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Apoio para Np1
Apoio para Np1
1.1.1 Introdução
1
E não é apenas relacionado a entradas e saídas que os processos se relacionam
a infraestrutura de TI, mas na própria execução, fornecendo ferramentas que
contribuem para eficácia e eficiência em todo o ambiente organizacional. Claro que
tudo isso gera uma clara dependência dos negócios em relação a TI, conferindo
grande importância a infraestrutura de TI e nas decisões, que de forma geral,
remetem ao ambiente tecnológico.
2
Fonte: Elaboração do Autor (2020).
1.1.3 Arquitetura de TI
3
• Arquitetura de processos - desenho dos componentes tecnológicos dos
processos de negócios que utilizam TI;
A partir daí os antigos terminais burros começam a dar lugar a estes desktops e
os mainframes começam a dar lugar aos servidores (bem menores em tamanho, mas
com capacidade de processamento ainda considerável), inaugurando um segundo
momento na infraestrutura de TI, com um modelo conhecido por 2ª Plataforma ou
Cliente-servidor.
Os servidores por sua vez provem diversos serviços, dentre eles é possível citar
o de banco de dados, de impressão, de acesso a internet, dentre outros, por meio de
processos conhecidos como back-end. Toda esta arquitetura é montada a partir das
regras de negócio associada a lógica de aplicação, que responde de acordo com as
necessidades dos usuários.
5
se dá no servidor, mas as regras do negócio, a lógica de aplicação e os padrões de
interfaces de usuário estão armazenadas no cliente. Assim, quando ocorre uma
mudança na aplicação, os bancos de dados e as aplicações contidas no cliente
também sofrem alterações. A figura 6 apresenta a ideia do modelo cliente-servidor
em duas camadas.
6
Fonte: Elaboração do Autor (2020).
7
Fonte: Elaboração do Autor (2020).
8
descobrir onde estamos e para onde queremos ir, possibilitando o atingir de níveis
de uso da TI, de forma a agregar valor aos negócios e na vida das pessoas.
1.2.1 Hardware
9
Um bit é a representação de um dígito numérico no sistema de numeração binário.
Ou seja, um bit pode ser representando pelo número 1(um) ou pelo número 0 (zero).
Um byte é um conjunto de oito bits. A partir destes bits e bytes são formados as
instruções primitivas e os códigos que fazem o computador funcionar. Estes códigos
formam os softwares que o computador utiliza.
Dentre todas as características das memórias, duas são fundamentais para o bom
funcionamento do computador, no que tange a sua dependência das memórias:
tempo de acesso e capacidade armazenamento.
O tempo de acesso, também conhecido como latência, é tempo gasto para realizar
uma operação de leitura e escrita. A operação de leitura é nada mais que copiar algo
da memória e a operação de escrita é copiar algo na memória. A outra característica
importante é a capacidade, que expressa à quantidade bytes que podem ser
armazenados na memória.
• Apenas de leitura, conhecidas como memórias ROM (Read Only Memory), que
significa memória apenas de leitura. Quando o computador é desligado, nada
do que estava na memória é perdido.
10
O terceiro elemento do sistema computacional é o barramento. Eles representam
os caminhos elétricos que provem a ligação de dois ou mais dispositivos. Na história
da computação existiram diversos tipos de barramentos; alguns já estão em desuso
enquanto outros continuam sendo utilizados por diversas placas.
11
• Impressora – dispositivo que apresenta resultado de processamento em
documentos impressos;
1.2.3 Software
12
Desta era artesanal, passou-se para a década de 1980 com o uso dos sistemas
ERP (Planejamento de Recursos Empresariais), sistemas CRM (Gerenciamento do
Relacionamento com o Cliente) até chegar ao momento vivido nos dias de hoje: a
era da qualidade do software.
13
O software proprietário é desenvolvido para atender a uma necessidade
específica da organização. Pode ser desenvolvido internamente (pelos profissionais
de TI) ou por empresas terceirizadas com expertise suficiente. Quando este
desenvolvimento ocorre internamente na organização, permite maior controle sobre
os processos de desenvolvimento e, consequentemente, sobre os resultados.
