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REPUBLICA DE MOCAMBIQUE MINISTERIO DA EDUCAGAO E DESENVOLVIMENTO HUMANO GABINETE DO MINISTRO DIPLOMA MINISTERIAL N° /2022 DE DE JUNHO Havendo necessidade de aprovar o Regulamento de Avaliagéo do Ensino Secundario do Subsistema de Educagao Geral, do Sistema Nacional de Educagao, adoptados no Ambito da implementagao da Lei n.° 18/2018, de 28 de Dezembro, no uso das competéncias que me sao conferidas ao abrigo da alinea b), do artigo 3, do Decreto Presidencial n.° 12/2015, de 16 de Margo, determino: Artigo 1. E aprovado 0 Regulamento de Avaliacao do Ensino Secundario do Subsistema de Educagao Geral, do Sistema Nacional de Educagao, em anexo ao presente Diploma Ministerial e que dele é parte integrante Artigo 2. E revogado 0 Diploma Ministerial n.° 04/2021, de 17 de Margo e todas as disposigées que contrariam o presente Diploma Ministerial. Artigo 3. Duvidas e omissdes resultantes da interpretagao e aplicagao do presente Diploma Ministerial so resolvidas por Despacho do Ministro que superintende a area da Educagao. Artigo 4, presente Dipioma Ministerial entra imediatamente em vigor. Maputo, 30 de Junho de 2022 i alela lacea)* E CG MINISTRA DA EDUCACGAO E DESENVOLVIMENTO HUMANO Ix 2a de daho 167. Telefone v° 21480088 ~ Fax n° 21 49 09 79 Cala Postal 4 Email | gm@mined.gov.mz ‘om @ REPUBLICA DE MOC AMBIQUE MINISTERIO DA EDUCACAO E DESENVOLVIMENTO HUMANO Regulamento de Avaliac4o do Ensino Secundario INDE aoe INSTITUTO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAGAO Maputo, Junho de 2022 REGULAMENTO DE AVALIACAO DO ENSINO SECUNDARIO CAPITULO I DISPOSIGOES GERAIS Secga0 1 Do Objecto e Ambito de Aplicagio Artigo 1 (Regulamento de Avaliagdo do Ensino Secundirio) © Regulamento de Avaliagio do Ensino Secundério é um documento constituido por um conjunto de preceitos e normas aplicéveis na avaliagao do processo de ensino-aprendizagem. Artigo 2 (Objecto) ‘O Regulamento da Avaliagao incide sobre o proceso de desenvolvimento de competéncias prescritas nos programas do Ensino Secundario. Antigo 3 (Ambito de Aplicagao) 1. Opresente Regulamento aplica-se a todas as instituigOes de ensino piblico do Ensino secundario. 2. E igualmente aplicével aos estabelecimentos particulares de ensino (regulares e especiais), no {que no for contrério 20 seu regime juridico Seccao II Dos Objectivos e Principios Gerais da Avaliagio A avaliacao do processo de ensino ¢ aprendizagem assenta nos seguintes principios: a) Planificacao e realizagao da avaliacao de forma continua, sistemiitica e integrada; vb) °) d) ) 8) hy iy dD Consisténcia entre os processos de avaliaglo e as competéncias desenvolvidas através da utilizagao de metodologias e instrumentos de avaliagdo diversificados, de acordo com a natureza das aprendizagens € dos contextos em que ocorrem; Valorizagio das experiéncias da evolugio do aluno em cada ciclo; Primazia da Avaliagdo Formativa, com valorizagéo dos processos de auto-avaliagao regulada ¢ sua articulago com os momentos de avaliagio; ‘Transparéncia do processo de avaliagao, através da clarificagdo dos critérios adoptados: Diversificagao dos intervenientes, modalidades, instrumentos e tipos de avaliagao: Orientagao para o desenvolvimento de competéncias relevantes para a vida; Reflexdo e tomada de medidas correctivas e redefinig&o de estratégias e metodologias; Inclusao, indi lualizagao e diferenciagtio do ensino, em fungdo dos ritmos de aprendizagem; Investigagdo, identificagao e desenvolvimento das potencialidades dos alunos, estimulando 0 aprender a aprender, a atitude ica e participativa perante a realidade social. CAPITULO IL AVALIACAO, INTERVENIENTES, MODALIDADES, TECNICAS, INSTRUMENTOS E_ TIPOS Seceio] Da Avaliacio, Intervenientes e Modalidades Artigo 5 (Avaliago) A avaliagdo é uma componente curricular presente em todo o processo de ensino e aprendizagem, a partir da qual se obtém dados e informagdes, permitindo relacionar 0 que foi proposto € 0 que foi aleangado, analisar criticamente os resultados, formular juizos de valor e tomar decisdes, visando promover o desenvolvimento de competéncias, melhorar a qualidade de ensino ¢ do sistema edueativo, Artigo 6 ‘(Objectivos da Avaliagio) A avaliagdo tem como objectivos: a) Aferir 0 grau de desenvolvimento de competéncias do aluno; b) Comprovar a eficiéncia e a eficacia dos programas, métodos e técnieas de ensino; ©) Estimular a auto-avaliagdo ¢ a orientagdo do aluno, na melhoria da aprendizagem; 4) Estimular 0 estudo regular e sistematico, tanto individual como colectivo; €) Apoiar o proceso educativo de modo a sustentar 0 sucesso escolar, 1) Orientar a intervengao do professor na sua relagdio com os alunos € com os pais e/ou encarregados de educagao; 8) Fornecer, periodicamente, aos alunos € aos pais e/ou encarregados de educacao, informagao quantitativa e qualitativa do desempenho do aluno; h) Certificar as competéncias desenvolvidas pelo aluno, no final de cada ciclo do ensino. Artigo 7 (uteryenientes) Sao intervenientes do processo de avaliag0: a) Os alunos; b) Os professores; ©) A Direegao da Escola; @) Os técnicos da educagdo a varios niveis; ©) Pais e/ou encarregados de educacao. Artigo 8 (Modalidades de Avaliagio) A avaliago compreende as seguintes modalidades: ica a) Avaliagao Diagnéstica; b) Avatiagao Formativa; ©) Avaliagio Sumativa; 4) Avaliagao Aferida. Artigo 9 (Avaliagéo Diagnéstica) 1. A Avaliagao Diagnéstica & aquela que se realiza no inicio do processo educative com 0 objectivo de colher informacdes sobre 0 nivel inicial de aprendizagem do aluno. 