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SESI EF1 3ANO CAD2 Prof
SESI EF1 3ANO CAD2 Prof
PROFESSOR
ANOS INICIAIS
3
o ano SESI
Ensino Fundamental
2 caderno
LIVRO DO
PROFESSOR
ANOS INICIAIS
o
3 ano SESI
Ensino Fundamental
2 caderno
Direção Presidência:
Mario Ghio Júnior
Direção Editorial:
Lidiane Vivaldini Olo
Gestão de Unidade de Negócios:
Claudia Regina Baleiro Rossini
Gestão de Projeto Editorial:
Renato Tresolavy
Coordenação de Projeto Pedagógico:
Erika Czorny Buch
Produção Editorial:
Equipe SOMOS Educação e Texto e Forma
Autores:
André Luís Messetti Christofoletti/Texto e Forma (Geografia); Cristiane Boneto (Matemática);
Guy Ginciene (Educação Física); Heitor de Andrade Rodrigues (Educação Física);
Juliana Palhares/Texto e Forma (Arte); Patricia Montezano (Língua Portuguesa);
Priscila Fernanda Ferreira/Texto e Forma (História);
Sofia Valeriano Silva Ratz/Texto e Forma (Ciências)
Projeto Gráfico:
Talita Guedes da Silva e Erik Takeda (coord)
Capa:
Talita Guedes da Silva e Gustavo Vanini e Erik Takeda (coord)
Imagem de capa:
Klaus Vedfelt/Getty Images
Presidência CNI:
Robson Braga de Andrade
Diretor de Educação e Tecnologia CNI:
Rafael Lucchesi Ramacciotti
Gerente-Executivo de Educação:
Sergio Jamal Gotti
Gerência de Educação Básica:
Wisley João Pereira
Coordenação do Projeto:
Paulo Alves da Silva e Edilene Rodrigues Vieira Aguiar
Líder Ensino Fundamental:
Stella Alves Rocha da Silva
Especialistas Áreas de Conhecimento:
Jerônimo Amaral de Carvalho (Ciências Humanas); Leonora Pilon Quintas (Matemática);
Paula Vivaldi (Ciências da Natureza); Vanessa Ramos Teixeira (Linguagens)
Bibliografia
ISBN 978-65-5746-203-4
CDD 372
20-3818
Impressão e acabamento
Uma publicação
3 o
ano LINGUAGENS
CAD
ERNO
LÍNGUA
PORTUGUESA 2
CAPÍTULO 1 Falando, a gente se entende! 2
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
1 Falando, a gente
se entende!
Habilidades
EF03LP01
EF03LP07
EF15LP01
EF15LP03
EF15LP05
EF15LP06
EF15LP07
EF15LP09
EF15LP14
EF35LP01
EF35LP03
EF35LP05
EF35LP10
EF35LP28
2
Com o auxílio do(a) professor(a), observe a imagem e responda às perguntas.
1. O que representa o desenho onde estão as crianças da imagem?
2. O que indicam os balões de fala das crianças?
Professor(a), as respostas podem ser
3. O que estariam falando as crianças da imagem? encontradas no Manual do Professor.
tock
m/Shutters
co
Rawpixel.
3
SOLTE A LÍNGUA
EF15LP01; EF15LP09
Você percebeu que até Armandinho se espantou com o assunto? Agora é hora de
conversar com a turma sobre os dados apresentados. Depois, escreva um registro a
respeito do que você aprendeu com a atividade.
Resposta pessoal.
4
HORA DA LEITURA
EF35LP01
Hoje, o mundo tem mais de sete mil línguas conhecidas. Tudo bem, mas a pergunta
é a seguinte: O que será que as pessoas falaram primeiro?. Boa pergunta! E você, o que
acha? Para descobrir, vamos acompanhar o texto de Ruth Rocha. Será que a autora pôde
responder a essa pergunta? Vamos conferir.
GLOSSÁRIO
Grunhidos: roncos, sons que se assemelham aos produzidos pelo porco.
5
DESVENDANDO O TEXTO
EF15LP03; EF35LP03
2 De acordo com a autora do texto, nós podemos explicar o que queremos, o que
pensamos e o que sentimos. Escreva uma frase que expresse o que está indicado
a seguir.
a) Algo que você quer.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
3 De acordo com o texto, quais seriam as possíveis palavras que as pessoas teriam dito
para expressar as sensações indicadas a seguir.
a) Dor.
Ai, Ui.
b) Medo.
Socorro.
Converse com o(a) professor(a) e com a turma sobre as questões a seguir. Depois,
responda ao que se pede.
6
PARA AMPLIAR SABERES |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF35LP03
No português falado no Brasil, são muitas as palavras que têm origem nas línguas
indígenas. Não poderia ser diferente, pois os indígenas são os primeiros habitantes
das terras brasileiras e já viviam aqui muito antes da chegada de Álvares Cabral. E
tem mais: o tupi também era a língua mais falada no Brasil até os anos de 1800. Isso
é bastante tempo!
Acompanhe a lista de algumas palavras que têm origem tupi, palavras que nós
conhecemos bem. Depois, escolha três elementos da lista, desenhe-os nos es-
paços abaixo e escreva o nome de cada elemento escolhido.
Cassandra Cury/Pulsar Imagens
7
8
A LÍNGUA EM PÉ
EF03LP01; EF03LP07
Na hora de escrever, podem ocorrer dúvidas sobre algumas palavras. É sempre bom
esclarecê-las, como no caso das que escrevemos com: m, n ou til?
A letra n.
A letra m.
• Lí n gua • Bu m bo • Ma n ta
• Lâ m pada • Ta m pa • Po m ba
•I n dígena • To m bo • La n che
9
4 Leia a letra da cantiga e responda ao que se pede.
Bambalalão
Senhor capitão
Espada na cinta
Ginete na mão
Tradição popular
Resposta pessoal.
10
2 Quais foram as palavras que fizeram parte da brincadeira?
lâmpada âncora
bambolê onda
avião coração
sabão pente
3 Juntamente com a turma, escreva uma frase para cada uma das palavras do jogo.
Resposta pessoal.
4 Releia o trecho do texto que você acompanhou com a turma e coloque o sinal de
pontuação correto no espaço vago.
O livro das l’nguas
11
Será que as pessoas começaram a imitar os sons das coisas, como alguns índios america-
nos que até hoje chamam o coração de “tum-tum” ?
Ou ainda, será que as pessoas começaram a falar imitando os bichos, como as crianças
pequenas, que chamam os cachorros de “au-au” e os passarinhos de “piu-piu” ?
[…]
ROCHA, Ruth. O livro das l’nguas.
São Paulo: Melhoramentos, 2005.
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
Voysla/Shutterstock
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o ano de 2019 como o
ano internacional das línguas indígenas. De acordo com a Organização das Na-
ções Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), é preocupante o nú-
mero de línguas indígenas que está desaparecendo no mundo. No Brasil, são
muitas as línguas que estão na lista de extinção e, com elas, parte da cultura bra-
sileira desaparece. Para entender melhor, assista ao vídeo disponível em: <https://
tvcultura.com.br/videos/67868_2019-o-ano-internacional-das-linguas-indigenas.
html>. Acesso em: 18 jan. 2021.
12
A AUTORIA É SUA!
EF15LP05; EF15LP06; EF15LP07; EF35LP10
Já vimos que são mais de sete mil as línguas conhecidas no mundo. Mas quais são as
dez línguas mais faladas? De acordo com a publicação da Ethonologue, instituição espe-
cialista no assunto, a língua que nós falamos, o português, ocupa a 9a posição e fica atrás
do inglês, chinês/mandarim, híndi, espanhol, francês, árabe padrão, bengali e russo.
Na 10ª posição, vem o indonésio.
Franzi/Shutterstock
Com tantas línguas espalhadas pelo mundo, é hora de entrevistar alguém que
veio de outro país, que fale uma dessas ou de outras tantas línguas do mundo. Então,
converse com a turma para planejar e realizar essa entrevista. Para isso, vocês, com
a orientação do(a) professor(a), deverão escolher uma ou mais pessoas que falam
outra língua por terem nascido em outro país ou que sejam de família de origem es-
trangeira. Hora de começar!
13
1ª etapa: escolha do entrevistado
1. Organize-se
• Conversem sobre o objetivo da entrevista, ou seja, sobre o que se pretende pesqui-
sar, saber a respeito do entrevistado e o tema da entrevista: a língua do falante.
• Juntamente com o(a) professor(a), realizem um levantamento sobre quem poderia
ser entrevistado. Pode ser alguém da comunidade escolar, do bairro, da cidade, fa-
miliar de aluno da turma ou de outra classe da escola. Confirme a possibilidade de
participação do(s) entrevistado(s) em data a combinar.
• Separem uma folha para anotar a primeira versão de perguntas, antes da ver-
são final.
• Reservem o anexo 2 para a redação final do texto das perguntas e respostas da
entrevista.
2. Planeje
• Com os colegas, localize o país da língua do(s) entrevistado(s). Pesquise alguns as-
pectos gerais do país de origem.
• Conversem sobre as perguntas que gostariam de fazer a respeito da língua e do
país do(s) entrevistado(s) e que o(a) professor(a) anotará na lousa.
• Escolham cinco perguntas dentre as sugestões encaminhadas.
3. Escreva
• Escrevam as perguntas selecionadas na folha
Polina Valentina/Shutterstock
separada para a primeira versão.
4. Avalie
• Revejam e discutam a respeito das perguntas
selecionadas e observem se elas atendem ao
objetivo da entrevista.
5. Reescreva
• Escrevam a versão final das perguntas na folha
disponível no anexo 2.
3ª etapa: entrevista
• No dia marcado, você e a turma farão a entrevista.
• Iniciem o trabalho, agradecendo pela presença
do(s) entrevistado(s).
• Um aluno do grupo fará a pergunta, e todos
anotarão a resposta em folha à parte. Depois,
é só passar as perguntas e as respostas para a
folha do anexo 2.
14
FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03LP01; EF03LP07; EF15LP14; EF35LP03; EF35LP05; EF35LP28
1 Complete as palavras do quadro com a letra que falta. Depois, divida cada palavra
em sílabas.
gra_dona me_tira
tra_ça mu_do
bra_ca ma_dioca
2 Com que letra você completou cada uma das palavras do quadro da atividade 1?
3 Explique por que você não usou a letra m para completar as palavras do quadro da
atividade 2.
4 Numere as palavras da segunda coluna de acordo com a primeira coluna, para mar-
car o sentido contrário de cada uma delas, isto é, o antônimo.
1. Pobre Feia
2. Grandona Verdade
3. Bonita Nanica
4. Mentira Rica
5. Triste Alegre
Leia a tirinha do Papa-Capim e o Kava para responder às questões 5 a 7.
© Mauricio de Sousa/Mauricio de Sousa Editora Ltda.
5 Na tirinha, a palavra caraíba significa aquele que não é indígena. De acordo com a
fala de Papa-Capim, como os caraíbas chamam Jaci e M’boi?
6 Quais são as frases interrogativas empregadas na tirinha?
15
ÍTULO
CAP
2 A hora e a vez da
voz das crianças
Habilidades
EF03LP01
EF03LP07
EF03LP19
A voz da crian•a
EF03LP21
EF15LP02 Criança tem voz
EF15LP03
EF15LP05 Tem direito!
EF15LP06
EF15LP07
Tem voz de dever falar
EF15LP09 De expressar o que pensa
EF15LP18
EF15LP19 Dever de saber respeitar
EF35LP05
EF35LP07
EF35LP15 A voz da criança tem peso
Por isso é preciso escutar
Direito de ir para escola
Direito de poder brincar
Tuca Pina
ck
rsto
utte
F/Sh
Milla
16
PARA AMPLIAR SABERES |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF15LP02; EF15LP09
As crianças têm direito de brincar, praticar esportes e atividades de lazer. Por
isso, é importante que as cidades ofereçam espaços públicos como os parques, para
que as pessoas, não só as crianças, possam realizar atividades, ter lazer e praticar
esportes, além de ter contato com a natureza. Mas o que são os parques urbanos?
Você sabe a diferença entre
parques urbanos e áreas verdes
lucasinacio.com/Shutterstock
urbanas? Em áreas verdes você en-
contra diferentes árvores, plantas
e arbustos que, juntos, contribuem
para o aumento da qualidade de
vida da população e o equilíbrio
do ambiente urbano. Praças, jar-
dins zoológicos e jardins botâni-
cos são exemplos de área verde.
Os parques urbanos, por sua vez,
são espaços verdes na cidade que
têm as funções de deixar a cidade
mais bonita e de proporcionar um
espaço de lazer para a população.
Eles costumam ser maiores do que
praças e jardins públicos.
Agora que você já sabe a di-
ferença, responda às perguntas a
seguir. Parque Villa-Lobos, em São Paulo.
Resposta pessoal. No entanto, espera-se que os alunos citem atividades como brincar, passear com o cachorro, ler um livro
e praticar esportes.
Resposta pessoal.
3 Escolha um espaço verde da cidade em que mora, por exemplo, um parque, uma
praça, um jardim, e registre abaixo como ele é e qual é a importância dele para a
população.
Resposta pessoal.
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HORA DA LEITURA
EF15LP18; EF15LP19; EF35LP05
O abaixo-assinado da turma
Naquele sábado, depois de uma madrugada de muita chuva, Tiago acordou, levantou-se rapida-
mente, escovou os dentes, tomou café da manhã e caiu de volta na cama. Pegou o celular que havia
pedido emprestado do seu pai para jogar e logo percebeu que o aparelho estava descarregado. Ao
tentar carregá-lo percebeu mais uma coisa: não havia energia elétrica na casa.
Era verdade: energia zero! Pelo telefone fixo, tratou de ligar para os amigos Matheus, Ricardo e
Costela. Faltava energia no bairro todo e a notícia era de que o problema não seria resolvido tão cedo.
Sem jogo, sem energia e já que a chuva havia passado, a solução seria reunir a turma para bater
uma bola no campo. Tudo acertado, o encontro ficou marcado em frente à sorveteria do seu Zequi-
nha, de onde foram, em seguida, para o campo, na verdade um imenso terreno abandonado em que
os garotos improvisavam suas brincadeiras e futebol, claro.
E lá foram eles. Mas quando os garotos chegaram, viram que o campo estava tomado de mato e
totalmente alagado por causa da chuva. Adeus futebol! Adeus jogos pelo celular! E agora, o que fazer?
Tiago, o mais questionador da turma, parecia querer tomar uma atitude. Mas qual? Enquanto
os amigos se conformavam com a situação e já se preparavam para voltar para casa, ele disse
que aquilo não estava certo. Afinal, não havia um só local na cidade para se reunirem. Faltava um
parque, por exemplo, para as pessoas terem o que fazer nos finais de semana. E no outro sábado, o
que fariam? Bem, não era à toa que a turma ficava grudada nos jogos pela internet. E continuava
falando e empolgando os amigos. Bem que aquele campo abandonado poderia ser cuidado e até se
transformar em um parque para as crianças se encontrarem, afinal espaço era o que não faltava
naquela área abandonada.
O assunto virou discussão e os garotos concordaram que era preciso fazer alguma coisa. Alguém
haveria de ouvir, mas quem e como?
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Costela e Matheus trataram de chamar o restante da turma. Quem sabe alguém teria uma ideia.
Aí, vieram a Thainá, a Beta, o Pedro e o João. Turma completa, a reunião foi transferida para a sor-
veteria do seu Zequinha. E foi a Thainá que veio com a ideia de fazer um abaixo-assinado para o
prefeito da cidade pedindo a construção de um parque no terreno abandonado.
Costela perguntou o que era um abaixo-assinado. Thainá, então, explicou:
— Um abaixo-assinado é um texto em que as pessoas solicitam alguma coisa para alguém que
pode atender. Então, quem está de acordo assina embaixo.
— É isso mesmo, turma, passar um abaixo-assinado no bairro todo é o canal! Vamos correr atrás
disso! E é hoje! — completou Tiago, que já estava superanimado com a ideia.
Seu Zequinha olhava, com orgulho, os seus pequenos clientes e sorria, com ar de aprovação.
Não demorou para que o esforço da turma se transformasse em uma campanha do bairro todo
pedindo a construção de um parque no local do terreno abandonado. E a campanha ganhou até
um cartaz.
Ridkous Mykhail/Shutterstock
Assine essa
ideia para que o
bairro tenha
um parque.
Quando a turma já tinha um bom número de assinaturas, Thainá, Matheus, Tiago, Beta e o
Costela, além do seu Zequinha, levaram o abaixo-assinado à prefeitura da cidade. O prefeito fez
questão de receber o grupo pessoalmente e prometeu que o parque seria construído, atendendo ao
desejo de todos. Apareceram até repórteres do jornal local que registraram o acontecimento com
fotos e matéria na primeira página.
E o parque? Está lá, repleto de pessoas, com jardim e até um campinho para o futebol da turma.
Luiz Felipe Pagnossim
19
DESVENDANDO O TEXTO
EF15LP03; EF15LP09
Ao acordar, Tiago percebeu que o celular que o pai emprestou para ele estava com a bateria descarregada e que não havia
energia na casa.
Quando chegaram ao campo, os garotos perceberam que o campo estava com mato e alagado.
3 Qual foi a ideia de Thainá para pedir a construção do parque ao prefeito da cidade?
Thainá teve a ideia de fazer um abaixo-assinado e entregá-lo ao prefeito, pedindo a construção de um parque no local do terreno
abandonado.
20
SOLTE A LÍNGUA
EF15LP03; EF15LP09
Resposta pessoal.
Resposta pessoal. No entanto, espera-se que os alunos digam que as pessoas poderiam utilizar o parque para praticar atividades
3 Em sua opinião, por que a campanha da turma foi bem aceita pelas pessoas do bairro?
Resposta pessoal.
Sim.
Resposta pessoal.
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6 Imagine que você vai participar da campanha da turma. Para isso, desenhe no qua-
dro abaixo um projeto com sugestões para a construção do parque.
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SÓ ENCONTRO ONDE MORO
EF35LP15
Agora, reúna-se em grupo para uma pesquisa sobre um espaço público de área
verde da cidade: uma praça, um jardim público ou um parque, isto é, locais em que as
pessoas se encontram.
O local pesquisado deverá ser decidido por todos os colegas da sala. Decidido o
local, é hora de passar para a pesquisa das informações necessárias sobre ele. Para isso,
vocês poderão usar fontes impressas ou a internet, completando o quadro com os dados
pesquisados.
Perguntas Respostas
23
COMPREENDENDO O GÊNERO ||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03LP19; EF03LP21
Para solicitar o parque para o bairro, a turma encaminhou ao prefeito da cidade um
abaixo-assinado. Na história, é Thainá quem explica o que é um abaixo-assinado, veja.
Um abaixo-assinado é um texto em que as pessoas solicitam alguma coisa para alguém
que pode atender. Então, quem está de acordo assina embaixo.
O abaixo-assinado deu início a uma campanha para a construção do parque que
logo recebeu o apoio da população e ganhou também um cartaz. Reveja o cartaz da
campanha da turma. Depois, responda ao que se pede.
Ridkous Mykhail/Shutterstock
Assine essa
ideia para que o
bairro tenha
um parque.
2 O texto do cartaz é:
Espera-se que o aluno reconheça que, além de texto, o cartaz da turma tem ilustração/imagem.
Espera-se que os alunos reconheçam que a mensagem do cartaz está dirigida aos moradores do bairro.
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Os cartazes têm funções diversas, como a de informar, anunciar determinado
produto ou serviço, divulgar, instruir ou conscientizar, por exemplo. Eles também
estão presentes em campanhas de conscientização, como o cartaz da turma da his-
tória que você acompanhou.
O que encontramos em um cartaz?
• Uso de palavras (linguagem verbal) e imagens (linguagem não verbal).
• Texto curto, objetivo, criativo e adequado ao público.
• Uso de palavras que transmitem, muitas vezes, a ideia de ordem, pedido: com-
pre, use, vacine. Exemplo: Assine essa ideia para que o bairro tenha um parque.
• Frase curta e criativa para chamar a atenção para o que está sendo apresenta-
do. O nome que se dá a esse texto curto é slogan.
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3 Zé Gotinha segurar um escudo de proteção contra o sarampo pode ser considerado
um exemplo de linguagem não verbal no cartaz?
× Sim Não
A AUTORIA É SUA!
EF03LP21; EF15LP05; EF15LP06; EF15LP07; EF35LP07
No início deste capítulo, você acompanhou a história da turma que teve a ideia de
solicitar um parque para o bairro ao prefeito. Imagine, agora, que você e a turma da sala
farão uma campanha para a criação de algo que seja importante para as crianças da ci-
dade onde vivem. E, claro, para a campanha da turma não deve faltar o cartaz.
Mas antes encaminhem sugestões que o(a) professor(a) anotará na lousa. Decidam
por uma das propostas apresentadas e conversem sobre a sugestão escolhida pelo
grupo. Para isso, pensem no que ela tem de importante ou interessante para as crian-
ças, como ela contribuirá para a cidade e quais ideias você e os colegas têm para o que
foi proposto.
Vocês têm tudo pronto para começar o cartaz da campanha? Afinal, uma boa campa-
nha depende do esforço de todos! Então, comecem a criação coletiva. Vamos lá!
1. Organize-se
• Separem uma folha para a criação da primeira versão do cartaz, lápis grafite a lápis
de cor.
• Reservem a folha do anexo 3 para a versão final do cartaz.
2. Planeje
• Depois de discutida a proposta, é hora de criar um cartaz sobre o projeto do grupo.
Assim, conversem sobre o slogan e a imagem do cartaz, de acordo com o objetivo
da campanha.
3. Escreva e desenhe
• No papel reservado para a primeira versão, cada um de vocês deve desenhar a ima-
gem e escrever o slogan criado com o grupo, como rascunho da versão final.
4. Avalie
• Troquem entre vocês o trabalho de primeira versão. Deem e ouçam opiniões. Em
seguida, observem se há alguma correção a ser feita, de acordo com a proposta e
com o cartaz.
26
A LÍNGUA EM PÉ
EF03LP01; EF03LP07
Pelo que se percebe, a letra s aparece Não, a letra s não aparece repetida em início de palavra.
repetida no início de palavra?
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
Lendo as palavras abaixo-assinado e pessoas em voz alta, é possível perceber
que o ss tem um único som. O encontro de duas letras com um único som recebe o
nome de dígrafo.
× Z
27
3 Monte as palavras com as letras coloridas, seguindo as dicas.
MaksNarodenko/Shutterstock
No meio da mata,
1981RusticStudiokan/Shutterstock
uma aventura a
turma vai fazer, mas
oblaú bú ss ola
a _______ é bom
não esquecer para na
mata não se perder.
nela de montão.
Pêssego Bússola
Pássaro Vassoura
¥ Quais são as letras repetidas, na palavra destacada, que formam um único som?
As letras são rr.
28
6 Observe as palavras abaixo. Depois, responda ao que se pede.
Bairro Barato Rato
• Gi r afa •A r a r a
• Ca rr oça • Ca r amujo
• Ma rr om • Ca rr eta
• Ba rr iga • Ca r eta
• Fe rr o • Câme r a
• Bo rr acha • Tesou r a
• Tou r o • So r o
8 Observe a separação silábica de palavras com ss e rr. Depois, responda ao que se pede.
Assina: as-si-na Bairro: bair-ro
29
10 Complete os trechos com os sinais de pontuação. Depois, marque a alternativa correta.
O assunto virou discussão e os garotos concordaram que era preciso fazer alguma coisa.
× interrogação (?).
exclamação (!).
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
O ponto de exclamação (!) é usado em frases exclamativas para expressar um
determinado sentimento como de admiração, surpresa, alegria, entusiasmo, como
em: Vamos correr atrás disso! E é hoje!.
Crie um cartaz para uma campanha na casa em que mora, como: para todos ajuda-
rem na arrumação, para economizar água, manter objetos ou brinquedos organiza-
dos, orientar o uso de aparelhos como celulares e notebooks, etc. Use a criatividade
e a imaginação, criando o slogan e as imagens do cartaz. Faça do seu jeito!
30
FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03LP01; EF03LP07, EF03LP21; EF15LP03
hedgehog94/Shutterstock
31
1 Busque, no primeiro parágrafo do texto, o nome do garoto que fez o abaixo-assina-
do, a idade dele, o lugar onde ele mora e o nome da mãe dele e escreva essas infor-
mações no caderno.
9 Escreva uma frase com ponto de interrogação e outra frase com ponto de exclama-
ção. Use em ambas a palavra “cachorro”.
32
ÍTULO
CAP
33
SOLTE A LÍNGUA
EF15LP02; EF15LP09
Você já pensou em enviar uma mensagem comentando o que leu para o jornal ou
revista que fez a publicação? Pois saiba que muitos leitores fazem isso, por esse motivo é
que os meios de imprensa possuem uma seção para publicar os comentários dos leitores,
a carta do leitor. E é o que uma leitora fez, ao ler um texto no jornal Joca. Então, acompa-
nhe e comente com os colegas a carta dela.
k
MM_photos/Shutterstoc
São Paulo, 30 de setembro de 2019
Olá, jornal ,
Li a matéria “Pesquisadores fazem previsões para o undo
em 2069” e gostei de saber que, no futuro, vamos ter um foguete
que poderá viajar tanto para fora do país como para outros
planetas. Estou uito feliz em saber que o undo vai udar
no futuro, que vai ter ais tecnologia: um robô vai ajudar a
limpar as nossas casas, assim como vai colaborar com as
nossas tarefas de estudo.
Obrigada pela atenção. Espero ais notícias sobre o nosso
futuro.
CARTAS do leitor – Edição 137. Disponível em: <www.jornaljoca.com.br/
cartas-do-leitor-edicao-137/>. Acesso em: 20 nov. 2020.
34
HORA DA LEITURA
EF15LP09; EF35LP01
Parece que a autora da carta gostou mesmo da matéria que leu, tanto que até escre-
veu para o jornal para comentá-la. Depois de ler a carta, vamos conferir o texto que ela
comenta em sua carta.
gremlinE+/Getty Images
carros e as cidades no futuro? Foi com ques-
tões como essa em mente que um grupo de
seis estudiosos e futuristas da Grã-Bretanha
se reuniu em agosto para imaginar o mundo
daqui a 50 anos, em uma pesquisa feita em
parceria com a empresa Samsung.
No relatório, chamado Samsung KX50:
The Future in Focus (Samsung KX50: o
Futuro em Foco, em tradução livre), os
especialistas especulam sobre inovações
no planeta em 2069, como em casas, na ali-
mentação e em viagens. Desenho futurista de carros elétricos.
A seguir, confira algumas das projeções feitas no relatório.
[...]
Casas que se limpam sozinhas
Se essa aposta se tornar mesmo realidade, você não precisará mais se preocupar em arru-
mar o quarto. Com os robôs do futuro, as casas ficarão limpas sem a interferência humana.
A previsão é de que para todas as tarefas feitas pelas pessoas exista um robô para ajudar.
Viagens de foguete
Atualmente, uma viagem de avião de Londres, na Inglaterra, para Nova York, nos Estados
Unidos, leva cerca de oito horas. Mas, como a tecnologia dos foguetes tem evoluído nos últi-
mos anos, os estudiosos acreditam que um trajeto parecido poderá ser feito em 40 minutos
no futuro. Isso sem contar as viagens para fora do planeta, que se tornariam opções para as
férias, por exemplo.
Arranha-céus invertidos
Outra aposta do relatório está em prédios — de moradia e comerciais — embaixo da terra.
De acordo com o estudo, esse tipo de construção não tem risco de desabamento e deixa o solo
da superfície livre para outros tipos de uso.
[...]
PESQUISADORES fazem previsões para o mundo em 2069. Joca, 13 set. 2019.
Disponivel em: <www.jornaljoca.com.br/pesquisadores-fazem
-previsoes-para-o-mundo-em-2069/>. Acesso em: 14 jan. 2021.
GLOSSÁRIO
Futuristas: pessoas que se dedicam a imaginar como serão a vida e a tecnologia do futuro.
Projeções: ideias sobre algo no futuro.
35
APRENDER BRINCANDO
EF03LP22; EF35LP16
DESVENDANDO O TEXTO
EF15LP03; EF15LP09; EF35LP03
O texto trata sobre algumas projeções de pesquisadores a respeito de como será o mundo em 2069.
3 De acordo com o texto, no futuro, a limpeza das casas poderá contar com uma ajuda
tecnológica. Que ajuda é essa?
De acordo com o texto, robôs poderão ajudar na limpeza das casas, no futuro.
Resposta pessoal.
5 Como você imagina que seriam as viagens de férias para outros planetas no futuro?
Resposta pessoal.
6 De acordo com o texto, como poderão ser construídos alguns prédios no futuro?
De acordo com o texto, alguns prédios do futuro poderão ser construídos debaixo da terra.
Resposta pessoal.
36
8 Registre em desenho como você imagina que será o futuro em 2069. Depois, apre-
sente o seu registro para os colegas.
37
COMPREENDENDO O GÊNERO ||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03LP17; EF03LP18; EF15LP01
Releia a carta da seção Solte a língua escrita ao jornal Joca. Depois, complete o
quadro, respondendo ao que se pede.
k
MM_photos/Shutterstoc
São Paulo, 30 de setembro de 2019
Olá, jornal ,
Li a atéria “Pesquisadores fazem previsões para o undo
em 2069” e gostei de saber que, no futuro, vamos ter um foguete
que poderá viajar tanto para fora do país como para outros
planetas. Estou uito feliz em saber que o undo vai udar no
futuro, que vai ter ais tecnologia: um robô vai ajudar a lim-
par as nossas casas, assim como vai colaborar com as nossas
tarefas de estudo.
