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Artigo Singularidade
Artigo Singularidade
O robozinho que ilustra este artigo foi gerado por inteligência artificial
(IA). Ele é uma mostra de um tipo de IA que esquentou a discussão sobre a
humanidade ter alcançado a singularidade tecnológica ou não.
Aqui você vai encontrar um recorte do debate sobre o assunto, que ganhou
força com o Midjouney e o ChatGPT nos últimos anos. Não vamos trazer
respostas definitivas, mas informações que vão te ajudar a se orientar na
Era da inteligência artificial.
Essa teria sido a primeira vez que a palavra “singularidade” foi associada à
tecnologia.
Em 1965, o matemático Irving John Good publicou o artigo "Speculations
Concerning the First Ultraintelligent Machine", em que apresentou
características que, anos mais tarde, definiriam o que é a singularidade
tecnológica:
“Uma máquina ultra inteligente pode ser definida como uma máquina capaz
de superar todas as atividades intelectuais de qualquer pessoa,
independentemente do seu grau de inteligência. Como a criação de máquinas
é uma dessas atividades intelectuais, uma máquina ultra inteligente poderia
criar máquinas ainda melhores; assim haveria uma ‘explosão de inteligência’
inquestionável, e a inteligência humana seria deixada para trás. Portanto a
primeira máquina ultra inteligente será a última invenção que o ser humano
precisa fazer.”.
"Let an ultraintelligent machine be defined as a machine that can far surpass all the intellectual activities of any
man however clever. Since the design of machines is one of these intellectual activities, an ultraintelligent
machine could design even better machines; there would then unquestionably be an 'intelligence explosion,' and
the intelligence of man would be left far behind. Thus the first ultraintelligent machine is the last invention that
man need ever make.".
IAs fracas como assistentes virtuais não têm a mesma versatilidade que o
ser humano para realizar múltiplas tarefas, o que as difere da AGI.
Ela foi publicada em julho de 2023 pela The Chartered Institute for IT,
entidade britânica de computação. Destinada ao governo e a indústria do
Reino Unido, a carta defendia o desenvolvimento da IA de forma ética,
incluindo a necessidade de regulamentação e colaboração internacional.
Fica a reflexão: a imprevisibilidade dos impactos dos avanços da
inteligência artificial não seria um tipo de singularidade.