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E Book
Esse material didático foi produzido com o intuito de oferecer conteúdos considerados
indispensáveis para a plena realização e conclusão da disciplina de História da
Educação Brasileira. O que não significa dizer que seja o único meio que o estudante
deve seguir para orientar os seus estudos. É importantíssimo buscar outras fontes
de conhecimento e muitas serão indicadas neste material. Mas elas devem ser
apenas o ponto de partida para o aluno, que deve alimentar seu espírito criativo,
questionador e crítico, ampliando cada vez mais seus horizontes de aprendizagem.
Neste e-Book, após cada Unidade, o aluno tem acesso a uma bibliografia selecionada
a partir das temáticas abordadas na Unidade. Nesta bibliografia indicaremos tanto
obras específicas, teóricas sobre os assuntos, como links para obras digitais, assim
como vídeos e sites que consideramos ser interessantes e relevantes para a melhor
compreensão. Desta forma, o aluno terá ao seu alcance um leque de possibilidades
de fontes que o auxiliarão nesta caminhada de estudos.
SAIBA MAIS
SUGESTÃO DE LEITURA – indica
traz informações, curiosidades
outras leituras, contendo temas
ou notícias acrescentadas ao
relacionados com o conteúdo do texto;
texto e relacionadas ao tema
estudado;
REFERÊNCIAS
Objetivos
E
sta Unidade abordará conceitos básicos que são fundamentais para o
estudo da História da Educação. Apresentaremos os conceitos de história
e de educação e como, a partir da compreensão de que são aspectos
eminentemente associados aos fenômenos sociais, educação e história se
articulam através das relações entre contextos históricos e políticos e as mudanças
nas políticas educacionais.
Fonte: <https://revistadehistoria.es/el-partenon/>
Fonte:<http://oidiario.com.br/igreja-universal-e-condenada-por-
coagir-fiel-doar-bens-mulher-teria-sido-ameacada/>
É possível perceber, portanto, que a História diz respeito ao processo de ação dos
homens, enquanto agentes sociais e, portanto, históricos, no tempo e no espaço
(BLOCH,2001). Ao pesquisar sobre o passado, é preciso localizar de que passado
estamos tratando e realizamos isso demarcando nossa pesquisa em um período
de tempo e em um local determinado. Isso é necessário, pois é preciso entender as
sociedades e os grupos sociais inseridos em seus contextos específicos. Contudo,
como demonstrou a citação anterior, nossa curiosidade sobre o passado não está
sedimentada sobre o nada. Os questionamento que fazemos ao passado estão
centrados no nosso presente. São as angústias e preocupações que temos hoje
com a nossa sociedade e nosso mundo que alimentam as pesquisas em História.
Mesmo que não acreditemos mais que a “História é a mestra da vida”, é claro que
a nossa sociedade e as nossas instituições podem ser bem melhor compreendidas
quando investigamos como elas foram historicamente construídas.
Assim, não fica difícil entender que a História é muito mais do que o estudo dos fatos
passados. É uma ciência que nos ajuda a explicar a nossa realidade e a transformá-
la. Nós podemos pensar em muitas coisas que gostaríamos de transformar, não é
mesmo?
Como processo, ela é contínua e está intimamente envolvida com todas as etapas da
formação humana e social. Para o sociólogo Émile Durkheim (Figura 3) a educação
é um fenômeno social e capaz de manter a sociedade coesa. Se a considerarmos
como tal e, avançando a partir de Durkheim, ela é transformadora e intimamente
relacionada com os contextos históricos, em todos os seus aspectos.
GLOSSÁRIO
O que queremos dizer com “concepções de história”? Esta é uma questão que
pode ser colocada. Aqui entendemos como concepções de história as diversas
perspectivas teóricas e filosóficas que buscam entender a natureza dos fenômenos
históricos e qual o lugar da história, enquanto narrativa, na vida do indivíduo em
sociedade. Dentro desta ideia podemos incluir o lugar do ensino de história. Quer
dizer, a partir das respostas dadas a questões como: “O que é história?”, “Para que
serve a história”?, ou “Por que ensinamos história?” é possível perceber de que
maneira compreendemos esta ciência.