2. AAvalia ) A verificagiio do nivel de conhecimentos, aptiddes, atitudes e valores necessérios para io Diagndstica permite: iniciar uma certa aprendizagem; b) A adopeao de estratégias de diferenciagao pedagégica que possibilitem que o aluno desenvolva as competéncias prescritas no curriculo e programas de ensino; ©) A delimitag3o das capacidades que 0 aluno possui para enfrentar certo tipo de aprendizagem; d) A preparagao do aluno para novas aprendizagens, verificando se 0 conhecimento que traz constitui pré-requisito para nova abordagem. 3. A Avaliagao Diagndstica é elaborada e aplicada pelo professor. Artigo 10 (Avaliagio Formativa) 1. A Avaliagao Formativa é a principal modatidade de avatiagao, assume um carécter continuo € sistemiitico no processo de ensino e aprendizagem, com as seguintes fungOes: 1) Verificar, periodicamente, as competéncias desenvolvidas pelo aluno, de acordo com 0 plano curricular ¢ os programas de ensino; b) Intervie de forma correctiva, a partir dos dados recolhidos, na melhoria das competéncias a serem desenvolvidas pelo aluno; ©) Fornecer ao professor, aluno, pais elou encarregados de educagdo © aos restantes intervenientes do processo educativo informagio sobre as competéncias desenvolvidas pelo aluno, de modo a permitir rever e melhorar a aprendizagem. 2. A Avaliagéo Formativa realiza-se durante 0 processo de ensino ¢ aprendizagem a qualquer momento da aula, sendo da responsabilidade do professor em didlogo permanente com os seus alunos. 3. Compete aos drgios de direcgdo da escola intervir, a partir dos dados recolhidos, para dar respostas adequadas para a melhoria da aprendizagem do aluno, Artigo 11 (Avaliagao Sumativay 1. A Avaliagio Sumativa é aquela que ocorre no fim de uma ou mais unidades tematicas, trimestre, ano lectivo ou ciclo de aprendizagem ¢ tem as seguintes fungdes 2) Fazer balango do desempenho do aluno, para verificar se ele desenvolveu as competéncias prescritas; b)_ Desenvolver actividades de superagao a partir do aproveitamento aleangado pelo aluno; da escala de classificacao: ¢)_Avaliar o aluno de acordo com o seu aproveitamento na bas 4) Permitir a tomada de decisio sobre a conclusdo ou ndo do ciclo de aprendizagem. ‘A Avaliagdo Sumativa é da responsabilidade do professor, escola, érgaos distrtais, provinciais centrais da educagao. Artigo 12 (Avaliagio Aferida) 1. A Avaliagao Aferida é uma modalidade que se destina a recolha de informagdes sobre o grau de cumprimento dos objectivos escolares ou da implementagao de um curriculo. 2. O objective da Avaliago Aferida é de contribuir para a tomada de decisdes sobre a necessidade de reformas educativas ou do tipo de investimento a incrementar para a methoria da qualidade de ensino. 3. A Avaliagao A ferida deve ser feita pelo érgdo que superintende o drgio da educagdo e realiza- se a qualquer momento, podendo ser levada a cabo a nivel nacional, provincial, distrtal local, visando, em especial, avaliar os respectivos resultados curriculares procedimentos adoptados, segundo padrdes comuns no dominio das competéncias. 4. A avaliagao aferida nao tem efeitos sobre 0 percurso escolar do aluno ¢ ndo influencia na classificagio, transigao e aprovagaio. Secgao II Das téenicas, instrumentos ¢ tipos de avaliacao Artigo 13 (Técnicas de Avaliagio) 1. A avaliagao apoia-se nas seguintes técnicas: a) Observagao; b)_ Verificagao do Cademo do Aluno; ©) Entrevista; 4) Seminario. 2. A selecgdo das técnicas de avaliagao depende do nivel/ano de escolaridade, disciplina e das condigdes ¢ local de aprendizagem Artigo 14 (Observagio) 1. A Observagdo é a verificagao ou a constatagao de um facto. Ela pode ocorrer com base na verificagto metédica ou planificada. 2. A Observagao permite ao professor avaliar as competéncias do aluno relativas ao seu conhecimento, habilidade e atitude. 3. A Observagao pode ocorrer da seguinte forma: a) Casual — quando realizada de modo espontineo ou informal; b) Sistemética ou dirigida — quando auxiliada por uma ficha metodologicamente sistematizada, 4. O professor deve observar 0 aluno durante o processo de ensino e aprendizagem, de forma a obter a informagao relativa ao seu desempenho, fazer 0 registo sistematico € acompanhamento, Artigo 15 (Verificagao do Caderno do aluno) Periodicamente, o professor deve verificar e avaliar a organizagdo do Caderno do Aluno, ajudando-o a melhorar 0 seu desempenho, tendo em conta os aspectos ligados & organizagaio dos apontamentos, tomada de notas, caligrafia, ortografia, apresentago e conservagio. Artigo 16 (Entrevista) 1. A Entrevista € constituida por perguntas feitas pelo professor ou por outro inquiridor ao aluno, pais e/ou encarregados de educagio © outros intervenientes no processo, para obter informagdes sobre o processo de ensino ¢ aprendizagem, conteiidas curriculares e politicas educativas. 2. A Entrevista pode ser: a) Estnuturada — quando se desenvolve a partir de uma relacao fixa de perguntas; b) Semiestruturada — quando segue um roteiro, podendo ser colocadas outras perguntas sempre que necessario; ¢) Nao estruturada ~ quando se desenvolve sem perguntas pré-estabelecidas. Artigo 17 (Seminario) 1. O Seminério ¢ uma técnica de aprendizagem que inclui a pesquisa, a discussie e o debate. 2. O Seminario deve versar sobre a apresentagdo ¢ 0 debate de um tema previamente preparado pelos alunos, relacionado com o trabalho de pesquisa bibliografica ou de campo, experiéncias laboratoriais, podendo referir-se a um estégio num determinado sector de actividade. Artigo 18 (Instrumentos de Avaliagio) 1. Instrumentos de avaliagdo so m através dos quais se realiza a avaliagao. 2. Os instrumentos de avaliag2o sto: a) Trabalho para Casa; b) Teste; ©) Questionério; 4d) Relatorio de Pesquisa e de Visita de Estudo; ©) Cademo do Aluno; f) Ficha de Exercicios; ®) Portfolio. 