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Campo Grande, 10/02/2024

FUNADESP
Projetos de pesquisa
Início 08/2023 Fim 07/2024
Nome do projeto:
Estudo Multicêntrico do Conhecimento, Uso e Aplicação de Plantas Medicinais em
Diferentes Regiões do Brasil.
Coordenadora: Suzana Nogueira Diniz.
Parceria: Cogna Educação Institucional

Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, estabelecida pelo Decreto nº


5.813 de 2006, busca garantir o acesso seguro e o uso racional desses recursos,
promovendo o desenvolvimento sustentável da biodiversidade e da indústria nacional.
Suas diretrizes, delineadas no Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos,
visam integrar esses recursos ao Sistema Único de Saúde (SUS), valorizar práticas
tradicionais, incluir a agricultura familiar na produção, estabelecer regulações, fomentar
pesquisa e inovação, promover capacitação técnica, e incentivar o uso sustentável da
biodiversidade. https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sectics/pnpmf/ppnpmf
A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi criada pelo Decreto nº
5.813, de 22 de junho de 2006, com o objetivo geral de garantir à população brasileira o
acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso
sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria
nacional.
As diretrizes da política foram detalhadas como ações no Programa Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos, através da Portaria Interministerial nº 2.960, de 9 de
dezembro de 2008, assinada por 10 ministérios: Casa Civil; Agricultura, Educação,
Pecuária e Abastecimento; Cultura; Ciência, Tecnologia e Inovação; Desenvolvimento
Agrário; Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior; Integração Nacional; Meio Ambiente e Saúde. A referida portaria
também cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, coordenado pela
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde –
SCTIE/MS.
O Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos propõe:
• Inserir plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no
SUS, com segurança, eficácia e qualidade, em consonância com as diretrizes da Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS.
• Promover e reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas
medicinais e remédios caseiros.
• Promover a inclusão da agricultura familiar nas cadeias e nos arranjos
produtivos das plantas medicinais, insumos e fitoterápicos.
• Construir e/ou aperfeiçoar marco regulatório em todas as etapas da cadeia
produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, a partir dos modelos e experiências
existentes no Brasil e em outros países, promovendo a adoção das boas práticas de
cultivo, manipulação e produção de plantas medicinais e fitoterápicos.
• Desenvolver instrumentos de fomento à pesquisa, desenvolvimento de
tecnologias e inovações em plantas medicinais e fitoterápicos, nas diversas fases da
cadeia produtiva.
• Desenvolver estratégias de comunicação, formação técnico-científica e
capacitação no setor de plantas medicinais e fitoterápicos.

Promover o uso sustentável da biodiversidade.

A SCTIE, ou Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da


Saúde, é responsável por promover pesquisas e inovações dentro do setor da saúde. Ela
abrange tanto o histórico recente quanto o presente, mas concentra-se principalmente no
futuro, visando traduzir os conhecimentos desenvolvidos atualmente em práticas
futuras.
O Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) desempenha um papel crucial como um grupo
interdisciplinar e independente, de importância pública, que atua de forma consultiva,
deliberativa e educativa. Ele é estabelecido para proteger os interesses dos participantes
da pesquisa, garantindo sua integridade e dignidade, ao mesmo tempo em que contribui
para o avanço da pesquisa dentro de padrões éticos.
As principais responsabilidades de um Comitê de Ética em Pesquisa incluem a
elaboração do seu Regimento Interno, atuar como órgão consultivo e educativo em
questões éticas, e revisar todos os protocolos de pesquisa, assumindo a responsabilidade
pelas decisões éticas relacionadas à pesquisa realizada na instituição.

