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Religiões
Religiões
Por outro lado, a compreensão das causas abstratas que incidem sobre a matéria
gerando os fenômenos não pode ser simplesmente apreendida pela ciência
concreta, é preciso estar de posse dos instrumentos da Ciência do Espírito para
compreender os números, as idéias que antecedem a forma. Isso tudo faz parte
do campo de atuação da Religião e da Filosofia.
PAZ MUNDIAL
Portanto, para encontrarmos a Paz Mundial é necessário que encontremos a Paz Interna que
depende da reintegração do homem com a realidade da qual se encontra afastado. O método
ensinado pela Escola de Síntese é baseado em quatro pilares fundamentais: o Sagrado, o
Homem, a Humanidade e a Natureza.
Isto é, devemos ter a consciência de que todos somos espíritos encarnados, iguais em
essência e de que qualquer ação de um indivíduo causa repercussões em todo o sistema.
Conse-qüentemente, passamos a ter uma atitude mais responsável e cooperativa, já que não
se pode falar em felicidade plena enquanto um único indivíduo estiver sofrendo em nosso
mundo.
Além disso, a escala de valores da sociedade preconizada pela Umbanda baseia-se no fato
de que somos espíritos eternos, imersos na matéria transitória. Portanto, nosso maior
interesse não deve estar calcado nos bens impermanentes, perecíveis, mas na conquista de
atributos superiores de personalidade que nos sintonizem cada vez mais com os Planos
Ariândicos.
Os líderes dessa nova-velha sociedade que surgirá, devem ser aqueles que se destaquem
pela Sabedoria, pelo Amor, pela Capacidade de auxiliar a todos na jornada evolutiva.
Devem ser aclamados por serem os mais capazes de acelerar a evolução planetária, por não
estarem presos a desejos egoísticos e por conhecerem as formas da libertação da
Ignorância, do Ódio e dos Apegos, tendo maior experiência kármica.
Isso significa uma relação mais harmônica do Homem com a Natureza e o Cosmos,
reconhecendo seu caráter sagrado e, ao mesmo tempo, conhecendo o funcionamento da
energia em seus aspectos mais sutis, sabendo como agregar sobre si mesmo o necessário
para sua manutenção física.
Como corolário do esforço para o surgimento de uma nova sociedade, teremos o homem
vivendo com toda a plenitude que a existência possa permitir, seremos todos cidadãos
planetários e não teremos mais distinções de classes, ideológicas, étnicas, sexuais, ou
mesmo separações geopolíticas.
O SAGRADO
Todos os povos do planeta têm suas formas peculiares de se relacionar com o
Sagrado, com as realidades divinas. Todas as religiões ou manifestaçõesxpressão.
místicas devem ser igualmente respeitadas, tendo a garantia de liberdade de e
A Fundação Arhapiagha para a Paz Mundial acredita que é possível criar uma
integração e harmonia entre todas as religiões, basta ressaltarmos os pontos que
todas as doutrinas têm em comum para promover a união, e não nos basearmos
nas diferenças para fazer separações.
A sociedade atual quer passar uma idéia falsa de que a realidade, o progresso e a
ciência sejam, necessariamente, ateistas e desvinculados do espírito e que toda
religião seja tolice ou fantasia gerada pela ignorância dos fenômenos naturais.
BAHAÍSMO
Baha'í é uma religião mundial, independente com suas próprias leis e escrituras
sagradas, surgida na antiga Pérsia, atual Irã, em 1844.
A fé Baha'í foi fundada por Baha'ú lláh, título de Mirzá Husayn Ali (1817 - 1892 ) e
não posse dogmas, clero ou sacerdócio.
* A Unidade da Humanidade
" Hoje todos os horizontes do mundo estão iluminados com as luzes da unidade...
fomos criados para levar avante uma civilização em constante evolução..."
" A luz é boa, não importa em que lâmpada brilhe... uma flor é bela, não importa
em que jardim floresça..."
"... somos as folhas e os ramos de uma mesma árvore ... as gotas de um único
mar ..."
"O homem é uma mina rica em jóias de inestimável valor; a educação, tão
somente, poderá faze-la revelar seus tesouros..."
O ano Baha'í tem 19 meses com 19 dias cada mês, mais 4 dias intercalares nos
anos ordinários e 5 dias nos anos bissextos, adicionados entre o 18º e 19º meses.
O ano novo é astronomicamente fixado, começando no equinócio (21 de março) e
a era Baha'í teve início em 1844.
Existem 7 casas de adoração Baha'í no mundo. Com seus 9 lados encimados por
uma cúpula simbolizando a união das 9 grandes religiões mundiais, louvando um
único Criador. Estão assim localizadas: na Alemanha, em Uganda, na Austrália,
nos Estados Unidos, no Panamá, no Ápia e em Nova Delhi.
BRAHMANISMO
Os Vedas são o aspecto mais antigo sob o qual são apresentadas as manifestações
religiosas da Índia. Os textos védicos são os primeiros monumentos literários da
Índia e um dos mais antigos da humanidade. São o testemunho mais arcaico da
religião que se chama ora Hinduísmo, ora Brahmanismo. O termo Brahmanismo
deveria designar a religião das épocas antigas, confundindo-se depois, com o
Vedismo. O Hinduismo visaria mais a evolução religiosa no seu conjunto,
sobretudo a partir do século IV a C. O Brahmanismo seria a religião dos Vedas.
Um pouco de história...