Obrigada pela atenção. Espero ais notícias sobre o nosso
futuro.
CARTAS do leitor – Edição 137. Disponível em: <www.jornaljoca.com.br/
cartas-do-leitor-edicao-137/>. Acesso em: 20 nov. 2020.
A pontuação é a vírgula.
Ao jornal Joca
Joca..
38
5 Reescreva a despedida da carta.
A AUTORIA É SUA!
EF03LP20; EF15LP05; EF15LP06; EF15LP07; EF35LP16
Agora é a vez de você e os colegas escreverem uma carta do leitor coletiva, comen-
tando a matéria Pesquisadores fazem previsões para o mundo em 2069 lida anteriormente,
assim como a carta que vocês leram no início do capítulo. Acompanhem os elementos
desse tipo de gênero e apresentem sugestões para a carta da turma que o(a) profes-
sor(a) escreverá na lousa.
1. Organize-se
• Recorte a folha que está disponível no anexo 4. Ela será usada na versão final da
carta do leitor.
2. Planeje
• Discuta com os colegas a respeito do que vocês gostariam de comentar na carta
para o jornal que publicou a matéria e escolha qual será a mensagem.
3. Escreva
• Participe da redação coletiva da carta, dando sugestões e acompanhando a monta-
gem do texto.
4. Avalie
• Reveja e discuta com a turma a carta escrita coletivamente.
• Observe se os elementos do gênero carta do leitor aparecem no texto escrito
pelo grupo. Altere ou corrija o que for necessário.
5. Reescreva
• Escreva a versão final da carta do leitor realizada coletivamente na folha de anexo 4.
39
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF15LP09
Resposta pessoal.
LEITURA DE IMAGENS
EF15LP09
1
© Cordeiro de Sá/Acervo do cartunista
O personagem é um robô.
debaixo do tapete.
Resposta pessoal. O aluno pode apontar o fato de um robô estar varrendo a casa com avental, além de olhar de lado, para
observar se alguém o está vendo enquanto varre a sujeira para debaixo do tapete.
40
A LÍNGUA EM PÉ
EF03LP01; EF03LP09; EF03LP23
Phonlamai Photo/Shutterstock
Vida e voz.
Dura e chata.
um nome.
× uma qualidade.
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
As palavras em vermelho são classificadas em adjetivo. O adjetivo dá ao nome
(substantivo) uma característica: vida dura/voz chata.
4 Observe o adjetivo em destaque na carta ao jornal Joca que você leu no início do
capítulo. Depois, responda ao que se pede.
Estou muito feliz em saber que o mundo vai mudar no futuro [...]
g × j
6 Observe as palavras do quadro e marque as palavras nas quais a letra g tem som de j.
gelo tigela
rugido gincana
girafa barragem
gentileza relógio
8 Nas palavras que você marcou, as vogais que aparecem depois da letra g são:
e e i .
42
9 Observe as palavras do exercício 6 e separe-as como se pede.
eeagli Geleia
b) Dizem de quem come muito e um bom prato não pode ver que quer logo toda
comida comer.
usoglo Guloso.
laog Galo.
rgaitrau Guitarra.
e) De pescoço comprido, é bicho muito engraçado. Parece até que olha por cima de
uma árvore e vê tudo do outro lado.
aiarfg Girafa.
f) Sobe depressa, ligeiro para o espaço alcançar. Deixando a Terra, não demora à
Lua chegar.
egoutef Foguete.
43
FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03LP01; EF03LP09; EF15LP03; EF35LP03
5 Se você fosse enviar uma carta do leitor para o jornal Joca que publicou a notícia, o
que você escreveria para eles?
6 Se você pudesse propor a realização de um robô que fizesse algo importante, o que
você sugeriria?
A vírgula (,)
44
8 Complete os espaços com os adjetivos, observando a concordância entre as palavras.
boa animados
pequeno legal
10 Escreva as palavras que correspondem às adivinhas a seguir. Dica: elas são escritas
com g ou gu.
a) Ele nunca para de o tempo contar. No pulso, na parede, em todo lugar.
b) Na lousa, ele escreve macio, na hora de se aprender. Mas, se eu quero brincar, é
com ele que eu vou escrever.
c) É a luta de uns contra outros, muito triste de se ter. É melhor ver a paz entre as
pessoas crescer.
d) Ela é muito boa para depois do almoço comer. Colorida e saborosa, ela é fácil
de fazer.
45
ÍTULO
CAP
4 É hora de anunciar
e se divertir!
Habilidades
EF03LP07
EF03LP09
EF03LP19
EF03LP21
46
SOLTE A LÍNGUA
EF15LP02; EF15LP04; EF15LP09; EF15LP14
Parece que não é só o Armandinho que está às voltas com os anúncios de televisão.
Leia e observe a tirinha da Mafalda a seguir. Converse com a turma para responder oral-
mente às questões. Depois da conversa com os colegas, faça um registro sobre a tirinha,
de acordo com a sequência dos quadros.
Mafalda, na fala do primeiro quadro, pede à mãe que a deixe brincar na praça, o que se percebe pela resposta dada pela mãe.
Espera-se que os alunos reconheçam que Mafalda ficou longo tempo assistindo à programação de televisão e que, ao voltar,
ela começa a se comunicar com a mãe, reproduzindo as mensagens de anúncios de televisão, em linguagem própria desse gênero.
Depois de Mafalda reproduzir as propagandas de televisão, a mãe se convence de que é melhor que ela brinque e permite que
4 Qual é a sua opinião sobre passar muito tempo em frente da televisão, deixando de
fazer outras atividades, como brincar?
Resposta pessoal.
47
5 Quais são os comerciais de produtos que passam na televisão que você poderia citar?
Como são, o que anunciam e como tentam convencer as pessoas a comprá-los?
Resposta pessoal.
áspera. engraçada.
× Certo Errado
Resposta pessoal.
48
PARA RECORDAR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03LP07; EF03LP09
Observe os trechos da tirinha. Depois, faça o que se pede.
1 Complete cada uma das frases com a pontuação que aparece na fala de Mafal-
da na tirinha.
a) Mãe, o seu assoalho não tem o brilho deslumbrante de “Ceralux” !
b) E seus cabelos estão opacos e ressecados sem aquele encanto natural que
só “Shampuflower” pode dar .
a b × c
3 Pinte o espaço ao lado dos adjetivos, de acordo com cada substantivo colorido
correspondente.
brilho cabelos encanto pureza
Amarelo natural
Verde deslumbrante
Verde fresca
Azul ressecados
Azul opacos
Vermelho juvenil
Resposta pessoal.
b) Ressecado
Resposta pessoal.
49
A LÍNGUA EM PÉ
EF35LP07
Plural Singular
assoalho assoalhos
Acrescenta-se -s ao singular para formar o plural.
cabelo cabelos
pão pães
-ão (singular) ñ -ães (plural)
capitão capitães
coração corações
-ão (singular) ñ -ões (plural)
eleição eleições
irmão irmãos
-ão (singular) ñ -ãos (plural)
cidadão cidadãos
mar mares
raiz raízes -r, -z, -s (singular) ñ -es (plural)
país países
jardim jardins
-m (singular) ñ -ns (plural)
personagem personagens
50
Agora, complete as frases passando os substantivos e os adjetivos entre parênteses
para o plural.
HORA DA LEITURA
EF35LP01; EF35LP28
Os anúncios de Juju
Juju é menina muito criativa
Gosta é mesmo de inventar.
Inventou de fazer anúncios
Do que não se pode comprar!
51
DESVENDANDO O TEXTO
EF15LP03; EF35LP03
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Espera-se que o aluno reconheça no texto o uso da linguagem publicitária de cunho apelativo, por exemplo, com uso de
termos no imperativo, em uma tentativa de convencimento, como ocorre nos anúncios publicitários.
52
||| LIDANDO COM AS EMOÇÕES
EF15LP09; EF35LP15
NarongchaiHlaw/Shutterstock
ções com a turma. Bem, veja tam-
bém o que os colegas têm a dizer.
Então, vamos lá!
Discuta com os colegas.
2 Juntamente com a turma, organize uma lista de sugestões de coisas que, de tão
boas, não têm preço. Conversem sobre as sugestões.
3 O que será que mais agrada a turma? Será que, como a menina Juju, vocês também
descobrirão muitas coisas boas que podem sentir, ouvir, compartilhar e observar
sem comprar? Professor(a), conforme os alunos derem as sugestões, escreva-as na lousa para que vocês possam
conversar sobre cada uma em seguida.
4 Depois da discussão com a turma, faça um registro do que mais lhe chamou a
atenção na conversa com os colegas.
Agora é hora de você usar sua criatividade, assim como Juju. No anexo 5, escreva um
registro pessoal que complete a frase:
O que mais me agrada e não pode ser comprado é…
Em seguida, realize um desenho, na mesma folha do anexo 5, para ilustrar o seu regis-
tro. Depois, é só compartilhar o trabalho com os colegas.
53
COMPREENDENDO O GÊNERO ||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03LP19
FotoDuets/Shutterstock
Nácar
creme
Experimente a
pureza fresca em
suas mãos.
54
A AUTORIA É SUA!
EF03LP21
Agora, vocês irão se reunir em grupo e criar um anúncio pu-
55
FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03LP07; EF03LP09; EF15LP03; EF35LP14
Domingos de bonde
Ainda me lembro daqueles domingos deli-
2 Qual era o tipo de veículo que levava mãe e filha à casa dos parentes?
3 Hoje em dia, quais são os tipos de transporte de passageiros que vemos nas
grandes cidades?
56
6 O que a menina ganhava da tia Maricotinha que a deixava ainda mais feliz naqueles dias?
7 Reescreva o trecho completando-o com os adjetivos.
pretos engomado preferido novo delicado perfumado
• Eu adorava, pois aquele era dia de ficar bonita, colocar meu vestido e ,
meus sapatinhos de verniz e, para completar, fazer um penteado que ga-
nhava um laço de fita no final da trança. Isso tudo depois de um banho com
meu sabonete que tinha cheirinho de lavanda.
! ? .
c) Tudo parecia um desfile_
! ? .
9 Observe o uso dos adjetivos em azul nos trechos do texto. Depois, escreva dois ou-
tros exemplos de frases com os mesmos adjetivos.
• Ainda me lembro daqueles domingos deliciosos em que minha mãe e eu tomá-
vamos o bonde para visitar os parentes.
• E assim chegávamos ao ponto do bonde que nos levaria naquele gostoso passeio
até o outro lado da cidade.
a) delicioso b) gostoso
57
FAÇA UMA SELFIE
Chegou a hora de avaliar seu desempenho. Levando
em consideração as afirmativas, pinte a figura que
mais combina com você.
No espaço abaixo, fique à vontade para fazer um registro de como está se sentindo
após aprender tantas coisas novas. Vale escrever, desenhar, colar uma foto. Solte sua
criatividade!
58
3 o
ano LINGUAGENS
CAD
ERNO
ARTE 2
CAPÍTULO 1 Artistas do Brasil 2
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
1 Artistas do Brasil
Habilidades
EF15AR02
EF15AR03
EF15AR07
SEF15AR16
SEF15AR17
SEF15AR19
SEF15AR20
SEF15AR21
SEF15AR22
SEF15AR25
SEF15AR27
SEF15AR28
SEF15AR29
SEF15AR30
SEF15AR31
SEF15AR56
SEF15AR59
SEF15AR60
2
Com o auxílio do(a) professor(a), responda às
perguntas.
1. Você já apreciou obras de artistas brasileiros?
Compartilhe os artistas que você conhece e as
características que observou nas obras deles.
2. Você já experimentou criar um trabalho de
artes visuais inspirado em elementos da
natureza, da cultura e do povo brasileiro?
Como foi sua experiência?
3. Se você fosse escolher algo característico do
Brasil para pintar, o que escolheria?
Professor(a), incentive a participação dos alunos e o compartilhamento das
experiências prévias sobre o tema.
LuisWar/Shutterstock
Igreja de São Francisco de Assis, ou Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
3
||| Tarsila e Portinari
Muitas obras de artes visuais bra-
sileiras são de artistas que desenvol-
4
Candido Portinari foi um artista
brasileiro, nascido em Brodowski,
5
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
As obras, os seres inventados e a imaginação de Tarsila foram a inspiração para
a criação do filme de animação Tarsilinha, com direção de Célia Catunda e Kiko
Mistrorigo, cuja estreia é prevista para 2021. Acesse o link e aprecie a música-tema
do filme composta por Zeca Baleiro e cantada por Ná Ozzetti. Aproveite e curta os
cenários e personagens inspirados nas obras de Tarsila.
Disponível em: <https://youtu.be/j-iD6dugndM>. Acesso em: 17 dez. 2020.
Verde amarelado
Verde Laranja
Violeta-azulado
6
VOCÊ É O ARTISTA!
EF15AR02; SEF15AR16; SEF15AR17; SEF15AR19; SEF15AR22; SEF15AR56
APRENDER BRINCANDO
EF15AR02; SEF15AR16; SEF15AR20; SEF15AR59; SEF15AR60
Portinari gostava de criar desenhos antes de construir seus painéis. Nesses desenhos,
o artista estudava a posição das figuras e também trabalhava as áreas de luz e sombra.
Observe como o artista criou uma área de luz – branca e tons claros de cinza – e uma
área de sombra – preto e tons escuros de cinza. Repare como esse trabalho nos faz per-
ceber o desenho dos pés com volume e mais parecido com a realidade.
Observe os objetos de casa ou da escola e perceba as partes mais iluminadas e as
mais escuras. Desenhe os objetos e crie áreas de sombra e luz.
7
||| Tomie Ohtake e Rubem Valentim
Os artistas Candido Portinari e Tarsila do Amaral trabalharam na criação de obras que
unem elementos da realidade e da imaginação. As formas retratadas por ambos os artis-
tas se basearam naquilo que vemos, como pessoas, objetos, animais e plantas, as formas
figurativas.
A artista Tomie Ohtake criou obras abstratas que não representam a realidade. Tomie
nasceu no Japão, na cidade de Kyoto, em 1913. Ainda bem jovem, a artista se mudou para
o Brasil, onde viveu até morrer em 2015. Tomie se naturalizou brasileira e foi aqui que de-
senvolveu sua extensa obra com várias pinturas, gravuras, desenhos e esculturas.
Na pintura reproduzida nesta página, podemos observar que a artista trabalhou as
formas abstratas: uma faixa larga em vermelho que atravessa uma superfície com textu-
ras em tonalidades claras.
Tomie criou grandes esculturas e painéis que foram projetados para espaços públi-
cos. A obra exposta no Parque Emissário Submarino foi trabalhada em aço e colorida
com tinta automotiva (tintas para pintura de carros). Observe como a artista trouxe a
abstração das formas para o seu trabalho com a escultura.
Coleção particular/Romulo Fialdini
Vinicius Bacarin/Shutterstock
Sem t’tulo, de Tomie Ohtake (óleo sobre Escultura em aço, de Tomie Ohtake (aço, 2008),
tela, 1969). exposta no Parque Emissário Submarino
(Santos/Brasil).
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
A arte figurativa é um estilo artístico das artes visuais (pintura, escultura,
gravura, etc.), que representa as formas de seres humanos, objetos, animais ou
paisagens, de modo que reconhecemos o que foi representado.
No entanto, alguns artistas criam obras com formas, linhas e manchas de
cores que não se relacionam com o que encontramos na realidade. Esses artis-
tas não buscam representar a realidade, mas trabalham para criar uma realidade
nova, que só existe nas produções deles. Esse tipo de criação artística trabalha
com formas abstratas.
8
As raízes africanas são tão importantes em nossa cultura que originaram uma cultura
própria denominada afro-brasileira. Alguns artistas brasileiros se dedicam à pesquisa da
cultura afro-brasileira e trazem elementos oriundos das raízes africanas como temas de
suas criações.
Rubem Valentim foi um dos artistas brasileiros que se dedicaram a criar obras cuja
base e inspiração são manifestações da cultura afro-brasileira. Os objetos e símbolos
presentes nas religiões de matriz africana foram os principais temas de estudo do artista.
Valentim pesquisou o desenho e as formas dos símbolos religiosos e criou obras com
formas geométricas e cores fortes.
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O Museu Afro Brasil tem um acervo dedicado às culturas africanas e à cultura afro-
-brasileira. O museu apresenta obras, documentos e objetos que se relacionam com o
trabalho, a arte, as religiões e a escravidão existente no Brasil no período colonial.
Conheça mais nossa cultura visitando o site do museu. Disponível em: <www.
museuafrobrasil.org.br/>. Acesso em: 10 dez. 2020.
9
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF15AR02; SEF15AR16; SEF15AR17; SEF15AR19; SEF15AR22; SEF15AR56
Inimá de Paula (1918-1999) foi um pintor mineiro que tinha as cores fortes e vibrantes
como característica de suas obras. Ele pintou muitas paisagens urbanas mineiras,
combinando a arquitetura com a natureza. Observe a obra.
Reprodução/Fundação Inimá de Paula, Belo Horizonte, MG.
Professor(a), oriente os alunos a apreciar as obras reproduzidas no capítulo e a escolher a de que mais gostaram
para criar o desenho de observação. Instrua-os com relação ao espaço reservado para o desenho e ao formato da
obra, refletindo sobre a adequação de proporções; caso prefiram, podem fazer o desenho em uma folha de papel
sulfite. Incentive-os a observar as linhas, os detalhes das formas e os matizes de cor.
10
FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF15AR02; EF15AR03; EF15AR07; SEF15AR16; SEF15AR17; SEF15AR20; SEF15AR21; SEF15AR25; SEF15AR27;
SEF15AR28; SEF15AR29; SEF15AR30; SEF15AR31
1 A artista Tarsila do Amaral criou desenhos de animais que estão presentes em vá-
rias de suas obras. Alguns desses animais fazem parte da fauna brasileira, outros
são personagens de lendas do folclore e alguns nasceram da imaginação da artista.
Pesquise e aprecie imagens de obras da artista que tenham figuras de animais em
suas composições. Observe as formas e cores deles. Então, crie um animal imaginá-
rio com massa de modelar. Escolha materiais que possam ser usados para compor
o trabalho, como palitos, arames, linhas, botões, galhos, entre outros. Lembre-se de
que a escultura precisa ser trabalhada em todos os lados. Divirta-se!
2 As artes visuais são o campo de trabalho de vários profissionais, como artistas, arte-
sãos, curadores, entre outros.
a) Investigue e descubra o significado e o trabalho desenvolvido por esses profissionais.
b) Museus, galerias e centros culturais são espaços importantes para as artes visuais,
nos quais acontecem exposições, palestras e oficinas sobre essa manifestação ar-
tística. Investigue e descubra os espaços que abrigam oficinas, mostras e debates
sobre arte existentes na cidade em que mora.
11
ÍTULO
CAP
Habilidades
EF15AR02
EF15AR09
EF15AR10
SEF15AR16
SEF15AR20
SEF15AR22
SEF15AR23
SEF15AR32
SEF15AR33
SEF15AR34
12
Master1305/Shutterstock
13
||| Movimento, corpo e desenho
Quando desenhamos, criamos linhas e formas sobre um suporte (papel, tecido, ma-
deira, entre outros). As linhas que criamos transformam o espaço do suporte e provocam
o olhar. Nos desenhos, as linhas podem ter tamanhos, direções e grafias diversos: linhas
curvas, retas e com desenhos inusitados. Vamos observar algumas linhas traçadas e des-
crever os movimentos de cada uma.
Master1305/Shutterstock
14
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF15AR02
Observe novamente as imagens anteriores e crie desenhos de linhas para cada uma
delas. Observe as diferenças entre as linhas de cada desenho.
15
VAMOS JUNTOS!
EF15AR02; EF15AR09; EF15AR10; SEF15AR16; SEF15AR20; SEF15AR32; SEF15AR33; SEF15AR34
2 As linhas criadas por Pollock formam desenhos, trazem ritmos e formas bastante
diferentes das linhas de Valery. Observe a obra.
© The Pollock-Krasner Foundation / AUTVIS, Brasil, 2021.
Foto: Easypix Brasil/Bridgeman Images
GuryanovAndrey/Shutterstock
com o corpo. Podemos criar desenhos a
partir de imagens de pessoas dançando
e, também, podemos experimentar a cria-
ção de movimentos e danças com base
em desenhos e obras de arte.
Será que as cores também podem
ser uma fonte de inspiração para a ex-
pressão corporal?
Cada cor pode transmitir sensações,
emoções e inspirar movimentos diferen-
tes. Imagine como seria dançar uma cor?
Se fosse a cor vermelha, provavelmente
os movimentos seriam rápidos, cheios
de energia – como as chamas de uma fo-
gueira. Já uma dança inspirada no azul
poderia ser mais calma, com movimentos
lentos – como a superfície quieta de um
lago. O amarelo traz energia, o verde é a
cor que representa a esperança e o bran-
co, a paz. Como seriam os movimentos
dessas cores?
17
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF15AR02; EF15AR09; EF15AR10; SEF15AR16; SEF15AR23; SEF15AR32; SEF15AR33; SEF15AR34
Professor(a), faça uma apreciação coletiva da obra, projetando-a em formato grande e incentivando os alunos a perceber as
18
FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF15AR02; EF15AR09; EF15AR10; SEF15AR16; SEF15AR23; SEF15AR32; SEF15AR33; SEF15AR34
1 Neste capítulo vimos como é possível relacionar elementos das artes visuais com
a dança. Pesquise e escolha um vídeo de dança para apreciar. Observe os movi-
mentos, as linhas desenhadas pelos corpos dos bailarinos no espaço, as cores da
imagem. Com base na dança apreciada, crie uma produção visual (desenho, pintura,
escultura, vídeo, entre outras), trabalhando com linhas, formas e cores inspiradas nos
gestos e movimentos dos dançarinos.
Sanjatosic/Shutterstock
Se possível, crie vestes ou use roupas nos tons apresentados, posicione o corpo
como se estivesse representando esse movimento colorido e peça a alguém que fo-
tografe você. Imprima a foto, se desejar, ou compartilhe a imagem fotografada com
o(a) professor(a) e os colegas.
19
ÍTULO
CAP
20
RobertKneschke/Shutterstock
Com o auxílio do(a) professor(a), responda às
perguntas.
1. Alguém, em algum momento de sua vida, já
contou histórias para você, por exemplo, antes
de dormir?
2. De que história você se lembra e o que você
sentiu quando a ouviu?
3. Se você tivesse de inventar uma história nunca
antes contada, começando com “Era uma vez...”,
qual seria a próxima frase? Em que lugar seria?
Como seria o personagem principal?
Professor(a), explore o texto de abertura incentivando os alunos a pensar sobre as várias maneiras de contar uma história. Pergunte
temas, títulos, personagens que conhecem, até mesmo que contem a história ou o resumo dela. Na terceira pergunta, permita
que, ao menos alguns, falem em voz alta ou escrevam no caderno o início de uma história, descrevendo a época, o lugar e/ou o
personagem principal.
21
||| Contação de histórias
Em algumas culturas, o contador de histórias é o responsável por manter a tradição
e história desse povo (como os griôs, na África: em uma época em que ainda não se
utilizava a escrita, a única maneira de preservar a cultura era por meio de histórias, que
eram contadas por esses contadores). Entre os indígenas, as histórias e lendas também
são passadas por tradição oral, ou seja, uma pessoa conta a história para uma ou mais
pessoas escutarem. Seja nas pequenas vilas, seja nas grandes cidades, há sempre alguém
mais velho contando histórias para os mais novos.
GillesPaire/Shutterstock
Griôs em Burkina Fasso contam a história da família do novo líder do povo, para que se lembrem de
seus antepassados.
Os contos mais conhecidos são os contos de fadas. Os contos dos irmãos Grimm,
por exemplo, ficaram famosos porque reuniram as fábulas infantis que eram contadas na
Alemanha.
As lendas indígenas também são bastante conhecidas e contadas no Brasil.
A contação de histórias se baseia na tradição oral, mas, com o tempo, o jeito de con-
tar foi mudando. Primeiro, começaram a fazer vozes diferentes para cada personagem;
depois, começaram a usar objetos e bonecos, a colocar música de fundo. Hoje em dia,
até filmes usam a ideia de um contador de histórias que vai falando enquanto vemos as
cenas acontecerem na tela. Possivelmente, você já viu um filme assim.
Nos grupos de escoteiros, contar histórias é muito comum: em cada viagem ao cam-
po, existe uma noite especial, que é a última noite de acampamento, em que os escoteiros
se reúnem ao redor da fogueira, cantam canções e contam histórias antigas. O ambiente
é muito bonito, vendo as estrelas e o fogo iluminando o rosto de todos. Com certeza, uma
coisa boa de contar histórias é estar junto com os amigos.
22
VojtechMucha/Shutterstock
Escoteiros contando histórias ao redor do Fogo de Conselho.
Observe a imagem acima: são amigos, escoteiros, na última noite de acampamento. Ale-
gres e cheios de histórias para contar. Algumas delas são para ensinar a própria história do
grupo, do Movimento Escoteiro. Outras são experiências e lembranças que cada um viveu...
algumas histórias, mais divertidas, são inventadas ou baseadas em histórias conhecidas.
O contador
de histórias
Pierre André
apresentando-se
em uma escola.
Bia Bedran, Roberto Carlos e Pierre AndrŽ
Existem muitos contadores famosos pelo Brasil, entre eles: Bia Bedran (ela é uma
famosa multiartista – canta, toca, escreve, e teve, por muitos anos, um programa na TV.
Também já lançou vários discos e livros). Outro famoso contador de histórias é o Roberto
Carlos Ramos (teve sua história contada no filme O contador de histórias, de 2009, di-
reção de Luiz Villaça), vale a pena conhecer os dois (eles têm canal no YouTube), mas a
nossa dica é para que você conheça o “inventador” e contador de histórias Pierre André.
Além de contador, ele é palhaço, autor, diretor e amante da literatura. No canal dele, Pierre
Conta Contos, você encontra várias histórias! Ouça uma, duas, três ou quantas quiser!
23
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF15AR19; SEF15AR39; SEF15AR40
1 Em 1960, alguns escritores e matemáticos criaram a OuLiPo, uma sigla que, traduzi-
da para o português, significa “Oficina de Literatura Potencial”. Eles criaram manei-
ras de escrever histórias diferentes usando fórmulas e regras muito inovadoras. Por
exemplo: escrever uma história inteira sem usar a letra a! Grandes nomes da literatu-
ra, como Ítalo Calvino, fizeram parte dessa corrente literária.
Vamos experimentar criar uma pequena história assim? Você deve escrever uma
pequena história, e nela dizer quando e onde ela acontece (o lugar e a época), des-
crever o personagem principal, o que ele faz e o que acontece na história, mas com
uma condição: nela não poderá aparecer a letra i! Então, se você quiser escrever
alguma palavra com a letra i, você precisará substituí-la. Por exemplo, em “Era uma
vez um jovem indígena”, a palavra ind’gena teria de ser substituída. O trecho poderia
se transformar em “era uma vez um jovem que morava nas florestas...”, por exemplo.
Os autores da OuLiPo diziam que essas regras ajudam na criatividade e na criação de
histórias mais interessantes. O que você acha? Escreva a sua e, depois, compartilhe-a.
Professor(a), tenha em mãos um dicionário para ajudar os jovens a procurar sinônimos. A letra i não é tão difícil de ser
substituída. Caso os jovens tenham dificuldades, explique como buscar sinônimos no dicionário ou diga para substituírem a
palavra por um conceito dela, como no exemplo. Também podem mudar o rumo da história, caso não encontrem palavra que
substitua a que deve ser retirada. Após a escrita, ofereça a possibilidade de leitura do conto, uma vez que o foco do capítulo é
24
2 Agora, criem uma história coletivamente. Formem um grande círculo ou pequenos
grupos de cinco alunos e contem uma história da seguinte maneira:
O primeiro aluno tem uma caneta nas mãos e começa a contar uma história, introduzin-
do o personagem principal. Depois, ele passa a caneta para o colega da esquerda, que
deve continuar a história, com, pelo menos, uma frase a mais. Acompanhe um exemplo:
Era uma vez uma criança que brincava com uma bola...
- ... no quintal de sua casa...
- ... quando apareceu um cachorro...
- ... que foi se aproximando lentamente da criança e pegou a bola...
- ... a criança começou a chorar e chamar pela mãe...
Os personagens, os lugares e as situações podem ser os mais diferentes que dese-
jarem, mas a história precisa ter sentido, lógica, e não se pode ir contra o que está
acontecendo ou mudar aquilo que já foi dito.
3 Agora, você vai recriar um conto conhecido. Muitos autores recriam contos famosos
à sua maneira, mudando a época, as características dos personagens ou o final. Con-
tos famosos, como “Chapeuzinho Vermelho”, foram se transformando ao longo do
tempo e já passaram por várias adaptações.
Escolha um desses contos conhecidos e faça sua versão dele. Como seria a história
da Chapeuzinho Vermelho se acontecesse em uma cidade? E se o pequeno polegar
fosse um gigante? E se os Três Porquinhos fossem cinco? Então, crie uma história
bem diferente transformando histórias antigas e divirta-se!