3. Todos os resultados da avaliagao devem ser registados nas cadernetas ¢ mapas de avaliagao. (Trabalho Para Casa) © Trabalho para Casa & um instrumento de avaliagao continua em que o aluno resolve tarefas de forma independente ou colectiva, fora da aula. Artigo 20 (Teste) O Teste & um instrumento de avaliagaio em que o aluno responde a um conjunto de questdes ou tarefas que Ihe sao apresentadas. O Teste pode ser eserito, oral/gestual ou pritico. O Teste deve ser cortigido, analisado e entregue ao aluno até sete dias apés a sua realizagao, Nas disciplinas da Area de Actividades Praticas ¢ Tecnolégicas nao hé obrigatoriedade de realizagio de teste escrito, Nas disciplinas de linguas é obrigatoria a avaliagao da oralidade/gestualidade, de forma continua, ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Os resultados do teste oral/gestual devem ser registados tos instrumentos de registo de notas. Para o aluno com Necessidades Educativas Especiais (NEE), 0 teste obedece aos seguintes critérios: a) ‘Transcrigao ¢ impressao de avaliagao na Grafia Braille, para aluno com NEE decorrentes dae ira: b) Ampliagto de caracteres de avaliagao, para aluno com NEE de carécter visual parcial (baiva visto): ¢) Estruturagao da avaliagao oral em Linguas de Sinais de Mogambique, para aluno com NEE dec 4) Avalingio escrita com vocabulirio simples. textos curtos ¢ obje rrentes da surdez: 0s, perguntas fechadas ¢ direetas em Li guas de Sinais de Mogambique, para alin com NEE decorrentes da €) Avaliagao oral em formato digital ¢ « opgo de escolha mahipla para alunos com NEI: de caricter fisico-motors 1) Avaliagde oral ou escrita com recurso a Tecnologia de Informagao ¢ Comu aluno com NEE: de cardcter visual, auditiva. fisico-motora ¢ multipla: 8) Avaliagao com base em imagens e redacgao. para aluno com NEE decorrentes de autism, 10 8 aluno com curriculo especifico no est sujeito ao regime de transigo, nem a0 processo de avaliagdo caracteristico do sistema educativo comum, ficando sujeito a critérios especificos de avaliagdio prescrito no respectivo programa educativo. (Questionario) 1. © Questiondrio é um conjunto de questdes que permitem obter, do aluno, informagbes sobre © nivel de desenvolvimento de aprendizagem. 2. © Questiondrio € previamente elaborado pelo professor, € as questdes devem reflectir 0 conhecimento que se pretende avaliar. Artigo 22 (Relatério de Pesquisa e de Visita de Estudo) 1. © Relatério € a apresentagiio ou a comunicagdo dos resultados de pesquisa ou de visita de estudo. 2. O Relatério deve apresentar uma estrutura que inclua a introdugdo, 0 desenvolvimento € a conclusio, 3. A elaboragao do Relatorio deve ser uma actividade presente no processo de aprendizagem do aluno € orientada pelo professor. 4. A avaliagio do Relatério deve ter como enfoque a estrutura ¢ a coeréncia discursiva. Artigo 23, (Caderno do Aluno) 1. OCaderno do Aluno é um instrumento de registo de conteiidos tematicos, exercicios e todas as informagdes relevantes desenvolvidas dentro ou fora da aula. A avaliagio do cademo do aluno tem como enfoque a conservagao € organizagio dos conteiidos. Artigo 24 (Ficha de Exereicios) ue 1. A ficha de exercicios ¢ um instrumento de Avaliacao Formativa, constituida por uma diversidade de actividades @ serem realizadas pelos alunos e respectiva solucdo. 2. A ficha de exercicios serve de reforgo de aprendizagem e de instrumento de trabalho auténomo que 0s alunos podem user com 0 objective de consolidar, praticar e rever os conteiidos programéticos tratados durante as aulas. 3. A ficha de exercicios € utilizada para testar € verificar o desenvolvimento do proceso de aprendizagem dos alunos. Artigo 25 (Portfélio) 1. Portfolio € um conjunto de trabalhos © materiais elaborados c/ou organizados pelo aluno que possibilitam ter informagdes sobre a sua organizagdo, 0 seu desempenho e a sua progressio a0 longo da aprendizagem. 2. O professor deve incentivar 0 aluno a organizar 0 portfélio de forma a desenvolver habilidades de auto-avaliagao ¢ a melhorar o seu desempenho académico. 3. Aavaliagdo de um portfolio deve ter como enfoque a organizagao ea pertinéncia dos saberes. Artigo 26 (Tipos de Avaliagao) Os tipos de avaliagao a aplicar ao longo do processo de ensino e aprendizagem séo os seguintes: ica (ACS); a) Avaliagao Continua e Sistem: b) Avaliago Trimestral (AT); ©) Exame. Artigo 27 (Avaliagéo Continua e Sistematica) 1. A Avaliagéo Continua e Sistemat a (ACS) ¢ uma actividade constante, sistematica com cardcter formativo. 2 2. A Avaliagao Continua e Sistemética possibilita ao professor aplicar medidas educativas de reorientagio e superagao de dificuldades do aluno, contribuindo para methorar 0 processo de ensino e apzendizagem 3. Os resultados da Avaliag&io Continua e Sistematica devem ser registados na cademeta e mapas de registo de notas, para o melhor acompanhamento da evolugaio do aluno, 4, © professor deve informar aos pais e/ou encarregados de educago sobre 0 desempenho do seu ‘educando. Artigo 28 Avaliagiio Trimestrat A Avaliagao Trimestral (AT) re se no fim de cada trimestre lectivo, podendo ser escrita e/ou através de trabalhos préticos de acordo com a natureza da disciplina ¢ tem como objectivo, identificar o nivel de aprendizagem dos alunos, dar uma classificagdo em fungio dessas aprendizagens e planificar medidas correctivas para cada aluno, Compete a Escola a elaboragao das avaliagdes do primeiro e terceiro trimestres, com base nas propostas dos grupos de disciplina. Compete 20 6rgto que superintende a area da educagdo, a nivel da provincia, a elaboragzo da avaliagao do segundo trimestre, com base nas propostas dos distritos. O calendario de realizacao das Avaliagdes Trimestrais deve ser comunicado aos alunos, aos pais e/ou encarregados de educago, no inicio do ano lectivo, relembrado no inicio de cada trimestre e uma semana antes da sua realizacao, Os resultados das Avaliagdes Trimestrais devem ser informados aos alunos e aos pais e/ou encarregados de educagio, antes do fim do trimestre, Artigo 29 (Exame) © Exame é uma avaliagdo externa que tem como objectivo comprovar as competéncias desenvolvidas pelo aluno, a0 longo do processo de ensino e aprendizagem. 