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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DOS ALIMENTOS

SEMINÁRIO 4 - ÁGUA

ROGER LUCAS TAVARES LOURENZONI - 201810260

LAVRAS- MG, 01/06/2023


1. INTRODUÇÃO
A água é um recurso fundamental para a vida e desempenha um papel essencial em
diversas atividades humanas. No entanto, sua disponibilidade e qualidade estão cada vez
mais ameaçadas devido a fatores como o crescimento populacional, a urbanização
acelerada e as mudanças climáticas. Nesse contexto, conceitos como pegada hídrica, o
tratamento da água e sua distribuição mundial se tornam relevantes para entender a gestão
sustentável deste recurso vital.
A pegada hídrica é um conceito que avalia o uso total de água direta e indiretamente
envolvido na produção de bens e serviços. Ela permite identificar as demandas de água ao
longo da cadeia produtiva e avaliar sua eficiência e sustentabilidade. Compreender a
pegada hídrica é crucial para adotar práticas mais responsáveis e reduzir o impacto sobre
os recursos hídricos.
O tratamento da água é o processo que garante sua qualidade e segurança antes do
consumo humano. Por meio de técnicas e tecnologias avançadas, são removidos
contaminantes biológicos e químicos, tornando-a própria para o consumo. O tratamento da
água é realizado em estações de tratamento, onde são aplicados diversos processos.
Neste texto, serão abordados os conceitos de pegada hídrica, tratamento e
distribuição de água, destacando sua importância para a gestão sustentável deste recurso.
Serão explorados os padrões de potabilidade estabelecidos pelo ministério da saúde, o
conceito de pegada hídrica, a distribuição mundial da água, o uso e reuso da água, dentro e
fora da indústria, visando promover uma reflexão sobre a necessidade de adotar práticas
mais responsáveis e eficientes em relação ao uso da água.

2. PEGADA HÍDRICA
Pegada hídrica (PH) ou Huella hídrica (HH) é uma forma de quantificar o volume de
água doce utilizada por pessoas, indústrias, cidades e países, para uso de consumo
próprio, produção e serviços, com o objetivo de conscientizar sobre o consumo de água
mediante sua escassez.
O projeto teve sua base em 2002, criada por Arjen Hoekstra enquanto trabalhava
para UNESCO-IHE na parte de Educação em Recursos Hídricos (UNESCO-IHE Institute for
Water Education) e foi projetado em 2008, através da fundação da Water Footprint Network,
devido ao crescente interesse governamental, populacional e industrial quanto ao consumo
de água.
O objetivo desse conceito é conscientizar a população e a indústria sobre o volume
de água consumido em todo e qualquer tipo de produto e serviço consumido, desde roupas,
eletrodomésticos, até alimentos, visando o desenvolvimento de novos hábitos de vida e
consumo conscientes.
Dividida em três tipos, a pegada hídrica se ramifica em Pegada Hídrica Verde,
classificando as precipitações de chuva e neve, a Pegada Hídrica Azul, originada de
recursos hídricos subterrâneos e superficiais que evaporam durante a produção, e Pegada
Hídrica Cinza, que quantifica a água necessária para diluição da água poluída.
Alguns fatores podem influenciar na pegada hídrica de um país, como seus padrões
de consumo, o rendimento agrícola e o clima. No geral, quanto maior for a pegada hídrica,
maior é o consumo de água. Segundo a Water Footprint Network, os países com as maiores
pegadas hídricas per capita são a Mongólia, com 10.000 litros de água/dia por pessoa;
Nigéria com 9.600; Bolívia com 9.500; Emirados Árabes Unidos com 8.600 e Estados
Unidos com 7.800. Já os maiores em termos absolutos, estão em 1º lugar a China, com
16% da pegada hídrica mundial, e em 2º lugar a Índia, com 13%.
2.1. Pegada Hídrica Verde
Quantifica a água de precipitações de chuva e neve que se deposita no solo,
na área das raízes e que evapora, transpira ou incorpora as plantas durante sua produção.
Resumidamente é a água oriunda de precipitação utilizada pelas plantas durante seu
desenvolvimento. É essencialmente relevante em produtos agrícolas, hortícolas e florestais.
2.2. Pegada Hídrica Azul
Quantifica a água de recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos, que
evaporam e/ou agregam o produto durante a produção, ou que é descarregada no mar ou
outra bacia. Ou seja, toda a água que sai de um reservatório de água, natural ou industrial,
e que não volta ou é despejada no mar. Podem ter uma PHA a agricultura com irrigação, as
indústrias e o uso doméstico.
2.3. Pegada Hídrica Cinza
Quantifica a água necessária para diluição de poluentes gerados na
produção, até que esta cumpra os padrões de qualidade determinados.

