Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Capítulo 4
Capítulo 4
<)
Capítulo 4
1. À institucionalidade;
2. Ao objetivo principal;
3. À prioridade;
4. Ao enfoque;
5. À lógica de tomadas de decisões e
6. Ao financiamento.
Quanto à institucionalidade
Iniciamos a discussão pelo aspecto da institucionalidade, pois as mudanças
que vêm sendo observadas nas políticas sociais brasileiras são gestadas,
especialmente, com base em mudanças do sentido dominante de institucionalidade,
segundo o qual o Estado exerce monopólio nas políticas sociais: desenhando,
implementando, unificando funções, financiando e controlando suas ações.
Propostas emergentes mudam esse quadro, assumindo a pluralidade de setores co-
responsáveis pelas políticas sociais.
Para Bresser Pereira e Grau (1998), a construção das políticas sociais
envolve, além de setores informais como a família, quatro setores sociais formais,
considerando as esferas e formas de propriedade relevantes no capitalismo
contemporâneo. São eles: o setor público estatal (detém o poder de Estado e/ou é
subordinado ao aparato do Estado); o público não-estatal (conhecido por terceiro
setor, ou setor não-govemamental, que se volta ao interesse público e não tem fins
lucrativos, mesmo regido pelo direito privado); o corporativo (também sem fins
lucrativos, é orientado
50 Leiia Mirtes Santos de Magalhães Pinto
Quanto ao enfoque
Por um lado, as políticas sociais ainda mantêm o enfoque nos meios, isto é, na
cobertura à infra-estrutura física e recursos materiais para instituições prestadoras dos
serviços sociais, tendo-os como indicadores, isto é, como medida de avaliação da
relação custo-benefício no gasto público social. O gasto social é a soma de todos os
gastos do estado que possui conotação social. Não é um indicador adequado para o
desenvolvimento social - que se relaciona também com o desempenho económico do
país - nem adequado ao investimento em capital humano, por ser elevado e, muitas
vezes, mal utilizado para alcançar essa finalidade.
Por outro lado, cada vez mais, as políticas sociais inovadoras focalizam os fins,
orientando-se por resultados: impactos dos programas sociais e magnitude dos
benefícios de acordo com os objetivos, definidos com base em reais necessidades e
tendo por fmalidade mudanças nas condições de vida dos beneficiários. O indicador
utilizado é a relação custo-impacto, que permite apreciar se o programa está otimizando
os recursos e maximizando o impacto, ao menor custo possível.
Mas isso não é fácil. QuantaS vezes encontramos a valorização de uma ação ou
entidade pelo muito que ela gastou, sem se preocupar com os resultados efetivos de
quantas pessoas atendeu? A intensificação dos meios é muitas vezes confundida com a
realização dos objetivos.
Por isso, o primeiro passo para concretizar políticas participativas é a realização
de diagnósticos sobre a realidade vivida pelos beneficiários das
62 Leila Mines Santos de Magalhães Pinto
Descentralização da administração
pública e de decisões
E o processo de transferência de poder de níveis centrais para periféricos, o que
promove a reestruturação do aparato central, não para reduzi-lo, mas para torná-lo mais
ágil e eficaz (PBH, 2001). A descentralização é, pois, uma estratégia que se baseia na
gestão de proximidade. Funda-se no pressuposto de que tudo aquilo que for possível
deve ser realizado em um nível da administração pública mais próximo do cidadão, isso
sem perder de vista a necessária garantia de “equidade” e redistribuição de bens e
serviços públicos no espaço da cidade.
Como argumenta Marco Aurélio Nogueira (1997), essa é uma prática que se
refere às estratégias técnicas, fiscais, administrativas e, também, político-participativas,
já que só acontece quando envolve diretamente a população beneficiária das ações
promovidas. O princípio da descentralização amplia a participação das comunidades e
as aproxima do governo, possibilitando maior agilidade e controle das ações e decisões
governamentais, bem como prática política mais justa e menos autoritária. Instiga a
redefinição do funcionamento burocrático, no sentido de fazer a administração
funcionar desde a ponta, na qual se dá a interface com o cidadão. Ao aproximarmo-nos
territorialmente dos cidadãos, precisamos respeitar a heterogeneidade e a complexidade
de cada região, suas carências e potencialidades.
Deve-se considerar a territorialidade das ações descentralizadas, ou seja: qual
recorte relevante no espaço, considerando escala e acessibilidade a bens e serviços
(PBH, 2001), se quer privilegiar, tendo em vista os objetivos a serem alcançados? Para
Ricci (2001), a definição do território acontece por meio de três movimentos: o primeiro
consiste da integração dos equipamentos públicos; o segundo, da reorganização do corpo
técnico; e o terceiro, da redefinição das áreas homogéneas.
