, relação entre fonema
e grafema, construção textual, conhecimentos sintáticos, semânticos
e ampliação do léxico.

Na prática do dia-dia, analisamos que, durante o seu desenvolvimento, a criança


a passar por estágios que precisam ser observados e respeitados, nou momento da
escolha dos livros. Lembrando, que essas etapas não dependem exclusivamente de sua
idade, mas segundo COELHO (2002), dentro do seu nível de amadurecimento psíquico,
afetivo, intelectual, emocional e seu nível de conhecimento e domínio do mecanismo da
leitura. Vale ressaltar, que a adequação dos livros às diversas etapas e fases do
desenvolvimento psicológico da criança, pelas quais normalmente passa:

 O Pré-Leitor: São alunos que ainda não dispõem de condições mínimas


para realizar a leitura oral, ainda que de palavras isoladamente.

 O Leitor Iniciante: São aqueles que ainda gastam muito tempo no


processo de decodificação das palavras, o que compromete sua
compreensão do que leram

 O Leitor-em-Processo: Crianças a partir dos 8 anos de idade. Para essa


etapa, o ideal é apresentar títulos com histórias que exploram situações
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engraçadas, satíricas ou inesperadas, utilizando de textos simples que


dialoguem com as imagens.

 O Leitor Fluente: Aquele estudante que já venceu os desafios


relacionados à decodificação das palavras e, por isso, lê mais
rapidamente. Isso permite a ele dedicar mais esforços à compreensão do
que está lendo, ou seja, constrói significados para cada vocábulo lido.

 O leitor crítico: É aquele capaz de analisar sua própria leitura, avaliando


o seu próprio processo de leitura, sabendo que na interpretação surge um
novo texto, pois sabe que o texto é variável, com lacunas a serem
preenchidas, que não está acabado, não é produto; é dispositivo de
produção.
Com isso, nós professores devemos sempre buscar renovar fazer o uso de
diversas estratégias pedagógicas para atrair, instigar e desenvolver seus alunos a tornar
o ato de ler um momento prazeroso. Os docentes necessitam estar conscientes e
conhecer bem sua turma para desenvolver uma boa proposta do que vai ser trabalhado;
que desperte o interesse dos alunos, os ajudando na sua alfabetização e letramento.

2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO

2.1 METODOLOGIA

Meu segundo estágio Anos Iniciais II, será realizado na ESCOLA BÁSICA
MUNICIPAL ANTÔNIO PASCHOAL APÓSTOLO, localizado no bairro São
João do Rio Vermelho, município de Florianópolis. Escola de ensino
fundamental do 1ºano ao 4ºano.
Na realização do meu roteiro de observação, busquei informações da
Escola. A unidade possui uma estrutura grande, muros altos e coloridos,
grades de proteção na entrada, escola possui uniforme, possui acessibilidade,
menos para pessoas cegas.
A escola segue um modelo de ensino para o ensino fundamental, que me
chama bastante atenção, todos os dias é proposto atividades diferentes,
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estimulando de forma lúdica e cognitiva ao desenvolver o interesse de


aprender das crianças.

2.2 CRONOGRAMA

DATA TURNO E HORÁRIO ATIVIDADE


28/08/2023 08h às 12h OBSERVAÇÃO
29/08/2023 08h às 12h OBSERVAÇÃO
30/08/2023 08h às 12h OBSERVAÇÃO
31/08/2023 08h às 12h OBSERVAÇÃO
01/09/2023 08h às 12h OBSERVAÇÃO
04/09/2023 08h às 12h REGÊNCIA
05/09/2023 08h às 12h REGÊNCIA
06/09/2023 08h às 12h REGÊNCIA
08/09/2023 08h às 12h REGÊNCIA
11/09/2023 08h às 12h REGÊNCIA

REFERÊNCIAS

CARVALHO, em: file:///C:/Users/User/Downloads/CARVALHO,%20Marlene


%20GUIA%20DO%20ALFABETIZADOR.pdf

CASSIA, Rita. Reflexões sobre a arte de contar histórias em:


https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/5/reflexoes-sobre-a-arte-de-contar-
historias

