Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aps Estudo de Caso Ubs e Clinica
Aps Estudo de Caso Ubs e Clinica
SÃO PAULO
2022
Amanda de Jesus Mariano – RA N586DG3
Ana Carolina Fonseca Santos – RA F26HHE6
André Milan Correa – RA T111DG3
Augusto Henrique Martins – RA F19DFC1
Dannielly de Moura Lima – RA F325431
Elida Morgana Moreira – RA N648163
Geovana Dias da Silva – RA F198DC5
Gustavo dos Santos Silva – RA F198359
Nicolly Micaela A. Ferreira – RA F338380
Roberio Siqueira Silva – RA T991ID5
SÃO PAULO
2022
SUMÁRIO
LFFS, 10 anos, pardo, sexo masculino, reside atualmente em SP com sua mãe,
seu pai e dois irmãos: GF 16 anos e JV 19 anos, em uma casa com três cômodos,
informa que possui um bom relacionamento com seus pais, porém há muita
discussão e conflitos com seus irmãos, principalmente com GF, sendo o principal
motivo o celular de sua mãe. Relata que possui alguns jogos no celular de sua mãe
e que quando GF pega o celular dela, ele desinstala os jogos baixados por ele e
instala outros de sua preferência. Logo, quando LFFS pega o celular novamente, ele
desinstala os jogos baixados por GF e instala os dele, gerando desentendimento.
Relata que quando estão bem, sem brigas, sente a necessidade de provocar os
irmãos com o intuito de ter a atenção deles devido estar entediado.
Relata que atualmente está estudando em uma escola cursando 5º ano no
período da manhã das 07h às 12h, já sabe escrever, porém ainda não sabe ler, a
única matéria que te interessa é matemática, pois as demais não gosta e não
entende o que os professores falam, sempre é chamado atenção pelos mesmos,
possui dificuldade em se concentrar e apesar de ter bastante amigos na escola,
também tem bastante briga. Na escola ele gosta de jogar futebol com os meninos e
quanto as meninas, não se dá bem, relata que as meninas da escola são chatas,
folgadas e fofoqueiras, ficam falando dos outros alunos e que ele não gosta disso.
No período da tarde fica na ONG enquanto sua mãe está trabalhando, sua mãe
trabalha na mesma ONG e fica próximo dele durante a tarde. Relata que não se
alimenta muito bem. Não realiza o café da manhã e nem o lanche da manhã, pois
não sente apetite/fome, partindo diretamente para o almoço na qual costuma comer
arroz com carne vermelha, salada de alface, tomate e pepino. No lanche da tarde
come bolacha recheada geralmente de morango, balas, pirulito ou bolo. No jantar,
costuma comer arroz com ovo ou pão com ovo e suco, relata não gostar de feijão e
que come raramente no almoço enquanto está na ONG e não come o feijão de casa,
além disso relata que ingere pouca água e muito suco e refrigerante diariamente.
Aos finais de semana costuma comer chocolates, bolo, salgadinho, balas e
chicletes. Escova os dentes 1 vez ao dia as vezes, pois tem muita preguiça e
geralmente, só escova ao acordar. Dorme em torno de 6 horas por dia, indo dormir
aproximadamente às 23h e acordando em torno de 5/6h da manhã, não dorme no
período da tarde e não costuma acordar durante a noite. Sua urina tem coloração
escura sem odor e apresenta bastante episódios de diurese por dia, não sabendo
quantificar, consegue ter controle de esfíncter, nega escapes durante o dia ou a
noite. Quanto a evacuação, relata episódios aproximadamente 3 vezes por semana
com aspecto firme e ressecado com coloração marrom, sem dor, mas as vezes com
incomodo ao evacuar, sendo necessário fazer muita força. Aos finais de semana
costuma assistir na televisão animes como Goku e Naruto, as vezes brinca com os
irmãos, mas não com muita frequência. Nega fazer uso de medicamentos contínuos,
mas informou que quando está com dor toma dipirona.