• Open source – distribuído sob licença, com código fonte de domínio público ou
com copyright. Neste o código fonte pode ser modificado;
14
Como a popularização e o crescimento do uso da informática na década de 1990,
a utilização de microcomputadores começou cada vez mais a se dar tanto nas
empresas como no uso pessoal pelos usuários domésticos para as mais diversas
aplicações. No entanto tem se percebido um declínio e gradativamente os usuários
tem optado (principalmente usuários domésticos) pela utilização de computadores
portáteis, motivando assim a aplicação dos microcomputadores para finalidades
específicas, como os jogos digitais, por exemplo.
Os tablets tem pouco mais que 25 anos de vida. O primeiro foi lançado em 1994
pela Acorn Computers e recebeu o nome de Newspad. O auge do seu uso foi
alcançado no surgimento do IPAD que foi lançado pela Apple em 2010 e no mesmo
momento o surgimento do Galaxy Tab lançado pela Samsung.
Mesmo com versões lançadas por diversos outros fabricantes (Huawei, Lenovo,
LG, AOC, dentre outros), verificou-se uma diminuição consistente na venda de tablet,
sinalizando novamente a opção do usuário pelo smartphone ou pelo notebook,
quando o desejo é mobilidade.
15
Saindo um pouco daquilo que é mais acessível a maior parte das pessoas, o
mundo dos supercomputadores, mainframes e servidores é bem fascinante e traz
uma série de curiosidades.
2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
2.1 Introdução
16
empresa, uma entidade, ou seja, por um conjunto de pessoas dentro de uma
Organização. Dentre os principais papeis dos sistemas de informação é possível
mencionar o fornecimento de soluções que dê suporte aos processos utilizados na
operação do negócio, nos processos de tomada de decisão e no suporte de
estratégias em vista de se alcançar vantagens competitivas.
17
processos específicos. Estes sistemas têm os seus próprios bancos de dados, que
não são compartilhados com outros sistemas.
18
Fonte: Laudon & Laudon (2013, p.325).
19
A entrada de dados ocorre a partir da digitação do usuário e os
documentos/relatórios são as saídas. Também é possível ocorrer o armazenamento
no banco de dados.
É importante também dizer que os SPTs Batch não acessam o seu banco de
dados em tempo real, diferente dos SPTs Online que o fazem, permitindo uma maior
rapidez e precisão nos seus resultados.
Uma tomada de decisão eficiente envolvendo mais do que uma área dentro do
ambiente organizacional gerava a necessidade dos mais variados dados
relacionados a diversos Sistemas de Processamento de Transação (SPT). Estes
dados, em muitas situações, não apresentavam consistência, além de serem
imprecisos resultando em um material inadequado para a tomada de decisão.
20
mandatário, requerendo que uma comunicação, ou seja, uma integração, capaz de
lidar com diversos desafios.
2.2 ERP
Diante do contexto exposto, convém dizer ainda que três grandes problemas
surgem em consequência falta de integração. São eles: redundância de dados;
retrabalho; falta de integridade de informações.
O ERP é uma solução capaz de gerar uma integração de toda a corporação, com
banco de dados único, abrangendo todos os setores e os processos vitais do
negócio. Eles se fundamentam a partir de um conjunto de módulos de software
integrados e dedicados a cada uma das áreas do ambiente organizacional.
21
Figura 13 – Arquitetura de um ERP
A integração promovida pelos sistemas ERP pode ser vista sob a perspectiva
funcional (sistemas de finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação,
marketing, vendas, compras etc.) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de
processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de
apoio a decisão etc.).
O conceito integrativo que cerca o ERP foi desenvolvido pela empresa alemã SAP
quando lançou o seu primeiro produto chamado de R/2 na década de 1990, que foi
atualizado para o R/3, dotado de arquitetura mais moderna
22
A camada de apresentação provê a interação com o usuário, por meio de um
software de interface simpática, que permite a inserção de dados, consulta e
exclusão de dados do sistema. A camada de aplicação permite a integração de
módulos e o seu adequado processamento. A base dados é responsável pelo
gerenciamento de dados armazenados no banco.
