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apy © aad rin 206 suménio futaqas se ‘APRESENTAGAO Hall, comunicaio a polica do ral wwoDuckO Coren Eas Api Come Gate den UC Rin CAPITULO |= PAPEL UA HEPRESENTAGAD sete au aunt 1.1 Produindospicads, eprsentandoobjzon nde Dail Md eto we tis Cpe Di 1 Lingagem representagio. jos inci een Sanco 1.3 Comparthando os egos 1. Anguagrs do emir 2. Olagido de Sausure 2.1 Apa social da inguagem 22 Coca ao modelo de Sse ei: ra eee re 5. Da linguagem cultura de lngustia a semis Bie roc 37s a9 Ouse 4. Discurso, poder sueito 4.1 Dalinguagem ao discus 42 Hiscoricizandoo dicuno: pts dcuvs 43 Do dso ao podeconhecimento 44 Resumo: Foucault represen 45 Charcot sprformance da sera 5.Onde eth 0 “sje”? 5.1 Camo caprar oxide Las moninas de Vliaquee 5.2.0 meio dupa reprsenacio 6. Concasi: representa, sentido © Tinguagem reconsiderados roreencas LusrurasoocaPmutoy ua A Lingus flexi e natures more ‘Norman Bryn eit B: “0 mundo da aoe Roland Barthes ia C: “Mito hoe, Roland Barthes Aci D: "Rec da imagen, Roland Barthes, Leieara Es Mons flees obrerevlodo ns temps neo Lau Chanel Moufe Leica FA psformance da hier’, Elin Showalter 16 8 8s 2 3 101 ‘" ny Capito 1-0 ESPETACULO DO“OUTRO™ tendo Lt Herc on vee 1.2 Qual impor da “deen? 2. Racialiende 0 “Ou 21.0 raceo coma hem comercial ‘0 Impirio eo mundo domestico 2.2 Enquanis i, bina andes plana 2.3 Sinica a "ifr ai 3. Acncenasio da “ferns” racial “ea melodia demorou-se..” 3.1 Conposceleinis 4. Acstercotiagem come pitca de predusio de sgnifcados 46. Reproconagiodifrengae pler 4.2 Pdr fanaa 5, Conesago de um regime racilizado de epresentasio 5:1 Aves do etrecpor 5.2 mages posi nega 5.9 Anes do lb da representa 139 | 139 ™ 153 161 161 169 us 193 197 201 jan 22 216 29 abies APRESENTACAO LeiearaA:*O expt do bloc das meradai Anne MeClincock Hall, comunicagao e a politica do real era Be "Ai? Richard Dyes Leura 2A estrus profnda dos exereipos Artnur tus [Letra D: "Leia do fico ai" Kobera Meter Hin wr doe seas enssor matt importante, “Space Time and [Communications um ributo a rico ca comunieagio Harold Innis, Jes Carey excteveu. que acredtava ser posite desenel- ua forma de estado clturas “que ndo rds cua & ngs confit saci 30 confi de das, consenmento com fomplanca, co com eproduyso ou comunicagio com corso” (Carey, 1989: 105), Ao fazer io, a patie de sua formagio pragmé th, Carey porivelmente etre se refeindo 3 tradi europea, jos uudos cults Fram Forteensinfluenciados pelo mae desde a Escola de Fant lgo que havi inclusive, aba ‘pov o impacto intelectual e inmeracinal da ob de sex John Dewey. Mais expeifcsmont, no enant, na segunda ‘etudon cultura que vinham da Universidade de Bimingham, sence aquelesproduides sb a dineo do profesor Sart 2 patie doin dos anos 1960, ma Inglaterra, com quer James 1 cottspondi, de tempos em temps. Naquele momento, Sart Hall btinha desque acsdmico pergunando come as imagens que vemos conantemente 4. es $2 volta not adam a entender come funciona» mundo em que vivemos, como ess ingens apresenim readies, valores, Hen tides, eo que podem acarretar; fo & quem gaha e quem perde «com das, quem acend, gam descend, quem énluido e quem é elo, como fic sins particulr dos ng nese proceso. (Com alarcabouso de quetées, Hal tomou m agi nateaigio losesudosqueanalsimoscsitordamidianasoedades cconstiu ‘9 que chamou de politic ofthe mae, uma polca da imager, 05 {uestonaments ¢ at duputas sobre o que sagem preset ‘final, um dos efeitos cares ds apartos midis é conti um ‘spago aurbnome (em hos parte image) de wibildad pala (Gomes, 2004), onde polices, stocs, jad, celebridades e naiugées ace ¢descendem,aicemn € morte, mula vers de ancia bastante vos, esse conterto, Sua Hall procuro entero papel da mia associa, posicionando os ens culesraizono uma piste rmologa mio pesivisa paso modi fit tend a "rpesent no seu conceltocenral. Um nogin de “epesta", no eta to, que se faa da vio comm (etfs) de feo”, verdad Por cormspondénc, que informa 3 icin masa como “com p sproxima de uma penpeci mais ava constutva sobre © 0 a posta da veda” ou ‘postivisma” Oliva, 2011), procesos de construio soca ria [Nese semid, Hall ed liga is epistemolog nio posts intormadas pela hermendics (Gada, 1958), plo consumo social (Berger ¢ Luckmann, 2010) e pea eri 1991; Keller, 1995; 2009), especialmente noscruzamentos que rolvern esas dus demas corrntes, Como um constutivt Stuart Hal va o “re” como uma “consrogo socal’ amplamene da ela ida e suas ingens nt sacidadescontemporines nls erica, procuou, por meia de Rowcal, ‘entender como 0 poderse intr, x colca ou que papel exece nes. proses. nserdo em urna longa ina de estos que passa por Durkheim, Saussure, Barts, Foucault De id, Hal spree ma nogto de represen como um at ciao, que sere que as pessoas pensam sobreo mundo, sabre 0 queso neste mun doe que mundo ¢ exe, sobre qual s psoas eto se efeindo, ‘cansformando esas “epreseaagse” em objeco de anise eca¢ ciemica do“ Assim, ¢ com base ma “rica manent” adoeniana, Start Hall ropa daimager um exam um quetonamento ‘dae imagem, wbre os valores condos ma imagem ealém de A perspective parte do presupono de que ivemus boje imeros no mundo das images, afin the twtr ~romando emprestada + fiase de Marshall MeLuhsn (1971), Kantisnamente, os ests ‘alas de Stare Hall pracuravam sir da gua eolhar © mundo do ko, para examina o contd da ua orev, som sere enreimagete ca vee mas entre ‘mage do prguera india Formas dftenciadas das midis ns comtemporincas. Absorvrnoscotiueiramente uma série de imagens a nasa vole, como piss magus imagens eas queso objets de dspura co mundo repesentado— politica da imagen Aisputa do sentido, Para Saar Hall a mia produzamplo efine na sociedad, relacionados a um deerminado ipo de poder que se ‘erce no process de adminisrass da visbilidede plea midi ‘ormaiea, Cam s,s critica o leva busca pela emancpasto, or meio do qustionamsento da imagem. Em relago es psicionamento, no entre vale embrarque iit ie a carve naan | srunar nt mente hombardens por letra ¢ paves dae mais diferencia, cbjeosvllosos pata a¢ merodolgis de andie de dicuno e de contsido, hoje apoladss por uma sre de sofwares pra amostat contablizada em miles de secs (Vargo etal. 2014) Alka dso precio atetar para que eel ao posts come poscionamento cpistemokigic, no igiique uma pogo io metodagic, que Stuare Hall