3. DISTRIBUIÇÃO
Mesmo sendo o recurso mais abundante na Terra, a água ainda é um recurso finito e
escasso, e grande parte disso está na sua distribuição pelo planeta. Dos 70% de água que
o planeta é composto, 97,5% são de água salgada, enquanto apenas 2,5% são de água
doce, o que já reduz drasticamente a disponibilidade da mesma. Não obstante, 69,8% da
água doce se encontra nas calotas polares, e apenas 29% em águas subterrâneas, 0,3%
em rios e lagos e 0,9% em forma de vapor ou nuvens. Portanto, a disponibilidade de água
doce é extremamente limitada, e seu consumo desenfreado pode levar à uma drástica
escassez. A disponibilidade se torna ainda mais limitada quando é levada em consideração
a dispersão dessa água por todo o mundo. As Américas juntas comportam 41% de todos os
recursos hídricos disponíveis, ficando na frente da Ásia (30%), África (10%), Europa (7%),
Oceania (5%) e Antártida (5%).
A água presente nas calotas polares, apesar de doce, não é viável para captação e
utilização, mas ainda sim têm uma função muito importante. Além de serem lar de várias
espécies que necessitam dessas condições para sobreviver, as calotas polares também são
indicadoras de mudanças climáticas no mundo, já que seu derretimento está diretamente
associado ao aquecimento global.

4. ÁGUA NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS


Seja como ingrediente, na limpeza ou em processos, a água é um recurso essencial
nas indústrias, principalmente de alimentos, já que é através dela que é possível garantir a
qualidade do produto. A água precisa ser de boa qualidade, pois influencia diretamente na
qualidade do produto final. Uma água de baixa qualidade pode contaminar toda a produção
com microrganismos, metais pesados ou compostos químicos.
Cerca de 22% do consumo total de água se dá pelas indústrias, que é utilizada
como matéria prima, no preparo de soluções, na lavagem, na limpeza, na refrigeração ou
para uso pessoal. Na lavagem e limpeza a água é utilizada para sanitização dos utensílios,
equipamentos e instalações que entram em contato direto e indiretamente com os
alimentos. Além disso, também é utilizada para a limpeza das estruturas do local, como
chão e bancadas. Como matéria prima a água está presente em diversos produtos, como
refrigerantes, cervejas, molhos, enlatados, sucos, dentre outros. Também, na produção de
matéria prima, vegetal ou animal, requer o uso da água, porque tanto as plantas quanto os
animais precisam dela para. Já nos processamentos a água tem funções mais diversas,
como na parte de refrigeração, em que algumas indústrias utilizam a água para resfriamento
dos maquinários sem envolvê-la diretamente na produção. É usada também para preparo
de soluções, utilizadas em análises químicas, biológicas e físico-químicas. A água também
é de uso pessoal pelos colaboradores da indústria, desde o consumo até a higiene. Sair ou
entrar em alguma área pode exigir a lavagem do colaborador, para evitar contaminação e
garantir a segurança dos alimentos.
Quando se fala do uso de água na indústria de alimentos é necessário que haja uma
boa gestão da mesma, evitando desperdício e otimizando seu uso. Visando isso, deve ser
analisado de onde vem essa água, quanta água é necessária em cada aplicação, quanta
água é gasta por dia, mês e ano e que tipo de água é necessária em cada processo. Por
fim, o descarte ou reuso dessa água também tem que ser planejado, bem como o
gerenciamento dos resíduos e efluentes gerados.