Quando a Índia foi invadida pelos povos arianos por volta de 2000a.C, vindos da
Europa, depois de ocuparem a Pérsia (atual Irã), e ali florescendo a civilização
ário-persa, os arianos entraram pelo noroeste da Índia, ocupando o vale do rio
Indo (pertencente hoje ao Paquistão).Quando lá chegaram encontraram uma
civilização que possuíam um grau de evolução adiantadíssimo para a época,
fabricavam tijolos ,conheciam a metalurgia pois inventaram a serra circular de
bronze, as brocas helicoidais parecidas com as perfuradoras existentes nos dias
de hoje e já comercializavam com a Mesopotâmia, Síria, Chipre, Suméria e Egito.
Seus habitantes viviam também da agricultura e artesanato e construíram
cidades de mais de 40.000 habitantes ( Mohenjo-Daro e Harappa), acredita-se
que este povo ( chamado de Dravidianos ) já habitavam o local a mais 6.000
anos, possuíam conhecimentos religiosos que podemos designar como 'HINDUISMO
PRIMITIVO" apesar que o termo hinduísmo não era aplicado e sim como
"Sanarfama Dharma" . O nome original da Índia naquele momento era Bharatha-
Varsha que significava "O continente do Verbo Criador"
DHYÃNA - meditação
SAMÃDHI - união
Neste período surgiu Sidarta Gautama , que não concordando com o destino de
seu povo estabeleceu o Caminho do Meio, através do Triptaka ( Os três cestos ).
- BUDISMO
- JAINISMO
- CARVACA
- AJVIKAS
- AJITA KESAKAMBALA
- PURANA KASSAPA
- PAKUDHA KACCAYANA
- NYAYA
- VAISESIKA
- MIMANSA
- VEDANTA
- SANKHYA
- YOGA
1) RIG-VEDA
2) SAMA-VEDA
3) YAJUR-VEDA
Os SUTRAS- São textos quase sempre pequenos e muito resumidos e versam sobre
assuntos diversos, como por exemplo, gramática, tratados de astronomia e
astrologia, manuais de geometria, arquitetura, leis éticas e sociais.
BUDISMO
O florescer do Budismo ocorreu por volta de 500 anos antes do advento da encarnação do
Verbo, em consonância com um movimento espiritual planetário que visava preparar a
chegada do Sr. Jesus - Arashala. Assim, Pitágoras ensinava sua doutrina aos helênicos;
Heráclito procurava infundir novo alento aos romanos com a Teoria do Fluxo, panta rhei;
na Pérsia vivia o maior Zoroastro ou Zaratrusta; na China, Lao Tsu implantava o Taoísmo,
concretizado pela doutrina social de Confúcio, seu contemporâneo; e Mahavira, expoente
do Jainismo firmava as vibrações da Tradição aos indianos.
Siddartha (aquele que alcança seu objetivo) era o nome do filho de Suddhodana, do clã dos
Gautama, rei dos Sakias, sua mãe chamava-se Mayadevi e sua vida transcorria como a de
um príncipe, chegando a casar-se com a bela Yasodhara e Ter um filho, Rahula, por volta
dos 29 anos. Porém, segundo fixou-se na história, talvez de maneira adaptada, nessa época,
ao sair do palácio, Siddartha confrontou-se com as três verdades: a existência do
envelhecimento, a existência da doença existência da morte; todas condicionadoras do
sofrimento.
Após esta revelação, Siddartha tomado de tristeza e compaixão resolveu retirar-se de sua
família em busca do conhecimento da causa do sofrimento e da maneira de retirá-lo da vida
dos homens. Foi discípulo dos grandes mestres do Vedanta e dos Upanixades, alcançando
os graus mais elevados que aquelas doutrinas podiam oferecer, atingindo a condição de
"ver Brahma face a face" e , ainda assim,continuava insatisfeito, pois os Devas, deuses de
Brahma ainda estavam sujeitos ao sofrimento, já que possuíam existência e, portanto,
sujeitos às leis da energia. Colocou seu objetivo para além dos Vedas e Upanixades, para
além do reino da energias e das formações transitórias.
"Os raios da Roda são as regras da retidão de conduta. A justiça é a uniformidade de sua
circunferência; a sabedoria é a sua faixa; a meditação é o cubo que se fixa no eixo da
verdade inflexível.
Aquele que percebe a existência da dor e conhece sua causa, remédio e extinção,
compreende as quatro nobres verdades e está no bom caminho.
Seu reto propósito será a luz que iluminará seus passos, e a palavra verdadeira seu refúgio.
Caminhará em linha reta, porque reta é a conduta.
O trabalho honroso será seu consolo; seus esforços serão seus passos; seus bons
pensamentos, seu hálito, e a paz será sua companheira inseparável.
Tudo quanto teve princípio terá fim. É vão todo cuidado com a personalidade, todas as
atribulações que a afetam são passageiras, e desvanecer-se -ão como um pesadelo quando
acordar o sonhador.
Tal atitude de quem conhece a ilusão da personalidade, e que a causa de todas as suas
dores, sofrimentos, inquietações, e vaidades é uma miragem, uma sombra, um sonho.
O erro extravia; a ilusão é a mãe do mal, que embriaga como bebida fermentada; porém
muito logo se desvanece, deixando o homem abatido e desgostoso.
A personalidade é uma febre, uma visão passageira, um sonho, porém a verdade é sublime,
saudável, eterna. Unicamente a verdade é imortal, porque permanece para sempre."