provavelmente no aprovatia Asia undo cpstmoligco no poritivits, como a andl conten je uma enorme gama de metodologiediponive ‘de dar, i mencionads, andes de sentiment ogra € ‘bservagées de todos ox tps, bem como enteistas, grupos Focal por enamera apenas alguns dos mcodosqualitatvosclisics. A ‘opto pistes nto deve, ou no veri, ser vss com was deca do méiodo que espectca linguagem densa Finalmente, com rlagio 20 comentivo de James Carey, que Inia xa apresenago, rata ne do pono qu busiarnente diferen ciao» etudos culture americans dor europe, expiant o¢ britnicos, Stuart Hal foi um acaémico negro, vindo da Jac, que anaiou rkcamente a represertaio de negro as imagens do capialamo do imperilsmo bitnico. Nese contexte, no hd di ‘sce quea questo da emancipate", bastante cara perspectsa crc, gana a devia impor Para James Carey no estar € para ox pragmdsics em get ‘em ea comunicasso deve ser vista com forma de opr ot dominaséo, qu deve xr deelada para quco:opeimidose domina dx pomam yer als emnnelpadot pela eo, Hi comunicto pat tds o¢ gos, poriso mesmo, empiria se oma importance partotpragmitics, de mado que pari dla se poss reir sobre ‘contexte na qual cua objeto de andl especio se nsere. re ia cts, por que no fcar com os dois? Asi, ler teem mos neste lio ts textos Fundamen tas de Start Halls quis stor desenvove as aie politica dh cultura partir de uma nogdo espectcn de representa, Nia yuo, que acompanta 0 doi eros principals porteriores, Hall az urs contensliasso mais ampla do seu pensament, em relics i discuss sobre o sentido da cults. No primeiro capi "O popl da repreeacacio, Hil sermatia sun ei a panic Jos tabaos de Ssusure, Barthes e Foucault aprsena exemploe « claloga com leitoe sobre imagens do noo arquivo social. No tqundo tere, “O expesiculo do ‘Out, ext sua pesquisa sobre agent do nego produrias na cultura bitinica, desde aqucas que smpanhevan os produos do capitalise colonizador na Afric Se representagesacémicase da intlotalidade ritinic, os eas © aus tambérn dice, nese ‘exo, o negro na publicidad eno enema rderno ber como at omes como ode Spike Lee. faxendo refertacla ibilidades de uns "pola da imager Nie hi divides, a vida epistemoligca eo rompimento com snojio metafsea de “eprsentagSo" posta outs percep es da pric repent que gana assim vm crite forte om rugete Hl, Neste moment, a repre seas surge como “repeesentaso polities” que, em seu ato de scpesenar.consteu nto somente a denidade, mae pia qu lide exitencil, ou “realidad” ontologi) da comunidade pol ‘ica sendo representa em sus vals, interes, poscionamen- ‘os peovdades, com seus ncmbros (no membron, sae gas ¢ instal, Nese conten, da "representa como polis", no represenado p car nada meno que opresso extn We comunncnenesegho |store REFERENCIAS -aueser, Hannah. promes da poi, Rode ance: Dif, 2008 (0 que politica? Ria de Janio: Berend, 2009. ‘xr, Roland. AMinogiac Rio de Janel: Beran, 193, eacen Peter Ladwig e wersann, Thomas. 4 comtrapio si da reaidade:tatado de sclogis do conecimens, Peeps ones, 2010, cane, James, Communication a: Cale. Nova York: Rowley 1989 eK, Jacque. ee «fondmens: rode ao probleme de spiel erpenelciocs ner biTadagis dsr Rio de Jaci: Zahar, 1994 newer. The Plc and er Prolems:A ayn Pll inguy, Paavinis: The Pennsylvania Ste Univesity Press, 2012 ‘canasra, Hane-Georg, O probleme da coneiéna hua Ro de Jane: Edtora nav, 1988. ‘comes, Wilson. Tensformapies de plc mrt de comunicae de ‘ma, Si Polo: Pals, 2004, vanes, gen Madang acu de oe pba meni gnats 4 una categoria de ccedade burqa. Rio de Jive Tempo Bra, 2003 vit, Stars noasos, Dorothy; Lowe, Andiew e wns, Pal (Orgs). Cul, Media, Language Now York: Routledge, 1980 vans, Swart (Org). Rereentaron: Cubana Repraetaion and Signing Practices Lo Angeles Sage, 1997 ts, Harold A, O vids da comune, Perdpalis Vers, 211 jastri Elemns wash Aral pred i oe fn. Rio de Jane Cvliegio Beers, 2011 reusnen, Dog, A wns da mised cues identidade pla entre 4 modern eo pé-modern, Baur: Ease, 201 Lures, Walker. Opinio pbs Psp Vor, 2015. Bess, Move Sein the Agenda: Te Mas Modia and Public (Opiion, Masschuses lace, 2004 BUH, Maral. Gaerne ¢ pa me ede gba. Rio de Jancis Resor, 1971. Bib. Albi. Teri do combciment. Rk de Janet: Zahar, 2011 Pde, Chis Js vo, Leis moconns, Maxwell su, Donald Network Ise Agendas on Twitter During the 2012 U.S. Pres- ei Hlection Journal of Commanisaton, 1° 6, p. 26-316, WOVA.DOK: 10.1111 7012089, By epislos de lio lidam, de diferentes manent, com aque da opeoentacio. Eta é uma da pris centri que produ a Bilin «se aprsena como um momento-chave naquilo que tem filo ehamaco de “ruta da cul” (Du Gay ta, 1997), Maso Bie eprescnago tem avr com “eleun"? Que conexdo exit Te presence “ul? Clocando em temo simples, cul it iz rspeto a “sgniicados comparitador’. Ora lingnagem Fs mais do que o mei prviegado pelo qual “dames senda onde sg € predusid entereambiado, Sigifca vem ser computithados plo aceso comum 4 guage, Asin, cst se oer fundamental para o eid e para a clea ¢ Hi endo invaiavementeconsideradsoreposti-chave de alo ‘cancUTO DA CULTURA ‘Mas como a liguager conse sgnifdos? Como sus Ailog ene participants de modo a permits qu cle consti uma cultura de sigiiadoscomparihado inerpetem o mundo de mancieasemelhanre? A linguage & capas de fazer iso porque ‘ha opera como im stoma npreentciona. Na linguager, zeros uso designs esimbolos~ jam eles sano, ests, imagens ele- bea, nots musi ¢ até objetos~ para sgificar ou epresen- tar para outros indviduos nom conceit, ideas e sentiments, Alinguagem & um dos “cos através do qual pensumento, des « sentimentas ko representa nama cultura, A representa pla linguagem é portant, esencil a procenos pels quas os signi «ads so produzidos~ eet a ieia primordial e subjacent que sastenta este Hiro. Cada um dot captulossubsequentes examina 2 “producaoe cirulaan de sentido por meio da lingam em relagio adverse exemplse diversas reas de pica socal Juntos, ‘ses textos avangam edesenvliem oss compreensio de como a representa realmente fio “Gulur” um dos concrizs mais complexos das ida bu naar e soci, «hi ras manera de pci. Nat defines, Iraconal do seo, “cule é vita como algo que engoba ue de melhor fat pensido ¢ dita” numa scedade.F 9 soma tivo das grandes ideas, coma repesentadas em obras elisicas da Ieratur, da pinta, da sea ed sofia — a “aa cultura? leuma