Professor(a), incentive os alunos a encontrar possibilidades para transformar histórias, primeiramente em voz alta. Isso ajudará
a despertar a criatividade daqueles que tenham dúvidas. Explique que tudo pode mudar, as roupas, a época, o lugar, até mesmo
o fim da história e os personagens. Não importa se a mudança foi grande ou pequena; o objetivo é o exercício da criação.
25
||| Contos do mundo
Existem vários tipos de con-
tadores de histórias; em Minas
muskocabas/Shutterstock.com
Gerais, por exemplo, são chama-
dos de contadores de casos, ou
melhor, de “causos”. Como dis-
semos antes, em vários povos
da África existem os griôs. Entre
os povos indígenas, histórias
como a origem do mundo, da noi-
te, da mandioca, são algumas que
passam de geração em geração,
de pais para filhos. Entre os con-
tos de fadas, conhecidos desde a
Idade Média, podemos citar “Cha-
peuzinho Vermelho”, “Cinderela”,
“Branca de Neve e os Sete Anões”.
Do Oriente, temos histórias de
reis chineses e seres imaginários
fantásticos.
Alguns bons historiadores
coletaram histórias brasileiras e
mundiais para deixar registrado e,
assim, não esquecermos essas lin-
das histórias que foram passadas Nasrudim era um mestre sufi que procurava ensinar as
de geração em geração. pessoas com suas brincadeiras e histórias.
Na Bíblia, vemos que Jesus se utiliza de parábolas para passar seus ensinamentos:
parábolas nada mais são do que histórias, contos, geralmente, com um fundo moral. Ou-
tro famoso contador de histórias é Nasrudim. Dizem que ele era um grande sábio e con-
tava histórias divertidas que tinham um fundo moral, de aprendizado, para os ouvintes.
Ninguém sabe se Nasrudim existiu de verdade; hoje em dia, o que temos são contos
em que ele é o personagem central. Muitas histórias de Nasrudim são contadas pelos
contadores de histórias hoje em dia.
Os contadores de histórias escolheram essa atividade como profissão. Eles pesqui-
sam boas histórias, ensaiam, preparam-se, criam o ambiente e se apresentam, quando
contratados, geralmente em escolas, parques, festas ou teatros. Essa profissão é reco-
nhecida oficialmente.
Quais são as histórias que sua família conhece? Proponha que todos de sua casa,
uma noite, antes de dormir, façam uma roda de histórias e cada um conte a história
que quiser, podendo ser conhecida ou algo que aconteceu com eles mesmos. Conte
aos colegas uma das histórias ouvidas.
26
VAMOS JUNTOS!
EF15AR19; SEF15AR39; SEF15AR40
Observem as imagens.
A B C
Dualororua/Shutterstock
shaineast/Shutterstock
noina/Shutterstock
Escolham uma das imagens para criar a história. Observem os elementos da imagem e
verifiquem as possíveis situações: quem é o personagem principal, como ele fala? O que
ele está fazendo, o que ele está buscando? Qual é a missão dele? Como ele cumpre essa
missão? Ele tem algum inimigo? Algum desafio a enfrentar? Como termina a história?
Procure utilizar todos os elementos da imagem e registre-a nas linhas abaixo. Conte-
-a para os colegas, mas sem ler!
Professor(a), oriente a turma a observar as imagens com atenção antes de selecionar uma. Você pode pedir que descrevam, em
voz alta, aleatoriamente, as imagens, para que se estimule a criatividade de todos. Depois, permita um tempo para que
desenvolvam as próprias histórias e, após isso, que se reúnam em grupos para que uns contem as histórias para outros.
27
FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF15AR19; SEF15AR39; SEF15AR40
1 Neste capítulo, você relembrou ou conheceu várias histórias. Agora, é sua vez de
criar uma história completa para contar aos colegas e aos familiares. Você pode se
basear em um fato real ou em uma das histórias que você conhece, ou mesmo a
história de um livro, mas vai fazer do seu jeito. A história pode ter cerca de três mi-
nutos. Anote a história em uma folha de papel e decore-a. Quando você for contá-la,
procure não ler.
2 Agora que você já tem a história, procure descobrir o melhor tom de voz para cada
trecho, ilustrando bem a situação, por exemplo: com medo nas horas que houver
perigo, com coragem ao enfrentar desafios, com alegria nos bons momentos. Bus-
que refletir a voz e os sentimentos dos personagens. Escolha, também, o figurino
mais adequado para você contar essa história, e como prefere contá-la: de pé na
frente dos demais, em uma roda, andando entre as pessoas ou do jeito que você
preferir. Ensaie bem.
28
ÍTULO
CAP
Habilidades
EF15AR02
EF15AR14
EF15AR24
SEF15AR13
SEF15AR35
SEF15AR36
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A.PAES/Shutterstock
Nós, brasileiros, já nascemos sob o
ritmo contagiante do samba. Esse ritmo
musical brasileiro é admirado no Brasil e
no mundo, reconhecido pela sonoridade
original e pelo ritmo inusitado.
29
||| Samba: som brasileiro
O samba é um ritmo e gênero musical que tem origem no Brasil e ganhou aprecia-
dores em todo o mundo. Derivado dos ritmos, batuques e danças africanas, as primeiras
manifestações do samba aconteceram em danças de roda acompanhadas por batidas e
ritmos que despertavam o desejo de mexer o corpo e dançar.
O local exato onde surgiu o samba não é definido, mas diz-se que os primeiros re-
quebrados surgiram em Salvador (BA) e as primeiras canções, no Rio de Janeiro (RJ).
O samba tem um ritmo contagiante, complexo e com muitas variações. Entre os tipos
de samba encontramos samba-canção, partido-alto, samba de roda, samba rock, sam-
ba-enredo, entre outros.
30
PARA APRECIAR
EF15AR14; SEF15AR36; SEF15AR38
Professor(a), selecione com antecedência um samba para os alunos apreciarem. Sugerimos: “Com que roupa?”, de Noel Rosa,
“Alvorada”, de Cartola, e “Deixa a vida me levar”, de Zeca Pagodinho. Organize um momento para os alunos compartilharem as
percepções musicais.
Professor(a), selecione um samba animado para a atividade. Sugerimos “É hoje”, samba-enredo da Escola de Samba União
da Ilha do Governador no Carnaval de 1982, e “A maldição do samba”, de Marcelo D2. Incentive os alunos a experimentar
várias possibilidades corporais para acompanhar o ritmo.
2 O samba tem um ritmo único, que desperta em muitos a vontade de dançar. Ouça o
samba selecionado pelo(a) professor(a), observe o ritmo e experimente segui-lo usan-
do o corpo.
Professor(a), selecione um áudio de qualidade para a atividade. Apresente a letra da canção e verifique e esclareça
as palavras desconhecidas. Se possível, apresente algumas imagens da Escola de Samba Portela para os alunos
apreciarem.
31
||| Carnaval
O Carnaval é uma das maiores
manifestações da cultura popular bra-
Photocarioca/Shutterstock
sileira e é apreciado em todo o mundo.
A festa é repleta de alegria, brinca-
deiras e muito samba. O Carnaval,
originalmente, é um festejo religioso
que foi trazido para o Brasil pelos
portugueses durante a colonização.
No entanto, o Carnaval ganhou tantos
elementos vindos da cultura brasileira
que ultrapassou a origem religiosa e
se tornou um dos maiores símbolos
da nossa cultura.
No Brasil, há várias formas de mani-
festação do Carnaval. Em Olinda (PE),
existem, há muitos anos, blocos de rua
que saem pelas ladeiras das cidades
com grandes bonecos representan-
do personalidades e personagens de
destaque na época. Em Salvador (BA),
o ritmo do axé é levado por trios elé-
tricos que tomam conta das ruas e Imagem do desfile da Escola de Samba Unidos do
embalam milhares de pessoas. Viradouro, campeã do Carnaval carioca em 2020.
Na cidade do Rio de Janeiro, acontece o maior desfile de escolas de samba do país.
Cada escola de samba produz o próprio desfile durante todo o ano para entrar na ave-
nida durante os dias de Carnaval. São muitos foliões, costureiras, cenógrafos, músicos e
artistas que trabalham para criarem o desfile da escola de acordo com o tema escolhido
a cada ano. Observe a imagem de parte do desfile campeão da Escola de Samba Unidos
do Viradouro, em 2020.
O desfile das escolas de samba é conduzido pelo samba-enredo, composto exclusi-
vamente para o desfile de cada ano. O samba-enredo aborda o tema escolhido pela co-
munidade da escola e é acompanhado por uma grande bateria que toca ao vivo durante
o desfile. A bateria das escolas de samba apresenta instrumentos de percussão (pandei-
ro, tamborim, cuíca, surdo, reco-reco, agogô, repique, entre outros) e é conduzida por um
instrumentista que marca e comanda o ritmo da bateria. A bateria da escola de samba é
conhecida como o “coração” da escola!
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Que tal saber como o Brasil se tornou o país do Carnaval? De onde vem o Rei
Momo? Quando surgiu a primeira escola de samba? Por que usamos máscaras e fan-
tasias para brincar em blocos e bailes? Quais são as marchinhas mais conhecidas?
Quem inventou o trio elétrico? Conheça e leia um livro Carnaval, de Carla Gullo, Rita
Gullo e Camilo Vannuchi (São Paulo: Moderna, 2020). que vai ajudá-lo a conhecer
todos os detalhes sobre a festa mais animada do mundo.
32
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF15AR02; EF15AR14; SEF15AR13; SEF15AR35; SEF15AR36; SEF15AR38
Boris Medvedev/Shutterstock.com
Repique
Tamborim
Alno/Wikipedia/Wikimedia Commons
Pandeiro
33
2 O samba “Aquarela do Brasil” foi composto em 1939, por Ary Barroso. Em 1942, a
canção foi usada no filme de animação Alô, amigos, uma produção da Walt Disney,
que tornou a música bastante popular. Aprecie a obra de Ary Barroso, sentindo o
ritmo, a melodia, e crie um desenho sobre a canção.
Professor(a), apresente o trecho da animação Alô, amigos no qual apareça a canção “Aquarela do Brasil”.
Incentive os alunos a criar os desenhos com liberdade.
1 Tema e samba-enredo.
O tema é o ponto de partida para a criação do samba-enredo, das fantasias e alas
de um desfile de escola de samba. Primeiro, crie um nome para sua escola de samba,
depois pense em um tema interessante para explorar na criação de um samba-enre-
do e de um desfile de Carnaval.
a) Descreva o tema que você escolheu.
b) Agora crie a letra de um samba-enredo com base no tema que você escolheu.
Geralmente, os sambas-enredo contam uma história que apresenta as caracterís-
ticas e os detalhes do tema escolhido. Lembre-se dessa dica na hora de compor
o samba. Professor(a), oriente os alunos a criar todo o projeto em folhas avulsas pautadas e de desenho e a formar
um bloco no final.
34
2 Fantasias e alas.
Releia a descrição do tema que você escolheu e a letra do samba. Imagine como
seriam as fantasias e alas para o desfile de Carnaval. Para organizarem o desfile,
as escolas de samba dividem os participantes em alas com nomes e fantasias es-
pecíficas. Por exemplo, se um desfile tem como tema o fundo do mar, podemos
dividi-lo nas seguintes alas: Ala 1 – Exploradores dos 7 mares (fantasias de mer-
gulhadores), Ala 2 – O mundo colorido dos corais (fantasias de corais), Ala 3 –
E vem o perigo! (fantasias de tubarões), Ala 4 – É muito peixe! (fantasias de peixes
marinhos variados), Ala 5 (Bateria) – É festa no mar! (fantasias de sereias e seres
imaginários marinhos).
Divida a escola em alas, dê um nome para cada ala e invente a fantasia de cada ala.
Desenhe e descreva as fantasias e alas. Lembre-se de que as fantasias serão usadas
para dançar, ou seja, precisam permitir os movimentos.
3 Desfile.
Depois de escolher o tema, inventar o samba-enredo, dividir as alas e criar as fanta-
sias, chegou o momento de apresentar o projeto de seu desfile. Escolha como de-
seja fazer: você pode criar uma série de pinturas/desenhos apresentando cada ala,
pode fazer esculturas (papel, massinha, biscuit, entre outros) e criar uma maquete
do desfile, pode criar um vídeo/filme, pode desenvolver o projeto trabalhando com
colagens, pode contar uma história que narre o desfile, entre outras maneiras de
apresentar seu trabalho.
Escolha a forma como vai apresentar o seu desfile de Carnaval, separe o material
necessário e bom trabalho!
1 Uma das coisas mais divertidas do Carnaval é criar e vestir uma fantasia. Imagine
uma fantasia divertida, investigue os objetos de casa que possa usar, selecione ma-
teriais e crie uma fantasia. Vestido com a fantasia, tire uma foto e compartilhe-a com
os colegas. Divirta-se!
3 As baterias das escolas de samba são conhecidas pelo batuque e pelo ritmo preciso
e harmonioso dos integrantes. Com objetos disponíveis em casa, crie uma bate-
ria de escola de samba. Verifique a possibilidade de usar panelas, tampas, colheres
de madeira, colheres de metal e experimente criar batidas inspiradas nos sambas
que apreciou durante os estudos do capítulo. Grave um vídeo dessas experimenta-
ções e compartilhe-o com os colegas.
35
FAÇA UMA SELFIE
Chegou a hora de avaliar seu desempenho. Levando
em consideração as afirmativas, pinte a figura que
mais combina com você.
Apreciei obras de artistas brasileiros e criei
produções visuais usando pontos, formas, linhas
e cores.
Criei movimentos com base em obras de arte e
elementos das artes visuais.
No espaço abaixo, fique à vontade para fazer um registro de como está se sentindo
após aprender tantas coisas novas. Vale escrever, desenhar, colar uma foto. Solte sua
criatividade!
36
3 o
ano LINGUAGENS
CAD
ERNO
EDUCAÇÃO
FÍSICA 2
CAPÍTULO 1 Esportes de campo e de taco: críquete 2
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
CAPÍTULO 3 Handebol 21
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
1 Esportes de campo
e de taco: críquete
Habilidades
EF35EF05
EF35EF06
SEF35EF06
SEF35EF07
2
||| Do jogo ao esporte: o taco ou bete
Neste capítulo, você vai conhecer e experimentar o jogo de taco, também conhecido
como bete ou tacobol. Após aprender esse jogo, vai ser fácil entender o esporte críquete.
LEITURA DE IMAGENS
EF35EF06; SEF35EF07
Observe a ilustração a seguir. Que jogo está sendo realizado? Taco ou bete.
A imagem acima é uma representação do jogo de taco. Nesse jogo, duas duplas se
enfrentam, sendo duas pessoas no ataque e duas na defesa. Os jogadores do ataque
ficam com os tacos, e os jogadores da defesa, com a bola. Os jogadores de ataque têm
bases (alvos) a serem defendidas, enquanto os defensores têm o objetivo de derrubar os
alvos.
O ataque deve rebater a bola e correr de uma base a outra. A cada troca de posição,
os atacantes marcam um ponto. Já os defensores lançam a bola com o objetivo de der-
rubar o alvo (casinha). Caso o alvo seja derrubado, as equipes mudam de função, ou seja,
os defensores assumem a posição dos atacantes.
O taco é um jogo popular. No Brasil, esse jogo foi muito praticado em ruas, campos e
praças, especialmente entre os anos 1970 e 1990. Com o crescimento das cidades, houve
um aumento do trânsito de veículos e da violência urbana, o que dificultou a realização
de jogos nas ruas.
Atualmente, alguns praticantes estão tentando resgatar esse jogo. Será que no lugar
onde você mora há pessoas praticando o taco?
3
Agora, considerando a realidade da sua cidade, converse com um(a) morador(a)
próximo(a) à sua moradia e responda às questões. Respostas pessoais.
Nome da pessoa: .
c) Caso o jogo não seja conhecido na comunidade, você tem interesse em aprendê-
-lo? Por quê?
4
b) Qual será a regra para definir a dupla que começa no taco (rebatendo)?
f) Com as regras definidas, forme um grupo com três colegas. Apresente as regras
para o jogo. Após todos apresentarem, o grupo deve escolher as melhores re-
gras para realizar uma partida no espaço da escola.
Chegou a hora de praticar o jogo de taco. Na atividade anterior, você definiu com os
colegas as regras para a realização do jogo. Pergunte a eles se todos as conhecem.
Caso seja necessário, ajude-os a se lembrarem. Depois vocês vão colocar as regras
em prática e se divertir jogando.
No jogo de taco, é preciso ter bastante atenção à segurança. Para que não haja aci-
dentes com os tacos e com as rebatidas, é obrigatório manter distância dos rebate-
dores. Especialmente quando estiver na defesa, aguarde a bola atrás do rebatedor,
a uma distância de pelo menos dois passos. Assim, no momento da rebatida, não
haverá perigo de alguém se machucar.
5
||| TUDO BEM NÃO CONSEGUIR
E aí, como foi o jogo de taco? Você conseguiu compreender o objetivo do jogo? Você
derrubou o alvo (casinha)? E a rebatida? Foi capaz de realizá-la?
Se você conseguiu compreender o jogo e teve sucesso nos movimentos de lança-
mento e rebatida, parabéns. Caso não tenha conseguido, fique calmo(a). Tudo bem não
conseguir!
Quando iniciamos a prática de um jogo, estamos na fase de aprendizagem, ou seja,
estamos aprendendo a jogar. Por isso, é comum errar os movimentos, esquecer as regras,
confundir o objetivo do jogo. Tudo isso é normal.
Por outro lado, não aceitar o próprio erro é um problema. Outro problema é não com-
preender o erro dos colegas. Entender que o erro faz parte da aprendizagem pode ajudar
a vencer os desafios presentes no jogo.
O mais importante é continuar tentando acertar, mesmo após errar.
tonkid/Shutterstock
Gateball. Golfe.
Em ambos os esportes, o objetivo principal é acertar ou atravessar o alvo, por
isso são chamados de esportes de precisão.
Agora você vai conhecer o críquete, outro esporte praticado com o uso de taco,
mas que não é um esporte de precisão. No críquete, o objetivo principal é rebater
a bola e fazer corridas entre as bases. Ganha a equipe que realizar o maior número
de corridas. Por isso é uma modalidade da família dos esportes de campo e de taco.
6
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
O críquete é um esporte praticado por duas equipes de 11 jogadores cada uma.
As equipes se alternam no ataque e na defesa. A equipe de defesa inicia a partida na
posição de lançamento da bola, e a equipe de ataque, na posição de rebatida.
LanceBellers/Shutterstock
Jogadores em uma partida de críquete.
No ataque, a meta é rebater a bola e realizar corridas entre duas bases, antes que
a defesa recupere a bola. No ataque, quanto maior for a distância da bola rebatida,
melhor. Na defesa, a meta é lançar a bola para derrubar o alvo posicionado na base
e, com isso, eliminar o rebatedor. Caso a bola seja rebatida, os defensores devem
recuperá-la o mais rápido possível, evitando as corridas do ataque.
Durante a partida, as duas equipes têm a oportunidade de defender e de atacar.
Ao final da partida, vence a equipe que realizou o maior número de corridas.
7
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Para conhecer um pouco melhor o críquete, assista à reportagem no link a seguir.
GLOBO Esporte. Pouco conhecido no Brasil, críquete é praticado em cerca de
cem países. Disponível em: <https://globoplay.globo.com/v/4358180/programa/>.
Acesso em: 16 dez. 2020.
Chegou o momento de jogar críquete. A sua experiência com o jogo de taco vai aju-
dar, porém há algumas diferenças entre esses jogos. O críquete é jogado entre duas
equipes de 11 jogadores, mas, para permitir um maior envolvimento e participação, o
jogo deve ser realizado entre equipes de cinco ou sete jogadores.
O jogo acontecerá em duas entradas. Na primeira entrada, uma equipe defende e a
outra ataca. Na segunda entrada, invertem-se as posições das equipes. Uma entrada
é finalizada após todos os atacantes terem passado pela posição de rebatida.
As bases devem ser posicionadas a cerca de 15 metros uma da outra. É importante
delimitar as extremidades do campo, por exemplo, com as linhas laterais do campo
de futebol ou da quadra esportiva. Os cinco ou sete jogadores da defesa devem
estar posicionados de maneira que dois fiquem nas posições de lançamento, atrás
de cada alvo, e os demais, espalhados pelo campo. No ataque, apenas dois reba-
tedores estão em jogo, os demais aguardam na lateral do campo. Esses jogadores
adentram a partida à medida que os colegas vão sendo eliminados.
Veja a seguir as regras desse jogo.
• Os defensores podem se posicionar em qualquer espaço do campo, desde que
não atrapalhem os rebatedores.
• O lançamento deve ser realizado da base oposta. Não é permitido ultrapassar a
região da base para fazer o lançamento.
• O rebatedor é eliminado em três situações:
1. quando o alvo é derrubado;
2. quando a bola toca o seu corpo durante a rebatida;
3. quando um defensor agarra a bola no ar após a rebatida.
• Após a rebatida, os atacantes anotam um ponto a cada corrida entre os alvos.
• A rebatida para além das extremidades do campo é pontuada automaticamente
com 6 pontos.
• Durante a corrida, momento em que os atacantes estão fora da base, os defenso-
res podem derrubar o alvo lançando a bola.
8
||| PARA PENSAR!
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ChameleonsEye/Shutterstock
9
FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
SEF35EF06
Nas imagens a seguir, são retratados dois esportes em que os jogadores utilizam
taco. Um deles é da família dos esportes de precisão, e o outro é da família dos es-
portes de campo e de taco. O primeiro chama-se shuffleboard, e o segundo, softbol.
Pesquise informações sobre esses dois esportes, como imagens e vídeos, para saber
um pouco sobre eles. Em seguida, responda às questões.
glenda/Shutterstock
JonOsumi/Shutterstock
Shuffleboard. Softbol.
10
ÍTULO
CAP
11
||| Conhecendo alguns esportes de rede e parede
Nos esportes de rede e parede, o objetivo é jogar a bola, a peteca ou outro objeto
para a quadra do adversário, a fim de que ele não consiga rebater o objeto e devolvê-
-lo para quem o lançou.
LEITURA DE IMAGENS
EF35EF05; SEF35EF06
Tênis de mesa
CelsoPupo/Shutterstock
Badminton
LeonardZhukovsky/Shutterstock
Squash
StefanHolm/Shutterstock
Voleibol
SergeiLeto/Shutterstock
Tênis
12
PARA AMPLIAR SABERES |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Você já jogou pingue-pongue? Você sabe a diferença entre pingue-pongue e tênis
de mesa? O tênis de mesa é um esporte que tem regras padronizadas, ou seja, a conta-
gem de pontos, o tamanho da mesa, o tamanho e o peso da bolinha devem ser sempre
os mesmos. Por ser um esporte, o tênis de mesa é organizado por federações que pa-
dronizam essas regras e organizam as competições. Assim o tênis de mesa jogado no
Brasil tem as mesmas regras do tênis de mesa jogado em qualquer outro país do mundo.
Já o pingue-pongue é um jogo. Suas regras são variáveis e adaptáveis. Talvez a
forma como você jogou seja diferente da forma como os colegas já jogaram. Tente
se lembrar das regras que conhece e veja se há diferenças em relação às regras co-
nhecidas pelos colegas.
Rawpixel.comShutterstock
Apesar das diferenças, o objetivo do jogo de pingue-pongue e do esporte tênis de mesa é o
mesmo. Nos dois a meta é enviar a bola para a mesa adversária com a intenção de dificultar sua
devolução.
Sabendo desse objetivo, faça uma lista dos jogos ou esportes de rede e parede que
são praticados em sua cidade. Lembre-se da lógica interna. O frescobol, por exem-
plo, é um jogo muito comum no litoral, mas não é um jogo de rede e parede. No jogo
de frescobol, o objetivo é manter a bola no ar. Já nos jogos e esportes de rede e
parede, o objetivo é dificultar a devolução do adversário.
13
||| Jogo do ring-tênis
Existe um jogo, o qual chamaremos de ring-tênis, que é praticado em uma quadra
separada por uma rede alta. Nele jogam 2 × 2 (dois contra dois) ou 1 × 1 (um contra um),
e os jogadores devem lançar uma argola de borracha para a outra quadra.
CONECTANDO SABERES
EF35EF06
Há um esporte bastante popular no Brasil que tem origem inglesa, o futebol. Pes-
quise a formação da palavra futebol, identificando o significado das palavras que a
compõem.
a) Foot: pé
b) Ball: bola
14
||| PARA PENSAR!
SEF35EF08; SEF35EF09; SEF35EF11
O respeito é um valor social muito importante para se viver em sociedade. Nas prá-
ticas esportivas, ele também é essencial, principalmente em relação ao cumprimento de
regras e combinações preestabelecidas. No entanto nem sempre isso ocorre. Converse
sobre esse assunto com os colegas, com base nas seguintes questões: Respostas pessoais.
1 Você se lembra de alguma situação em que o respeito esteve presente (ou ausente)
em seu dia a dia? Comente com os colegas.
2 E no esporte? Em quais situações o respeito deve aparecer? E em quais ele está au-
sente e poderia aparecer?
3 Quais atitudes de respeito você gostaria que tivessem com você nas atividades prá-
ticas deste capítulo?
4 Depois de falar e ouvir os colegas, estabeleça com eles algumas combinações sobre
como o respeito deve ocorrer durante as atividades práticas. Organize uma lista do
que se deve e do que não se deve fazer.
O que se deve fazer: O que não se pode fazer:
15
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF35EF05; EF35EF06; SEF35EF06; SEF35EF07; SEF35EF08; SEF35EF09; SEF35EF10; SEF35EF11
1 Você vai jogar uma partida de ring-tênis. Como vimos, por não ser um esporte ainda,
adaptamos o nome do ringtennis para a nossa realidade. Da mesma forma, vamos
fazer algumas adaptações nas regras para jogar.
Em uma quadra reduzida, com rede alta, você vai jogar contra um adversário
(1 × 1). O objetivo é lançar a argola de borracha para a quadra adversária, de modo
que o adversário não consiga devolvê-la.
Realize um jogo de até 4 pontos, depois troque de adversário. Lembre-se das
combinações sobre respeito estabelecidas anteriormente. Nos esportes de rede
e parede, é comum os adversários se cumprimentarem após os jogos como sinal
de respeito. Lembre-se de fazer o mesmo!
As regras básicas desse jogo adaptado são: não pode deixar a argola tocar o chão;
a argola precisa passar por cima da rede.
2 Agora observe a imagem a seguir. Você é o jogador 1 e deve analisar a posição do joga-
dor 2. Com base nesse posicionamento, pinte o local em que você jogaria a argola para
ganhar o ponto. Resposta pessoal.
16
4 Você viu que, para ganhar o ponto, é preciso jogar nos espaços vazios. Para defen-
der, portanto, é preciso observar a trajetória da argola e ir buscá-la. Vamos utilizar
um jogo adaptado para aprender a chegar no tempo certo e pegar a argola?
Para isso, você vai jogar na mesma quadra reduzida, em um jogo 1 × 1. O objetivo agora
não é ganhar o ponto, mas trocar lançamentos com o colega o máximo de vezes que
conseguirem. Quando o(a) colega lançar e antes de a argola passar sobre a rede, você
deve falar para onde essa argola está indo: para a direita ou para a esquerda? Para o
fundo ou para a frente?
DIREITA,
CURTA!
5 Vamos voltar ao jogo inicial que realizamos na atividade 1? Tente agora colocar em
prática o que aprendeu na atividade anterior e na reflexão realizada. Ou seja: para
marcar o ponto, é preciso jogar nos espaços vazios. Para defender, é preciso fazer a
leitura da trajetória da argola e se antecipar para chegar antes que ela caia. Lembre-
-se das combinações sobre respeito.
Para lembrar, o jogo acontece em uma quadra reduzida, com rede alta, no formato 1 ×
1. Como é um jogo e podemos alterar as regras, você e os colegas devem decidir como
farão a contagem nesse jogo.
17
||| Peteca
Você conhece o jogo
HedesonAlves/Shutterstock
de peteca? A peteca é
um esporte de rede e pa-
rede muito comum no
estado de Minas Gerais.
O jogo acontece em um
espaço retangular, com
uma rede alta no meio
da quadra separando os
adversários.
A peteca pode ser jo-
gada no 2 × 2 e no 1 × 1.
Os jogadores devem re-
bater a peteca para a
outra quadra com a in-
tenção de dificultar a de-
volução do adversário.
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Você sabia que a peteca tem origem indígena? Jogar peteca é uma prática co-
mum entre os povos indígenas que vivem no Brasil. Algumas eram feitas de palha,
e outras eram feitas de penas coloridas. Estas últimas deram origem à peteca que
conhecemos atualmente.
Para os indígenas, o termo peteca significa “bater com a palma da mão”. Assim, ela
era jogada sem regras ou espaços rígidos, mas o objetivo do jogo era manter a peteca
no ar o máximo possível, diferentemente do objetivo que o atual esporte peteca tem.
Para conhecer melhor a peteca, assista Brincar de peteca, disponível em: <www.
youtube.com/watch?v=mlzVNVzd0c4>. Acesso em: 17 dez. 2020. Outra sugestão é
Brincadeiras com petecas nas diversas regiões do Brasil, disponível em: <www.you-
tube.com/watch?v=wXEjjIUOCck>. Acesso em: 17 dez. 2020.
