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Unidade 1 - Guia Básico - História Da Literatura
Unidade 1 - Guia Básico - História Da Literatura
1 O que é História
da literatura?
História
da Literatura
Licenciatura em Letras
São Luís
2022
HSTÓRIA DA LITERATURA 1
1.1 O que é História
da literatura?
UNIDADE 1 - HISTÓRIA DA
LITERATURA: conceitos e
funções
HSTÓRIA DA LITERATURA 2
Apresentação
HSTÓRIA DA LITERATURA 3
Neste Guia Básico apresentamos o conteúdo da Unidade 1 da disciplina - -
História da Literatura, intitulado História da Literatura: conceitos e funções,
abordamos o conceito de literatura, enquanto teoria e como manifestação
artística, pontuando preceitos teóricos atuais que ampliam a atuação
teórica desta disciplina, pois abarcam conceitos que vão além de um estudo
historiográfico, mas concebem a história literária como a possibilidade de
discutir a própria história da humanidade ao longa das épocas.
HSTÓRIA DA LITERATURA 4
1.1 O que é História
da literatura?
Posteriormente, discutimos sobre a conceituação de Literatura, enquanto
manifestação artística, cuja matéria de produção é a palavra. Dessa forma,
buscamos apresentação o conceito de literatura ao longo dos anos. Por fim,
abordamos as funções que a literatura exerce, como linguagem carregada
de significados. Ressaltamos, que neste material adotamos a perspectiva
mais didática, usando como referência a mesma perspectiva usada pela Base
Nacional Comum.
Vale lembrar que este Guia Básico não é material isolado da disciplina, ele se
constitui parte do material básico, pois nas demais Unidades da disciplina,
iremos disponibilizar outros materiais.
HSTÓRIA DA LITERATURA 5
1.1 O que é História
da literatura?
Antes de qualquer coisa, é imprescindível que tenhamos consciência de que não existe
uma única história da literatura, em sentido geral e universal capaz de dar conta
de toda produção literária já constituída. Nem mesmo é possível conceber que uma
história da literatura nacional abarque “toda a evolução literária relativa ao território
selecionado, como, igualmente, nenhuma história de um gênero qualquer – literário,
discursivo etc., – que consiga tal proeza.”
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Sendo assim, as histórias literárias sofrem modificações ao longo do tempo, sendo
marcadas por parâmetros conceituados por quem as produz, como também a partir
da própria evolução literária, está definida por Carlos Reis (2003) como:
[...] o conjunto de transformações que, ao longo dos tempos e de forma mais ou menos
evidente, atinge a linguagem literária, tanto a nível de seus códigos e signos literários,
como no plano das estratégias literárias (p. ex.: aparecimento e obsolescência de gêneros).
Essas transformações assumem uma dimensão coletiva e ocorre, como se disse, de forma
normalmente lenta, conexionando-se com outras transformações (históricas, sociais,
econômicas, culturais, etc.); uma tal interação reflete-se sobretudo no plano das opções
temáticas e ideológicas que se manifestam no discurso literário. Assim se sublinha, de forma
suficientemente expressiva, a feição dinâmica do sistema literário, em articulação direta
com a historicidade que o caracteriza. (REIS, 2003, p. 389).
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Diante das colocações, sobretudo ao considerar as palavras de Reis (2003),
inferimos que a história literária – como conjunto de obras – é por vezes compreendia
como uma ramificação da própria história, ou até mesmo como uma produção que a
contradiz.
De acordo com Erich Auerbach (1972), a historiografia literária começa a ser
construída desde o século XVI, notadamente em pesquisas de Pasquier e Fauchet,
como: A compilação dos beneditinos da congregação de Saint-Maur História Literária
e os escritos do jesuíta Tirabosch em sua Storia della letteratura italiana (AUERBACH,
1972, p. 30-31). Mas, foi no século XIX que “a romântica, inicialmente metafísica e
depois influenciada pela filosofia de Hegel; e a positivista, oposta ao idealismo
romântico, ligada a Auguste Comte e à pesquisa histórica das ciências naturais, tendo
como representante Hippolyte Taine” uma constituição, como disciplina, devido ao
surgimento de duas tendências (MELLO, 2019, p. 2). Advém do positivismo, portanto, o
advento da história como ciência no século XIX, sobretudo pelo interesse em conhecer
a história a partir das mais diversas áreas do conhecimento, tendo como consequência
a afirmação da história da literatura como disciplina autônoma (MELLO, 2019, p. 2).
