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Português

Resolução comentada
Abril de 2023
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Resolução comentada da lista de abril - português


1 FRENTE 1 - GRAMÁTICA

1. Letra E

Os substantivos coletivos das alternativas anteriores, respectivamente, são: Frota (ônibus);


elenco (atores); multidão, pessoal, massa, leva, magote, galera, etc(pessoas); bando
(ciganos).

2. Letra A

Nas alternativas B, C, D e E há outras classes gramaticais, como verbos (surpreendeu, giram,


etc) e adjetivos (negativas). A letra E, em especial, são todos substantivos próprios, que
nomeiam algo em específico. A alternativa A se trata de elementos genéricos, por isso são
substantivos comuns.

3. Letra D

Quando trata-se de substantivo derivado, é importante lembrar do radical da palavra. O


radical é o significado original, a raíz da palavra, que vai dar origem a outras palavras, então
um substantivo derivado sempre vai manter o radical do substantivo primário. As opções A,
B, C e E são apenas palavras de um mesmo contexto, mas não da mesma origem, com
exceção da letra A (anel-papel), que fez apenas uma comparação fonética.

4. Letra E

A palavra destacada, boas, é um substantivo abstrato, logo, qualquer substantivo abstrato


que seja sinônimo dela serve.

5. Letra D

Os termos “folclore brasileiro” e “origem indígena” são composições de um substantivo


comum mais adjetivo, que não particularizam porque falam de coisas abrangentes
(brasileiro, qual folclore? indígena, qual povo indígena?).

6. Letra A

Quando temos um substantivo composto formado por substantivos mais substantivo


(notícia-bomba), se o segundo elemento (bomba) estiver indicando um tipo ou uma
finalidade do primeiro elemento (notícia), somente o primeiro substantivo vai para o plural
(notícias-bomba). A letra B está incorreta, porque quando o subst. composto é formado por
verbo mais substantivo, só o substantivo vai para o plural, porque o verbo é uma classe
gramatical invariável. Ao contrário da letra C, a qual o substantivo é formado por classes
gramaticais variáveis (substantivo, adjetivo e numeral), todos os elementos vão para o
plural, que é o caso de segunda-feira/segundas-feiras - o correto. Na letra D, quando o
substantivo composto é formado por três ou mais palavras (pé-de-moleque), um dos
procedimentos é: Se o segundo elemento for uma preposição (de), só o primeiro elemento
(pé) vai para o plural. Por fim, a letra E trata-se de uma onomatopéia (som dos ponteiros de
um relógio), por isso só o segundo elemento vai para o plural.

7. Letra D

Substantivos biformes são os substantivos que possuem duas formas para o masculino e
feminino, também podem ter radicais diferentes em alguns casos. Quando mudamos
professor para professora e amigo para amiga, há duas formas diferentes para cada gênero.
As outras alternativas são apenas casos de substantivo comum de dois gêneros, você pode
usar o mesmo substantivo para ambos feminino e masculino (O artista/ a artista, o chefe/a
chefe) e sobrecomuns, que tem uma forma para apenas um artigo para os dois gêneros (A
testemunha, a vítima). Esses dois casos pertencem ao grupo dos substantivos uniformes.

8. Letra E

As flexões corretas das alternativas anteriores, respectivamente, são: homenzarrão, vozerio,


lugarejo e casinha

9. Letra C (a cabeça do motim)

Neste caso, a mudança no sentido da palavra cabeça muda o gênero da palavra também. A
palavra cabeça significa líder na oração “O líder do motim”, portanto a palavra cabeça
substitui e acompanha o artigo masculino

10. Letra D

Por eliminação, aqui estão as diferenças de sentidos das alternativas incorretas. Algum autor
- significa alguma pessoa/ Autor algum - significa nenhuma pessoa; O mesmo porteiro - só
há um porteiro que realiza a ação repetidas vezes/ O porteiro mesmo - enfatiza que o
porteiro insistiu, quis fazer a ação; Uma certa pessoa - uma pessoa em específico/ Uma
pessoa certa - alguém adequado para a ação; Grandes poemas - poemas de alto
reconhecimento, valor, qualidade/ Poemas grande - poemas de longa extensão.

11. Letra

A Catacrese é quando criamos um termo para algo que não tem um nome próprio, usando
termos no sentido figurativo (cabeça, no sentido de ponta, parte de cima; fio, sentido de
comparação e ouro, no sentido de valor). As outras opções sugerem, respectivamente,
sinestesia (B), perífrase (C), prosopopéia (D) e aposto (E).
12. Letra E

I. “À custa de muitos trabalhos, muitas fadigas, e sobretudo muita paciência" - percebe-se


uma ordem de crescimento no sentido do esforço aplicado, isso é gradação;

II. Há uma controvérsia na ideia da frase, na lógica dos acontecimentos. Não é apenas o uso
de palavras com sentidos opostos, então não é antítese, é paradoxo.

