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Aula 4º

Professor: ADILSON RODRIGUES


Email: adrigues991@gmail.com

Eng. MScº. Adilson Rodrigues 1 Set.19


Objetivo

 Definição dos Sistemas Supervisórios

 IHM/ HMI

 SCADA

 Modos Operacionais

 Planejamento do Sistema Supervisório


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Introdução
Conceito
 Sistemas Supervisórios são sistemas digitais de monitoração e operação da
planta que gerenciam as variáveis de processo (PV). Estas são atualizadas
continuamente e podem ser guardadas em bancos de dados locais ou remotos
para fins de registros históricos.

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Introdução
 Com a necessidade de maior sinalização da planta, processamento mais rápido,
registro de dados, eliminação de cabos elétricos e formação de banco de dados,
estas são satisfeitas pelos computadores atuais, cujos os softwares ficam
responsáveis pelo monitoramento de todos os circuitos e também pela
indicação de eventuais estados de alarme.

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Introdução
EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Tela de Visão Geral
 Telas de um programa Supervisório associado a um controlador
lógico programável (CLP) como aquisição de dados e aplicado a
uma indústria petroquímica típica

• Visão geral e resumida do sistema

• Indicadores individuais divididos


por tela

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Introdução
EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Tela de Operação
cabeçalho

identificação
símbolos não Animados

símbolos
não DDE

símbolos
DDE

teclas do menu de operação janela de resumo

de alarmes

• Informações mais detalhadas sobre o processo em supervisão


• Mostra em detalhes os elementos que compõem um subprocesso ou parte do
processo
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Introdução
EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Tela de Alarmes

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Introdução
Nos processos Industriais existem 2 (dois) tipos básicos de variáveis:

 Digitais – as variáveis representam dois estados


discretos – 0 e 1, ou desligado e ligado. Exemplos:
motor ligado/ desligado; motor em falha/ normal;
lâmpada acesa/ apagada etc.

 Analógicos – as variáveis cujo o valor percorre uma


faixa estabelecida. Exemplos: velocidade de um carro;
sensor de temperatura de um forno, corrente de motor
etc.
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Introdução
Supervisórios podem ser classificados quanto a
complexidade, robustez, número de telas de supervisão e
número de entradas e saídas monitoradas:

 IHM/ HMI (Interface Homem-Máquinas/ Human


Interface Machine)

 SCADA (Supervisory Control and Data Acquision –


Aquisição de dados e Controle de Supervisório)

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IHM/ HMI
 São Sistemas normalmente utilizados em automação no chão de
fábrica, geralmente caracterizado por um ambiente agressivo.
Possuem construção extremamente robusta, resistente a jato de
água direto, umidade, temperatura, choques mecânicos,
vibrações e poeiras de acordo com o IP (grau de proteção)
necessário.

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IHM/ HMI
 Exemplo: eSMART10

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IHM/ HMI
 Os IHM atuais incorporam às suas características-padrão a
capacidade para gerenciamento de uma quantidade maior de
variáveis.

 Possuem muitas aplicações desde máquinas de lavar até cabines


de aeronaves e helicópteros.

 IHM está normalmente próxima à linha de produção, instalada


na estação de trabalho, traduzindo os sinais vindo do CLP para
sinais gráficos de fácil entendimento.

 Evoluíram desde de painéis sinóticos (simples) para visores


alfanuméricos até teclados de funções e comunicação serial.
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IHM/ HMI
O desenvolvimento das Interfaces de Operação ou Interfaces
Homem-Máquina trouxeram inúmeros benefícios para os usuários,
dentre as principais destacamos:

 Economia de fiação e acessórios (comunicação serial com um ou


dois pares de fios trançados economizando vários pontos de
entrada ou saída, fiação e sinaleiros);

 Redução de mão de obra para a montagem (somente IHM é


montada ao invés de vários dispositivos);

 Eliminação física do painel sinótico;

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IHM/ HMI
O desenvolvimento das Interfaces de Operação ou Interfaces
Homem-Máquina trouxeram inúmeros benefícios para os usuários,
dentre as principais destacamos:

 Aumento da capacidade de comando e controle (IHM pode


auxiliar o CLP em funções como armazenamento de dados, etc);

 Maior flexibilidade frente a alterações necessárias no campo;

 Operação amigável;

 Fácil programação e manutenção

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IHM/ HMI

 Uma IHM é um hardware industrial composto por uma tela de


cristal líquido e um conjunto de teclas numéricas e de função
para a navegação ou inserção de dados que utiliza um software
para sua programação.