BORGES-ANDRADE, Jairo. Em busca do conceito de linha de pesquisa. RAC: Revista


de Administração Contemporânea, São Paulo,. v.7, nº 6, p.157-170. abr./jun. 2003

RIZECK, K. Como ser um professor observador e avaliar as crianças da educação


infantil. Disponível em: <https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/53/como-ser-um-
professor-observador-e-avaliar-as-criancas-da-educacao-infantil>. Acesso em: 18 ago.
2019.

http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/19946/1/PDF%20-
%20Kerollen%20Gianine%20da%20Silva%20Santos.pdf

https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2020/
TRABALHO_EV140_MD1_SA8_ID1859_01092020191211.pdf

https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/22/uma-boa-historia-um-bom-
contador-uma-crianca-e-a-imaginacao-caracteristicas-da-contacao-de-historias
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Anexo I

ANEXO I - ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO: ESTÁGIO CURRICULAR


OBRIGATÓRIO II (Anos Iniciais)

1. Caracterização da Instituição em Relação à Educação Básica

ORGANIZAÇÃO:

O horário de funcionamento da Escola Municipal Antônio Paschoal Apóstolo é


das 08h às 17h. Os turnos são diferentes para alguns alunos, tem apenas matutino,
vespertino e integral. O total de salas é 20, sendo 6 salas para o 1º ano, 6 salas para o 2º
ano, 6 salas para 3º ano e a turma com menos salas é o 2º ano com apenas 4 salas. A
faixa etária das crianças na escola vai dos 6 anos de idade até os 8 anos de idade.
A quantidade de funcionários na escola é de 66 no total. Sendo 29 professores,
22 professores auxiliar especial, 3 cozinheiras, 5 auxiliares de limpeza, 1 bibliotecária, 6
equipes pedagógica. Equipe de apoio apenas a orientação e supervisão dos profissionais
atuantes da escola. Sem profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos... Em situações
em que os pais precisam se dirigir à escola é na entrega avaliativa, situações pontuais do
aluno, encaminhamento profissional, ação escolar.

INFRAESTRUTURA

A Escola Básica Municipal Antônio Paschoal Apóstolo está localizada na


Rodovia João Gualberto Soares no 6809 no bairro São João do Rio Vermelho, situado
ao nordeste da cidade de Florianópolis – SC. É um dos bairros mais antigos e mais
extensos da Ilha.
A Escola Antônio Paschoal Apóstolo, atualmente possui doze salas de aula, uma
sala para o apoio pedagógico, um refeitório, uma biblioteca, um laboratório de ciências,
uma sala informatizada, uma sala de artes, duas quadras de esportes, sendo uma coberta,
dois parques e demais dependências: sala de direção, secretaria, equipe pedagógica,
cozinha, almoxarifado de materiais didáticos e almoxarifado dos materiais de limpeza,
almoxarifado de materiais de Educação Física.

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E REGIMENTO ESCOLAR:


12

Entende-se o Projeto Político Pedagógico (PPP) como documento norteador que


reúne propostas de ações concretas e compromissos coletivos, revestido de
intencionalidade pautado em um projeto educacional de formação humana integral
perpassando inevitavelmente por seu desenvolvimento integral nas mais variadas
dimensões como: a física, emocional, social, intelectual, cultural, artística e a ampliação
de suas experiências, para emancipação plena do cidadão crítico, reflexivo e
transformador. O PPP se constitui em um documento basilar para os membros da
comunidade escolar em sua prática pedagógica auxiliando na tomada de decisão.
Podendo ser revisitado a qualquer momento pois serve de referência para as ações no
cotidiano escolar, assim como, por se tratar de um documento coletivo é dinâmico, de
responsabilidade compartilhada, portanto, democrático permitindo o compartilhamento
de vivências e experiências, atendendo aos interesses da sociedade e da comunidade
escolar. Segundo Veiga (2000,p. 192), “O projeto político-pedagógico dá o norte, o
rumo, a direção; ele possibilita que as potencialidades sejam equacionadas,
deslegitimando as formas instituídas”.
Contudo, a iniciativa de reformular o Projeto Político Pedagógico (PPP) da
escola emergiu a partir da necessidade de revitalizá-lo frente às discussões, geradas a
partir da promulgação da Lei nº 11.274/06, de seis de fevereiro de 2006, que dispõe
sobre obrigatoriedade do ensino de nove anos para o ensino fundamental e prevê a
matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade (BRASIL, 2006).
Com a convenção de Guatemala ocorrida no ano 1999, foram discutidas as
questões sobre os direitos das pessoas com deficiência e o Brasil como um dos
signatário desta convenção, se compromete a implantar as diretrizes definidas nesta
convenção por meio de Leis, Resoluções e Decretos embasados nesta, como por
exemplo o decreto nº 3.956/2001, que promulga a Convenção Internacional para a
Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de
Deficiência. No ano de 2010, contamos com mais uma Resolução no 01/2010 que fixa
normas para o Ensino Fundamental de 09 (nove) anos da Rede Municipal de Ensino de
Florianópolis (FLORIANÓPOLIS, 2010) e com a Resolução no 02/2011 que dispõe
sobre o processo de avaliação, recuperação, promoção, colegiado de classe e recursos de
ato avaliativo para o Ensino Fundamental da Rede Municipal de Florianópolis
regulamenta toda a organização do trabalho nas Unidades Educativas
(FLORIANÓPOLIS, 2011).
2. Caracterização do Corpo Docente
13