époc.Perencente am mesmo quadro de efernciay mas nn um seid mals modern &0 wo do ermo “cultura” para se tefcrs formas amplament disibudas de misca popalt, publ agies ante designe teratura, ou avidades de lanere ents nent, que comypem o coidiano da maori das pessoas comuns” Fa chamada “euler de mas ou “ulura popular” de wna pac ormuito tempo confront enere alta case cults popu lar fa mania cise de se enquadraro debut sobre o tema ~em ‘qv ses eo ewam inevtvelmente atrlads a uma poderosa (rose mods, aka = bors: popular» degradado). Nos Uhiowos anos, porn, em um conteto mais primo das cncas carga de val soci a pala “uler pasion sae utlizade para se refi 2 tudo que sj caractrinico sobre o “modo de vids" de um por, dma comunidad ‘tio ser conhecido come a defini “anopolgie’. Poe outro lado, a plas também passou a ser wlzada pra desrever a5 "var bo certo modo se asemha defini aneopolgic, mat comm wma de uma nagio ou de um grupo secal~o que + comprvithad” de um grup ox de ums sociedad ~0 que de nfs wclglea maior, No deorter dst lio oto encontrar cidncias de ts exc signficados Enreano, como 0 proprio tio do iro reso temo “euler ser geralmente lado aul de uma forma diferente, mai especie ‘A importincia do todo para a deinigto de cultura rceben nfse por aqulo que paso a ser chamado de "virada culutl” nas cincis humana ¢ soca, sobretudo aos esudos culturis «na socilogia da cultura Argumentase que cultura io € tanto tum conjunto deco = romances «plats om programas de T¥¢ hiss em qudinhos mas sim um conjunue de pias. Bas cament, a caleua di respelt produc cx intercimbio de sen tides ~ 0 “companthamento de significado” ~ ente 0 membros de um grupo ou sockedade. Afemar que dois individuosprtencem 3 mesma cultura cquvae a dice que eles ntrpream o mundo de manera semelhante podem eaprstar seus pensamenos e sn rmentos de forma que tm compreenda 0 outro, Assim, 2 culurs depend de que sus parcipantes interpretem © que acontece 20 seu edor “oem sentido” i cola de forma semelhane Ete feo er “igaliados compastihados” pode, algamas ve aes fers cltura soa demasiado unica €cogitva.Porém, mm cod cultura sempre una grande dvenidade de sgifcados « reopeito de qualquer tema c mais de uma manda de represent ou imerpret-lo, Alm dino, cults lacion a xentimentog 2 cemogies sum senso de pertencimento, em como a conclor€4 eis. expresso no meu ost pode até “eear lg" sobre quem ‘so (denidade), 0 que esto sentido femogées) ede qs grupo sinc fier pare (petenciment). Ela pode se "lide compreen di po outro ndidos mesmo que cu ndo tena ineng3ode- libra de comunica algo formal como "uma menage ainda Ae © outro sue no consign perccber de mancira mito Iigiea como chegou a entender que ew etava“dzendo'. Aca de tudo, ‘os sigifcnds clears no esto somente na nossa cabo ~ eles ‘ongaizam e regular pitas soci, inflencams now conduta€ ‘ansequeniemente geram efeitos raise pético. A enfase nas pres cultura € important, Shoo participates de uma ears que dio sentido a indivs, objos e acontec- rmentos As coisas “em i” raramente tee nunca ~ ti um sg nica nic, ioe inalervel. Mesto ago téodbvlo como uma pdr pode ser soment uma roca, um dlimiadordefonceia ou uma ecules, dependendo do gu ela sigan ino é, deno de ameouco 2 certo conteto de wo € do que os filsfoechamam de diferentes jogos de linguagen” (a saber, a guage da romees lingua gem das excuse asi por dant) Em part, ne dao sigificados a objets, pessoas ¢ eventos por meio de paradigms de incespreapo que evans a ees. Em pare, damos send A coias pelo modo come a ulizamos ou as imtegrimos er nose pra coxdianas 6 uso que fazzmos de tuma pilha de ols com argamasa qu fr dso wma “cass € 0 «qe senimos,pensimos ou dzemoe a espe dela 0 que ix desa casa” um le. Em ors parte ainda, nis concedemos sentido as casas pela mania com a eprnsemor~ as plas que usamas pra nos referrals a sia ue naramos 2 Seu resp, a: imagens que dla crimes, as emogies que asocamos a elas, as rmaneias como as clasifcamas © concluamos, enfin, os valores que las emburins -Aealura, poems dae, xt envovida cr ws esas pitas que no so gencticamente progamadss em ns (difrentemente do movimento ivoluntiro do jockho 30 ser eimulado por um marta), mas que caregam snide e valores para nds que prec ser siifcatcamente inrpretadas por oueos, ou que dependen do ‘eid para sv Fancionamenta cultura dese modo, pet inca toda a sociedad, Ela €0 que diferencia o lemento “human” ta vda soil dagilo que €biologicamente dieclonado, Nese se ido, estudo da cultura rests 0 papel fundamental do dominio simbalico no cere da vida em sociedad ‘Mas onde o sentido & produzido? Nowo “ccito da cal indica que sertidos so deft, clabordos em dilfrentes cas ¢ perpasads por vitos process ou pitas (0 eireito ultra). (sentido € 0 que na permie cular 4 nogio de nossa propia enidade de quem sfmos ea quem “pertencemo~ , asim, le relaciona a quests sobre como a cultura éwsada para resting mantra dentidade dentro do grupo e sobre a diferengs entre ‘rupos (0 foco principal de Woodard, 2012) © seid € ons tantemente eaborado ¢compartlhado cm cad interaio pessoal ¢ social da qual fazcmos pare. De cet forma ese € 0 campo mals pavlgiado ~ embors com fequdcla © mais neligenciado ~ da culture ed elgnifcad, (0 sentido ¢ também produsido em wna varidade de midis cpecialmente, nos das de hoje, a moderna midia de masa, nos sistemas de comunicaco global, de tecnologia complena, que F se seidoeciecolarem entre diferente ultras uma velocidade ‘esa até ent desconhecida na histria (ome aborda Du Gay 1997). O sentido também € crado sempre que nos expremamos ‘io ou nor apropramos ico é, quando nés os intgramor de di ferenves maneiras mas priicas uns cotidanos assim, invest sos ais objetes de valor e significado. Ou, ainda, quando tecemos areata, enedos fantasias~ em toeno dls (ste 60 Foca de Mackay, 1997) (Ossentidos também regulam e organiza nos pris econ- dua: anal no extabelecmenno de nota ¢conrengses segu do ay quais «vid cm sociedad & ondnad e amintrads, Els também so, porno, auilo que oF ncresads em administra € regular conde dos outros procurm etna e forming (ete € 0 foco de Thompson, 1997). Ex otras pala, a questo do sentido relaciona ea taro dferetes momentos ou pita om ‘oss “rei culrl” ~na construct da ientdadee na derma cago das difrenas, na produgio © no consumo, bem como na regulago da conduta cal. Entrant