18
SEI FAZER DO MEU JEITO
EF35EF05; EF35EF06; SEF35EF06; SEF35EF07; SEF35EF08; SEF35EF09; SEF35EF10; SEF35EF11
2 Agora que você experimentou rebater a peteca de forma colaborativa, vai participar
de um jogo adaptado para conhecer o esporte peteca. Lembre-se de que, nesse es-
porte, há regras rígidas, com espaços e materiais determinados. No jogo de que você
vai participar, vamos adaptar as regras, os espaços e os materiais para que você e os
colegas se divirtam.
Em uma quadra reduzida, com rede alta, você e mais um colega devem jogar contra
dois adversários (2 × 2). O objetivo é rebater a peteca para a quadra adversária, de
modo que os adversários não consigam devolver.
Pratiquem um jogo de até 4 pontos, depois troquem de adversário. Lembrem-se
das combinações sobre respeito estabelecidas anteriormente. Respeitem o colega
e os adversários. Cumprimentar todos ao final também é uma prática comum dos
jogos e esportes de rede e parede.
As regras básicas desse jogo são: não pode deixar a peteca tocar o chão; a peteca
precisa passar por cima da rede; a peteca não deve ser passada para outra quadra em
cada rebatida.
Não é fácil rebater a peteca para o outro lado, não é mesmo? Tudo bem não conse-
guir. Normalmente, quem teve experiências anteriores com atividades semelhantes con-
segue rebater com mais facilidade. Quem ainda não consegue precisa brincar mais vezes
para ter essa experiência.
Se você não conseguiu ainda, não tem problema, apenas se divirta e jogue mais
vezes. Se você já conseguiu, respeite aqueles que ainda não conseguiram e procure
ajudá-los.
Como estamos praticando um jogo, podemos fazer algumas adaptações para todos
conseguirem jogar. Com o(a) colega e os dois adversários, tentem pensar em alter-
nativas para que todos consigam rebater. Por exemplo, em vez de rebater direto, vocês
podem agarrar a peteca, soltá-la com as mãos e depois rebater. Tentem fazer isso!
19
APRENDER BRINCANDO
EF35EF05; EF35EF06; SEF35EF06; SEF35EF07; SEF35EF08; SEF35EF09; SEF35EF10; SEF35EF11
Agora você vai praticar um jogo adaptado para treinar a rebatida da peteca por
cima da rede. Junte-se a mais um colega. Cada um deve ficar de um lado da rede.
O(A) colega vai lançar a peteca com as mãos, e você deve tentar rebater para o
outro lado. Se passar da rede, você ganha um ponto. Se acertar algum dos arcos,
ganha mais um ponto. Veja quantos pontos consegue fazer em 20 tentativas.
Em casa, com a ajuda dos familiares, pesquise na internet como fazer uma peteca
adaptada. Em seguida, faça as atividades a seguir.
1. Sozinho, tente manter a peteca no ar, rebatendo com as mãos. Anote quantas
vezes você conseguiu rebater sem deixá-la cair. Tente superar seu recorde a cada
tentativa.
2. Em dupla com uma pessoa da família, tentem manter a peteca no ar. Anote quantas
vezes vocês conseguiram rebater sem deixá-la cair. Tente superar seus recordes.
3. Crie um jogo de rede e parede com sua peteca. Descreva as regras desse jogo
e procure lembrar o objetivo dos jogos e dos esportes de rede e parede: rebater
a peteca com a intenção de dificultar a devolução do adversário.
4. Pesquise na internet a peteca como esporte para saber quais são as principais re-
gras. Depois disso, anote as diferenças desse esporte para o jogo que você criou
na atividade anterior.
20
ÍTULO
CAP
3 Handebol
Habilidades
EF35EF05
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SEF35EF06
SEF35EF07
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muzsy/Shutterstock
21
||| Handebol: um esporte de invasão
O handebol é um esporte de invasão que é praticado com as mãos. Nele o jogador
tem como objetivo levar a bola até o gol adversário sem que os oponentes consigam
roubar ou recuperar a bola.
LEITURA DE IMAGENS
EF35EF05; SEF35EF06
DanPOTOR/Shutterstock
wavebreakmedia/Shutterstock
Handebol. Rúgbi.
A.RICARDO/Shutterstock
koonsiriboonnak/Shutterstock
Futebol. Futsal.
VasylShulga/Shutterstock
Basquetebol.
22
||| A queimada e o handebol
Assim como o handebol, a queimada também é praticada com as mãos. O objetivo
desse jogo é acertar a bola em um maior número possível de pessoas, tornando-as “pri-
sioneiras” em cada campo. O grupo vencedor será aquele que conseguir “aprisionar” o
maior número de pessoas em um tempo preestabelecido ou então aquele que “aprisio-
nar” todos os jogadores adversários.
1 Para conhecer o esporte handebol, vamos realizar um jogo inicial. Você conhece a
queimada? É um jogo no qual o objetivo é “queimar” algum colega da outra equipe.
O jogo deve acontecer com duas equipes, cada uma fica em um lado da quadra. O ob-
jetivo é queimar algum colega da outra equipe. Mas lembre-se de que, apesar de ser de
outra equipe, devemos respeitá-lo e ser solidários. Certamente as outras pessoas, assim
como você, não querem receber uma bolada no rosto ou se machucar. Então cuide para
não machucar ninguém.
Observe se há alguns colegas que ainda não têm muita experiência com bola e com
o jogo de queimada. Seja solidário e procure compreender que eles podem se ma-
chucar. Tente ajudar.
Veja quais são as regras básicas do jogo que você vai participar.
• Para queimar alguém, a bola deve ser lançada direto; se a bola quicar no chão an-
tes de tocar o colega, não vale.
• Não vale acertar o rosto.
• Se um jogador agarrar uma bola lançada por alguém da equipe adversária, a pes-
soa que lançou será queimada.
• Quem for queimado deve ficar do lado de fora da quadra (na lateral) até que um
colega de equipe dê a mão para voltar ao jogo.
23
2 Após conhecer o significado de solidariedade e de praticar algumas atividades, es-
tabeleça com os colegas e o(a) professor(a) algumas combinações sobre como a
solidariedade pode e deve aparecer nas atividades práticas deste capítulo.
Resposta pessoal.
24
||| Da queimada para o handebol
Na queimada, quando a bola vem em nossa direção, tentamos fugir, não é verdade?
No handebol, a ideia é contrária. Quando a bola está indo para o alvo, tentamos defen-
der e interceptar. Vamos fazer algumas adaptações na queimada para vivenciar essa
ação característica do handebol?
APRENDER BRINCANDO
EF35EF05; EF35EF06; SEF35EF06; SEF35EF07; SEF35EF08; SEF35EF09; SEF35EF11
1 O jogo de queimada que será realizado agora é muito parecido com o anterior. A única
diferença é que agora apenas as pessoas de colete podem ser queimadas. Os demais
não serão queimados.
Veja as novas regras do jogo que você vai realizar.
• Três pessoas com colete para cada lado.
• Quem for queimado continua no jogo.
• Um ponto será marcado quando alguém da equipe adversária for queimado.
• Lembre-se de seguir as regras de respeito e solidariedade.
2 Qual é a melhor forma de ajudar as pessoas que estão com colete na sua equipe?
Resposta pessoal.
3 Quando a equipe adversária for arremessar, qual é o melhor local para se posicionar
e conseguir defender o colega? Resposta pessoal.
25
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF35EF05; EF35EF06; SEF35EF06; SEF35EF07; SEF35EF08; SEF35EF09; SEF35EF11
1 A melhor forma para defender é se colocar entre a pessoa que arremessa e o alvo.
No handebol, essa ação é fundamental. Quando estiver defendendo, é importante se
colocar sempre entre o atacante e o gol.
Para praticar essa ação, você vai participar de um jogo 1 × 1. Você e mais um colega
devem achar um local de jogo. Dois cones vão ficar a uma distância de 4 metros um
do outro. Você deve proteger um dos cones, e o colega, o outro. O objetivo é tentar
acertar o cone do adversário. Só não pode invadir a área do colega.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
c) O que você mudaria na sua atitude para uma próxima atividade semelhante?
Resposta pessoal.
26
||| Handebol: o jogo de fazer gols
No handebol, o principal objetivo dos jogadores é fazer o gol. Para isso é necessário
ter a posse de bola, progredir até o outro lado e tentar marcar o gol. Na defesa a intenção
é defender o gol e tentar recuperar a posse de bola.
27
2 Agora, para praticar o ataque e a defesa, você vai realizar um jogo 1 × 1. Uma pessoa
defende um cone, e a outra tenta pegá-lo. Quem for defender o cone deverá estar
com uma bola nas mãos e tentar queimar o adversário. As regras são:
• não vale jogar a bola no adversário para queimá-lo;
• é preciso estar com as duas mãos na bola para queimar;
• seguir as combinações sobre respeito e solidariedade.
1 A queimada é um jogo que pode ter regras diferentes para cada lugar em que é pra-
ticada. Encontre alguém que conhece um jogo de queimada com regras diferentes
das que você conhece. Escreva ou desenhe como é esse jogo.
2 Pergunte aos seus parentes mais velhos se eles conhecem o jogo de queimada e
onde costumavam jogar. Escreva e/ou desenhe.
3 Crie uma adaptação do jogo de queimada para você brincar em casa ou no seu
bairro com amigos e parentes. Descreva, fotografe ou desenhe essa experiência para
contar aos colegas de sala e ao(à) professor(a) como foi essa experiência.
28
ÍTULO
CAP
4 Handebol: conhecer
e praticar
Habilidades
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CelsoPupo/Shutterstock
29
||| Como jogar o handebol
DanPOTOR/Shutterstock
O handebol é um esporte com bola. Como o jogo acontece com apenas uma,
a maioria dos jogadores, na maior parte do tempo, fica sem a posse dela. O que é
possível fazer para jogar handebol quando estiver sem a bola?
Neste capítulo, você vai aprender a jogar com e sem bola.
30
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF35EF05; EF35EF06; SEF35EF06; SEF35EF07; SEF35EF08; SEF35EF09; SEF35EF11
2 Durante o jogo não era possível andar nem driblar a bola. Diante disso, qual foi a
alternativa para conseguir jogar e levar a bola até o gol?
3 De acordo com a sua resposta anterior, como você pode ajudar a sua equipe quando
estiver com a posse da bola?
31
5 Como visto no jogo realizado na atividade 1 e nas respostas das atividades anterio-
res, atuar de forma coletiva pode ser importante para jogar handebol. Assim, tente
tirar vantagem do jogo coletivo na próxima atividade.
Esta próxima atividade é uma adaptação de um jogo conhecido como “mãe da rua”
ou “pega-pega tubarão”. Um defensor deve ficar em uma linha, entre dois cones. Os
outros dois jogadores devem trocar passes até que um consiga cruzar a linha com
a posse de bola.
6 Agora você vai colocar em prática o que treinou anteriormente em uma situação mais
próxima do handebol. Esse jogo final é muito parecido com o anterior, mas agora será
realizado em uma situação de 2 × 2, com apenas uma trave na quadra. A dupla que
defende será composta por um goleiro e um defensor. Os dois atacantes podem tro-
car quantos passes quiserem antes de finalizar para o gol. Depois de 5 finalizações,
trocam-se as funções: quem atacava deve defender; quem defendia agora ataca.
As regras básicas do jogo adaptado são:
• não pode andar com a bola;
• não pode driblar;
• atacantes e defensores não podem andar dentro da área; apenas o goleiro pode.
32
PARA AMPLIAR SABERES |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Durante os jogos realizados até o momento, vimos algumas regras adaptadas.
Por ser um jogo, isso é possível. Mas, na modalidade esportiva handebol, as regras
são sempre as mesmas. Confira algumas.
• A área de gol, por exemplo, não pode ser invadida por nenhum jogador de
linha, apenas o goleiro pode ficar lá dentro.
• É possível dar até 3 passos com a bola na mão, depois disso é preciso passar
ou driblar.
• No handebol é permitido driblar.
1 Agora você vai participar de um jogo muito parecido com o primeiro que jogou no
capítulo, mas com goleiro-linha. Você vai jogar um 3 × 3 em uma miniquadra, com
um gol de cada lado. Um dos jogadores deve ser eleito como goleiro-linha. Quando
o time estiver na defesa, essa pessoa deve ficar no gol. Quando o time estiver no
ataque, pode ajudar na linha.
As regras básicas do jogo adaptado são as seguintes:
• não pode andar com a bola;
• não pode driblar;
• atacantes e defensores não podem andar dentro da área; apenas o goleiro pode.
33
2 Como você já viu anteriormente, para jogar handebol, é importante agir de forma
coletiva. Agora você vai participar de um jogo para praticar isso. Ele vai acontecer
em 3 × 3. O objetivo é fazer a bola dar uma volta completa no banco por meio de
passes, sem que a equipe adversária roube a bola.
A equipe de ataque terá 5 tentativas. Depois disso, quem estava atacando vai defen-
der, e quem estava defendendo vai atacar.
As regras básicas do jogo adaptado são as seguintes:
• não pode andar com a bola;
• não pode driblar.
Ao longo deste caderno, você conheceu alguns esportes de campo e taco, rede e pa-
rede e invasão. Você também conheceu e vivenciou jogos com o mesmo objetivo (lógica
interna).
Lembre-se de que os esportes de campo e taco são aqueles em que o objetivo é re-
bater uma bola fora do alcance da defesa e, com isso, realizar o maior número de corridas
entre as bases.
Os esportes de rede e parede são aqueles em que o objetivo é enviar uma bola, pe-
teca ou outro objeto para a quadra do adversário com o objetivo de dificultar sua devo-
lução. Já os esportes de invasão são aqueles em que o objetivo é avançar para a quadra
adversária com a intenção de levar a bola até o alvo (gol, cesta e linha final).
34
Escolha um dos conjuntos de esportes vistos e crie um jogo que tenha um objetivo
parecido. Pode ser de campo e taco, rede e parede ou invasão. Crie uma adaptação
do jogo e responda às questões. Ao final, faça um belo desenho do jogo/esporte que
você criou.
1. Qual é o nome do jogo que você criou?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
35
7. Qual seria o nome da principal competição desse esporte?
Resposta pessoal.
8. Qual seria seu time preferido? Desenhe o escudo do time. Resposta pessoal.
36
FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF35EF05; EF35EF06; SEF35EF06; SEF35EF07; SEF35EF08; SEF35EF09; SEF35EF10; SEF35EF11
1 Observe a imagem a seguir. Você é o jogador 1, que está com a bola. Para quem você
a passaria: para o 2 ou para o 3? Explique.
2 Agora observe esta outra imagem. Você é o jogador 1, que está sem a bola. Explique
para onde deveria correr para receber a bola e ajudar o colega 3.
3 Com base nas atividades realizadas em aula, você acha que jogou de forma coletiva
ou individualmente? Explique.
4 O que você acha que poderia melhorar para que a sua equipe jogue mais coletiva-
mente durante os jogos?
37
FAÇA UMA SELFIE
Chegou a hora de avaliar seu desempenho. Levando
em consideração as afirmativas, pinte a figura que
mais combina com você.
No espaço abaixo, fique à vontade para fazer um registro de como está se sentindo
após aprender tantas coisas novas. Vale escrever, desenhar, colar uma foto. Solte sua
criatividade!
38
3 o
ano MATEMÁTICA
CAD
ERNO
MATEMÁTICA 2
CAPÍTULO 1 Se essa praça fosse minha... 2
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
1 Se essa praça
fosse minha...
Habilidades
EF03MA03
EF03MA04
EF03MA05 Cuidar dos locais de uso coletivo dos nossos municípios é um dever
EF03MA19
EF03MA21
de todos, porém nem sempre todos colaboram para que esses locais
EF03MA26 sejam preservados. Na praça perto da escola de Lucas, Laura e Ana, os
EF03MA27
SEF03MA07
moradores não contribuíram para que isso acontecesse assim, a praça
SEF03MA08 ficou abandonada. As crianças têm um importante desafio: revitalizar a
SEF03MA09 praça. Vamos acompanhá-los e descobrir em quais pontos a Matemáti-
SEF03MA10
SEF03MA11 ca pode ajudá-los?
2
1. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal. Exemplo de resposta: As praças são públicas. A população deve preservar e o poder público deve manter.
3. Sim. Medidas de comprimento e de área, registro do projeto, escala e proporcionalidade.
4. Resposta pessoal.
Com o auxílio do(a) professor(a), observe as
imagens e responda às perguntas.
1. Em sua opinião, essa ação é importante?
Por quê? Professor(a), veja orientações no
Manual do Professor.
2. As praças são de quem? Quem deve cuidar
delas?
3. Para revitalizar a praça, serão necessários
conhecimentos matemáticos? Se sim, quais?
4. Se você fosse um dos responsáveis pela
revitalização da praça, quais alterações faria
no espaço? Por quê?
3
||| Cuidando dos bens coletivos
A praça está localizada perto da escola, e todas as vezes que as crianças passam
por lá ficam incomodadas com a sujeira e o descuido.
4
LEITURA DE IMAGENS
SEF03MA08
Você sabia que muitas praças ao redor do mundo se tornaram ponto de encontro,
não apenas para conversas e diversão, mas como espaços de encontro de pessoas para
se manifestarem a favor de algum acontecimento ou contra ele?
Conheça algumas praças ao redor do mundo.
SpectralDesign/Shutterstock
ilolab/Shutterstock
Plaza Mayor – Madri – Espanha. Place de la République – Paris – França.
zhangkan/Shutterstock
rafastockbr/Shutterstock
Praça Tiananmen – Beijing – China. Praça dos Três Poderes – Brasília – Brasil.
1 Muitas praças recebem nomes de pessoas que, de alguma forma, foram importantes
para aquela região. Você conhece alguma praça que recebeu o nome de alguma
pessoa? Resposta pessoal.
5
João Prudente/Pulsar Imagens
Existem praças de diferentes tamanhos e formatos. Você sabia que no Brasil está
localizada a segunda maior praça do mundo?
Delfim Martins/Tyba
A praça dos Girassóis tem 576 mil metros quadrados e fica em Palmas,
capital de Tocantins.
Medindo espaços
Você já ouviu a expressão “metros quadrados”? Veja a representação.
1m
1m
1 m2
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
Um metro quadrado (1 m2) refere-se a uma superfície quadrada que tem 1 metro
de lado.
O número 2 que aparece acima da letra m (metro) representa o que estamos
chamando de quadrado.
6
APRENDER BRINCANDO
EF03MA19; SEF03MA10
Representação pessoal.
7
||| MEU REPERTÓRIO
SEF03MA08
1 Você sabe o que significa a palavra revitalizar? Sabe o que ela representa?
Resposta pessoal.
2 Vamos pesquisá-la no dicionário? Com a ajuda do(a) professor(a), procure essa palavra.
Quais são os significados que você encontrou? A palavra “revitalizar” significa: tornar a
vitalizar; insuflar nova vida ou energia.
3 Em sua opinião, existe algum espaço nos arredores da escola que precisaria ser revi-
talizado? Se sim, qual? Resposta pessoal.
Qual será a área da praça? Ou seja, quanto mede a superfície total a ser revitalizada?
Como os estudantes podem descobrir?
Reúna-se com um colega e pensem em uma estratégia para descobrir quantos me-
tros quadrados tem a superfície da praça. Registrem em forma de texto as estraté-
gias pensadas.
8
Lucas teve uma ideia, veja o que ele fez.
12 m
8m
1m
1m 1315 1 m2
2m
1m 1325 2 m2
3m
1m 1335 3 m2
2m
2m 2325 4 m2
9
Se a praça ocupasse o total de quadrados representados na malha, ela teria:
8 m2 12 m2 20 m2 × 96 m2
8m
Qual foi a estratégia que você usou? Compartilhe com o(a) professor(a) e os colegas.
Resposta pessoal.
8 vezes 10 5 80
80 12
8 vezes 2 5 16
80 1 16 5 96, então, 8 3 12 5 96
10
Você compreendeu a estratégia de Lucas? Resposta pessoal.
Vamos experimentar? Recorte os moldes do anexo 1, dobre cada molde de uma for-
ma diferente para reparti-lo em duas partes iguais. Depois, recorte-os na marca da dobra
obtida em cada um e sobreponha as partes para verificar se têm a mesma superfície.
Observe o exemplo.
Recortar
Representação pessoal.
11
Veja as informações a seguir.
k
toc
rs
tte
hu
P/S
n
ala
orb
inC
ock
qu
tanuha2001/Shutterst
a
CIMENTO QUEIMADO
Jo
Grama
esmeralda 2 Rende até 9 m2
Contém 5 kg
R$ 10,00 o m
Tanto para a grama quanto para o cimento queimado, temos a indicação do rendi-
mento e preço por m2 (metro quadrado).
Em sua opinião, quais profissionais usam essa unidade de medida (metros quadra-
dos – m2) no trabalho cotidiano? Exemplos de resposta: jardineiros, pedreiros, pintores,
engenheiros e arquitetos, costureiras.
Laura, Lucas e Ana já sabiam quantos metros quadrados teriam que revitalizar, mas
o que fazer em cada metro quadrado?
Colocar grama em tudo? Cimentar tudo? Colocar pedras? Plantar árvores ou flores?
Enfim, existem inúmeras opções, não é mesmo?
Em sua opinião, o que deveriam fazer na praça? Represente a seguir. Resposta pessoal.
12
||| É importante pesquisar
Laura, Lucas e Ana resolveram realizar outra entrevista com os moradores do bairro
para coletar ideias para a melhoria da praça, afinal, eles seriam os usuários daquele espaço.
Para atingir o maior número de moradores, criaram uma pesquisa on-line. Você já
respondeu a uma pesquisa on-line? Se sim, sobre o quê? Como foi? Resposta pessoal.
Etapas
1. Acesse a página do Google Formulários: Disponível em: <https://docs.google.com/
forms/u/0/>. Acesso em: 14 jan. 2021.
Reprodução/Google
13
3. Preencha o título e selecione o tipo de resposta: múltipla escolha, texto curto ou
longo (parágrafo).
Reprodução/Google
Reprodução/Google
Caso selecione “Resposta curta ou longa”, o entrevistado vai digitar a resposta e você
deverá criar apenas a pergunta.
14
4. Para finalizar, clique em “Enviar”.
Reprodução/Google
5. Selecione a forma de envio: por e-mail ou por link.
Reprodução/Google
6. Podemos criar, inclusive, um link mais curto.
Reprodução/Google
É possível compartilhar a pesquisa nas redes sociais, por exemplo, no Facebook da escola.
Para acessar as respostas, basta entrar no formulário e clicar em respostas.
Para divulgar a pesquisa, os estudantes criaram cartazes que foram afixados em vá-
rios locais do bairro, como em padarias, postos de saúde, mercados, etc.
No cartaz, colocaram o link de acesso à pesquisa e informações sobre a importância
da participação de todos.
2 Em sua opinião, quais são os pontos positivos e negativos de uma pesquisa como
essa? Resposta pessoal.
15
Veja o resultado que obtiveram:
O que gostaria que tivesse na pra•a
7
Horta comunitária
20
14 Árvores
Cimentado
7 Grama
27 Cimentado e grama
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
6 De acordo com o gráfico e a legenda, qual opção recebeu o maior número de votos?
O que você observou para descobrir?
Horta comunitária. Exemplos de resposta: tamanho do setor ou “fatia da pizza”, cor e legenda e valores indicados.
Árvores.
16
Tipos de gráficos
Os gráficos de barras e colunas são muito usados para representar dados coletados
em pesquisas.
Número de gols
6
0
Amoroso Bebeto Dodô Denílson Ronaldo
Hospital C
Hospital B
Hospital A
Além dos gráficos de barras e colunas, temos outros que também são usados para
representar dados, como o gráfico de setores ou de pizza que vimos anteriormente.
Preferência por
modalidades esportivas
10% 5%
15% Futebol
Vôlei
40% Basquete
Natação
Outros
30%
17
Vamos transportar as informações que aparecem no gráfico de pizza para o gráfico
de barras a seguir? Para isso, pinte cada coluna de acordo com a quantidade de vo-
tos que cada opção recebeu.
35
30
25
Votos
20
15
10
Cada retângulo completamente pintado equivale a quantos votos? O que você ob-
servou para descobrir? Equivale a 5 votos. Para descobrir, observa-se a numeração no eixo vertical.
Os gráficos dos colegas ficaram semelhantes ao que você acabou de construir? Sim.
Em sua opinião, qual gráfico (setores e barras) permite uma melhor visualização e
interpretação dos dados? Por quê? Resposta pessoal.
A maior parte das pessoas optou pela construção de uma horta comunitária. Você já
viu ou fez uma horta? Se sim, onde? Resposta pessoal.
Você sabe o que é uma horta comunitária? Qual, em sua opinião, é a diferença entre
uma horta feita em casa (doméstica) e uma horta feita em um espaço público? Com-
partilhe com o(a) professor(a) e os colegas. Resposta pessoal.
Em sua opinião, os entrevistados fizeram uma boa escolha? Por quê? Resposta pessoal.
18
PODEMOS FAZER AS
DUAS COISAS. PLANTAR
ALGUMAS ÁRVORES E
CONSTRUIR UMA HORTA.
O QUE ACHAM?
Horta
Árvores
Você faria uma organização diferente da apresentada por Laura? Se sim, qual?
Represente a seguir. Resposta pessoal.
19
||| PARA PENSAR
SEF03MA08
1 Você concorda com essa afirmação? Compartilhe com o(a) professor(a) e os colegas.
2 Na praça há, atualmente, alguns seres vivos (plantas e pequenos animais). A forma
como ela está e ficará afeta esses seres? Por quê?
3 A praça está rodeada por ruas e nessas ruas transitam vários seres vivos. A forma
como ela está e ficará afeta esses seres? Por quê?
4 Nas ruas que rodeiam a praça há várias casas, nas quais existem vários seres vivos.
A forma como ela está e ficará afeta esses seres? Por quê?
5 A praça e as casas ficam em um bairro, no qual há vários seres vivos. A forma como
ela está e ficará afeta esses seres? Por quê? Respostas pessoais.
Que envolve ou circunda os seres vivos ou coisas e constitui o meio em que se encontram:
“O acampamento em desordem contrastava a placidez ambiente”.
1o Conjunto de condições físicas, biológicas e químicas que rodeiam os seres vivos e as coi-
sas: “Como é que se preferia viver em casas apertadas, sem ar, sem luz, respirar um ambiente
epidêmico […]
2o Conjunto de condições psicológicas, socioculturais e morais que cercam uma pessoa e podem
influenciar seu comportamento: Cresceu em um ambiente muito conservador.
3o Circunstâncias, positivas ou negativas, que envolvem as pessoas; atmosfera: “Naquele am-
biente de certo modo aconchegante se estabeleceria entre nós a intimidade que durante tanto
tempo eu desejara”.
[...]
4o Local ou espaço que se ocupa ou em que se vive: “O cheiro de couros e graxas que corrompia
o ambiente incomodava-lhe o olfato…”
[...]
7o Condições físicas que envolvem a instalação de um computador, como pressão, temperatura,
poluição, etc.
Vimos que existem inúmeras definições. Alguma delas se aproximou de suas ideias
iniciais? Resposta pessoal.
20
||| LIDANDO COM AS EMOÇÕES
SEF03MA08
2 A estrutura física da sala de aula, por exemplo, tamanho, iluminação, ventilação, etc.,
afeta os seres vivos que frequentam esse ambiente?
1 Percebemos que nossas ações podem afetar os outros, certo? Veja a charge a seguir
e elabore um pequeno texto que traduza a mensagem apresentada com base nas
imagens e no balão de fala.
© Arionauro/Acervo do cartunista
Resposta pessoal.
Reúna-se com um colega para que possam compartilhar os textos que criaram.
21
2 Há semelhanças entre os textos? E diferenças?
Semelhanças Diferenças
Resposta pessoal.
100 m
b)
80 m
40 m
22
2 Calcule as áreas a seguir, considerando cada quadradinho com um metro quadrado.
Use a estratégia da decomposição, se considerar adequado.
a)
b)
c)
d)
23
3 Agora, vamos calcular a área aproximada desta praça:
32 m
30 m
24
5 As crianças fizeram uma pesquisa para saber quantas pessoas frequentavam a praça
em cada dia da semana. Elas ouviram, ao todo, 100 pessoas.
Frequentadores da pra•a
81 80
72
56 56
Domingo
Sábado
Sexta-feira
Quinta-feira
25
Quarta-feira
14 14 Terça-feira
Segunda-feira
Nenhum dia da semana
6 As crianças também perguntaram quais itens a praça deveria ter. Observe a tabela
com a quantidade de votos para cada opção e organize um gráfico em uma malha
quadriculada, no caderno, de colunas com essas informações. Escolha um interva-
lo numérico adequado para o eixo de quantidade de votos. Arredonde os valores
para desenhar as colunas do gráfico, se necessário. Não se esqueça do título e da
legenda.
25
ÍTULO
CAP
2 Em busca do equilíbrio
Habilidades
EF03MA03
EF03MA05 Durante os trajetos que realizamos todos os dias, muitas vezes
EF03MA06
EF03MA07
não notamos os inúmeros detalhes existentes em cada local e nas
EF03MA10 diferentes situações. Não reparamos nos espaços que poderiam ser
EF03MA11
EF03MA20
melhorados com a nossa ajuda, nas pessoas que também poderiam
EF03MA26 ser beneficiadas com nossas palavras e ações. O cuidado com o outro
EF03MA27
e com a nossa casa, nesse caso nos referimos ao planeta Terra, pode
SEF03MA08
permitir transformações incríveis e melhorar a qualidade de vida de
todos os moradores desse nosso planeta.