Assim iniciou o Tatagata sua pregação, cuja influência se estendeu por toda Índia, onde
prevaleceu por algum tempo, atingiu outros países e todo mundo com suas Quatro Nobres
Verdades e seu caminho para a Iluminação. Citaremos as Quatro Nobres Verdades (catu
sacca):
4.Quarta Nobre Verdade, o Caminho que conduz à Extinção do Sofrimento (Magga Satya):
Caminho Óctuplo, Atthangika Magga, que consta de palavra reta, ação reta, meio de vida
reto, esforço reto, plena atenção, concentração reta, pensamento reto e compreensão reta.
Estes são categorizados em três elementos de treinamento: Sila, Moralidade; Samadhi,
Meditação e Prajna, Sabedoria.
Para completar, devemos apontar a difusão do Budismo para o Tibet por volta de 800d.C,
após seu declínio na Índia, como fator importante para a manutenção do Budismo no
mundo. A absorção de elementos da cultura Bom-po, preexistentes naquela região, pelo
Budismo propiciou o aparecimento de aspectos e escolas especiais, que alguns denominam
de lamaísmo, rótulo negado por seus seguidores.
Três escolas básicas coexistiram; a primeira foi a Theravada, onde Thera significa ancião e
remete aos primeiros ensinamentos. É também injustamente chamada de Hinayana, o
Pequeno Veículo, em oposição ao Mahayana, embora seja melhor chamada Sravakayana, o
Veículo dos Grandes Discípulos, em referência a Sariputra, Ananda e outros discípulos
diretos de Sakyamuni. A característica fundamental dessa escola é a prática baseada no
vipassana, meditação para atingir o estado de Buda através do conhecimento de
inexistência de "eu" (despersonalização).
Após a queda de sue contingente, o Budismo Tibetano recebeu nova injeção de vigor
através de Tsong Khapa, a parti r de 1358 com a fundação da Escola Gelug-pa, os
Virtuosos, restabelecendo o regime monástico e o celibato, aumentando consideravelmente
o número de adeptos do Budismo naquele país e no mundo. Infelizmente, talvez por
injunções kármicas, o Tibet foi invadido pelos chineses comunistas, que destruíram grande
parte de seu acervo e sua organização, há mais de cinqüenta anos
Em certa passagem, o Buda repreende seus discípulos quando um deles ganha um pote de
ouro ao realizar a levitação em frente a olhos profanos. O Mestre solicitou que devolvesse o
dote recebido e advertiu que nenhum de seus discípulos deveriam fazer milagres na frente
da comunidade laica ( o mesmo disse o Senhor Jesus). Isto demonstra, além da necessidade
de humildade, a existência de uma adaptação externa da doutrina, assim como a existência
de ensinamentos internos, reservados aos bikkhus, monges e à comunidade dos seres
nobres, Arya Sangha.
CATOLICISMO
Para a lei romana vigente na época, o Cristianismo era uma organização perigosa
e, por isso, foi duramente perseguido, sustentando-se graças à sua rigorosa
organização hierárquica, que manteve o culto coeso. Alguns cristãos
empenharam-se em elaborar sua Teologia, baseada nos escritos atribuídos aos
apóstolos, porém, no final do século II, ainda não possuíam uma escritura
definitiva. Surgiram então os bispos, criando-se a sucessão apostólica.
A maioria dos fiéis segue o rito romano, mas há cinco outras tradições que
também aceitam a autoridade do Papa: grega, russa, síria. Armênia e copta.
Uma análise rápida de textos íntegros da antigüidade mostra que muitas práticas
católicas são adaptações das reformas introduzidas por Tsong Kappa no Budismo
Tibetana. Podemos citar como exemplo o uso do incensório suspenso por cinco
correntes, o rosário, as procissões, a água benta etc. A própria missa é uma
adaptação de cerimônias da Etiópia e do Egito.
Estima-se que a partir do ano 2000 a maioria dos católicos romanos estará
vivendo na América Latina, onde a Teologia da Libertação e a identificação do
clero com os pobres torno-se fonte de controvérsia com a Igreja.
Muitos cismas e deturpações viveu a Igreja nestes 2000 anos. Muitas manchas,
como a nefanda "Santa Inquisição", turvaram os bons princípios da Igreja Cristã
Primitiva. Muitas cabeças pensantes de Roma e de Arquidioceses,
ISLAMISMO
perder o caminho."
A palavra Islã deriva da forma verbal slm: aslama e significa submissão a Deus. O
islamismo encontra-se presente em todos os continentes, ainda que predominantemente no
Oriente Médio.
Antes do islamismo, reinava na Arábia uma mescla de ritos, dentre os quais destacamos
alguns focos do Cristianismo Bizantino, do Judaísmo Arabizante e do politeísmo. Neste
último, o culto dos deuses tribais proporcionava festas, sacrifícios de animais e construção
de santuários, nos quais havia toda tipo de comercialização, advindos da adoração dos
deuses, que eram cultuados ao lado de Allah. As festas, os jejuns e as peregrinações eram
as principais práticas religiosas. O culto dos deuses tribais havia relegado a segundo plano a
antiga religião astral do Sol, da Lua e de Vênus.
No ano de 570 de Era Cristã, nascia na tribo dos coraixitas Muhammad (Maomé). Seus pais
faleceram quando ainda era criança, sendo deixado aos cuidados de seu avô e
posteriormente de seu tio Abu Teleb. Desde criança Maomé se revelou um espírito sincero,
ávido de saber e inclinado às meditações. Tinha o hábito de retirar-se para orar em uma
caverna no monte Hira; lá meditava acerca da Divindade, raciocinava sobre as diversas
crenças existentes na Arábia e no fundo de sua alma sentia a vontade de reduzi-las a uma
só, exterminando assim a crença em várias divindades e consequentemente o comércio
e3xitente nas templos.