em todoe exes eempls em tas ets dfeenes ares Inttuclonals, um dos “mos” vegan através do qual osemdo v8 elaborndo perso a linguager, Asim, nese ivr, nos aprofundamot no pimeir elemento do ‘na “cto da cult ecomeramos com a qusto do seco, da lnguager eda represenagd, Membros da mesa cultura compar tha eonjuntos de conecios, imagens eidels que lhe penitent seat refi, portato, interpret o mundo de forma mela ts les deve compar em um sentido mai geal, mesmos ‘digs cultura’, Deste modo, pensar e sete so em x memos temas de represenaeo", ns quale nosoxconcecs, Imagens morte “ds sentido ou represen ~ em nowt vida mental seta que esto, prem estar,“ ors” no mundo. De modo semlhant,a fim de comundcar eee significado pars outras pessoa em qualquer toc sgnfatva,o paripante ta thm deve ser cxpares de tilizaro mesmo igo inguiico~clex ven an um endo mute aap lar means King oo rio quer dizer que eles precise iteralmente fala leo, francis ou chindsTampouco signa que ees consiam compreender per Fetamente 0 que qualquer falante da mesma lingua ei dzendo. [Nav estamos os refrindo atm sentido mito maior de inguagem, [Ness inocu precisa far o wuficene da mean nga er sre capaies de tradi. 0 que “o outs” fle em agp que "a" poss entender vice-versa lex precisa ear fais own os mesnios weds gensios de bora ides pu produit ue reconheceram como “msi, Prec ernbén interpreta presi ii linguagsm corporal de modo semelhant, am ke, cao, saber tanspor seus enimentos eis pa ese obi 5% O sentido € um dilogo ~ sempre parent compreendid, sempre uma eoea desu Porque nos teferimos 2 todas es diferentes formas de pro duo ewransmisdo como “Lingus” ou "como se fosser ingus”? (Como, ial, a9 Ungus Ganconan? A sean siples € yor opesim por mol de eprentaie So sistema de represent" Essencialente, pademos afrmar que esas peitcas funcionam como se fosem Kinguas” mo pore lasso excrita ou lads {las no so), mas sim porque todas se tla de algum compe neatepararepretentar ou dar sentido Aguile que queremos dizct ‘paca expresar ou trmiic um pensamento, um conceit uma idee, um seatimento-A lingua falc far uso de son, a ect de palveas msc area notasem esl, 2 “ingiagencompor empreg ges sos ands da moda ia rene de vest, a exprestio facials aproveita de ragos individuals, 4 ¥, por sua Yee aproprinse de pontos produzdos digital eletonicamene 0 snal de erinsio usa a core vermedha, verde e amarla para ieee ses elementos sons, plas, esos, express roupas~ io pare da noe realidad natural materi sua importinca para a linguagem, porém, nin ered a queso, mas im a0 que econ, a suas fanges. Pes costroer significado ¢ os ansmitem. Els significa, no possum um sentido caro em meme = 40 conti 1, cles so veieuls ou meos que carga sent, poi Fnclonsm como simbols que rpesentar ou confer seid (so 4 sib laa) sideias que descjamios transmis Para usar outa metfora, les opera como sgn, que wo represents de noses cones tos eis e sentimentos que permite a0 otros "kt, dover ou interpreta seus seeds de mancita prima que fem este modo, ngusgem & uma pritica signicane, Qualquer stems reptesentcional que trbalhe nese termos pode sr vist deforma geal, como alge que funciona de acord com os principias dda epresenago pla ngage, Asim, a fororai também un sistema represenacional,quc uta imagens sobre um pape ors sense para ransmite um sentido fotgrfco a respi de dete ‘minadoindviduo,acntecimerto ou cena, Expos em muses ales podem igualmente se vst “ono urna lingua’ «que fem uso da disposcio de objets para dabora certo semidos sage” na medida con que emprega nts micas para ans senses ides. mesmo que aber sem refrncla dteta na read mac”. (A mila € da como a tranumisio dain Senos delocarmos par ot jogos de futebol eles de crates, bundeins gem, ross e compos pintado de cers ote ou ne riot com certo simbols, podemtos também considetlos “oma ti inguger’ a mea em que ino & urna pica seblen ‘rs naclonal on de Mdenicaco com uma comunidad lea Iso & parte da linguagem de Mdenldade nacional, um dlscutso de radu a ienidadee conhecimenro, Pos narealidade.¢ dif saber fo que “et ingl&” ~ ou meamo francs, slmfo, su aeano apo nés~ gif fora do acon em que nosos comets e imagens de identidade ecalun mci et suesnte: Sen ees lie de "signin", eriamos incapes de adorr ti idetidader (ox meamo de jet) consequentemente incapares defen tar ou manter ec realidad exencal qe chamaros de cau Porn, ¢ por meio da cultura eda Hnguagem, penadss nee ome, que 4 daborago ea circulgao de signfcades ocorem. A visio convenconal cr ade que “objet exitem na reaidade aan ttn ce que ws tos pape rn on en nina ou os constitu ¢ ue es poser um sentido abot ment dao fontde cope em quo represents. A representa, sob ete ponto de vista, evelva-ae urs procesa de imporrinla cundiia, que entra em camp apenas quando aces haven sido totalmente etabelecat seus sentido conetitdos do, o emda & visto como algo ase prodacide ~ consid ~ era verde snpexmente “engontadc”, Consequentement,ctcanscr 1 a0 que vei ser chad de “abonlagem socal constant ‘1 canstratvsma soc", tepetentaga é conechida como pare orignal igualmente consul, to fundamental quan 3 hase contin ou rnc pra configuriio: de sujcos sock acontecimentoshiséricos~ © no uma mera refleaowbre a tele ade depois do acontecimento A namento da cules e da represents, xpecialmente a charada linguagen’ frnece,portanto, um modelo geal do funcio- hordagem semis sen tao estudo ov 4“ do sgn” seus paps enquanto veiclos de sentido numa cura, Na - fimas décadas, esa preacupag com o sentido tomo um rumo Aires fcando mais concentra nio em pormenores do funco- amento da “hnguagen, mas sim 0 papel mat ample desempe hao pelo dicso na cular Discurso manciras dese feria um deteminado tipo da prion 2 sobre ele coer conheciment: um conjano (ou cour tip) de ies, imagens ¢ priicas que uct vaiedades no falar, formas de conhecimente condutas relacionadas a um toma prticlr vida och ou aga iitacional ma sociedad. Ess formasedicurivas, como ssc xo conhecdas,definem que & ‘0 no adequado em nosso enunciad sobre um determina tema ‘ou rea de atvidade soci, hem como em noses pric asacadas ‘tal drea ou toma. As forages dicurivas defi ainda que tp de conhecimento & considerdo ti, rlewante © “erdadcito” em seu contest; define que ger de individ "jets" pero nifcam esas caracterisics. Asim, “acu 6 tornou temo eral ullzado para fer referdncia a