23
Os sistemas ERP também vêm acompanhado de algumas desvantagens, dentre
elas:
• Custos de implantação muito altos, que em muitos casos, não são bem
traduzidos em matéria de investimento pelos gestores de TI;
2.3.1 Conceitos
24
• Compartilhamento do recurso de dados.
Desta necessidade é que emerge o conceito de Data Warehouse (DW), que nada
mais é que um subconjunto de dados correntes e históricos de potencial interesse
para os tomadores de decisão de toda a empresa. Os DW podem ser ainda mais
segmentados em grupos menores chamados de Data Mart, que é um subconjunto
do DW.
Uma vez que os dados foram colhidos e estão disponíveis nos Data Warehouse e
Data Mart, os mesmos ficam disponíveis para análises dentro do contexto da
estratégia de negócios. Para isso há uma série de ferramentas conhecidas como
ferramentas de Inteligência de Negócios.
25
O projeto de processos, por sua vez, é chamado de parte dinâmica, uma vez que
as tarefas a serem realizadas sobre os dados podem variar, conforme ocorre a
evolução do sistema.
26
2.3.3 Business Intelligence
27
organizações acreditam que elas não têm importância, afinal, estão lá já há muito
tempo.
A ideia do SGBD é que ele funcione como uma interface entre a base de dados e
as aplicações que necessitam acesso ao banco de dados. A figura 13 esboça esta
ideia.
28
Referências
Textuais
CICCARELLI, P.; FAULKNER, C.; FITZGERALD, J.; DENNIS, A.; GROTH, D.;
SKANDIER, T. Princípios de Redes. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
29
COSTA NETO, P. L. O; CANUTO, S. A. Administração com qualidade:
conhecimentos necessários para a gestão moderna. São Paulo: Blucher, 2010.
30
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas de informação gerenciais.
10.ed.São Paulo: Pearson Pratice Hall, 2013.
31
OLIVEIRA, F. B. Tecnologia da Informação e da Comunicação: a busca de uma
visão ampla e estruturada. São Paulo: Pearson, 2007.
32
STALLINGS, W. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
SUPPI et al. Uma visão geral sobre a internet das coisas. Revista Univap, São
José dos Campos, v.22, n.40, 2016, pp 586-599.
33
3 TOMADA DE DECISÃO E INTELIGÊNCIA ARTIFICAL
1
• Sistema de Informação Gerencial (SIG) é um conjunto integrado de
pessoas, procedimentos, bancos de dados e dispositivos que fornece aos
gerentes e aos tomadores de decisão informações que ajudam a alcançar
os objetivos organizacionais. É projetado para problemas estruturados.
Alguns fatores devem ser considerados para que as decisões sejam tomadas com
alto grau de qualidade. Por isso, Costa Neto (2007) estabelece que as decisões
precisem ser tomadas racional, como fruto de um cuidadoso processo de reflexão,
baseadas na experiência, visando o futuro, baseada em indicadores, sem deixar de
ser criativas e inovadoras.
2
Fonte: Stair & Reynolds (2011, p.439).
A figura 16 mostra ideia geral do papel dos SIGs, além do seu fluxo de informações
de uma organização.
3
Fonte: Stair & Reynolds (2011, p.444).
É comum afirmar que os SIG auxiliam a média gerencial, por justamente estar no
nível tático, que está entre o estratégico e o operacional, trazendo assim o suporte
para tomada de decisão estruturada. Sendo a decisão estruturada para problemas
estruturados.
4
Os SIG se interligam aos sistemas que trabalham no nível de operação (um
sistema de processamento de transações, por exemplo) ou diretamente ligado ao
ERP. As saídas dos sistemas que se situam na camada de operação são entradas
utilizadas pelos SIG, que podem possuir um banco de dados próprio.
5
produção, comercial, recursos humanos, dentre os outros. Os relatórios destes SIGs
são adaptados as funções individuais da Organização.
