Tarsila do Amaral nasceu em Capivari. Entre os elementos que
refletiram sua temática artística podemos citar o uso de cores vivas, a abordagem de temas sociais e cotidianos e paisagens brasileiras, o uso de formas geométricas (influência cubista) e uso de uma estética considerada fora do padrão.
Ela somente aderiu às ideias modernistas ao voltar ao Brasil, em 1922.
Numa confeitaria paulistana, foi apresentada por Anita Malfatti aos modernistas Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Esses novos amigos passaram a frequentar seu atelier, formando o Grupo dos Cinco.
Conseguiu o cargo de conservadora da Pinacoteca do Estado de São
Paulo. Deu início à organização do catálogo da coleção do primeiro museu de arte paulista. Várias de suas obras são conhecidas, tais como: Abapuru, A negra, A cuca, Antropofagia, Operários, Carnaval em Madureira, O pescador, Religião Brasileira, etc.
A Semana de Arte Moderna terminou com repercussão na sociedade.
Além de muitas vaias durante as apresentações, os críticos dos jornais da época se mostraram indignados com tamanha “loucura”. A sociedade de gosto conservador não viu com bons olhos as manifestações modernistas. Entretanto, houve quem aderisse às manifestações, e estes passaram a apoiar e fazer parte do grupo nos anos seguintes.
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Mais do que uma proposta estética coerente, os modernistas da Semana tinham como interesse comum a recusa a um passado de tradições importadas, a liberdade de expressão e a abolição de regras na arte. Buscavam olhar para uma cultura genuinamente brasileira, mas também se inspiravam nos movimentos de renovação das artes surgidos na Europa. A valorização da cultura nacional e a relação com as influências estrangeiras foram o foco principal das discussões e da produção dos modernistas a partir de 1922.
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Naquele ano em seu aniversário, Oswald foi presenteado com uma tela pintada por Tarsila do Amaral, sua mulher. Essa tela, depois chamada Abaporu (que em tupi-guarani significa “antropófago”), teria dado origem à ideia que levou ao manifesto. Se, para o homem europeu, o homem americano nativo era selvagem e inferior, pois praticava o canibalismo, na nova visão de Oswald essa prática permitiria a assimilação dos modelos europeus. Ele entendeu que era preciso “digerir” a cultura importada para formar uma cultura nacional autêntica. Portanto, não se tratava de negar a cultura importada e olhar somente a nacional, mas de aproveitar as influências de fora no que têm de importante, útil e coerente com relação à cultura brasileira a fim de gerar algo novo e genuíno. A autenticidade, para os “antropófagos”, está na mistura entre o estrangeiro e o nacional, entre tradição e modernidade.
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Tarsila do Amaral foi a pioneira da temática social no Brasil. Em 1933 pintou a tela ‘Operários’ e desta fase, temos também a tela ‘Segunda Classe’ e outras que podemos atribuir ao social. Ambas as telas ilustram o momento político e social brasileiro do início dos anos 30, o país passava por profundas mudanças políticas, econômicas e sociais além da industrialização, migração de trabalhadores, consolidação do capitalismo industrial e de uma classe de trabalhadores marginalizada e explorada.
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(EF69AR07) Questão 14 - Quem foi Tarsila do Amaral ? ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________
(EF69AR07) Questão 15 - Cite 5 obras conhecidas de Tarsila do Amaral.
(EF69AR07) Questão 18 - Qual é o nome das obras que marcaram a fase
de Tarsila do Amaral como temática social no Brasil? ________________________________________________ ________________________________________________
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(EF69AR07) Questão 19 - O quadro "A FAMÍLIA" de Tarsila do Amaral, está representada nesta imagem abaixo. Baseando -se nesta obra, elabore um desenho no espaço abaixo da sua família, a princípio, os que moram dentro da sua casa, pode fazê-lo com as características próprias dos seus familiares, em algum local da casa onde todos se reúnem. Favor pintar o desenho.