Fonte:<https://portalctb.org.br/site/noticias/brasil/escola-tem-que-ter-partido-para-
a-educacao-ser-plena-e-acolhedora>
Mas, a partir destas questões, como pensar a história aliada à educação, em uma
disciplina de História da Educação? Nesse sentido, é possível afirmar que o que
chamamos de História da Educação é um conjunto complexo de várias ‘histórias’,
a partir do objeto ‘educação.’ O professor e pesquisador em História da Educação
deverá, portanto, ultrapassar o senso comum e construir uma reflexão profunda e
consciente de seu objeto. Como coloca Demerval Saviani:
A partir do que foi discutido, fica fácil compreender que a educação brasileira, como
todo fenômeno social, possui uma historicidade, ou seja, ela pode ser compreendida
como um processo. As suas mudanças, alterações, permanências podem e devem
ser inseridas no desenrolar histórico para que, a partir dos diferentes contextos
sociais, políticos, econômicos e culturais, nós possamos entender as suas
transformações.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
A partir do que foi lido nesta Unidade e do vídeo 1, escreva um texto de uma lauda
explicando por que, na sua opinião, é importante estudar História da Educação.
Para a construção do seu texto use suas próprias palavras partir do que você
estudou nesta Unidade. Bom trabalho!
SUGESTÃO DE VÍDEO
N
esta Unidade, conheceremos as concepções de educação que prevaleceram
no processo histórico brasileiro, desde o período colonial até a chamada
modernidade. Abordaremos a estreita relação entre educação e ensino
religioso e como o Brasil foi influenciado pelas correntes de pensamento do século
XIX na Europa, e como isso gerou mudanças na concepção de educação brasileira.
SUGESTÃO DE VÍDEO
A burguesia pode ser caracterizada por uma classe média formada, sobretudo, a
partir das atividades de comércio e artesanato. Uma classe que ganha importância
econômica começa a se sentir incomodada com um governo autoritário, centralizador
e absoluto. Portanto, vai reivindicar participação política e privilégios. Desta forma,
aciona as massas, a população empobrecida e descontente, a se levantar contra a
monarquia.
Figura 6 - A Liberdade
Fonte:<http://disinfo.com/2015/01/
guide-skinners-genealogy-liberty/>
SUGESTÃO DE VÍDEO
Essas concepções tinham o total apoio da burguesia emergente que tinha interesses
bastante semelhantes. Entre estes podemos citar o fim da política mercantilista,
que garantia o monopólio de exploração das atividades comerciais nas colônias
apenas à monarquia; o fim do poder da igreja e de suas concepções baseadas em
verdades de fé.
Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/José_I_de_
Portugal>
• Cria as aulas régias: os alunos se inscreviam nas disciplinas que queriam. Não
havia uma sequência nos estudos só eram ministradas nas principais províncias;
SUGESTÃO DE VÍDEO
Fonte:https://slideplayer.com.br/slide/3217770/11/images/14/Continuação+do+século+XIX.jpg
Em 1837 é fundado, no Rio de Janeiro, o Colégio D. Pedro II, ficando sob a jurisdição
da Coroa, sendo o único autorizado a realizar exames parcelados para conferir grau
de bacharel, indispensável para o acesso aos cursos superiores. A educação ainda
se encontrava sob forte influência religiosa e permaneceu voltada eminentemente
para a formação das elites dominantes brasileiras.
Resumo
Como vimos, a educação no período colonial brasileiro foi profundamente
influenciada pelo ensino religioso jesuíta e por uma concepção elitista de ensino.