As decisões devem ser compartilhadas com o público local por meio do incentivo
66 Leila Mirtes Santos de Magalhães Pinto
Gestão em rede
A gestão em rede é a construção de espaços de convergência de vários atores
sociais que se completam à medida que articulam esforços para atuar em relação a
objetivos comuns, otimizando recursos e impactos de cada ação no público beneficiário,
que também é comum (Ricci, 2001).
Assim, a gestão em rede consiste, em última instância, da fusão das ações de
setores a partir da territorialização da gestão, pois não há como resolvermos sozinhos os
problemas sociais. Cresce a necessidade da compreensão do todo do contexto e das
relações de complementaridade e interdependência entre as partes envolvidas no trato dos
problemas. Por isso, a gestão em rede baseia-se na inter-relação de necessidades e suas
influências mútuas, bem como na articulação de diversos campos sociais no trato das
demandas atendidas na sua globalidade. Requerem a compreensão dos beneficiários das
ações políticas, considerando a totalidade de suas necessidades socioculturais (familiares,
escolares, de trabalho, lazer, comunitária, culturais etc.).
Para isso, a lógica é simples. Há integração de ações interdependentes,
complementares entre elas e com equifínalidade. Ou seja, todo ator - individual ou
coletivo - está inserido numa rede de sistemas que pode mobilizar e promover mudanças
desejadas na ação sociocul- tural vivida (Sesi, 2005).
As redes dependem das alianças que conseguem estabelecer internamente nos
setores/organizações e com parceiros extemos. Os processos de tomadas de decisões
baseiam-se na participação ativa, critica e criativa das pessoas, seu sentir e agir
coletivamente, cujo aprendizado provavelmente será mais tácito que explícito. Por sua
vez, os sujeitos, grupos e comunidades constroem novos conceitos sobre as atividades
vividas e desenvolvem novos sistemas de atividades que evoluem historicamente. Os
conhecimentos afetam preferências e comportamentos dos indivíduos. A participação
afeta as decisões das organizações e essas decisões afetam o ambiente, que influi nos
conhecimentos e nas preferências dos indivíduos.
Assim, as políticas participativas em rede, ao implicar co-responsabilidades nas
tomadas de decisões sobre ações a serem desenvolvidas, requerem definição de
competências e atribuições na elaboração e gestão das políticas setoriais e superação no
centralismo das decisões. Os dirigentes precisam se fazer reconhecidos como gerentes dos
assuntos de interesse público, com a responsabilidade pelo diagnóstico, programação,
supervisão e continuidade das ações de lazer do âmbito a que referem.
No entanto, convivemos com resistências, formas disfarçadas de clientelismo,
ineficiência e inoperância que podem bloquear ou corromper a descentralização de gestão.
Essa não é uma prática política simples, ela envolve várias instâncias da cidade -
entidades, movimentos e grupos - exigindo recursos e sinergias (Nogueira, 1997).
Além disso, nossas experiências de gestão de políticas vêm nos mostrando que
existem muitos limites a transpor no desenvolvimento das ações intersetoriais e em rede.
São dinâmicas muito diferentes das culturas vividas e exigem uma nova sociabilidade,
novos modos de liderança que implicam menos saber mandar e mais ouvir e interagir.
Compreender e exercitar essas experiências são importantes para enxergarmos como a
Estado e Sociedade na Construção de Inovações.. 71
dinâmica da gestão pode dinamizar a cultura e ampliar o poder articulador das práticas
sociais e culturais.
Assim, as políticas participativas requerem um novo perfil de liderança, pois
participação implica novas formas de pensar a relação e partilhar poder entre sujeitos,
grupos, organizações. A participação está vinculada à cultura, valores e hábitos pessoais
e coletivos. As lideranças são desafiadas a participar de mudanças na cultura política local,
a ver e a ler a realidade. Precisam ser mobilizadoras de ações, saber participar da
formulação e da implementação das políticas, seus programas e projetos, sendo sensíveis
às possibilidades e aos limites vividos na concretização de sonhos e necessidades. São
comprometidos com a discussão de problemas coletivos, o protagonismo dos sujeitos e a
realização de ações conscientes e lúdicas.
Para que essas formas de gestão tenham êxito, voltamos a afirmar que há
necessidade de superarmos a centralização e controle arbitrário da comunicação, bem
como a precariedade de informações e usos das tecnologias de informação. É fundamental
a gestão da informação, não apenas reunindo, mas disponibilizando dados levantados
pelas avaliações continuadas e que facilitem o diálogo, o intercâmbio, a compreensão e
superação de limites, a otimização de possibilidades e a modernização da gestão, com a
criação de redes dinâmicas e funcionais.