Lucas, Laura, Ana e alguns professores reuniram os colegas da es-
cola para compartilhar o projeto de revitalização da praça. Eles coleta-
ram algumas garrafas PET para ajudar nesse projeto.
26
Com o auxílio do(a) professor(a), observe as
imagens e responda às perguntas.
1. Se estivesse no lugar de algum dos
estudantes que está conhecendo agora o
projeto, ajudaria a turma? Se sim, qual tarefa
gostaria de realizar? Respostas pessoais.
2. Além de explicar sobre o projeto, a turma
estava recolhendo garrafas PET. Em sua
opinião, por que resolveram realizar essa
ação? Professor(a), veja orientações no
Manual do Professor.
3. Você tem o costume de separar o lixo?
4. Você conhece o tempo de decomposição dos
materiais depois de descartados?
27
||| Compartilhar e estar preparado para escutar!
Quando estavam apresentando o projeto de revitalização da praça, inúmeros ques-
tionamentos apareceram e ideias foram surgindo. Professor(a), veja orientações
no Manual do Professor.
AS ÁRVORES PRECISAMOS
NÃO ATRAPALHARÃO PENSAR NO EQUILÍBRIO
O CRESCIMENTO DAS E NA HARMONIA
PLANTAS DA ENTRE AS PLANTAS
HORTA? E OS OBJETOS QUE
SERÃO COLOCADOS
NA PRAÇA!
28
Você sabe a diferença entre preservar e conservar? Observe a imagem a seguir.
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Que tal conhecer um pouco mais sobre o problema
do lixo? O livro Lixo: Problema nosso de cada dia, de
Reprodução/Editora Saraiva
Neide Simões de Mattos e Suzana Facchini Granato (São
Paulo: Saraiva, 2014), traz temas como contribuir para
disseminar a coleta seletiva, conscientizar a comunidade
e a família sobre os problemas que o acúmulo de lixo traz
ao meio ambiente e, consequentemente, a todos que nele
vivem. Ele também traz ideias para reduzir a produção de
lixo, seleciona programas de reciclagem, mostra o reapro-
veitamento de materiais no artesanato, lista uma série de
sites úteis sobre o assunto e fornece uma relação de en-
dereços de artistas e artesãos que trabalham com material
reciclável. Ainda mostra soluções criativas para reutilizar o
que geralmente é descartado, não só podendo gerar ren-
da, como contribuindo para tornar o meio ambiente mais
limpo, melhorando a vida das pessoas e das futuras gera-
ções. Que tal começar agora a fazer a diferença?
29
LEITURA DE IMAGENS Professor(a), veja orientações
no Manual do Professor.
SEF03MA08
Você percebeu que há uma relação muito grande entre nossas ações e a conservação
da natureza? Observe as imagens a seguir.
1. Corte de árvores
3. Produção do papel
4. Transporte de matéria-prima
1 O que a imagem representa? Um ciclo de como o descarte de papel inadequado pode afetar a natureza.
2 Você tem o costume de cuidar e de conservar as coisas que usa? Se sim, cuida ape-
nas das coisas que lhe pertencem (individuais) ou cuida das coisas que pertencem a
várias pessoas (coletivas)? Resposta pessoal.
3 Você conserva os espaços de sua escola? Assim como no esquema anterior, registre
no espaço a seguir suas ações.
Resposta pessoal.
4 Você conserva os espaços do seu bairro? Assim como no esquema anterior, registre
no espaço a seguir suas ações.
Resposta pessoal.
30
ESTÁ NA ÁREA!
Professor(a), veja orientações
no Manual do Professor.
EF03MA20
Você já parou para pensar de onde vem cada material que usamos e os recursos ne-
cessários para produzir cada um deles, inclusive aqueles que desperdiçamos?
Resposta pessoal.
Observe com atenção as informações a seguir.
São necessários
São necessários 140 litros para produzir
uma xícara de café. 5 100 litros de água
São necessários
15 500 litros de água
para produzir
1 quilograma
de carne bovina.
2 Temos que nos preocupar com a quantidade de água existente no planeta? Por quê?
Resposta pessoal.
3 Cada garrafa que aparece representada equivale a 100 litros de água gastos para
produzir cada um dos itens ilustrados. Você já viu a palavra litro representada em
algum lugar? Se sim, onde? Resposta pessoal. Exemplos de resposta: rótulos de embalagens, folhetos
de propaganda.
× l Lt × L
Professor(a), o símbolo adequado para litro é l, em minúscula e sem ponto. No entanto, muitas vezes, nos rótulos e
embalagens costuma aparecer L em maiúscula, por isso, indicamos as duas opções.
31
5 O que há em comum entre os produtos representados a seguir?
te
tan
PsarevaOlga/Shutterstock
diplomedia/Shutterstock
fe
2L 5L
sin
1L
De
5L
InnaAndrushchenko/Shutterstock
Leite
Sonko Drimko/Shutterstock
Creme
para pentear
1L
1L
6 Vamos comparar dois produtos, o álcool líquido e álcool gel. Qual unidade de medi-
da aparece em cada embalagem?
é indicada em litros.
çlcool 70%
Matheesaengkaew/Shutterstock
ÁLCOOL 1L
Macrovector/Shutterstock
GEL
1 kg
7 O que podemos concluir a respeito das unidades de medida litro (L) e quilograma (kg)?
Escreva em forma de texto sua conclusão.
32
PARA RECORDAR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Você se lembra de que existem diferentes unidades de medida?
Observe a tabela a seguir.
33
Em quais situações do cotidiano essas unidades de medida são usadas?
Você já viu uma garrafa de 2 litros (2 L)? Quantas garrafas com 2 litros (2 L) de água
são necessárias para obter 100 litros (100 L)?
Mykolastock/Shutterstock
Garrafa PET de 2 L.
5 3 2 5 10 litros
10 litros
50 litros
5 3 2 5 10 litros
10 litros
50 litros
Os colegas usaram as mesmas estratégias que você e sua dupla? Resposta pessoal.
34
NÚMEROS PRA QUE TE QUERO Professor(a), veja orientações
no Manual do Professor.
EF03MA03; EF03MA05; EF03MA07; EF03MA10
5 2 ou 1 vezes 2 5 2
2 1 2 5 4 ou 2 vezes 2 5 4
2 1 2 1 2 5 6 ou 3 vezes 2 5 6
2 1 2 1 2 1 2 5 8 ou 4 vezes 2 5 8
2 1 2 1 2 1 2 1 2 5 10 ou 5 vezes 2 5 10
35
Vamos representar as informações até aqui em uma tabela? Observe.
Garrafas Litros
1 2
2 4
3 6
Resposta pessoal.
4 Com base nesse padrão, como podemos descobrir a quantidade de garrafas de 2 litros
que corresponderá a 100 litros?
Garrafas Litros
50 100
36
Com base nessa descoberta, vamos voltar à tabela que mostra a quantidade de água
utilizada para produzir algumas coisas que consumimos, por exemplo, uma simples xícara
de café.
Mykolastock/Shutterstock
1 50 Metade 25
1 1 metade 75 Ou 1 75
1 café 1 metade
2 100 Ou 100
de uma garrafa
37
Em sua opinião, essa quantidade é pequena ou grande? Compartilhe suas ideias com
o(a) professor(a) e os colegas. Resposta pessoal.
Imagine o quanto de água é gasto nos demais itens ilustrados no cartaz e em outros
que consumimos, mas não estão descritos.
Vamos observar um exemplo... ao jogar uma camiseta fora ou comprar uma cami-
seta nova, favorecemos o consumo de água equivalente a quantas garrafas de 2 litros?
Observe:
50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50
50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50
50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50 1 50
550 600 650 700 750 800 850 900 950 1 000
1 050 1 100 1 150 1 200 1 250 1 300 1 350 1 400 1 450 1 500
1 550 1 600 1 650 1 700 1 750 1 800 1 800 1 900 1 950 2 000
2 050 2 100 2 150 2 200 2 250 2 300 2 350 2 400 2 450 2 500
38
Veja alguns exemplos.
magnoli/Shutterstock
Gearstd/Shutterstock
SofiaV/Shutterstock
de 3 a 6 5 anos tempo
meses indeterminado
Shutterstock / GoodStudio
Tecido Metal Vidro
SofiaV/Shutterstock
SofiaV/Shutterstock
de 6 meses mais de 1 milhão
a 1 ano Duda Vasilii/Shutterstock
100 anos de anos
kibri_ho/Shutterstock
SofiaV/Shutterstock
5 anos mais de mais de
100 anos 100 anos
De acordo com as imagens e informações, qual material demora mais tempo para se
decompor? Por quê? Vidro. Justificativa pessoal. Exemplo de justificativa: É o maior valor entre as opções. Em
relação à borracha, não se sabe ainda quanto tempo pode demorar para se decompor.
1 Quase sempre dizemos “precisa jogar o lixo fora”, “precisamos colocar o lixo para
fora”, mas o que representa a palavra “fora”? Fora de qual lugar? Da nossa casa?
Resposta pessoal.
Mas o planeta também não é a nossa casa? Observe, leia e interprete a imagem a seguir.
Danomyte/Shutterstock
Do ponto
de vista do
planeta, não
existe como
jogar o lixo
fora, pois não
existe “fora”!
39
||| Calcular para cuidar da observação e da
modificação
Vamos realizar alguns cálculos para descobrir informações a respeito da produção de lixo.
Você sabe a quantidade de lixo que produz por dia?
1 Cada brasileiro produz, mais ou menos, 1 kg de lixo por dia. Com base nessa informa-
ção, preencha a tabela a seguir.
1 kg 7 kg 30 kg 365 kg
Resposta pessoal.
3 Qual é a quantidade de lixo produzida pelas pessoas que moram na sua casa ou nas
suas casas, caso more em mais de uma casa?
Registre a seguir os cálculos que realizou para descobrir essa informação.
Resposta pessoal.
1 pessoa 1 kg kg kg kg
pessoas kg kg kg kg
4 Agora, com o(a) professor(a) e os colegas, elaborem, no caderno, uma lista com a
quantidade de lixo produzida por cada pessoa da turma e as pessoas que moram
com cada um deles, ou seja, usem os dados da segunda tabela. Observe o modelo.
Resposta depende dos dados coletados na turma.
40
Vamos descobrir a quantidade de lixo produzida em uma semana por você, os cole-
gas e seus respectivos familiares?
Qual estratégia você usaria para facilitar os cálculos? Compartilhe com o(a) profes-
sor(a) e os colegas. Resposta pessoal.
Observe um exemplo:
21 kg
35 kg
35 kg
28 kg
42 kg
21 kg
21 kg
35 kg
2 1 7 5 9
1ª 2ª Soma
parcela parcela ou total
photka/Shutterstock
41
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03MA03; EF03MA05; EF03MA06; EF03MA07; EF03MA11 Professor(a), veja orientações
no Manual do Professor.
2 1 7 1 9 5 2 1 7 1 9 5 2 1 7 1 9 5
9 1 9 5 2 1 16 5 11 1 7 5
18 18 18
Sim.
Não.
Sim.
Resposta pessoal.
6 Na adição de unidades que vimos anteriormente, qual ordem você usaria para adi-
cionar as 8 parcelas existentes? Represente no espaço a seguir.
42
8 Agora, vamos adicionar as dezenas.
2 1 kg
3 5 kg
3 5 kg
2 8 kg
4 2 kg
2 1 kg
2 1 kg
3 5 kg
Lembrando de que, como se trata de dezenas, não podemos nos esquecer, por exemplo,
de que o algarismo 2 equivale, nesse caso, a 2 dezenas, ou seja, 20 unidades e assim por diante.
210 1 28 5 238
12 O que achou dessa estratégia de adição? Você usaria outra? Se sim, qual? Compar-
tilhe com o(a) professor(a) e os colegas. Resposta pessoal.
43
Você já usou uma calculadora? Vamos fazer uma experimentação?
Podemos usar tanto a calculadora convencional quanto as disponibilizadas nos com-
putadores e celulares.
PaisitTeeraphatsakool/Shutterstock
ValentinValkov/Shutterstock
Calculadora convencional. Calculadora em um celular.
115151812111115
515155
111115
8125
44
Faça novas experimentações e verifique se suas hipóteses se confirmam.
Com o(a) professor(a) e os colegas, elabore um pequeno texto para descrever essa
possibilidade ao usar a calculadora. Resposta pessoal.
Quantos quilos de lixo são produzidos ao final de uma semana por esse grupo de
pessoas? Resposta depende dos dados coletados na turma.
Quem deve cuidar e ser responsável por esse lixo? Resposta pessoal.
45
Porcentagem
Observe o gráfico de setores (pizza) a seguir que mostra os destinos do lixo no Brasil.
Destino Aterros
inadequado 58,4%
sanitários
(29 660 995 ton/ano)
Aterros
24,2%
58,4% 41,6% controlados
17,4% Lixões
Destino
adequado
(41 678 985 ton/ano)
× Verde.
Vermelho.
2 Mas a diferença entre a parte que aparece em vermelho e a que aparece em verde é
grande?
Sim.
× Não.
46
Você já viu o símbolo % (porcentagem) em algum lugar? Sabe o que ele representa?
Resposta pessoal.
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
A porcentagem é representada pelo símbolo % e é usada quando queremos re-
presentar partes de algo inteiro.
Observe um exemplo:
100% 50%
Destino
inadequado
(29 660 995 ton/ano)
58,4% 41,6%
De acordo com o gráfico, o destino do lixo ainda é um problema no Brasil? Por quê?
Sim. Justificativa pessoal.
Em sua opinião, o lixo é problema dos lixeiros ou garis? Justifique sua resposta.
Não. Justificativa pessoal.
47
SÓ ENCONTRO ONDE MORO
Professor(a), veja orientações
no Manual do Professor.
SEF03MA08; EF03MA27
3 No local onde mora, quantas vezes por semana há coleta de lixo? Resposta pessoal.
4 Se os coletores deixarem de passar na rua para recolher o lixo por uma semana, ha-
verá algum problema? Se sim, qual? Exemplo de resposta: Haverá problemas. O lixo ficará acumulado.
Pode juntar bichos, começa a ficar deteriorado.
Sim, sempre.
Não.
Às vezes.
48
6 Veja o gráfico a seguir e, em seguida, escreva um pequeno texto que traduza as in-
formações apresentadas.
Acidentes de trabalho que ocorrem
com os coletores de lixo
Números de garis 100
80
60
40
20
0
Cortes Caiu do Caiu enquanto Atropelado
caminhão corria
Resposta pessoal.
Leia para um colega o texto que produziu e escute com atenção o texto por ele
produzido.
49
||| Vamos equilibrar? Professor(a), veja orientações
no Manual do Professor.
Alex
Vik/S
hutt
erst
ock
Lâmpada fluorescente.
50
A turma conseguiu vários voluntários para ajudar na revitalização da praça, mas esta-
vam pensando no equil’brio entre as plantas e demais objetos a serem inseridos na praça.
Podemos inserir frutas em um dos pratos ou retirar as frutas do outro prato, correto?
Agora, vejamos outra situação.
10 8 8 10
Depende do valor que será colocado, certo? Vamos colocar o mesmo valor de cada
lado. O que acontecerá? A balança permanecerá em equilíbrio.
10 8 15 15 8 10
Quando inserimos o mesmo valor dos dois lados de uma igualdade, o resultado não
será alterado.
51
Vamos verificar mais um exemplo.
926 211
92611 21111
92611 21121
52
92621 21121
Para tentar encontrar o equilíbrio entre os seres vivos (plantas) que seriam colocados
na praça, convidaram alguns familiares que tinham formação em diferentes áreas, como
em Biologia.
1 Essa pode ser uma estratégia interessante? Por quê? Resposta pessoal.
2 Você tem o costume de procurar e conversar com pessoas mais velhas e colegas que
tenham conhecimentos que você ainda não tem? Resposta pessoal.
Sim.
Não.
Às vezes.
3 Você tem o hábito de escutar e aceitar o que as pessoas sugerem ou prefere fazer
do seu jeito? Resposta pessoal.
Sim.
Não.
Às vezes.
Por quê?
53
O pai de um dos estudantes mostrou-lhes os princípios da Agrofloresta. Você já ou-
viu esse nome? O que acha que significa? Resposta pessoal.
As garrafas seriam usadas para construção dos canteiros. O que achou da ideia?
Resposta pessoal.
54
FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03MA03; EF03MA05; EF03MA07; EF03MA11; EF03MA20; EF03MA26; EF03MA27
klyaksun/Shutterstock
5L 10 L 20 L
Quantidade de galões
Total de litros
Galão de 5 L Galão de 10 L Galão de 20 L
20
40
60
80
100
55
Complete o gráfico a seguir de acordo com as informações da tabela anterior.
Preencha a primeira coluna com o produto e a segunda coluna com o valor corres-
pondente em litros de água por quilo de produto.
Atribua um valor para cada bloco de ilustração, na legenda. Para isso, observe aten-
tamente as representações referentes aos litros de água por quilo.
Legenda:
4 Agora, escreva a sequência numérica gerada em cada coluna até compor 10 elemen-
tos e indique a regra de formação de cada uma delas.
• 20; 40; 60; 80; 100; ; ; ; ; . Regra de formação: 120
• 4; ; ; ; ; ; ; ; ; . Regra de
formação:
• 2; ; ; ; ; ; ; ; ; . Regra de
formação:
• 1; ; ; ; ; ; ; ; ; . Regra de
formação:
56
5 Veja a tabela com a informação de produção de lixo urbano de algumas cidades da
Grande São Paulo. Depois, calcule o total produzido por elas. Registre suas estraté-
gias de cálculo.
Cidade Toneladas/dia
Arujá 70
Santa Isabel 47
Guararema 30
Caieiras 89
Cajamar 70
Embu-Guaçu 39
Franco da Rocha 80
Ribeirão Pires 25
São Bernardo do Campo 27
65% 57,6%
2014
2010
57
ÍTULO
CAP
58
Com o auxílio do(a) professor(a), observe a imagem e responda às
perguntas. Professor(a), veja orientações no Manual do Professor.
1. Em sua opinião, os sacos estão leves ou pesados? Por quê? Resposta pessoal.
59
||| A união faz a força Professor(a), veja orientações
no Manual do Professor.
30 3 5 5 150 estudantes
Lucas teve uma ideia para descobrir rapidamente o total de estudantes. Será que
você usou a mesma estratégia que ele?
Sim.
VAMOS UTILIZAR A
RETA NUMÉRICA E
Não. CONTAR DE 30 EM 30.
Mais ou menos.
Se sim, explique-a aos colegas que não compreenderam.
60
Laura ficou com dúvida e Lucas fez uma representação para ela compreender me-
lhor. Observe:
5 3 30 5 150
1 1 1 1 1 1 1 1 1
30 1 30 1 30 1 30 1 30
estacionamento, lembra?
3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
O que se recorda sobre a multiplicação por 10? Compartilhe com o(a) professor(a)
e os colegas. Resposta pessoal.
61
Assim, Laura decompôs o número 30.
É A MESMA COISA
QUE 10 MAIS 10 MAIS 10,
ENTÃO CALCULEI
5 VEZES 10 MAIS
5 VEZES 10 MAIS
5 VEZES 10 E ACHEI
O TOTAL.
10 1 10 1 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
1
2
3
4
5
5 3 10 5 50 5 3 10 5 50 5 3 10 5 50
50 1 50 1 50
150
Ana disse que fez o seguinte cálculo para descobrir o total de 5 3 30. Ela multiplicou
5 por 0 e depois 5 por 3. Será que ela encontrará o mesmo resultado? Vamos ver?
Observe as multiplicações a seguir e encontre as semelhanças e diferenças.
13151 1 3 10 5 10
23152 2 3 10 5 20
33153 3 3 10 5 30
43154 4 3 10 5 40
23254 2 3 20 5 40
33359 3 3 30 5 90
4 3 4 5 16 4 3 40 5 160
5 3 5 5 25 5 3 50 5 250
62
Resposta pessoal. Espera-se que as crianças observem que a unidade
O que você pode perceber? dos resultados da segunda coluna vale zero.
Semelhante Diferente
Exemplo de resposta: Uma vez zero é igual a zero, duas vezes zero é igual a zero mais zero, que é igual a zero, três vezes
zero é igual a zero mais zero mais zero, que é igual a zero, e assim por diante. Qualquer número multiplicado por zero é igual
a zero.
Sabendo que haverá 150 participantes na gincana, quantas garrafas você estima que
serão arrecadadas? Por quê? Resposta pessoal.
Em sua opinião, é provável ou improvável que cada pessoa da equipe leve, pelo me-
nos, uma garrafa? Por quê? Resposta pessoal. Exemplo de resposta: Provável:
muita chance de acontecer; impro-
vável: pouca chance de acontecer;
Mas o que quer dizer provável e improvável? E impossível? impossível: nenhuma chance de
acontecer.
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
Provável: tem chance de acontecer.
Improvável: tem pouca chance de acontecer.
Impossível: não tem chance de acontecer.
63
Vejamos alguns exemplos.
Provável
Sentir fome ao longo do dia (acontecerá com certeza)
Improvável
Uma criança não gostar de chocolate
(talvez aconteça)
Impossível
Chover durante um ano
(não tem chance de acontecer)
Vamos pensar em algumas coisas que acontecem em nosso dia a dia e, com base
em nossos conhecimentos, classificar os eventos (acontecimentos) em prováveis e
improváveis.
É improvável ver uma cidade que não tenha nenhuma sujeira no chão.
Se fizesse parte de uma das equipes, quantas garrafas você, provavelmente, levaria
para a campanha? Resposta pessoal.
Nenhuma.
Pelo menos 1.
Mais de 1.
64
NÚMEROS PRA QUE TE QUERO
EF03MA03; EF03MA20
5 50 garrafas de 2 litros
Mykolastock/Shutterstock
5
Garrafas Litros
1 2
2 4
3 6
4 8
5 10
50 100
65
1 Se cada participante da gincana levar 1 garrafa, teremos 150 garrafas, correto? E se
cada participante levar 2 garrafas? E 3 garrafas?
2 300
3 450
4 600
5 750
6 900
Exemplo de resposta: a cada garrafa acrescentada na coluna da esquerda, aumenta em 150 a quantidade de garrafas da coluna
da direita.
3 Como podemos representar usando uma expressão numérica o padrão que acaba-
mos de identificar? Converse com o(a) professor(a) e os colegas.
4 Você usou alguma estratégia para preencher mais rapidamente a tabela? Se sim,
qual? Resposta pessoal.
Sim. Não.
66
CONECTANDO SABERES
Professor(a), essa seção pode ser trabalhada em conjunto
com a disciplina de Ciências.
SEF03MA08
1 Veja o cartaz a seguir. Em sua opinião ele é atrativo e cumpre os objetivos idealiza-
dos pela turma? Ou seja, incentivar a participação de todos e mostrar a importância
da reciclagem e da coletividade? Resposta pessoal.
Gincana – Arrecadação
de garrafas plásticas
Repensar Reciclar
agung saputra/Shutterstock
Reutilizar Reduzir
Recusar
Participe!!
Período de arrecadação – do dia 22 de abril a
15 de maio
Horário para entrega das garrafas – das 10 h às 15 h
Local de entrega – Pátio da escola
Vamos cuidar
do nosso
deepblue4you/Getty Images/iStockphoto
planeta e da
praça!
A equipe vencedora
ganhará 30
ingressos para o
Jardim Zoológico.
2 Você já elaborou um cartaz? Se sim, o que queria mostrar aos leitores, ou seja, qual
era o objetivo do cartaz? Resposta pessoal.
3 Existem alguns elementos que são essenciais em um cartaz, ou seja, não podem fal-
tar? Por quê? Resposta pessoal.
4 Você faria alguma modificação no cartaz construído pela turma? Se sim, qual? Re-
presente no próprio cartaz que se encontra no anexo 2. Você pode riscar coisas que
retiraria e inserir outras. Resposta pessoal.
67
6 De acordo com o cartaz:
a) Todas as garrafas valerão a mesma quantidade de pontos?
Limpas e secas.
c) Quantos dias as equipes terão para entregar as garrafas? Qual estratégia utilizou
para descobrir?
De 23 de abril a 30 de abril são 7 dias, e de 1º de maio a 15 de maio são mais 15 dias. Então, são 22 dias, no total. Se
retirarmos dois finais de semana, serão 22 – 4, totalizando 18 dias. Caso desconsiderem os finais de semana, é interessante
A partir das 10 h.
Até às 15 h.
7 A turma vai se revezar para receber as garrafas. Cada um deles ficará 1 hora por dia
no espaço reservado no pátio para a arrecadação. Em um dia, quantos organizado-
res são necessários para que haja sempre uma pessoa no espaço da cantina no in-
tervalo de horário determinado no cartaz? Registre no espaço a seguir as estratégias
que usou.
68
Sucessor e antecessor
A turma criou uma tabela para registrar a quantidade de garrafas entregues por equipe
e, a cada garrafa entregue, os organizadores marcavam um traço.
Um dia antes da data final da campanha, a turma parou para calcular a pontuação de
cada equipe.
Você sabe o nome dado ao dia que antecede (aparece imediatamente antes) o
último dia estipulado para alguma coisa? Compartilhe com o(a) professor(a) e os
colegas. Penúltimo dia.
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
Penúltimo: que ocorre ou aparece imediatamente antes do último. Vejamos al-
guns exemplos:
Penúltimo dia
1 2
MAIO MAIO
òltimo dia
Tomacco/Shutterstock
Último Penúltimo
Chegada
69
Você já ouviu falar em antecessor e sucessor?
O antecessor de um número é aquele número que vem imediatamente antes, por exemplo:
1 2
MAIO MAIO
Antecessor
O sucessor de um número é aquele número que vem imediatamente depois, por exemplo:
2 3 1 2 3
MAIO MAIO MAIO MAIO MAIO
1 Se o último dia para a entrega era dia 15 de maio e a tabela a seguir representava a
pontuação no penúltimo dia, que dia do mês ela representava? Preencha na tabela.
70
3 Você usaria outra forma de marcar a quantidade de garrafas? Se sim, qual?
Resposta pessoal.
Cinco garrafas.
Dois conjuntos.
6 Ao observar o cartaz, sem contar um a um, qual é a sua estimativa para a quantidade
de garrafas já entregues?
Resposta pessoal.
A equipe vermelha.
27 garrafas.
A equipe verde.
10 Quantas garrafas essa equipe precisaria entregar para passar na frente da equipe
que estava na liderança?
No mínimo duas.
71
12 Quantas equipes podem ser vencedoras? Por quê?
13 De acordo com a tabela, é provável ou improvável que a equipe azul seja a vencedo-
ra? Por quê?
Resposta pessoal. Exemplo de resposta: Improvável, porque ela está em último lugar e falta apenas um dia para o fim da gincana.
14 É provável ou improvável que as equipes tentem alcançar a equipe vencedora? Por quê?
15 Quantos pontos cada garrafa entregue valia para a equipe que a entregou?
Dez pontos.
Quantidade de pontos
EF03MA07; EF03MA10
Vamos ajudar a turma a calcular os pontos de cada equipe?
JÁ SEI, VAMOS
CONTAR DE 10 EM 10!
BASTA JUNTAR DOIS
CONJUNTOS COM
5 MARCAÇÕES.
Você compreendeu a estratégia que Lucas pensou? Em sua opinião, pode facilitar a
contagem? Por quê? Resposta pessoal.
5 10 pontos
50 1 50 5 100 pontos
100 5 1 centena
50 pontos
Metade de 100
50 50
Meia centena
1 3 100 5 100
8 3 100 5 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 5 800
9 3 100 5 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 5 900
10 3 100 5 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 1 100 5 1 000
b) O que pode perceber de semelhante nos resultados obtidos?
Resposta pessoal. Exemplo de resposta: Ao multiplicar um número de 1 a 9 por cem, o resultado será formado por esse
73
Você se lembra do material dourado e do ábaco?
D U C D U
Em qual pino devemos colocar uma argola para representar uma centena?
Resposta pessoal.
Expressão numérica 27 3 10 24 3 10 25 3 10 26 3 10 24 3 10
74
Qual equipe, de acordo com a tabela, estava na frente? E em último lugar?
Exemplo de resposta: A equipe vermelha estava na frente e as equipes azul e amarela estão empatadas em último lugar.
Quantas garrafas a equipe verde precisa levar para ultrapassar a equipe que está
liderando a pontuação? Duas garrafas a mais que a equipe vermelha.
worawit_j/Shutterstock
srisakorn wonglakorn/Shutterstock
Natee Photo/Shutterstock
srisakorn wonglakorn/Shutterstock
Quantidade de garrafas representadas em cada equipe: vermelha: 14 garrafas, azul:
28 garrafas; laranja: 24 garrafas; verde: 18 garrafas; amarela: 42.
Apenas observando as imagens dá para ter certeza de quem ganhou a gincana? Por
quê? Resposta pessoal.
srisakorn wonglakorn/Shutterstock
Você teria alguma estratégia para organizar as garrafas e realizar uma conta-
gem mais rápida e assertiva? Se sim, qual? Compartilhe com o(a) professor(a)
e os colegas.
Resposta pessoal. Exemplos de resposta: Organizar de dez em dez ou organizar por tipo ou por cor.
75
Veja a ideia de Laura. Ela se lembrou da forma como organizava sua coleção de car-
rinhos. Isso mesmo! Ela amava carrinhos em miniatura. E você? Tem alguma coleção?
Resposta pessoal.