5. TRATAMENTO DE ÁGUA
Até a água doce tem que ser tratada para ser considerada potável, e os padrões do
Ministério da Saúde exigem a análise de coliformes fecais, Escherichia coli, turbidez e das
substâncias químicas e propriedades físico-químicas da água. Para isso, uma série de
etapas é feita para garantir a potabilidade da água antes da sua distribuição. Cada estação
de tratamento de água (ETA) pode ser adaptada ao tipo de fonte dessa água, tendo mais ou
menos processos, desde que mantenham o mesmo padrão de qualidade.
No geral, as etapas do tratamento de água se dão por captação (5.1.), adução (5.2.),
coagulação (5.3.), floculação (5.4.), decantação (5.5.), filtragem (5.6.), desinfecção (5.7.) e
reservação (5.8.).
5.1. Captação
Etapa que consiste em captar a água de sua fonte, transportando-a por um
sistema de grades, com a função de reter resíduos sólidos maiores, como sacolas plásticas
e outros.
5.2. Adução
Etapa que consiste no bombeamento da água para a estação de tratamento
de água.
5.3. Coagulação
Etapa que consiste na adição de sulfato de alumínio, um coagulante capaz
de juntar partículas de impureza leves em aglomerados maiores.
5.4. Floculação
Etapa que consiste em agitar mecanicamente a água, promovendo a colisão
das partículas que, após a adição do coagulante, formam flocos maiores de impurezas.
Primeiro é feita uma agitação mais forte por aproximadamente 30 segundos para dispersar
o coagulante, depois a agitação continua lentamente, aglutinando as impurezas.
5.5. Decantação
Etapa que consiste na decantação dos flocos de impurezas. Eles afundam e
separam do restante da água, formando um lodo no fundo do tanque, possibilitando sua
remoção, descartando-os em aterros sanitários.
5.6. Filtragem
Etapa que consiste na passagem da água por um filtro. Esse filtro é
composto de várias camadas, sendo elas de areia grossa, areia fina, cascalho, pedregulho
e carvão, que retém os flocos restantes, bem como resíduos menores.
5.7. Desinfecção
Etapa de correção de pH e eliminação de microrganismos. Primeiramente é
corrigido o pH da água, para então ser adicionado cloro ou ozônio, eliminando os
microrganismos restantes. Após isso, a água é fluoretada para prevenção de cáries, e a
partir do final dessa etapa ela já é considerada “água tratada” e está pronta para ser
distribuída.
5.8. Reservação
Etapa de armazenamento da água tratada em reservatórios próprios para
iniciar a distribuição.

