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CONTRATO DE FORMAÇÃO

(FORMAÇÃO INICIAL - Nível 4)

PRIMEIRO OUTORGANTE: Turismo de Portugal, I.P., pessoa coletiva pública n.º 508 666 236, com sede na Rua Ivone
Silva, Lote 6, 1050 – 124 Lisboa, aqui representada pelo Dr. Manuel António Dionísio Serra, na qualidade de Diretor da
Escola de Hotelaria e Turismo de Vila Real de Santo António e com poderes para o presente ato, adiante designado por
PRIMEIRO OUTORGANTE.

SEGUNDO OUTORGANTE: Vanda Cristina Baptista Amaro Luís, NIF 228070503, encarregada de educação da aluna Be-
atriz Amaro Luís, titular do Cartão do Cidadão nº 31452633 1ZY5, válido até 15/05/2024, NIF 256082707, residente na
Quinta do Sobral, nº 96, 8950-256 Castro Marim, adiante designada por SEGUNDO OUTORGANTE.

Entre o Primeiro e a representada do Segundo Outorgante, acima identificados, é celebrado o presente contrato de
formação, que se regulará pelos termos e condições constantes das cláusulas seguintes:


(Objeto do Contrato)
1. O primeiro outorgante obriga-se a ministrar a formação relativa ao 2º Ano do Curso Técnico de Cozinha/Pastela-
ria, de acordo com o respetivo plano curricular.

2. A aluna compromete-se a frequentar a referida formação e aceita as condições previstas no presente contrato.


(Local, Duração e Horário)
1. A formação referida na cláusula anterior terá lugar nas instalações da Escola de Hotelaria e Turismo de Vila Real
de Santo António, sita na Rua Teófilo Braga, 8900-303, em Vila Real de Santo António.

2. A formação decorrerá de 2/10/2023 a 26/09/2024, tendo uma carga horária total de 1360 horas, de acordo com
o calendário e os horários que vierem a ser fixados pelo primeiro outorgante.


(Direitos do Aluno)
1. Durante a frequência da formação, o aluno tem direito a:
a) Receber a formação em harmonia com os programas, metodologias e processos de trabalho definidos;
b) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho, bem como, o
desempenho escolar, devendo ser estimulado nesse sentido;
c) Ver reconhecido o empenho em ações meritórias, designadamente o voluntariado em favor da comunidade
onde está inserido ou da sociedade em geral, assim como o empenho na dinamização de projetos empreen-
dedores;
d) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito, nos termos
dos Regulamentos em vigor;
e) Usufruir de Serviços de Apoio ao Aluno, com vista à promoção do seu bem-estar e à gestão da sua carreira;
f) Receber os benefícios a que tem direito, nos termos da legislação em vigor e de acordo com as normas internas
do Turismo de Portugal, I.P.;
g) Beneficiar de um seguro contra acidentes pessoais – Apólice nº ES64566598, ocorridos durante a frequência
da formação;
h) Organizar-se em Associações de Estudantes com autonomia própria, nos termos da legislação em vigor, ou,
perante a inexistência de Associações de Estudantes, constituir Conselhos de Delegados de Turma;
i) Obter, no final da formação, um certificado de formação comprovativo da frequência e do aproveitamento
obtido, sendo-lhe atribuída a certificação escolar e/ ou profissional a que tiver direito;
2. O aluno tem também direito a que a recolha de dados pessoais para o Portal das Escolas ou para o seu processo
individual, seja para finalidades determinadas, explícitas e legítimas e desde que diretamente relacionadas com

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o curso de formação profissional referido na cláusula primeira, não podendo os dados serem tratados posterior-
mente de uma forma incompatível com essas finalidades, sem prejuízo de o tratamento posterior para fins de
arquivo de interesse público, ou para fins de investigação científica ou histórica ou para fins estatísticos compa-
gináveis com as finalidades iniciais, observadas as garantias adequadas para os direitos e liberdades do titular
dos dados, e nos termos previstos, nomeadamente para os menores de 16 anos, pelo Regulamento Geral de
Proteção de Dados (Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de abril de 2016),
e demais legislação aplicável.
3. Para além dos direitos referidos no número anterior, o segundo outorgante beneficia do disposto nos Regula-
mentos em vigor.