Quanto ao financiamento
Há mudanças também significativas em relação ao financiamento das políticas
sociais dominantes e emergentes. Nas primeiras, os recursos são da própria instituição
Estado, arrecadados por meio de fontes fiscais, sempre sendo limitados em relação a
demandas. Nesse sentido, nas políticas sociais emergentes o Estado não é o único ator da
política social. Há um co-fínanciamento, o usuário contribui com parte. Outra forma de
recuperação dos custos é mediante cobrança de tarifa por serviços públicos, de quem pode
pagar. Nisso há um problema, pois essa forma de gestão marginaliza os mais pobres.
Outro aspecto que muda quanto ao financiamento se refere à asignação de
recursos, pois, segundo o paradigma dominante, as políticas sociais são políticas de oferta,
isto é, oferecem bens e serviços com os quais pretendem solucionar ou paliar o problema
social, convivendo com problemas de competência na promoção desses serviços. O novo
paradigma instiga mudança nesse sentido, requerendo competência de promotor,
financiador que transfere poder de compra instigando a criação de um quase mercado, e
liberdade de escolha do consumidor, que tem informações sobre os serviços.
Estado e Sociedade na Construção de Inovações.. 32
Quanto ao financiamento
Há mudanças também significativas em relação ao financiamento das políticas
sociais dominantes e emergentes. Nas primeiras, os recursos são da própria instituição
Estado, arrecadados por meio de fontes fiscais, sempre sendo limitados em relação a
demandas. Nesse sentido, nas políticas sociais emergentes o Estado não é o único ator da
política social. Há um co-fínanciamento, o usuário contribui com parte. Outra forma de
recuperação dos custos é mediante cobrança de tarifa por serviços públicos, de quem pode
pagar. Nisso há um problema, pois essa forma de gestão marginaliza os mais pobres.
Outro aspecto que muda quanto ao financiamento se refere à asignação de
recursos, pois, segundo o paradigma dominante, as políticas sociais são políticas de oferta,
isto é, oferecem bens e serviços com os quais pretendem solucionar ou paliar o problema
social, convivendo com problemas de competência na promoção desses serviços. O novo
paradigma instiga mudança nesse sentido, requerendo competência de promotor,
financiador que transfere poder de compra instigando a criação de um quase mercado, e
liberdade de escolha do consumidor, que tem informações sobre os serviços.
.. Há também flexibilização do acesso aos financiamentos para a área social,
estratégia que tende crescer à medida que as ações democratizadas adquirem maior peso
e importância no cenário político.
Outra mudança se refere à criação de fundos municipais, mecanismo que, junto
com o conselho e o plano municipal, recebe recursos públicos e outros para desenvolver
programas e projetos em áreas específicas, dentre elas o lazer. A constituição de um fundo
orçamentário representa outra forma de garantia de recursos, além da destinação de
verbas para a área do lazer no orçamento anual do município e a busca de recursos para
a execução de projetos em diferentes órgãos e esferas de apoio/ financiamento.
Um exemplo: em Caxias do Sul, o Fundo Municipal de Desenvolvimento de
Estado e Sociedade na Construção de Inovações.. 73
Notas
1. Conversamos com duas gestoras do Rio Grande do Sul. A primeira (identificada como Al),
foi secretária municipal de esporte e lazer de Porto Alegre no período de 1998 a 2004,
durante govemo que valorizou e incentivou a participação dos cidadãos de diversas formas.
A segunda (À2), viveu experiência participativa de lazer em Caxias do Sul, de 1999-2004,
que começou com o programa do govemo municipal eleito. Esse programa previa a
construção de uma cidade institucionalmente democrática e participativa e, no lazer, a
participação comunitária como diretriz norteadora. Em Minas Gerais também identificamos
duas experiências participativas de lazer. A primeira aconteceu em Belo Horizonte (BI)
desde 1993, quando a administração municipal assumiu características de um governo
popular comprometido com os segmentos mais desfavorecidos da população e passou a
desenvolver ações comunitárias participativas de lazer, assumido, esta, ccmo fim e meio
educativos para cidadania, qualidade de vida e participação democrática. A segunda
realizou-se em Contagem (B2) desde 1998, tendo continuidade mesmo com mudança de
partido responsável pela administração municipal. O início dessa história foi a discussão do
lazer do servidor municipal, gerando o programa de “Lazer e Trabalho”, implementado
como programa “Lazer na Cidade”. O estado do Pará nos dá exemplo de política
participativa de lazer articulada pela Secretaria Municipal de Educação/ Coordenadoria de
Esporte, Arte e Lazer de Belém (1997-2004). Segundo duas gestoras que viveram essa
experiência (Cl) a história do município revela demandas pelas políticas participativas. A
cidade conviveu, por séculos, com relações conflituosas e antagónicas entre os interesses
hegemónicos das elites e os diversos movimentos sociais que demandavam a superação de
políticas clientelistas e fragmentadas, no lazer, realizadas nos poucos equipamentos da
cidade. O Departamento Regional do SESI na Bahia nos mostra um exemplo de politica de
lazer corporativa, integrada aos interesses da sociedade, política destacada pela ação
intersetorial, que gere?.,' parcerias internas e externas entre o campo do lazer e outros
campos da ação sociaí. A depoente dessa experiência (Dl) ressalta que tudo começou com
a consciência dos educadores de lazer de que o modelo tradicional - centrado no saber
unilateral do corpo técnico da instituição - não promovia o envolvimento dos beneficiários
dos programas de lazer, uma condição indispensável para o sucesso estes. A conscientização
dos educadores de lazer foi crescendo com as capacitações continuadas que geraram
construções coletivas a partir de reflexões sobre o vivido. A política nacional do SESI, cuja
liderança (El) encontra-se em Brasília, é outro exemplo de ação política corporativa que
conseguiu articular os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal na reestruturaçãó da
Política de Lazer da entidade. A ação participativa foi um dos princípios que nortearam esse
processo (2002-2005). A experiência acumulada da entidade no lazer forneceu a matéria-
prima pará a reformulação dèssa política que se fez refletindo e (re)significando a própria
prática.
