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O livro que escolhi chama-se “A Abóbada” feita por Alexandre Herculano que foi um

historiador, escritor e jornalista português, nasceu no dia 28 de março de 1810, tendo tido
uma adolescência difícil por causa das invasões francesas e pela pobreza, e morreu a 13
de setembro de 1877, tendo sido popularizado pela poesia e romances como “O Bobo” e
“Harpa do Crente” entre outros. Este livro passa-se em 1401, no meio da construção do
Mosteiro da Batalha, o arquiteto do Mosteiro, Afonso Domingues, encontrava-se cego e
velho incapacitado de continuar com a obra. O rei, D, João I, vendo a situação de Afonso
Domingues decidiu recrutar um arquiteto Irlandês, Ouguet, para concluir o projeto. D. João
com o objetivo de assistir ao Auto de Celebração dos Reis, visitou o Mosteiro, estando
também ansioso pois pretendia ver o Mosteiro que Ouguet tinha recentemente concluído,
seguindo os traçados do projeto de Afonso Domingues, com exceção a uma abóbada que
cobria a sala principal, pois Ouguet julgava que a abóbada era muito achatada para ser
concretizada. Sem consultar Afonso Domingues decidiu concluí-la de outra forma.
Com a conclusão do Mosteiro o Auto de Celebração dos Reis já se podia concretizar.
Enquanto o Auto decorria, Ouguet reparou que a abóbada estava rachada e, em pânico
pois pensava que Afonso Domingues tinha lhe amaldiçoado, foi a correr para a sala onde o
Auto estava a decorrer para avisar o rei e os espectadores para sairam, contudo os frades
pensaram que Ouguet estava possuído por um demónio e tentaram fazer um exorcismo
nele para lhe livrar do mal. Ouguet com tanto desespero acaba por desmaiar e ao mesmo
tempo que ele desmaia a abóbada cai fazendo um estrondo, apenas um dia após a sua
conclusão. D. João põe novamente Afonso Domingues em cargo da obra, após muita
discussão, pois ele sente-se traído pelo rei lhe ter trocado por Ouguet, passado algum
tempo o rei finalmente consegue-o convencer recomeçando, assim, as obras seguindo os
traçados originais.Quando Afonso Domingues acaba de construir o mosteiro, o rei vem
visitá-lo novamente junto com prisioneiros castelhanos que se iam pôr debaixo da abóbada
e caso ela caísse morriam. Com apoio de Afonso Domingues e contra o apoio da tia Brites
de Almeida, amiga do rei, D. João libertou os prisioneiros pela sua empatia e disse também
que ele tava a dever favores ao rei de castela e ia compensar com a libertação dos
castelhanos, pediu ainda uma pedra onde ele se ia sentar durante 3 dias sem comer e sem
beber para prover a sua mestria como arquiteto. No final do último dia acaba por falecer.
Em memória de Afonso Domingues construíram ali uma estátua na pedra onde morreu.

O momento que gostei mais no livro foi quando o rei e Afonso Domingues libertaram os
castelhanos da sua morte, demonstrando empatia por eles mesmo sendo inimigos
mostrando que eram boas pessoas.

Eu gostei de ler o livro mesmo que no início seja um pouco secante e recomendo a leitura
pois mostra a história por detrás de um monumento que todos já vimos mas não o
conhecemos.
Personagens:

Velho Cego: Afonso Domingues


Dois Frades:
-Mais velho: Padre Lourenço Lampreia
-Mais novo: Padre Joane
D. joão I: Rei
Ouguet: Arquiteto irlandês.

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