qualquer abordagem em que ‘© sent, a represents e 2 cultue so elements eonsidersdos Exitem, € dao, algumasseetbangas como também grandes Slecogas~ cre 3 omic a abordages dicurtia, desevo vidas mais frente nese lve. Uma diferengs fundamental que a showdagem semitic seconcentra cm somo a representa © gem produzem sentido 0 que tem sido chamado de podsiod senccusho 27 cenquano a aboragem dca se concentcs mais os ofits comeuncias da representagio ~ ino & oun “poli Beaming ho apenas como aTingaagem ea epresenagio produzem seid, mas como © conhecimentocaborado por determinado discus se Ielaciona com o poder, regula conduits ou const den des subjtvidade define « mod plo qual certs objetos so reprsentados,concebidos,experimentados eanalisads. A énfise Ahabordagem dicaoa rec invaiavelmente sobre a especiickdale hire de uma forma paral ou de um “regime” de epesentae (4, eo xobre "linguages” enquanto ema mais eas & su Foo ince sobre dinguggnt ow sipicadose de que manera eles sio ulrados em um dado perodo ou local aponande para uma rane especie hii ~ a manta come pric reptesen- ‘acini operam em sewagies hss concretas, (© so core da linguagem e do discurso enquanco mode los decom a culture, o sentido ea representa funcionam, bem ‘como a subsequene“vrada discus” nas céncas humans 0- ‘las constiuc a modanga de diego mais importante cconida, os dims anos, no ext da vida em socedade. A dicusio a repeito das duss verses do “construtiviama” ~ay abondagenssemi- thie e discursiva ~ surgi lihavadae dvenvlvid nos capiulos «ue vio a sei, considrando, cao, que a “virada clr” ni tem 4 deseavolvido de manera incontesvel No capitulo sabre 0 papel da representagso, procuro abordar com maior profunddadeoargumento teria arespeio do sentido, «a lguager eda represenagio, brevemente esunido até ago (© que afnal qutemos dice quando afmamos que 0 “significado € pradurido por melo da lingusgem”? Langando mio dena série <4 aemplo, capitulo nos condus po meio das implcagies deste racic, Sed que as cost ~ objeto, indvidus, acomtecien tox ebem un infec Gc, inarivele verdadero sent do, cabendo unicamence& linguagem revel-o com precsio? Ou oo mds pac de one frm mata qu bot movimene de una clin patos de une ge f2m scum dum cones hi pam oman ou wba pa oat O sg tek cto de nouo sitema erection, cee dees aoe ‘no mun cle quea npn mo vac nice ne modo dencar ural prune nt oes deemorare clas complied ei no kin pal, prec ahd oad ep sds popu (opal jac pula ee es & esx em sd “ep” numa pars de col on robe presented dir come Ose Rte bonds ponto mais abranrnte de come at pear da Snieasio defo exracuram nono slat’, como on ders ge ded lar eto ccunsro or eat pcs de paceman ‘como viol fanaa eo "dejo" atu non sas metas pr ‘cts tomando-as mais compleass © mais ambsus scuy senna © capitulo se encera com ello sobre algunas “contsonnne ‘nas "polieas de reprsecigto" 1 maneca como um eras Pre se dpuido, ese um tgimecapecco de npracante pre ser desi, conestudo ou eansformad, mareRencis 10 as, Paul (Ong). Pradcon of Cultures of Production Londres: Sage! The Open Unive 1997 1 cay, Pau: att Star jae Linda: nacaay, Hugh e neces, Keith. Doing Cultural Studi: The Sry ofthe Sony Wadtnan Londtes: Sager The Open Unive, 1997, Maus Sua. Reprenton: Calta Rereatons end Seng Practices Lon: Sage/The Open University, 1977, aca, Hugh (Org). Comsonpeion and Everday Lift Londvos Sage/The Open University, 1997 ‘owoson, Kenneth. Media and Calera Regulation. Londes Sage/ he Open Univesy, 1997, \wooDwARD, Kathryn e nat, Swat dewidade efi Le Pesos Vores, 2012. OPAPELDA _ REPRESENTAGAO CAPITULO 1. Representagdo, sentido elinguagem 9 Neste capeulo, nos concentraemos em um dos procesos-chave do ultra” — a priia da repreentagio.O objetivo aqui ses he damostamank importnca nos extudos eras, (© coneeio de epresentagso paso a ccupar um now impor lunc lugar noes da cukur, Afina, a representa coneta tio ea inguagemdcaltura. Maro que vo que dizer? O que a no afm que: “Representa signa uta a inguagern xpresar algo sobreo mundo ou represent . os membros de uma cultura Reprsenar nob o ered fgsasebonceoem elles suereenay reece one nnoceon Err cts tens pa conccto de representagio cones far explrar mais adoquadamen ama gama dedliferentesteorias br fem €usad para epresemar © mundo, Nese con 22 curve neresenacho | uM vemos uma disingio ent rs dierentschorlagens ou tori 2 eflesva, 1 ntenciona ex contrasts linguagem smplesmente rele um signiado que crs no muunda dos ober, pesos cvenos (rele)? A linguager express somenteo quo ian ‘8 esctitor ou pintor que die, sigiicadointencional presedido por ele ou ela Gnenciona? Ou 0 significado se conse na ling sem e por meio dela (comsruria)? Adinte nos apeofundaremos sobee evs ts abordagens A maor pate dst capil sexi dadicada explora da aor ager contrive, uma ve que esta & a perspctva de impacto mais releane sobre os estado clr nos aoe recente. Exam caremos qul das varlantes ou models princiais do consteuvis mo — abordage semis, ortemente influnciada pelo saigo Ferdinand de Saute, e abodagem dicuniv, associa 40 Fils hisoriadr franets Michel Focal (© que afinalo terme repmaentao significa nee concerto? O que © proceso da representacio englabs? Como a representa fin dona? Resumidament, represcotaio dic reap A produsio de sentido pela inguagem. Nio por sao, o dkioniro Oxford sgere s sentido fundamenais para erm: 1 = Repreenar algo descrevlo ou retratil, tao & toma ra mete por meio da decigo, modelo ou imaginaso: po dic uma semelhangs de algo na nossa mente ou em nossos sentdos. Como, por exemplo, na Fase: "Este quad repesea ‘sweated Abel por Cain 1 Represent trbéon significa imboiaralguma coi, rae no eu ugar ou dela ser wma armosta ov ut satin, (Como na fase “No erisinismo, a cruz tepreenta sofimem a ercicagio de Cris As imagens na pneura eno no lager da isis cde Cam © Abe 20 mesmo tempo significa narativa bbls. De gil manta, cu corse simplexmente em dus tibuss de madeira dispostat etpendicalamente, mas o content da fe doensinamentacie- tion las inves, simbolza ou passa rpresentar una gama ior de setids ou igiiados bre acacia do fio de Deus ~¢ ‘sce & um conceto que podemoscoloca em plavs images ‘awioape 1 Properosagu um simples enero de representacta Othe pata custaer obit ola Voc medtamenteeconhecerbo.au Mas como voc sabe que este abe? O ue €rconhece'? Agora, tenes tomar