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AULA 17

Pra você que está assistindo ao vivo, como sempre, nós estamos batendo
aquele papinho nos primeiros cinco minutos enquanto o pessoal vai entrando,
pra você que está assistindo à gravação, nós vamos continuar o papo, semana
passada eu achei que foi uma aula muito produtiva, e pelo visto não fui só eu,
algumas pessoas vieram me trazer o feedback de “Cara, sua aula foi muito boa!
Eu não tinha ouvido falar sobre isso, a diferença de comunicação com
personalidade, [comunicação] com pessoalidade” fez muito sentido, algumas
pessoas disseram que valeu a pena, é então, tiveram algumas pessoas que
gostaram muito, e aí o que é que está acontecendo: aquela aula, ela não era
preparada.
Eu não havia preparado aquela aula pra falar pra vocês “olha pessoal,
vamos fazer sobre isso”. Ela aconteceu, e o que acabou acontecendo é que
depois de um tempo, quando eu parei pra pensar, eu vi que ficou “faltando uma
beirada”, ficou “faltando um pedacinho” que é interessante falar pra vocês
também, se não fica meio incompleto assim. Que seria o quê?
Nós falamos sobre os Preceitos Fundamentais da Comunicação, qualidade, da
comunicação com pessoalidade, com personalidade, aquela lá perto do pontinho
azul, que é a próxima do zero, né, aquela chatinha feita por obrigação, ou aquele
cara que levantou aquela página lá de 2008 e nunca mais mexeu, mas não
falamos dos casos específicos. E eu queria fazer isso hoje, ou seja, tudo bem,
legal, eu entendi a importância de trabalhar com personalidade, eu entendi a
importância de trabalhar com pessoalidade se eu NÃO puder trabalhar com
personalidade, eu entendi a importância de me destacar naquela comunicação
“crtl + C, crtl + V”.
Uma coisa importante: eu conversei essa semana com um Social Media, né, um
amigo meu, e ele me disse, e eu falei assim: “Cara, eu tô precisando, eu vou
abrir uma vaga de contratação né, no Novo Mercado.” Eu não gosto muito de
contratar as pessoas, mas futuramente eu vou ter que abrir isso no mês que
vem, talvez, e eu fui perguntar pra esse amigo meu qual era a remuneração de
um Social Media, né, e ele me falou assim: “Cara, entre R$ 400,00 e R$ 2.000,00”
daí eu falei: “Porra, o que justifica um espaço entre as remunerações? O que
que justifica que um cara ganhe R$ 400,00 e o outro ganhe R$ 2.000 para se
comunicar com social media” e ele me falou: “Ícaro, literalmente a criatividade
desse cara. Capacidade que ele tiver para gerar respostas.”

Luiz, é melhor cara, é melhor. Eu sei que você acompanha direitinho, sei que
você gosta de ter atenção, sei que você gosta de tirar as tuas dúvidas...Com
certeza! Quem não assistiu à aula passada, e tem acesso a ela na barra, no
login, na área de membro, não assiste essa agora, vai fazer qualquer coisa, vai
assistir Netflix. Assiste à aula passada, depois assiste essa. Com certeza é
melhor. É, você vai aproveitar muito mais, porque eu estou continuando um
assunto. É....então assim, você vai perder com a questão da interatividade, mas
em contrapartida, você vai ganhar na sequência do assunto.

“Ai Ícaro, é a primeira vez que eu estou aqui!”


Sem problemas, nós temos sempre alunos novos. “Como eu faço? Eu não
tenho acesso à aula anterior...” É....manda um e-mail pra mim, manda um inbox
pra mim que eu libero essa aula pra você. E aí, como é uma continuação seria
sacanagem...seria sacanagem não compartilhar. Mas Maximiano, uma coisa
cara: você manda uma mensagem pra mim lá, que eu compartilho a aula pra
você. E eu faço a mesma sugestão pra você: se quiser continuar aqui maravilha.
É que o Luiz é todo cheio das loucuras dele, das neuroses dele, mas....se quiser
assistir essa aula e depois quiser assistir tudo de novo também, tamo junto. E é
o seguinte: O.....cara, onde é que eu estava falando...Luiz me atrapalha...Já que
ele saiu mesmo, eu posso falar. É... o que é que eu estava falando...Alguém
lembra? Ou tava todo mundo olhando o Facebook?

Tava falando aqui... Sobre comunicação com personalidade...Bom! Vamo,


vamo, vamo seguir. É... Primeiro ponto aqui que precisa saber sobre isso é o
seguinte: Eu falei sobre a importância de criatividade pra Social Media. E me
falou assim:
“Ícaro, praticamente, a diferença entre um Social Media daquele que recebe
R$ 2.000,00 daquele que recebe R$ 400,00 é pela criatividade.” Eu falei: “Pela
criatividade do quê?” Daí ele falou: “São dois elementos que compreendem a
criatividade: o primeiro deles é se ele faz a arte do post no Facebook.” Existem
muitos Socials, existem muitos sociais, existem muitos administradores de conta
de fanpage que só fazem a gestão. Eles são tipo um telemarketing do Facebook.
Então, eles estão na cidade deles...Isso daí inclusive pra vocês: quem está aqui,
saiba que se você mora numa cidade com mais de 50 mil habitantes,
provavelmente você consegue vender serviço de social media no comércio da
sua cidade. Põe tua roupinha, pega a tua pastinha, vai no cara e fala o seguinte:
“Olha, você sabia que uma comunidade bem administrada pode retornar até 5
vezes mais clientes? E aí você vai ter o engajamento melhor, sua marca ganha
valor, você não deixa de responder aos clientes, você consegue mandar
mensagens em privado pra quem você vê que gostou daquela ideia, você “pinça”
cliente ali como você “pinça” na rua.” O grande argumento que eu usaria, se eu
trabalhasse com social, seria o seguinte, falava o seguinte: “Cara, você não paga
panfleto na rua? E você fica distribuindo panfleto? Você não sabe quem vai
responder àquele panfleto, então você distribui mil, pra cada dois ou três
entrarem dentro da tua loja, não é? Na rede social é o contrário! Você dá o bote
literalmente em quem faz a resposta ao post.” A galera não entende muito bem
porque a Netflix, a galera não entende muito bem porque as empresas maiores
ficam respondendo cada comentário.
As pessoas falam assim: “Ah! Eles respondem para serem legais!” Existem
também essa ideia de querer ser legal, né, “Consumer Happiness”, a felicidade
do consumidor. Isso é importante, a gente vai falar sobre consumer happiness,
aliás! Eu vou até falar um pouquinho hoje, aqui nessa linha na questão delicada,
ou aqui, questões delicadas. É...como tratar um cliente inadimplente, aquele
cliente que tá “te fodendo”, vamos falar sobre isso...Ficou tudo amarelo
agora...é...
Mas um ponto importante é o seguinte: esses caras não fazem isso apenas
para consumer happiness, eles fazem isso pra “tracking” (rastreamento, no
inglês), eles fazem isso pra “trackear”, pra, pra, pra, pra seguir....sei lá qual o
português pra tracking, né? Porque é o seguinte: você tem uma loja de churros,
como nós temos o nosso amigo aqui, que tem... é o Misael que tem uma loja de
churros, né? É... Isso! Rastrear! É... Isso! Aí você vai lá e faz uma imagem, faz
uma comunicação criativa para um novo sabor de churros, churros de lasanha!
Daí o cara vai lá e fala: “Nossa! Que delícia!” Daí você responde: “Ah cara, legal!
‘Tagueia’ teus amigos que você tem, ‘tagueia’ teus amigos que quem aparecer
você ganha x ali, tagueia o nome deles que eu vou marcar aqui, quem aparecer
ganha outra coisa.” Isso já é uma puta de uma comunicação, se você só pode
fazer uma coisa, se você for o dono, né? Netflix não pode te dar 25% de desconto
se você responder um e-mail. Mas o mais importante é: você abre o inbox com
esse cara que respondeu, e começa um relacionamento com ele. Isso é uma
Social bom! O cara vai te mandar um inbox: “Puta cara, deixa só eu te falar um
negócio: eu gostei que você comentou, é importante pra mim isso. Que que você
achou desse negócio aí de lasanha. Cara vem uma vez, você compra ele e eu
te dou... te dou a Coca-Cola.”
Quando você consegue fazer isso, quando você consegue criar essa linha
de aproximação direto no teu “lead” que respondeu dentro da tua fanpage, você
cria uma linha de relacionamento “do caralho”! Principalmente pra cliente
brasileiro, que é o cliente noveleiro, que é o cliente passional, que é o cliente do
“caramba, esse cara respondeu à minha pergunta!”