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IHM/ HMI

 Máquinas que possuem IHM são chamadas CNC (Comando Numérico


Computadorizado).

 CNC automatiza tornos, fresadoras, retíficas, centro de usinagens ou


qualquer máquina em que haja necessidade de se interpolar eixos.

 Nessas máquinas o operador interage com a máquina através de uma


IHMs dedicadas em determinadas situações: referenciamento de eixos,
ajustes de ferramentas, carga de programa de uma peça a ser usinada,
acompanhamento do programa enquanto a máquina está usinando a peça,
ajuste das velocidade de avanço das ferramentas, visualização de
alarmes, parametrização dos servomotores, terlas de manutenção e
realização de movimentos manuais.

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IHM/ HMI
Exemplos de Máquinas CNCs:

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SCADA

SCADA – SUPERVISORY CONTROL AND DATA ACQUISITION


(AQUISIÇÃO DE DADOS E CONTROLE DO SUPERVISÓRIO)

 Foi criado para a supervisão e controle de quantidade


elevadas de variáveis de entrada e saída digitais e
analógicas distribuídas.

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SCADA

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SCADA

SCADA – SUPERVISORY CONTROL AND DATA ACQUISITION


(AQUISIÇÃO DE DADOS E CONTROLE DO SUPERVISÓRIO)

 Sua aplicação tem sido implementada tanto na área civil quanto na


industrial.

 Esses sistemas visam à integridade física das pessoas,


equipamentos e produção, consistindo muitas vezes em sistemas
redundante de hardware e meio físico permitindo pronta
identificação de falhas e alarmes.

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Arquiteturas dos sistemas supervisórios
da automação induatrial

 SCADA são sistemas configuráveis destinados à supervisão, ao


controle e à aquisição de dados de plantas industriais apresentando
menor custo que os SDCD (Sistemas Digitais de Controle
Distribuído).

 Características do SDCD

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Arquiteturas dos sistemas supervisórios
da automação induatrial
 Exemplo de SDCD

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Arquiteturas dos sistemas supervisórios
da automação induatrial
 O SCADA permite uma interação amigável entre o operador e o
processo através de interações gráficas.

 O sistema permite configurar os arquivos de alarmes e eventos, além de


relatórios e interfaces para controle de receitas e funções avançadas
através da escrita de scripts, que são trechos de programas que permitem
ampliar as funcionalidades inerentes do produto.

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Arquiteturas dos sistemas supervisórios
da automação induatrial

Dois tipos de comunicação são utilizados no sistema SCADA:

 Comunicação por consulta polling

 Comunicação por interrupção (Report by Exception)

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Arquiteturas dos sistemas supervisórios
da automação induatrial
Comunicação por Consulta (Polling):

 Designado de mestre/ escravo, em que a estação central (Master) tem o


controle absoluto das comunicações, efetuando sequencialmente a leitura
dos dados de cada estação remota (Slave), que apenas responde a estação
central após a recepção de um pedido.

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Arquiteturas dos sistemas supervisórios
da automação induatrial
Comunicação por Consulta (Polling):

 Cada estação remota (escravo) é identificada por um endereço único.

 Caso o escravo não responda durante um período de tempo


predeterminado às solicitações dirigidas pelo mestre, novas tentativas de
chamadas serão realizadas antes de declarar time-out ou se avançar para
outra estação.

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Arquiteturas dos sistemas supervisórios
da automação induatrial
Comunicação por Consulta (Polling):
 Vantagens :
 Simplicidade no processo de aquisição de dados;
 Inexistência de colisões no tráfego de rede;
 Permite calcular a largura da banda utilizada pelas comunicações e
garantir tempos de resposta;
 Facilidade de detecção de falhas de ligação; permite utilização de
estações remotas não inteligentes

 Desvantagens.
 Incapacidade do escravo, de comunicar situações que requeiram
tratamento imediato por parte do mestre;
 Aumento de escravos impacta no tempo de espera;
 Comunicação entre os escravos tem que passar pelo mestre
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Arquiteturas dos sistemas supervisórios
da automação induatrial
Comunicação por Interrupção (Report by exception):

 Sistema típico para controle de pequenos processos ou máquinas.