Ainda não havia a perspectiva de uma educação para todos. Mesmo com a
expulsão dos jesuítas do Brasil e com a implementação das Reformas Pombalinas
alimentadas pelas ideias Iluministas europeias, a educação, de fato, não mudou de
forma estrutural. O século XIX trouxe importantes correntes de pensamento mas,
no contexto brasileiro, isso não significou uma maior democratização ou laicização
do ensino.
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
SECO, Ana Paula e AMARAL ,Tania Conceição Iglesias do. Marques de Pombal e a
Reforma Educacional Brasileira. Disponível em: <http://www.histedbr.fe.unicamp.
br/navegando/periodo_pombalino_intro.html>.
A chamada Era Vargas foi o período histórico que compreende os anos de 1930
e 1945, quando o Presidente Getúlio Vargas governou o país por 15 anos, de
A Era Vargas foi composta por três fases sucessivas: o período do Governo
Provisório (1930–1934), quando Vargas governou por decreto como Chefe do
Governo Provisório, cargo instituído pela Revolução, enquanto se aguarda a adoção
de uma nova constituição para o país, o período da constituição de 1934 (quando,
na sequência da aprovação da nova constituição pela Assembleia Constituinte de
1933-1934, Vargas foi eleito pela assembleia ao abrigo das disposições transitórias
da constituição como presidente, ao lado de um poder legislativo democraticamente
eleito) e o período do Estado Novo (1937-1945), que começa quando Vargas impõe
uma nova constituição, em um golpe de Estado autoritário, e dilui o congresso,
assumindo poderes ditatoriais com o objetivo de perpetuar seu governo.
A chamada Era Vargas foi o período histórico que compreende os anos de 1930
e 1945, quando o Presidente Getúlio Vargas governou o país por 15 anos, de
forma contínua, alternando períodos de alinhamento com as ideias progressistas
e democráticas e momentos de intenso autoritarismo e alinhamento com as ideias
fascistas, importadas da Europa, sobretudo da Itália de Mussolini e da Alemanha
de Hitler.
A Era Vargas foi composta por três fases sucessivas: o período do Governo
Provisório (1930–1934), quando Vargas governou por decreto como Chefe do
Governo Provisório, cargo instituído pela Revolução, enquanto se aguarda a adoção
de uma nova constituição para o país, o período da constituição de 1934 (quando,
na sequência da aprovação da nova constituição pela Assembleia Constituinte de
1933-1934, Vargas foi eleito pela assembleia ao abrigo das disposições transitórias
da constituição como presidente, ao lado de um poder legislativo democraticamente
eleito) e o período do Estado Novo (1937-1945), que começa quando Vargas impõe
Figura 8 – Retrato onde aparece Getúlio Vargas e os líderes da Revolução de 1930, que depõe
o Presidente Washington Luís e impede a posse do Presidente eleito Júlio Prestes
Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Revolução_de_1930.jpg>
Basicamente, dois grupos disputavam qual seria a filosofia que serviria como base
para a elaboração da LDB. De um lado estavam os estatistas, ligados principalmente
aos partidos de esquerda e do outro os liberalistas. Partindo do princípio que o
Estado precede o indivíduo na ordem de valores e que a finalidade da educação
é preparar o indivíduo para o bem da sociedade, os estatistas defendiam que só o
Estado deveria educar. Escolas particulares podiam existir, mas tão somente como
uma concessão do poder público. O outro grupo, denominado de liberalistas, e ligado
aos partidos de centro e direita, sustentava que a pessoa possuía direitos naturais
e que não cabia ao Estado garanti-los ou negá-los, mas simplesmente respeitá-
los. A educação deveria ser um dever da família que teria de escolher dentre uma
variedade de opções de escolas particulares. Ao Estado caberia a função de traçar
as diretrizes do sistema educacional e garantir às pessoas provenientes de famílias
pobres o acesso às escolas particulares por meio de bolsas. Na disputa que durou
dezesseis anos, as idéias dos liberalistas se impuseram sobre as dos estatistas, na
maior parte do texto aprovado pelo Congresso.