Nós temos aqui pessoas que não estão conosco desde o começo, e eu contei
até uma história, provavelmente o Maximiliano não vai estar aqui... não estava
aqui quando eu contei essa história... Um rapaz, um homossexual, uma
baytolona, viu um post meu sobre alguma coisa dessas que eu vivo postando
coisa pra dar treta, e... ele ficou ofendido, né? Daí o cara chegou, não era meu
amigo, nada disso, ele caiu lá, porque sei lá, o tráfego tava muito estourado,
tinha o que, no primeiro dia tinham visto 60 mil pessoas o meu post, e aí ele foi
lá e começou a me xingar... “Ah, tu é preconceituoso, por causa disso, por causa
disso, por causa disso, você fala de, você fala de ditadura gay mas a Igreja
Católica fez isso, isso, isso...” E começou a falar bosta, bosta, bosta, bosta,
bosta, bosta. Eu peguei o meu celular, abri o áudio e respondi a ele. Respondi
assim: “Puta, fulaninho”, não lembro mais o nome dele, “cara, bacana que você
me mandou essas respostas, né? Mas olha, se você tiver tempo, e paciência, eu
tenho tempo e paciência pra responder cada uma dessas suas questões.”
E mandei aquelas minhas fileiras de áudio clássicas, né? Acho que com o
que, 10 áudios seguidos. O cara viu os áudios, e pelo celular você consegue ver
né, se ele só viu os áudios ou se ele começou a ouvir os áudios, né... Esse é um
recurso que no celular tem que no desktop não tem não sei porque diabos, né,
a cabecinha redonda lá. E o cara viu os áudios, e quando ele viu os áudios, ele
me mandou a resposta: “Caralho, você tá me respondendo?”
Depois que ele ouviu os áudios, ele falou “Caralho! Você me respondeu cada
uma dessas perguntas, cara! Olha, eu entendo que nós temos posições
dissidentes...”, o cara já perdeu o ânimo de me xingar, pelo simples fato que eu
não comentei, que eu não respondi “ah, bichona, vai dar o rabo!”. Então assim,
quando você tem uma empresa, quando você tem, você vai ver que todas as
páginas que eu administro, sejam pra clientes, sejam as minhas próprias, O Novo
Mercado, Indigesto (?), todas elas têm taxa de resposta em menos de 5 minutos.
Se vocês têm páginas pra administrar, vocês têm que baixar o aplicativo do,
do Facebook Business que te dá o controle à todas elas. Que tá aqui, ó, em
páginas. Esse daqui, essa, essa, essa “flagzinha” (bandeira) aqui ó, páginas. Por
quê? Porque ela pula o Facebook, e ela te abre direto a administração das
páginas, ó. Ela te abre direto no O Novo Mercado. Se eu vier aqui pro lado, eu
vejo todas as páginas que eu administro. Então assim, eu saio do Facebook.
Qual a importância de sair fora do Facebook? O Facebook é pesado, ele puxa
banda, é lento pra caralho, você entra tem 40 marcações de um amigo teu num
pornô de um anão, então você vai direto no “feijão com arroz”, responde e vai
fazer outra coisa. É...
Quando alguém manda uma mensagem no Novo Mercado, eu já respondo
pro cara direto, teve algum aluno que me mandou mensagem hoje e eu respondi
direto no áudio e o cara: “Porra, cara, respondeu rapidinho!” Você cria um
engajamento muito grande com a tua marca. Então assim, o social que faz as
imagens, o social que faz o photoshop, que abre lá a lay 1200 x 628, que faz a
imagem, que posta, o social que faz o serviço completo, ele já tem uma
vantagem sobre aquele que não faz a arte. O que está acontecendo hoje é que
tem muitas ferramentas que fazem montagens simples, isso está melhorando,
facilitando a vida do social e, já tá fazendo imagens, mas ainda existe uma
diferença violenta entre uma imagem bem feita no photoshop, criativa, com
propósito, com ideia, de simplesmente o cara viu ali uma foto no Instagram, abriu
no aplicativo e escreveu: “Anos 80, os anos 80 foram legais”. Bem diferente.
E o segundo ponto é se ele tem essa postura ativa e criativa. Se ele sabe
“pescar”cliente. Um social que sabe pescar cliente, é o social que ganha R$
2.000, 00. Que aí você falar assim: “Porra, Ícaro! Foda-se 2 mil reais! 2 mil reais
não paga nada!” Que eu não consigo... Esse meu amigo, ele tem 8 clientes, e
ele não passa de 8 clientes porquê... Ele fala que aí cai a qualidade dele. Porque
ele posta dia sim, dia não pra maioria desses clientes e pesca cliente pra todo
mundo. Distribui o cliente, qualifica o cliente, entrega pro cara o cliente
qualificado, entrega pro dono, “olha, esse cara aqui gosta disso, elogiou isso,
quer esse produto...” Esse tipo de coisa, a galera nem tá começando a falar
ainda, quando você trabalha com social media. O que acontece, ele deve ganhar
uns R$ 14.000, 00. Ele recebe 2 mil de alguns, recebe 1 mil dos outros, ele tira
14 paus pra ficar no social pra 8 clientes. E ele consegue lidar com os 8.
Enquanto isso, você tem uma porrada de social “cuidando” de 30 clientes, no
“crtl+ C, crtl+ V”, cobrando R$ 250 de cada um, tomando no cu. Porque ele não
consegue entregar os 30, então ele tem uma rotatividade muito grande. Daí tem
os clientes daqui de baixo que são os preguiçosos, mas os de cima tão sempre
trocando, trocando, trocando, se não eles conseguem ter uma perenidade. É
mais ou menos como eu trabalho com O Novo Mercado.
É... existem alguns concorrentes do Novo Mercado, e eu não estou nem
falando sobre o sucesso, não. Que o meu sucesso não é concorrente do Novo
Mercado, eu não sou concorrente do Flávio Augusto, o cara é bilionário, eu sou
um gordo pobre, e o Augusto fala sobre empreendedorismo, pega uns
bilionários, fica falando “olha, quando eu criei a Ultra Farma nos anos 1970, eu
ganhei dinheiro assim....” Eu não vejo nenhuma aplicação prática.
Mas existem alguns outros concorrentes meus, principalmente no tocante ao
marketing digital, que os caras têm uma taxa de adesão no terceiro mês de 50%.
Ou seja, metade dos clientes deles, até o terceiro mês sai. Eu tive no Novo
Mercado uns 8 descadastramentos. Ou seja, a taxa é muito pequena. É de 3%,
4%, um negócio assim. Por quê? Porque eu trato vocês pessoalmente.
Eu cedo conteúdo que eu acho útil. A função do professor não é dar o
conteúdo que você quer, é o conteúdo que você precisa. “Ai, Ícaro, quero ver
aula sobre tal coisa...” Não! Eu vou dar aula sobre comunicação de
personalidade e se você não quiser, poder ir embora, tchau! Tô fazendo o que é
melhor pra você. Então o social da melhor maneira, pode preparar um cliente
dessa forma, e pode cobrar muito mais. Porque ele não está fazendo só um
trabalho de administração de uma fanpage, ele tá fazendo um trabalho de
administração da fanpage, de gestão de conteúdo, de qualificação de lead,
“scoring” desse lead, ele consegue perceber qual que é o produto que esse lead
quer, as vezes ele encaminha ele pra uma página de vendas que já tem pré-
definida, e isso é trabalhar social media bem trabalhada! Não é ficar só KKKKKK,
postando emoticon de bonequinho chorando. Então assim, essa é a diferença.
Rafael pergunta assim: “Se o conteúdo da página for técnico, vale a pena
contratar um social?” Depende... O que é que você chama de técnico, né?
Se for sobre torno mecânico, se for pra vender morsa, se for pra vender
hidráulica, não vale a pena. Eu não consigo pensam ainda numa, eu não consigo
pensar ainda numa opção de investimento criativa no Brasil, que justifique um
social pra esse tipo de coisa. Que que é serigrafia?
Mas assim, se for qualquer coisa ligada ao que não seja efetivamente....porra
estamparia com certeza, com cer...com certeza! Tem um amigo meu, Erick do
Vestindo Partido, Vista Direita, não sei... E ele usa muito, cara, ele usa muito.
Então, é... Mas se você vende a técnica é diferente, se você vende a camisa,
com essa técnica, aí o social entra muito forte. Você vende a técnica ou a
camisa? Não sei, teria que ver o volume, se você tiver pelo menos umas duas,
três mil visitas/mês, vale pensar nisso. Porque você pega, duas, três mil visitas,
10% dá 200, 1% dá 20, 20 desses que você venda, quanto que você vende essa
técnica aí? Quanto que você vende esse negócio aí? Você vende a técnica, você
vende o do, do, do.....Bom! Se você não está conseguindo responder todos os
inboxes já um bom motivo pra começar a pensar. Se está sobrando inbox e
faltando dedo já é uma coisa pra você precisar pensar.
Porque é bem simples: você tem que pegar 1% de conversão das suas
visitas. Você vira pro social e fala: “Olha...” vamos imaginar, eu não vou entrar
muito com consultoria se não os outros caras ficam putos. Mas é bom até pra
vocês aprenderem quando vale a pena contratar um social. Eu vou até dar mais
genérico, pra todo mundo entender. Imagine que eu venda um serviço por R$
500,00...Olha esse mouse... Imagina que eu venda o serviço por R$ 500,00.