Não por acaso, mas alinhado a maturidade percebida na gestão das finanças das
Organizações, o SIG financeiro é um dos mais importantes, devido ao fato de
fornecer informações financeiras para as partes interessadas de forma geral na
empresa. Os relatórios gerados por este SIG podem auxiliar em pedidos de compras,
pedidos de vendas, decisões simples relativas a investimentos e ofertas de ações,
dentre outros.
Segundo Stair & Reynolds (2011), o SIG financeiro executa tarefas como:
6
• Fornecimento de acesso facilitado a informações financeiras para os mais
diversos usuários especializados ou não na área financeira, reduzindo o
tempo de análise de dados;
7
Fonte: Stair & Reynolds (2011, p.452).
Com grande importância nos dias de hoje, o SIG de marketing, também conhecido
como SIG comercial, é aquele que apoia tarefas relativas a administração no
desenvolvimento do produto, decisões de preços, além de medir a eficácia da
publicidade realizada pela Organização.
8
Fonte: Stair & Reynolds (2011, p.455).
9
Fonte: Stair & Reynolds (2011, p.460).
10
Fonte: Laudon & Laudon (2013, p.45).
A empresa que utiliza o SAD descrito na figura anterior opera com transporte de
cargas a granel de carvão, petróleo, minérios e produtos acabados para a empresa-
mãe. Este exemplo está descrito em Laudon & Laudon (2013, p.45), que mostra o
SAD responsável pelos detalhes financeiros e técnicos do transporte, incluindo uma
relação de custo por navio/período de fretamento e taxas de frete para cada tipo de
carga.
De forma geral, para cumprir o seu papel, os SADs precisam de regras de negócio
e funções bem definidas no processo de tomada de decisão, além de necessitarem
de contextos adequados para as decisões específicas. O SAD opera com uma base
de conhecimento, também conhecida como base de modelos, que contém
informações, sub-programas administrativos e sistemas geradores de relatórios.
11
ter bom senso? Diferenças profundas separam a inteligência natural
da artificial, mas elas declinaram em número. Uma das forças
motoras da pesquisa em inteligência artificial é a tentativa de
entender como as pessoas realmente raciocinam e pensam. Criar
máquinas que possam raciocinar é possível somente quando
entendermos realmente nossos processos de raciocínio (STAIR &
REYNOLDS, 2011, p. 419).
• Entendimento de imagens;
12
Fonte: Stair & Reynolds (2011, p.420).
13
Os sistemas de lógica difusa são tecnologias baseadas em regras próprias para
trabalho com imprecisões, descrendo um processo de modo linguístico e depois
representando por meio de regras.
4.1.1 Telecomunicações
As redes criaram uma nova comunidade global, aproximou tantas pessoas até
então tão distantes. Isto é possível, graças os recursos que funcionam suportados
pelas redes, manter amizades e relacionamentos com pessoas do outro lado do
mundo, sem qualquer delay.
As notícias não demoram a chegar até as pessoas mais tanto quanto a décadas
atrás. Estando no Brasil é possível acompanhar online fatos que se sucedem no
Japão e vice-versa. São tantos sites de notícias que é até às vezes trabalhoso lidar
com tantas informações que vem até nós.
14
Pode-se definir telecomunicação como a transmissão efetuada entre duas
entidades distantes por meio de sinais de comunicações, permitindo que as
organizações realizem seus processos e tarefas por meio de redes efetivas de
comunicação.
15
• Meios Confinados ou Guiados – quando o sinal está confinado em um
cabo.
Um dos mais conhecidos meios físicos é o cabo de pares trançados, que consiste
num conjunto fios agrupados em pares metálicos com uma capa plástica e com um
trancamento entre eles a fim de evitar a interferência eletromagnética de um par no
outro. É o meio físico mais utilizado nas redes de computadores e em
telecomunicações, tendo aplicações na telefonia, nas redes locais e nas redes de
longa distância também.
Outro meio físico é o cabo de fibra óptica, que consiste num cabo contendo uma
fibra de vidro transparente e bem fina que transporta a informação por meio de um
sinal de luz na fibra.
Menos utilizado quando comparado com os outros meios físicos, o cabo coaxial,
é composto com um condutor interno com blindagem metálica empregado em
transmissão digitais e sinais de televisão.