A importância da ética na pesquisa reside em seu papel como uma orientação moral
fundamental que vai além das capacidades técnicas e recursos científicos disponíveis
dentro das ciências.
Segundo o Site “Correio do Estado (29 JUN 2023)” o tereré é uma bebida típica do
Paraguai que foi incorporada à cultura sul-mato-grossense. O consumo é uma prática
social que promove a integração, confraternização e amizade. Além disso, possui
relevância histórica e cultura estando presente na vida cotidiana dos sul-mato-
grossenses há muitas gerações. Existem muitos produtos que podem ser adicionados ao
tereré para criar uma variedade de sabores. Alguns exemplos incluem frutas cítricas
como limão e laranja, ervas como menta e hortelã, tais como formulas detóx (gengibre,
cravo, canela, guaraná, chá verde, cúrcuma, menta extraforte; como tradicional.
Seguindo as regras da vigilância sanitária, existem marcas esses produtos contém:
informação nutricional, modo de preparo, composição, lote, fabricação e validade.
Indica, se contém glúten, não contém alergênico, modo conservação, distribuidor,
CNPJ, e serviço de atendimento ao consumidor.
Na região sul do Mato Grosso do Sul, é comum encontrar cultivo de babosa (Aloe vera)
e Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), que são plantas utilizadas tanto na medicina
popular quanto na culinária. O boldo é uma planta muito utilizada na medicina popular
brasileira para o tratamento de problemas digestivos e hepáticos, e o chá de boldo é
inclusive um aliado dos atletas porque é bom para combater má digestão e gases em
excesso, que podem atrapalhar o desempenho.19 de abr. de 2023.
Muitas plantas possuem propriedades medicinais e nutricionais diversas, e ao agrupar
diferentes espécies em um jardim ou horta, é possível criar uma espécie de “farmácia
natural". Por exemplo, algumas plantas podem ser cultivadas para tratar problemas
digestivos, enquanto outras podem ser usadas para aliviar dores ou melhorar o sistema
imunológico. Um jardim diversificado pode incluir plantas como camomila, hortelã,
lavanda, alecrim, entre outras, cada uma com suas propriedades específicas.
Muitas plantas possuem propriedades medicinais e nutricionais diversas, e ao agrupar
diferentes espécies em um jardim ou horta, é possível criar uma espécie de “farmácia
natural”. Por exemplo, algumas plantas podem ser cultivadas para tratar problemas
digestivos, enquanto outras podem ser usadas para aliviar dores ou melhorar o sistema
imunológico. Um jardim diversificado pode incluir plantas como camomila, hortelã,
lavanda, alecrim, entre outras, cada uma com suas propriedades específicas.

INTRODUÇÃO

Revisão Abrangente das Espécies Medicinais do Gênero Mikania

A família Asteraceae é vasta, com cerca de 1500 gêneros e 23000 espécies, incluindo o
gênero Mikania, que abrange aproximadamente 430 espécies, predominantemente nas
regiões neotropicais. Nos países andinos, foram identificadas cerca de 150 espécies,
enquanto no Brasil, o gênero conta com 171 espécies, com sua distribuição principal
nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Dentro do gênero Mikania, destacam-se as espécies medicinais Mikania glomerata
Spreng. e M. laevigata Sch. Bip. ex Baker, ambas ocorrendo principalmente na Floresta
Atlântica do Brasil, desde São Paulo até o Rio Grande do Sul, e também na Bahia,
Paraguai e noroeste da Argentina. Essas espécies, apesar de compartilharem o mesmo
habitat, são difíceis de distinguir devido a suas características químicas, morfológicas e
organolépticas semelhantes.
Mikania glomerata foi oficializada na Farmacopeia Brasileira desde 1929, enquanto M.
laevigata teve sua monografia incluída em 2005. No entanto, muitos produtos
comerciais contêm não apenas as folhas dessas espécies, mas também outras partes
aéreas, como caules e até inflorescências. Devido às propriedades terapêuticas
atribuídas a essas espécies, o xarope e a solução oral de M. glomerata foram incluídos
no elenco de referência de medicamentos e insumos complementares para a assistência
farmacêutica na atenção básica em saúde.
O uso generalizado desses medicamentos fitoterápicos baseados em guaco levou à sua
inclusão em programas de fitoterapia em vários municípios brasileiros, como Rio de
Janeiro, São Paulo, Goiás, Alagoas, Amapá, Ceará, Pernambuco, Espírito Santo, Distrito
Federal, Pará, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Dadas as características mencionadas, é evidente a importância de uma revisão
abrangente dos estudos realizados sobre essas espécies. A comparação de informações
provenientes de estudos científicos sobre aspectos farmacológicos, toxicológicos,
químicos, agronômicos, morfoanatômicos e genéticos permitirá destacar as principais
diferenças e semelhanças entre elas.
Esta revisão visa preencher lacunas na compreensão dessas espécies, fornecendo uma
visão mais clara e detalhada de seu potencial medicinal e características distintivas. Ao
sistematizar e analisar criticamente os dados disponíveis na literatura, espera-se
contribuir para uma melhor utilização e manejo dessas plantas medicinais, beneficiando
tanto a pesquisa quanto a prática clínica e a indústria farmacêutica.

