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Direito Das Obrigações I Perguntas Oral
Direito Das Obrigações I Perguntas Oral
- No art. 411º, porque é que a lei só se preocupa com o contrato unilateral sem prazo e não se
preocupa com o bilateral sem prazo?
- O que significa uma obrigação de prazo absoluto? Há mora quando esta não é realizada
dentro do prazo?
- Caso CF: rompe a relação contratual que tinha com a primeira estação para passar para a
segunda. A nova estação tinha se prestado para suportar parte das consequências pelo
incumprimento. Será que a estação originária que vê a apresentadora ir-se embora pode ter
alguma pretensão contra a outra estação?
- Pode haver lesão de direito de crédito por terceiro que não o devedor?
- O que é considerado uma alteração anormal? O que é que é a alteração das circunstâncias?
- Se aplicarmos o art. 437º, que providencias tem a parte lesada ao seu dispor?
- A renegociação e a modificação do contrato são a mesma coisa?
- Porque é que se pode extrair um dever de renegociar do art. 762º/2? Para que serve a boa-fé
emergente deste artigo?
- A encomendou uma bomba de água para ser instalada em sua casa, e contratou a instalação
a B. B está de férias e é C que comparece para a entrega e instalação. C, como é inimigo de
A, faz com que este recuse a prestação. Quid iuris?
- Sucede que a obrigação não é só da entrega da coisa, mas também da sua instalação?
- O credor não está em casa para lhe abrir a porta. Quid iuris?
- Há alguma circunstância em que o credor se pode recusar que um terceiro apareça para
realizar a prestação?
- Se o credor recusar, perante a insistência a do devedor em que não aceite não seria um
comportamento contraditório que o devedor viesse a invocar a mora do credor?
- A contratou com B a colocação de uma vedação num muro. Foi apalavrado que essa
vedação seria colocada nesse muro no dia 15 de fevereiro. Nesse dia, não aparece B, mas
aparece J. Sucede, porém, que J era um inimigo de A, pelo que quando o vê a entrar,
expulsa-o, e diz-lhe “nem pensar”.
- Neste caso, em que o credor fica irritado porque aquele que vai cumprir é seu inimigo, isso
não tem que ver com a satisfação do interesse do credor?
- A comprou num antiquário uma peça que ficou de ser entregue, em sua casa, no dia
seguinte. No dia seguinte, o dono do antiquário, chega a casa do A e quem abre a porta é a
sua prima, entregando-lhe a peça. A sua prima nada lhe diz e não lhe dá a peça. Quid iuris?
- O que é que se entende por representante nos termos do art. 769º? Tem de haver uma
procuração?
- Em vez de ser a prima era a empregada que estava lá em casa. Também era necessário
existir uma procuração?
- O carro tinha de ser entregue pelo credor ao devedor no dia 27 de janeiro. Nesse dia, não só
o carro não é entregue como não há notícias do vendedor. Quid iuris?
- Admitindo que existe uma declaração antecipada que preenchia todos os requisitos,
acontecendo antes do momento do vencimento da obrigação. Qual é a relevância que isto
tinha?
- Como é que sabemos que o devedor tem legitimidade para cumprir a obrigação?
- A contrata um canalizador para lhe fazer uma reparação na cozinha. B está com muitas
solicitações e então, como é uma reparação simples, manda o seu primo C, que não é
canalizador e apenas tem ideia de como aquilo se arranja. Acha que o A deve aceitar a
prestação oferecida por C?
- O credor tem de ter capacidade para aceitar a prestação?
- A deve ao B 500 euros a título de capital de um mútuo que celebraram há dois anos. Essa
dívida de capital venceu-se faz hoje um ano. A apresenta-se hoje a entregar os 500 euros ao B
com um cheque e este diz “Isto não é cumprimento. Mesmo que eu aceite este cheque vais
continuar em dívida”. Quid iuris?
- B, credor do candeeiro, solicita a entrega no prazo de uma hora. A não sabe se deve
deslocar-se à casa de B, e mesmo que tenha de o fazer, não consegue apresentar-se dentro do
tempo exigido, algo de que o credor tem conhecimento.