O quadro 2 mostra as diferenças entre os três cabos que são considerados meios
guiados.
16
Fonte: Adaptado de Stair & Reynolds (2011, p.211).
Os meios físicos não confinados são todos aqueles que operam por meio de um
sinal de rádio enviado pelo ar. Dentre os sistemas de transmissão que operam em
longa distância através do ar elencam-se os sistemas de comunicação via satélite, a
telefonia móvel celular, os sistemas de radiovisibilidade e radiodifusão de broadcast.
As redes locais que utilizam comunicação através do ar por meio de sinal de rádio
são chamadas de WLAN ou simplesmente Wif-fi. Nas redes WLAN trabalha-se com
um concentrador dotado de uma antena que recebe o nome de Acess Point (Ponto
de Acesso) e todos os computadores, notebooks e smartphone que possuem um
adaptador de rede sem fio se conectam ao acess point.
17
• MAN (Metropolitan Area Network) – rede de alta velocidade composta por
LANs numa mesma região metropolitana.
Redes WAN são gerenciadas por ISPs (Internet Service Provider), classificados
em três níveis, exemplificado na figura 28. No nível 1 estão os ISPs responsáveis
pelas conexões nacionais e internacionais, dando forma a Internet. No nível 2 estão
os ISPs de serviços regionais que conectam-se ao nível 1. Neste nível são vendidos
serviços de rede WAN. Por fim, no nível 3 estão os provedores locais, normalmente
para usuários domésticos.
• CAN (Campus Area Network) – redes que interligam um campus (um área
de dimensões inferiores a uma MAN e maiores que uma LAN);
18
• VLAN (Virtual Local Area Network) – rede local virtual que surge da
segmentação de uma LAN em redes menores;
A Topologia de uma rede descreve sua estrutura e o modo como são feitas as
conexões entre os dispositivos.
19
As topologias físicas podem ser classificadas em: topologia física em estrela;
topologia física em barramento; topologia física em anel.
20
utilizada por de ser estrela ou barramento, mas a topologia lógica é um barramento.
Ou seja, todos “enxergam” (literalmente) uma estrela ou um barramento, mas os
dados trafegam como que em um barramento lógico.
Houve mais duas atualizações, sendo a primeira em 2000, onde a norma recebeu
o nome de TIA/EIA-568-B e outra revisão em 2006, com um relançamento da norma
sob o nome de TIA/EIA-568-C.
21
• Escalabilidade e flexibilidade para implementação de diferentes
aplicações;
<Observação início>
22
Para cada elemento funcional e espaço relacionado ao cabeamento estruturado
há uma sigla entre parênteses que representa o nome do elemento ou espaço em
inglês. Nas próximas seções será compreendido cada um deles.
<Observação fim>
O termo horizontal advém pelo fato dos lançamentos dos cabos ocorrerem de
forma horizontal entre às áreas de trabalho e as salas de telecomunicações.
23
• Cabos horizontais;
• Ponto de consolidação;
• Tomadas de telecomunicações.
24
Figura 26 – Distribuidor de Piso e o Switch
Existem duas formas básicas, autorizadas pelas normas para a interconexão dos
equipamentos ativos de rede, tais como switches e hubs, aos cabos horizontais.
Estas formas são: interconexão ou cruzada.
25
Fonte: Marin (2013, p.44).
26
função interconectar as salas de telecomunicações, sala de equipamentos e
infraestrutura de entrada de um prédio.
27
A figura 30 apresenta o susbsistema de cabeamento de backbone que é dividido
em subsistema de cabeamento de backbone de edifício e subsistema de cabeamento
de backbone de campus.
28
As normas de cabeamento estruturado também permitem a interligação de um
distribuidor de edifício a uma tomada de telecomunicações em uma área de trabalho,
apenas quando houver um cabeamento óptico centralizado, conforme visto na
secção anterior.
29
Fonte: Martin (2013, p.45)
A norma NBR 14565 também define as distâncias máximas que podem ser
estabelecidas entre o distribuidor de campus e o distribuidor de piso. A tabela 1
apresenta esta distribuição.