METODOLOGIA

Para escrever essa revisão, foi realizada uma busca detalhada em diversas fontes,
incluindo Chemical Abstract, PubMed, Web of Science, Google Acadêmico e Science
Direct. Foram utilizadas diferentes palavras-chave, como Mikania, M. glomerata, M.
laevigata, estudos agronômicos, estudos anatômicos, estudos toxicológicos, estudos
químicos, análise fitoquímica, atividades biológicas e atividades farmacológicas. Após
encontrar as referências, estas foram consultadas e utilizadas para criar as tabelas deste
trabalho. Foi dada ênfase a dados provenientes de livros, teses, dissertações e artigos
publicados em revistas confiáveis, excluindo-se comunicações em congressos e
simpósios.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Mikania glomerata Spreng. E Mikania laevigata Sch. Bip. Ex Baker

Mikania glomerata é conhecida popularmente como coração-de-jesus, guaco-cheiroso,


cipó-caatinga e erva-de-cobra, enquanto Mikania laevigata é chamada de guaco-de-casa
e guaco-do-mato. Essas plantas são valorizadas por suas propriedades medicinais,
incluindo ação antiespasmódica, excitante, sudorífera, antisifilítica, antiasmática, anti-
inflamatória, tônica, depurativa, antipirética, antiofídica e para picadas de escorpião.
Também são usadas para tratar artrite, reumatismo, nevralgia, problemas respiratórios,
gripe e inflamações na garganta, sendo as folhas cozidas usadas para gargarejo. Além
disso, estudos observacionais mostraram que M. glomerata tem atividade contra a
malária.

Estudos sobre Cultivo, Genética e Estrutura

Mikania laevigata e M. glomerata são frequentemente confundidas e usadas uma em


substituição à outra devido à sua semelhança morfológica e à sua ocorrência em áreas
geograficamente próximas. Estudos comparativos revelaram que os extratos dessas duas
espécies têm composição química semelhante, levando à consideração de M. laevigata
como uma alternativa para M. glomerata.

Processos de Extração, Separação e Isolamento de Constituintes Químicos

O Que É Cumarina e Onde Encontramos?

A cumarina simples, também conhecida como 1,2-benzopirona, é encontrada em maior


quantidade nas folhas jovens superiores de duas plantas: Mikania glomerata e M.
laevigata. Ela é considerada o principal marcador químico dessas plantas e dá a elas um
odor agradável, lembrando baunilha.

Processos de Extração e Separação

Existem vários métodos para extrair e separar a cumarina dessas plantas, incluindo:

- Extratos Aquosos e Alcoólicos: Utilizando água ou álcool para extrair os compostos da


planta.
- Extratos com Solventes Orgânicos: Como hexano, clorofórmio e diclorometano.
- Tinturas e Óleos Essenciais: Processos de extração mais específicos.
- Controle dos Parâmetros dos Extratos: Embora esses extratos sejam amplamente
utilizados, poucos estudos avaliaram seus parâmetros físico-químicos, como densidade,
pH e resíduo seco.

A Farmacopeia Brasileira estabelece alguns critérios de controle de qualidade para as


drogas vegetais, incluindo características organolépticas, descrições macroscópicas e
microscópicas, identificação por cromatografia em camada delgada, presença de
materiais estranhos, teor de água, cinzas totais e teor de 1,2-benzopirona por
cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE).

Isolamento da Cumarina

Para isolar a cumarina e purificar o composto, diversos métodos de análise são


empregados, incluindo:

- Cromatografia em Camada Delgada (CCD): Uma técnica simples que separa os


componentes de uma mistura.
- Cromatografia em Coluna: Mais complexa, separa os componentes com maior
eficiência.
- Cromatografia Líquida de Alta Eficiência Preparativa (CLAE Preparativa): Usada para
purificar grandes quantidades de substâncias.
- Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) e Cromatografia Gasosa (CG):
Técnicas avançadas para análise e separação de compostos.