7
8
2. EXAME FÍSICO
Definição:
Nutrição desequilibrada
Ingestão de nutrientes insuficiente para satisfazer as necessidades
metabólicas
Características definidoras:
Constipação
Hipotonia muscular
Aumento na altura inadequado para idade e sexo
Cicatrização de ferida atrasada
Ingestão de alimentos menor que ingestão diária recomendada (IDR)
Letargia
Peso corpóreo abaixo da faixa de peso ideal para idade e sexo
Ruídos intestinais hipoativos
Volume de líquido menor que a necessidade diária
Fatores relacionados:
Aversão a alimentos
Conhecimento inadequado sobre a exigências nutricionais
Interesse em alimentos inadequados
Sintomas depressivos
Fatores de risco:
Condições sócio econômica
Hábitos alimentares inadequado
Ingestão alimentar insuficiente, menor que a necessidade diária, com baixo
consumo de fibras
Peso abaixo do ideal.
Etiologia Primária:
Pobreza - Subemprego, educação precária, exclusão do sistema de saúde,
más condições ambientais.
Infecções
Baixa ingestão nutricional
Fisiopatologia:
Baixa ingestão calórica condicionadas adaptações a desnutrição: Diminuição
da atividade física, estagnação do crescimento (peso e altura) depleção proteica e
lipólise. Quando a restrição energética perdura, o organismo lança mão de vários
mecanismos: Glicogenólise e Lipólise.
Quanto a musculatura energética, o maior reservatório corporal de proteína e
a gordura corpórea a principal reserva energética, são consumidos gradativamente à
custa da manutenção da homeostase.
Há dois compartimentos de proteína no corpo: o somático e o visceral.
10
Definição:
Conhecimento insuficiente
Comportamento inapropriado
Características definidoras:
Desempenho inadequado em um teste
Seguimento de instruções inadequado
Comportamentos exagerados
Fatores Relacionados:
● Conhecimento insuficiente sobre recursos
● Informações incorretas apresentadas por outros
● Informações insuficientes
● Interesse insuficiente em aprender
● Falta de capacidade de recordar
Etiologia Primária:
● Pobreza – Subemprego
● Educação precária
● Ambiente familiares conturbados
● Distúrbios cognitivos.
● Auxilio Familiar ineficaz
Fisiopatologia:
Ausência ou deficiência de informação cognitiva relacionada a um tópico
específico é possível identificar comportamentos que dificultam a adesão ou o
seguimento das recomendações terapêuticas, seja por falta de capacidade de
recordar ou de interesse pelo conteúdo divulgado, seja por limitação no acesso às
informações ou por interpretação errônea de informação ou, ainda, por limitação
cognitiva.
11
Fatores de risco:
Atraso escolar
Problemas na memória
Falta de táticas de captação
Confusão nas exigências da tarefa ou desinteresse.
Definição:
Dificuldade relacionamento familiar
Risco no desenvolvimento
Ciclo de Sono prejudicado
Características Definidoras:
Brigas familiares
Sono alterado
Desenvolvimento escolar prejudicado
Capacidade de resposta afetiva prejudicada
Alteração na concentração
Fatores relacionados:
Recursos de saúde inadequados
Sentido de controle inadequado
Liberação de tensão ineficaz
Estratégias ineficazes para alívio de tensão
Etiologia Primária:
Pobreza - Subemprego, educação precária, exclusão do sistema de saúde,
más condições ambientais.
Auxílio Familiar Ineficaz
Suporte emocional mínimo
Fisiopatologia:
Risco de Sociabilização inadequada correlacionada a ansiedade,
hiperatividade infantil, pode relacionar também a Depressão, Hiperatividade,
Irritabilidade, Impulsividade, dificuldade de aprendizado.
Fatores de Risco:
Condição socioeconômica
Apoio emocional inadequado
Aprendizado prejudicado
Crises familiares
Picos de estresse
12
Definição:
Despertar por tempo limitado devido a fatores externos.