Imaginem que eu tenha 2 mil visitas no mês. Imaginem que eu faça uma
conversão de 1% sobre isso. Ou seja, nós estamos falando de 20. Desses 20,
ou seja, você estaria faturando 10K, você teria que faturar 10K. “Ah Ícaro, mas
essa conta é surreal, eu não acho que eu chego a 1%.” Então vamo pra meio
(0,5%). Você tem que faturar 10K, é... aliás tem que faturar 5K...como eu faria,
né, se tivesse em dúvida se contrato ou não um social. Eu entraria em contato
com um cara e falaria o seguinte: “Cara, eu tenho em média aqui 2 mil visitas
num mês, se você me converter 0,5% disso em clientes, eu te pago 30%, eu te
pago R$ 1.500,00. Dos meus 5 mil, eu te pago 1.500. Se você não conseguir
converter nada, foda-se, sai andando. Eu não entro com risco, se você conseguir
converter 30, vai ganhar mais do que muito social do país, você trabalha quieto,
eu ensino e produzo, e aí a gente fica ganhando dinheiro juntos.” Seria como eu
pensaria. Primeiro ponto:

- Comissão afasta vagabundo;

Todo mundo que é vagabundo quer trabalhar com salário fixo. Comissão
afasta vagabundo. E segundo ponto:

- Se o cara é qualificado mesmo, ele recebe 2 mil visitas, porra! Ele tem
obrigação de converter 1%. Se não, o que é que ele tá fazendo aqui, né?

Então assim, seria assim que eu pensaria. Seria essa conta que eu faria.
Serigrafia... Essa seria, esse é o meu cálculo se vale a pena ou não contratar
um social, não é? Vamos lá...Então vamos fazer o seguinte: Vamos falar agora
sobre a continuação da nossa comunicação criativa de ontem...da...semana
passada. Nós falamos sobre a importância de você saber a diferença entre
comunicação fria, preguiçosa, negligente, crtl + C, crtl + V, meu sobrinho tá
fazendo, eu criei um site no Wix e nunca mais atualizei nada, a comunicação
com personalidade e a comunicação com pessoalidade, só pra lembrar vocês.
Com personalidade é quando você tem uma voz ativa, pessoal, com
personalidade visivelmente (?), com seus próprios jargões, falando como você
fala, ou como você quer que a sua marca fale... Com pessoalidade é
simplesmente não ter robozinho, botzinho, mensagem pré-programada
respondendo o cliente, você vai criar uma resposta pessoal para eles. “Ícaro,
personalidade é melhor que pessoalidade?”
Quem não viu ou quem esqueceu, volta na aula passada, vocês vão ver que
são diferentes, mas não quer dizer que uma coisa seja superior à outra. Inclusive,
existem nichos de mercado, existem áreas de mercado que se você falar com
personalidade, você se dá mal! Porque são áreas mais tradicionais, ou são
áreas, empresas maiores, ou são ramos que não são tão abertos à criatividade...
Então assim, não é...não é...não é porque você está a fim de tocar a zoeira que
você vai fazer isso em qualquer canto. Algumas áreas aceitam melhor, outras
áreas aceitam pior.
Só que agora nós queremos falar no específico. “Ai Ícaro, eu decidi adotar,
eu decidi adotar uma, eu decidi adotar uma, eu decidi adotar uma política de, eu
decidi de adotar uma política de, de personalidade, de pessoalidade, e...Como é
que eu faço?” Deixa eu ver aqui: uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete.
Uma...duas...três...quatro... “Tá bom, Ícaro, eu decidi incorporar uma política de
melhor qualidade na comunicação da minha empresa, do meu negócio, da minha
consultoria, é... Como que eu posso estabelecer isso de uma maneira legal, né,
de maneira, de uma maneira completa?” Ou seja, pra que todas as áreas do meu
negócio tenham essa mesma personalidade. Porque o que acaba acontecendo,
e isso é muito, muito, muito comum em empresas menores, assim. É como endo-
marketing, quem aqui já ouviu falar sobre endo-marketing? Não vale a pena
procurar, não vale procurar no google, né? Endo-Marketing. Vamo lá, o pessoal
já tá, o pessoal já tá...sabendo aí.
Vamo lá hein, alguém mais não ouvi falar...nunca ouvi...é, ó, tem ali
marketing para empresas. Não é bem um marketing pra empresas, é...endo-
marketing, falando a real, é o seguinte: trabalhar numa grande empresa é uma
merda. Porque você não consegue trabalhar o funcionário, estimulá-lo, e fazer
com que ele não odeie trabalhar ali. Por quê? Você tá lidando com centenas de
funcionários, milhares de funcionários e você não consegue saber o nome deles
– “Ô, Robson! Tudo bem, cara? E sua esposa, como tá?” – Então você tem numa
organização, pessoas que trabalham com marketing interno, para que aquelas
pessoas se sintam felizes ali dentro, se sintam amadas, prestigiadas, sintam que
o chefe sabe o nome de cada um deles, aí no final do ano você recebe uns
negocinhos, né, é pra peão ficar feliz, né? Se você falar com alguém do endo-
marketing, o cara vai falar: “Nossa! Endo-marketing é a coisa mais importante do
mundo! Até as empresas com 5 funcionários precisam de endo-marketing!”
Perguntar pra um cabelereiro se você precisa cortar o seu cabelo,
é....brincadeira! Então assim, endo-marketing é só para empresas muito
grandes, que tem verbas pra gastar pra deixar o peão feliz.
Agora, a...e se o cara de endo-marketing tá ouvindo isso que eu estou
falando, ele vai ficar puto, não é? “Cê tá maluco! Cê é preconceituoso!” Mas cara,
eu venho de ambiente de startup, aonde você tem que brigar pro cliente te dar
200 mangos pra você fazer um logo! Você acha que eu vou por no meu...você
acha que eu vou por no meu projeto endo-marketing, cara? O cara mal consegue
aprovar R$ 50,00 por dia no Facebook Ads, né? Então assim, cada um vive na
sua própria realidade, né? E porque que eu tô falando isso?
Quando o que, o que mais acontece com quem decide melhorar a qualidade
da sua informação, melhorar a qualidade da sua comunicação é você...é você
cair no...no que os americanos chama de “luxo maquiado”, né?
Por exemplo: você vai na Coréia do Norte. Você vai na Coréia do Norte, você
ia pra Rússia Stalinista, né? Você entrava na festa, torneiras de ouro, comidas
finíssimas, mulheres vestidas de seda, mas você ia no hotel, não tinha água
potável, cê ia no hotel não tinha eletricidade. Você andava na rua, os caras
estavam comendo cachorro. Então você via que era um luxo maquiado.
O que acontece com empresas menores, que não pensam no todo, na sua
comunicação? A rede social deles, a página do Facebook é do caralho, o
moleque responde, o moleque é gente boa, o moleque cria o link, fala com o
cara, responde ele. Daí fala: “Cara, então vai lá, compra o nosso produto!”- o
cara fica todo feliz e compra o produto. Aí o produto não chega, ou chega num
número diferente, ou chega numa outra cor, ou não tem o produto. Como não
tem o produto, ele não vai mais voltar na fanpage pra avisar pro cara que não
tem mais aquele produto. Ele vai tentar fazer uma comunicação interna, ali. Ali
já não tem mais pessoalidade, ali já é botzinho. Ali já é ‘test in burro’ (?). Todo
trabalho do social foi desperdiçado porque não tem continuação. Então se você
pretende aplica uma comunicação na minha empresa... “Ah Ícaro, mas eu não
tenho bem uma empresa, eu tenho uma agência, eu sou sozinho, eu tô enfim,
com minha empresa de churros, eu não tenho como pagar vários
marqueteiros...” Cara, dá pra fazer tudo na mão. Você tem trabalho, como eu
tenho! Eu sente nesse computador aqui 9, 10:30 da manhã! E tô até agora! Parei
só pra almoçar, nem jantei ainda! Então assim, é trabalho! Mas...pra cada
funcionário aqui que você não pague, tem um salariozinho + a dor de cabeça de
não ter um funcionário a mais te enchendo o saco.
Então assim, quem vem pro Novo Mercado, não vem atrás da fórmula de
lançamento, “Vou fazer 1 milhão de faturamento, e vou pagar 500 mil pra os
afiliados, 300 mil pro Facebook, 100 mil pro governo, e fico com 100 mil.” Quem
tá aqui no Novo Mercado é pra ter uma renda razoável, ter seus 8, 10, 12, 13
paus, sem dor de cabeça, sem dor de cabeça! Fazendo seu negocinho, vivendo
sua vida, tranquilo. Esse negócio de ser burro e ficar fazendo webinário dia sim,
dia não, as 5 da manhã, com uma coach de produtividade não é comigo, não.
Ah....Quando nós pensamos na comunicação de uma empresa, se ela vai
ser pessoal, se ela vai ser com personalidade, e eu não vou explicar isso agora,
tá na aula passada. Nós temos 7 pontos que você TEM que observar, e tem que
implementar, a linha de comunicação que você decide para a sua empresa. Eu
vou usar o exemplo do Novo Mercado, porque vocês todos estão aqui no Novo
Mercado.
Então vamo lá, qual é a primeira delas: Cara....Eu não consigo fazer essa
merda desse artigo...Seria hoje, seria hoje, mas não vai ser hoje. Amanhã eu
tenho duas aulas pra montar ainda. Eu tô com uns livros aqui, ó...E num consigo
fazer o bagulho, é...Mas deve sair, deve sair, vai ser do caralho! Eu vou fazer
uma aula, vou fazer um raio X mesmo da coisa, da fórmula de lançamento, Neto.