2. Vários dados apresentados nesse texto sijo extraídos de pesquisa que realizei e publiquei
no livro Políticas participativas de lazer (Pinto, 2005).
Referências
AZEVEDO, Sérgio; PRATES, António Augusto. Planejamento participativo, movimentos
sociais e ação coletiva. Anuário de antropologia, política e sociologia, Ciências Sociais Hoje.
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1991. p. 122-152.
76 Leila Mirtes Santos de Magalhães Pinto
BAVA, Sílvio Caccia. Participação, representação e novas formas de diálogo público. In:
SPINK, Peter; BAVA, Sílvio C.; PAUL1CS, Veronika (Org.). Novos contornos da gestão
local, conceitos em construção. São Paulo: Programa Polis/FGV-ESESP, 2002.
BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. A cidadania ali\>a. São Paulo: Ática,
1996.
BID. Oficina de evaluación; una herramienta de gestión para mejorar el desempeno de los
proyectos. Washington: Banco Interamericano de Desarrollo,
1997.
BONALUME, Cláudia Regina. Políticas públicas de esporte e lazer nos programas de govemo.
In: ENCONTRO NACIONAL DE RECREAÇÃO E LAZER, 16, 2004, Salvador/BA. Anais...
p. 410-418.
BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. São Paulo: Tecnoprint, 1988.
BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos ; GRAU, Núria Cunill. O público não estatal na reforma
do estado. Caracas: Centro Latinoamericano de Administración para el Desarrollo/Fundação
Getúlio Vargas, 1998.
CASTRO, Edna. Inovação em gestão pública com vistas à cidadania. Belo Horizonte:
Fundação Getúlio Vargas/Curso de Administração Pública, 2001. (Mimeo.)
CHOO, Chun Wei. A organização do conhecimento; como as organizações usam a informação
para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Editora SENAC,
2003.
DALLARI, Dalmo de Abreu. O que è participação política. São Paulo: Brasiliense, 1983.
DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. Campinas: Papirus, 1996. GRAU, Núria
Cunill. Repensando o público através da sociedade; novas formas de gestão pública e
representação social. Rio de Janeiro: Revan; Brasília: ENAP,
1998.
KLIKSBERG, Bernardo. Desigualdade na America Latina; o debate adiado. Trad.
SandraTrabucco Valenzuelav São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2000.
MARQUES FILHO, Humberto. Inovação e gestão pública. Belo Horizonte: Fundação
Getúlio Vargas/Curso de Administração Pública, 2001. (Mimeo.) MARSHALL, Thomas H.
;
Cidadania, classe social es tatus. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
MELUCCI, Alberto. A invenção do presente; movimentos sociais nas sociedades complexas.
Petrópolis: Vozes, 2001.
NOGUEIRA, Marco Aurélio. A dimensão política da descentralização participativa. In:
Revista São Paulo em Perspectiva, v. 11, n. 03, jul./set. 1997. PINTO, Leila Mirtes Santos de
Magalhães. Inovação e avaliação; desafios para as políticas públicas de esporte e lazer, In:
WERNECK, Christianne Luce Gomes; YSAYAMA, Hélder (Org.). Educação física e lazer.
Belo Horizonte: CELAR-UFMG/Editora Autêntica, 2002.
PINTO, Leila Mirtes Santos de Magalhães. O trabalho voluntário para esporte e lazer em
políticas públicas; problemas e desafios enfrentados. In: MARCELLINO, Nelson Carvalho,
(Org.). Formação e desenvolvimento de pessoal em lazer e esporte; para atuação em políticas
públicas. Cíimpinas: Papirus, 2002.