6. PORTARIA 888/2021 - MS
A portaria 888/2021, estabelecida no dia 4 de maio de 2021, emitida pelo Ministério
da Saúde, altera o Anexo XX da Portaria de Consolidação GM/MS nº 5, de 28 de setembro
de 2017, para dispor sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da
água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
Ela se aplica a toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente
por meio de sistema, solução alternativa coletiva de abastecimento de água ou carro-pipa.
Essa portaria estabelece os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água
para consumo humano e seu padrão de potabilidade. O objetivo dessa portaria é garantir a
qualidade da água para que ela seja segura para o consumo, bem como não apresenta
perigo para utilização, doméstica ou industrial.
6.1. Art. 5º Definições
I - água para consumo humano: água potável destinada à ingestão,
preparação de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua origem;
II - água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido e
que não ofereça riscos à saúde;
III - padrão de potabilidade: conjunto de valores permitidos para os
parâmetros da qualidade da água para consumo humano;
IV - padrão organoléptico: conjunto de valores permitidos para os
parâmetros caracterizados por provocar estímulos sensoriais que afetam a aceitação para
consumo humano, mas que não necessariamente implicam risco à saúde;
V - sistema de abastecimento de água para consumo humano (SAA):
instalação composta por um conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a
zona de captação até as ligações prediais, destinada à produção e ao fornecimento coletivo
de água potável, por meio de rede de distribuição;
VI - solução alternativa coletiva de abastecimento de água para
consumo humano (SAC): modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer
água potável, sem rede de distribuição;
VII - solução alternativa individual de abastecimento de água para
consumo humano (SAI): modalidade de abastecimento de água para consumo humano
que atenda a domicílios residenciais com uma única família, incluindo seus agregados
familiares;
VIII - rede de distribuição: parte do sistema de abastecimento formada por
tubulações e seus acessórios, destinados a distribuir água potável até as ligações prediais;
IX - ligações prediais: conjunto de tubos, peças, conexões e equipamentos
que interliga a rede de distribuição à instalação hidráulica predial do usuário;
X - instalação hidráulica predial: rede ou tubulação de água que vai da
ligação de água do sistema de abastecimento até o reservatório de água do usuário;
XI - intermitência: paralisação do fornecimento de água com duração igual
ou superior a seis horas em cada ocorrência;
XII - controle da qualidade da água para consumo humano: conjunto de
atividades exercidas regularmente pelo responsável pelo sistema ou por solução alternativa
coletiva de abastecimento de água, destinado a verificar se a água fornecida à população é
potável, de forma a assegurar a manutenção desta condição;
XIII - vigilância da qualidade da água para consumo humano: conjunto de
ações adotadas regularmente pela autoridade de saúde pública para verificar o atendimento
a este Anexo e avaliar se a água consumida pela população apresenta risco à saúde;
XIV - plano de amostragem: documento que inclui definição dos pontos de
coleta, número e frequência de coletas de amostras para análise da qualidade da água e de
parâmetros a serem monitorados;
XV - evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial
ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de
causa desconhecida, alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas,
considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a
transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de
desastres ou acidentes;
XVI - evento de massa: atividade coletiva de natureza cultural, esportiva,
comercial, religiosa, social ou política, por tempo pré-determinado, com concentração ou
fluxo excepcional de pessoas, de origem nacional ou internacional, e que, segundo a
avaliação das ameaças, das vulnerabilidades e dos riscos à saúde pública exijam a atuação
coordenada de órgãos de saúde pública da gestão municipal, estadual e federal e
requeiram o fornecimento de serviços especiais de saúde, públicos ou privados;
XVII - carro-pipa: veículo equipado com reservatório utilizado
exclusivamente para distribuição e transporte de água para consumo humano;
XVIII - análise de situação de saúde: ações de monitoramento contínuo da
situação de saúde da população do País, Estado, Região, Município ou áreas de
abrangência de equipes de atenção à saúde, por estudos e análises que identifiquem e
expliquem problemas de saúde e o comportamento dos principais indicadores de saúde,
contribuindo para um planejamento de saúde abrangente;
XIX - plano de ação: conjunto de ações, procedimentos e protocolos que
visam corrigir, no menor tempo possível, situações de risco a saúde identificadas em SAA
ou SAC;
XX - situação de risco à saúde: situação que apresenta risco ou ameaça à
saúde pública decorrente de desastres, acidentes ou mudanças ambientais, ou ainda por
alterações das condições normais de operação e manutenção de sistemas e soluções
alternativas de abastecimento de água para consumo, que alterem a qualidade ou
quantidade da água de consumo oferecida à população;
XXI - povos e comunidades tradicionais: grupos culturalmente
diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de
organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para
sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos,
inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição.
6.2. Competências e Responsabilidades
6.2.1. Competências Gerais dos Entes Federados
São competências da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, em seu âmbito administrativo, além de outras que sejam pactuadas pelas
Comissões Intergestores:
I - promover a formação em vigilância da qualidade da água para consumo
humano para os profissionais de saúde do SUS;
II - estabelecer mecanismos de acompanhamento da inserção dos dados no
Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano
(Sisagua);
III - analisar as informações do Sisagua na perspectiva de gestão de riscos e
da segurança da água para consumo humano;
IV - monitorar os indicadores pactuados para avaliação das ações e serviços
de vigilância da qualidade da água para consumo humano;
V - informar à população, de forma clara e acessível, sobre a qualidade da
água para consumo humano e os riscos à saúde associados, de acordo com o disposto no
Decreto nº 5.440, de 4 de maio de 2005, ou em instrumento legal que venha substituí-lo;
VI - realizar análise de situação de saúde relacionada ao abastecimento de
água para consumo humano;
VII - promover ações em articulação com órgãos públicos que tenham
relação com o abastecimento de água para consumo humano, tais como órgãos ambientais,
gestores de recursos hídricos e entidades de regulação de serviços de saneamento básico.
6.2.2. Competências da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS)
I - promover e acompanhar a vigilância da qualidade da água para consumo
humano em articulação com as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios e respectivos responsáveis pelo controle da qualidade da água;
II - implementar o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água
para Consumo Humano (Vigiagua);
III - estabelecer diretrizes nacionais da vigilância da qualidade da água para
consumo humano;
IV - estabelecer prioridades, objetivos, metas e indicadores de vigilância da
qualidade da água para consumo humano a serem pactuados na Comissão Intergestores
Tripartite (CIT);
V - gerenciar o Sisagua;
VI - disponibilizar publicamente os dados e informações do Sisagua;
VII - executar ações de vigilância da qualidade da água para consumo
humano de forma complementar à atuação dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
6.2.3. Competências da Secretaria Especial de Saúde Indígena
(SESAI/MS)
Planejar, coordenar, supervisionar, orientar, monitorar e avaliar as ações
desenvolvidas nas aldeias indígenas, incluindo:

I - estabelecer diretrizes para as ações da qualidade da água para consumo


humano em aldeias indígenas, a serem implementadas pelos respectivos Distritos
Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), considerando a realidade local, os aspectos
epidemiológicos, socioambientais e etnoculturais;
II - planejar e implementar, por meio dos Distritos Sanitários Especiais
Indígenas (DSEI), ou mediante parcerias, as ações de qualidade da água para consumo
humano nas aldeias indígenas, incluindo a operação, a manutenção, o monitoramento e a
adoção de boas práticas;
III - avaliar e implementar ações para minimização ou eliminação de
potenciais riscos à saúde relacionados ao abastecimento de água para consumo humano
em aldeias indígenas;
IV - inserir no Sisagua, os dados sobre o abastecimento de água para
consumo humano das aldeias indígenas, por meio dos Distritos Sanitários Especiais
Indígenas.
6.2.4. Competências da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA)
Apoiar as ações de controle e vigilância da qualidade da água para consumo
humano, de forma articulada com seus respectivos responsáveis, conforme os critérios e
parâmetros estabelecidos.
6.2.5. Competências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa):
I - exercer a vigilância da qualidade da água para consumo humano nas
áreas de portos, aeroportos e passagens de fronteiras terrestres, conforme os critérios e
parâmetros estabelecidos, bem como diretrizes específicas pertinentes;
II - regulamentar, controlar e fiscalizar águas envasadas.