30
Fonte: Marin (2013, p.55)
31
Os espaços de telecomunicações encontrados nas organizações são: sala de
telecomunicações; sala de equipamentos; infraestrutura de entrada.
32
Fonte: Marin (2013, p.55).
A área de trabalho é muito conhecida pelo seu acrônimo em inglês WA, que
significa Work Area. Elas são os espaços onde o usuário está situado no edifício
comercial e onde está disponível a conectividade necessária para que as suas
aplicações funcionem.
A norma NBR 14565 descrita em ABNT (2013, p.4) define a área de trabalho
“como espaço do edifício no qual seus ocupantes interagem com os serviços
disponibilizados pelo cabeamento estruturado.”
33
O cabeamento que chega até a área de trabalho é normalmente oriundo do
distribuidor de piso, situado na sala de telecomunicações. Conforme já mencionado
este cabeamento é conhecido por horizontal, sendo terminado em uma tomada de
telecomunicações, conhecida pelo seu acrônimo em inglês TO (Telecommunication
Outlet).
34
A primeira especificação, que parece até um pouco controversa em comparação
com o cabeamento não-estruturado, é a exigência de instalação de duas tomadas de
telecomunicações por área de trabalho. Estas tomadas obrigatoriamente são
terminadas em conectores RJ-45, onde é conectado o cabo de par trançado
categoria 5e ou superior, podendo ser ou não blindadas.
Uma área de trabalho deve ter pelo menos um tamanho de 5 m², podendo chegar
a 10 m². Não obstante, nada impede que, a partir do conhecimento do projeto físico
e do layout da edificação, as áreas de trabalho sejam menores que 5 m², atendendo,
é claro, as necessidades do usuário.
35
Nas salas de telecomunicações é importante que haja toda uma facilidade espaço,
alimentação elétrica, controles do ambiente, dentre outros destinados a instalação
de componentes passivos.
36
Tabela 2 – Dimensionamento da Sala de Telecomunicações.
37
Fonte: Marin (2013, p.55).
38
Fonte: Marin (2013, p. 56)
Em edifícios e pavimentos onde não seja exequível a construção de uma sala com
as dimensões outrora especificadas, pode-se utilizar um espaço menor. A norma
ANSI/TIA-569-C recomenda que a menor sala de telecomunicações tenha
dimensões mínimas de 1,3 x 1,3 metros. Se nem este espaço estiver disponível, é
possível instalar um “armário de telecomunicações” no shaft do edifício
39
A sala de equipamentos também é conhecida pelo seu acrônimo em inglês ER –
Equipment Room, atendendo um edifício inteiro ou todo um campus. Assim a sala de
equipamentos como o local mais importante do sistema de cabeamento estruturado,
pode conter um distribuidor de campus e/ou distribuidor de edifício, concentrando em
o cabeamento horizontal e o cabeamento de backbone.
40
Fonte: Marin (2013, p.58).
41
A ISO/IEC 14763-2 trata o tamanho da sala de equipamentos da mesma forma
que a trata a sala de telecomunicações.
42
Fonte: Marin (2013, p.44).
43
Figura 42 – Exemplo de um DG
Referências
Textuais
45
CICCARELLI, P.; FAULKNER, C.; FITZGERALD, J.; DENNIS, A.; GROTH, D.;
SKANDIER, T. Princípios de Redes. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
46
GORDON, S. R.; GORDON, J. R. Sistemas de informação: uma abordagem
gerencial. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
47
MOLINARO, L. F. R.; RAMOS, K. H. C. Gestão de Tecnologia da Informação. Rio
de Janeiro: LTC, 2011.
48
SOARES NETO, V. Telecomunicações: Sistemas de Modulação. São Paulo:
Érica, 2010.
SUPPI et al. Uma visão geral sobre a internet das coisas. Revista Univap, São
José dos Campos, v.22, n.40, 2016, pp 586-599.
49
WEILL, P; ROSS, J. W. Governança de TI: Como as empresas com melhor
desempenho administram os direitos decisórios de TI na busca por resultados
superiores. São Paulo: M. Books, 2006.
50