III. A mola está servindo de comparação para tentar explicar o que ocorreu, isso é
comparação. IV. “a mais refinada má-criação que se pode imaginar” A expressão “que se
pode imaginar” dá uma ideia de supremacia, nada é capaz de se comparar àquilo e isso é
um exagero, portanto é hipérbole.

13. Letra A

Por eliminação, na letra B, o termo “neste caso” entre vírgulas se trata de um isolamento
para entender que a estrutura sujeito+verbo+complemento está fora de ordem. A letra C
indica um aposto enumerativo, os elementos (os hinos, as aclamações, recompensas
públicas…) são partes da alegria da vitória, que inclui tudo isso. A letra D é o mesmo caso
do B, o advérbio de modo encontra-se isolado para indicar a mudança na ordem da frase.
Por fim, a letra E a vírgula está separando uma oração subordinada da coordenada em uma
relação subordinativa condicional, porque elas estão com a ordem trocada (Tais
demonstrações não chegariam a dar-se se a guerra não fosse isso).

14. Letra C

Aliteração é a repetição do som da consoante. No trecho, é possível ver a repetição do som


do t.

15. Letra B

I. A uma troca na ordem estrutural da frase (sujeito + verbo + complemento), a ordem


correta seria: “ Não te esqueças daquele amor ardente que já viste nos olhos meus tão
puros.” Essa figura de linguagem chama-se hipérbole ou anacoluto.

II. Na frase “ A moral legisla para o homem, o direito, para o cidadão” a vírgula omite a
repetição do verbo “legisla”, já mencionado antes. Essa omissão de um termo que foi
apresentado antes de chamado zeugma.

III. Na frase, o sujeito é “A maioria” que está na 3º pessoa do singular, e o verbo transitivo
“concordava” concorda em pessoa e número com o sujeito, porém o segundo verbo
“discordavam” que também está atrelado ao sujeito “a maioria”, está na 3º pessoa do plural,
não concordando em número. Ele está assim porque concorda com a ideia de que maioria
significa muitas pessoas, no plural. Quando o termo concorda com o sentido ou ideia e não
com a gramática, ocorre uma silepse.
IV. Na frase IV, as vírgula suprimem os conectivos, que fazem ponte entre as orações.
Quando o conectivo é omitido da frase, ocorre assíndeto.

16. Letra C

Os versos 5 e 6 são: “Eu na verdade possuo (5), todas as pedras que há no mundo (6)” é
impossível ter todas as pedras do mundo, ou seja, isso é um exagero, logo trata-se de uma
hipérbole.

17. Letra E

O verbo “estão” está conjugado na 3º pessoa do plural, embora o sujeito “pessoal” seja 3º
pessoa do singular. O verbo faz isso porque ele concorda em número com a ideia de várias
pessoas - no plural - que a palavra pessoal traz. Quando a concordância não é feita de forma
gramatical, mas no sentido ou ideia, trata-se de silepse.

18. Letra C

A expressão “mil desculpas” é um exagero para dizer o que a pessoa sente muito, por isso é
uma hipérbole, não uma comparação.

19. Letra C

Em “Seus óculos eram imperiosos” dá para perceber que há uma personificação do objeto
óculos, uma vez que a palavra “imperiosos” trata-se de uma estado de ser humano e ao
dizer que os óculos eram imperiosos, ele humaniza o objeto. Essa figura de linguagem que
humaniza seres inanimados chama-se prosopopéia. O mesmo acontece com a letra C,
porque um bonde não tem pernas humanas, quando se fala dessa forma, o bonde está
sendo humanizado, personificado como algo vivo.

20. Letra E

Os termos “como cresceu, prima-rica, cresceu tanto” são adequados para seres humanos,
porque isso é o processo natural do humano com ser vivo. Quando você utiliza esses termos
para uma cidade, que é algo inanimado, você está personificando-a.

FRENTE 2 - LITERATURA

21. Letra D

Na parte lírica do Trovadorismo, existiram as cantigas trovadorescas. Essas cantigas eram


rígidas em forma e ritmo em prol da musicalidade, porque esse poemas só podiam ser
cantados. As alternativas B e E correspondem ao Humanismo, enquanto a alternativa A
refere-se à poesia palaciana, que surgiu no estilo humanista.
22. Letra A

No Trovadorismo, as poesias eram cantadas e especialmente construídas com ritmo e


métrica para serem musicalizadas.

23. Letra C

A poesia palaciana pertence ao Humanismo, porque não eram cantadas como as cantigas
trovadorescas, embora fossem musicais, com ritmo e métrica próprios.