76
4
1 8
4
Macrovector;/Shutterstock / Elegant Solution/Shutterstock
6 vezes 4 5 4 1 4 1 4 1 4 1 4 1 4
4 ou
6 1 8 3 vezes 8 5 8 1 8 1 8
4 6345338
4
1 8
4
4 4
8
4 4
8
4 4
24 24 8 24 8
4 4
8
4 4
8
4 4
6 3 4 5 24 3 3 8 5 24
4 12
4 12
24 24
4 12
4 12
2 3 12 5 24
77
grebeshkovmaxim/Shutterstock
A maneira como ela organizou as garrafas favorece a contagem rápida? Por quê?
Sim. Justificativa pessoal. Exemplo de resposta: Dá para somar de 4 em 4, dá para multiplicar 6 3 4 ou 4 3 6, dá para somar
de 6 em 6, dá para somar de 8 em 8, e assim por diante.
Laura fez o seguinte cálculo: 6 3 4 5 24. Para saber o valor, olhou na tabela de Pitágoras:
3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
78
EU JÁ SABIA QUE
3 X 4 É IGUAL A 12. SEIS
É O DOBRO DE 3, ENTÃO
ERA SÓ DOBRAR O
RESULTADO DE 3 X 4.
O DOBRO DE 12 É 24,
PORQUE 12 1 12 5 24 OU
2 X 12 5 12 1 12
A turma anotou a quantidade total de garrafas arrecadadas, mas, sem querer, esque-
ceu-se de anotar a quantidade de garrafas entregues pela equipe amarela.
Resposta pessoal. Exemplos de resposta: podem
somar todos os outros resultados e depois calcular
E agora, como podem descobrir essa informação? quanto falta para completar o valor total. Calcular o
valor total, multiplicando 252 por 10 e depois ir reti-
rando os resultados das quatro equipes.
Veja como ficou o resultado final:
Quantos pontos obteve a equipe amarela? Qual estratégia usou para descobrir?
Obteve 660. Estratégia pessoal.
Para obter 410 pontos, quantas garrafas essa equipe levou? Qual estratégia você
usou para descobrir? 41 garrafas. Estratégia pessoal.
79
Laura pensou em uma estratégia, mas precisa de ajuda para concluí-la. Vamos aju-
dá-la completando os espaços em branco.
1 garrafa 10 pontos
Total 1 860
Equipe laranja.
Você havia imaginado que essa equipe venceria? Por quê? Resposta pessoal.
Em sua opinião, 252 garrafas serão suficientes para construir os canteiros? Por
quê? Resposta pessoal.
80
||| PARA PENSAR
SEF03MA08
2 Por que você acha que a Equipe do Jardim Zoológico doou os ingressos? O que eles
têm a ganhar com essa doação?
3 Com essa parceria, quem, de fato, sairá ganhando? Por quê? Compartilhe com o(a)
professor(a) e os colegas. Respostas pessoais.
E lá na praça...
Limpar a praça deu o maior trabalho. Ainda bem que muitas pessoas foram ajudar,
inclusive o Sr. Pedro, que recolhe materiais recicláveis.
2 Se sim, você sabe para onde esses materiais são levados e o “fim” que recebem?
Compartilhe com o(a) professor(a) e os colegas. Respostas pessoais.
81
||| Medidas
O Sr. Pedro vende os materiais (papel, ferro e plástico) para uma empresa de recicla-
gem e os materiais eletrônicos para uma Organização Não Governamental (ONG) de tec-
nologia que monta equipamentos eletrônicos para alunos de escolas públicas da região.
Você sabia que existem várias empresas e organizações que realizam ações como
essas? Resposta pessoal.
Será que na sua região existe alguma? Vamos descobrir? Com o(a) professor(a) e os
colegas, realize uma pesquisa. Resposta pessoal.
Observe a tabela a seguir e descubra o preço pago pelo quilo de alguns materiais
recicláveis.
Você sabia que a compra era feita por quilo (kg)? Resposta pessoal.
ATENÇ
A ÃO
Fernando Favoretto/Criar Imagem
AVISO
CARGA MÁXIMA
DO ELEVADOR
2 500 kg
600 kg
CAPACIDADE A
ATÉ 10 PESSOAS
MÁXIMA
82
ORGANIZANDO IDEIAS
Você se lembra de que nosso sistema de numeração é decimal? Ou seja, utilizamos
a base 10.
No material dourado, cada vez que juntamos 10 unidades trocamos por uma dezena
e, quando juntamos 10 dezenas, trocamos por 1 centena.
Se quisermos decompor uma placa, por exemplo, teremos:
1 placa (1 centena) 5 10 barrinhas (10 dezenas)
1 placa (1 centena) 5 100 cubinhos (100 unidades)
Troca-se
1 barra por Trocam-se 10 barras
10 cubinhos por 1 placa
Milímetros
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5
Centímetros
83
Veja o exemplo:
3 centímetros e 6 milímetros
3,6 cm
Início Término
marcação marcação
3 centímetros 6 milímetros
1 2 3456
0 1 2 3 4 5
Nesse caso, a medida foi maior que 3 centímetros, mas não chegou a atingir os 4 cen-
tímetros, por isso, foi preciso utilizar uma unidade de medida menor que o centímetro,
nesse caso, o milímetro.
As medidas de massa
Com as unidades de medida de massa, essas divisões em porções menores também
ocorrem. Quando temos algo com massa menor que 1 quilograma (1 kg) podemos dividir
o quilograma em 1 000 partes menores, obtendo os gramas (g).
1 quilo (1 kg) 5 1 000 gramas (1 000 g)
Resposta pessoal.
Encontre em sua sala de aula objetos que, em sua opinião, tenham mais de 1 kg, 1 kg
e menos de 1 kg.
Mais de 1 kg 1 kg Menos de 1 kg
Resposta pessoal. Depende do que
há na sala de aula. Exemplos de res-
posta: Mais de 1 kg: carteira, cadeira,
mesa do(a) professor(a), cada aluno,
mochila. Menos de um kg: estojo,
caneta, apagador. Cerca de 1 kg: dois
cadernos, dois pares de tênis.
84
APRENDER BRINCANDO
EF03MA20
Material
• 1 pacote contendo 1 kg de algum produto
• 1 cabide
• 2 potes de sorvete vazios (ou similar)
• 1 prego grande e martelo (ou algo pontiagudo para perfurar o plástico)
• Barbante grosso ou corda
• 1 medidor (anexo 3)
Etapas
1. Com a ajuda de um adulto, faça dois furos nas extremidades do pote de sorvete,
conforme a imagem.
2. Corte dois pedaços de barbante, deixando-os com a mesma medida (60 centímetros
cada)
3. Amarre as pontas dos barbantes nos potes, conforme a imagem.
4. Fure o medidor recortado do anexo e passe um pedaço de barbante, conforme apa-
rece na imagem.
5. Pronto, agora pendure o cabide em algum local e inicie suas medições.
85
Observe novamente o saco de garrafas PET que a turma está carregando. Em cada
saco cabem 10 garrafas PET de 2 litros vazias.
Em sua opinião, cada saco pesa mais de 1 kg ou menos de 1 kg? Por quê?
Resposta pessoal.
Os colegas chegaram à mesma conclusão que você? Alguns sim e outros não.
Lembre-se dos valores pagos pelo kg do plástico. Quantas garrafas PET de 2 L são
necessárias para obter 1 kg de plástico? 20 garrafas.
Estava na hora de cuidar dos canteiros, mas, antes, era preciso revirar a terra. Por
que esse procedimento é importante? Resposta pessoal.
photowind/Shutterstock
86
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Que tal conhecer um pouco mais sobre a horta orgânica? Visite o site: <https://
youtu.be/XtgBxoSbubY>. Acesso em: 17 jan. 2021.
1 1 1 5
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
1 1 1 5
b) 3 3 50
87
4 Reproduza a tabela no caderno e preencha com os resultados da multiplicação por
10 e por 100:
100 100 100
10 10 10 10 10 10
5 Observe o registro do resultado parcial da gincana do dia 13. Calcule quantos pon-
tos tinha a equipe vermelha. Complete a marcação dos pontos nas equipes laranja e
amarela. Complete os pontos das equipes azul e verde.
88
6 Complete a tabela de acordo com as informações do quadro anterior:
89
ÍTULO
CAP
4 Cuidando de espaços
coletivos
Habilidades
EF03MA03
EF03MA07
EF03MA13 Aproveitar os espaços coletivos que estão em desuso para fins que
EF03MA14
SEF03MA07
beneficiarão toda a comunidade é uma ideia que requer ajuda e coo-
SEF03MA08 peração de todos. As crianças resolveram usar o espaço abandonado
SEF03MA10
SEF03MA11
da praça para criar uma horta e, além disso, usar as garrafas PET que
SEF03MA12 recolheram para criar os canteiros onde serão plantadas as frutas e hor-
taliças. A Matemática das formas geométricas será bastante essencial
nesse grande desafio.
90
Com o auxílio do(a) professor(a), observe as
imagens e responda às perguntas. Respostas pessoais.
Realizar um projeto que criamos é sempre muito gratificante, ainda mais se
1. Os canteiros ficaram como você havia
o projeto for beneficiar muitas pessoas, como é o
imaginado? caso da construção da horta comunitária. Mas, além
de montar os canteiros e plantar, serão precisos
2. Quantas garrafas, no total, foram utilizadas
na construção dos canteiros? Qual estratégia
cuidados permanentes e
você utilizou para descobrir? responsabilidade de todas
as pessoas que utilizarão esse espaço coletivo.
3. As crianças pretendem construir lixeiras para
recolher materiais recicláveis. Em sua opinião,
qual formato as lixeiras devem ter? Por quê?
Professor(a), veja orientações no Manual do Professor.
91
||| A agrofloresta Professor(a), veja orientações
no Manual do Professor.
Os estudantes fizeram vários estudos para encontrar o formato mais interessante para
os canteiros que seriam construídos na praça. O pai de um dos estudantes explicou para a
turma como funcionava uma agrofloresta.
Você se lembra desse nome? Ao analisar cada pedaço da palavra, agro e floresta, o
que podemos inferir a respeito do significado dessa palavra? Compartilhe suas ideias
com o(a) professor(a) e os colegas. Resposta pessoal.
Mapeamento da área florestal
De acordo com o mapa, a área que aparece em verde-escuro com o passar dos anos
aumentou ou diminuiu? Diminuiu.
92
Projetando os canteiros: O desenho agroflorestal
O desenho visto anteriormente representa os módulos de uma horta agroflorestal.
Em cada módulo há, nas extremidades, linhas com árvores e hortaliças, e entre elas há
três canteiros de hortaliças.
De acordo com Diego, cada canteiro deve ter 80 cm de largura. Entre os canteiros,
estão os caminhos, cada um com 40 cm de largura. Entre as linhas que estão nas extre-
midades e os canteiros internos há 1 metro de distância.
ESTÁ NA ÁREA!
EF03MA13; EF03MA19
8m
Exemplo de resposta:
93
2 Quantos canteiros construíram? As demais duplas criaram a mesma representação
que você e sua dupla?
1 100
2 200
3 300
4 400
5 500
6 600
7 700
8 800
9 900
10 1 000
11 1 100
12 1 200
94
Para facilitar os cálculos, Lucas transformou a unidade de medida que estava na plan-
ta baixa da praça, o metro (m), em centímetros (cm).
8m5 800 cm
Quantos módulos iguais aos apresentados por Diego os estudantes poderão cons-
truir na praça? Para saber essa informação, Lucas e Laura anotaram as distâncias entre
os canteiros e a largura de cada canteiro. Veja a seguir e calcule o total, em centímetros,
utilizado em cada módulo.
A H H H A
80 1 100 1 80 1 40 1 80 1 40 1 80 1 100 1 40
95
ORGANIZANDO IDEIAS
EF03MA03
Laura decidiu reorganizar os dados, pois sabia que a ordem das parcelas em uma
adição não altera a soma. Você se lembrava dessa propriedade da adição?
Veja o que ela fez:
80 1 80 1 80 1 80 1 80 1 100 1 100 1 40 1 40 5
Como havia parcelas iguais, usou a multiplicação.
Você também chegou a esse resultado? Usou as mesmas estratégias? Resposta pessoal.
Para construir cada módulo seriam precisos 680 cm. Se a praça tinha 1 200 cm em um
dos lados, daria para construir 2 módulos iguais ao apresentado por Diego? Por quê?
Não. Justificativa pessoal.
Lixeiras
600 cm
700 cm
650 cm
550 cm
750 cm
800 cm
80 cm
80 cm
80 cm
80 cm
80 cm
Todos adoraram o projeto com os canteiros, e você, o que achou do projeto? Será
que conseguirão muitas ou poucas mudas? Compartilhe com o(a) professor(a) e os
colegas. Resposta pessoal.
96
Você se lembra da gincana de arrecadação de garrafas PET de 2 litros? A ideia é co-
locá-las, lado a lado, em volta de cada canteiro. Observe a imagem a seguir.
Você sabe o que significa a palavra perímetro? Compartilhe com o(a) professor(a) e
os colegas. Exemplo de resposta: Medida de contorno.
ISSO MESMO, NÓS
AS GARRAFAS LUCAS! E A SUPERFÍCIE CONSTRUÍMOS
DEVEM SER COLOCADAS DE CADA CANTEIRO, OU UM METRO
EM VOLTA DE CADA SEJA, A PARTE INTERNA QUADRADO COM
CANTEIRO. O PERÍMETRO REPRESENTA A ÁREA DE JORNAL PARA
REPRESENTA A VOLTA CADA CANTEIRO. CALCULAR A ÁREA
DE CADA CANTEIRO? DA NOSSA SALA
DE AULA.
97
Você também se lembra da atividade que Laura comentou? Vamos conhecer e re-
lembrar alguns conceitos que podem nos ajudar a descobrir a quantidade de garra-
fas necessárias em cada canteiro? Resposta pessoal.
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
Perímetro: Contorno ou limite de uma figura plana
Área: Medida de uma superfície limitada (como a de uma figura geométrica plana)
ou ilimitada, mas finita (como uma esfera), expressa em uma unidade convencionada.
Área Perímetro
1 2
1 2 12 3
4
3 11 5
6
4 5 10 7
9 8
Área: 5 Perímetro: 12
1 660 cm
80 cm
750 cm
98
2 Qual estratégia você usou para descobrir o resultado da questão anterior?
Estratégia pessoal.
Centímetro.
Não. Justificativa pessoal. Exemplo de resposta: A medida de comprimento dos canteiros é diferente para cada um.
CADA GARRAFA
COBRE,
APROXIMADAMENTE,
10 CM DO PERÍMETRO
DE CADA CANTEIRO.
99
6 De acordo com a informação de Ana, quantas garrafas são necessárias para cobrir o
perímetro do primeiro canteiro? Vamos descobrir? Complete a tabela a seguir.
1 10 cm
2 20 cm
4 40 cm
5 50 cm
8 80 cm
10 100 cm
15 150 cm
20 200 cm
25 250 cm
30 300 cm
35 350 cm
40 400 cm
45 450 cm
50 500 cm
55 550 cm
60 600 cm
65 650 cm
70 700 cm
75 750 cm
80 800 cm
100
7 Descobriu? Anote na representação a seguir a quantidade de garrafas necessárias
em cada lado do canteiro.
Para relembrar: cada garrafa cobre 10 cm do perímetro do canteiro.
8 garrafas
80 cm
750 cm
75 garrafas 75 garrafas
8 garrafas
166 garrafas.
9 Há alguma relação entre esse valor e o perímetro do canteiro que calculamos ante-
riormente? Se sim, qual?
101
Vamos calcular o perímetro dos demais canteiros para descobrir a quantidade total
de garrafas necessária para construí-los. Mas, antes de realizar os cálculos, observe os
valores e tente descobrir alguma regularidade e, ainda, semelhanças e diferenças exis-
tentes entre eles.
1 200 cm
Lixeiras
600 cm
700 cm
650 cm
550 cm
750 cm
800 cm
80 cm
80 cm
80 cm
80 cm
80 cm
O SEGUNDO
CANTEIRO TEM
100 CM A MENOS
QUE O PRIMEIRO.
102
1
ORGANIZANDO IDEIAS
Lucas resolveu utilizar a informação de Laura e começou a fazer os cálculos dos de-
mais perímetros. Observe.
80 cm
80 cm
80 cm
80 cm
80 cm
Lixeiras
600 cm
700 cm
650 cm
550 cm
750 cm
1 560 2 100 5
1 660 2 100 5 (1 000 1 500 1 60) 2 100
Perímetro 5 700 1 50 1 80 1 700 1 50 1 80 (1 000 1 600 1 60) 2 100 1 000 1 400 1 60
1 400 1 100 1 160 1 000 1 500 1 60 1 460
1 400 1 260 1 560
1 660
700 cm
750 cm
750 cm
80 cm
80 cm
103
Para encontrar o terceiro perímetro:
¥ Utilizou o valor do perímetro do segundo canteiro e retirou 100 porque o segundo
canteiro tem 50 cm a menos em dois de seus 4 lados e 50 1 50 5 100.
80 cm 80 cm
250 250
700 cm
650 cm
650 cm
80 cm
80 cm
Com o(a) professor(a) e os colegas, elabore uma frase que represente o padrão exis-
tente ao calcular os perímetros dos canteiros.
Exemplo de resposta: O perímetro do canteiro é igual ao perímetro do canteiro anterior menos 100 centímetros.
104
Vamos recordar... eles arrecadaram 252 garrafas e usaram no primeiro canteiro
166 garrafas. Quantas ainda restam para fazer os demais canteiros? Registre no es-
paço a seguir os cálculos que realizou para descobrir.
10 1 10 1 10 1 10 1 10 1 2
10 1 10 1 10
4 1 30 1 52 5 86
166 1 86 5 252
105
Laura usou a subtração, veja.
UTILIZEI O AGORA TENHO COMO TROQUEI UMA
MATERIAL DOURADO. 4 DEZENAS E NÃO CENTENA, FIQUEI APENAS
TINHA 2 UNIDADES CONSIGO RETIRAR 6, COM 1 E AO RETIRAR
E NÃO CONSEGUIA POR ISSO TROQUEI 1 NÃO FIQUEI COM
RETIRAR 6, POR ISSO UMA CENTENA POR NENHUMA CENTENA.
TROQUEI UMA DEZENA 10 DEZENAS. FIQUEI PRONTO! TENHO
POR 10 UNIDADES. FIQUEI COM 14 DEZENAS E 8 DEZENAS E 6 UNIDADES,
COM 12 UNIDADES E AO RETIRAR 6 FIQUEI OU SEJA, 86.
AO RETIRAR 6 FIQUEI COM 8.
COM 6.
Retirar
6 unidades
1 2 3
Resultado
Retirar Retirar
6 dezenas 1 centena
8 dezenas e 6 unidades
80 1 6
86
4 5 6
106
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
A adição e a subtração são operações chamadas de inversas.
A turma descobriu que restaram 86 garrafas. Elas serão suficientes para construir os
demais canteiros? Por quê? Não. Exemplo de justificativa: Precisam de 10 garrafas a menos para cada can-
teiro. Então, precisarão de 156 garrafas para o segundo canteiro e 146 garrafas
para o terceiro canteiro.
De quantas garrafas, no total, precisarão? Qual estratégia você usou para descobrir?
Represente a seguir.
107
O quadro de valor posicional
Lucas pensou em usar o quadro de valor posicional como o representado a seguir.
Da mesma forma como visualizamos nas fichas sobrepostas, para representar o nú-
mero 111 (cento e onze), por exemplo, usamos as fichas.
1 0 0
1 0
108
1. Vamos começar pelas unidades: 6 1 6 1 6 1 6 1 6 ou 5 3 6 5 30
2. Trinta unidades é igual a 3 dezenas, por isso adicionamos o número 3 nas dezenas e
ficaremos com 0 unidades.
109
||| LIDANDO COM AS EMOÇÕES
SEF03MA08
2 Qual, normalmente, é sua atitude quando se depara com uma situação complexa?
3 Na maioria das vezes é otimista ou pessimista? Respostas pessoais.
JÁ SEI! VAMOS
FAZER UMA
CAMPANHA NOS
PRÉDIOS DA REGIÃO!
TEM MUITOS
MORADORES!
NO MEU
CONDOMÍNIO TEM
5 PRÉDIOS E EM CADA
PRÉDIO HÁ 9 ANDARES
COM 4 APARTAMENTOS
EM CADA ANDAR.
SÃO VÁRIOS
APARTAMENTOS!
1
110
Os colegas utilizaram a mesma estratégia que você e sua dupla? Resposta pessoal.
9 VEZES O 4 É A
MESMA COISA QUE
10 VEZES O 4 MENOS 4.
9 3 4 5 (10 3 4) 2 4
9 3 4 5 40 2 4
9 3 4 5 36
24
2
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
40 2 4 5 36
PRONTO! TEM
180 APARTAMENTOS!
111
Os estudantes fizeram uma supercampanha de arrecadação de garrafas e consegui-
ram as garrafas que faltavam e, certamente, ajudaram muito o meio ambiente, afinal, as
garrafas foram reaproveitadas.
Chegou a hora de pensar no plantio e na estação de coleta de materiais recicláveis.
Quais mudas utilizar e quantas plantar em cada canteiro? Como construir as lixeiras?
O grupo do plantio foi buscar informações sobre as plantas que melhor se adaptam
ao clima da região e que “combinam” ao pensar em uma horta agroecológica.
Vamos descobrir as plantas companheiras?
Feijão/Vagem
Capuchinha
Manjericão
Couve-flor
Alho-poró
Cebolinha
Espinafre
Morango
Abóbora
Orégano
Berinjela
Cenoura
Pimenta
Coentro
Brócolis
Girassol
Tomilho
Tagetes
Alecrim
Tomate
Cebola
Pepino
Ervilha
Alface
Melão
Sálvia
Milho
Salsa
Alho
Abóbora
Alecrim
Alface
Alho
Alho-poró
Berinjela
Brócolis
Capuchinha
Cebola
Cebolinha
Cenoura
Coentro
Couve-flor
Ervilha
Espinafre
Feijão/Vagem
Girassol
Manjericão
Melão
Milho
Morango
Orégano
Pepino
Pimenta
Salsa
Sálvia
Tagetes
Tomate
Tomilho
112
Resposta pessoal. Há muitas combinações possíveis.
Observando a tabela, quais plantas você escolheria para colocar em cada canteiro?
A turma também percebeu que para descobrir o total de mudas era interessante qua-
dricular a área dos canteiros, veja:
113
Cada quadriculado tinha 10 centímetros e acabava coincidindo com o espaçamento
das garrafas.
12345678
10
10
10
10
10
10
10
114
Com base nessa representação, é possível descobrir a área desse canteiro tendo como
unidade de medida um quadradinho? Converse com o(a) professor(a) e os colegas.
Sim. Justificativa pessoal.
Espaço
entre filas
O grupo do plantio ficou muito feliz com o resultado, e o grupo que estava cons-
truindo as lixeiras? Vamos ver o que realizaram? Resposta pessoal.
115
||| De olho nas lixeiras!
OBSERVANDO FORMAS
EF03MA13; EF03MA14
Depois, pensaram na forma de construir cada um desses formatos, e, para isso, recor-
reram a moldes feitos com papel.
116
A MATEMÁTICA QUE NOS MOVE
EF03MA13; EF03MA14
Além do formato da lixeira, o que intrigou a turma foi o desrespeito de algumas pes-
soas que, em vez de jogar o lixo dentro da lixeira, jogavam no chão e muitos que ainda
não tinham o hábito de separar o lixo para que pudesse ser reciclado.
Pensando nisso, o grupo resolveu montar várias lixeiras pequenas feitas com papel para
entregar às pessoas que passavam pela praça, mas não se decidia em relação a qual recado
escrever para alertar as pessoas a não praticar o ato de jogar lixo no chão. Vamos ajudá-los?
6 7 8 9 10
10 3 1 9
2 4 6 7
3 1 8 5
117
Laura ficou curiosa para saber se existia mais de uma forma de construir a figura
espacial mostrada a seguir, pois haviam recebido retalhos de madeira que permitiam a
construção de lixeiras em formato de cubos.
Shutterstock / MilanB
Ela já tinha visto o seguinte molde:
Diego lhe disse que existiam 11 moldes diferentes. Ficou curioso? Então, mãos à obra.
Recorte os quadrados que estão no anexo 5 e, utilizando fita adesiva, tente montar dife-
rentes moldes que, ao final, permitam a montagem do cubo.
O que essas figuras espaciais têm em comum? Onde podemos encontrá-las? Vamos
descobrir?
Polígono: figura geométrica plana e fechada formada por segmentos de retas cha-
mados de lados.
118
Não poliedros (corpos redondos): pelo menos uma de suas faces não é um polígono.
Que tal construir diferentes composições usando sólidos geométricos? Para isso,
vamos usar o programa Paint 3D.
Reprodução/Microsoft
Para iniciar, clique em formas 3D.
Reprodução/Microsoft
As formas aparecem na lateral direita da imagem. Selecione a forma, clique nas op-
ções que aparecem nas laterais do objeto selecionado e faça várias experimentações.
119
1
120
ƒ poss’vel modificar a cor.
Reprodução/Microsoft Reprodução/Microsoft Reprodução/Microsoft
Também podemos desenhar utilizando o pincel.
Reprodução/Microsoft
Reprodução/Microsoft
Mostre ao(à) professor(a) e aos colegas a composição que criou, para isso, salve,
faça um print da tela ou fotografe-a. Representação pessoal.
Você reconhece alguma forma geométrica usada na figura que você acabou de
construir? Desenhe-a no espaço a seguir.
121
FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03MA03; EF03MA07; EF03MA13; EF03MA14
Distância da borda
N > 1000 metros N
O L O L
S 0 S
0 640 km Desmatada 0 640 km
2 Lucas estava jogando com o amigo um jogo em que, com base nos algarismos sor-
teados, devem preencher de 10 em 10 na horizontal e de 100 em 100 na vertical. Veja
os valores sorteados por eles e preencha as linhas e colunas correspondentes.
350
480
600
770
122
3 Os alunos estão colando fita no contorno de toalhas para a festa de inauguração da
praça. A toalha a seguir mede 120 cm × 80 cm. Calcule quantos centímetros de fita
serão necessários para fazer o seu contorno. Registre, no caderno, a estratégia que
utilizou para fazer o cálculo.
4 A turma pretende preencher o piso em torno dos canteiros com estas lajotas brancas.
Cada uma delas mede 40 cm de lado.
a) Se cada canteiro mede 80 cm × 640 cm, quantas lajotas serão necessárias para
cada um? Não se esqueça de acrescentar 4 lajotas para os cantos. Registre, no
caderno, suas estratégias de cálculo.
cherezoff/Shutterstock
b) São 6 canteiros do mesmo tamanho. Os estudantes têm 118 lajotas. Quantas lajo-
tas ainda faltam? Registre suas estratégias de cálculo.
5 6 7
123
FAÇA UMA SELFIE
Chegou a hora de avaliar seu desempenho. Levando
em consideração as afirmativas, pinte a figura que
mais combina com você.
No espaço abaixo, fique à vontade para fazer um registro de como está se sentindo
após aprender tantas coisas novas. Vale escrever, desenhar, colar uma foto. Solte sua
criatividade!
1
124
3 o
ano CIÊNCIAS DA NATUREZA
CAD
ERNO
CIÊNCIAS 2
CAPÍTULO 1 O som 2
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
CAPÍTULO 2 A luz 14
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
1 O som
Habilidade
EF03CI01
2
PixelShot/Shutterstock
3
||| O que é o som?
O som é uma onda que precisa de um meio para se propagar. Mas o que seria uma
onda? E o que seria um meio para se propagar? Imagine uma gota caindo em uma bacia
cheia de água. Primeiro há uma agitação na água e depois a formação de ondas, como
representado na imagem.
Paket/Shutterstock
Gota de água caindo
e produzindo ondas
em uma bacia com
água.
Neste exemplo, a gota que caiu no centro da bacia produziu ondas na água, que se
propagaram, ou seja, se espalharam, até alcançarem as bordas da bacia. As ondas são
formadas por vibrações.
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
As vibrações são movimentos rápi-
dos e repetitivos que produzem o som.
Elas podem ser produzidas por instru-
Pregas vocais
mentos musicais, pela sua voz, pelos seus
passos e por objetos que caem no chão.
Além disso, podem se espalhar pelo ar e
joshya/Shutterstock
outros materiais, como a água, o vidro, a
madeira. Você sabe como nossa voz é pro-
duzida? Quando falamos, nossas pregas
vocais, estruturas localizadas na garganta,
vibram com a passagem do ar que sai dos
pulmões e produzem o som da nossa voz.
O nariz, a língua e a boca auxiliam a mo-
dular o som, a articular a fala e a caracte-
rizar a nossa voz.
Se você colocar os dedos sobre a garganta e falar com um colega, você conse-
guirá sentir as vibrações de suas pregas vocais.
4
Produção Audição
do som Receptor do som
Propagação
do som
Fonte
A flauta doce é um exemplo de fonte sonora. As vibrações produzidas se espalham pelo ar e chegam
até nossas orelhas. É assim que percebemos o som.
Catmando/Shutterstock
Baleias cachalotes.
5
Intensidade
VOCÊ É O CIENTISTA
EF03CI01
Gabi fez uma pesquisa a pedido da professora sobre as propriedades do som. Veja o
que ela descobriu.