Características Definidoras:
Dificuldades no funcionamento diário
Dificuldade para iniciar o sono
Dificuldade em manter o estado de sono
Expressa insatisfação com dormir
Expressa cansaço
Ciclo de sono não restaurador
Fatores relacionados:
Interrupção causada pelo parceiro de sono
Privacidade insuficiência
Perturbações ambientais
Etiologia:
Estresse
Estilo de vida desregrado
Transtorno mental, neurológico ou hormonal.
Além disso, pode estar ligado a problemas respiratórios, gastrointestinais e
dores crônicas.
Fisiopatologia:
O ritmo circadiano é o responsável pelo controle desse ciclo de sono-vigília, o
distúrbio desse ciclo juntamente e relacionado com um estado hiper alerta (quase
sempre involuntário) acaba resultando a instabilidade do sono.
Fatores de risco:
Estilo de vida irregular
Hábitos inadequados
Transtornos mentais e neurológicos ou hormonais.
Ansiedade
Dores crônicas
Estresse
Definição:
Ruptura nos padrões de desenvolvimento/erupção dentários ou na
integridade estrutural de cada dente
Características definidoras:
Cáries dentais
Dor de dente
13
Fatores relacionados:
Barreira ao autocuidado
Conhecimento insuficiente sobre saúde dental
Hábitos alimentares inadequados
Higiene oral inadequada
Fatores de Risco:
Alimentação inadequada
Higiene ineficaz
Conhecimento deficiente
Fisiopatologia:
Perturbação no desenvolvimento do dente / padrão de erupção ou
integridade estrutural de dentes individuais.
Etiologia:
Processos relacionados à ingestão, digestão, absorção, metabolização e
excreção dos alimentos, fatores genéticos, hábitos comportamentais, contexto sócio
econômicos, hábitos de higiene oral ao acordar, antes de dormir e após as refeições.
14
5. TRATAMENTO
→ Enfrentamento Ineficaz
Os fármacos indicados para disfunção social, são de uso contínuo ou
prolongado, são estimulantes como o venvanese. Possui a classe de sedativos,
ansiolíticos, hipnóticos e anticonvulsivantes, que com isso ajuda a diminuir a
impulsividade e hiperatividade. É indicado também a oferta de suco natural de
maracujá e chá de camomila, nas quais ajuda a manter o paciente mais calmo.
16
→ Dentição Prejudicada
O que leva a um tratamento adequado é distinguir o processo, identificar o
problema. Na maioria dos casos, a dor dental é causada por cáries e para isso, é
utilizado anti-inflamatório/analgésico, um dos mais conhecidos é o paracetamol, ele
faz um bloqueio da produção de prostaglandina fazendo-se a sensação de dor ou
lesão menor.
→ Enfrentamento Ineficaz
1. Terapia familiar
2. Apoio ao cuidador da família
3. Apoio emocional
4. Promoção a normalização emocional da família.
17
→ Dentição Prejudicada
1. Manutenção e restauração oral
2. Evitar o consumo de doces, balas, chicletes e refrigerantes.
3. Escovar os dentes no mínimo 3x ao dia ou após cada refeição.
4. Acompanhamento dos responsáveis na realização da tarefa
7. PROCESSO DE ENFERMAGEM
Devemos avaliar todo o contexto da família, e como ela lida com o paciente,
mostrar a eles e ao paciente de forma didática como lidar com esses problemas
familiares junto do paciente e seus irmãos e como ele pode criar mais vínculos
escolares não apenas com os meninos, devemos manter um vínculo junto ao LFFS,
para que ele continue nos falando suas dúvidas e questionamentos, procurar
promover mais atividades no local como oficinas e grupos educativos para melhorar
também a sua interatividade com outros colegas.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
LFFS apresenta sinais que podem ser corrigidos com orientações, educação
sobre alguns temas e mudanças de hábitos. Foi feito orientações sobre melhora da
alimentação, melhora da saúde bucal e corpórea, orientamos a importância do bom
relacionamento para com os seus irmãos e a necessidade de serem companheiros.
REFERÊNCIAS