3B 2. O resultado do exame deve ser registado nas pautas de exame ¢ nos Livros de Termos de Exame. CAPITULO IIL DA ESCALA E CRITERIOS DE CLASSIFICAGAO Artigo 30 (Escala e Critérios de Classificagio) 1. A escala de classificago subdivide-se em cinco niveis que se expressam qualitativa quantitativamente da seguinte maneira: NIVEL ESCALA DE CLASSIFICACAO CRITERIOS DE CLASSIFICACAO ‘QUALITATIVA QUANTITATIVA P Excelente (E) 19.220 valores ‘Oaluno: " revela capacidades acima da média. * cumpre com distingao as exigencias do Programa de Ensino. + aplica consciente e criativamente os conhecimentos desenvolvidos , Muito Bom (MB) | 17a 18 valores ‘Oaluno: * cumpre as exigéncias do Programa de Ensino. + tem conhecimentos profundos que sabe aplicar consciente © criativamente, 3° Bom (B) 14 a 16 valores, ‘Oahuno: = cumpre no essencial as exigéncias do Programa de Ensino, 14 = tem conhecimentos seguros ¢ sabe aplica-los, O aluno: : = cumpre as exigéncias do Programa Satisfatério (S) | 10.413 valores # de Ensino com algumas dificuldades. = tem conhecimentos basicos e aplica- os com algumas dificuldades. Oaluno: = nado cumpre as exigéncias do Nao Satisfatério s 0.09 valores Programa de Ensino. (NS) * tem poucos conhecimentos basicos & aplica-os com dificuldades. 2. Os niveis Excelente, Muito Bom, Bom € Satisfatério sto considerados positives ¢ 0 Nao Satisfatdrio € negativo. 3. A escala de classificagdo € de aplicago obrigatéria e ¢ vélida para todas as actividades de avaliagao, devendo as classificagdes numérieas trimestrais, anuas efinaisserem arredondadas és unidades (p. ex. 9,5 valores ~ 10 valores; 9,4 valores = 9 valores). 4. Opprofessor deve registar, durante 0 ano, todas as classificagaes na caderneta ¢ mapa de registo de notas que incluem a apreciagao geral do nivel de assimilagdo, bem como a classificagao, qualitativa e quantitativa, CAPITULO IV NUMERO DE AVALIAGOES E CALCULO DAS MEDIAS Artigo 31 (Nimero de Avaliagées) 1. O nimero minimo de avaliagSes escritas, por trimestre, & de trés, sendo duas ACS € uma AT. 2. Aclassificagao de cada trimestre, por disciptina, deve considerar todos os resultados obtidos (ACS € AT), tendo sempre em conta a evolugio do alvno, 15 Artigo 32 (Média das Avaliagées Continuas e Sistematicas) A Média dos Resultados das Avaliagdes Continuas e Sisteméticas (MACS) obtém-se pela soma das ACS dividida pelo nimero total das avaliagdes realizadas, sendo uma delas a média das avi es priticas (TPC, verificagao do portfolio/cademos, relatorio de visita de estudo, testes orais, resolugo de exercicios na sala de aula, etc.). 1PACS + 28ACS + --- + MACS 7 MACS Artigo 33 (Média Trimestral) ‘A Média Trimestral (MT) € igual a duas vezes a Média das Avaliagdes Continuas e Sisteméticas mais, a Avaliagio Trimestral (AT), dividida por trés. 2MACS + AT 3 Artigo 34 (Média de Frequéncia por Disciplina) ‘A Média de Frequéneia por Disciplina (MFrD) obtém-se pela soma das médias trimestrais, dividida por trés. MTi + MT2 +MT3 MFrD = 3 Artigo 35 (Nota por Disciplina) 1. A Nota por Disciplina (ND) € a média de frequéncia por disciplina da diltima classe do Ciclo. 16 2. Nas disciplinas cuja leccionagao nao vai até a iltima classe do Ciclo, a Nota por Disciplina (ND) a Média de Frequéncia da Disciplina (MFrD), na tltima classe de sua leccionagao. ND=MFrD Artigo 36 (Nota Final) 1. ANota Final (NF) no 1° e 2° Ciclo é igual a duas (2) vezes a Nota por Disciplina (ND) mais a Nota do Exame (NE), dividida por trés (3), nas escolas piiblicas € particulares (comunitarias e privadas) com paraletismo pedag6gico. ND + NE A Nota I (NF) no 1° € 2° Ciclos nos estabelecimentos particulates de ensino sem paralelismo pedagégico ¢ igual & Nota de Exame. NF = NE 3. Nas Disciplinas sem Exame, a Nota Final é igual Nota da ultima classe da sua leccionaga0 no ciclo, NF = ND Artigo 37 (Média Global do lo) ‘A Média Global do Ciclo (MGC) é a média aritmética das Notas por disciplina, com ou sem exame, {que 0 aluno tenha frequentado € aprovado, dividida pelo numero total dessas disciplinas NED1 + NED2 + NED3 +--+ NEDn 7 MGC ” CAPITULO V CONSELHO DE AVALIACAO E REGISTO DOS RESULTADOS Secgio} Do Conselho de Avaliagio Artigo 38 (Conselho de Avaliagio) © Conselho de Avaliagao é um érgio deliberativo que se reine no fim de cada periodo lectivo, para proceder ao registo de notas de aproveitamento dos alunos, analisar e discutir problemas pedagégicos, onganizacionais e disciplinares da turma Artigo 39 (Composigao) 1. © Consetho de Avaliagao é constituido pelos seguintes membros: a) Presidente; b) Dois Secretérios; ¢) Relator; 4) Professores da Turma. 2. 0 Presidente do Conselho de Avai iso € o Director de Turma. 3. Os Seeretarios e o Relator so professores da Turma designados pelo Director de Escola, sob proposta do Director Adjumto de Escola Artigo 40 (Preparagio do Conselho de Avaliagao) 18 1. 0 professor deve analisar previamente, com os alunos da turma, na dltima aula de cada periodo lectivo, o trabalho realizado, atribuindo a classificagdo de acordo com os parémetros definidos no presente regulamento. 