Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso Administração Pública
Curso Administração Pública
1
SUMÁRIO
2
Lição 01: Introdução
3
Lição 02: A administração Pública no Brasil
4
maximiza, apenas satisfaz, já que apenas toma decisões racionais quando dispõe de um
manancial de informação acerca da decisão que está prestes a tomar, como por exemplo,
consequências, dados de probabilidades, eventos futuros, alternativas disponíveis. Desse
modo, este modelo tradicional empreendedor evoluiu no sentido de criar reformas para
a consolidação de uma administração pública atuante, baseando-se assim, na expansão
efetiva do Estado e na construção de instituições fortes para a maximização das
respostas aos desafios sociais.
5
estratégica e política. As bases teóricas deste modelo envolvem conceitos de cidadania
democrática de (Aristóteles), modelos de comunidade e sociedade civil e humanismo
organizacional. Neste caso, veja que apela à liberdade individual dos funcionários nas
organizações públicas e à moral elevada.
A administração pública pode ser direta quando composta pelas suas entidades
estatais (União, Estados, Municípios e DF), que não possuem personalidade jurídica
6
própria, ou indireta quando composta por entidades autárquicas, fundacionais e
paraestatais. Administração Pública tem como principal objetivo o interesse público,
seguindo os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência. A administração pública é conceituada com base nos seguintes
aspectos: orgânico, formal e material.
7
de personalidade jurídica própria, criadas por lei: autarquias, fundações públicas,
empresas públicas e sociedades de economia mista.
Administração direta
Administração indireta
2.Autonomia administrativa;
3.Patrimônio próprio;
8
Lição 05: Princípios da Administração Pública
Princípios básicos
Princípio da Legalidade
Princípio da Impessoalidade
Princípio da Moralidade
d) Princípio da Publicidade
9
Princípio da Eficiência
Princípios Fundamentais
a) Princípio do Planejamento
b) Princípio da Coordenação
c) Princípio da Descentralização
10
estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio; da Administração Federal para a
órbita privada, mediante contratos ou concessões.
e) Princípio do Controle
Feito pela chefia (entre os subordinados), feita por auditorias (dentro do próprio órgão)
e pelo Sistema de Controle Interno (para controlar dinheiro e bens públicos).
Sem dúvida, podemos dizer que o sucesso da administração pública hoje vai
além das ferramentas de trabalho e consiste na melhoria contínua e na capacitação de
seus servidores, ou seja, para a instituição pública a falta de atenção às práticas da
11
gestão de pessoas é um grande problema para o sucesso da administração. Temos então,
que a qualidade de organização pública resulta de um comportamento positivo do seu
corpo de servidores. Pessoas diferentes têm habilidades, aptidões e talentos diferentes.
Gerir pessoas não é mais sinônimo de controle, padronização ou rotina. Para Robbins
(1999) refere-se à habilidade como sendo a capacidade do indivíduo de desempenhar as
várias tarefas de um cargo. É uma avaliação corrente do que alguém pode fazer. São
compostas por dois conjuntos de fatores: habilidades intelectuais físicas. (ROBBINS,
1999, p.32).
12
Nos dias de hoje, a Administração Pública deve buscar cada vez mais prestar
serviços de qualidade aos cidadãos e contribuintes. Dentre as estratégias usadas para se
chegar a esse objetivo, Lopes (2003), destaca-se a motivação dos seus servidores, não
basta apenas bons salários, nem estabilidade, o servidor precisa ser reconhecido,
valorizado para que produza. Nessa busca pela qualidade do serviço público, alguns
fatores motivam as pessoas a se comprometerem mais com a organização em que
trabalham, os quais devem ser identificados e conhecidos pelo Estado.
Dessa forma, antes as pessoas eram vistas simplesmente como recursos, dotadas
de habilidades, capacidade, destreza e conhecimentos para a execução de tarefas a fim
de alcançar objetivos organizacionais; hoje as pessoas são, dotadas de características
13
próprias de personalidade, aspirações, valores, crenças, atitudes, motivações e objetivos
individuais. Logo, as pessoas que fazem parte da Administração Pública, são talentos
que precisam ser desenvolvidos e mantidos, LOPES (2003) enuncia, os elogios não
devem ser economizados, mas devem ser sinceros, fazendo com que as pessoas sintam
que deram uma contribuição de valor. Os fatores motivacionais têm uma contribuição
direta na qualidade de vida das pessoas e na qualidade de produtos. É a força motriz que
impulsiona a participação do colaborador e desenvolve um compromisso duradouro
com responsabilidade além de um relacionamento frutífero e produtivo, satisfazendo os
interesses de ambas as partes, ou seja, da organização e do indivíduo. (LOPES, 2003,
p.43).