- Imagine que a entrega estava estipulada para o dia 15 de fevereiro. O devedor aparece dia
10 de fevereiro. Podia fazê-lo?
- O devedor pode livremente oferecer a prestação (note-se que o credor não tinha as
condições preparadas para receber o cavalo)?
- Foi convencionado que entrega da coisa tinha de ser feito no domicílio do credor. Quando é
que a entrega do candeeiro devia ocorrer?
● Impossibilidade
- A até consegue estar em casa de B no espaço de 45 minutos. Sucede a seguinte desgraça:
cai sobre o candeeiro e este fica completamente danificado, em cacos.
- A compra um bilhete para um concerto dia 1 de fevereiro. Entretanto saiu uma lei a dizer
que dado o estado pandémico em que vivemos, ficam proibidos a realização de quaisquer
concertos. O que acontece a esta obrigação?
- Imagine-se que o devedor guardou a bomba num armazém onde guarda material, mas há um
incêndio neste local que faz com que o objeto pereça. Pode, ainda assim, o credor exigir a
entrega da bomba?
- O carro estava guardado numa garagem, que sofre um assalto, sem qualquer culpa do
devedor, uma vez que a mesma estava totalmente alarmada e em segurança. Quid iuris?
● Consignação em depósito
- Que mecanismos tem o devedor ao seu alcance para cumprir a prestação, ainda que o credor
a tenha recusado?
- Imagine que antes do devedor do candeeiro sair de casa, para o consignar em depósito, ter
tempo de o consignar, o cão do próprio devedor derruba a mesa onde este estava e o
candeeiro estatela-se no chão e fica em cacos (antes de haver tempo para a consignação).
- Se não houver por parte do devedor, o que é que acontece à contraprestação? Este devedor
que não tem culpa de não entregar o candeeiro, tem direito a receber os 500 euros?
- Quais são as condições que devem ser verificadas para a consignação em depósito ser lícita?
Ela tem de ser sempre uma resposta à mora do credor?
- B arranja o dinheiro e vai a correr entregar a A. O credor recusa, pois os 500 euros não
chegam.
- A, credor, já está farto de B não entregar o dinheiro (está em mora), já se passaram muitos
meses. o que aconselha a que o A faça, para se livrar do B?
- Como é o credor extingue a mora do devedor e a converte num regime diferente, mais
agravado?
- Imagine que o B é devedor de 500 euros porque comprou um candeeiro. Combina com o A
que tem de entrega os 500 euros certo dia e nesse mesmo dia, liga ao A e diz “eu não entrego
os 500 euros enquanto não me entregares o candeeiro”. Quid iuris?
- A tem o candeeiro para entregar ao B, mas este não aparece, fazendo aquele telefonema
esquisito. E agora?
- Aqueles casos que estão na esfera de risco do credor (doença, bem material destruído que
era objeto da obrigação) basta haver uma imputação à esfera do credor para haver mora ou é
também um juízo de censura?
- O credor diz que não estava em casa, como poderia receber a prestação? Ele entra em mora?
- O que ocorre, à luz do art. 813.º, para dizer afinal que o credor não estava em mora?
- A contratou com B, para este lhe pintar a casa, mas este não o faz. A pode lançar mão do
art. 817.º?
- O carro estava guardado numa garagem, que sofre um assalto, sem qualquer culpa do
devedor, uma vez que a mesma estava totalmente alarmada e em segurança. Quid iuris?
- Vamos admitir que existia mora, sendo a recusa injustificada. Que meios existem ao
devedor para reagir à mora do credor?
- A compra um porco para o espeto para a festa do seu aniversário. O porco ficou de ser
entregue no dia do seu aniversário, só que o devedor não entrega o porco nesse dia. Dois dias
depois pretende entregar o bicho morto para se proceder ao porco no espeto. O credor rejeita
a prestação “Agora não quero o porco para nada”. Mas o devedor diz “um porco é um porco,
carne de porco é sempre carne de porco”. Quid iuris?
- F compra um bilhete para um concerto para celebrar o seu aniversário dia 30 de janeiro,
mas dia 15 de janeiro dá-se o confinamento geral. A entidade que gere o espetáculo oferece-
se para reagendar o espetáculo para março, mas F entende que não, pois em março já não vai
celebrar o seu aniversário.