Somente na sua maturidade espiritual, por volta dos 40 anos, Maomé recebeu os primeiros
versos, ditados pelo anjo Gabriel, que iriam compor o Alcorão. No total forma 114 surahs
que contêm um número variável de versos chamados ayats. Os suras não estão em ordem,
cronológica, pois somente depois de um longo tempo os califas (vigários) as transcreveram,
razão que provavelmente explique o fato de alguns versos que se contradizem. Cada surah
tem um título e todas, com exceção de uma, começam com o verso chamado Basmallah:
"Em nome de Deus o clemente, o misericordioso" (Ba-sm-allah al rahman al rahim).
O monoteísmo e o Poder de Deus são os dois temas centrais do Alcorão, além de conter a
própria vivência do profeta, reinterpreta vários relatos bíblicos como o de Adão e Eva, o
monoteísmo de Abraão e Ismael, e outros similares ao cristianismo. A história de um
perseguidor do Islamismo, por exemplo, que ao encontrar-se com o profeta e ouvir suas
predições acaba convertido ao Islã,
Maomé, durante toda sua encarnação, buscou a prática de igualdades sociais e econômicas;
instruiu sobre a família e os relacionamentos entre maridos e esposas, pais e filhos, sobre o
relacionamento com os escravos e não muçulmanos, estabeleceu leis alimentares, proibiu a
usura, buscando incrementar a evolução no grupo que conduzia.
Dentre as diversas seitas nas quais se dividiu o islamismo, o sufismo merece especial
atenção, por interprenetar nos aspectos internos do Islã. Possui caráter iniciático, esotérico,
fechado ao mundo profano; é um modo de vida que busca a realização da unidade e da
presença de Deus por meio do amor, do conhecimento, baseado na experiência da união
com o Criador.
1. tawabah arrependimento
2. wara abstinência
3. zuhd ascese
4. faqr pobreza
5. sabr paciência
7. rid'a satisfação
JAINISMO
... Em todas as formas de existência sofri, quase sem um momento de repouso, a miséria e a
dor.
De um texto jainista
E é desta miséria e desta dor, trazidas pelos renascimentos, que buscam libertar-se.
A palavra jainismo deriva do termo jina, vencedor, e antigamente era conhecido como
Nirgrantha. O jainismo é considerada uma religião antiga, existem registros históricos que
datam de 1500 a.C.. Atualmente conta com um pequeno número de adeptos, cerca de 2
milhões, na Índia. Considerada eterna por suas escrituras, tem sido revelada através dos
tempos pelos Tirthankaras ( Criadores de Passagem - ao que apontam o caminho ), grandes
mestres espirituais da humanidade.
O Cosmos é habitado por almas (jivas) e não-almas (ajivas), mostrando uma concepção
dualista espírito/matéria. Como o número de jivas é infinito, e na sua maioria obrigadas à
transmigração eterna no samsara, só muito raramente nascem num corpo humano. Portanto,
o homem deve aproveitar todas as oportunidades para encontrar o caminho da salvação,
adquirindo 3 jóias:
3. a devida conduta, que valida as duas primeiras. Prestam votos de conduta, sendo o mais
importante o princípio da não-violência, o ahimsa, não fazer mal a qualquer ser vivo,
mesmo que involuntariamente. Uma vez que todo o Universo pulsa de vida, o cotidiano das
jainas torna-se severamente limitado. Alimentam-se do que chamam da primeira vida
sensível: nozes, frutas e vegetais. Não podem ser agricultores para não prejudicar animais.
Vegetais ou ferir a terra com o arado. Não podem ser marceneiros, ferreiros ou escultores,
porque a madeira, o metal e as pedras sofrem dores atrozes quando trabalhadas.
"Como a sagrada folha da árvore cai ao chão, assim, quando o tempo se extinguir, a vida
chega ao fim. Como uma gota de orvalho presa ao topo de uma folha dura pouco tempo,
assim também é a vida dos homens. Atravessaste o grande oceano, por quê paras tão perto
da paris? Apressa-te a alcançar o outro lado. Cuida-te, não percas a ocasião!"
(MAHAVIRA)
JUDAÍSMO
"Não faças a teu próximo o que não queres que ele te faça."
O judaísmo encerra não apenas um sistema religioso mas também, social, cultural, político
e filosófico.
Surgiu por volta do ano 2.000 a.C, descendendo dos amoritas (ocidentais) que se instalaram
na Mesopotâmia. Lá chegaram como homens livres e logo foram escravizados. Deixaram
esta religião aproximadamente em 1.260 a .C como seguidores de Moisés e fixaram em
Canaã, transformando Jerusalém em seu centro religioso.
O livro sagrado judeu é a Torah Nebi'im Wekehuvim dividido em três partes: Torah ou
Pentateuco, o Profetas e os Escritos.
A Torah contém 248 mandamentos e 365 proibições: o homem é criado com 248 membros
e 365 veias, refletindo em sua estrutura ao mesmo tempo a obra de Deus ( o Cosmo) e sua
revelação ( a Lei).
