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Aula 03 AFIRMA O HIST RICA DOS DIREITOS HUMANOS - 1
Aula 03 AFIRMA O HIST RICA DOS DIREITOS HUMANOS - 1
DIREITOS HUMANOS
"O primeiro que, ao cercar um terreno, teve a audácia de dizer isto é meu e
encontrou gente bastante simples para acreditar nele foi o verdadeiro
fundador da sociedade civil. Quantos crimes, guerras e assassinatos, quantas
misérias e horrores teria poupado ao gênero humano aquele que,
arrancando as estacas e cobrindo o fosso, tivesse gritado a seus semelhantes:
"Não escutem a esse impostor! Estarão perdidos se esquecerem que os
frutos são de todos e a terra é de ninguém“ — Jean-Jacques Rousseau, frase
de abertura da segunda parte do Discurso, em Discurso sobre a Origem e os
Fundamentos da Desigualdade entre os Homens
A fundamentação do Estado rousseauniano é a vontade geral, que surge do
conflito entre as vontades particulares de todos os cidadãos. Como existe
uma tendência humana em defender os interesses privados acima da
vontade coletiva, a assembléia, enquanto um processo de decisão, é o espaço
da destruição das vontades particulares em proveito do interesse comum.
Isto é diferente da vontade de todos, que seria apenas a soma dos interesses
particulares dos cidadãos. “Há, às vezes, diferença entre a vontade de todos e
a vontade geral: esta só atende ao interesse comum, enquanto a outra olha o
interesse privado, e não é senão uma soma das vontades particulares. Porém,
tirando estas mesmas vontades, que se destroem entre si, resta como soma
dessas diferenças a vontade geral”. (Idem:32).
Constitucionalismo na Idade
Contemporânea (Pós-Moderna)
DIREITOS
SOCIAIS
DIREITOS DE TERCEIRA
GERAÇÃO
DIREITOS DE FRATERNIDADE E SOLIDARIEDADE
No Direito Processual Civil, faz-se a distinção entre direitos coletivos em sentido estrito,
direitos individuais homogêneos e direitos difusos.
A definição desses direitos está no art. 81, parágrafo único, do Código de Defesa do
Consumidor:
I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e
ligadas por circunstâncias de fato;
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os
transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de
pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base;
III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem
comum.
PROF. JOÃO TRINDADE CAVALCANTE FILHO
DIREITOS DE QUARTA
GERAÇÃO
• Matriz Juspositivista;
1. Primeiramente entende que os jusnaturalistas não definem o conteúdo dos Direitos Humanos, sendo os
termos avaliativos interpretados de modo diverso, conforme o olhar ideológico do intérprete. A utilização da
natureza humana, como origem desses direito, é algo extremamente abstrata e vaga, carregada de
generalidade, que não soluciona as contradições existentes entre os diversos direitos dos homens. Contradição
esta que se apresenta insolúvel quando passa da enunciação puramente verbal, para a efetiva aplicação dos
direitos humanos.
2. Os Direitos Humanos variam no tempo e no espaço, não possuindo conteúdo estático;
3. O terceiro ponto dificultador da existência do referido fundamento absoluto seria o fato de os Direitos
Humanos serem heterogêneos entre si, muitas vezes até mesmo incompatíveis. Não se pode afirmar ou
ampliar um determinado direito, em favor de uma categoria, sem suprimir ou restringir outro direito.
4. Do problema da heterogeneidade decorre o quarto empecilho para o fundamento absoluto, qual seja, o
problema da antinomia.
Inegável que existe uma crise dos fundamentos. Deve-se reconhecê-la,
mas não tentar superá-la buscando outro fundamento absoluto para servir
como substituto para o que se perdeu. Nossa tarefa, hoje, é muito mais
modesta, embora também mais difícil. Não se trata de encontrar o
fundamento absoluto — empreendimento sublime, porém desesperado —,
mas de buscar, em cada caso concreto, os vários fundamentos possíveis.
Mas também essa busca dos fundamentos possíveis — empreendimento
legítimo e não destinado, como o outro, ao fracasso — não terá nenhuma
importância histórica se não for acompanhada pelo estudo das condições,
dos meios e das situações nas quais este ou aquele direito pode ser
realizado. Esse estudo é tarefa das ciências históricas e sociais. O problema
filosófico dos direitos do homem não pode ser dissociado do estudo dos
problemas históricos, sociais, econômicos, psicológicos, inerentes à sua
realização: o problema dos fins não pode ser dissociado do problema dos
meios. Isso significa que o filósofo já não está sozinho. O filósofo que se
obstinar em permanecer só termina por condenar a filosofia à esterilidade.
Essa crise dos fundamentos é também um aspecto da crise da filosofia.
STATUS DE GEORGE JELLINEK