- Suponha que A emprestou ao B, 500 €. E o B tem que lhos devolver agora, mas não tem
dinheiro. Então, pergunta ao A se lhe pode entregar uma joia, com um documento de uma
avaliação objetiva de 600 €. Quid iuris se o A aceitar?
- Não há problema em a joia valer 600€ e a prestação inicial ser de 500 € apenas?
- A obrigação primitiva repristina-se. O B não tem 500 € para entregar ao A. Quid iuris?
- A aceita o carneiro e este custa 100 euros, mas não tem dinheiro à mão para pagar, então dá
uma lotaria ao talhante dizendo que sambe que tem prémio e que corresponde a 125 euros.
Ele aceita a lotaria e quando a vai levantar fica com a surpresa de que ela tem afinal 95 euros.
Pode ele exigir o remanescente ao adquirente do carneiro?
- Se a entrega da cautela fosse uma dação em cumprimento, quando é que o devedor se tinha
exonerado?
- O talhante chegava à casa do credor e quem lá estava era a sua prima, que o leva para a sua
casa e o come. Pode agora o credor exigir outro cabrito?
- A resposta seria a mesma se o credor tivesse ido para o almoço de Páscoa e se se tivesse
banqueteado com um cabrito?
- D deve a A 10 mil euros. No momento em que D tem de cumprir a obrigação, não tem
dinheiro para lhe pagar e diz “em vez de lhe pagar isto, transmito-lho 10 meses de renda de
um imóvel que tenho arrendado no valor de 1000 euros”. Admitindo que é uma dação pro
solvendo, quando é que D se exonera da obrigação? Caso não seja uma dação pro solvendo,
quando se exonera?
- O meu inquilino morre 6 meses depois. Qual é o impacto da morte do meu inquilino numa
dação pro solvendo e numa dação em cumprimento?
- Imagine que o B é devedor de 500 euros porque comprou um candeeiro. Combina com o A
que tem de entregar os 500 euros certo dia e nesse mesmo dia, liga ao A e diz “eu não entrego
os 500 euros enquanto não me entregares o candeeiro”. Quid iuris?
- Imagine que eu tinha celebrado com A a compra de um carro antigo que tinha imenso
interesse em comprar e combinamos o preço de 20 mil euros. Além deste acordo,
combinamos que A, que é mecânico, iria reparar o carro integralmente, deixando-o
impecável, já tendo visto na sua oficina o bom cuidado que tem com os carros. Acontece que
lhe entreguei logo metade do preço e A nunca mais me disse nada. Passado um mês, ligo a A
e este responde que não irá começar a reparação do carro enquanto não tiver a totalidade do
valor. Eu recuso-me a pagar a totalidade já. Quid iuris?
- Quid iuris se eu invocar a exceção do não cumprimento, mas os seus requisitos não se
verificarem?
Imagine que A foi contratado para arranjar um piano, propriedade do CCB. O A está
ansioso porque arranjar aquele piano ainda demora uma semana. No entanto, o CCB nunca
mais deixa o A entrar na sala e concertar o piano. A pretende saber o que fazer.
Imagine que o metro de Lisboa contratou a empresa A para reparar umas carruagens.
A empresa A invoca que o custo do materiais aumentou e não consegue assegurar já a
reparação. O metro de Lisboa envia uma carta à empresa a dizer que deviam ter começado a
15 de janeiro e, por isso, estão em mora, e que se não começarem a reparar até 30 de janeiro,
entram em incumprimento. Nessa data, a empresa não começa a obra e passado uma semana,
recebe uma notificação de ação de cumprimento, ao que a empesa contesta, dizendo que não
pode ser obrigada a realizar uma prestação que se extinguiu porque o metro já resolvera o
contrato.
Fazer tatuagens é uma prestação digna de proteção legal, à luz do art. 398º/2?
A comprou um carro usado no stand de B. Passado um ano e meio o carro não funciona. A
exige de B a sua reparação mas B responde que, nos termos acordados, a sua
responsabilidade era apenas por 12 meses. quid iuris?