Estudos Fitroquímicos

Além da cumarina, estudos fitoquímicos dessas plantas resultaram no isolamento de


diversos outros compostos, incluindo ácidos, álcoois, ésteres diterpênicos, aldeídos,
ésteres orgânicos e terpenos. Esses estudos contribuem para uma melhor compreensão
das propriedades medicinais dessas plantas e podem levar ao desenvolvimento de novos
medicamentos e tratamentos.

Atividades Farmacológicas das Plantas Mikania glomerata e M. laevigata


No Brasil, as plantas Mikania glomerata e M. laevigata são muito utilizadas,
principalmente devido às suas propriedades medicinais. Estudos pré-clínicos indicam
que essas plantas podem ser úteis no tratamento de várias doenças, como problemas
respiratórios, inflamações e úlceras gástricas.

A Importância da Cumarina

A cumarina, presente nessas plantas, é apontada como uma das responsáveis pelos
efeitos farmacológicos do guaco. Essa substância tem diversas atividades terapêuticas
importantes, incluindo ação anti-inflamatória, imunossupressora, relaxante vascular,
anticoagulante, entre outras. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) considera a cumarina como um marcador químico da M. glomerata,
estabelecendo doses diárias recomendadas para seu consumo.

Variação de Teores de Cumarina

Estudos mostraram que diferentes métodos de extração e diferentes líquidos extratores


podem resultar em teores variados de cumarina nas plantas. No entanto, mesmo com
variações nos teores, a atividade antiespasmódica da M. glomerata não é afetada. Isso
significa que, independentemente da quantidade de cumarina presente, a planta ainda
mantém sua eficácia no tratamento de espasmos musculares.

Efeitos Relaxantes sobre a Musculatura Respiratória

Pesquisas também investigaram os efeitos dos extratos de M. glomerata sobre a


musculatura lisa do trato respiratório. Descobriu-se que esses extratos têm um efeito
relaxante, possivelmente relacionado ao bloqueio dos canais de cálcio. Mesmo na
presença de cumarina, esses efeitos não foram alterados, o que sugere que outros
compostos presentes nas plantas também contribuem para suas propriedades medicinais.

Efeitos Farmacológicos In Vivo e In Vitro

Em testes farmacológicos realizados em animais e em células isoladas, tanto o extrato


hidroalcoólico quanto a cumarina isolada demonstraram efeitos espasmolíticos,
antiedematogênicos e broncodilatadores. Além disso, observou-se que diferentes
extratos da planta apresentaram intensidades variadas desses efeitos, indicando que
outros compostos além da cumarina também contribuem para a atividade farmacológica
das plantas.

Estudos sobre toxinas

Muitos testes foram feitos para ver se o guaco é prejudicial. Eles usaram diferentes
formas da planta: extratos, soluções, xaropes e chás de duas espécies, M. glomerata e
M. laevigata. Descobriram que esses extratos não fazem mal a ratos (Oliveira et al.,
1985b). Além disso, testaram extrato hidroalcoólico de M. glomerata e xarope de M.
laevigata em ratos machos durante seu ciclo reprodutivo e viram que não afetaram o que
os ratos comiam, o peso de seus órgãos reprodutores, a produção de espermatozoides ou
seus níveis de testosterona no sangue (Sá et al., 2003; Graça et al., 2007ª). Também não
causaram problemas de fertilidade ou mutações genéticas quando avaliaram coisas
como embriões implantados, acasalamento, gestação e descendentes (Sá et al., 2006).
Estudos com extrato hidroalcoólico de M. laevigata mostraram que não é tóxico quando
administrado a ratos, mesmo em doses únicas, por períodos curtos ou longos, e não
afetou o fígado, rins, pâncreas ou sangue dos ratos (Graça et al., 2007b).
O chá de M. laevigata foi testado para ver se previne mutações genéticas em bactérias e
mostrou bons resultados. Testes em laboratório com células também mostraram que o
chá e o extrato de M. glomerata podem causar danos ao DNA, mas isso depende da
dose. Observaram que o extrato tem uma substância chamada cumarina, que é 55 vezes
mais concentrada do que no chá. No entanto, não encontraram uma ligação clara entre
essa substância e os danos ao DNA (Costa et al., 2008). Quanto aos estudos clínicos
sobre a segurança de combinações de plantas com Mikania glomerata, só existem dois
relatos na literatura (Soares et al., 2006; Tavares et al., 2006).