Eu vou pegar entrevistas, os vídeos, eu vou pegar as sequências de
lançamentos, e vou analisar o que dá certo, o que num dá, o que é mentira, o
que não é... As pessoas têm muita, as pessoas tem muita... [As pessoas] têm
uma visão muito restrita, da fórmula de lançamento. Ou você adora ela, ou você
odeia ela. Mas o fato é que ela funciona! E ela funciona por um motivo muito
simples: Se ela conseguiu funcionar pro Jeff Walker, que era um cara
desempregado, ele era “a esposa” do casamento né, a mulher dele era quem
trabalhava, ele ficava em casa fazendo merda nenhuma, sem nenhuma
qualidade de comunicação, sem nenhuma excepcionalidade de discurso, feio,
pobre, se ela funciona pra esse cara, ela funciona mesmo!
O grande problema é que para ela ser vendida pra você, ela é vendida de
uma maneira que você não precisa ter esforço e talento individual nenhum. Por
que que quando a fórmula de lançamento surge, imediatamente surge a
“indústria do coaching”? Se tem algum coach aí, cê vai ficar puto comigo, a culpa
não é minha, eu estou falando a verdade, filho. O coach é aquele cara que não
tem, é...nenhum tipo de vocação natural. O que acontece é: quando as fórmulas
de lançamento, quando as máquinas de vendas, esses tipos de, de, de,
promessas de que você vai fazer muito dinheiro sem precisar se esforçar
surgem, a indústria do coach surge atrás! Por quê? “Ícaro, eu fiz a fórmula de
lançamento, cara! Agora eu já sei como fazer um lançamento, agora eu preciso
pegar um produto e lançar!” Tá bom. O que é que cê sabe fazer? “Aí Ícaro, eu
não sei...não tenho ideia, cara, eu trabalhei no correio, sou escrevente...” Nossa
cara, cê sabe falar inglês? Cê pode dar aula de inglês. “Não, não...” E aí cê
começa errado, né? Você já começa a dizer ao cara o que ele pode fazer!
O quê que aquele garoto postou no meu post sobre emprego, falando assim:
“Ícaro...” presta atenção nessa merda, presta atenção nessa merda que eu vou
falar, é mais importante que a aula de hoje. Quando aquele cara veio me
perguntar: “Ícaro, quando você percebeu que você podia fazer dinheiro no
marketing digital?” Como é que foi que ele falou? Alguém tá com o Facebook
aberto aí agora? É que eu tô transmitindo, eu não quero puxar banda. Ele
perguntou assim: “Ícaro, quando é que cê percebeu que dava pra ganhar
dinheiro no marketing digital?” Ele perguntou alguma coisa assim. Alguém tem
essa pergunta na mão aí, pra dar ctrl + C, ctrl + V, aqui na página? Vamo ver...
“Ícaro, quando cê percebeu que tinha condições de ganhar uma grana com
Marketing Digital?” Olha a pergunta do nosso filho! Só pode ser filho, né. Bem
cheiro de leite, né, um cara “fraldinha”. Isso daqui é...Eu vou te falar, Rodolfo,
calma aí. Essa pergunta dele exemplifica o tipo de pensamento que as pessoas
chegam na internet, pra trabalhar em internet.
O cara que vem trabalhar com internet, não é porque ele tem uma habilidade
natural para alguma coisa, e ele percebe que a internet é uma maneira dele
reduzir custo, alcançar um número maior de pessoas, poder trabalhar da casa
dele, não! Ele quer trabalhar na internet, na casa dele porque ele não quer ter
chefe! Por que ele quer acordar tarde, porque ele não quer sair de casa, porque
ele não quer pegar o metrô. Ele nunca parou pra se perguntar qual é a habilidade
que ele possui, que fará com que as pessoas irão despender dinheiro, passar o
cartão de crédito para ele, não! Ele tá preocupado primeiro com a preguiça dele,
com a acomodação dele, com ele não ter que ter resposta pra ninguém, poder
ficar em casa, falar pros outros que ele trabalha em casa. Quando o garoto chega
e pergunta: “Ícaro, quando você percebeu que tinha condições de ganhar uma
grana com marketing digital?” Nunca! Eu nunca pensei “Uau! Vou trabalhar com
marketing digital!”
Eu tenho aptidão natural pra comunicação, tenho aptidão natural pra
redação, tenho aptidão natural pra geração de conteúdo, tenho a análise e um
olho estético bom! O que eu fazia? Propaganda, comunicação, desenho de
negócios, desenvolvimento. O que eu pensei: “Pra que caralho eu vou pra uma
agência assinar ponto, pegar ônibus, tomar no cu, almoçar, sentar com um
monte de gente que não presta, só pra falar merda, cada uma com uma opinião
pra geralmente a opinião do superior ser aceita. Eu vou fazer o meu próprio
caminho!” Quando você pensa em ganhar dinheiro com marketing digital, é como
se você tivesse no restaurante à la carte, o garçom aparecesse e falasse assim:
“Senhor, qual é o seu pedido?” E você respondesse: “Comida!” Ninguém trabalha
com Marketing Digital. Marketing Digital é um negócio abstrato! Você trabalha
com um campo específico do marketing digital! Com marketing de conteúdo, com
redação publicitária, com design, com desenvolvimento, com aplicativo, com
copywriting, com funil de e-mail, se é pra uma empresa de CRM, você faz
atendimento ao cliente, você trabalha com endomarketing, você...
A primeira coisa que me, a primeira coisa que me, a primeira coisa que me
faz perceber que um cara não tem a menor noção do que ele faz é quando eu
pergunto: “E aí, bixo, o que é que cê faz?” E ele fala: “Sou um...trabalho com
marketing digital.” Fudeu! Ou esse cara trabalha com pirâmide ou fez fórmula de
lançamento. Porque ninguém no mercado se identifica “trabalho com marketing
digital” é como cê falar assim: “trabalho com internet!” Com o quê, da internet?
É assim... “Trabalho com música!” Com o quê? Cê produz música? Cê produz
instrumentos? Que tipo de música? Cê é cantor? Percussionista? Executivo?
Tem uma casa de shows? Tem um puteiro? Toca samba, rock? Então assim,
quando o cara pergunta quando eu percebi que eu tinha condições de ganhar
uma grana com marketing digital, nunca, eu nunca percebi isso! Eu percebi que
eu tinha outras habilidades, e que dava pra eu vender essas outras habilidades
na internet sem ter ninguém enchendo meu saco!
Quando o Rodolfo me pergunta: “Por favor, me fale mais sobre coaches
não terem uma vocação específica?” Vamo lá, Rodolfo. A minha comunicação
acaba sendo muito dura, não é? Eu acabo tendo uma comunicação muito
polêmica, uma boca muito dura, né? Não é que os coaches não tenham uma
vocação específica. Existe parte desses caras que tem uma vocação específica,
sim, que a vocação específica deles é fazer bem isso daí. Agora o coaching, ele
é o ambiente perfeito para as pessoas que não têm vocação alguma adquirirem
uma pseudo-vocação. Rapidamente. Primeiro: Ninguém sabe o que caralho faz
um coach. “Ah Ícaro, a indústria, eu, eu sou formado pelo Instituto Internacional
de Coaching e eu sei o que faz um coach!” Tudo bem, então saia na rua e
pergunte pra 100 pessoas se elas sabem o que faz um coach. Cê para pra
perceber, a maioria dos coaches são ‘Coaches de Produtividade’. Você quer algo
mais abstrato do que “produtividade? Defina produtividade. Não existe uma
“produtividade objetiva”. Geralmente, o que eles fazem: Eles fazem um curso,
que é uma segunda fórmula de lançamento, ou seja, eles pagam mais 4 paus
pra receberem um certificado, que diz que eles são coaches em produtividade.
E eles decoram umas 20 regrinhas, não é? “Acorde cedo, se alimente sem
glúten, faça coisas que você gosta depois das obrigações, comece num
ambiente em silêncio, use uma boa iluminação...”
Os caras que produzem mesmo ignoram essa merda toda! É que nem os
caras pararem pra perceber: Quando você começa a ler livros sobre
empreendedorismo tá lá: “Desvendando a cabeça do Steve Jobs.” Cê acha que
o Steve Jobs leu algum livro “Desvendando a cabeça de alguém”? Não é assim
que a coisa funciona. Então assim, as pessoas querem literalmente te vender a
ideia de que – cara, se você não tem nenhum, a... se você não tem nenhuma
grande habilidade, você pode virar coach! De alguma coisa... Todo mundo é
neurocientista, né? Todo mundo é “neuromarqueteiro”! Se você perguntar qual
é a função básica de um neurônio, os caras não sabem nem responder. Por quê?
Porque virou moda dizer que você é neuro-alguma merda. Porque tem pouca
gente dizendo – então assim, olha, tem um monte de gente fazendo curso
querendo ser coach... Eu não sei nem o que é que é limite... Mas é verdade!
Você vira coach, daí cê vira coach de produtividade! Aí sabe o que esses filha
da puta fala pra você? Eles falam assim: “Você vai poder cobrar R$ 400,00 a
hora! Eu tenho um amigo que cobra R$ 2.500, 00 a hora e tem milhares de
mentorados, coachees...”