7. PADRÃO DE POTABILIDADE
Segundo a mesma portaria, a água potável deve estar em conformidade com o
padrão microbiológico de acordo com os protocolos a seguir:
1- No controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com
resultado positivo para coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, ações corretivas
devem ser adotadas pelo responsável pelo SAA ou SAC e novas amostras devem ser
coletadas em dias imediatamente sucessivos até que revelem resultados satisfatórios.
2- Nos sistemas de distribuição, as novas amostras devem incluir no mínimo uma
recoleta no ponto onde foi constatado o resultado positivo para coliformes totais e duas
amostras extras, sendo uma à montante e outra à jusante do local da recoleta.
3- As recoletas não devem ser consideradas no cálculo do percentual mensal de
amostras com resultados positivos de coliformes totais.
4- O resultado negativo para coliformes totais das recoletas não anula o resultado
originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo.
5- Não são tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta.
6- Quando o padrão bacteriológico estabelecido no Anexo 1 for violado, o
responsável pelo SAA ou SAC deve informar à autoridade de saúde pública as medidas
corretivas adotadas.
7- Quando houver interpretação duvidosa nas reações típicas dos ensaios analíticos
na determinação de coliformes totais e Escherichia coli, deve-se fazer a recoleta.
7.1. Garantia da Qualidade Microbiológica da Água
Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em complementação
às exigências relativas aos indicadores microbiológicos, deve ser atendido o padrão de
turbidez e devem ser observadas as demais exigências a seguir:
1- Entre os 5% dos valores permitidos de turbidez superiores ao VMP
estabelecido para água subterrânea, pós-desinfecção, o limite máximo para qualquer
amostra pontual deve ser de 5,0 uT.
2- Em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede) ou
pontos de consumo deverá atender ao VMP de 5,0 uT para turbidez.
3- O atendimento do percentual de aceitação do limite de turbidez, deve ser
verificado mensalmente com base em amostras coletadas no efluente individual de cada
unidade de filtração, no mínimo semanalmente para pós-desinfecção de água subterrânea,
no mínimo diariamente para filtração lenta e a cada duas horas para filtração rápida ou
filtração em membranas.
4- Caso seja comprovado o impedimento da realização do monitoramento
individual de cada unidade filtrante, poderá ser realizado o monitoramento na mistura do
efluente dos diferentes filtros.
7.1.1 Sistemas e Soluções Alternativas Coletivas de Abastecimento de
Água que Utilizam Mananciais Superficiais
Devem realizar monitoramento mensal de Escherichia coli no(s) ponto(s) de
captação de água.
1- Quando for identificada média geométrica móvel dos últimos 12
meses de monitoramento maior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL, deve-se avaliar a
eficiência de remoção da Estação de Tratamento de Água (ETA) por meio do
monitoramento semanal de esporos de bactérias aeróbias.
2- A amostragem para o monitoramento semanal de esporos de
bactérias aeróbias deve ser realizada na água bruta na entrada da ETA e na água filtrada,
no efluente individual de cada unidade de filtração.
3- O monitoramento para avaliação da eficiência de remoção de
esporos de bactérias aeróbias na ETA deve ser mantido semanalmente, enquanto
permanecerem as condições estabelecidas no parágrafo 1.
4- Quando a média aritmética da avaliação da eficiência de remoção
da ETA, com base no mínimo em 4 amostragens no mês, for inferior a 2,5 log (99,7%), deve
ser realizado monitoramento de cistos de Giardia spp. e oocistos de Cryptosporidium spp.
em cada ponto de captação de água com frequência mensal ao longo dos 12 meses
seguintes.
5- Sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de
água que realizam pré-oxidação devem proceder ao monitoramento de (oo)cistos de
Cryprosporidium e Giardia quando identificada média geométrica móvel maior ou igual a
1.000 Escherichia coli/100mL.
6- Uma vez iniciado o monitoramento de (oo)cistos, pode ser
interrompido o monitoramento de esporos de bactérias aeróbias.
7- Quando a média aritmética da concentração de oocistos de
Cryptosporidium spp. for maior ou igual a 1,0 oocisto/L no(s) pontos(s) de captação de
água, deve-se obter efluente em filtração rápida com valor de turbidez menor ou igual a 0,3
uT em 95% (noventa e cinco por cento) das amostras mensais ou uso de processo de
desinfecção que comprovadamente alcance a mesma eficiência de remoção de oocistos.
8- Entre os 5% (cinco por cento) das amostras que podem apresentar
valores de turbidez superiores a 0,3 uT o limite máximo para qualquer amostra pontual deve
ser menor ou igual a 1,0 uT para filtração rápida.
9- Caso a concentração de oocistos seja inferior a 1 oocisto/L e a
média geométrica móvel se mantenha superior ou igual a 1.000 Escherichia coli/100mL
deve-se realizar o monitoramento de esporos de bactérias aeróbias pelo período de um
ano.
10- A concentração média de oocistos de Cryptosporidium spp.,
referida no § 7º deste Art., deve ser calculada considerando um número mínimo de 12
(doze) amostras uniformemente coletadas ao longo dos 12 meses de monitoramento.
11- Havendo comprovação de que todos os filtros rápidos do sistema
de tratamento produzam água com turbidez inferior a 0,3 uT, de maneira sistemática,
dispensa-se a realização dos ensaios exigidos neste artigo.
12- Para SAA e SAC com tratamento por filtração em membrana,
deve-se obter um efluente filtrado com turbidez menor ou igual a 0,1 uT em pelo menos
99% das medições realizadas no mês.
7.1.2 Controle do Processo de Desinfecção para SAC com Captação em
Manancial Superficial
Para sistemas e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água
com captação em mananciais superficiais, no controle do processo de desinfecção da água
por meio da cloração, cloraminação, da aplicação de dióxido de cloro ou de isocianuratos
clorados devem ser observados os tempos de contato e as concentrações residuais de
desinfetante na saída do tanque de contato, em função, quando cabível, dos valores de pH
e temperatura.
1- Para os processos de desinfecção deve-se considerar a
temperatura média mensal da água.
2- No caso da desinfecção com o uso de ozônio, deve ser observado
o produto concentração e tempo de contato (CT) de 0,34 mg.min/L para temperatura média
mensal da água igual a 15º C.
3- Para valores de temperatura média da água diferentes de 15ºC,
deve-se proceder aos seguintes cálculos para desinfecção com ozônio:
I - para valores de temperatura média abaixo de 15ºC: duplicar
o valor de CT a cada decréscimo de 10ºC;
II - para valores de temperatura média acima de 15ºC: dividir
por dois o valor de CT a cada acréscimo de 10ºC.
4- No caso da desinfecção por radiação ultravioleta, deve ser
observada a dose mínima de 2,1 mJ/cm² para 1,0 log (90%) de inativação de cistos de
Giardia spp.
7.1.3 Sistemas ou soluções alternativas coletivas de abastecimento de
água supridas por manancial subterrâneo com ausência de contaminação por
Escherichia coli
Devem adicionar agente desinfetante, conforme as disposições do art. 32:
1- Quando o manancial subterrâneo apresentar contaminação por
Escherichia coli, no controle do processo de desinfecção da água por meio da cloração,
cloraminação, da aplicação de dióxido de cloro ou de isocianuratos clorados, devem ser
observados os tempos de contato e as concentrações residuais de desinfetante na saída do
tanque de contato, em função, quando cabível, dos valores de pH e temperatura.
2- No caso da desinfecção por radiação ultravioleta, deve ser
observada a dose mínima de 1,5 mJ/cm².
3- No caso da desinfecção com o uso de ozônio, deve ser observado
o produto, concentração e tempo de contato (CT) de 0,16 mg.min/L para temperatura média
da água igual a 15ºC.
4- Para valores de temperatura média da água diferentes de 15ºC,
deve-se proceder aos seguintes cálculos para desinfecção com ozônio:
I - para valores de temperatura média abaixo de 15ºC: duplicar
o valor de CT a cada decréscimo de 10ºC;
II - para valores de temperatura média acima de 15ºC: dividir
por dois o valor de CT a cada acréscimo de 10ºC.
5- A avaliação da contaminação por Escherichia coli no manancial
subterrâneo deve ser feita mediante coleta mensal de uma amostra de água em ponto
anterior ao local de desinfecção.
6- Na ausência de tanque de contato, a coleta de amostras de água
para a verificação da presença/ausência de coliformes totais em SAA e SAC, supridos por
manancial subterrâneo, deverá ser realizada em local a montante ao primeiro ponto de
consumo.
7- Caso o SAA ou SAC seja suprido também por manancial
superficial, deverá seguir as exigências para desinfecção deste tipo de manancial.
7.1.4. Art. 32
É obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou
2 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão
do sistema de distribuição (reservatório e rede) e nos pontos de consumo.
7.1.5. Art. 33
No caso do uso de ozônio ou radiação ultravioleta como desinfetante, deverá
ser adicionado cloro ou dióxido de cloro, de forma a manter residual mínimo no sistema de
distribuição (reservatório e rede) e no ponto de consumo, de acordo com as disposições do
Art. 32.
7.1.6. Art. 34
A aplicação de compostos isocianuratos clorados deve seguir as diretrizes
para utilização de cloro residual livre.
7.1.7. Art. 35
Para a utilização de outro agente desinfetante, além dos citados neste
Anexo, deve-se consultar o Ministério da Saúde, por intermédio da SVS/MS.
7.1.8. Art 36
A água potável deve estar em conformidade com o padrão de substâncias
químicas que representam risco à saúde e cianotoxinas.
1- No caso de adição de flúor (fluoretação), os valores recomendados
para concentração de íon fluoreto devem observar o anexo XXI da Portaria de Consolidação
nº 5/2017, não podendo ultrapassar o VMP expresso no Anexo 9 deste Anexo.
2- O VMP de cada cianotoxina referida no Anexo 10 é referente à
concentração total, considerando as frações intracelular e extracelular.
7.1.9. Triagem da Avaliação da Potabilidade de Água
Os níveis de triagem usados na avaliação da potabilidade da água, do ponto
de vista radiológico, são os valores de concentração de atividade que não excedam 0,5
Bq/L para atividade alfa total e 1,0 Bq/L para beta total.
1- Caso os níveis de triagem de beta total sejam superados, deverá
ser subtraída a contribuição do emissor beta K-40 (isótopo de Potássio com massa atômica
40 u).
2- Caso as concentrações de atividades de alfa ou de beta total, após
a subtração do K-40, permaneçam acima dos níveis de triagem citados neste artigo, outra
amostra deverá ser coletada e analisada para alfa e beta total.
3- Se os novos valores obtidos continuarem acima dos níveis de
triagem, consultar regulamento específico (POSIÇÃO REGULATÓRIA 3.01/012:2020) da
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para saber como proceder nessa situação.
4- A CNEN poderá solicitar à análise específica de radionuclídeos
naturais e/ou artificiais potencialmente presentes na água, assim como outras informações
relevantes, conforme especificado em sua POSIÇÃO REGULATÓRIA 3.01/012:2020.
5- A CNEN avaliará sobre a potabilidade do ponto de vista
radiológico, com base na dose total estimada devido à ingestão de água contendo todos os
radionuclídeos presentes.
6- Até que a CNEN avalie a potabilidade da água do ponto de vista
radiológico, nenhuma medida de restrição ao abastecimento com base no aspecto
radiológico deve ser adotada, considerando as elevadas incertezas que podem estar
associadas às técnicas para determinação de alfa e beta total.
7- A amostra para avaliação radiológica deve ser coletada
semestralmente na rede de distribuição de SAA ou no ponto de consumo de SAC.
7.2. Padrão Organoléptico
A água potável deve estar em conformidade com o padrão organoléptico de
potabilidade. Para os parâmetros ferro e manganês são permitidos valores superiores ao
VMPs, desde que sejam observados os seguintes critérios:
I - os elementos ferro e manganês estejam complexados com produtos
químicos comprovadamente de baixo risco à saúde, conforme preconizado no Inciso VIII do
Art. 14 e nas normas da ABNT;
II - as concentrações de ferro e manganês não ultrapassem 2,4 e 0,4 mg/L,
respectivamente.
7.3. Nitritos e Nitratos
A soma das razões das concentrações de nitrito e nitrato e seus respectivos VMPs,
não deve exceder 1.
1- O critério definido no caput deste artigo é expresso pela seguinte
inequação: (Concentração nitrato/VMP nitrato)+(Concentração nitrito/VMP nitrito) £1.
2- O critério definido no caput deste artigo não exime o cumprimento dos
VMP estabelecidos individualmente para nitrito e nitrato.
7.4. Art. 40
O cumprimento do padrão de potabilidade de subprodutos da desinfecção deve ser
verificado com base na média móvel dos resultados das amostras analisadas nos últimos
doze meses, de acordo com o plano de amostragem definido neste Anexo. A média móvel
de que trata o caput deste artigo deve ser computada individualmente para cada ponto de
amostragem.