24. Letra A

As cantigas líricas serviam para falar de amor e enaltecer a pessoa amada, as cantigas
satíricas serviam para fazer piada ou críticas diretas. As líricas são: cantigas de amor e de
amigo. As satíricas são as cantigas de escárnio e maldizer.

25. Letra D

O Trovadorismo foi criado por artistas nobres no período de construção da nação e da


identidade portuguesa, nessa época falava-se galego-português.

26. Letra A

Nas cantigas de amor, é característico a vassalagem do homem pela mulher amada. Essa
relação de “senhora e servo” corresponde ao sistema feudal do período, o qual um vassalo
não poderia se casar com uma mulher nobre.

27. Letra C

A vassalagem é uma relação própria do Feudalismo, um sistema em que não havia


mobilidade social entre as classes. Um camponês será sempre camponês por causa da sua
linhagem camponesa e cabe a ele apresentar subserviência ao seu senhor feudal, a quem o
poder é designado pela sua linhagem. O uso da vassalagem na relação amorosa é um reflexo
de seu tempo.

28. Letra D

A devoção masculina aparece nas expressões “senhora”, ao se referir a mulher amada, e nos
trechos “aos teus pés a cantar” e “para seguir-lhe o vulto em toda parte”, que demonstram a
vassalagem e fidelidade do eu lírico para ela. Ele também mostra sua humanidade, sua
imperfeição em comparação à mulher amada ao dizer “meus olhos mortais”. Isso dá a
entender a idealização que ele faz dela como um ser transcendental.
29. Letra D

O apaixonado mostra seu desejo de servir no trecho: “Eu venho-vos rogar que queirais pelo
menos consentir que passe a minha vida a vos servir(...)”, característica das cantigas amor.
Não pode ser a letra A e nem B, porque ele não se sente inseguro. Ele tem certeza do seu
amor, só não pode concretizar esse amor porque a amada está em uma posição inalcançável
para ele e, por isso, passa ter um amor platônico, que o faz se sentir arrebatado pela
imagem da amada, ao invés de surpreso como diz na letra C e D.

30. Letra B

Dísticos é uma forma de estrofe que tem dois versos. Essa forma ajuda a criarrimas e
métricas para a musicalização do poema.

31. Letra C

O Renascimento teve como influência o modelo greco-romano, não egípcia e mesopotâmica,


a fim de recuperar o raciocínio científico-filosófico e a capacidade da construção humana
perdida no longo período medieval e se afastaram dos preceitos bíblicos.

32. Letra B

O Humanismo é onde começa a valorizar a racionalidade humana e começa a expor a


responsabilidade do homem por suas ações e valores no mundo. É um movimento de
transição do Trovadorismo para o Classicismo (Renascença). Os mecenas eram mercadores
que patrocinavam o trabalho dos artistas, não necessariamente papas e reis e, naquela
época, estava surgindo a burguesia e o mercantilismo - ou seja - ainda não havia nenhuma
ideia de coletividade e expropriação de propriedade privada; o renascentismo também não
valoriza temas naturalistas, isso só vai acontecer no Naturalismo.

33. Letra B

O Renascentismo buscou recuperar a herança filosófica e científica europeia ocidental.


Todas as outras alternativas mostram elementos orientais.

34. Letra D

A definição da letra D corresponde ao Trovadorismo. 35. Letra E O Renascimento tinha como


fatores o antropocentrismo, oposto ao teocentrismo; o resgate do pensamento
científicofilosófico, oposto do pensamento dogmático católico; o crescimento cultural e a
aceitação do homem como ser transformador da natureza.

36. Letra B

Capitalismo, socialismo e comunismo não existiam na época moderna. O escravismo foi o


sistema principal da antiguidade, mas só vai ter destaque depois do Renascentismo. O
sistema feudal foi o que precedeu o período renascentista e tinha os preceitos nos quais os
renascentistas se opuseram e criticaram.

37. Letra D
Na alternativa II, o terceiro autor não afirma incapacidade de autonomia de Adão, isso
aparece no trecho: “Tu mesmo fixarás as tuas leis sem estar constrangido por nenhum
entrave..”. Na alternativa III, os textos 1 e 2 não apresentam uma visão teocêntrica, até no
texto 3, Deus dá o protagonismo ao homem, então isso confere um pouco de
antropocentrismo também.

38. Letra E

No Humanismo, não há um fundamento teocêntrico, onde Deus é centro de tudo e só ele é


capaz da transformação da natureza e o homem é apenas mais uma criatura submissa a esse
poder. O homem, no humanismo, é capaz de transformar a natureza e é a medida de todas
as coisas, garantindo um protagonismo.