2. O professor deve levar as notas dos seus alunos previemente preparadas (notas do fim de cada periodo lectivo), de forma a cumprir rigorosamente o tempo previsto para o conselho. Artigo 41 (Condigdes para a Realizaco do Conselho de Avalingao) 1. O Consetho de avaliagio realiza-se na presenca da totalidade dos seus membros. 2. Excepcionalmente, compete ao Director de Escola autorizar a realizago do Conselho de Avaliago na auséncia de apenas um dos membros 3.0 Conselho de Avaliagio realiza-se sob a direcgo do respective presidente que, na sua auséncia, pode ser substituido pelo Director de Escola ou pelo Director Adjunto de Escola ou por um professor designado pelo Director de Escola. 4 A auséncia ou atraso de membros do Conselho de Avaliagao, por motivos de forga maior, deve ser comunicado(a) antecipadamente ao Director de Escola e exarada em acta. 5. As faltas € os atrasos a0 Conselho de Avaliagao devem ser justificados ao Director de Escola € registados em acta. Artigo 42 (Fungdes do Presidente) Sao fungdes do Presidente do Conselho de Avaliagao: ) Preparar toda a documentagao necesséria para a realizagdo do Conselho, designadamente, pautas, ‘mapa de registo de notas, livro de turma, ficha-cadastro, mapa de faltas, impressos para acta, cademeta do aluno e relat6rio da turma; b)_Preencher a pauta a lapis ou digitar com base nos mapas de aproveitamento escolar e de faltas; ©) Analisar 0 aproveitamento por disciplina e anotar aspectos relevantes a discutir durante 0 Conselho; 4) Fazer o levantamento de todos os casos diseiplinares registados no livro de turma; ©) Presidir a sesstio; 1) Preencher a pauta original. Artigo 43 19 (Fungoes dos Secretirios) Sto fungdes dos Secretérios: a) b) Auxiliar 0 Presidente do Conselho no maneio, utilizagao ¢ preenchimento dos diferentes documentos a lapis ou digitar, designadamente, pauta em triplicado, mapa de faltas e livro da turma; Proceder & conferéncia da pauta, passar a tinta/corrigir as notas, faltas € comportamento atribuido aos alunos. Artigo 44 (Fungdes do Relator) A fungdo do relator é de elaborar a acta do Conselho de Avaliagao. A acta do Conselho de Avaliagao deve salientar os seguintes aspectos: a) Hora prevista para 0 seu inicio a que efectivamente iniciou e a do término; b) Atrasos registados com a indicagao do tempo: c) O ambi 4) As deliberagées e outras ocorréncias, nte em que decorreu Artigo 45 (Procedimento no Conselho de Avaliagio) Durante a fase de preparagdo do Conselho de Avaliagao, as pautas e as fichas-cadastro sio preenchidas a lépis. Durante o Conselho de Avaliago, faz-se a conferéncia de toda a informagao em todos os documentos Apés as deliberagdes do Conselho de Avaliagao, os documentos sio novamente conferidos € passados tinta. Nao é permitido rasurar os documentos do Consetho de Avaliagao, No final da sessiio, todos os documentos so assinados pelos membros do Conselho de Avaliagao, 20 6. © Presidente deve garantir 0 cumprimento das normas orientadoras do Conselho de Avaliagao, 7. Apés a conelusao do trabalho, o Presidente faz a entrega a0 Director Adjunto de Escola e este, por sua vez, faz a revisio dos documentos. Cabe ao Director de Escola a decistio sobre a publicagao dos resultados. 9. Todos os trabalhos devem ser concluidos dentro dos prazos estabelecidos. Artigo 46 (Classificagio em Consetho de Avaliagio) 1, Todos 0s alunos, em cada turma, devem ser classificados. 2. Aalteragtio de uma nota é de tinica e exclusiva competéncia do Conselho de Avaliaco, desde que seja imperioso ¢ se justifique, devendo ser discutida, ouvido o professor da disciplina em causa 3. A alleragdo de uma nota nao deve ultrapassar o limite de dois (2) valores e ocorre quando estiver em causa a admissdo ¢ a transigdo do aluno, podendo os mesmos serem repartidos pelas disciplinas na(s) respectiva(s) média(s) de frequéncia do tltimo periodo lectivo. 4. A situagdo prevista em 2 deve ficar registada em acta Artigo 47 (Tintas a Usar) As tintas a usar no preenchimento dos documentos devem ser: 1. Esferografica de cor azul para a informagao: a) Aprovado (Aprov.); b)_ Notas (positivas e negativas); ©) Faltes justificadas; 4d) Transferéncias (T); ©) Transita (Trans.); f) Admitido (Adm.); 2) Comportamentos: E (Excelente), MB (Muito Bom), B (Bom) e S (Satisfatorio): a hh) Anulagtio de Matricula (AM), 2. Vermelha para a informagao: a) Faltas Injustificadas; b)Comportamento Nao Satisfatério (NS); ©). Reprovado (Rep.); ) Nao Transita (N’ €) Perdeu 0 Ano por Faltas (PPF); ) Perdeu Direito de Frequéncia (PDF); g) Obito (Ob.). 3. Nas pautas feitas clectronicamente, devem ser destacadas a negrito as seguintes informagées: ‘Notas Negativas; Faltas Injustificadas; Comportamento Nao Satisfatrio; Reprovado; Nao Transita; Perdeu o Ano por Faltas; Perdeu Direito de Frequéncia; e Obito. Seccao Il Do Registo dos Resultados da Avaliagio Artigo 48 (Registo dos Resultados da Avaliagio) Os resultados da avaliagio dos alunos sto registados 20 longo de todo o processo de ensino aprendizagem. Artigo 49 (Instrumentos de Registo) s instrumentos de registo dos resultados das avaliagdes devem ser os seguintes: 2) Processo Individual do Aluno; b) Mapa de Registo de Notas; ©) Cademeta do Desempenho Pedagézico; 4) Pautas e Termos de Exame; ©) Livro de Turma; f) Livros de Termos de Exame ¢ de Frequéncia: 2) Ficha-Cadastro; 2 h) Cademeta do Aluno, Artigo 50 (Processo Individual do Aluno) 1. 0 percurso do aluno deve ser registado num processo individual que contenha os dados informagées titeis para avaliar 0 seu desempenho. 