(Deveres do Aluno)

1. São deveres do Aluno:


a) Frequentar com assiduidade e pontualidade a formação, visando adquirir os conhecimentos teóricos e práticos
que lhe forem ministrados, em respeito pelos Regulamentos em vigor;
b) Participar empenhadamente em todas as atividades formativas e de complemento curricular promovidas pela
Escola;
c) Usar o vestuário adequado e cumprir as demais regras de apresentação e higiene definidas nos Regulamentos
em vigor;
d) Utilizar com cuidado e zelar pela conservação das instalações, equipamentos e demais bens que lhe sejam con-
fiados durante a formação;
e) Suportar os custos de substituição e ou reparação dos equipamentos e materiais que utilizar no período de
formação prática fornecidos pelo primeiro outorgante e seus representantes, sempre que os danos produzidos
resultem de comportamento doloso ou gravemente negligente;
f) Efetuar o pagamento de propinas e demais encargos inerentes à formação, nas condições e nos prazos estabe-
lecidos nos Regulamentos em vigor;
g) Manter os seus dados e documentação pessoal permanentemente atualizados no Portal das Escolas e no seu
processo individual junto da escola, sem prejuízo do n.º 2 da Cláusula 3.ª do presente contrato;
h) Cumprir os demais deveres decorrentes da lei, dos Regulamentos Internos do Instituto bem como dos demais
Regulamentos da Escola;
2. Para além dos deveres referidos no número anterior, o Aluno beneficia do disposto nos Regulamentos em vigor.


(Violação dos Deveres do Aluno)
1. A violação de qualquer dever pelo aluno, constitui infração, punida disciplinarmente nos termos dos Regulamentos
em vigor.
2. As medidas disciplinares sancionatórias podem, nos termos previstos no Regulamento, consistir na expulsão do
aluno da escola, quando, de modo notório, se constate não haver outra medida e/ou modo de responsabilização
no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.
3. A aplicação de medidas disciplinares encontra-se sujeita ao procedimento disciplinar previsto no Regulamento em
vigor, do qual se destaca.
4. O primeiro outorgante reserva-se no direito de não permitir nova matrícula da aluna, caso à mesma tenham sido
aplicadas medidas disciplinares sancionatórias resultantes de comportamentos e atitudes considerados graves ou
muito graves.
5. A aplicação de medida sancionatória de expulsão do aluno da escola confere ao primeiro outorgante o direito de
rescindir o contrato de formação, cessando imediatamente todos os direitos dele emergentes.
6. A rescisão deve ser fundamentada e efetuada por escrito.
7. O disposto na presente cláusula não prejudica a eventual responsabilidade civil ou criminal do aluno.


(Alterações Supervenientes)
Quando o primeiro outorgante, por causas que lhe não seja imputável, não puder cumprir integralmente o plano de
formação previsto, poderá proceder aos necessários ajustamentos devendo, contudo, comunicá-lo previamente ao
aluno, sem que daí decorram quaisquer encargos supervenientes para o primeiro outorgante.


(Cessação do Contrato)

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1. O presente contrato pode cessar por mútuo acordo, por rescisão de uma das partes ou por caducidade.
2. A rescisão por qualquer das partes tem de ser comunicada à outra por documento escrito, devendo dele constar
o(s) respetivo(s) motivo(s).
3. O contrato caduca quando se verificar a impossibilidade superveniente, absoluta e definitiva, do Aluno frequentar
a formação ou de o primeiro outorgante lha proporcionar.

8.ª
(Legislação aplicável e foro Competente)
1. Para as questões emergentes do presente contrato que não se encontrem por este resolvidas, nem pela legislação
ou regulamentação nele invocada, nem por legislação diretamente aplicável ou regulamentação interna aprovada,
é aplicável subsidiariamente a Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro, desde que com as devidas adaptações à natureza
da modalidade especial do curso e estatuto legal e orgânico da escola que o leciona.
2. Como foro competente estipula-se o foro da comarca de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro.

O presente contrato consta de 3 páginas assinadas pelas partes, sendo feito em duplicado, ficando cada um dos outor-
gantes com um exemplar.

O primeiro outorgante encontra-se isento do imposto do selo, nos termos da alínea a) do artigo 6.º do Código do Im-
posto do Selo.

E por assim terem acordado, vão assinar em:

Vila Real de Santo António, 2 de outubro de 2023

O PRIMEIRO OUTORGANTE O SEGUNDO OUTORGANTE


O(A) Encarregado(a) de Educação da Aluna

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