Aí cê sai na rua, o cara fecha com você à R$ 45 a hora chorando! Então
assim, quem são os caras que vendem a 2500? Os caras que estão vendendo
a outros coachs como serem coaches de R$ 2500,00. É uma estrutura
piramidada. Quem, quem faz, quem vende mentoria e “mastermind” de 100 mil
reais? Os caras que não têm negócios reais! Os caras que tão vendendo fórmula
de lançamento. Então, o alto é piramidal! Você não vê um grande empresário
vendendo mastermind de 1 milhão de reais. Você vê o cara que vende “como
vender mastermind de 1 milhão de reais” vendendo mastermind de 1 milhão de
reais.
“O foda dos coachs é que eles são sempre pobres, feios...” Ah... Cara, se
você não é pobre, se você não é feio e se você não é fudido, pra quê caralho cê
vai ser coach?! Vai fazer outra coisa da vida, pô! Vai ficar a vida inteira sentando
com aquelas pastinhas, pra nego vagabundo, sem dinheiro... “Olha, você pode
economizar 4 reais se trocar uma lâmpada por essa daqui...” Ah, porra! Tomar
no cu, cara. “Olha, cê tem que tirar o glúten da sua alimentação, para ter mais
performance!”
Então vamo lá: Quando você decide adicionar personalidade à sua marca,
ao seu negócio, à sua consultoria, ao que quer que você faça da sua vida, tudo
começa com layout. Quantos layouts vocês já viram que é uma merda? Quantos
blogs de, de, de empreendedores digitais vocês já viram, que são TODOS
iguais? Absolutamente iguais. A mesma fotinha circular ali no cantinho, que
agora é o Snapchat. A mesma, o mesmo encapsulamento aqui na primeira dobra
– “junte-se as outras 39 mil pessoas na newsletter da riqueza”- os mesmos
artiguinhos – “45 chances de aumentar a sua produtividade, a 38 é a minha
preferida!” – Você já define a qualidade de um comunicador pelo layout da página
dele. Então se você quer começar a aplicar a lei do contraste na sua empresa,
fazer aquilo que os outros não estão fazendo, a primeira coisa que você tem que
fazer é desenvolver – é o tema eco! O tema eco rodou a internet inteira! Do
Henrique, não é? – “Ah, mas é um bom tema, né?” Eu não faço ideia! Todo
mundo usa! Pode ser do caralho, eu nunca vou usar, porque eu quero ter uma
coisa diferente.
Então assim, não quer dizer que você precisa, contratar um desenvolvedor
pra desenhar um negócio a mão. Pra custar sei lá, 15 vezes mais do que comprar
um tema. Não! Não quer dizer isso. Meu filho tá chorando que é o diabo, é...O
que quer dizer é o seguinte: se você digitar “best”, “clean”, “minimal”, “wordpress
themes”, né, temas de wordpress, cê vai encontrar um monte de tema legal pra
caramba, cara! Porque usar o porra do eco que todo mundo usa, né? Aí vem
aquelas setinhas rodando assim... aí cê vai tirar – “ah, você já está nos
deixando? Baixe o e-book grátis” – Não, eu quero perder dinheiro. É o botãozinho
pra perder dinheiro.
Então assim, quando cê quer aplicar personalidade ao seu discurso, à sua
marca, a primeira coisa que você tem que fazer é layout! Qual é a dica que eu
dou pra você perceber um bom layout? Cara, entra no behance, BEHANCE,
alguém já sabe aí, digita aí o nome, BEHANCE, e vê os, vê o que os caras tão
fazendo lá! É uma tremenda de uma vitrine! Cê entra lá, cê fala caralho!
Realmente os caras são bons nisso daí! Nossa, olha esse tema! Imagina se eu
trouxesse isso pra cá. E não é só pra site não, o layout. Layout é pra site, página
de vendas, pra landing page, pra página de webinário, pra página de
cadastramento, pra página de evento, pra página de resposta, pra página de
agradecimento, pra página de contato!
Tente aplicar um esquema de layout que seja o mais diferente possível,
de preferência de bom gosto, não diferente bizarro, se bem que tem algumas
páginas com layout bizarro que ficaram bem famosas, craiglist, tem uma de um
japonês que vende carro em Nova York que é do caralho! Cê desce a página, só
uns, uns, uns gifs dele tipo, pelado lavando um carro, fazendo assim ó, um
dragãozinho, é bizarro mas é do caralho.
É...mas tenta aplicar alguma coisa que as pessoas lembrem da sua marca.
Na aula passada vocês vão ver que eu falo muito sobre lembrar da marca. As
pessoas lembram qual é a marca de cerveja que eu bebo. Qual é a marca de
cigarro que eu fumava! Então assim, é... tentem adicionar isso à marca de vocês.
A segunda coisa é... eu escrevi, eu quase não consigo compreender a
minha letra... Comunicação!
Vamo lá! Layout! Eu vejo que as pessoas estão começando a se
preocupar. Cê veja que os wordpress estão sendo melhores escolhidos, eu vejo
que as pessoas estão começando a ter um pouquinho mais de cuidado na
seleção do layout, mas o que é que acontece: o cara vai lá e, digamos que,
antigamente era 10% viu pessoal? Digamos que 50% das pessoas hoje se
preocupem com o layout. Ou seja, uma em cada duas pessoas que decidem dar
uma melhorada na marca, na sua comunicação, no seu negócio, uma em cada
duas diz: “Cara, eu vou procurar um layout melhorzinho! Vou procurar um
template legalzinho!” – O outro diz: “Foda-se! Vou no Wix mesmo e que se dane,
fonte arial 12 e vamo ser feliz.”- Só que o que acontece: Desses 50... 10 ou 15
já caem logo de cara, né, na hora da comunicação.
O que é comunicação? É a porção textual que você vai adicionar ao seu
layout. Feita por um relator, publicitário, feita por um profissional criativo, feita
por você mesmo com bom gosto, ou a Deus dará. 65% das pessoas vão ao Deus
dará. Tipo: “Legal, coloquei o layout!” – Daí como eles preenchem a porção
textual? “Ah, visão, missão e valores. A nossa empresa tem o valor da
transparência, transparência é muito importante, nós somos transparentes, e
você tem que acreditar que o nosso grupo é o melhor para a sua empresa, com
soluções eficientes a baixo custo, e com altíssimo poder de trazer resultados
verdadeiros e que a sua empresa, que a sua empresa precisa.
O cara põe um tremendo de um layout, o cara tem uma Ferrari e põe um
motor de fusca, e põe um conteúdo ctrl+c, ctrl+v de merda. Se você já se
preocupou com o layout, se preocupe agora com a comunicação, com a linha de
comunicação textual que você vai produzir.
Aí nós chegamos ao terceiro ponto! Quem se preocupa com comunicação,
se preocupa com o próximo ponto, então a queda já não é tão grande, porque o
cara já começou a ter uma noção de que é importante trabalhar de uma maneira
mais criativa... Então 30%, e já foi muito menos! Já foi muito menos...
Esses anos as coisa mudaram muito. Também, ninguém tá ganhando
dinheiro... Fanpage/Respostas...
Você tem um layout, tem uma produção de comunicação legal, tem um
conteúdo legal, tem umas tiradinhas bacaninhas, as pessoas veem que a sua
empresa existe, que você pensou na hora de se comunicar, que não deu ctrl+c,
ctrl+v, pôs um videozinho ali, o vídeo é você mesmo falando, não é você atrás
de um “tele” (teleprompter), falando assim: “Olá! Eu. Sou. Jair.” (falar robotizado).
Não. É um conteúdo entregue direitinho, tal, na manha, tranquilo...
Aí o cara cai na sua fanpage! E o que acontece: ele deixa uma mensagem
ali, mês que vem você responde, com um emoticon chorando... Isso acontece,
muito. Ou seja, 5, 10% das pessoas têm o layout, têm a comunicação, só que
Facebook é um fardo pro cara! Facebook é uma merda! Ele olha uma vez por
semana e o resto é puta que merda. “Odeio ter que olhar o Facebook. Facebook
pra mim é perda de tempo.” Facebook é perda de tempo... pra quem é
funcionário público. Facebook é perda de tempo... pra quem é militar,
funcionário, Facebook é perda de tempo, é, é, é, é... pra quem, pra quem... usa
ele só pra jogar, pra entretenimento, pra ver as fotinha lá da vó... Facebook é
meio que a extensão do seu ambiente de trabalho, pra todo mundo hoje em dia...
muito mais do que o LinkedIn, essas merdas...
Então assim, não adianta nada você ter o layout, ter comunicação, e quando
cair no Facebook você não atender o cara! Cê falar “ah, foda-se! Respondo
semana que vem.” – Eu tenho, eu já ouvi muito isso de cliente. – “Ai Ícaro!”, eu
falo: “E aí, cara, como é que cê lida com seu Facebook?” – e o cara solta essas
assim é.... “Ah eu pego um dia da semana e respondo tudo, porque eu li no Tim
Ferriss que eu tenho que economizar tempo.” – Aí o cara manda [mensagem] na
quarta, se ele acabou de sair da revisão da quarta, ele só vai responder o cara
na próxima quarta! E o cara acha que é isso que o Tim Ferriss tá falando pra ele
fazer, né?
