Como realizar uma viagem astral
Jorge Gregorio Gonzalez
Prologo de Sol Branco
Livros cupula
INDICE
Prefacio. 9
Introduc¢ao. 11
Exercicio 1. Aprender a relaxar. 16
Vamos falar sobre viagem astral. 19
O xamaé viajou antes. 25
Mapeando o astral: anatomia do espirito. 35
E assim que as civilizagdes antigas 0 viam. 38
Aura, biofdtons, prana, etc., vestigios e tijolos doastral?. 41
Linga-sharira, perispirito e mundos astrais. 49
Visitar mundos paralelos?. 56
Exercicio 2. Aprendendo a visualizar. . 59
A projegao astral como fendmeno moderno. 63
Viajantes VIP. . 66
Os sonhos de conhecimento de Oliver Fox 70
A incrivel historia de Edward Morrell ou como
viajar de uma prisdo . 77
As aventuras astrais de Sylvan Muldoon.. 82
Robert Monroe: vibes, paraiso e sexo.. 87
Guesné, Crookall, Meurois-Givaudan
e outros viajantes astrais . 91Exercicio 3. Lembrando nossos sonhos.. 99
Um universo de curiosidades. 103
Podemos ser vistos ou percebidos quando somos
desdobrados? 107
viagem astral? 110
Podemos nos ver no astral?111
Sair no astral e continuar com nossas tarefas
diarias? 112
Biloca¢ao e projecdo astral sao a mesma coisa?.
Ms)
Sonhos lucidos e viagens astrais sdo a mesma
cose? 115
Sonhos compartilhados sdo viagens astrais? 117
Viagens astrais e OVNIs.119A hipnose facilita saidas astrais? 121
Viagem astral no laboratorio. 125
Tipo experiéncias e problemas 126
Da visdo remota a viagem astral:
Swann, Price, Harary e outros... 129
Quimica, erros de percepcao e patologias. 134
Experi€ncias de quase morte e experiéncias fora
do corpo. 137
O que sabemos sobre as EQMs... 137
Mais coisas sabemos: pesadelos, criangas e
escatologia.... 142
Cirurgides extracorporeos e a evidéncia fisica 144
O Projeto Consciente. 146E se for tudo uma ilusdo quimica? 147
Técnicas para sua viagem astral... 149
Uma experiéncia pessoal... 151
Sejamos criticos, exigentes e experimentadores.
SS
Técnica de Oliver Fox ou Portal da Pineal... 154
A "vontade passiva" de Muldoon... 156
Técnica de Lobsang Rampa 157
Foi assim que Robert Monroe se projetou 159
técnica de privacao 162
Nossa contagem regressiva 164
Pela porta do sonho lucido 165Bibliografia de referéncia 169
Obrigado..
sla
Como o leitor podera observar na introducao,
usamos diferentes conceitos e expressdes de
forma intercambiavel para nos referirmos ao
fendmeno em questdo. Embora cada termo
tenha uma origem e uma razdo de ser, muitas
vezes relacionada ao tipo de aproximagdo e
mesmo explicacdo proposta por quem o formula,
neste livro valera para nds qualquer uma das
denominacées existentes. Assim, viagem astral,
projecao astral, projecao astral, experiéncia fora
do corpo, viagem fora do corpo, desapego
corporal, exteriorizagdo da consciéncia, viagem
da alma ou seus equivalentes em inglés - entre
os quais 0 mais difundido é cunhado pelopsicdlogo transpessoal Charles Tart: experiéncia
fora do corpo ou OOBE - serdo usados neste livro
como sindnimos para rotular o mesmo
fendmeno. Este fendmeno nada mais é do que a
percepcdo inequivoca, lucida e realista de que
uma parte de quem somos se separa
temporariamente de nosso corpo fisico - as vezes
quando esta em estado de repouso, sob efeito de
um trauma ou anestésico, ou durante a
realizacdo de alguma atividade diaria-,
freqiientemente fazendo isso na forma de um
duplo idéntico ao corpo fisico, mas muito mais
etéreo do que isso.
Esta concepcao do «duplo» talvez nao faca
justica a totalidade da casuistica na medida em
que nem sempre se trata de um duplo, pois por
vezes é claramente percebido como duplicado
mas ao mesmo tempo é ele certo de que ndo é
exatamente assim, seja porque a consciéncia que
deixou 0 corpo é entendida como sem forma, seja
porque é descrita como uma substancia
luminosa ou mesmo como “>>
Como veremos, é comum que ao tentar
verbalizar as sensag6es e experiéncias, expressar
0 que foi vivenciado com as palavras apropriadas
se torne uma tarefa extremamente dificil. A
reflexdo sobre as singularidades do plano astral
foi trazida por um dos mais respeitados
esoteristas do século XX, 0 catalao Vicente
Beltran Anglada, que aparentemente foi um
eximio explorador do astral. Em uma de suas
obras e referindo-se aos devas ou entidades
espirituais que presumivelmente habitam o
plano astral, ele escreveu que "eles trabalham
por meio de sons inaudiveis e cores invisiveis, um
aparente paradoxo para nos que, forgosamente,
ainda devemos obedecer". a regras especificas
de objetividade, mas nesta frase ha um desafio
para o investigador espiritual inteligente que sedepara com a tarefa de afinar constantemente
seus sentidos perceptivos para captar as
vibragdes mais sutis vindas de certos subplanos
do plano astral» .
Essa qualidade parece ser despertada e
aperfeicoada no curso de experiéncias
sucessivas, habilidade que adquire a categoria de
"dom" em alguns contextos. Assim acontece que
entre os xamas Inuit -personagens a quem nos
referiremos
20
mais adiante porque o fendmeno em questao
costuma se manifestar neles-, encontramos o
conceito de quamanegq, equivalente a
«relampago» ou «iluminagdo», e que o
antropologo groenlandés Knud J.V. Rasmussen o
descreveu como <>
A ideia é muito sugestiva, e muitos outros
pesquisadores a consideram plausivel e também
a extrapolam para a utilidade e profundosimbolismo dos incas ceques, as marcantes
linhas ou vetores que partiam da cidade de
Cuzco, no Peru, e marcavam o local do santuarios
ou huacas. Aparentemente, os xamds, em suas
viagens magicas causadas pela ayahuasca,
poderiam ser guiados por esses ceques em busca
de objetos ou pessoas desaparecidas, ou ir até as
huacas onde os espiritos dos ancestrais
poderiam residir para "negociar" 0 uso de bens
como precioso como a agua. Autores como 0
documentarista Tony Morrison coletaram
tradigdes que sugerem que as almas dos mortos
caminham justamente pelos ceques em
determinados dias do ano. Como o leitor pode
perceber, o alcance de nosso fendmeno de
duplicagdo vai muito além do que inicialmente se
imaginava.
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