Aula de História

Você também pode gostar

Você está na página 1de 102

Idade

Contemporânea
(Módulo 11)
PRIMEIRO
REINADO
(1822-1831)
ECONOMIA
CRISE
• Por que?
- Decadência do açúcar e do
algodão
- Baixa arrecadação de impostos
. Lei Bernardo Pereira de
Vasconcelos
. 15% de tarifa para todas as
nações amigas
- Falência do Banco do Brasil
- Gastos com
Guerras
. Ex: Crise Sucessória
Portuguesa
1826
• Em meio a Guerra
da Cisplatina, D.
Pedro I resolve não
deixar o Brasil
• Abdica do trono
português em favor
de sua filha, D.
Maria da Glória
• D. Miguel lidera
um levante
absoluHsta e
assume o trono
• Iniciam-se as
chamadas Guerras
Liberais em
Portugal
• Protagonistas:
- Absolutistas
|
Líder: D. Miguel I

X
- Liberais
|
Partidários de D. Pedro
ÚLTIMOS MOMENTOS
• Os brasileiros
acusam D.
Pedro I de ser
“mais
português que
brasileiro”
• Há um forte
temor de uma
possível
recolonização
do Brasil
• Na imprensa,
os casos
extraconjugais
de D. Pedro I
são muito
comentados
Maria Leopoldina de Áustria
Infecção, e não briga, causou
aborto e morte de mulher de
Dom Pedro 1º
"O Imperador D. Pedro acabou por se
convencer de que a presença da Senhora
de Santos seria sempre inoportuna e que
uma simples mudança de residência não
sa>sfaria ninguém; ele insis>u na venda de
suas propriedades, o que segundo soube já
foi providenciado e na sua par>da para
São Paulo em oito ou dez dias”
• Após a morte de D.
Leopoldina, há uma
necessidade de um
novo casamento
• D. Pedro I se casa
pela segunda vez: D.
Amélia era a
escolhida
• Ataques da
imprensa não só
ao
comportamento
de D. Pedro I,
mas também ao
seu autoritarismo
• “Noite das
Garrafadas”
- Luta nas ruas do Rio
de Janeiro entre
“portugueses” e
“brasileiros”
• D. Pedro I expulsa os
“brasileiros” do ministério,
formando um apenas com
“portugueses”
• É o Ministério
dos
Marqueses
- Acirramento do isolamento
político do imperador
- E...
=== Abdicação
Forçada!
- D. Pedro I volta para
Portugal, deixando
seu filho como
Imperador
"Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que tenho
muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu muito amado e
prezado filho, o Senhor D. Pedro de Alcântara.
Boa Vista, 7 de abril de mil oitocentos e trinta e um, décimo da
Independência e do Império."
Idade
Contemporânea
(Módulo 12)
PERÍODO
REGENCIAL
(1831-1840)
ESTRUTURA POLÍTICA
PARTIDOS
Primeiro Reinado Regência (1831 – 1835)

Liberal Moderado
. Descentralização parcial
“Brasileiros”
Liberal Exaltado
. Descentralização profunda

“Portugueses” Restauradores
. Querem a volta de D. Pedro I e
seu projeto centralizador
Regência (1831 – 1835) Regência (1835 – 1840)
Liberal Exaltado
. Descentralização profunda Progressistas
(Partido Liberal)
Liberal Moderado
. Descentralização moderada
Regressistas
Restauradores (Par5do Conservador)
. Querem a volta de D. Pedro I
ao trono
Avanço
Liberal
(1831-1837)

Objetivo: descentralização política


• Com a volta de D.
Pedro I para Portugal...
- Suspensão do Poder
Moderador
• Quais as outras
medidas
descentralizadoras?
- Criação da
Guarda
Nacional
. Poder repressor nas províncias
. Comando dos proprietários de
terras
- Criação do Código
de Processo
Criminal
. Autonomia jurídica
para as províncias
. Cada província elege o
seu “Juiz de Paz”
- Criação do Ato
Adicional de
1834
.Regência Una
. Assembleias Provinciais
_Órgão legislativo das
províncias
• É eleito regente
único o Padre
Feijó (1835-1837)
• Paralelamente a
sua gestão,
“explodem” as
revoltas regências
Revoltas Regenciais
• Revolução
Farroupilha
(1835-1845)
- Locais:
. Rio Grande do Sul e
Santa Catarina
- Movimento políWco:
quer autonomia para a
província
- O que queriam os
estancieiros
gaúchos?
. Maior autonomia para o RS
. Protecionismo alfandegário
_ Concorrência com o
charque argentino/uruguaio
- Destaques:
. Republicanismo
. Libertação dos
escravos (“lanceiros
gaúchos”)
.Auxílio de uruguaios,
argenHnos e de um
ilustre europeu
• Sabinada(1837-1838)
- Local: Salvador (Bahia)
- Movimento político
. Líder: João Sabino
- O que queriam os
baianos?
. Maior autonomia
. Só aceitavam voltar a fazer
parte do Brasil após a
maioridade de D. Pedro II
• Cabanagem
(1835-1840)
- Local: Pará
- Movimento social
- O que queriam os cabanos
(camadas baixas: índios,
negros e mestiços)?
. Melhoria em suas condições
sociais
• Revolta dos Malês
(1835)
- Local: Salvador (Bahia)
- Movimento social
- O que queriam os malês
(escravos muçulmanos)?
. Abolição da escravidão para os
muçulmanos
. Criação de uma República Islâmica
na Bahia
ELITES EM PÂNICO!!!
•Por que ter
medo?
- Fragmentação
política
- Haitianismo
=== O que fazer?
Regresso
Conservador
(1837-1840)
ObjeMvo: centralização políMca
• Araújo Lima é o
novo regente
único
(1837-1840)
- É um regressista
(Partido
Conservador)
• Como criar um
senHmento de
pertencimento ao
Império do Brasil?
- Criação do Colégio de
Pedro II
. Filhos das elites de TODO
o Brasil lá vão estudar
- Criação do
Instituto Histórico
e Geográfico
Brasileiro (IHGB)
. Criação de uma História
Nacional
. Valorização das “coisas
do Brasil”
• Balaiada
(1838-1841)