Uso do guaco em programas de fitoterapia no Brasil

Os remédios de guaco estão sendo usados em muitos lugares do Brasil, especialmente


em programas de saúde pública, em estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás,
Alagoas, Amapá, Ceará, Pernambuco, Espírito Santo, Distrito Federal, Pará, Paraíba,
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Isso acontece porque o guaco é barato,
eficaz e não é muito tóxico (Ministério da Saúde, 2006; 2008).
O guaco é um remédio tradicional que as pessoas gostam e que é muito bom para ajudar
a respirar melhor e a tossir. Porém, algumas crianças não gostam porque o guaco faz
tossir mais. Em alguns lugares, os governos param de apoiar o uso de guaco na saúde
pública, mas os médicos continuam a receitá-lo porque é uma boa opção e é acessível.
No município de Maracanaú-CE, o xarope de guaco é muito importante para tratar
problemas respiratórios e é muito aceito pelos profissionais de saúde e pelos pacientes.
Além disso, teve um alto índice de sucesso terapêutico (Silva et al., 2006). Outros
programas de fitoterapia em diferentes lugares do Brasil também usam o guaco para
tratar problemas respiratórios. Isso mostra que o guaco é uma boa opção para cuidar da
saúde das pessoas.

A cultura do Chimarrão e os Benefícios da Erva-Mate

A tradição de preparar e consumir o chimarrão é um legado cultural deixado por


diversas comunidades indígenas, incluindo os caingangues, guaranis, aimarás e
quíchuas. Entre esses grupos, os guaranis foram os pioneiros no uso da erva-mate.

Benefícios Nutricionais da Erva-Mate

A erva-mate é reconhecida por sua riqueza em antioxidantes e nutrientes essenciais para


a saúde. Entre suas propriedades benéficas, destacam-se:
- Xantinas: Estes compostos, como a cafeína e a teobromina, atuam como estimulantes,
proporcionando energia e vitalidade.
- Derivados de Cafeoil: Principais antioxidantes presentes na erva-mate, combatendo o
estresse oxidativo e contribuindo para a saúde celular.
- Saponinas: Compostos amargos que possuem propriedades anti-inflamatórias e
auxiliam na redução do colesterol.
- Polifenóis: Grupo de antioxidantes associados à prevenção de diversas doenças e ao
envelhecimento saudável.
O poder antioxidante da erva-mate é superior ao do chá verde, destacando sua
importância na promoção da saúde.
Além disso, a erva-mate é uma fonte de sete dos nove aminoácidos essenciais, bem
como de diversas vitaminas e minerais, incluindo o complexo B e vitamina C.

Efeitos Energéticos e Cognitivos

Com uma média de 85 mg de cafeína por xícara, a erva-mate oferece uma alternativa
energética ao café, proporcionando um aumento na energia e no foco mental.
A cafeína presente na erva-mate influencia os níveis de moléculas sinalizadoras no
cérebro, melhorando a concentração e o desempenho cognitivo.
Estudos em humanos têm demonstrado melhorias no estado de alerta e no tempo de
reação após o consumo de cafeína presente na erva-mate.

Desempenho Físico e Proteção contra Infecções

A cafeína da erva-mate é conhecida por melhorar as contrações musculares e reduzir a


fadiga, o que pode beneficiar o desempenho esportivo.

Estudos indicam que a erva-mate pode auxiliar na prevenção de infecções por bactérias,
parasitas e fungos, demonstrando seu potencial na promoção da saúde.

Auxílio na Perda de Peso e Saúde Cardiovascular

Pesquisas em animais sugerem que a erva-mate pode reduzir o apetite, aumentar o


metabolismo e contribuir para a perda de peso.
Além disso, a ingestão regular de erva-mate pode estar associada a uma diminuição do
risco de doenças cardíacas, devido aos seus compostos antioxidantes e ao seu potencial
na redução do colesterol LDL.