NA PESQUISA
QUE FIZ PARA
A ALTURA ESTÁ
APRESENTAR A VOCÊS,
RELACIONADA COM
EU DESCOBRI QUE O
SONS GRAVES E SONS
SOM TEM ALGUMAS
AGUDOS. POR EXEMPLO,
CARACTERÍSTICAS,
HOMENS, EM GERAL,
COMO A ALTURA E A
TÊM VOZ MAIS GROSSA
INTENSIDADE.
QUE MULHERES.
DEVIDO À
JÁ A INTENSIDADE ESTÁ INTENSIDADE DO SOM, É
RELACIONADA AO VOLUME DE POSSÍVEL MOVIMENTAR
CADA SOM E PODE SER FORTE PEQUENOS OBJETOS OU
OU FRACA. DESSA FORMA, UMA UMA PORÇÃO DE ÁGUA. E EU
EXPLOSÃO É FORTE PARA PERGUNTO A VOCÊS: COMO
UMA PESSOA NAS PROXIMIDADES, ISSO ACONTECE?
MAS É FRACA PARA PESSOAS
QUE ESTÃO LONGE.
6
Para ajudar a responder à pergunta da Gabi, vamos realizar um experimento.
Material
• Água
• Bolas de isopor pequenas
• Corante alimentício
• 1 assadeira de metal
• 1 colher grande (pode ser colher de pau)
• 1 colher pequena (café)
• 1 elástico circular
• 1 pote de vidro sem tampa
• 1 sacola plástica (quanto mais fina, melhor)
Como fazer
1. Coloque o pote de vidro sobre a mesa. Estique bem a sacola plástica na parte superior
do pote de vidro, prendendo com o elástico. Deixe o plástico bem esticado, mas cui-
dado para não furar ou rasgar a sacola plástica.
2. No copo coloque a água e algumas gotas do corante alimentício e misture. Com a
colher pequena, coloque uma porção de água colorida sobre o plástico que tampa o
pote de vidro.
3. Coloque 2 ou 3 bolas de isopor sobre a sacola plástica que tampa o pote de vidro.
4. Pegue a assadeira de metal e bata com a colher de pau, procurando fazer um som
forte, sem tocar no pote de vidro. Logo depois produza um som fraco, batendo com
pouca força a colher de pau na assadeira de metal.
1 O que aconteceu com a porção de água e com as bolas de isopor quando se produ-
ziu um som forte?
Espera-se que os alunos digam que a água e as bolinhas se movimentaram com a vibração do som.
2 Observe o movimento das bolas de isopor no som forte e no som fraco. Em qual
deles elas se movimentaram mais?
Espera-se que eles digam que as bolas de isopor se movimentaram mais com a produção do som forte.
3 Como explicar o movimento das bolas de isopor com o som produzido, ainda que
não tenhamos tocado no pote de vidro?
Espera-se que os alunos indiquem que a colher batendo na assadeira de metal produziu uma vibração no ar, ou seja, uma
onda sonora. Essa onda se propagou pelo ar até chegar à água, movimentando-a. A vibração da água fez com que as bolas de
7
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03CI01
Os filmes de ficção científica não são baseados na realidade. Muitos deles utilizam
elementos do espaço como cenário para as aventuras dos personagens.
Diferentemente do nosso planeta, os gases no espaço estão muito espalhados e,
portanto, vibram com pouca ou quase nenhuma intensidade. Muitas vezes, as cenas
desses filmes mostram explosões em naves espaciais. Sobre isso é correto afirmar
que o som da explosão:
Altura
O violão é um instrumento musical muito popular e é composto de cinco cordas. Ao
pressionar as cordas em locais distintos, é possível emitir sons de diferentes alturas, clas-
sificados em sons agudos ou sons graves. O violonista dedilha as cordas e elas vibram
produzindo diferentes combinações das notas musicais dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. O som
das cordas se propaga pelo ar até chegar às nossas orelhas. Para alterar o som da corda,
basta esticá-la ou afrouxá-la.
Além de pressionar as cordas em locais diferentes, e de esticá-la ou afrouxá-la, existe
outro fator que tem influência sobre a altura do som: a frequ•ncia. Essa característica re-
presenta a quantidade de vezes que a corda vibra em determinado tempo, fazendo com
que os sons sejam mais graves ou mais agudos.
Quanto maior a frequência que as cordas vibram, mais agudo é o som e, quanto me-
nor a frequência, mais grave é o som.
8
O eco
Você já entrou em um cômodo vazio e disse algo? Ou falou alto em um salão grande e
vazio? Nessas situações conseguimos ouvir a repetição da própria voz após alguns segun-
dos. Isso acontece porque os sons podem ser refletidos em superfícies duras e lisas, como
uma parede. Demora um tempo para que a voz chegue até a parede e volte até nossas
orelhas. Quando conseguimos distinguir os dois sons, temos o eco. Em alguns locais, como
cinemas, teatros e auditórios, para evitar o eco, as paredes e os tetos apresentam obstácu-
los que desviam os sons em várias direções.
Ecolocalização no morcego.
9
VOCÊ É O CIENTISTA
EF03CI01
Vamos fazer um teste para saber que fatores interferem na produção de sons mais
graves ou mais agudos?
Material
• Lata de alumínio vazia e sem tampa (por exemplo, lata de
leite em pó).
• Elásticos circulares com diferentes espessuras.
Como fazer
1. Pegue o elástico mais grosso e envolva-o na lata, conforme
a imagem ao lado.
2. Dedilhe o elástico como se estivesse tocando um violão e
preste atenção no som produzido. Depois, estique o elástico
e dedilhe novamente.
3. Troque o elástico testado inicialmente por outro mais fino e
teste o tipo de som produzido por ele.
1 Como você conseguiu sons mais graves: com elástico mais frouxo ou mais esticado?
2 Como você conseguiu sons mais agudos: com elástico mais fino ou mais grosso?
A forma como a corda é esticada, sua espessura e a frequência em que elas vibram interferem na produção dos diferentes sons
do violão.
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Você sabia que nosso corpo também pode produzir diversos sons que, quan-
do combinados, formam músicas? O grupo Barbatuques é um núcleo artístico que
pesquisa a produção musical corporal. Por meio de palmas, estalos, batidas no peito,
na boca, sapateados e da voz são construídos ritmos e melodias.
Ouça a música “Peixinhos do mar”, disponível em: <www.youtube.com/
watch?v=xV1KB1iQsWM>. Acesso em: 13 dez. 2020. Manual Professor(a), veja orientações no
do Professor.
10
||| PARA PENSAR
EF03CI01
MOLINERO, Bruno. Crianças surdas usam a vibração do som para tocar instrumentos
musicais. Folha de S.Paulo, 28 set. 2013. Disponível em: <https://m.folha.uol.com.br/
folhinha/2013/09/1348605-criancas-surdas-usam-a-vibracao-do-som-para-tocar-
instrumentos-musicais.shtml>. Acesso em: 13 dez. 2020.
Como pode haver mais inclusão de crianças surdas em atividades musicais na escola
em que você estuda? Resposta pessoal.
Professor(a), incentive os alunos a compartilhar as opiniões e ideias. Mais orientações no Manual do Professor.
11
||| LIDANDO COM AS EMOÇÕES
EF03CI01
A produção musical de um país ou uma região está relacionada à cultura. Todo povo
tem sua música, que pode ou não ser parecida com a que estamos acostumados a es-
cutar nos principais meios de comunicação. Em diferentes culturas podemos observar a
união entre a vibração dos sons dos instrumentos e os passos de dança, que se harmo-
nizam com as roupas típicas. A música é uma forma de arte que nos transmite ideias,
sentimentos e emoções.
12
FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03CI01
1 Gabi está aprendendo a tocar violão. Ela descobriu que, dependendo de onde aperta
as cordas, pode produzir sons mais graves ou mais agudos. Para demonstrar como
o som se propaga no ar, a professora desenhou as duas imagens a seguir.
Frequência de dois tipos de ondas sonoras produzidas por corda de violão quando apertadas em
locais diferentes.
13
ÍTULO
CAP
2 A luz
Habilidade
EF03CI02
14
Com o auxílio do(a) professor(a), responda às
perguntas.
1. Como eram o cenário e o tempo na última vez
que você viu um arco-íris? Descreva-os.
2. Você conhece algum mito sobre o arco-íris?
3. Por que o arco-íris é colorido? Respostas pessoais.
Professor(a), veja orientações no Manual do Professor.
DariuszBanaszuk/Shutterstock
15
||| Características da luz
A luz, assim como o som, é uma onda. Vimos no capítulo 1 que o som precisa de um
meio para se propagar, por isso não é possível ouvir explosões que acontecem no espaço.
No entanto, a luz é uma onda que não precisa de um meio para se propagar, uma vez que
a luz do Sol percorre o Universo e chega até o nosso planeta.
Essa onda é formada por raios luminosos que se propagam em linha reta. Em contato
com diferentes objetos, a luz pode atravessá-los ou não.
O VIDRO OPACO
É UM OBJETO TRANSLÚCIDO,
POIS NÃO DEIXA OS RAIOS
LUMINOSOS PASSAREM COM
TANTA FACILIDADE. POR ISSO, O CADERNO
ENXERGAMOS OS OBJETOS É UM OBJETO
EMBAÇADO. OPACO, UMA VEZ
QUE NÃO PERMITE
O VIDRO DA A PASSAGEM DO
JANELA É RAIO DE LUZ.
UM OBJETO
TRANSPARENTE,
POIS PERMITE QUE
A LUZ ATRAVESSE
EM LINHA RETA.
16
O ar é composto de gases e umidade (gotas de água). Ao se propagarem no ar, as
ondas dos raios luminosos atravessam as gotículas de água e são quebradas em diver-
sas outras ondas. Essas pequenas ondas nos dão a sensação de cores diferentes. Isso
acontece porque a luz sofre uma decomposição, um tipo especial de refração da luz.
Podemos produzir o mesmo efeito do arco-íris, ou seja, decompor a luz branca com
alguns objetos transparentes.
GLOSSÁRIO
Decomposição: quebra em partes menores.
A luz branca incidindo em objetos e substâncias que conseguem fazer a decomposição ou refração
dos raios em diversas cores.
VOCÊ É O CIENTISTA
EF03CI02
Material
• 1 folha de papel sulfite
• 1 copo transparente e liso com água
• 1 lanterna
Como fazer
1. Coloque o papel em frente ao copo de água.
2. Acenda a lanterna ao lado do copo.
Espera-se que os alunos respondam que não, pois é necessário ajustar a lanterna em um local específico para que produza o arco-íris.
Neste experimento, Isaac Newton estudou as características da luz com base no fenômeno da refração.
Para mostrar que essa refração da luz não estava relacionada com as impurezas dos
objetos, Newton pegou um segundo objeto transparente e liso, porém deixou passar
apenas uma cor por ele. Com isso, verificou que o objeto não adicionava nada ao feixe
de luz que incidia sobre ele.
No segundo experimento, Newton pegou dois objetos transparentes e lisos, deixando passar apenas a
luz vermelha em um deles.
Assim, Newton formulou a ideia de que a luz é formada pela mistura de todas as
cores visíveis. Além disso, ele concluiu que ela se decompõe por causa da refração que
sofre ao passar de um meio para outro, por exemplo, do ar para o objeto feito de vidro
com água.
18
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03CI02
Se a cor branca pode ser decomposta em diferentes cores, o que acontece quando
misturamos as cores do arco-íris?
Professor(a), espera-se que os alunos identifiquem que, misturando as cores do arco-íris, formamos a cor branca.
VOCÊ É O CIENTISTA
EF03CI02
Você já ouviu falar no disco de Newton? Ele é utilizado para demonstrar a decompo-
sição de cores. Vamos construir um?
Material
• 1 CD (que não vai ser mais usado)
• 1 cartolina branca
• 1 lápis grafite
• Canetinha hidrocor ou tinta guache (vermelho, laranja,
amarelo, verde, azul e violeta)
• Cola
• Tesoura sem pontas
Montagem do disco de Newton.
Como fazer
1. Faça um molde do CD na cartolina branca e recorte-o. Divida o círculo em seis partes iguais.
2. Pinte cada parte utilizando as seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul
e violeta.
3. Cole o círculo no CD.
4. Insira um lápis no furo de centro do CD e movimente-o. Veja a cor que é formada.
1 Quando você gira rapidamente o lápis com o CD, qual é a cor que você consegue
identificar?
Porque ela é formada pelo conjunto de várias outras cores. Quando giramos rapidamente o disco, uma cor ocupa o lugar da
19
||| PARA PENSAR
EF03CI02
1 Por que diminuir o consumo de luzes elétricas seria uma atitude sustentável?
Espera-se que os alunos indiquem que a energia elétrica tem custo financeiro e ambiental. Assim, reduzir seu consumo contribui
Resposta pessoal.
20
||| As cores dos objetos
PARA RECORDAR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Estudamos no primeiro caderno do 2o ano que a reflexão da luz é o fenômeno
que ocorre quando a luz incide sobre um objeto e volta para o meio de origem. Veja
o que ocorre quando a luz incide em um espelho liso.
Feixe de luz
Raio de luz
Como visto, a cor branca é formada por diversas cores e conseguimos decompor
essa luz com o uso de objetos transparentes e lisos. Quando a luz incide sobre algum
objeto opaco, uma parte das cores é absorvida pelo material do objeto e outra parte é
refletida por ele. Esse fenômeno é chamado reflexão da luz.
Quando a luz incide sobre uma folha verde, por exemplo, ela absorve a maior parte
das cores da luz branca e reflete a cor verde. Isso também acontece com as cores da luz
branca incidindo sobre uma maçã vermelha: todas as cores serão absorvidas pela casca
da maçã, menos a cor vermelha, que será refletida. A folha branca do caderno reflete to-
das as cores; portanto, ao olharmos para ela, enxergamos a cor branca. No entanto, uma
blusa preta absorve quase todas as cores.
As cores dos objetos dependem de como as cores que formam a luz branca são absorvidas e
refletidas.
21
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03CI02
2 Uma maçã e uma caneca foram iluminadas por lâmpadas de cores diferentes, con-
forme mostram as imagens.
Por que somente a caneca apresentou a mesma cor nas duas situações?
Na presença da lâmpada azul, a maçã vai absorver a cor azul e não vai refletir nenhuma cor, portanto parecerá preta. Já a caneca
22
FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF02CI02
1 O que pode ocorrer com a luz do Sol ao passar por um objeto transparente e liso?
a) Pode decompor-se em infinitas cores que vão do vermelho ao violeta, mas nossos
olhos conseguem enxergar apenas parte dessas cores.
b) Pode decompor-se em apenas três cores: azul, vermelho e amarelo.
MukPhoto/Shutterstock
Copo de vidro. Folha de papel-manteiga. Nuvens.
ElenaPolovinko/Shutterstock
3 Duas bolas de cores diferentes foram iluminadas com uma lâmpada de luz branca.
Uma bola refletiu a cor azul e a outra, a cor vermelha, conforme a imagem a seguir.
Se substituirmos a lâmpada de luz branca por uma de luz vermelha, como ficarão as
cores dessas bolas?
23
ÍTULO
CAP
3 A vida dos
animais
Habilidades
EF03CI04
EF03CI05
24
Com o auxílio do(a) professor(a), responda às
perguntas.
1. Você tem um ou mais animais domésticos? Se
tem, qual(is) é(são) a(s) espécie(s)?
2. Qual(is) é(são) o(s) nome(s) dele(s)?
3. Quais são os cuidados de que ele(s)
precisa(m) no dia a dia?
4. Quais foram as mudanças que você observou
em seu(s) animal(is) doméstico(s) desde que
ele(s) chegou(aram) à sua casa? Respostas pessoais.
Professor(a), veja orientações no Manual do Professor.
OksanaShufrych/Shutterstock
25
||| Semelhanças e diferenças
Na natureza podemos encontrar grande diversidade de animais. Alguns são grandes,
como os elefantes, as girafas e as baleias, outros são pequenos, como as abelhas, as
formigas e as pulgas. Os animais têm características em comum: eles nascem, crescem,
se alimentam, se desenvolvem, podem se reproduzir e morrem. Mas também podemos
identificar características e comportamentos diferentes entre eles.
A maioria dos animais é silvestre, isto é, não estão acostumados com o convívio próxi-
mo aos seres humanos. Retirá-los de seu ambiente natural oferece riscos à nossa saúde e à
sobrevivência deles, pois muitos apresentam dificuldades de viver em cativeiros.
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A B C
(A) Os papagaios, (B) os macacos e (C) o lobo-guará são exemplos de animais silvestres.
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A B C
(A) Gatos, cães, (B) galinhas, bovinos e (C) peixes são exemplos de animais domésticos.
Entre os animais domésticos existem aqueles que são chamados animais de estimação.
Neste capítulo vamos estudar algumas características dos animais que encontramos no nosso
dia a dia, relacionadas à alimentação, deslocamento, ambiente em que vivem e reprodução.
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
Em alguns casos, os animais domésticos também são chamados
Happymonkey/Shutterstock
26
Alimentação
Os animais são exemplos de seres vivos que não produzem o próprio alimento. Eles
podem se alimentar de plantas ou de outros animais. Entre os animais que encontramos
em nossas casas ou em locais próximos, as corujas, as pererecas e as aranhas se alimen-
tam de outros animais. As vacas, o cavalo, a ovelha, o coelho e os porcos-da-índia são
animais que se alimentam de frutas e vegetais. Já os seres humanos, os cães, os gatos,
alguns peixes e os porcos se alimentam de outros animais e de vegetais.
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MonikaWisniewska/Shutterstock
A B C
(A) As corujas se alimentam de outros animais; (B) os coelhos se alimentam de vegetais e frutas e
(C) os cães e os gatos, assim como o ser humano, se alimentam de carnes e vegetais.
Locomoção
Os animais têm diferentes formas de se locomover no ambiente em que vivem. Eles
se locomovem para buscar alimento e se proteger de situações de perigo. Entre os ani-
mais domésticos, alguns podem andar e correr, outros voar e outros nadar.
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A B
Pavel_D/Shutterstock
C
(A) Os cavalos são animais que andam e correm; (B) os papagaios são animais que voam e (C) as
tartarugas domésticas são animais que nadam.
Beautifullandscape/Shutterstock
A B
(A) Os porquinhos-
-da-índia são animais
terrestres e (B) os
peixes são aquáticos.
27
Como eles nascem?
Quando os animais se reproduzem, eles geram novos animais. Entre os animais exis-
tem diversas formas de nascer: alguns nascem de ovos e são chamados ovíparos e ou-
tros nascem da barriga da mãe e são chamados vivíparos.
Voyagerix/Shutterstock
B
SzaszFabianJozsef/Shutterstock
(A) Os pintinhos e os patos são animais ovíparos, enquanto (B) os cães, os gatos e o ser humano são
animais vivíparos.
Os animais domésticos podem ser diferentes uns dos outros e ter necessidades próprias.
Classifique os animais apresentados na imagem de acordo com as características deles.
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Olhastock/Shutterstock
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28
VOCÊ É O CIENTISTA
EF03CI04
Material
• Lápis grafite • Lupa
Como fazer
1. Faça uma visita ao jardim da escola ou a uma praça.
2. Escolha um lugar seguro para observar os animais. Se precisar observar algum animal
debaixo de folhas, utilize um graveto. A lupa poderá ser utilizada para ampliar os de-
talhes do corpo do animal.
Aten•‹o: Não coloque as mãos em nenhum ser vivo sem a supervisão do(a) professor(a).
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos tenham encontrado minhocas, joaninhas, formigas, tatuzinho-de-jardim, borboletas,
2 Desenhe o animal mais interessante que você observou. Utilize a lupa para ter mais
detalhes.
29
||| PEQUENOS CIENTISTAS, GRANDES DESCOBERTAS
EF03CI04
30
Os riscos e as consequências do tráfico de animais são altamente perigosos não só em re-
lação às ameaças de extinção das espécies nativas ou da movimentação econômica, ilegal e
clandestina, que ocorre durante esse processo, mas também do ponto de vista da saúde para
a população. [...]
A probabilidade do surgimento de novos vírus e bactérias está potencialmente relacionada
a este tipo de prática. Além do risco coletivo, o comércio ilegal pode ocasionar o envenenamen-
to acidental das pessoas envolvidas no transporte desses bichos.
MENUZZI, Natália. O tráfico de espécies silvestres ameaça a biodiversidade da fauna brasileira.
Arco. Universidade Federal de Santa Maria, 27 ago. 2020. Disponível em: <www.ufsm.br/
midias/arco/trafico-animais-silvestres/>. Acesso em: 15 dez. 2020.
Pesquise:
•Quais são os perigos aos animais silvestres quando estes são retirados de onde
vivem naturalmente?
•Quais são os perigos aos seres humanos quando a prática do tráfico de animais
não é combatida?
•Como podemos combater o tráfico de animais?
Professor(a), orientações no Manual do Professor.
Primeiro discuta com os colegas: Que animais são pertencentes a essa região? Liste
esses animais no espaço indicado. Depois, faça uma pesquisa sobre os animais que
são característicos da região em que você mora. Registre no local indicado. Compare
sua pesquisa com a dos colegas.
31
||| O ciclo de vida dos animais
Os animais, assim como as plantas, apresentam etapas em suas vidas, isto é, ciclo de
vida. Dessa forma, os animais nascem, se alimentam, crescem, se desenvolvem, se repro-
duzem e envelhecem.
Os animais que saem do corpo da mãe ou dos ovos e são semelhantes aos indivíduos
adultos apresentam desenvolvimento direto.
Os animais que nascem com a forma diferente da dos indivíduos adultos têm de-
senvolvimento indireto. Esses animais sofrem transformações ao longo do tempo até se
tornarem indivíduos adultos. Essas transformações são chamadas de metamorfose.
Macrovector/Shutterstock
As borboletas adultas
colocam seus ovos em
folhas. De cada ovo
nasce uma lagarta que se
desenvolve até se tornar
uma borboleta adulta.
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
No livro E a vida continua… a reprodução dos animais e das
Reprodu•‹o/Editora Moderna
32
PARA AMPLIAR SABERES |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Os animais apresentam uma variedade de cores,
formas, tamanhos, modos de vida, de reprodução, ali-
Yakov Oskanov/Shutterstock
mentação, etc. Na natureza encontramos um exemplo
de animal bem diferente do que vimos até agora: o
cavalo-marinho. Apesar de não parecer, ele é um peixe.
E isso não é a parte mais fascinante nessa história!
O formato do seu corpo é único: sua cabeça lembra
o formato da cabeça de um cavalo. Eles se alimentam
de pequenos animais e ovos de peixe. Na reprodução,
as fêmeas transferem os ovos para uma bolsa que fica
no corpo do macho. O pai, então, cuida dos ovos asse-
gurando que recebam nutrientes de forma adequada.
Esses animais são classificados em ovovivíparos, por-
que os ovos ficam dentro do corpo do adulto. Eles são
Cavalo-marinho.
encontrados em águas rasas nos mares e são frequen-
temente vistos próximo às plantas ou corais.
Por serem animais com características exclusivas, são alvo de pesca ilegal. Além
disso, a poluição das águas do mar pode comprometer seu desenvolvimento.
Professor(a), para mais informações, consulte o Manual do Professor.
2 Por que manter animais silvestres próximo aos seres humanos pode ser um risco
para os animais e para os seres humanos?
3 O anexo 1 apresenta imagens das etapas do ciclo de vida de dois animais diferentes:
um de desenvolvimento direto e outro de desenvolvimento indireto. Organize as
imagens e cole-as no caderno. Identifique o ciclo direto e o ciclo indireto.
33
ÍTULO
CAP
4 Animais vertebrados
e invertebrados
Habilidades
EF03CI04
EF03CI06
SEF03CI07
34
Pixeljoy/Shutterstock
35
||| Animais vertebrados
Segundo o dicionário Michaelis, vertebrados são animais que apresentam coluna vertebral. Como exemplos temos os peixes,
anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Os invertebrados são animais que não apresentam vértebras, ou seja, não têm esqueleto
interno.
Os animais vertebrados são aqueles que, em sua maior parte, apresentam um es-
queleto interno, com crânio e coluna vertebral. Considerando-se algumas características,
podem ser divididos em: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Os peixes têm esqueleto interno e adaptações para sobreviverem e se reproduzirem
em ambientes aquáticos. Apresentam nadadeiras, corpo alongado e brânquias para res-
piração debaixo da água.
CarlosGrillo/Shutterstock
B
VladimirWrangel/Shutterstock
Além dos peixes, (A) as raias e (B) os tubarões são classificados como peixes.
Sapo-cururu.
36
Os répteis são animais que apresentam a pele coberta por escamas ou placas. Na
reprodução, produzem ovos com casca que são resistentes à desidratação. Com exce-
ção das serpentes, que não apresentam pernas, a maioria dos répteis tem quatro patas
curtas.
hecke61/Shutterstock
B
VieiraFabiano/Shutterstock
Além das serpentes, (A) os jacarés e (B) os jabutis são exemplos de répteis encontrados no Brasil.
OndrejProsicky/Shutterstock
RolandMagnusson/Shutterstock
A B
37
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03CI06
Presença de crânio. X X X X X
Presença de coluna
X X X X X
vertebral.
Conseguem nadar
e vivem somente na X
água.
Têm respiração
pulmonar e pela pele.
São terrestres, mas X
vivem em ambientes
úmidos.
Conseguem viver em
X X X
ambiente terrestre.
Têm penas. X
38
||| Animais invertebrados
Os caramujos, as abelhas, os caranguejos, as estrelas-do-mar e as minhocas
são animais que, embora sejam muito diferentes, têm uma característica em comum: são
invertebrados. Esses animais não apresentam coluna vertebral e crânio e formam o gru-
po mais diversificado de animais que habita o planeta.
São encontrados em todos os ambientes terrestres e aquáticos, em diferentes for-
mas, tamanhos, modos de vida e reprodução. Em razão dessa diversidade, são classifica-
dos em vários grupos, de acordo com sua estrutura corporal.
lisnic/Shutterstock
Damsea/Shutterstock
RattiyaThongdumhyu/Shutterstock
A D G
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AdamKe/Shutterstock
HennerDamke/Shutterstock
B E H
eye_moNk/Shutterstock
KETSARAPORNCHUEASAWATEE/Shutterstock
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C F I
((A) As esponjas do mar, (B) as minhocas, (C) a aranha, (D) as águas-vivas, (E) o polvo, (F) o caranguejo
(G) as lombrigas, (H) a estrela-do-mar, e (I) a centopeia são exemplos de animais invertebrados.
39
||| A CIÊNCIA QUE NOS MOVE
EF03CI04
As abelhas são animais importantes para os ecossistemas. Elas realizam a polinização de diversas plantas, auxiliando em sua
reprodução. Essas plantas muitas vezes produzem alimento para diversos animais, entre eles, os seres humanos.
APRENDER BRINCANDO
EF03CI04; EF03CI06
Você sabe o que são charadas? São enigmas que podem nos fazer sorrir ou pensar
muito para responder. Vamos brincar de charada dos animais!
Forme dupla com um colega. Você fará três perguntas e responderá a três perguntas.
Mamíferos
40
2. Qual é meu grupo?
Vertebrados
Invertebrados
Aves
Peixes
Anfíbios
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PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
SEF03CI07
4
1
2
3
Para se reproduzirem, a fêmea e o macho da espécie Aedes aegypti se acasalam. Após o acasalamento, (1) a fêmea
deposita os ovos em locais com água limpa e parada. (2) Após alguns dias, saem pequenas larvas dos ovos. Essas larvas
não se parecem com os pais. (3) As larvas permanecem na água e depois se transformam em uma fase da vida do mosquito
chamada pupa. (4) Depois de algum tempo, as pupas se transformam em mosquitos adultos.
42
||| CRIANÇA CRIATIVA
SEF03CI07
Muitas pessoas se esquecem de olhar seu quintal, jardim, calhas ou caixa-d’água com
o objetivo de verificar se estão servindo de criadouro para o mosquito transmissor da
dengue, o Aedes aegypti.
FelipeFeak/Shutterstock
2 Pesquise outras doenças que são transmitidas por animais invertebrados. Selecione
uma delas e responda às perguntas.
• Qual é o animal transmissor?
• Quais são os sintomas da doença?
• Como podemos evitá-la?
Compartilhe sua pesquisa com os colegas.
43
FAÇA UMA SELFIE
Chegou a hora de avaliar seu desempenho. Levando
em consideração as afirmativas, pinte a figura que
mais combina com você.
No espaço abaixo, fique à vontade para fazer um registro de como está se sentindo
após aprender tantas coisas novas. Vale escrever, desenhar, colar uma foto. Solte sua
criatividade!
44
3 o
ano CIÊNCIAS HUMANAS
CAD
ERNO
GEOGRAFIA 2
CAPÍTULO 1 Produtos e consumo 2
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
1 Título do capítulo
Produtos e consumo
Habilidades
2
||| Produtos e consumo
Os seres humanos transformam matéria-prima em produtos de que necessitam para,
depois, consumi-los. Um exemplo é o queijo, cuja matéria-prima é o leite extraído da
vaca. Nas fábricas, esses produtos são embalados e enviados para os mercados nas cida-
des, onde são comercializados e, posteriormente, consumidos.
Hennadii H/Shutterstock
do pão
Pão
Mercado
3
Produção de mercadorias
A cadeia produtiva do pão é relativamente simples e mantém-se a mesma, com
algumas alterações, há bastante tempo. Entretanto, no decorrer da evolução do ser hu-
mano, houve desenvolvimento e aprimoramento da tecnologia, e as cadeias produtivas
de diversos produtos foram incorporando novas etapas e, por vezes, novos materiais.