- Local: Maranhão
- É um movimento social
- Líder: João Balaio, artesão
negro maranhense
- O que queriam as camadas
baixas maranhenses?
. Melhoria em suas condições
sociais
Repressão de TODAS as
revoltas
• Para reduzir o poder
das províncias...
- Lei Interpretativa do
Ato Adicional (1840)
. Reduz o poder de legislar das
Assembleias Provinciais
. Poder resumido a força
policial e organização
econômica
• Para completar a
centralização
política, era
necessário o retorno
do Poder
Moderador
- Mas, para isso...
Queremos Pedro II,
Ainda que não tenha idade.
A nação dispensa a lei.
Viva a Maioridade!

X
Por subir Pedrinho ao trono,
Não fique o povo contente;
Não pode ser coisa boa
Servindo com a mesma gente.
-
OBS:
Página do abaixo assinado
encaminhado por deputados e
senadores do Império
questionando a legitimidade do
regente e defendendo que d.
Pedro II assumisse o trono
(22 de julho de 1840)
=== Golpe da
Maioridade
(1840)
SEGUNDO
REINADO
(1840-1889)
POLÍTICA
Os principais desafios de
D. Pedro II
• Primeiro
desafio: derrotar
as revoltas ainda
existentes
-A Balaiada
continua no
Maranhão
- No Rio Grande
do Sul,
continua a
Revolução
Farroupilha
- Em 1848, em
Pernambuco, surge a
Revolução
Praieira
- Quem eram os praieiros?
. Membros do “ParXdo da Praia”
. Opositores da hegemonia políXca
de liberais e conservadores
- O que queriam os
“praieiros”?
. Liberdade de imprensa
. Extinção do Poder Moderador
. Extinção do alistamento militar
obrigatório
. Maior poder para as províncias
. Voto Universal
. Pleno emprego
OBS:
- Pedidos como pleno
emprego e o voto universal
são claras demonstrações
de que o movimento é
inspirado no Socialismo
Utópico
• Segundo
Desafio:
resolver a disputa
entre conservadores
e liberais
- Quem eram os
conservadores e os
liberais?
- Partido
Conservador
. Formado em sua maioria
por funcionários da Coroa
+
Proprietários de terras da
Bahia, Pernambuco e Rio de
Janeiro
- Partido Liberal
. Formado, em sua maioria,
por profissionais liberais
+
. Proprietários de terras de
São Paulo, Minas Gerais e Rio
Grande do Sul
- Concordam em
muitos pontos:
. Concentração fundiária
. Voto censitário
. Escravidão
. Centralização dos poderes
. Apoio ao monarca D. Pedro II
-Então, por
que brigam?
. Disputa pelo
poder político!
• Exemplo:
- Eleições do
Cacete
(1840)
- Conflito generalizado
entre “saquaremas” e
“luzias”
As soluções do monarca
• Repressão
das Revoltas
- Duque de
Caxias
massacra os
revoltosos do
Maranhão
• Repressão
militar aos
farroupilhas
- Mas, também,
há acordo
político
=== Paz de
Ponche Verde
(1845)
. Anistia aos farroupilhas
. Incorporação da
cavalaria gaúcha ao
Exército Nacional
- Entre 1848 e
1849, massacre
dos “praieiros”
- E, com isso,
Pernambuco volta a
ser administrada por
liberais e
conservadores
• Em 1847, D. Pedro
II institui o
“Parlamentarismo
às Avessas”
- Enquanto no
parlamentarismo
inglês o “rei reina
mas não governa”...
- No Brasil, graças ao
Poder Moderador, o
rei “reina e
governa”!
- Com isso, D. Pedro II
reveza liberais e
conservadores no poder
- E, em alguns momentos,
até mesmo coloca
liberais e conservadores
juntos no poder
. EX: Gabinete da Conciliação
(1853-1858)
“Nada se assemelha mais
a um ‘conservador’ do
que um ‘liberal’ no
poder.”
(Antônio Francisco de Paula Holanda Cavalcanti de Albuquerque (1797-1863), político
do Império do Brasil)
PAZ
POLÍTICA

Você também pode gostar