Reforço Imunológico e Regulação do Açúcar no Sangue

As propriedades anti-inflamatórias e os antioxidantes presentes na erva-mate podem


fortalecer o sistema imunológico e contribuir para a saúde física e mental.
Estudos sugerem que a erva-mate pode ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue,
sendo potencialmente benéfica para pessoas com diabetes.
Considerações sobre o Consumo Moderado

Apesar dos inúmeros benefícios, é importante consumir a erva-mate com moderação,


pois o seu consumo excessivo pode estar associado a efeitos colaterais, como dor de
estômago, insônia e ansiedade.
Há também preocupações sobre o possível aumento do risco de certos tipos de câncer,
especialmente em fumantes, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar
essa relação.
Durante a gravidez, é recomendado evitar o consumo devido à presença de cafeína, que
pode representar riscos para a saúde da gestante e do feto.

Variedades e Consumo Responsável

O chá-mate está disponível em diversas formas e marcas comerciais, sendo


recomendado optar por versões orgânicas ou preparadas a partir de erva-mate tostada.

No Brasil, a erva-mate é facilmente encontrada a granel em lojas de produtos naturais,


proporcionando uma opção saudável e tradicional de consumo.
Em suma, a erva-mate oferece uma série de benefícios à saúde, desde suas propriedades
antioxidantes até seus efeitos energéticos e imunológicos. No entanto, seu consumo
deve ser equilibrado e consciente, respeitando as recomendações de moderação e
considerando as necessidades individuais de cada pessoa.

CONCLUSÃO

Revisão sobre o Uso de Mikania glomerata e M. laevigata na Fitoterapia Respiratória


O guaco, derivado das plantas Mikania glomerata e M. laevigata, é amplamente
utilizado pela população para tratar problemas respiratórios. Esses fitoterápicos têm sido
incorporados com sucesso em programas de saúde pública em muitos municípios
brasileiros devido às suas propriedades terapêuticas reconhecidas.
No entanto, a falta de descrições detalhadas sobre os parâmetros físicos e químicos
desses fitopreparados em grande parte dos artigos publicados é uma preocupação.
Muitos desses estudos não seguem as diretrizes internacionais atuais para avaliação da
segurança de plantas medicinais.
É crucial realizar estudos pré-clínicos e clínicos mais abrangentes sobre essas espécies
para entender melhor seus efeitos e contribuir para a segurança e eficácia dos produtos
fitoterápicos. Embora a cumarina seja frequentemente atribuída como o principal
composto responsável pelo efeito farmacológico do guaco, outros metabólitos presentes
nessas plantas podem desempenhar papéis importantes e merecem uma investigação
mais aprofundada.
Portanto, esta revisão destaca a necessidade de mais pesquisas para garantir a qualidade,
segurança e eficácia dos produtos derivados de Mikania glomerata e M. laevigata para
uso farmacêutico.
A Erva-Mate: Uma Jornada Pelas Terras do Sul
A erva-mate, também conhecida como "ouro verde" ou "ouro do Matriz do Sul", é uma
planta de grande importância econômica e social nas regiões de Santa Catarina, Mato
Grosso do Sul e, sobretudo, no Rio Grande do Sul, onde mais de 75% da produção
nacional é concentrada. Não apenas impulsiona a economia local, empregando
diretamente e indiretamente mais de 700 mil pessoas, mas também desempenha um
papel crucial na preservação da cultura e na sustentabilidade das pequenas e médias
propriedades rurais que a cultivam.

Em meio aos campos verdejantes e às sombras das araucárias, a erva-mate floresce,