consent do que ext fazed - observe 0 que acontece sun volta, Vet reconhece o qe 60 objeto poraue seus procatios de ponsamento decodiicam ua pteepo val ele contrme Um entendment prio que voce tem, m8 sum mente, deste mesne objet. is ocoreporaus s voc devia ‘lar voc anda pode pensar nl, ewocando sua magem, como haere, no olho da mente: Cmtnue tent seguro poco como ele acontece: testo abet. € I eth 0 cance na su mente que he diz que de &.oque a imagem visual que vac em dele sree ‘Agora gn em vrata: una pada ov uma es, ou un leu um telefon, ou qunluer oa. O concelto do bjeto pa sou da epresenagso mental que vec tem dele pre mim por meio da ptova que vee acabou de is Aplin ou presents 2 conceit, € pode er uaa para referencia ou designe tanto Un bjt rea" quane um objere image, como ajo Aangando nscabeade um nets =o que eteente, gui runes 3 aura eereestch | star F assim, portano, que voeé di sentido i cos por mc da linguagem. assim que voc “toma sentido” das pesca, dos objcos acontcciments, e€ desea mancia que wood €eapuz de expresar lum pensamentocomplexo sobre cols para outa pests, ou dese omunicararespeito dels pla ingasgem de modo que otto ees hhumanos so capes de entender Mas por quc temos de passe por ete proceso cornplexo para "eprecntar nossos pensimentoe? Se voc boa em cima da mess un ‘npo que cxtaa segurando esi do rent, voc anda poe ena "0 copo, muite embora ele ndo exc mas fsicamente preente Na verdade, voce nio pode pensar com ocopo: voc pode pen sar com o conte do copa. Como os linguist cstumar diner ‘achortos late, mas o concito de ‘achoro’ nao pode lt oo ‘monde. Logo. vocétampoveo pode ilar com o capa teak Veet 9% pode far com a palaom ue designa cope ~ cor ~ que ¢ © signolingusen uiizado em porwg ara nos refrnmos a objets nos qua bebemos gua. Eau onde a eprom apa rece ela € «producto do significado dos concitor da noma mente or meio da linguagem. 4 coneeso entre concion¢ linguapzon 19 mundo “eal” dos objets, sujet ‘qe petite nos reerirme ou acontecimentor, ou 20 mundo imag de objets, ujos¢ sconteimento ft Asim, temos des processon — dot sitemar de eppentite ‘rvolvidos. Primeio ho “vstema pelo qual ra ondem de ob jes auc acomtecimentos& corracionada + um conju de ‘onecitos ou repsenaaes ments que nds crepumon. Sem es Jamis consguitanes imcerpetar 0 mundo de mance inligel Em primeir lugar, pant, o significado depende de sutcine de ‘oncetos ¢ imagens formados cm nosos pensamentos, que podem “rpresentat” ou “se colocar com ‘© mando. Ee sixema posi lita que fagameosrefetncas «cosa nto dentro, quant fora de rar oun 38 Ames de passarmos ao segundo “sens de representa", ddevemos obserar que a versio apreiemads é a simplifiarty de ‘am proceso baxtante complex. E simple suciene pan cone tatatmos como ns frmamosconcits para exists qu pornos etcber ~sujctos ou objets materi, como cadciras, mene ¢ ‘ics. Enretanto, também claboramos conctitor pws cokas ‘mais obscure absratas. que no podemos, de nenhuna mance simples, ver, sentir ou war. Pese, por exemplo, noe conecne de ‘era, morte, amizade ou amos. Alm do mal, como jd salient ‘mos também elaboraosconeritos arpa de cola que nunca vimos ¢ posivelment jamais veremas, sabre pesto «lace ‘ota ongimaos anos imaginaio. Nis podemos ter ane ceo conceit, diam de anjs secs, Deus, dao, do pra «do inferno, ou de Middlemarch (cidade fila do romance de (George Hit) « de Elizabeth (a herina da obra One ¢ prev ‘to de Jane Austen) Aral, rtalamos ist como us “iema de reprscnasio")A ea: ¥o € simple: ele conte nio em conccto individu, mas con ierenes mancras de organiza agrupr e casi, bon com «om formas deexabelecer rages complenas ene cen. Tor exer lo, as usanos o princos da smiaidade eda dieenca para ‘stabelcer relies entre concitoxou para ditngu-losunsdo or tom Newest, eu tenho impreso de que em agin spc ‘os psaros so como aides no cb, ead no fo de quc cle ci semelhanes porque ambos podem vou Contud, tam tenho s imprest de gus em outros aypecos, eles so dents, que eo aves sto parte da naturezaenquant as aeronves so feta pelo he ‘we. Hae mistura ea combinago de lac entre conto pore formar ida pensmentos complers sho poses porque or, os concets so oganitados em diferentes sistemas clair ‘Nase exemplo,o primfir dele &baeado na dstingo coe vos! do vou © o segundo,ente naturalito pelo bomem. Hi ue incipios de orgunzacto como exes aperando em todo o ste ‘mas concn por exemplo,clsficardeacordo com a sequéncia (que concrco segue qual) ou cause (o que causa cada cca) assim por dinte. © pono ag to € uma cole aleaea de ‘conceit, mat sim organizes, ipoatosc clases em regs complerscom os ousos. assim qu nos sistem concise presenta Iso nioenfaguece, entrant, 0 panto bisco. O sent dd depend da relapio erie a cols no mundo = pesos bjcun ‘evento, reas ou feclonals~ do sistema concitual, que pode fancionar corn represen montl dls, Podera ocorrer ainda que © mapa coneinal que carga mine cabsca Fosse vulnette diferente do seu, © que nos levaie cue voct =a imeprear ou dar sentido a0 mundo de manct torment dives. Seriamosincapaes de comparilhar nos sos pensamentos ou de wocar ideas se © mundo, Na verdad provaviment enenderiamos interpreta © mundo de ua manera since individu. Somos, entrant, capazes de aos cor ‘muni porque comparihamos pratcamente os mesmos mapas once assim, damos seni ou intrpretamos © mundo de Formas mais ou menos semelhantes. lo deft, © que significa Petencec“i mesma cultura’. Una ver que és julgamos 0 mundo de manciarelativamente sila, podemosconsruie wna cultura de sentido comparihada ¢ entio,ciar um mundo social que hbitamos juntos: Ni & por aco gu “cults & por vee, df. nda em termos de "semidos compartithads ou mapas conectuas omparthads” (4 Du Gay etal, 1997), ‘Contd, um mapa conceiual comparithads ni €0 hasan Deets tambem se caps de representare de trocar sentido ¢ conceitn ~ 0 ques prdemos fer quando também temos ace a uma linguger comm. A inguagem se presenta, porta, como ‘segundo itera de epesemaio enalvido no proceso global de consteugio de sentido, Nosso mapa pecs ser tadari er ums lingam comm, para que assim corelaionemos noses cnecios eas com certs playa ecis, sons promunciads ou imagens visas. © temo geal que wsmos para palves, sons ou imagens que carga serido€ sgn, Os sign indica ou representa oncior ea elas entre cles que ctregmos em nossa mente ¢ 4, juntos, const