 Neste modo de comunicação, o escravo monitora o seus valores de


entrada e, quanto detecta alterações significativas ou valores que
ultrapassam os limites definidos, inicia a comunicação (transferência de
dados) com o mestre.

 Antes de iniciar a transmissão, o escravo verifica se o meio está ocupado


por outra estação remota, aguardando um tempo antes para efetuar uma
nova tentativa de transmissão.

 Em caso de colisões excessivas, o escravo cancela a transmissão.


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Arquiteturas dos sistemas supervisórios
da automação induatrial
Comunicação por Interrupção (report by exception):
 Vantagens :
 Evita a transferência de informação desnecessária, diminuindo o
tráfego na rede.
 Permite uma rápida detecção de informação urgente.
 Permite comunicação entre estações remotas, escravo para escravo.

 Desvantagens.
 Estação central apenas consegue detectar falhas na ligação após um
determinado período de tempo, quando efetua uma consulta no
sistema
 Necessária existência de ação por parte do operador para obter
valores atualizados

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Arquiteturas dos sistemas supervisórios
da automação induatrial

 Em grandes aplicações, onde vários computadores operam a planta existe


a necessidade de se estabelecer um critério de como será feita a aquisição
dos dados dos CLPs, dos equipamentos de chão de fábrica.

 Uma maneira de o fazer de forma mais eficiente é por intermédio de um


sistema SCADA acessando os dados dos CLPs e disponibilizando-os
para outros sistemas através de uma rede entre computadores, totalmente
independente da rede de CLPs. Essa transferência de dados é feita de
forma rápida.

 A máquina que acessa o dados do CLP passa a ser o servidor de dados e


as demais funcionam como clientes.

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Arquiteturas dos sistemas supervisórios
da automação induatrial

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SCADA - Supervisão através da Internet

Clinetes Web via Internet

 Um recurso muito
importante, para uma
supervisão de caráter Internet

não-crítico, é
disponibilizar parte dos Servidor Web

dados de um sistema Clientes Web via Intranet

supervisório por Internet


ou por Intranet.
SCADA 1 SCADA 2 Visualização SCADA 3

CLP 3
CLP 1 CLP 2

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SCADA - Supervisão através da Internet

Vantagens:
 Baixo Custo Total de Propriedade (TCO)
 Browser Internet como Cliente utilizando
Plug in
 Não necessita de software no cliente

 Expande a capacidade de visualização e tomada


de decisão em tempo – real para usuários
remotos
• Supervisores e Gerentes
• Pessoal remoto
• OEM´s e Integradores de Sistema

 Permite a partir de qualquer lugar


• Escritório
• Casa
• Em deslocamento

 Suportar múltiplos browsers e dispositivos


• Internet Explorer, Firefox, Safari
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Variáveis dos Sistemas Supervisórios

 O sistema de Supervisório, IHM somente responde sinais vindos


do CLP ou envia sinais ao CLP.

 Traduz também os sinais vindos do CLP para sinais gráficos de


fácil entendimento.

 O CLP envia esses sinais acompanhados de TAGs (etiquetas)

 Os TAGs levam consigo informações como o endereço dentro do


CLP e o tipo de TAG.

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Variáveis dos Sistemas Supervisórios

Tipos de TAGs:

 DEVICE, significa que os dados se originam dos CLPs para o


sistema supervisório.

 DDE (Dynamic Data Exchange), significa que os dados se


originam de um outro computador da rede.

 MEMORY, significa que os dados existem localmente no


supervisório.

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Modos Operacionais

Sistema de Supervisório é caracterizado por duas fases:

 Modo de Desenvolvimento (Development Time), em que se cria o


desenho que será animado, as telas, os programas os bancos de
dados etc

 Modo de Execução (Run Time), em que se mostra o sistema em


operação.

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Modos Operacionais

Modo de Desenvolvimento

 É onde se criam as telas gráficas, isto é, são desenhadas as telas do


processo e onde os tags são vinculados às propriedades dos
objetos e aos efeitos de animação.

 É possível criar, modificar, copiar, gravar os históricos de telas e


tags conforme especificação do projeto.

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Modos Operacionais

Modo de Execução

 Uma versão compilada código-fonte é executada pelo programa


supervisório, executando toda a funcionalidade programada no
modo desenvolvimento.

 Nele se dará a operação integrada com o CLP, durante a


automação da planta em tempo real.

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Modos Operacionais

Modo de Execução

Eng. MScº. Adilson Rodrigues 39 Set.19


Bibliografia

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