garantindo uma importante fonte de renda para muitas famílias sulistas. No entanto, seu
valor vai além do aspecto econômico. A cultura da erva-mate está intrinsecamente
ligada às tradições e identidade dos povos do sul do Brasil, sendo parte integrante do
cotidiano e das festividades locais.
O município de Canoinhas, em Santa Catarina, ergue-se como a capital da erva mate,
onde a tradição e o conhecimento sobre o cultivo e o consumo dessa planta são passados
de geração em geração. É lá que as técnicas ancestrais se mesclam com as inovações
modernas, resultando em uma produção diversificada e de alta qualidade.
Nos últimos anos, tem-se observado um aumento significativo no cultivo de erva-mate
orgânica, impulsionado pela demanda por produtos mais saudáveis e sustentáveis. Esse
movimento não apenas promove a preservação ambiental, mas também agrega valor ao
produto final, garantindo melhores preços para os produtores. Em algumas regiões,
como no município de Turvo, no Paraná, famílias que adotaram práticas orgânicas
alcançaram uma produção anual impressionante, colhendo até 400 arrobas de erva-mate
em uma área relativamente pequena.
A certificação da erva-mate orgânica não é apenas uma garantia de qualidade, mas
também um testemunho do compromisso dos produtores com práticas sustentáveis e
ambientalmente responsáveis. A busca pela certificação envolve rigorosas avaliações e
auditorias, visando assegurar que o cultivo da erva-mate esteja em conformidade com os
mais altos padrões ambientais e sociais.
Um dos aspectos mais valorizados pelos consumidores e pesquisadores é a qualidade da
erva-mate sombreada, cujas folhas são colhidas no interior da floresta, protegidas dos
raios solares diretos. Essa prática preserva as propriedades naturais da planta, resultando
em um produto final de sabor mais rico e complexo. Além disso, a colheita sustentável
da erva-mate sombreada contribui para a conservação dos ecossistemas florestais,
promovendo a biodiversidade e a resiliência dos habitats naturais.
A certificação florestal da erva-mate, concedida por organizações como o FSC (Forest
Stewardship Council), representa um marco importante na promoção do manejo
sustentável das florestas brasileiras. Por meio de critérios específicos para produtos não-
madeireiros, como a erva-mate, o FSC reconhece e valoriza os esforços dos produtores
em conciliar a conservação ambiental com o desenvolvimento econômico.

A Ervateira Putinguense, sediada no município de Putinga, no Rio Grande do Sul, foi


uma das pioneiras na obtenção da certificação socioambiental, demonstrando um
compromisso exemplar com a sustentabilidade e a qualidade do produto. Desde então,
outras empresas seguiram o mesmo caminho, contribuindo para a consolidação de uma
cadeia produtiva mais responsável e ética.
A produção de mudas de erva-mate também desempenha um papel fundamental na
promoção da agroecologia e na recuperação de áreas degradadas. No viveiro Jardim das
Florestas da Apremavi, localizado em Santa Catarina, as sementes de erva-mate são
cuidadosamente selecionadas e cultivadas, visando garantir a diversidade genética e a
saúde das plantas. Esse trabalho minucioso resulta em mudas vigorosas, prontas para
serem plantadas e contribuírem para a expansão das florestas de erva-mate em todo o
sul do Brasil.
Embora o cultivo da erva-mate seja relativamente simples, ele requer atenção e cuidado
por parte dos produtores. O plantio deve ser realizado em dias nublados, protegendo as
plântulas da luz solar direta, que pode danificar as delicadas folhas. Além disso, é
importante respeitar os ciclos naturais da planta e promover práticas de manejo que
favoreçam sua reprodução e desenvolvimento saudável.
As aves nativas desempenham um papel crucial na dispersão das sementes de erva-
mate, contribuindo para a regeneração natural das florestas e a manutenção da
biodiversidade. Ao ingerirem os frutos da planta e dispersarem suas sementes pelo
ambiente, essas aves desempenham um serviço ecossistêmico essencial, garantindo a
perpetuação da erva-mate em seu habitat natural.
Em síntese, a jornada da erva-mate pelas terras do sul do Brasil é uma história de
tradição, inovação e compromisso com a sustentabilidade. Dos campos verdejantes aos
viveiros de mudas, dos pequenos produtores às grandes ervateiras, cada passo dado
rumo a um futuro mais sustentável é também um tributo à rica herança cultural e
ambiental que a erva-mate representa.
Acresce que, a tradição milenar do chimarrão, legado das culturas indígenas, aliada aos
inúmeros benefícios nutricionais e terapêuticos da erva-mate, ressalta a importância
dessa bebida na promoção da saúde e do bem-estar.
Embora seus efeitos positivos sejam amplamente reconhecidos, é fundamental consumir
a erva-mate com moderação e consciência, evitando excessos que possam resultar em
efeitos adversos à saúde.
Assim, ao apreciar uma xícara de chimarrão, estamos não apenas celebrando uma
tradição cultural, mas também nutrindo nosso corpo com os valiosos nutrientes e
antioxidantes presentes na erva-mate, em harmonia com a sabedoria ancestral e os
avanços científicos contemporâneos.

REFERÊNCIAS

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