8. USO E REÚSO
Como alternativa para reduzir o desperdício de água e otimizar o seu uso, foram
desenvolvidas técnicas de tratamento específicas que podem transformar uma água já
utilizada em uma água com qualidade para diversos processos, chamada de água de reúso.
Água de reúso refere-se à água potável que foi utilizada previamente, podendo ser
tratada de forma específica, restaurando sua qualidade, e reutilizada em novas áreas. A
água de reúso é obtida a partir de águas residuais tratadas, que passam por processos de
tratamento para remover impurezas e contaminantes, tornando-a adequada para ser
reutilizada em diversas aplicações, como refrigeração, geração de energia, em caldeiras,
em incêndios, irrigação para algumas plantas, dentre vários outros usos.
Seguindo essa mesma linha, também tem a água de reciclagem e a água de
aproveitamento, sem a necessidade de passar por tratamentos. A água de reciclagem vem
de águas que já foram utilizadas e podem ser reutilizadas, geralmente no uso doméstico.
Um exemplo disso é quando a água do chuveiro é a mesma utilizada para dar descargas.
Já a água de aproveitamento vem da captação de chuvas, onde a água não é potável e
pode ser utilizada para fins de lavagem de chão em áreas externas ou até mesmo regar
plantas. Vale destacar que nenhuma das duas é água potável, portanto não podem ser
utilizadas para consumo humano.
Na indústria o reaproveitamento da água está cada vez mais forte e necessário,
tendo em vista a sua escassez e as projeções estatística da sua falta para os próximos
anos. É comum que empresas, principalmente de alimentos, tenham uma ETA que
possibilite o reúso da água.