Então assim, né, fanpage, então nós vamos entrar em outra questão.
Fanpage, não é só ter a fanpage, cacete. E eu mesmo incorro em muitos erros
por quê? Porque eu acabo dando preferência aos meus clientes, e sempre vou
deixando a minha pra trás. Se você entrar agora na fanpage do Novo Mercado,
você vai ver que todo mundo tem respostas. Mas não tem post novo. Por quê?
Porque o meu, a minha comunicação, é muito grande no Facebook. Eu tenho
praticamente 1200 posts por ano no Facebook. Ou seja, qualquer coisa que eu
poste em outras páginas, minhas, acabam sendo redundantes. Então, é, se eu,
se o servidor do indigesto caiu, é melhor eu postar na minha página que ele caiu,
porque a maioria da galera já segue, já recebe no top feed, do que ir lá no, no,
no, no indigesto e fazer o post.
A minha comunicação é centralizada na minha pessoa. O que cê não pode
fazer, não ter comunicação nenhuma, deixar os caras caírem lá, responder eles
com kkk, com qualquer jeito, com “vamo ver”, e aí teu layout, tua comunicação
são jogados no lixo. Vamo ver, tem uma porrada de osso, hoje cês tão
participando do chat, hein? Quê que tá acontecendo, cês nunca digitam nada
nessa porra, velho...
Esse textinho “missão, visão, valores”... “Olha essa merda, o cara tá dando
uma aula, o cara só fica xingando os alunos! Os alunos falam no chat, ele fica
‘porra, cês nunca falam nessa merda!’” – Cara, é assim, cara! Cês querem ter
aula com um cara educado, cês vão ter aula com aqueles caras que fazem
hangout de 2 horas falando “oi pessoal...”
“Esses textinho de missão, razão, valores já foi produto” rééééé...
exatamente! 2000 e... É, eu gosto de falar com o Adson (?), porque o Adson é
véi pra caralho nesse negócio e lembra dessas bostas! MVV, “todo site que eu
fazia queria ver isso, mas nenhum tinha o texto” – Ponto! Todos têm que ter! Mas
ninguém tem o texto! “Ah, copia de alguém! Ah, tira essa ideia...” – “importância
de vida...” – Nenhuma, mano! Não existe nenhuma! É uma coisa que o
empreendedor e um vai copiando o outro.
Eu vou contar um segredo pra vocês. Eu já contei outras vezes:
empreendedor, é burro, pra CARALHO! É mais fácil cê encontrar uma agulha
num palheiro do que um empreendedor culto, criativo, corajoso. Esse negócio
de que empreendedor é corajoso, porque tá saindo, não! O empreendedor quer
só dinheiro! Se ele precisar sair da caixinha... Antes do PT fazer essas merda
toda, de fuder o país... Cara, o que tinha de empreendedor que falava: “Não, eu
não faço comentário em tema político no meu Facebook pra não perder cliente.”
– Tomar no cu, cara! Cê vende tua alma, mas não faz comment pra não perder
cliente.
Então assim, eles vem: “Olha, eu li ali na ‘Pequenas Empresas’ que tem que
ter missão, razão e valores... Vamo por.” – Serve pra quê? – “Não sei, você que
é o cara, responda aí você, eu só tô te pagando.” – “A real é você fingir que sua
missão não é ganhar dinheiro.” – É verdade... Esse negócio de propósito... Que
caralho de negócio de propósito é esse? O maluco chega lá e fala: “Meu
propósito é levar a mentalidade empreendedora a 30% do Planeta Terra.” – Bixo,
vá tomar no seu cu! Nem Mao Tse Tung, queria levar a mentalidade
revolucionária pra 30% do planeta, ele tava satisfeito com a China, só! Nem
Lenin quis. Nem César queria... E você quer levar a sua mentalidade
empreendedora pra 30% do planeta?
Cara, é fazer migué pra um simples fato: Eu quero faturar! Ponto. Cara, se
você tem dinheiro que tá entrando pelo face (?), você tem demanda... deixa eu
só acabar com a coceira no nariz... Se você tá vendo dinheiro entrar no face,
você tem demanda, e tá faltando braço, contrata alguém, cara. Contrata alguém,
cara. Contrata alguém sob comissão, aproveita agora na crise que a galera tá
sem grana e contrata barato.
É, mas é isso aí. O Brasil é uma grande favelona. Depois disso, cê veio pra
que? Esse é o ponto bom, cara. Depois eu vou fazer um curso sobre essa aula.
Tô falando disso de todas as aulas, cara. Essa aula é muito boa, cara. Eu vejo
pouca galera aproveitando essas merdas. Vamos lá, se essa queda daqui é
pequena, pra cá é grande, cara. Pra metade! É a metade! Literalmente...
Esse é um grande talho, o primeiro, que corta a metade, e esse é o segundo
grande talho, que corta a metade também. Porque... É aqui que o perfil cagão
do empreendedor para e... Por exemplo, ele, ele, ele, ele tem um layout bacana,
ele tem uma comunicação legal, ela tem a fanpage e responde, na hora do
produto, na hora do serviço, ele trava! Ele fala “não!”, vou colocar o produto...
“Emagrecimento rápido”- Porra, cara! Tem tanto nome do caralho pra por! – “Não
mas eu não sei...”
Quando eu fiz o curso de redação, eu tô produzindo ele ainda, né... Na
verdade eu já produzi ele inteiro, só falta gravar... O curso de redação
publicitária, é... O nome é “Escrevendo pra carai”!
Primeira coisa que os caras disseram aqui foi: “Caralho, que puta nome!” –
Todo mundo reagiu bem, todo mundo deu risada, todo mundo achou legal... Eu
poderia ter escolhido “Curso de formação de copywriter profissional” – Teria dado
certo? Provavelmente. Mas aí do que adianta eu ter um layout bacana, eu ter
uma comunicação descontraída, uma puta de uma fanpage legal, respondendo
todo mundo, quando eu vou por o nome do produto eu sou mais um cara no meio
da multidão...
Esse é o ponto que eu quero, é aqui! É nessa quarta passada que eu
diferencio se o cara é empreendedor mesmo, 100%, pessoal, que não há nada
de errado. Ou se o cara tem uma pegada criativa, se ele tem coragem, se ele
gosta da marca dele, até porque esse negócio quanto mais criatividade você põe
na sua marca, quanto mais tempo você trabalha ela, cara! É sina que você gosta
dela, dá mais prazer ter ela, mostrar ela pros outros...
Quando você simplesmente tem um site tosco... que você passa e fala: “Ah,
nem repara! É só site pra empresa mesmo, é só pra ter o telefone.” – É uma
merda, cara!
Agora você tem outra questão... Nessa o corte não é tão grande... Assim, se
o cara foi macho pra meter o nome do produto legal, o corte não é tão grande
aqui não, não é uma área que tá botando corte assim não... Dá mais trabalho do
que coragem, né... Agora não lembro como é que faz essa porra subir... Esse é
um “IUEX”(?) de merda dessa GetResponse, hein? Porque eu não posso clicar
e arrastar? Eu tenho que ficar ajustando...
FAQ e SAC: As pessoas percebem, ah! Vou até por outro aqui, deixa eu
até por aqui pra eu não errar... FAQ, SAC e Página de Erro... As pessoas acabam
esquecendo essas... essas páginas. Elas acabam, criando layout, aí
comunicação, fanpage, resposta, nome de produto, aí quando chega no SAC,
quando chega no FAQ, principalmente no FAQ, ainda tem sites que usam FAQ...
Eu sempre fui muito contra SAC, FAQ, né... “Ah, ninguém usa mais FAQ! Que
merda! Não sei o quê...”
Cara, Netflix, Amazon, é... Miliem (?), muitas dessas páginas usam! FAQ, e
funciona! A galera vai, é muito americano! Americano é muito objetivo! O cara,
então ele entra e já vai no FAQ ali, pá! Se você consegue fazer uma comunicação
legal aqui também, bota um sorrisinho, se comunica e fala: “Puts, e aí? Cê tá
esperando o quê? Cara, cê ainda continua aqui? Cara, vamo lá, não sei o quê...”
Cê faz uma comunicação criativa com esse cara no FAQ também, cê
conquista ele! Entra no Dropbox, entra no OptinMonster (ferramenta para
geração de leads), entra nesses negocinhos... Entra na, na, na, no WeTransfer
(Serviço de transferência de arquivos baseado em nuvem). Os caras criam uns
monstrinho, o ambiente, é legal pra caralho! Cê sente bem!
Lembra como a Netflix cuida do cliente dela, os caras de hoje, 30 anos, são
retardados que usam boné, cara! Cê posta ali uma piadinha com Darth Vader, o
cara com 35 anos de idade: “Hahahaha, Darth Vader, Hahahaha” quase
chorando, de tão bosta que ele é!
Então assim, é.. A infantilização não é... Carlos Ramalhete tem uma, tem um
texto sobre isso daí legal pra caramba, né? A infantilização cria a necessidade
das empresas se infantilizarem, também! Porque a estrutura mental do cara é
tão infantil que o que acaba criando a, a, a, o elo com o cliente é, acaba sendo
a comunicação infantil, é a comunicação descontraída...