39. Letra E

O refrão trata-se da esposa de Pero Marques, Inês, na cena final, a qual ela é carregada nas
costas de Pero para atravessar um rio para ter um encontro extraconjugal sem o
conhecimento do marido. O marido a carrega como um asno e, por esse refrão, ela quer
dizer que prefere alguém ingênuo para que sua farsa não seja arruinada.

40. Letra A

A poesia palaciana preserva uma métrica e ritmo rígidos em sua composição e usase a
medida nova, os decassílabos, tornando as redondilhas maiores uma medida velha. Era um
estilo feito de nobre para nobre, ou seja, não tão espontâneas.

41. Letra B

O Parnasianismo , assim como o Classicismo, tem preocupação especial com a forma. O


Arcadismo, também chamado de neoclassicismo, vai dar um novo ar ao modelo
greco-romano, mantendo os valores universais do bem, da verdade e da perfeição.

42. Letra A Por eliminação, a letra B está incorreta porque na lírica de Camões encontram-se
sonetos, odes, éclogas e oitavas, não sátiras e autos. A letra C corresponde a épica de
Camões ao invés da lírica. A letra D, os poetas brasileiros do século XX encontram fonte de
inspiração em outras obras. A letra E, a mulher não é despojada de espiritualidade, mas o
amor visto nos poemas dele não é idealizado, mas vivo e presente.

43. Letra D

O apogeu de Portugal aconteceu no momento de renascimento cultural entre o século XIV e


XVI, na qual surgiram as primeira faculdades e havia muita troca de conhecimento entre a
Europa e o Oriente. O Classicismo, na continuação do humanismo, mantém os aspectos
culturais greco-romanos, o antropocentrismo e o incentivo à ciência e à filosofia. O
Romantismo, Realismo e Modernismo não podem ser, porque elas surgiram muito depois do
momento de apogeu político de Portugal. O barroco também, sucedeu-se em um momento
de decadência da igreja e surgimento da revolução protestante.

44. Letra B

O Classicismo tem início em 1527, século XVI. Como o Brasil surgiu aproximadamente em
1500, o estilo vigente era o Quinhentismo, primeiro movimento a chegar no Brasil.

45. Letra D

Por eliminação, Dom Quixote é feito por Miguel de Cervantes; Odisseia e a guerra de Tróia
(Ilíada) por Homero e Eneida por Virgílio. Como o período classicista recupera os gêneros
literários grecoromanos (épico/epopéia, tragédia, comédia, etc), Os lusíadas é escrita com
um épico (narrativa versificada), retomando a cultura greco-romana.

46. Letra C

Subjetiva porque o classicismo aborda temas universais como o amor, a tristeza, a dor, entre
outros. Clássica porque mantém a preocupação com a forma e o rigor e pureza formal.

47. Letra E

A obra foi publicada em 1572.

48. Letra D

Por eliminação, Mário de Sá-Carneiro e Fernando Pessoa eram modernistas; Florbela


Espanca e Almeida Garrett eram românticos; Antero de Quental era realista e Almada
Negreiros era modernista; Eça de Queiroz, realista e Miguel Torga, modernista.

49. Letra C

A todo momento, o eu lírico descreve como a mulher é suave, moderada e comedida que
mostram o equilíbrio e sobriedade dela. Os trechos: “Debaixo de ouro e neve
cor-de-rosa…Onde ensinando estão despejo e riso” mostram a postura, expressão e
vestimenta da mulher Não se trata de um retrato realista, já que o eu lírico faz essas
comparações idealizadas, mas também não é valorizado o excesso de enfeites uma vez o
foco dos adjetivos são para ela e ela não varia em suas atitudes, pois os adjetivos constam
que ela é moderada e comedida. Também não há nenhum conflito interno no poema, já que
não é uma expressão do eu lírico que se oponha a essas informações dadas no poema. A
idealização da mulher, como nas obras medievais, é reproduzida no poema para enaltecer a
moça, portanto essa característica não é desprezada.

50. Letra A
Nos dois textos é possível uma coisa em comum, o “outro” faz parte do eu lírico, por isso é
possível a transformação do outro no eu lírico. O eu lírico projeta seu desejo no outro e por
isso o outro faz parte dele. Diferente das outras opções, o eu lírico não confirma o ódio pelo
outro no texto I e nem tem resistência em se fundir ao outro, como podemos ver nos dois
trechos abaixo: “E como seria odiar a mim mesma e a mim mesma temer.”, “não tenho, logo,
mais que desejar, pois em mim tenho a parte desejada.”. Em nenhum momento o objeto e o
eu lírico estão dissociados, não conectados por esse sentimento de amor em ambos os
textos.

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