2. A organizagao do processo individual do aluno ¢ da competéncia da Seeretaria da Escola 3. © processo individual do aluno é confidencial e acompanha-o ao longo do seu percurso escolar, devendo conter os seguintes documentos: 8) Boletim de Matricula (disponibilizado pela escola); ) Pasta do Processo Individual do Aluno; ©) 3 fotografias tipo passe; d) Cart&o de Satide da Crianga/Certidao de Nascimento/ Boletim de Nascimento/Cédula Pessoal/Bilhete de Identidade. 4, No caso de transferéncia do aluno, a escola de origem deve ficar com a cépia do Provesso Individual e Guia de Transferéncia. Artigo 51 (Mapa de Registo de Notas) © Mapa de Registo de Notas ¢ um instrumento de registo de notas das avaliagdes realizadas pelos alunos. Fica na posse do Sector Pedagégico e é preenchido pelo professor dentro do prazo fixado pelo Director de Escola. Artigo 52 (Caderneta do Desempenho Pedagégico) 1. A Cademeta de Desempenho Pedagogico ¢ um instrumento de registo de notas ¢ informagdes relevantes sobre a frequéncia e deseripenho do aluno ao longo do ano lectivo. 2. A Cademeta de Desempenho Pedagégico fica na posse do professor e é preenchida durante a aula para o registo de notas relativas & participacao do aluno na aula, a resolugo de trabalho para casa, aos trabalhos praticos individuais ou colectivos, orais ou eseritos do aluno. E 2B 1 também preenchida pelo professor, fora da aula, para o registo de notas de avaliagdes & anélises do aproveitamento da turma. 3. No fim de cada avaliagdo e de cada periodo lectivo, a cademeta é entregue a0 Director de Classe para a anélise dos resultados, dentro dos prazos estabelecidos pelo Director de Escola, 4. Em caso de mudanga de professor, a cademeta deve ser entregue ao Director Adjunto de Escola Artigo 53 (Pautas e Termos de Exame) 1. Nas Pautas e Termos de Exame so registadas informagdes ¢ resultados do desempenho dos alunos que servem de base para a emissio de declaraghes de frequéncia e certificados de habilitagao. 2. As pautas de frequéncia e de exame servem de base para a emissdo de declaragdes de frequéncia e centficados de habilitagao, 3. As Pautas de Exame sdo preenchidas em triplicado, das quais uma para a publicagao, uma para o arquivo da escola ¢ outra para o érgio que superintende a érea de educasao, a nivel do distrito. 4. As pautas devem ser encademadas de modo a garantir a sua conservagaio ¢ durabilidade. Artigo 54 (Livros de Termos de Exame e de Frequéncia) Os fos de Termos de Exame ¢ de Frequéncia sao instrumentos de registo que contém informagdes resultados dos alunos por periodo lectivo, exame € ciclo de estudos. Os Livros de Termos de Exame ¢ de Frequéncia constituem um dos instrumentos para a emissio de Declaragoes de Frequéncia ¢ Certificados de Habili ied € devem estar sob a responsabilidade da Secretaria da Escola, Artigo 55 (Ficha-Cadastro) Na Ficha-Cadastro sao registados os dados de identificagao e os resultados da avaliacao do aluno. 24 A Ficha-Cadastro do aluno deve constar do processo indi Artigo 56 (Livro de Turma) No Livro de Turma deve ser registada toda a informagio requerida ao longo do ano lectivo. preenchimento de dados de avaliagao no Livro de Turma € da responsabilidade do professor, sob supervisio do Director Adjunto de Escola O Director de Escola deve verificar e assinar, semanalmente, o Livro de Turma. Artigo 57 (Caderneta do Aluno) - A Caderneta do Aluno é um instrumento de registo da classificagao, qualitativa e quantitativa do aluno, . A Cademeta do Aluno € preenchida pelo professor ¢ assinada pelo Director de Escola e/ou Director Adjunto de Escola e encarregado de educagao e fica na posse do aluno. CAPITULO VI CRITERIOS DE TRANSICAO E COMPORTAMENTO Artigo 58 (Transigdo no 1° Ciclo) . No 1° ciclo, transita de classe 0 aluno que tenha uma média global, igual ou superior a 10 valores 80 pos Igualmente, transita 0 aluno que, tendo uma média global igual ou superior a 10 valores arredondados, com classi iva em todas as disciplinas. aredondados, tenha obtido classificagao nao inferior a 8 valores arredondados, no maximo de duas disciplinas e classificagao positiva a TIC. 25 Artigo 59 (Transigio no 2° Ciclo) 1. A transigao no 2° Ciclo é por disciplina, 2. Transita de classe o aluno que tenha uma classificagao, igual ou superior a 10 valores arredondados, em cada uma das disciplinas. 3. Igualmente, transita para a classe seguinte 0 aluno com até duas classificagdes negativas nto inferiores a 8 valores, com excepgao das Disciplinas de TIC ¢ Educagao Visual. Artigo 60 (Avaliagio do Comportamento) 1. A avaliagiio do comportamento do aluno deve ter em conta: a) As faltas as aulas; b) A disciplina que o aluno apresenta na escola € na aula (cumprimento das normas estabelecidas, assiduidade, pontualidade, respeito por todos, relagdes com todos, respeito pela propriedade social, protecgdo € conservagiio dos bens da escola); ©) A apresentagao e organizacao do aluno (higiene pessoal, limpeza e manutengio do material escolar). 1. A avaliagao do comportamento do aluno deve ser continua e & da responsabilidade de todos os professores. 2. Ocomportamento do aluno € apresentado, discutido e aprovado no Conselho de Avaliaga0. 3. A classificagao do comportamento do aluno deve ser registada nos instrumentos de registo de avaliagio e informada aos pais e/ou encarregados de educagio pelo Director de Turma nas reunides ou em encontros individualizados. 