É lógico que um advogado num vai poder fazer isso, mas... ramos criativos,
de alimentação, de moda, conseguem fazer isso de uma maneira bem pessoal,
fica legal.
O SAQ é, geralmente, quando alguma MERDA aconteceu... Quando alguma
merda aconteceu, o cara já fica puto. Você trata-lo bem, cara... você evita
processo! Por tratar bem o cliente nos primeiros 5 minutos do SAQ. Cê viu que
o cara tá no ânimo de te foder, de entrar com uma ação, de rescindir, isso eu
aprendi com um amigo meu, Maurício Donatti, o cara é um dos maiores
vendedores que eu já vi na vida. O cara tá lá pra te foder! O cara já entra... te
arregaçando... “Oh, essa merda desse produto veio com defeito, eu vou devolver
de qualquer jeito, cês que vão pagar a postagem, vão...se foder...”
Cara, sai do chat com esse cara... última coisa que esse cara quer fazer é
pelo resolver pelo chat ou trocar e-mail com você!... “Puta senhor, desculpa ae,
aconteceu isso e tal!” – Não “puta senhor”, né? “Olha, sentimos muito pelo que
ocorreu, não é de praxe, não acontece com a gente... Faz o seguinte: me passa
o teu telefone? Vamos resolver isso da maneira mais rápida possível?”
O simples fato de você pedir o telefone desse cara e falar com ele... ao invés
de falar: “Puta! Mais um cliente chato, tomar no cu! Já confirma o estorno desse
cara, hein?” – O simples fato de você pegar o telefone e falar com ele, já faz com
que esses caras as vezes desistam de te foder, de ir lá no reclame aqui, de deixar
um monte de coisa, de atrapalhar tua vida!
O cara recebe esse mesmo grito do patrão dele, da mãe dele, da mulher
dele... quando ele bate na porra do cachorro filha da puta que não para de latir
a madrugada toda... Então quando isso acontece com alguém em quem ele
possa descontar, é isso que ele vai fazer... e vai ser você!
Se vocês lerem aquele meu texto “a triste...”, “O Triste Fim do Homem
Moderno”, eu falo justamente sobre isso... é um texto sobre vazio, perda de
propósito ou ausência de propósito e solidão... E aí criaram Instituto, Metafísico,
com o “poder do universo”, que é o cliente tem sempre razão...
Um dia eu queria dar uma aula, sobre como essa merda que criaram de o
cliente ter sempre razão te faz adoecer! Te faz desistir! Te faz chegar pra
trabalhar falando “cara que merda! Mais um dia, é o quarto dia que aquele cliente
tá em cima de mim, e eu não consigo...” – Ao invés de cê chegar: “Cara, cê é um
puto! Faz um favor, num volta aqui não que esse tipo de gente eu não quero!”...
Cê perde dinheiro e saúde de aquisição, dedique a dezenas de outros clientes
porque um cara fica te sugando! Que as vezes o cara é um corno... eu vou falar
sobre isso aqui em algum dia...
E a página de erro? A página de erro é uma das coisas que eu mais gosto,
assim... quando o cara erra, geralmente o cara, espera ver aquela p—aquele
tiranossaurozinho do Chrome, que já é legal! Quando cê erra no chrome tem um
tiranossauro que cê pode jogar com ele, isso já é legal, é... Mas quando o cara
entra na página de erro ele já espera ver aquele erro 4-0-4, alguém sabe que
caralho que é 404? Ninguém sabe!
Se você fizer uma página legal de erro... pô, é... já é também uma surpresa
pro cliente, não é? “Vamo lá, eu nunca tinha visto ninguém sabe escrever
dadadadadá... Cês já viram entrega do Sebrae?” Não! Num sei o quê que é
entrega do Sebrae, o quê que eles entregam?... O cara tá quebrado e a padaria
cheia... o cara tá quebrando a padaria dele, velho... Deixei um consultor lá... e
fala pra ele criar uma página no face... ah!... o cara continua fudido!
Bom, se o cara não mandar ele comprar... infoproduto, né? Pior ainda...
Vamo lá! Opa! Eu esqueci, não tem essa daqui! Não tem essa aqui, contei uma
a mais...
E essa última...Bom! Daqui é um corte pequeno também... Agora aqui o corte
é grande! 50%... 5% das empresas que eu vejo na rua, usam todos esses
elementos... E esse último é... Questões delicadas...
O que é – ou o que são – “Questões Delicadas”? É o que já está para além
do SAC... É o cliente que literalmente entra em contato com você, manda uma
notificação judicial, extrajudicial, é o cara que te contratou pra você fazer uma
comunicação pra ela que não deu resultado nenhum e o cara... cê trabalha um
ano pro cara e o cara fala: “Quero devolução do meu dinheiro inteiro!” – e você
criou tudo pro cara e... o cara vira e fala: “Não, você não me deu resultado eu
quero os meus 50 mil de volta” – E aí cê já comprou mídia, espaço, tudo, cê não
pode devolver pro cara, e o cara: “Então eu vou te processar!”... Existe isso
demais! Existe demais isso!
Então assim: O que separa realmente o cara que chegou à última ideia, que
chegou realmente à compreensão de como a pessoalidade, a criatividade fazem
a diferença nesse mundo, é o cara que até nas questões mais delicadas o cara
consegue ser... um cara surpreendente, assim. Eu já vi isso acontecendo
algumas vezes, cara.
Uma vez eu aproveitei uma promoção da Amazon e comprei três livros, e...
eles estavam com desconto muito alto, tipo assim... Eu comprei esses livros e
eles vieram sem desconto. E mesmo sem desconto, já era barato! Tipo, eles
tavam com 20% de desconto, e depois eles tava com 50% de desconto sobre
aqueles 20 durante... sei lá, 6 horas. Daí eu fui lá e comprei.
Era em dólar, ali pro cara né? E aí eles vieram só com 20% de desconto...
aliás, eles vieram com 50% de desconto, mas não 50 sobre 20 também, né...
Eu abri o, o, o, eu abri o chat, eu tava meio puto também, né? Porra, ninguém
é de ferro, eu já cheguei falando lá: “Porra, eu comprei esse negócio! Isso é uma
Amazon, a empresa mais poderosa do mundo! Porra, cês num fizeram o cálculo
direito? Eu calculei aqui, tal, paguei pra vocês, não sei o quê, papapá...” – Dei
aquela despejada besta, assim, besta, besta, besta de quem tá de saco cheio
naquele dia...
O cara me respondeu tipo assim, é... “Olá, senhor Ícaro” ele respondeu tipo
assim, né, vou falar no chat, em inglês... “Olá, senhor Ícaro... sinto muito que isso
tenha acontecido.” E mandou emoticonzinho assim, né... Daí ele chegou e falou
assim, né... “Isso já aconteceu comigo, e eu também fiquei...irritado.”, pô o cara
já trouxe... sensação de pertencimento, né isso, “aconteceu comigo também, já.
Calma que a gente vai resolver...” aí já te dá uma quebrada, né? Aí ele falou
assim: “Qual o teu login e senha?” qual— Qual que é o teu login e senha... “Qual
que é o teu login?”, daí eu passei, “Qual que é o código de identificação da
conta?”, daí eu passei, aí o cara falou: “Senhor, nós já estornamos o valor da
compra.”... Aí eu: “Ahh, cês vão cobrar agora menos com o desconto, né?”, daí
ele falou: “Não. Fica com você de presente os livros. Peço desculpas pelo erro,
pelo incômodo, os livros são teus.”
Cara! Aquilo me impactou de uma maneira, que eu passei quase 5 minutos
falando pro cara: “Não cara, eu vou pagar essa merda! Cê não vai me dar isso
de graça, não!”
De tão gentil que o cara foi, de tão rápido que a situação resolveu, ele não
precisou chamar um supervisor, pra, pra, pra ele passar o cartãozinho pra
autorizar que nem nas lojas americanas, né? Nas Lojas Americanas cê vai lá,
compra um negócio com desconto, aparece sem, tem que vir um cara, lá do
terceiro andar, com um cartãozinho pra invalidar o bagulho.
Outra coisa foi, a minha esposa tava na Disney, né... E ela perdeu, sei lá, um
chapéu, um bagulho que ela comprou... E aí ela tava procurando, né... Daí
chegou uns rapazes, que trabalham na Disney e falaram: “Quê que cê tá
procurando?”, aí ela falou: “Ah, comprei um bichinho, sei lá, e eu esqueci,
eu...perdi...sei lá, tô procurando ele, cê me ajuda?”, daí tipo, o cara tirou um
bloquinho assim, pegou um vale, do valor do bicho e falou: “Pega outro lá! Cê tá
na Disney, não é pra cê tá se preocupando com bicho que cê perdeu.”
Então assim, as questões delicadas, elas são aquilo que diferencia
realmente o cara que ama aquilo que ele tá fazendo ou o cara que decidiu que
encontrou uma oportunidade de ganhar dinheiro no marketing digital... 95%
dessas empresas NUNCA chegarão a isso... Muitas tentam, fingir que chegaram.
Muitas tentam, fingir que ama aquilo que estão fazendo. Principalmente Guru de
Marketing Digital. Ele finge que ele ama o que tá fazendo.