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Contudo, conceituar a História da literatura, vai além do entendimento de que esta
seja apenas a disciplina responsável por estudar a cronologia literária de uma literatura
nacional. Não cabe também um conceito, no qual esta disciplina abarque somente
o estudo dos grandes autores, apreciando o esquema “vida e obra”, desprezando ou
deixando os autores de menor prestígio à margem. No processo de conceituação desta
disciplina é preciso compreender que os termos História e literatura se aproximam,
não com intuito de apoiar-se unicamente no ideal de objetividade da historiografia
ou de descrever somente o valor estético das obras, mas visa perceber e analisar de
forma crítica “a história da literatura e sua continuidade, na recepção, nos efeitos
produzidos pela obra e de sua fama junto à posteridade, caso contrário a obra literária
limita-se ao um passado acabado.” (JAUSS, 1994, p.6). Portanto, o primeiro passo para
a conceituação da disciplina História da literatura é libertar a percepção estética das
amarras da historiografia, que segundo Silva (2019):
Tem suas bases teóricas e metodológicas no modelo historicista diacrônico e positivista, que
encara a sucessão dos fatos no tempo como um encadeamento homogêneo e direcionado
a um progresso futuro. Nesse modelo, as obras literárias são agrupadas em escolas ou
movimentos de categorias fixas e se relacionam com a sociedade como um reflexo desta.
(SILVA, 2019, p. 1).
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É exatamente esse modelo de ensino da literatura que vigora no ensino
secundário, e é daí que deriva a noção de que a História da literatura, fragmentada
em escolas literárias, cumpre apenas o papel de organizar cronologicamente as
manifestações literárias, assim como destaca Cosson (2006).
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Leitura
Complementar
Roberto Acízelo de Souza acrescenta também que a burguesia tinha a intenção de escrever
uma história da civilização. Dessa forma, a reunião de artigos e de dados com o intuito
de atender os anseios burgueses beneficiou a História da literatura. Por quaisquer que
sejam os motivos, a História da literatura sofre contestações, como o reconhecimento da
Literatura como artefato verbal/linguístico imanente ou como a importância da linguagem
verbal em todas as áreas das ciências humanas, o que compromete e desestabiliza “fatos”
considerados indestrutíveis, como o contexto social ou político na condição de mecanismo
de influência ou de explicação da obra, abalando assim a história literária, já que toda obra
seria exclusivamente um artefato linguístico. Por outro lado, a História da literatura obteria
algumas revitalizações em 1920 (o formalismo russo aceitaria uma espécie de evolução de
“substituição de sistemas”), 1960-1970 (com o surgimento da Estética da Recepção) e 1980
(com o novo historicismo nos Estados Unidos). Fonte: file:///C:/Users/User/Downloads/
iraciscosta,+frag49-255-258.pdf
HSTÓRIA DA LITERATURA 11
Leitura
Complementar
O surgimento da Estética da Recepção O novo historicismo nos Estados Unidos
“A teoria formulada por Jauss (1994), que “É definido como uma interpretação crítica
além de teórico é também historiador da que privilegia as relações de poder, [...]
literatura, provocou grande impacto nos uma prática de crítica que apresenta os
meios acadêmicos dos estudos de literatura textos literários como um espaço no qual
da época, ao reivindicar o ingresso da tornam-se visíveis as relações de poder”
história na metodologia da análise do texto (BRANNGAN, 1998, p.6).
literário e ao investir contra as teorias em
voga que estabeleciam o primado absoluto
do texto e ignoravam o papel do leitor na
experiência literária.”
Fonte: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.
br/9037/9037_3.PDF
HSTÓRIA DA LITERATURA 12
A partir dessas e de outras
abordagens teóricas, a História da
literatura ganhou novas perspectivas,
agregando um valor analítico, que até
meados dos 60 do século passado, não
apresentava.
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-premium/relogio-vintage-em-uma-
-corrente-com-livros-antigos-vintage_22222356.htm
[...]. A tarefa da História da Literatura não seria partir da relação da obra literária no contexto
do tempo em que ela surge, mas na esfera de sua atuação, de sua tradução, um “micro-
aión”, em que se apresenta, isso sim, o tempo presente, o hoje que se debruça sobre ela e a
reconhece. (BENJAMIN, 2016, p. 32).
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Considerando as anotações, verifica-se que a formulação de um conceito para a
História da literatura assume, na contemporaneidade, uma abordagem mais ampla na
qual se deve incluir o efeito estético e a recepção, ou seja, considerar que a historicidade
da Literatura não se dá pela cronologia das obras, mas pelo diálogo dinâmico com a
obra literária por parte de seus leitores (JAUSS, 1994, p. 11).