4. A classificagao do comportamento do aluno obedece a escala qualitativa que consta da seguinte tabela: Excelente Nao tem falta injustificada, cumpre com distingao as normas estabelecidas, respeita a todos, € exemplar, asseado, aprumado, assiduo, pontual, organizado, aplicado, dindmico ¢ criativo nas actividades da escola 26 Muito Bom tem cumulativamente até 2 faltas injustificadas, cumpre as normas estabelecidas, respeita a todos, é exemplar, asseado, aprumado, assiduo, pontual, organizado, aplicado, dindmico e criative nas actividades da escola Bom tem cumulativamente de 3 5 falas injustificadas, cumpre as normas estabelecidas, respeita a todos, ¢ exemplar, asseado, aprumado, assiduo, pontual, organizado, aplicado e criativo nas actividades da escola Salisfatério | tem cumulativamente de 6 & 10 faltas injustificadas, cumpre as normas e exigencias estabelecidas com certas deficiéncias, necessitando as vezes, de algumas adverténcias sem, contudo, perturbar o decurso das aluas e/outras actividades da escola. Nao tem cumulativamente mais de 10 faltas injustificadas e nao excede o triplo da carga Satisfatério | hordria semanal por disciplina. Cumpre as normas estabelecidas com dificuldades segue as exigéncias feitas pelo professor de forma deficiente, perturbando em parte 0 decurso das aulas e/ou outras actividades da escola, 5. Aos alunos que violam as normas estabelecidas na escola serdo aplicadas as sangdes previstas no Regulamento de Funcionamento das escolas do Ensino Secundério. 6. O comportamento Nao Satisfatorio do aluno deve ser, cuidadosamente, analisado em coordenagio ‘com os pais e/ou encarregados de educagao, de forma a aferir as causas ¢ 0 aluno poderd ter um atendimento especial Artigo 61 (Faltas as Aulas) I. Falta é auséneia do aluno da aula 2. O.aluno que nao se fizer presente a aula é-Ihe marcada falta, 1. Os alunos devem apresentar a justificagao das suas faltas por escrito, assinada pelos pais e/ou encartegados de educagao. 2. As faltas as aulas devem ser justificadas num periodo maximo de 48 horas, apés a apresentago na escola, 3. Findo o periodo acima referido, as faltas sto consideradas injustificadas. 4. O limite maximo de faltas injustificadas ao longo do ano € o triplo da carga horéria semanal por disciplina, 27 5. O aluno que exceder o limite de faltas referido no nimero anterior, Perde o ano Por Faltas (PPF). 6. 0 aluno que Perder o ano Por Faltas, perde o direito a matricula por um periodo de um ano. Artigo 62 (Relevacdo de Faltas) 1. As faltas justi icadas e que excedam o limite estabelecido no n° 4, do Artigo 49, podem ser relevadas uma vez por ano. 2. Excepeionalmente, o aluno podera requerer a relevacdo de faltas duas (2) vezes por ano, por motivos de forga maior devidamente comprovados. 3. A relevagao de faltas deve ser requerida ao Director de Escola pelos pais e/ou encarregados de educagio. 4. A decisao sobre a relevagao de faltas ¢ da responsabilidade do Director de Escola, ouvido o professor da turma CAPITULO VII PROCESSO DE EXAME Artigo 63 (Exame) 1. © exame é uma avaliagdo extema que se realiza no fim da 9* ¢ 12* classes, para aferir as competéncias desenvolvidas no Ensino Secundario, bem como o desempenho do sistema. 2. Nao ha dispensa ao Exame. 3. Ha exames da I* e 2° Chamadas. 4, No 1° Ciclo, 0s alunos realizam exames nas disciplinas de Lingua Portuguesa, Lingua Inglesa, Historia, Geografia, Matematica, Fisica, Quimica e Biologia 5. No 2° Ciclo, 0s alunos realizam exames nas disciplinas de Lingua Portuguesa, Lingua Inglesa, Lingua Francesa, Filosofia, Historia, Geografia, Matematica, Fisica, Quimica, Biologia Geometria Descritiva, de acordo com a érea 2 que 0 aluno estiver inserito. 6. Os alunos das escolas pliblicas ¢ estabelecimentos particulares de ensino com paralelismo pedagégico realizam exames nas suas respectivas escolas, sob a supervisdo das entidades que superintendem o sector de Educaczo. 28 Os alunos dos estabelecimentos particulates de ensino sem paralelismo pedagégico realizam os exames nas escolas de tutela Os candidatos externos realizam Exames Finais de 2" Chamada, de 12* classe. Compete a escola de tutela fazer a supervisto do processo de realizagio do exame do estabelecimento particular de ensino sem paralelismo pedagégico. A constituigdo de jiris de vigikincia e de correcgao de exame do estabelecimento particular de ensino sem paralelismo pedagégico é da competéncia da escola publica de tutela. Compete a escola péblica que tutela o estabelecimento particular de ensino sem paralelismo pedagdgico constituir e presidir o jari de langamento de notas nas pautas de exame. Artigo 64 (Admissio aos Exames no 1° Ciclo) E admitido aos exames 0 aluno que tenha obtido a média de 10 valores arredondados em cada disciplina da classe; E admitido aos exames, por area curricular, 0 aluno que tenha obtido a média de 10 valores arredondados em cada disciplina da érea. Artigo 65 (Jiri de Exame) J. Ojuiride exame é assistido por dois professores, sendo um presidente, designado pelo Director de Escola, sob a proposta do Director Adjunto de Escola. 2. O Jiri de exame comporta um maximo de 30 alunos. Artigo 66 (Exame da 2* Chamada) Realiza o exame da 2’ chamada o aluno que, por motivos de forga maior, devidamente comprovados, tenha faltado ao exame da I* chamada. Entende-se por motivos de fora maior, doenga, falecimento de familiar do 1° grau ow impedimento devido a situacao de desastres naturais ou impedimento piblico, 29 ‘A autorizacao para a realizacao do exame da 2° chamada ¢ requerida ao Director de Escola, até 72 horas antes do inicio dos exames da 2* chamada. Artigo 67 (Conselho de Exame) 1. © Consetho de Exame € constituide por todos os presidentes de ji de correcgdo de exames © € dirigido pelo Director de Escola. 