Na sala de aula apenas uma professora regente, não tem professor(a) auxiliar. A
gestão escolar é formada, diretor, secretário, monitor escolar, coordenador. A escola
sempre busca oferecer formação continuada para os profissionais atuantes. Maioria dos
contratados são ACT e alguns efetivos.

3. Caracterização do Professor Regente

Aspectos gerais:

A professora da turma do 2º ano, possui formação em pedagogia há 15 anos,


busca sempre se atualizar em cursos, efetiva por carreira no munícipio. Ela usa de
recursos midiáticos vídeos, livros, imagens, saída de campo, jogos lúdicos... busca
sempre trabalhar com o melhor material para que a turma interaja com interesse. Seu
relacionamento com as crianças é ótimo, sempre calma e com disciplina no sentido
educar e ensinar. A professora Fabiola mora no bairro dos ingleses.

Aspectos pedagógicos

Os alunos aguardam no pátio até a hora que o sinal toca para entrar para a sala,
chegando em sala cada aluno vai para sua mesa de costume, professora começa com a
chamada e segue o cronograma do dia. São ao total 25 alunos entre 7 e 8 anos de idade.

Aspectos comportamentais

Os alunos e a professora possuem uma relação de respeito e cooperação. As


crianças participam das atividades com interesse, prestando atenção no que a professora
fala e participação em todas as atividades. Colaboram com a organização e silêncio
quando solicitados pela professora. Possuem materiais pessoais individuais e o material
coletivo é devidamente utilizado pelos alunos. São aplicadas atividades impressas e dos
livros.

ANEXO II – PLANO DE AULA

NOME DA ESCOLA: Escola Básica Municipal Antônio Paschoal Apostolo


14

DIRETOR: Carlos Aberto Mens


PROFESSORA REGENTE: Fabíola Dal Bianco Palmeira de Barbas
PERÍODO: Matutino
TURMA: 2º ano Ensino Fundamental
NOME DO ACADÊMICO: Euclides Manoel Ferreira Neto

Justificativa: A partir dos interesses dos alunos por histórias, escolhi o tema do Boi de
Mamão cultura local de Florianópolis. O tema a seguir permitirá o conhecimento pela
cultura e história dos personagens. Conhecer as cantigas de cada personagem,
desenvolver quebra cabeça através de formas geométricas, conhecer a fruta que deu o
nome ao boi de mamão, trilha de jogos. Com tudo isso, cada aluno vai se desenvolver a
coordenação motora, o raciocínio rápido, instigar a curiosidade, memorização e entre
diversos outros aprendizados que somente serão destacados na prática.

1º DIA DE AULA

Contexto:
História do Boi de Mamão
Disciplinas:
Português, Matemática, Ciências Naturais.

Objetivos:
 Apresentar a cultura local
 Citar os principais pontos do boi de mamão
 Avaliar curiosidade dos alunos

Recursos:
Caderno, vídeo, Datashow, imagens geométricas impressas, lápis, cola.