Fílon, importante filósofo do judaísmo helenítico (20 a .C - 45 d. C), fez paralelos da Bíblia
com Platão. Descreve a criação do mundo por um demiurgo (criatura intermediária entre a
natureza divina e humana) que cria o Universo organizando a matéria preexistente, na
queda dos espíritos como sendo conseqüente à própria essência do homem, ainda que "ele
fosse vestido pela túnica de pele", o corpo material que encerra a alma como uma prisão.
No juízo final, os bons e justos ascenderão ao Paraíso, reencontrarão suas coroas, seus
tronos e suas vestes de glória que estão à sua espera desde antes da criação do mundo, e os
maus cairão para um abismo em chamas. O mal será eliminado para sempre, o próprio
Messias morrerá e tudo retornará ao silêncio original, ao caos. "...ao termo de sete dias,
despertará o eon que agora dorme...", haverá uma nova criação, o advento da Jerusalém
Celestial, a ressurreição e a beatitude eternas.
No início dos tempos Deus revelara a "ciência secreta" a alguns escolhidos, pois era velada
aos profanos. No final dos tempos ela será novamente revelada, mas sempre para um grupo
restrito de iniciados. O Filho do Homem, o Messias, é o Iniciado por excelência, é o Senhor
de todos os segredos, e quando ele assumir o Seu reinado "os segredos jorrarão de sua
boca".
Merkabah (Trono ou Carro Celestial onde encontra-se Deus), descrito por Ezequiel, será
encontrado ao final de uma viagem por sete hekhalot (palácios) habitados por seres
celestiais.
A Cabala judaica tem suas raízes no Sefer Yetsirah ou Livro da Criação. Possui 10 sephirot
(associado aos 10 mandamentos) e 22 caminhos que os unem (associados às 22 letras do
alfabeto hebraico). A criação ocorreu a partir destes 32 elementos primordiais.
Propõe 3 metas:
-tikkun - restauração da harmonia e unidade primordiais na pessoa e no mundo
-devekut - união estática com a essência, ascensão da alma para a luz Divina
Além disso prega que os 10 sephirot estão expressos nos elementos da natureza. Utiliza
muitos processos místicos, como por exemplo a visualização de cores, para alcançar o
atsilut (divino) , e acredita que este processo é dificultado pelo sitra ahra ( o mal/o outro
lado) do asiyah (mundo visível). Não adota a dualidade alma/corpo e o desprezo pelo
mundo físico, e vê a sexualidade como processo para a reintegração de entidades separadas
quando da descido das alma para o corpo.
O hassidismo, movimento judaico mais recente que data do século XVIII, ressalta a alegria
da onipresença de Deus, perdendo-se no devekut. Reconhece a presença de Deus nas mais
triviais atividades do corpo, a louvação a Deus aparece nas cerimônias sacras e também nas
atividades "profanas" como as refeições, o sono, a união sexual, o canto e a dança. Crêem
que a intenção ao praticar o ato é o mais importante e se em suas atividades a pessoa visar o
devekut o resultado será o êxtase. Denominam esta prática de yeridah le-tsorehk aliyah, a
descida com finalidade de ascensão.
MANIQUEÍSMO
do auto-conhecimento. O conhecimento é o
Mani acreditava que Jesus Cristo trouxe um espelho ao mundo e que a volta ao
"lar" seria alcançada por aqueles que, mirando-se neste espelho, refletissem a
Luz Espiritual em sua essência. Para tanto, necessitava a humanidade reconhecer
as Verdades reveladas por grandes profetas como Zoroastro, o Buda e o próprio
Cristo Jesus. Neste contexto El Tawam ensinou ao novo Profeta que este deveria
reforçar as leis destes Mestres.
DEUS x SATÃ
LUZ x TREVAS
ESPÍRITO x MATÉRIA
PROTESTANTISMO
* Negação de que todo homem seja livre para praticar o bem e o mal.
João Calvino nasceu em Noyon, França. Organizou uma nova Igreja, com pastores
eleitos pelo povo, dizendo que: "o homem está predestinado à salvação ou
condenação. Pode salvar-se quem santificar a vida cumprindo seus deveres. A
Igreja e o Estado devem estar separados, com o predomínio da primeira".
Calvino abriu um novo caminho em meio à Reforma, renunciando ao sistema vago
e relaxado de Lutero, censurando as condescendência para com os soberanos e
sua ligação com as coisas temporais. Anunciou abertamente sua intenção de ligar
a doutrina evangélica às reformas republicanas. Calvino considerou o cristão livre
de todas as proibições não explicitadas nas escrituras, o que tornou as práticas
do capitalismo lícitas, em especial a usura, condenada pela Igreja Católica. De
acordo com a teoria da predestinação, a idéia de que Deus concede a salvação a
poucos eleitos leva o homem a buscar o lucro por meio do trabalho e da vida
regrada. Por outro lado, a Igreja Católica fez a contra-reforma a fim de
defender-se e, através da autoridade do Papa Paulo III, A Igreja regulou as
obrigações do bispos e confirmou a presença do Cristo na eucaristia. Foram
criados seminários como centro de formação sacerdotal, reconhecendo-se a
superioridade do Papa sobre a assembléia conciliar. Foram restaurados, também,
os tribunais da inquisição, sob o nome de Santo Ofício. Foi instituído o índice de
livros proibidos.
SIKHISMO
Assim um sikh (aprendiz) inicia seu dia, recitando o primeiro trecho do hino a Nanak,
como uma expressão de fé.