Estatismo ou estadismo é um termo utilizado pela filósofa libertária Ayn Rand, numa
série de discursos proferidos em 1962, para se referir a defesa política ou ideológica
da autoridade e intervenção do Estado em atividades econômicas e individuais.
ATENÇÃO!
Fonte: <http://www.helb.org.br/
images/linhadotempo/2011/joao_
goulart.jpg>
Segundo alguns historiadores, como Réne Dreyfuss (1981), houve apoio ao golpe
por parte de segmentos importantes da sociedade: os grandes proprietários rurais,
a burguesia industrial paulista, uma grande parte das classes médias urbanas (que
na época girava em torno de 35% da população total do país) e o setor conservador
e anticomunista da Igreja Católica (na época majoritário dentro da Igreja) que
promoveu a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, realizada poucos dias
antes do golpe, em 19 de março de 1964.
Figura 10 – Tanques vigiam a Esplanada dos Ministérios após o Golpe de abril de 1964
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/a/a2/Golpe_de_1964.jpg>
Fonte: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a5/
Kennedy_and_Goulart_review_troops_1962.jpg/440px-Kennedy_and_
Goulart_review_troops_1962.jpg>
Após o golpe Militar a LDB (Lei nº 4.024/61) necessitava ser refeita e durante
este período de foram promulgadas duas leis, quais sejam: Lei nº 5.540/68 e Lei
nº 5.692/71. Interessante notar a antecipação, pelo governo autoritário, de uma
reforma universitária (Lei nº 5.540/68) ao invés de se preocuparem com uma
reforma nos níveis básicos de Ensino (Lei nº 5.692/71). É possível entender que,
das Universidades saiam muitas das vozes que se contrapunham ao regime, logo,
a reforma começou por lá.
SAIBA MAIS
A Lei nº 5.692/71
SAIBA MAIS
g) Não havia vinculação da receita da União e dos Estados nos gastos com educação,
mas os municípios deveriam gastar 20% de seu orçamento com educação.
Com o fim da Ditadura Militar, o Brasil anseia por reorganizar suas estruturas
democráticas e a Educação é um ponto essencial neste caminho. Neste processo
um importante nome se destaca na educação, preocupado com uma reflexão mais
aprofundada e pela mudança na formação do professor. (SAVIANI, 2011).
Podemos citar também a conquista dos 200 dias letivos e a preocupação com a
valorização do magistério e a qualidade do ensino, mesmo que, estes últimos, ainda
não ultrapassem de fato os fundamentos legais. Tais conquistas encontram-se na
recente LDB promulgada em 20 de dezembro de 1996.
Na história do Brasil, essa é a segunda vez que a educação conta com uma Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, que regulamenta todos os seus níveis. A primeira
LDB foi promulgada em 1961 (LDB nº 4024/61).
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
REFERÊNCIAS
A Educação no Contexto
Maranhense
Objetivos
E
sta Unidade dedicada ao contexto educacional maranhense, separada das
três primeiras Unidades, não significa que a história da educação no Maranhão
deve ser vista ou tratada como sendo desconectada do contexto Brasileiro
ou do mundo. Como vimos, o processo educacional brasileiro esteve, e ainda está,
profundamente relacionado às ideias, economia e políticas internacionais. Contudo,
optamos por dedicar ao Maranhão uma Unidade específica pois, assim, acreditamos
ser mais fácil a compreensão dos aspectos que convergem ou divergem do contexto
nacional como um todo. Logo, nesta Unidade, abordaremos o contexto histórico
maranhense desde o Brasil Colonial até o século XX. No interior do processo
histórico brasileiro, analisaremos como as mudanças sociais e políticas nacionais e
Após a derrota dos franceses, que haviam ocupado o Maranhão entre 1612 e 1615
para a formação da chamada França Equinocial, o Estado do Maranhão (depois
conhecido como Estado do Maranhão e Grão-Pará) foi criado por carta régia de
13 de junho de 1621. Estava subordinado diretamente à Coroa Portuguesa, sendo
independente do restante do país. Seu território compreendeu, entre 1626 e 1775,
os atuais estados do Ceará, Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas.