os sstem de significado da noua cls, ‘Signo sho ongenizadasemlinguagens.Aexiénciadelingagens ‘omuns aos posbilia eadase nonce pensamentos (concel) em palavas, sons ou imagens. e depois uss enquen linguage, Para expresarsemidos e comuiar pensimento outas pessoas Devemos nos lembrar,evdentemente, que term “lingusgen” & ‘ead aqui deforma bem ample incu. O sister ere ou 0 sma fla de uma lingua em patel sto ambos, abviamene ‘onsiderads “Tinguagns”. Mas guaimente so as imagens suis, jam cls produzdas pla vis manual, mecinica, ebnies, digeal ‘04 por outro melas, quando uss para expres semido, Ess ‘também ocorte com outa coisas nf “lingua” em nenhum sentido ustal as express iis 04 do gests, por explo, ot linguage” da mods, do veut, ou das zs do weg, Acé nest 2 misc se aprsenta como una “linguagen com lags ompleas ent diferentes sons escorts, conto de umn muito especial jf que ela nfo pode ser Faience ula raf efeéaca a cokes objet ress no mundo (et ems ‘mais aprofundado em Du Gay, 1997, ¢ Mackay 1997). Enim, qualquer som, palava, imagem ou objeto que fnconem come sig vos que sam capazes de erepar exprear enidoe que exam riniados com outros em umm sem so, ob eta ic, lnguagen”. ese aspect que aguele modelo de sentido que vem «rdoamalisad aqui equentemene dserito como “linguistic them come todas as eoris de sent que suet ese modelo bis passa ser desea como pate de ua "virada laguna” mas lénias sci nos eto cultura, 238 coun creresechojsronarnns No caine do procesto de significa na culura surge, en: (#0, dois “sistemas de represenacio" relacionados. O pimcine oa Pemite dar seco a0 mundo. por melo da covsrucio de une iness fem ume distin bastante singles ete grange « neve. Os nukes fescue) que praca sweater em aoe ence ait diferente bem mas nos aparentetete poser masta ‘mas pleas para neve e tempo nevado.Cobsdere le om vor ‘os louites para neve do lnsttto Sct de Pea ler ne tle ‘29uints HS muito melt ennesde 3 G9 pene ones ou tormamuito mak sus sofstiadas ties Os nites tem orn tema conceal csc para o cima bem mals compos ‘co que inglés Oromancita Peter HoeS por exemple escvvende, sobre a Groenlancia am seu romance, Senhone seuss seeenda, a neve 1994) deco gracamene fez econ peda de 92 amessdos que frmam unsaid erthane ana cha, ada de ming de geo © a, gdskmene omar pres te ‘94 fatuonte pancuecs de gel, QM doing azo mews in une numa nica limi sO Tastings ado pag frase elabradas até mesmo pa 0 gles ae est oe flando sobre o tempol A questa perm Post outed ee uma experiencia em rlgio neve deren daguels do none ifoma? Seu stems deinguger suger toncuar ten efrma frente Masaté que ponto raises nossa expend tas por nosso univer ingustico econvannan a0 ee Uma impicagio dese angen sobre cgos culture & qu, *< 0 sentido €0 resultado ndo de algo Fix na nature, max de nos, = convengies soci, cular lingusi nto 0 sentido nia = er fname iad. Nis unos yerns “eonconta™ aa cm peti que palavascarreguem sentidos um pouco diferentes como, por exemplo, palavta gy, que, en ingles pode se rele a uma peso alegre ou Hessel 0 wo, plas pests jovens, ‘exo neds, como uma expresso de spronago. Obviamente deve have agua Fixasdo do snc na lingagem, ow wana po desiamos entender uns as outros, Nsopodemos acon um dia & subamene,deidie representa 0 conccta de yore com a eas ‘ua palera voxz, esperar que at pests acompanhem o que este mos dizendo. Por outro lado a hi wm sentido ial ou abaluta Convenes socss linguistics madam, sm, acavés do tempo, [Na linguagem cl dminisragio modern, o gu ns coxtumdvamos chamar dealin, clene,pacenesepaaagcn vrs todos con- ‘under. Css lngusiosvariam sgnfcatvamente entre uma lingua € our. Maitaseaksat no tém paiva pra conceie que so norma amplamente alive para nos Pivasconsantementesaem do uso comm, nov fast 0 ‘ula: pease pr explo ow de dng (eto) pars repsentar © proceso em qu empress demitemas pesos, deitan- do-as em tabao, Mesmo quand a pales reais continuam ex ‘ves, suas conotages muda ou las adguirem uma nova ane ( problema especialmente agudo nas aes, Poe explo sen que a diferengs em ports entre sere entender corrsponde © Capra eatamente a mesma dsingso conceit que os frances te entre sao conneln? Taber mas podem fet crt? principal ponto & que o semi no inerente a cos, 20 mundo. El € constuido,produida 0 esulado de ui pitca significant uma petea que produc sentido, que fo objeto sigifouem. {ATEORAS OA REPRESENTAGAO Him terms geass enfoqucs para expla como a eprsen "ato do sentido pea Ingige Fnciana, Nox psemos chamélor de refeivo, intencionleconsrusta,Vocé pode pens cm cada tum como uma teatativa de responder i quests “De onde vim os signfcados”, “Como podemos dice o significado ordain de tua palaea ou imager? Na abordagem rflerva,o sentido ¢pensado como epowsando no objen, esta idea 04 evento no mundo rel @linguagem funciona como um espetho, pa flr o sentido verdadero como Joi existe 0 mundo. Como a posta Gertrude Stein uma ver ob ‘eevou, “Uma rst ¢ una rss uma rosi’.No quarto seul aC 08 tres usaram a nog de mimai para expicacomo linguager, © tnéo detenho ea pntur,epehavam ou imiavam a natures les pensar no grande poema de Homer, Mada, coma “imag de ima séie de eventos hetoices. Eno, ators de que linguagem funciona simplesmente como reflexo ou ita da verdad que Hex et iradn no mundo As veus chamada de mimétic ‘Caro que hi cere verdad bea nas ters mimesis dere sent ingugem, Coma és poouamos soos vials ealmen- ‘ear alguma relagio com o forma ea texura dos objetos {que eles representam. Mas, aim como tambéen jf menconamnos, tina imagem visual bilimensonal de uma gue € um sgno ~ ce hilo deve ser confundido com a plane el com espinos e floes {que eresce no jam, Lembrese embém de que hi wits plas, ‘one imagens que ns enendemos bem, masque so intiramente feticios ou fintsiovo referer mundos completamente fm siniros~inclindo, como mula gente agora pes a maior parte a Mada claro, adem oar a palaiars ara fer fence plea real e verdes crescendo no jai, como diseros ants. Maes funciona pore eu conheyo 0 oligo que liao concio 2am paiva ou imagem particu Endo poso pons flar ou doenbar con a rosa verdes. E se alguém me diz que nso hi nena palavra como vse para cert vegetal em sua cultura 1 plana verdadit no jardin no ode resolver a al de com ag entre nx Dentro das convengies dos difsenes cdigns A lingaagem que wgmos es dis aro etn ~ par que not mendes, um des doves aprender 0 cio, asocando mt alura do outeo aor com pla destnada aca A egnde borage pt 0 xem na ep a mento as pom Dee que inten ao gn ime seu no serio no mun, pelo. A a Siam o que stor peed queen, Ean €v aba gem imenconal Ma ns eh lana ade hee fe uns ver eterna come ind, eae ccs on lon pr i, uno noo made de sere un ono cme wnat al depen ping, 2 abode nena ain fla. Caden de na pode sera nica font de sigufcados a lnguagem, uma vez que eo gira que poi ‘elamente particulars, A eadnci da linguagem, entre, € a ‘omunicagio, € ea, por sua ver, depend de convenes ling ‘ice egos compartithads. A linguagem munca pode ser umn Jogo intirumenteprivado. Nosioesentidos particulamiente inten. sonados ands que pessoas. tlm que enttr nas raga edigs conten linguagem para serem compasilhadose entendids. Alinguagem & um sistema social por completo Iso significa que nosos pensamentospivadospecsam negociar com tod o sen ‘dos ds parts ou imagens guardadas na ingagem que o wo do nosso sistema inevevelmente desencadca ‘A terciaabordagem reconhece ese carter plico e socal da Ainguagem. Ela testa que nem a os nels mesa no os usu ios indvidass podem far os sigiticados na ingangem. As cols io sigafca: ns conaraimar sentido, usando sistemas represen taconais~concctose signe Asti, xa abordagem ¢chamada de ‘onstrutivnt: De auordo com ea nos mio devemos confundi 0 ‘mundo materia, onde as cose pesins exstems com ax pias © procesos smb pelos quls representa, sentido e lingua em operam. Construivisus no nega a exsénca do mwundo ‘material. No entanto, no & ele que tansmite sentido, mas sim I agrgn, 1 qui eum pene pe Bi pcr yr coca bet on eisai Cononeme se ambi down ea ne ml p nent arc ns nips qu nets So pub gal qe tonne oeoncne Ae eee ee eet Toners ¢ dt © wie dec kode quae rat pms de fa dnb Rr om plo nucle nda eprom de pe como os consrutvtas diem, signet. S ALINGUAGEMDOS EMAFOROS © exemple mais simples dese tipico, que €extco par emendi- mento sabre como a ingens funcionam como sistemas repre sentacionals, € 0 Famowo cso dos semdfores, Um seméforo € uma ‘miquina que emie diferentes ies olvidas em squéncia.O feta ‘provacado no olhos por difrentescompeimentos de ondas hui ea ~ un fendmeno materiale nazual = produr a seasasio de clientes core. Bom, eas cosas ceamente existe de verdade to mundo material, mas €4 nossa clara que quebrao expect de Tuvem diferemes coe dicinguindo-asumas das outa eanexando somes —yermelho,tetde, amarclo, aul ~ elas Nés somos um tmodo de dase especro colo para cist cores que so di feremtes mas dat ours, Nés rprmentamas ox simbolizamos as ivr cores a5 clasfcamas deacon com direntesconceton de cor, Ese ¢o sistema conceit de coves denna culture, Nog dlizemos “nose cultura” porque, claamene, outa cultura dvem Alividit 0 expects coloridosdierntemene. F, mas, ces creas ‘mente usam diferentes lara ola reas pa idem dif feos corso qu ns chamaroe“vermetho",o frinceeschamar “ouge asim po dams Ene €ocigo linguistic ~ aque que ‘orelacona certs palasas (signs) com certs core conecta) € mo nos permite comunica sobre cores cam outa psoas usage do "lingager das cor. Mas como ns usamo ese sistema representacionalosimbslico ata euler o trast? As cores a tm neahum sigulicado fan ou endudci Vermetho mo sigs “pre” na nate, nem vee ‘er diac "sia. Em ous contgurasie,o emlho pode indica simbolizar ou representa sangue", pig” ou “omnia ever de pode represen “and “o campo" ou “ambicnalane”. Ad «2s semtidos poem muda. Ns “linguagem dos plagues eer ‘vermelhocostumava sige “sconexo xm a carga postive nn ‘so arbizariamente sem explicagéo,mudou para marromt Eno, or mult anosos predators de plugucstiveram que scrar un pe digo de papel conan as pessoas que aque cig ou conventaa hava muda, pois como eles sberiam de outa forma? Vermlho © verde fncionsm na linguigem ox semdforos Porque “pare” € “sisi os senidor que foram auld a cles ‘nossa culeura pels cigs ou convenges que governans exe linguagem. Ese cédigo & amplamenteconhecio e quate univer salmente obedecido em nossa culurae em outs semelhantes 3 ‘oxst~embors possamos em magna algunas que no pacar ‘nig, nas qu xa inguagem sera un vomplxo macene Permitam-nos continua com 9 exemplo por um mornento para xplorar um pouco mas além: come, de acoedo com a bords, em consrutvsta para x epresentags, a cones a linguagem dos ior encima como um tema epson signe Bie Recorder ce ds ie rpencom due les ir cienaimpa cecal deceraia men cis crn eeccetasderoe ig etcetera Bc rus 20 me ree wel Sgn, cnc pen cig ean ont I congas ait lpg dni Na es, agape de cor cone mma qu apna ps lv incvidee pare eens ponte no eg de coe a fimbim depend de como cs fencionm ra nls de unas com mn aapelsnnematnehaper eto onaa ae nae eee peas was comple Na ingen de rea ac kts teers cart eee pn I cea eee eee area eee tee Avi lo prin gi iin noo ncn pot ln ana, fra fn de mre dilate « pols de em toga ta da ona) 0d eae npadaom ma eqn mpl mart pen cots qu ai,“ At eee ee nee ane ee ee ee tam, eda er pra mora em cocoon plea prt & Belfentero rates genni End oleae lovemetnestpalacketa eer abeatt 1 dereor ora ale ai de on ete, ee toi ino ame tron oc no pda deco eme ve ‘ale sera ne pic uacops emaipatcnjantca cm pamper" Damen fon pennants Inn Be qn periipm quen pee se loro aig no ign dang nlc dana om qua pe 5 cuuomaereresoructo|srner ga ‘se ple cobertade ie palestine [nl iquee “meri ‘que wos na cama noe para nos cbr Em principio, qualquer combinago de cores como qualquer cole de eras a ingage escritsou de sons malinguagem ada ~finclomaria, dado que as cores fosem sufcienemente difeenen Para nto serem confundidas. Os consrtiviss expreiam es iia Aizend que todos os 0s slo “ubirvo”. Ease terme significa ‘Que mio existe renfuma tela natural ene osgno seu senda ou conceit, Uma vex que vermelho 36 significa “par” porque & ‘asim que oe funciona, em rs, qualquer cor podera carl ‘nclundo o verde 0 oigo que fx 0 sentido, no ar por Props tam tm implica mas amples pa on ca "pesto endo na inguagem eigica qu sign po ee ‘esos no podem far send. Em ver dso, o sentido depende de relat ene wa sno & un cones, que Fxudo por umn ‘ign © signiticado 0s consivisas diam, & “eave srwionpe 3 ee ee Porque no test vactmasmo ese ponte sobre a ature arbi "ado sano «importdnca do céeigo?Constiva ur

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