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Leitura
Complementar
O surgimento da Estética da Recepção
A história da literatura (entendida como vida literária é uma realidade extremamente complexa,
cujos fenômenos (fatos, relações entre esses fatos e evolução) ainda chegamos a perceber
completamente. Sendo assim, temos que compreender que as histórias literárias que lemos
são apenas esquematizações da complexa evolução da vida literária dos países; e é preciso não
esquecer que essas esquematizações variam de historiador para historiador, como é o caso de
nossas histórias da literatura brasileira: uma, como a de Silvio Romero (História da Literatura
Brasileira, 1888) apresenta toda a produção intelectual do Brasil e procuram mostrar as relações
entre a literatura e a história geral do Brasil (política, social e econômica); outra, como a que dirigiu
Afrânio Coutinho, 1955-1959), se ocupa da literatura de caráter artístico (poesia, ficção e teatro) e
de suas sucessivas tendências ou períodos estéticos (AMORA, 2006, p. 25).
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1.2 O que é História literatura?
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1.2.1 A Literatura na Antiguidade Clássica
A autora diz que na Antiguidade Clássica ou também conhecida como greco-latina
– que se refere a quatro milênios a. C. -, não havia um termo para designar de forma
geral todas as manifestações literárias existentes: poesia lírica, épica e dramática.
“Por isso cada uma dessas manifestações tinha sua própria designação. Portanto, a
palavra “literatura” (do; lat. Litteratura, ae) significava “ciência relativa às letras ou
arte de escrever”, e por sua vez se originaria da palavra littera, ae que significava
“letra do alfabeto, epistola caráter da escrita” (COELHO, 1993, p. 15). A autora ainda
acrescenta que esse significado, original, resulta que:
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1.2.2 A Literatura na Era Romântica
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1.2.3 A Literatura no Entre-Séculos
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dada época e, que reunidas, evidenciam que o texto literário – produto da literatura –
além de fornecer o prazer estético (com objetivo lúdico), é a fonte mais fascinante de
conhecimento real. Dessa forma, podemos dizer que qualquer obra literária traz em
si marcas do contexto em que foi produzida, como:
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Para pensar!!
Por que o conceito de literatura se altera com o passar do tempo?
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1.3 Literatura: a arte da palavra
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1.3.1 A literatura atribui novos sentidos às palavras
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Tecendo a manhã
João Cabral de Melo Neto
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Após a leitura do poema, acesse a página do YouTube e assista à animação de
Tecendo a manhã.
Pensando sobre o texto responda:
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A liberdade criadora do poeta e as múltiplas possibilidades que a palavra pode
assumir, tornam a interpretação de determinados textos literários um grande desafio.
Isso acontece porque a literatura frequentemente mostra novas possibilidades de uso
da Língua Natural. A literatura se apropria de construção linguísticas populares e
eruditas, passadas e presentes – é uma arte que busca a permanência. Levando em
consideração o ato receptivo, a literatura possibilita, de acordo com o leitor e com o
contexto histórico-social e cultural, diversas leituras e interpretação – recepções.
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A literatura mostra novas possibilidades
de uso da língua natural
Saiba
autor desvia-se do lugar comum, criativamente. Além de nos passar a ideia
de muitos anos do personagem, a ideia de grande duração ou a qualidade
mais!
extensiva daquele período na experiência pessoal do personagem.
Repara-se que o adjetivo tamanho significa exatamente tão grande, inclusive
por sua origem latina: tam magnu. Ora, Guimarães Rosa não desrespeitou
o código da Língua Portuguesa; ao contrário empregou um termo mais
significativo e expressivo, criando uma novidade. A literatura, portanto, se
apropria de construções linguísticas.
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Plínio Marcos, um dos maiores autores teatrais contemporâneos, utiliza-se em sua obra de
construções linguísticas do chamado submundo paulista, constituído por marginais, malandros,
prostitutas, etc. Machado de Assis, em “Esaú e Jacó” (ASSIS, 1971, p. 945), apropria-se de construções
linguísticas das classes dominantes para narrar a história e para construir a fala dos personagens
principais. O conselheiro Aires, por exemplo, é um diplomata, com grande conhecimento do
mundo, que gosta muito de Literatura grega. Ora, tanto Plínio Marcos quanto Machado de Assis,
ao utilizarem, tipos diferentes de linguagem, estão coerentes com a natureza de suas histórias e
de seus personagens; não seria adequado um médico usar o vocabulário específico dos advogados
Saiba e vice-versa. Assim como um personagem de um livro do século XIX, utilizar gírias do século XXI.
mais!