2. Compete ao Consetho de Exame proceder andlise dos resultados e ao langamento das classificagdes nos respectivos instrumentos oficiais de registo. Artigo 68 (Critérios de Aprovacao no 1° Ciclo) Na globalidade, aprova o aluno que cumulativamente: a) Tenha Média Global Final igual ou superior a 10 valores arredondados, incluindo as médias das disciplinas sem exame; b) Tenha Nota Final positiva em todas as disciplinas; ¢) Nao tenha obtido no exame nota inferior a 8 valores. Por drea (Comunicagao e Ciéncias Sociais ou Matematica € Ciéncias Naturais), aprova quando cumulativamente: a) Tenha Média Global Final igual ou superior a 10 valores arredondados na area, incluindo as médias das disciplinas sem exame; b) Tenha Nota Final positiva em todas as disciplinas; c) Nao tenha obtido no exame nota inferior a 8 valores. Artigo 69 (Admissao a0 Exame no 2° Cielo) E admitido ao exame todo o aluno que tenha obtido a média de 10 valores arredondados em cada disciptina da classe. Artigo 70 30 (Critérios de Aprovagzo e Conclusio do 2° Cielo) Considera-se aprovado, no 2° Ciclo, o aluno que tenha obtido uma Nota Final igual ou superior a 10 (dez) valores arredondados em cada uma das disciplinas da area de estudo; ‘Nao tenha obtido no exame nota inferior a 8 valores; Os critérios de aprovagao do aluno do estabelecimento particular de ensino com direito & nota de frequéncia ou com paralelismo pedagégico sdo os previstos nos Artigos 68 ¢ 70, O aluno sem dircito a nota de frequéncia aprova desde que tenha nota igual ou superior a 10 valores, arredondados no exame. 31 Artigo 71 (Divulgacdo dos Resultados) Os resultados do exame séo divulgados depois da homologagao do Director de Escola, até 15 dias aps a 10, 12. 13. sua realizagao. Artigo 72 (Recurso para a Revisio do Exame) Considera-se recurso todo 0 pedido de revisao da prova escrita de exame. E permitido o recurso de revisio para 0 aluno que nfo concorda com o resultado do mesmo. Podem apresentar recurso os examinandos maiores de 18 anos, ou pai e/ou encarregados de educago dos alunos menores de 18 anos. © recurso é feito mediante o requerimento dirigido ao Director de Escola, dentro de dois dias lteis apds a publicagdo dos resultados. No acto da entrega do pedido de recurso, o requerente procede ao pagamento de um valor de acordo com a taxa estabelecida para o efeito, na secretaria de escola valor pago ¢ guardado na escola até a comunicagao da decisdo do recurso ao requerente. © montante € restituido ao requerente no caso de provimento do recurso ou revertido a favor do Estado no caso contrario. Para efeitos de revisto de provas de exame, o Director de Escola indica, sigilosamente, num prazo de um dia contado a partir da interposi¢ao do recurso, um jiri que nao inclua membros do juri da primeira correcgao. ‘Compete ao Director de Escola decidir sobre os resultados do recurso apresentado, ouvido 0 Jiri de correcgao. A revisio da prova de exame deve ser acompanhada de um relatério circunstanciado sobre a alteragao ou nao do resultado e assinado pelos respectivos membros do juri de revisto. juiri deve apresentar o resultado ao Director de Escola no prazo maximo de 3 dias tteis a partir da data da sua indicagao. A decisdo final deve ser comunicada ao interessado até 7 dias uteis apés a interposigao do recurso, Em caso de provimento do recurso, a Nota Final € a do recurso, devendo-se alterar os resultados do aluno nos documentos de registo. 32 CAPITULO VIII FRAUDE ACADEMICA Artigo 73 (Fraude Académica) Fraude académica é todo o tipo de pritica antiética relativa ao trabalho académico. Artigo 74 (Formas de Fraude Académica) Comete fraude académica 0 aluno que durante a realizagao de qualquer avaliagao: a) For encontrado na posse de quaisquer informagoes relativas aos contetidos dos programas de ensino, dos enunciados, guias de correcgao dos testes ou exames em curso ou dispositivos de comunicagao (telemével, auriculares, MP3/4, entre outros); b) Escrever sinais identificadores no exame, com 0 objectivo de dos cédigos dos exames; ¢) For encontrado a copiar ov a trocar informagdes com colegas durante um teste ou exame; 4) Plagiar trabathos de pesquisa de natureza variada; ©) Substituir-se por outrem durante a realizagao de um teste ou exame. Artigo 75 (Sangies) 1. A fraude académica tem as seguintes sangdes: a) Repreensao oral perante a turma; b)_ Repreensio registada no proceso individual do aluno ¢ afixagao publica da mesma; ©) Retirada do aluno da sala de aula ¢ anulagio do teste; 4d) Retirada do aluno da sala de exame e anulagao do exame: 33, ©) Reprovasao nas disciplinas ou areas curriculares em que 0 aluno se tenha inscrito a0 exame, sem direito a 2" chamada; 1) Para além da reprovagao, 0 aluno incorre na interdigdo de estudar ¢ realizar exames em todas as escolas, incluindo os estabelecimentos particulares de ensino, por um periodo de um ano, 2. A fraude cometida durante o exame implica a reprovacao em todos os exames a que 0 aluno se inscreveu. Artigo 76 (Fraude envolvendo outros actores) Todo 0 funcionério ou Agente do Estado que se envolver em fraude académica deve ser imediatamente suspenso das suas actividades © fungées © incriminado nos termos da lei, observando as normas estabelecidas no Estatuto € Regulamento Geral dos Funciondrios © Agentes do Estado (EGFAE/REGFAE) c no Estatuto do Professor. CAPITULO IX DISPOSICOES FINAIS Artigo 77 jade na Aplicacio) (Responsabi ‘Sto responsaveis pela aplicagao do presente Regulamento de Avaliagdo as instit Bes que superintendem a area da educagio, nomeadamente, 0 Ministério, as Direcgdes Provinciais, os Servigos Distritais e as Escolas. Artigo 78 (Davidas € O1 es) As dividas e omissies resultantes da interpretagao e aplicacao do presente Regulamento sio resolvidas por Despacho do Ministro que superintende a area da Educaco, 34

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