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Poema - ”Pois que nada que dure, ou que durando”

1ª estrofe: O sujeito poético começa por citar aquilo em que acredita. Neste caso, que mesmo que a
nossa vida dure ou não as coisas que hoje são úteis rapidamente perderão esse valor um dia. Dando
a entender que este se refere ao destino inelutável que temos pela frente. (Características do
poeta: Aceitação da inevitabilidade da vida.)

2ª estrofe: Na visão de Ricardo Reis, não nos devemos preocupar nem sequer perder tempo com
uma solução contra esse destino já há muito decidido. Afinal, preocupar-nos com algo que não irá
mudar é o “mal presente”, ao invés de o aproveitarmos. (Características do poeta: Aceitação do
Fado + “Carpe diem”)

3ª estrofe: O poeta segue com a sua filosofia de vida sobre aproveitar/aceitar o momento. No
entanto, uma pergunta invade o seu ser. Questionando-se, se realmente esse momento em que
vivemos é apenas nosso como “fingimos ser”, ou de mais alguém sendo que não temos
controlo/escolha sobre o nosso próprio destino. (Características do poeta: “Carpe diem” +
Pagagismo)

Características gerais do poema:

O poema apresenta sobretudo as ideias da filosofia de Epicuro (Epicurismo), mas também se


completam com as ideias de Zenão de Cítio (Estoicismo).

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