Mercedários - A Ordem Real, Celestial e Militar de Nossa Senhora das Mercês para
a Redenção dos Cativos, também conhecida como Ordem de Nossa Senhora das
Mercês é uma Ordem Romano Católica Mendicante fundada em 1218 por São Pedro
Nolasco na cidade de Barcelona, Reino de Aragão (atual Espanha), para a redenção
de cristãos cativos. Seus membros são comumente conhecidos como freis ou frades
mercedários.
GLOSSÁRIO
A Região do Grão-Pará e Maranhão era uma área estratégica para a Coroa devido
à proximidade com a foz do Rio Amazonas, porta atlântica de acesso às minas
peruanas e motivo de grandes preocupações para a administração filipina.
Fonte: <https://www.todamateria.com.br/franca-equinocial/>
SAIBA MAIS
SUGESTÃO DE VÍDEO
O Maranhão do século XIX, assim como o restante do país, manteve uma tradição
de ensino, de educação eminentemente pensada pelas elites e voltada para a
formação deste mesmo grupo. Essas elites, a partir deste momento, no entanto,
começa a elaborar propostas educacionais alimentadas por ideias de modernização
vindas do exterior, tanto da Europa como dos Estados Unidos.
No Maranhão do XIX, o ensino Francês passou a ser visto, por parte de boa
parte dos governantes representantes das elites locais, como perigoso. Lafayete
Rodrigues Pereira, jurista, latifundiário, político, foi primeiro ministro brasileiro de
1883 a 1884, lança, pela primeira vez no debate sobre educação, a questão da
liberdade de ensino.
Mas afinal veio-nos da França o contagio (sic) de tudo regular
e prevenir por via da lei: descobriu-se na liberdade de ensinar
serio (sic) perigo para a educação e bons costumes; desde
logo prescreverão-se cautelas e restricções; ninguem (sic)
mais poude exercer a profissão de professor particular sem
diploma de capacidade e attestados (sic) de bom procedimento!
(MARANHÃO, 1866, p. 20).
Fonte: <https://escolapt.wordpress.com/2017/05/06/a-escola-do-seculo-xix/>
SUGESTÃO DE VÍDEO
Como vimos nas Unidades anteriores, a partir de 1930 o Brasil passou por intensas
e profundas mudanças na economia o que influenciou modificações nas políticas
educacionais. As transformações econômicas, que impunham uma entrada do
Brasil nas leis do capitalismo internacional, chocavam, por vezes, com setores da
política interna. Contudo, o sistema econômico neoliberal e capitalista acaba por se
impôr.
SAIBA MAIS
- Coronelismo: era o poder político, econômico e social que os “coronéis” tinham sobre a
população local. Estes coronéis nada mais eram do que grandes proprietários rurais com
influência na política regional;
- Fraudes eleitorais: como o voto era aberto e o sistema eleitoral facilmente manipulado
pelos políticos, era comum as fraudes eleitoras, feitas sempre para beneficiar os candidatos
apoiados pelos grandes proprietários rurais. Compra de votos, uso de documentos falsos
e alterações de cédulas eleitorais eram comuns neste período. O “voto de cabresto” era o
sistema em que o coronel, com uso da violência ou pressão de todos os tipos, fazia com que
seus funcionários votassem nos candidatos indicados por ele;
Fonte: https://www.historiadobrasil.net/brasil_republicano/republica_oligarquias.htm
SUGESTÃO DE ATIVIDADE
SUGESTÃO DE VÍDEO
REFERÊNCIAS