Carl Jung, dizia que todo excesso revela falta. Sempre que você ver alguém
sorridente, sempre feliz, sempre em férias, sempre muito legal, sempre tirando
foto assim... Porque que o cara tem que tirar foto com a boca aberta, né?
Então assim, revela falta, né? Se o cara precisa usar, os dentes pra te vender
alguma coisa, tem alguma coisa muito ERRADA com aquilo que ele tá fazendo...
Tem alguma coisa muito errada com o que ele tá fazendo...
Então assim, as empresas que realmente amam o que tão fazendo, elas
conseguem aplicar a comunicação de qualidade, com pessoalidade, com
personalidade, até às últimas questões, seja até as questões delicadas.
Houve um caso recente aí, de um empresa de marketing digital que
simplesmente sumiu! Do dia pra noite ela sumiu, e ela tinha sei lá, centenas de
afiliados! A empresa simplesmente mandou a mensagem assim: “Acabamos,
tchau!”... E aí fez outro...
Então assim, realmente mostrar para as pessoas, é... por exemplo: eu tinha...
hoje foi um dia muito difícil pra mim: atendi a muitos clientes, já vinha atendendo
de ontem, porque eu peguei de um dia inteiro da segunda-feira em viagem, é...
aí eu tava dando banho no Matteo... tava fazendo as coisas, e aí a gente acabou
se enrolando, porque tiveram uns telefonemas, sobre... cartório, e esses negócio
chato aí, pra carai... E acabou que faltavam 5 minutos pra começar a aula, e eu
falava pra minha esposa: “Não, não, vamo rápido! Que eu tenho que começar a
aula, que os meninos já estão lá me esperando...”
Não podia começar sei lá, 10 minutos depois, 15 minutos depois... Mas eu
sabia que já tinham 30, 40, 50, 20, 5, 10, pessoas aqui esperando... Eu conheço
vocês pelo nome!
Então assim, né, é, é, é... se você quer fazer alguma coisa que realmente
não seja uma PORRA de um discurso falso, de fazer mudança na vida das
pessoas... que quem quer mudar a vida das pessoas... Se cê perguntasse pra
Madre Teresa de Calcutá: “Cê quer mudar o Mundo?”, ela ia falar: “Filho, se eu
conseguir me mudar, já é um grande ganho!”
Apliquem, apliquem, apliquem nessas, nessas etapas todas. A mesma
atenção que vocês aplicam, quando vocês vão receber dinheiro do cara.
Apliquem a mesma atenção e a mesma ansiedade que você sente quando o
dinheiro dele cai na conta! Aí cê tá fazendo um negócio bem feito! Show?
Perguntas?
Aí eu encerro esse assunto. A gente não vai mais falar sobre ele também, a
não ser que vocês ponham... Vamo lá! Vamo lá, perguntas? Todo mundo já
voltou a dormir?
O som ficou bom aí, o áudio?... Pode! Pode cara, manda aí!... Cara, eu
recomendo uma promoção. Recomendo um sorteio. Facebook funciona muito
por movimentos irracionais, e a moda do momento é sortear. Tirarem uma
fotografia de alguma quantidade razoável de churros, faria um sorteio,
condicionaria esse sorteio a um número mínimo de compartilhamentos, e daria
algo bem bizarro pra uma pessoa só, e deixaria o negócio viralizar, tipo “1 ano
de churros grátis uma vez por semana!”, faz o cálculo quanto de churros cê vai
ter que dar pro cara: 3-6-5 dividido por 4. Sabe quanto custa o KPI (?) dessa,
sabe quanto custa o, o, o, sabe qual o KPI e quanto custa essa empreitada, né?
Deixa eu pegar aqui a calculadora... 365... dividido por 4... vai ter que dar 90
churros pra esse, pra esse cara... Não é muita coisa, mas é do caralho! Ou, 1
ano comendo churros todo dia, grátis, toda semana grátis... Se nós
alcançarmos... 1000 compartilhamentos, 1000 é demais! 500. Vai dar 90 churros
pra esse cara. Com a vantagem de que, se esse cara não for buscar durante
uma semana, ele perdeu! E esse cara num vai buscar toda semana! Esse cara
vai buscar no máximo uns 20 churros! Então, por 20 churros, você fez uma
campanha legal.
Lembra das aulas de marketing de guerrilha! Lembra das aulas de
criatividade... Pra não fazer o que todo mundo faz... Perguntas...?
Cara, tem que ser transparente... Não adianta! Se eu tivesse aqui sem falar
palavrão, se eu tivesse aqui sem... sem, sem, sem me comunicar desse jeito,
uma hora eu ia cansar, uma hora eu ia mostrar quem eu era de verdade, daí a
galera ia ficar em choque... Só que porque a transparência é tão difícil, Rodolfo?
Porque as vezes a transparência desse cara é só ganhar dinheiro, então ele não
pode ser transparente... Esse cara só vive... dinheiro, ele só vive... pra dinheiro.
Ele só quer... dinheiro! Então ele não pode ser transparente, porque se não ele
ia falar: “Oi pessoal, eu quero seu dinheiro.”
Daí esse cara tem que começar a incorporar personagens, assim... E você
vê que são notoriamente falsos! Que o cara começa, de uma semana pra outra,
a falar com o sotaque de alguém! Como foi o caso da menina lá, que começou
a, a, a, copiar o sotaque do Érico Rocha: “Oi gente! Tudo bem? Como é que cê
tá? Tive uma sacada in-crí-vel!”... Porra, cara! Para de copiar o jeito que o cara
fala! Cê era tão mais bonita! Cê era tão mais natural! Cê tão mais interessante
falando do seu jeito!
Mas sabe, é bizarrice, cara! Esse mercado é bizarro porque as pessoas
entram pelo dinheiro! Resume a frase do garotinho lá de cima: “Ícaro, quando cê
percebeu que dava pra ganhar dinheiro com Marketing Digital?” Cara, eu não
percebi! Assim como eu não quero que nenhum aluno meu perceba!
Diferentemente desses caras que ensinam mutreta, diferentemente desses
caras que ensinam ROLO, se eu pego um aluno meu fazendo essas merda, eu
expulso o cara na hora! Eu falo “cara, vaza daqui! Para com essa porra!”
Vamo lá! Vou responder UMA pergunta!... E depois eu vou beber...
Vamo lá, se o Juan for uma pergunta, é a dele! Eu quero ganhar churros de
graça... Eita, tá digitando uma bíblia!
Parece que quanto mais absurdo e medíocre é o sonho que cê alimenta,
mais frágil a pessoa fica... Ah sei lá, cara! Que negócio meio... negócio muito
profundo aí que cê falou, sei não! Porra, cê vem filosofando a essa hora!
Parece que quanto mais é absurdo, o sonho que cê alimenta, mais frágil a
pessoa fica... Não só isso, cara! Não só isso... Essa indústria toda fala que você
deve mudar o mundo, isso MATA você, cara! Isso MATA você, cara!
Cê vira pra um moleque de 22 anos e fala assim: “Crie uma empresa que vá
mudar a vida das pessoas!”. O quê que um filha da puta com 22 anos pode fazer
pra mudar a vida de alguém? E será que é RESPONSÁVEL? Você mandar um
moleque de 22 anos começar a querer mudar a vida das pessoas, sendo que ele
não paga nem sequer as contas dele, ainda?
Então assim, esses negócios de superobjetivos, né... é indústria de fazer...
de fazer... de fazer maluco... É! Pensamento revolucionário!
Então Leandro, se você trabalha com toda uma comunicação criativa, cara...
Você tem que contar, que a sua mídia, espontânea, vai suprir essa dificuldade
técnica do SO... Se você – E outra coisa, cê não precisa trabalhar na headline 1!
Na H1, né, no nome do produto. Tanto é que o “Escrevendo pra carai” é o pri- é
H1, é o primeiro nome: “Escrevendo pra carai”, e embaixo vem: “Curso de
Redação Publicitária, Curso de Redação Persuasiva, Curso de Copywriting”.
Então assim, o H1 é só pra te dar aquele “BOOM!”. Aí depois, cê vem, nas outras
linhas, qualificando o nome racionalmente, né?
Também cê não pode dar nenhum nome de drag queen, né?
Hoje cês tão muito participativos, cara! Meu Deus do céu! Cês tão querendo
fazer jus à assinatura... Cara, eu não tenho nem ideia desse bagulho! Quem faz
isso é o Alejandro, pra mim. Tenho nem ideia desses negócio... HTML 5? Eu
nem sabia que tinha o 4, o 3, o 2 e o 1...
Isso é coisa de “nojozi”(?)! Nojozi é que fica perguntando esses bagulhos...
Ah! Conteúdo aqui é... metade é palavrão, cara! Mas a outra
metade...presta!
Eu tô tão gordo, que eu tô baixando a cadeira, ó! Puta que pariu, cara! Tô
precisando muito emagrecer, caralho! Eu tô fodendo a cadeira que eu tô sentado,
porra... Pessoal, beleza aí? Show de bola geral, espero que vocês tenham
gostado... Comer alguma coisa, que gordo é foda, né...Qualquer dúvida, joga lá
no grupo, amanhã essa aula já tá no ar, vamo ver se a internet ajuda... E até
mais! Eu vou deixar aqui fechando a gravação mas... cês já conhecem como é
o procedimento. Abração!

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