Sequência Didática:

A partir das 8h
 Receber os Alunos e aguardar se organizarem em seus lugares
15

 Chamada para identificar os alunos


 Abertura da aula com apresentação em conjunto com a professora Fabíola para
explicar que durante cinco dias de aulas será comigo.
 Didática do dia começa com abertura do vídeo de apresentação do boi de
mamão.
 ÀS 9h25min – Intervalo
 Logo após o intervalo em seguida converso com os alunos para falar um pouco
dos personagens e quais curiosidades ou observação elas buscaram no vídeo.
 Vou trabalhar também com a matemática na forma geométrica, montando os
personagens com os elementos geométricos disponíveis na mesa.
 Às 12h fim da aula

Referencias
FORMAS de Expressão. < Formas de Expressão: Boi de Mamão > Acesso em:
03/09/2023.

ESCOLINHA de arte. <Cultura Popular Catarinense: Boi de Mamão > Acesso em


03/09/2023
2º DIA DE AULA

Disciplina:
Ciências Naturais
Objetivo:
 Apresentar a fruta que deu origem a cultura folclórica
 Identificar principais vitaminas da fruta
 Montagem de boneco com alpiste
Recursos:
Fruta mamão, meia calça, alpiste, terra, copo, colher, folha de mamão.

Sequência Didática:

A partir das 8h
 Receber os Alunos e aguardar se organizarem em seus lugares
 Chamada para identificar os alunos
16

 Levar as crianças para o pátio, observar o pé de mamão, falar sobre as


características e propriedades do pé, qual a época da fruta, como nasce, que
região melhor se adapta.
 ÀS 9h25min – Intervalo
 Produzir uma Maricota cabeça de alpiste com os alunos
 Observar o crescimento até o último dia de aula
 Às 12h fim da aula

Referência
CULTURA genial. < História da arte: um guia cronológico para entender os períodos
artísticos - Cultura Genial>. Acesso em: 03/09/2023.

3º DIA DE AULA

Disciplina:
Matemática
Objetivo:
 Raciocínio Lógico e numeral
 Produção de dado
 Recorte com colagem dos personagens
Recurso:
Folhas de Papel A4, Dado impresso para colorir, personagens do boi de mamão, lápis de
cor, tesoura sem ponta

Sequência Didática:

A partir das 8h
 Receber os Alunos e aguardar se organizarem em seus lugares
 Chamada para identificar os alunos
 Entregar para cada aluno uma folha com um dado de jogo e uma folha com
pequenos personagens para recortar e pintar, buscando trabalhar a coordenação
motora das crianças
17

 ÀS 9h25min – Intervalo
 Busco finalizar a atividade do dado e começar a produzir em ordem numérica o
tabuleiro do boi de mamão, as crianças vão escolher qual ordem e onde colocar
os castigos e bônus do jogo
 ÀS 12h fim da aula

4º DIA DE AULA

Disciplina:
Português
Objetivo:
 Finalizar o jogo do boi de mamão do dia anterior
 Desenvolvimento de Leitura
 Socialização entre os alunos praticando o jogo

Sequência Didática:

A partir das 8h
 Receber os Alunos e aguardar se organizarem em seus lugares
 Chamada para identificar os alunos
 Começo contando umas histórias com temas diferentes
 Logo após a contação de história continuo com os alunos a finalização do jogo
do boi de mamão do dia anterior
 Às 9h25min – Intervalo
 Com a euforia do intervalo e o jogo do boi de mamão finalizado, chegou a hora
de jogar.
 Buscando trabalhar o numeral dos dados e das casinhas em cada jogada, assim
como a leitura quando houver um castigo ou bônus na casinha em que parou
 Às 12h – fim da aula

5º DIA DE AULA
18

Disciplina:
Português
Objetivo:
 Desenvolver a escrita
 Trabalhar a memorização com texto
 Finalizar com agradecimentos os dias de estágio

Sequência Didática:

A partir das 8h
 Receber os Alunos e aguardar se organizarem em seus lugares
 Chamada para identificar os alunos
 Conversar como foram esses dias com a presença do professor em sala, ouvir o
que eles aprenderam nesses dias de regência.
 Analisar como ficou nossa Maricota cabeça de alpiste
 Pedir que escrevam uma pequena carta, contando qual foi a aula que mais
gostaram comigo e por que motivo marcou esse dia
 Às 9h25min - Intervalo
 No final do texto fazer um desenho para o professor
 Agradecer pelo carinho e parceria da turma e principalmente da Professora
Fabíola por me passarem mais conhecimentos
 Às 12h – fim da aula

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