9. ÁGUA ENGARRAFADA
A água engarrafada é facilmente encontrada em mercados em todo lugar, por um
preço mais elevado em comparação a água de distribuição. Podem ser classificadas em
água natural e água mineral, ambas obtidas diretamente de fontes naturais ou por extração
de águas subterrâneas. A principal diferença entre elas é que a água natural tem níveis
inferiores de sais minerais, oligoelementos e outros constituintes considerando as
flutuações naturais, em comparação a água mineral. Além disso elas também podem ser
gaseificadas naturalmente, através do dióxido de carbono presente nos mananciais, ou
gaseificada artificialmente, através de bombas de dióxido de carbono.
Em relação ao poder de hidratação, todas elas possuem o mesmo poder, exercem a
mesma funcionalidade no corpo e são expelidas da mesma forma, com exceção das
gaseificadas, onde o dióxido de carbono não é absorvido pelo corpo e é expelido de forma
natural pelos gases corporais. Grande parte desse dióxido de carbono nem chega a entrar
no corpo, por ser extremamente volátil, ele começa a evaporar assim que entra em contato
com o oxigênio.
O grande problema da água engarrafada é justamente o que a difere da água
encanada, a garrafa, que pode ser feita de vidro, mas é muito mais comum ser de plástico.
Segundo uma pesquisa realizada na Universidade Estadual de Nova York e liderada pela
Orb Media, foram examinadas garrafas compradas em nove países diferentes, de cinco
continentes, e descobriu uma média de dez partículas de plástico por litro, cada uma maior
do que a espessura de um fio de cabelo. Além disso, estima-se que sejam envasados 300
bilhões de litros de água por ano no mundo todo, o que gera uma grande quantidade de
plástico, nas águas, nos consumidores e em todo o mundo.
10. REFERÊNCIAS
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consumo de água direto e indireto. Entenda. [S. l.], [2020?]. Disponível em:
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vital: O QUE É A PEGADA HÍDRICA E PARA QUE SERVE. [S. l.], [2020?]. Disponível em:
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necessidade de um novo olhar sobre sua gestão. MADRUGA, Daiane (ed.). [S. l.], 22 mar.
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