A meta de sua vida é dedicar-se a insistir no nome de Deus, cantar e guardar no coração
hinos de louvor ao Criador, o que para o crente é apenas um artifício pelo qual pode
alcançar a Deus, e que também permite que Deus penetre no seu coração, porque
" As palavras que O descrevem são inúteis de buscar, com o pensamento não poderás
conhecê-Lo, ainda que cem mil vezes pense Nele; tampouco O descobrirás pelo silêncio,
ainda que permaneças mudo vidas inteiras.
Mil destrezas poderás praticar neste mundo, mas somente com o coração de criança poderás
alcan;cá-Lo."
Então, quando o homem começa a tornar-se consciente de Deus, passa a enxergar a vida de
um maneira diferente. Quem procura a Verdade conclui que está envolvido no seu próprio
orgulho, ignorância e egoísmo, deixando-se consumir pela paixão, como se estivesse cego
para a real natureza da vida. A única esperança reside no fato de que o Verdadeiro Guru,
Deus, é misericordioso. Ele garantirá ao crente a sensação de Sua presença, que eleva e
transporta o homem, afastando-o de todas as prisões morais e males físicos. Enquanto
medita sobre o nome de Deus, repetindo os versos sagrados com sinceridade e amor, o
Divino Senhor vai tocá-lo e
"Assim serão eleitos os devotos do Senhor e honrados com a estima de Deus.
Suas mentes permanecem fixas no amado Senhor e suas palavras são justas e plenas de
devoção.
A salvação é uma união de amor, mas até isso ocorrer, o homem precisa viver muitas
encarnações que terminam apenas quando O encontram. Livres do "eu", tornam-se aptos a
servi-lo.
"Minha mente e meu coração são Teus, minha identidade foi removida, e contemplo Tua
Luz eterna e infinita que brilha por igual em cada ser."
A religião Sikh nasceu na índia, no Penjab, no final do século XV, quando, sob a influência
do hinduísmo, do islamismo, especialmente do sufismo, Nanak iniciou um movimento
alternativo para buscar a presença de Deus.
Nanak nasceu na Índia em 1469. Os hindus acreditavam que era um deus encarnado e os
muçulmanos diziam que havia nascido um santo. Consta que aos cinco anos confundia seus
mestres com as perguntas que fazia. Se recusava a ler as escrituras dizendo : "Ler as
palavras escritas só cria confusão nas pessoas, aquilo que deveríamos ler está escrito no
Santo Alento."
A partir de Nanak iniciou-se uma sucessão de mais nove mestres que partilhavam da
mesma verdade, possuíam a mesma visão de Deus e uma identidade básica comum. Eram
escolhidos pelos seus antecessores em função das qualidades espirituais que apresentavam.
Diziam que eram como velas acesas umas nas outras.
Durante o período dos cinco primeiros mestres ( de 1500 a 1600) o sikhismo emergiu como
um grupo devocional de religiosos. A partir daí, os ideais essencialmente religiosos
passaram a ser interpretados de forma política e militarista. O décimo, chamado Gobind
Singh considerou-se o último mestre Sikh e transmitiu sua autoridade à comunidade e às
escrituras.
O quinto mestre ou guru, Arjan, foi ponto referencial na mudança da filosofia Sikh. Sob sua
liderança começaram a enfrentar as crescentes agressões muçulmanas o que caracterizava a
transposição de uma política de divulgação da fé para uma afirmação dos direitos de defesa
armada desta fé. Construiu o Hari Mandu, o templo que passou a ser o centro da vida
religiosa e política. Sua arquitetura simboliza a mística Sikh: o edifício consiste de uma
construção que circunda uma grande lagoa, no centro da qual localiza-se o Templo
Dourado, uma flor de lótus crescendo da sombria água da vida, representando a devoção e
as boas obras, ensinando o homem superar o mal do mundo que sufoca suas mais altas
aspirações. Possui quatro entradas, mostrando a universalidade da fé Sikh, aberta a todos.
Compilou o Adi Granth, o primeiro livro de escrituras, que gira em torno da figura de
Nanak, apesar do próprio Nanak Ter ensinado que as formas exteriores eram inúteis se o
coração não estivesse com Deus. Entretanto, como a maioria dos crentes necessitava de
formas concretas como estímulo para a devoção, o Templo e o Livro tornaram-se símbolos
sagrados. Atualmente o Livro é o ponto central de todos os rituais. Como não há sacerdotes
e qualquer pessoa possa conduzir o culto, tornou-se um guru, o Guru Granth. Prestam-lhe
reverências, cantam e oram em seu louvor.
Arjan e seus quatro sucessores foram mortos por muçulmanos e considerados mártires por
seus seguidores, o que incrementou o espírito guerreiro da comunidade, culminando com a
criação da kalsa, uma casta militarista, poderosa e forte na defesa de fé e da sociedade. Seus
membros vestem-se, até hoje, com trajes militares e usam o kipan como símbolo de
religiosidade. São os melhores soldados da Índia e considerados os verdadeiros crentes, os
únicos que têm acesso a Deus.
SUFISMO
O termo sufi deriva do árabe suf que significa lã e que se referia aos vestidos de
lã que os místicos usavam em contraste com as roupas dos homens mundanos.
Numa concepção mais rígida, os sufis nunca devem se descrever com esse termo.
Eles usam a palavra correlata "mutasawwif" ( fem. Mutasawwifa), "aquele que
tenta ser sufi".
A diferença é crucial.
"O sufi é aquele que está morto para o ego e vive de acordo com a Verdade; ele
escapou das garras das faculdades humanas e se entregou verdadeiramente a
Deus. O mutasawwif é aquele que tenta alcançar esse nível pela penitência e
corrige sua conduta segundo o exemplo dos sufis."