14
Lição 07: Concurso Público e Gestão de Pessoas por
Competências
Não é de hoje que vários estudiosos procuraram dar uma definição de Serviço
Público. De forma geral, pode-se dizer que serviço público é aquele que a
Administração Pública presta à comunidade porque reconhece-se como essencial para a
sobrevivência do grupo social e do próprio Estado. Nesse diapasão, dentre os principais
autores que exploram a natureza de Serviço Público destacam-se os conceitos de Hely
Lopes Meireles (2003) onde serviço Público é todo aquele que é prestado pela
Administração ou seus delegados sob normas e controles estatais, para satisfazer
necessidades essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniência do
estado. (MEIRELES, 2003, p.14)
Enfim, observa-se que o Serviço Público é toda a atividade prestada pelo Estado
ou por quem lhe faça às vezes, sob um regime de Direito, em favor dos interesses que
houver definido como próprios no sistema normativo, com o objetivo de satisfazer
concretamente às necessidades coletivas, sob regime jurídico total ou parcialmente
público. Tais funcionários prestadores dos serviços públicos são selecionados através de
um concurso público. O concurso é a forma mais usual de ingresso na função pública,
ou no acesso á categoria seguinte dentro de cada carreira. Os concursos podem ser
classificados de externos ou internos (relativamente á origem), e de ingresso ou acesso
(relativamente à natureza das vagas). Os externos são abertos a todos os indivíduos, os
internos destinam-se apenas a funcionários ou agentes da Administração Pública, estes
ainda se podem subdividir em: de acesso geral, para todos os funcionários públicos, ou
15
de acesso limitado, apenas para um determinado quadro ou serviço. Os de ingresso são
para preencher um lugar numa categoria base, os de acesso, para preencher lugares
intermédios ou de topo. O objetivo do concurso é essencialmente, o preenchimento de
lugares vagos, quer até a data da abertura do concurso, quer até ao termo do prazo do
concurso e a criação de reservas de recrutamento. Os métodos de seleção são: a
avaliação curricular e as provas de conhecimentos (têm programa previamente aprovado
e divulgado, são obrigatórias nos concursos de ingresso). Podendo ainda para auxílio
destas, serem utilizadas entrevistas profissionais de emprego (não tem caráter
eliminatório), o exame psicológico de seleção (pode ou não possuir caráter
eliminatório), e ainda o exame médico de seleção (possui caráter eliminatório).
16
precisa ser compensada e enriquecida por outros critérios de justiça, para que não dê
lugar a privilégios abusivos.
Conceito de competências
Diante dos conceitos apresentados para definir competências vale mencionar que
para Fleury (2000) as ideias e pressupostos das escolas do pensamento administrativo
demonstram um movimento evolucionário no entendimento e na compreensão do
comportamento humano nas organizações. E, justamente por essas e outras mudanças
processadas no entendimento desse tema, sabemos que as tentativas de revalorização da
função e do escopo do trabalho humano na Administração Pública não garantem um
tipo de integração consensual e satisfatória entre o indivíduo e a organização. O que
efetivamente muda são as estratégias formuladas para que o trabalho seja
17
redimensionado de forma positiva sob o ponto de vista da satisfação pessoal do
servidor, ou seja, valorizando suas competências.
Nesse diapasão, diz Fleury (2000) afirma que competências é um saber, “agir
responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos,
recursos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao
indivíduo”. (FLEURY, 2000, p.23).
Tipos de competências
a) Competência Humana
b) Competência Corporativa
18
Lição 08: Anseios dos Servidores na Gestão Pública Federal
Desse modo, muitas das vezes o cidadão atendido na ponta não consegue
perceber a mudança de atitude do servidor, estimulada pela nova gestão. Isso ocorre
porque, dentro de uma instituição pública, habitam, com estabilidade, servidores das
diversas correntes políticas do país. Entretanto, cabem aos servidores alinhados com a
19
nova Administração e aos “servidores não concursados” (comissionados), a implantação
e manutenção da “nova ordem”. Um dado importante, nesta seara é que a maioria dos
planos de cargos, carreiras e salários da área pública, principalmente para cargos cujo
título representa a formação acadêmica, o servidor concursado não encontra opções de
crescimento profissional. Porém há casos em que, para tornar o salário de um
determinado cargo mais próximo do chamado padrão de mercado, aplicam-se adicionais
diversos como gratificação disso, gratificação daquilo. Os chamados penduricalhos,
como se diz na linguagem pública. E por aí vão e vêm os problemas de ordem interna na
administração pública.
Assim sendo, verifica-se que a maioria dos planos de cargos, carreiras e salários
da área pública, principalmente para cargos cujo título representa a formação
acadêmica, o servidor concursado não encontra opções de crescimento profissional. Há
uma burocratização dos serviços, e falta de valorização do servidor público. Portanto,
investir na gestão de pessoas dentro da Administração Pública Federal permitirá uma
mudança cultural da instituição pública. Assim, para alcançar o propósito de equilíbrio
entre as prerrogativas da burocracia e os direitos dos cidadãos, mediante uma real
20
efetividade dos serviços públicos, é preciso politizar a gestão de recursos humanos, a
par de outras medidas de controle social do Estado que se tomem fora das organizações
públicas. Sem dúvida a motivação das pessoas tem uma relação direta na excelência da
qualidade dos produtos e serviços prestados pela Administração Pública e está
diretamente ligado com a motivação do servidor público.
Observa-se que a competência dos recursos humanos passou a ser uma questão
vital para o bom funcionamento do Estado e está sendo demandada não só para realizar
adequadamente as tarefas complexas da regulação social, mas também as tarefas usuais
das transações econômicas, envolvendo fornecedores e clientes, num relacionamento
que cada vez mais é mediado pela tecnologia da informação. Uma das consequências
desta nova conjuntura é que estão sendo reavivados os esquemas de mérito e de
negociação no trabalho. São afirmados, igualmente, novos e importantes conceitos de
alcance ético-político, com implicações econômicas, como é o caso da noção de
diversidade da força de trabalho.
21
Bibliografia/Links Recomendados
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Administrativo. 12. ed. São Paulo: Saraiva,
2007.
DUTRA, Joel Souza, et. al. Gestão por Competências. Um modelo avançado para o
gerenciamento de pessoas. São Paulo: Gente, 2001.
23