Do fundo de nós sobe uma difusa recordação de outros momentos iguais. Queremos retê-la pelo
que encerra de documentador, pedir à repetição o meio de os identificar e objetivar para esvai
magicamente, como as visões dos sonhos ao despertar. Fica-nos só o vocabulário paupérrimo, fica-
nos a férula dos gramáticos, a insuficiência das academias... Este combate incessante do homem
com as palavras é doloroso.
Fonte: Fidelino Figueiredo, DO indizível. In: Últimas Aventuras, Rio de Janeiro, Empresa A Noite, 1941, p. 206-207
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1.4 As Funções da Literatura
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1.4.1 A função catártica
Segundo Aristóteles (1992), a função catártica, enquanto literária, tem seu ápice
na tragédia, uma vez que ela não é a mera imitação de/dos homens, mas de ações e
vida, de felicidade plena ou, na sua falta, de infelicidade. Com isso, é possível refletir
sobre o sentido da vida (para aqueles que buscam determiná-lo) ou permanecer no
questionamento acerca disso, mas estabelecem valor sempre pelas ações e não pelas
qualidades intrínsecas dos sujeitos, pois, conforme o filósofo grego, o ser humano
possui suas virtudes conforme o caráter, mas ele pode ser bem ou mal-aventurado
pela prática de atos concretos (LOPES, 2021, p.4).
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1.4.2 A Função estética
Nessa função atribuída ao literário pelo elemento estético, a literatura pode ser
considerada como uma força de iniciação vital, com complexos e variações. Entretanto,
justamente por essa razão, ela nem sempre é desejada pelos educadores: seus padrões
nem sempre suscitam Elevação ou edificação. Em contrapartida, a literatura traz
como elemento de liberdade em si o que chamamos de bem ou de mal, humanizando
profundamente porque faz viver (CANDIDO, 2004).
A função estética orienta o olhar do leitor para o mundo pelo conteúdo da
obra, que passa a ser fundado pela relação arte e mundo, afastando uma concepção
meramente utilitária (que reduz a obra literária às intenções do autor). É pela estética
que os sentidos do homem são ampliados, a ponto de permitir a contemplação da obra
pela via artística – ou seja, pela abertura da obra, o sujeito pode ser encaminhado aos
múltiplos formatos de interpretação, pois a obra é inacabada, indefinida, e quanto
mais aberta a obra for, mais caminhos serão oferecidos ao leitor (ECO, 2010).
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1.4.3 A Função cognitiva
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A ideia de que uma obra literária tivesse apenas a função de apresentar ao leitor
o belo foi se tornando cada vez mais obsoleta, em razão dos conflitos sociais e das
guerras que começaram a irromper, não permitindo que as pessoas permanecessem
em estado de inércia ou de silêncio. Portanto, para a literatura, existe o acoplamento
da arte intelectual para afastar a concepção meramente estética (SILVA; JOB, 2014).
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1.4.4 A Função político-social
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Após a leitura do texto, de Felipe Lopes (2021), leia o poema de Jorge de Sena
e o fragmento do poema Procura da Poesia, de Carlos Drummond, reflita sobre a
função literária que este poema manifesta.
Na minha terra, não há terra, há ruas; [...] Penetra surdamente no reino das palavras.
mesmo as colinas são de prédios altos Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
com renda muito mais alta. Estão paralisados, mas não há desespero,
Na minha terra, não há árvores nem flores. há calma e frescura na superfície intata.
As flores, tão escassas, dos jardins mudam ao mês, Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
e a Câmara tem máquinas especialíssimas para Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
desenraizar as árvores. Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.
O cântico das aves – não há cânticos, Espera que cada um se realize e consume
mas só canários de 3º andar e papagaios de 5º. com seu poder de palavra
E a música do vento é frio nos pardieiros. e seu poder de silêncio.
Na minha terra, porém, não há pardieiros, Não forces o poema a desprender-se do limbo.
que são todos na Pérsia ou na China, Não colhas no chão o poema que se perdeu.
ou em países inefáveis. Não adules o poema. Aceita-o
A minha terra não é inefável. como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
A vida da minha terra é que é inefável. no espaço.
Inefável é o que não pode ser dito. Chega mais perto e contempla as palavras. [...]
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