Desde o século XIX as grandes ordens sufis de histórico medieval vêm afundando
diante da pressão dos modernos movimentos de renovação, que tentam
reformular suas práticas enfatizando a perspicácia do Corão e a inspiração do
exemplo do Profeta. Nesse sentido, o sufismo continua a florescer em práticas
individuais, e os sufis contemporâneos, como os adeptos de outras religiões,
lutam contra a poluição do materialismo moderno.
TAOÍSMO
Se, por uma lado, Tao é o caminho para a Essência, por outro é a própria
Essência. É o caminho ou sentido, que conduz ao próprio Tao, o Todo que está
por dentro e por fora de todas as coisas.
Antes de tudo, existia o Tao, este diferenciou-se, dando origem a Yin e Yang. Yin
era mais pesado e deu origem à Terra. Yang era mais leve e subiu, dando origem
ao Céu. Entre estes dois princípios surgiu o homem, considerado o terceiro
elemento desta tríade. Yin é tudo que é passivo, feminino, úmido, a terra, a
morte, a lua, a noite; Yang é tudo que é ativo, masculino, seco, o céu, a vida, o
sol, o dia. Este dois princípios estão em tudo que existe e um contém em si a
semente do outro, formando o clássico signo taoísta do Tai Chi.
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De Yin e Yang surgiram os cinco elementos que formam todas as forças energias:
terra, metal, água, madeira e fogo, que se organizam em ciclos complexos de
produção ou destruição. As estações da natureza, os órgãos do corpo, os ciclos
relacionam-se a cada umedeces elementos.
Tao está ligado a Te, o poder de levar o Tao a se realizar em todas as coisas. T e
é a realização, o poder, ou simplesmente, a vida. Um dos livros mais
fundamentais do Taoísmo é o Tao Te Ching, o Livro do Caminho e da Vida, ou o
Livro do Sentido e da Vida. Foi escrito por Lao Tzu, que viveu por volta do século
VI a .C, contemporâneo de Confúcio, Buda e outros.
Lao Tzu não é um nome, é um apelido, talvez um título, significa criança velha,
ou ainda, ancião. Seu nome de família era Li, extremamente comum na China, na
juventude era Erl (orelha); como erudito era Be Yang, o Conde Sol e, após sua
morte, Lau Dan, o "Velho Professor" ou a "Velha Orelha Comprida". Era arquivista
do reino, grande sábio e igualmente humilde. Descontente com a situação
política, resolveu sair do reino, ao transpor a fronteira montado em um boi
preto, o guarda pedi-lhe que deixasse algo de valor. Sentou-se e escreveu o Tao
Te Ching, na forma de 81 poemas, com mais de cinco mil símbolos, e um tratado
taoísta dos mais profundo que a Tradição manteve vivo até hoje.
Seguindo-se a Lao Tzu, embora se que esse tenha fundado uma escola iniciática,
continuando seus ensinamentos surgiram várias figuras importantes no Taoísmo,
como Lie Tzu, Liu Ling, Chuang Tzu e outros.
Disse o taoísta Lui Ling: "Adotei o Universo inteiro como minha casa e o meu
próprio quarto como minha roupa"... Um segundo trabalho importante é o de
Chuang Tzu, que influenciou o desenvolvimento do Taoísmo filosófico (Tao-
Chia). Mas o Taoísmo, em épocas posteriores, também se desenvolveu
religiosamente com rituais, especialmente de cura e exorcismo e festas.
UMBANDA
Além do sincretismo, como amortecedor das diferenças sociais, culturais e étnicas, outro
fator que garantiu a convergência de várias culturas sobre o movimento umbandista foi sua
condição não dogmática, não sectária, expressa pela enorme variedade de ritos e
entendimentos compreendidos sob o manto da Umbanda. O gráfico abaixo mostra os
diferentes grupos que confluiram para o movimento umbandista e suas contribuições:
Apesar do aspecto de mosaico que esse movimento adquiriu durante sua formação, pouco a
pouco, sua real função foi-se delineando a partir da constatação de que alguns conceitos se
apresentam de forma universal em todos os segmentos da Umbanda. Esse conceitos são: o
culto às Potestades Divinas sob o nome de Orixás ou Arashas como genitores divinos dos
seres humanos; a louvação aos Ancestrais que se manifestam através de um triângulo de
apresentação, nas formas de Crianças(representando a Pureza e o Amor),
Caboclos(representando a Fortaleza e a Ação) e Pais Velhos(representando a Sabedoria e a
Humildade); a doutrina da reencarnação; a ligação sagrada com a Natureza e seus espíritos,
entre outras.
Por fim, a Umbanda, em seu movimento incessante de renovação constante, revelou seu
real propósito que é de colaborar para o ressurgimento do Ombhandhum, a Tradição de
Síntese, detentora da Realidade-Una e Primeva, de onde surgiram todas as tradições da
Terra. Essa é a profunda intenção e destino do movimento umbandista, trabalhar para o
resgate do Conhecimento-Uno, patrimônio de toda a humanidade, foco de convergência da
Filosofia, da Ciência, da Arte e da Religião, os quatro pilares do conhecimento humano.
Se por um lado, é uma visão nova pelo fato de apresentar abertamente os fundamentos
iniciáticos do Ombhandhum, por outro lado é ancestral porque sempre esteve presente
desde o nascimento do Cosmo.
A Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino trabalha para a restauração dessa Síntese Cósmica,
que compreende o homem em sua Essência, em sua Existência e em sua Substância, que
voltará a brilhar sobre o planeta no futuro que todos construiremos passo a passo.
XINTOÍSMO
"Depois da criação do Céu e da Terra, Seres Divinos foram criados entre eles.
... o solo que compunha as terras flutuava de uma maneira que poderia ser
comparada ao flutuar de um peixe brincando na superfície da água.
* Limpeza: é a divindade; o que não está limpo é feio. Corpo, mãos e boca são
lavados com freqüência.
Algumas crenças
Origami (papel dos espíritos): é uma arte folclórica japonesa que data de antes
da escrita, quando s pessoas pegavam pedaços de papel ou pano, sussurravam
suas preces neles e os amarravam em árvores, de forma que quando o vento
soprasse suas preces seriam repetidas. O papel é dobrado em formas harmônicas.
São muitas vezes vistos perto de templos Xintoístas. Devido ao respeito pelo
espírito da árvore que deu sua vida para fazer o papel, o papel do origami nunca
é cortado com tesuras ou outros instrumentos afiados.
Fuda e Mamori: são amuletos para repelir o mal e trazer boa sorte, ajudar na
cura e proteção.
Caridade: muitos seguidores deixam de fazer uma refeição uma vez ao mês e
doam o dinheiro economizado para sua organização religiosa, para assistência
internacional ou atividade similar.
YOGA
"Assim, o homem, depois de suas buscas vão de vários deuses, completa o ciclo e
descobre que o Deus imaginado por ele como sentado no céu, governado o
mundo, é seu próprio Eu. Nenhum outro, a não ser o Eu, era Deus, e o pequeno
"eu" jamais existiu".
A palavra Yoga, em sânscrito, tem uma grande número de significados. Ala é
derivada da raiz yuj, que quer dizer unir, e a idéia de união está presente em
todos os significados. De acordo com as mais elevadas concepções da filosofia
hindu, da qual a ciência do Yoga é uma parte integrante, a alma humana, ou
jivatma, é uma faceta ou expressão parcial da superalma ou Paramatma, a Divina
Realidade, fonte ou substrato do Universo manifestado. Embora, em essência , os
dois sejam o mesmo e indivisíveis, ainda assim, jivatma torno-se subjetivamente
separado de Paramatma e está destinado, depois de atravessar o ciclo evolutivo
no Universo manifestado, a unir-se outra vez com Ele, em consciência. Este
estado de unificação dos dois, em consciência, são ambos chamados de Yoga. O
Yoga também é definido como processo de jungir (português, jugo), ou subjugar,
a natureza humana não iluminada à natureza divina iluminada, de maneira a
permitir que a superior guie e transmute a inferior. Não se pode afirmar, com
certeza, quando o termo yoga surgiu. O seu sentido, no entanto, já aparece nos
primeiros Upanishads (lit. sentar-se próximo).
Dessa forma , o sadhaka percorre as seguintes etapas até sua realização final:
Diz-se que o caminho do Yoga não é um caminho único, mas um caminho de muitos
caminhos, levando todos eles ao objetivo único. Dessa forma, "vários Yogas" são
apontados como partes do caminho que pertence ao sistema único do Yoga. Sua prática está
presente no hinduísmo, Budismo,Jainismo e Taoísmo de uma forma acentuada. Percebe-se
sua influência também no Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.
ZOROASTRISMO
Zoroastro (forma iraniana de seu nome seria Zaratrusta) fundou a 2600 anos o
Zoroastrismo, religião nascida no antigo Irã que mais tarde veio a influenciar o
Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo.
Zoroastro encontrou muitas dificuldades para difundir sua nova religião. Em dez
anos conseguiu apenas um discípulo que era seu primo. Esta dificuldade se deu
devido às fortes renovações que suas palavras traziam. Entre os judeus, que
esperavam um messias para salvar seu povo, Zoroastro instalou a idéia de um
salvador para toda a humanidade e não apenas dos judeus. Postulava também, a
existência de uma alma que sobrevive a morte do corpo, influenciando mais
tarde, os cristãos e os grego.
Para termos idéia da obra de Zoroastro, devemos entender que a religião
iraniana era dividida em castas, cada qual com seus deuses. Zoroastro,
entretanto, rejeitou o politeísmo ao defender que Mazda, um dos deuses mais
antigos era o único Deus efetivamente existente. Segundo Zoroastro, Mazda teve
dois filhos, um bondoso e um destrutivo. Na verdade, este segundo não nasceu
mal, apenas optou por isso em um certo momento de sua existência. Zoroastro é
considerado um dos postulares do livre arbítrio. Entre o espírito bondoso e o
destrutivo, segundo Zoroastro, se iniciou uma batalha que duraria até o juízo
final. Este aspecto dualista sobrevive até hoje com sua influência sobre o
Islamismo.
Alguns de seus adeptos, chamados parses da Índia, mantém ainda hoje viva sua
religião através do culto ao fogo, que identifica o fogo como a Luz e o Bem e é
atribuído aos numerosos afloramentos de petróleo em combustão em várias
regiões do Irã, considerado miraculoso pelos antigos.
* "aquele que ficar do lado justo, dele será a glória futura; escuridão eterna,
alimento abjeto e lamentação - a existência conduzirá vossa consciência através
de vossos atos, ó seres inócuos.
* "o que lavra a terra com dedicação tem mais mérito religioso do que poderia
obter com mil orações sem nada fazer."