Pense na cadeia produtiva do videogame como exemplo. Imagine um videogame
produzido há dez anos: Quais eram os materiais usados para produzi-lo?, Em quanto
tempo ele era produzido?, Que recursos ele oferecia aos usuários?, entre outras questões.
Agora, pense em um videogame de última geração. Os materiais que o compõem
podem até ser os mesmos (plástico, metal, etc.), mas, certamente, a tecnologia e os re-
cursos usados para produzi-lo são mais avançados.
Nosso consumo
Na Pré-História, os seres humanos consumiam alimentos e água disponíveis na
natureza para sobreviver. Com o desenvolvimento da humanidade, eles foram tendo
novas necessidades e sentindo outros desejos, o que resultou no surgimento de pro-
dutos que, muitas vezes, não são essenciais. Alguns exemplos disso são: brinquedos,
caneta, lápis, papel, entre muitos outros.
Essenciais Essenciais
Essencial Essencial
4
Essenciais Não essenciais
5
Consumo nos diferentes locais
As pessoas que vivem no espaço rural têm algumas necessidades diferentes daque-
las que vivem no espaço urbano. Assim, o consumo é diferente em cada um desses
locais. Por exemplo, um trator é muito importante para o espaço rural, mas, no espaço
urbano, quase não é utilizado e raramente é encontrado. Já o comércio e os bancos são
essenciais para quem vive no espaço urbano, onde estão predominantemente presentes,
por haver maior fluxo de pessoas, acesso mais fácil e estrutura superior para que sejam
instalados em relação ao espaço rural.
APRENDER BRINCANDO
SEF03GE14; SEF03GE15; SEF03GE16
Charada 1
Sou grande e forte; piso, amasso e abro caminho.
Charada 2
Sou invisível, mas ando no bolso e na bolsa de muita gente. Sou prática e ágil e,
quando estou lenta, as pessoas ficam nervosas.
Charada 3
Nas mãos de uma pessoa habilidosa, eu abro o chão rapidamente; sou fácil de ser
carregada e sou uma ferramenta composta de madeira e metal.
Charada 4
Sou gigante, mas não ando; dentro de mim tem vários locais que as pessoas en-
tram e saem todos os dias. As pessoas vêm aqui para comprar, comer e até ir ao
cinema.
Charada 5
Sou comprido e corro embaixo da terra. Levo muita gente para todo lugar, sem
poluir o ar.
6
Tipos de consumo
Como vimos, inicialmente, o ser humano consumia apenas produtos de que necessitava
para sobreviver, como alimentos, água, roupas e itens relacionados à moradia. Entretanto,
com o aumento da população e a transformação dos espaços urbano e rural, atualmente, há
outros produtos essenciais à sobrevivência, por exemplo, os produtos de higiene. Chamamos
esse tipo de consumo de necessidade básica ou de primeira necessidade.
OksanaMizina/Shutterstock
É importante lembrar, ainda, que consumimos produtos que têm pouca utilidade em
nossas vidas, como comprar vários tênis ou vários copos. Ou, então, comprar uma caneta
só porque ela é mais bonita, mesmo você já tendo canetas suficientes no estojo. Chamamos
esse tipo de consumo de terceira necessidade ou necessidade criada.
Volosovich Igor/Shutterstock
urfin/Shutterstock
7
PARA AMPLIAR SABERES |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A propaganda é um dos grandes incentivadores do consumo. Um dos principais
alvos são as crianças, pois elas têm apego a produtos que se remetem a persona-
gens de revistas e desenhos. Isso faz com que peçam tais produtos aos pais, que
muitas vezes não têm condição de compra ou, quando compram, a criança logo se
esquece do brinquedo e pede outro, intensificando a prática do consumismo. Por
isso, o Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária (Conar) regulamenta as
propagandas direcionadas a esse público.
Con - su - mo
Con - su - mis - mo
8
||| PARA PENSAR
EF03GE08; SEF03GE14
5 Na opinião de vocês, como a natureza pode ser mais preservada com a diminuição
do consumo?
1 Indique, no caderno, três produtos que são mais utilizados no espaço rural e três que
são mais utilizados no espaço urbano.
2 Procure, em casa, dois itens de primeira necessidade, dois de segunda e dois de ter-
ceira necessidade. Escreva o nome deles no caderno.
9
ÍTULO
CAP
Professor(a), inicie a aula pedindo que os alunos peguem as embalagens de produtos que eles trazem diariamente para o SESI
ou que falem o que vão consumir durante o dia e quais serão o lixo que eles jogarão fora durante um dia. Depois disso, oriente-
-os a observar a figura e ler o texto.
Com o auxílio do(a) professor(a), observe a imagem e responda às perguntas
1. Quais são os 5 Rs? Reduzir, reutilizar, repensar, reciclar e recusar.
2. Por que o consumo exagerado prejudica o planeta Terra?
Porque gera grande quantidade de lixo.
3. O que você faz com o lixo dos produtos que consome?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos falem que jogam no lixo ou que façam reciclagem.
4. O que você poderia fazer para diminuir a quantidade de lixo que gera?
Resposta pessoal.
10
||| O consumo e o lixo
A maior parte das pessoas vive em cidades. Grande parte delas compra seus produ-
tos nos mercados, e muitos desses produtos têm embalagens. Geralmente, não temos
costume de reutilizar a embalagem e, assim, ela vai para o lixo. Dessa maneira, o ser
humano gera uma grande quantidade de lixo. Como esse lixo tem de ir embora, foram
inventados lugares para depositá-los, que são os destinos finais do lixo.
MaximBlinkov/Shutterstock
MOHAMEDABDULRAHEEM/Shutterstock
Descartar lixo no meio ambiente aumenta O lixão é o lugar que recebe o lixo que
a poluição do planeta. O lixo que jogamos na descartamos. Neste local, o lixo vai sendo
rua acaba indo para locais como as praias. acumulado sem qualquer forma de
Além de gerar mau cheiro e deixar o ambiente preocupação com a degradação. Animais
sujo, o lixo prejudica o meio ambiente. como ratos, baratas e urubus ficam nesse
tipo de ambiente. O lixo acaba contaminando
a água subterrânea e gerando doenças aos
seres humanos.
SurapolUSanakul/Shutterstock
thirawatanaphaisalratana/Shutterstock
11
CONECTANDO SABERES
EF03GE08; SEF03GE17; SEF03GE19; SEF03GE25
1 Que problemas podem ser gerados pelos tipos de lixo representados nas imagens
a seguir?
Kichigin/Shutterstock
RomanMikhailiuk/Shutterstock
Floresta com lixo. Lixo no oceano.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos indiquem que a floresta poderá ser infestada de animais, como baratas e ratos,
além de poder haver contaminação da água subterrânea, o que pode espalhar doenças. Já no oceano, o lixo poderá contaminar a
2 Quais são as opções de lugares em que o lixo pode ser descartado sem prejudicar o
meio ambiente?
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Reprodução/Editora Scipione
12
O lixo e o ser humano
O ser humano convive com o descarte de lixo há muito tempo. Como o ser humano
sempre consumiu, também sempre gerou lixo. Porém, o lixo de hoje é de produtos que
vieram de cadeias produtivas longas. Enquanto uma casca de banana se decompõe em
até um mês, uma televisão pode ficar na natureza por séculos.
O lixo das sociedades mais antigas era basicamente composto de restos de comida,
dejetos humanos, madeira e palha. A própria natureza decompõe esses elementos con-
forme o tempo vai passando.
GLOSSÁRIO
Decompõe: ato praticado por seres vivos microscópicos que consomem as matérias vivas, como
os alimentos.
Hoje em dia, a sociedade consome muitos produtos que têm uma cadeia produtiva
grande, como plásticos, e, quando esses produtos viram lixo, demoram muito tempo para
se decomporem.
Reduzir
Meia
1 a 5 anos
Caixa de leite
5 anos
Saco plástico
10 a 20 anos
Sapato
25 a 40 anos
Copo plástico
50 anos
Camisa de náilon
Galocha de plástico 30 a 40 anos
50 a 80 anos
Pilhas e baterias
100 anos
Lata de alumínio
200 a 500 anos
Garrafa plástica
450 anos
Fralda descartável
450 a 550 anos
Linha e anzol de pesca Garrafa de vidro
600 anos 1 milhão de anos
13
||| LIDANDO COM AS EMOÇÕES
EF03GE08; SEF03GE17; SEF03GE19; SEF03GE25
Vá com o(a) professor(a) ao pátio da escola SESI e observe três objetos que estejam no
chão e sejam considerados lixo. Caso não os encontre, utilize materiais que estejam na sua
mesa, como lápis, caneta, entre outros objetos. Ao voltar para a sala de aula, faça o que se
pede a seguir.
1 Realize uma pesquisa e indique a quantidade de tempo que esses objetos podem
demorar para se decompor.
2 Você já jogou lixo no chão? Já viu pessoas que estão no carro e jogam lixo para fora?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
4 Você joga o lixo nas lixeiras corretas conforme cada tipo de lixo?
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
14
||| EU NO MUNDO E O MUNDO EM MIM
SEF03GE19; SEF03GE25
O ser humano foi lidando de forma diferente com o lixo à medida que o tempo foi
passando.
ESPAÇO DO
LIXO
Antigamente, os indígenas descartavam todo o lixo em um espaço próximo à aldeia onde viviam;
assim, restos de comida, dejetos humanos, madeira e palha iam para um lugar e, para evitar mau
cheiro, colocava-se terra em cima.
Reprodução/Fundação Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, RJ.
15
1 Pesquise como os povos tradicionais lidam com o lixo, na atualidade.
Resposta pessoal.
2 Depois de saber como outros povos lidavam com o lixo e como os povos de hoje li-
dam com ele, crie um modelo para que quilombolas, ribeirinhos, indígenas e caiçaras
consigam descartar o lixo de difícil decomposição.
Resposta pessoal.
||| O lixo e os 5 Rs
Como vimos anteriormente, o consumo de produtos pelo ser humano faz com que
geremos lixo.
Uma maneira de diminuir o impacto do lixo na nossa sociedade é começar a realizar
pequenas ações no dia a dia, cuidando melhor do lixo que produzimos.
Conheça os 5 Rs, medidas que nos auxiliam a minimizar o impacto do lixo produzido
pelo nosso consumo.
RECUSAR
PRODUTOS PODEMOS REDUZIR O
DE QUE NÃO CONSUMO UTILIZAN-
PRECISAMOS, DO SACOLAS DE
COMO PANO NAS VEZES QUE
SACOLAS VAMOS AO MERCADO
PLÁSTICAS, E USANDO A MESMA
CANUDOS E GARRAFA DE ÁGUA,
PANFLETOS. ENCHENDO-A NO
BEBEDOURO.
16
SEI FAZER DO MEU JEITO
EF03GE08; SEF03GE19; SEF03GE25; SEF03GE26
17
||| TRABALHANDO JUNTOS
Compet•ncias:
CE2 Pensamento científico, crítico e criativo: exercitar a curiosidade intelectual, o pen-
samento crítico científico e a criatividade, para investigar, elaborar e testar hipóteses;
formular e resolver problemas e criar soluções.
CE3 Senso estético: desenvolver o senso estético, para reconhecer, valorizar e fruir as
diversas manifestações artísticas e culturais e participar dessas criações.
CE4 Comunicação: utilizar as linguagens verbal, verbal-visual, corporal, multimodal, artís-
tica, matemática, científica, tecnológica e digital, para expressar-se, partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos, em diferentes contextos, e produzir sentimentos que
levem ao entendimento mútuo.
18
Planejamento
Reúna-se com os colegas e, juntos, pensem em ações que podem ser realizadas para
conscientizar as pessoas da comunidade SESI, para que elas descartem o lixo na lixeira
correta. Toda a turma pode contribuir e dar ideias do que poderá ser feito. Em seguida,
organizem-se em grupos com a ajuda do(a) professor(a).
Sugestões de ações
Uma das maneiras de conscientizar a comunidade SESI é ir às salas de aula de ou-
tras turmas da escola e falar sobre a importância de descartar o lixo na lixeira correta.
Outra maneira é um grupo ficar responsável por auxiliar os alunos mais novos a separar
o lixo durante o recreio.
Outra ação que pode ser feita é a separação de lacres de latas de alumínio, pois vários
hospitais e organizações trocam esses lacres por cadeiras. Assim, pode-se realizar uma
ação para obter esses itens e doá-los para instituições que fazem essa troca, auxiliando
pessoas que estão passando por dificuldades.
19
ÍTULO
CAP
Habilidades
EF03GE11
SEF03GE20
Agricultor aplicando agrotóxico em plantação.
SEF03GE21
SEF03GE22
SEF03GE23
nelic/Shutterstock
20
Professor(a), peça aos alunos que observem as figuras e, depois, leiam o texto. Explique que o pesticida e o agrotóxico são a
mesma coisa. Um exemplo que eles podem ver em casa é o spray pesticida, comprado em mercados. O agrotóxico tem a mes-
ma função, só que é aplicado nas plantações.
Engineerstudio/Shutterstock
Aplicação de agrotóxicos por meio de máquina.
21
||| A tecnologia no espaço rural
O espaço rural pode passar a impressão de um lugar onde a tecnologia demora a
chegar, mas as grandes fazendas conseguem utilizar a tecnologia para aumentar a pro-
dução de plantações e a criação de animais. Observe, nas imagens a seguir, algumas
maneiras de usar tecnologia no campo.
WasuWatcharadachaphong/Shutterstock
22
A MÚSICA E SEU TEMPO |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Leia a canção apresentada a seguir e converse sobre ela com os colegas.
Eu nasci num recanto feliz
Bem distante da povoação
[...]
No quintal tinha um forno de lenha
E um pomar onde as aves cantavam
23
||| O agrotóxico e o ser humano
Vimos que os agrotóxicos fazem mal para a saúde humana, mas como entramos em
contato com esses produtos?
1 - O agrotóxico é aplicado
na plantação.
24
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
SEF03GE22; SEF03GE23
Produto orgânico.
HungChungChih/Shutterstock
Mesmo antes da pandemia da covid-19, há algumas cidades em que a poluição é tão forte que as pessoas
são obrigadas a utilizar máscara para filtrar o ar poluído.
25
SEI FAZER DO MEU JEITO
SEF03GE23
2 Pesquise duas substâncias que ingerimos que fazem mal ao nosso organismo e es-
tão em nosso dia a dia e, muitas vezes, não percebemos.
3 Descreva duas ações que podemos fazer no dia a dia para melhorar nossa qualidade
de vida.
26
ÍTULO
CAP
4 Os usos da água
kocakayaali/Shutterstock
Habilidades
EF03GE08
Economizar água é bom!
EF03GE09 Não deixe a torneira pingando
EF03GE010
SEF03GE27 Senão a água pode acabar
SEF03GE28
SEF03GE29
Se é fácil abrir a torneira
SEF03GE30 É muito mais fácil fechar
SEF03GE31
Você que lava calçada
E gosta de cantar no banheiro
A água é desperdiçada
Acaba e custa muito dinheiro.
ARAUJO, Márcio. Água! Vamos
economizar! In: TURMA DA MÔNICA.
Planeta Terra. São Paulo: Sonica Pessoa desperdiçando água enquanto
Editora Musical/Laser Records, 2004. escova os dentes.
Faixa 4.
Good_Stock/Shutterstock
27
||| A água e nossa vida
De forma geral, dividimos a água existente em todo o mundo em dois tipos: a água
salgada e a água doce. A água salgada é encontrada nos oceanos e a água doce, em
rios, gelos polares e nas águas subterrâneas. Os seres humanos só podem consumir água
doce, e somente uma pequena parcela de água do mundo tem essa característica.
Água salgada
Água doce
Se toda a água do mundo estivesse representada nestas bolinhas, sete seriam de água salgada
e três de água doce.
Parte da água doce não pode ser consumida, pois está poluída ou é de difícil acesso.
Assim, precisamos conservar a água que temos.
28
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
SEF03GE27; SEF03GE28
Água doce.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam: escovar os dentes com um copo de água em vez de deixar a torneira
aberta. Lavar legumes, verduras e frutas em recipientes, certificar-se de que fechou bem as torneiras, entre outras atitudes.
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Reprodução/Editora Scipione
29
A água e os seres vivos
Todos os seres vivos do planeta Terra dependem de água para sobreviver. A maior
parte dos alimentos que consumimos precisa de água doce em algum momento, sejam
as plantas, sejam os animais.
VishalJani/Shutterstock
showcake/Shutterstock
Legumes, verduras, raízes e frutas captam Todos os animais precisam beber água para
água pelas raízes. sobreviver.
2 Identifique como a água utilizada no espaço rural pode ser consumida no espaço
urbano.
A água que as plantas e os animais utilizam fica neles e será consumida pelos seres humanos que vivem no espaço urbano.
30
A água e a energia elétrica
No Brasil, a principal maneira de obter energia elétrica é por meio das usinas hi-
drelétricas.
GLOSSÁRIO
Hidrelétrica: usina que transforma a força da queda-d’água em energia elétrica.
A água que está no reservatório (1) desce em alta velocidade por dentro da barragem (2) e faz a
turbina (3) girar. O gerador (4) produzirá energia por meio do giro da turbina (3). Depois, a energia
elétrica vai para o transformador (5), que a transmitirá para a rede elétrica (6).
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
A energia hidrelétrica é considerada uma energia renovável. Isso significa que
a principal fonte utilizada para produzir energia elétrica é renovada de forma rápi-
da. As usinas hidrelétricas usam como fonte a água dos rios, que são abastecidos
pelas chuvas.
Porém, essas usinas podem causar outros problemas para o meio ambiente,
pois, para manter o reservatório de água, é necessário criar um lago gigante com
a construção de uma barragem. Isso faz com que todas as formas de vida vegetal
e animal que estejam próximas a esse lugar sejam retiradas para garantir o espaço
que será ocupado pela água.
31
||| CRIANÇA CRIATIVA
SEF03GE28; SEF03GE30; SEF03GE31
Reprodução/Warner Bros.
Ao longo deste caderno, observamos como nós, se-
res humanos, temos o poder de transformar a natureza
e como nosso lixo pode interferir na vida das plantas e
dos animais.
Assista ao filme Happy Feet – O pinguim. Escreva um
resumo do que acontece no filme e, ao final, acrescente
sua opinião, destacando o que você achou dos proble-
mas apontados na obra.
Espera-se que o aluno mencione a falta de comida, o lixo nas águas e o derretimento do gelo.
Com o excesso de pesca, com o aumento da temperatura e com o lixo nas águas oceânicas.
32
4 Por onde Mano viajou?
2 Indique duas atitudes que podemos ter no dia a dia para economizar água.
3 Aponte como o ser humano consome água de forma indireta.
4 Descreva como a energia elétrica, apesar de ser renovável, causa impacto ambiental
com a construção da represa.
33
FAÇA UMA SELFIE
Chegou a hora de avaliar seu desempenho. Levando
em consideração as afirmativas, pinte a figura que
mais combina com você.
No espaço abaixo, fique à vontade para fazer um registro de como está se sentindo
após aprender tantas coisas novas. Vale escrever, desenhar, colar uma foto. Solte sua
criatividade!
34
3 o
ano CIÊNCIAS HUMANAS
CAD
ERNO
HISTÓRIA 2
CAPÍTULO 1 As primeiras cidades do Brasil 2
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
1 As primeiras cidades
do Brasil
Habilidade
SEF03HI02
Você já parou para pensar por que as primeiras cidades do Brasil fo-
ram fundadas? Quais foram essas cidades? Quando elas foram criadas?
Neste capítulo, estudaremos um pouco sobre esse assunto.
Para iniciarmos o estudo desse tema, no entanto, é necessário re-
cordar o que aprendemos, no caderno anterior, sobre a colonização do
território brasileiro e a ação dos portugueses no Brasil.
2
Com o auxílio do(a) professor(a), observe a imagem e responda às perguntas.
A imagem retrata crianças acompanhadas de uma professora em um mu-
1. O que a imagem retrata? seu, aprendendo fatos sobre as primeiras cidades brasileiras.
3
PARA RECORDAR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Você se lembra de ter estudado sobre como um município é formado no capítulo 3
do caderno anterior? Como vimos, todos os municípios têm uma origem e são for-
mados por pessoas que convivem em um mesmo lugar, compartilhando costumes e
desenvolvendo laços profissionais, familiares e de amizade.
sancastro/Shuttertsock
Salvador, Bahia.
b)
marchello74/Shuttertsock
4
c)
e)
d)
João Pessoa, Paraíba.
5
||| Por que fundar cidades?
No caderno anterior, conhecemos um pouco sobre a formação das primeiras vilas e
povoações no Brasil, a partir da colonização dos portugueses. Vimos também sobre os
diferentes grupos étnicos e sociais que compõem a sociedade brasileira e como eles es-
tão presentes nos municípios onde vivemos.
Com base nesse conhecimento adquirido no primeiro bimestre, vamos estudar sobre
a fundação das primeiras cidades do Brasil e sua relação com a ação dos portugueses
nesse território.
Conforme vimos, antes da chegada dos europeus, o território brasileiro já era
ocupado pelos diversos povos indígenas que aqui viviam. Eles se organizavam em
comunidades e retiravam da natureza o suficiente para sua sobrevivência. Porém, os
portugueses tinham interesses nas riquezas do Brasil e iniciaram a colonização desse
lugar sem respeitar os povos originários. Nesse contexto, foram formadas as primeiras
vilas e povoações.
Diferentemente das vilas e das povoações, que se organizaram naturalmente, as
cidades brasileiras foram fundadas por ordem direta do rei de Portugal. Elas tinham
como objetivo servir de pontos de defesa e de organização do território dominado
pelos portugueses.
GLOSSÁRIO
Dominado: que está sob poder de alguém.
Pindorama [...]
É o Brasil antes de Cabral [...]
Pindorama [...]
Mas os índios já estavam aqui [...]
Mas enfim, desconfio
Não foi nada ocasional
Que Cabral, num desvio
Viu a terra e disse uau!
Não foi não, foi envio
Foi um plano imperial
Pra aportar seu navio
Num país monumental [...]
PERES, Sandra; TATIT, Luiz. Pindorama. In: Palavra Cantada. Canções Curiosas.
São Paulo: Palavra Cantada. 1998. Faixa 1.
6
Professor(a), ressalte que as cidades aqui mencionadas são apenas algumas das mais antigas do país. É possível
solicitar aos alunos uma pesquisa sobre as cidades mais antigas da unidade federativa onde vivem.
Boa Vista
RR
AP
0º Macapá Equador0º
Belém
Manaus
São Luís Fortaleza Belém
AM PA São Luís Fortaleza
MA Teresina CE RN Natal
PB João
PI Pessoa
Recife MA Teresina CE RN Natal
AC Porto PE
10ºS Velho Palmas 10ºS
PB João
AL Maceió Pessoa
Rio Branco SE PI
PO TO Recife
BA Aracajú PE
MT
Salvador
Palmas AL Maceió
SE Aracaju
Cuiabá TO BA São Cristóvão
DF
GO
Goiânia Salvador
MG GO
20ºS Belo Horizonte 20ºS
ES
MS Campo Grande Vitória DF
SP
MG
RJ Trópicoo de Capricórni
nio
Rio de Janeiro
São Paulo Belo Horizonte ES
PR
Curitiba Vitória
SC N
Florianópolis SP RJ
O L São Paulo Rio de Janeiro
30ºS RS Porto 30ºS
Alegre S
0 450 km
VIAGEM NO ESPAÇO
SEF03HI02
7
Professor(a), espera-se que os alunos pensem sobre os motivos que levam
um território organizar uma defesa. No caso da fundação das cidades bra-
||| PARA PENSAR sileiras, os portugueses preocupavam-se com as invasões de outros povos
SEF03HI02 sobre o território dominado por eles, como os franceses.
Vimos que as primeiras cidades brasileiras foram fundadas pelos portugueses para
servir de pontos de defesa e organização do território colonial. Por que você acha que
isso era necessário? Converse com os colegas sobre isso e compartilhe suas ideias
com o(a) professor(a).
Salvador
Em 1549, o primeiro governador-geral da colônia, Tomé de Souza, chegou ao Brasil.
Ele foi nomeado pelo rei de Portugal para administrar o território brasileiro. Para isso,
nesse mesmo ano, Tomé de Souza ordenou a fundação da cidade de Salvador (original-
mente chamada de São Salvador da Bahia de Todos os Santos).
Salvador foi a primeira cidade planejada a ser fundada no Brasil. Cercada de muros
e muito bem protegida, a cidade tornou-se a primeira capital da colônia, mantendo essa
função até 1763.
Rio de Janeiro
Fundada em 1565, a cidade do Rio de Janeiro (originalmente chamada de São
Sebastião do Rio de Janeiro) tinha como objetivo proteger o sul do território bra-
sileiro de invasões. Isso porque os franceses haviam ocupado parte dessa região e
recusavam as ordens de Portugal de deixarem esse local. Em 1567, os portugueses
conseguiram, por fim, expulsar os franceses e passaram a dominar completamente
essa parte do território.
Entre 1763 e 1960, o Rio de Janeiro se tornou a capital do Brasil e uma das cidades
mais famosas do país, sendo popularmente conhecida como “cidade maravilhosa”.
João Pessoa
Originalmente chamada de Paraíba, João Pessoa recebeu esse nome somente em
1930, apesar de ter sido fundada em 1585. Ela foi criada para combater piratas que ti-
nham invadido a região.
Durante a invasão holandesa no nordeste do Brasil, entre 1634 e 1654, a cidade foi
ocupada por esses europeus. Ela continuou sendo referência para a região, tornando-se
capital do estado da Paraíba.
São Cristóvão
Desta lista de algumas das cidades mais antigas do Brasil, São Cristóvão é a única que
não é atualmente a capital de um estado. Localizada em Sergipe, ela foi fundada em 1590
e foi a primeira dessa região.
8
Essa cidade também foi ocupada pelos holandeses durante seu domínio no Brasil.
Após a retomada da região pelos portugueses, a cidade estava destruída, o que contri-
buiu para a perda de importância que ela tinha para a região. Mais tarde, foi fundada a
cidade de Aracaju, que passou a ser a capital do estado de Sergipe.
Natal
Localizada mais ao norte do país do que as outras cidades citadas, Natal é atual-
mente a capital do Rio Grande do Norte e foi fundada em 1599. Sua construção foi
iniciada em 1598 para servir de ponto de defesa para os portugueses, assim como as
demais cidades que conhecemos.
Ela é considerada uma cidade muito importante até os dias de hoje, sendo conhecida
por seus pontos turísticos e por suas belezas naturais, como as praias.
Numere as cidades abaixo de acordo com sua ordem de criação. O número 1 deverá
indicar a cidade mais antiga e o número 5 a mais recente.
4 São Cristóvão
2 Rio de Janeiro
1 Salvador
3 João Pessoa
5 Natal
9
ÍTULO
CAP
2 Quando a paisagem
se transforma
Habilidades
EF03HI03
SEF03HI02
10
Com o auxílio do(a) professor(a), observe a imagem e responda às perguntas.
1. O que a imagem retrata? A imagem retrata uma criança e sua mãe conversando sobre o passado da comu-
nidade indígena de que eles fazem parte. A mãe conta o motivo pelo qual saiu da aldeia onde vivia para morar na cidade.
2. Você acha que as transformações que ocorrem na paisagem urbana e rural
beneficiam a todos? Por quê? Resposta pessoal.
3. O que você acha que pode ser feito para que todas as pessoas que vivem nas
cidades tenham qualidade de vida?
Resposta pessoal.
11
||| A construção da “cidade maravilhosa”
No capítulo anterior, você conheceu um pouco sobre a fundação das primeiras
cidades brasileiras. Uma delas foi o Rio de Janeiro, fundada em 1565 a mando do
governo de Portugal.
Ao longo do tempo, o Rio de Janeiro passou por muitas mudanças, assim como di-
versas cidades. Entre as mudanças ocorridas, podemos citar: crescimento da população,
aumento das áreas urbanas, transformações nos meios de transporte utilizados, criação
de casas comerciais, etc.
Nos anos 1800 e no início dos anos 1900, as mudanças na paisagem das áreas centrais do
Rio ficaram ainda mais evidentes. No centro da cidade, foram abertas largas avenidas e muitas
lojas, construídos altos prédios, instaladas iluminações nas ruas, que também foram asfaltadas,
entre outras modificações. A população com menor poder aquisitivo foi expulsa do centro
para regiões mais afastadas, chamadas de periferia, onde estabeleceram suas habitações.
GLOSSÁRIO
Evidentes: claras; óbvias.
LEITURA DE IMAGENS
EF03HI03
Avenida Rio Branco (antiga avenida Central), Rio de Janeiro, início dos anos 1900.
Professor(a), é importante que o aluno observe e descreva as características apresentadas nas imagens, como: avenida ampla,
12
b) As imagens representam a área central do Rio de Janeiro no início dos anos 1900,
após algumas reformas que buscavam modernizar a cidade. Você acha que ou-
tras regiões da cidade, afastadas do centro, também passaram por essas reformas
ou outras mudanças? Escreva suas ideias.
Resposta pessoal. As reformas urbanas do Rio de Janeiro foram realizadas na parte central da cidade, principalmente para
atrair turistas, expulsando uma parte da população para a periferia da cidade, gerando a formação das favelas. Entretanto,
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Para consultar fotografias e textos sobre as reformas urbanas no Rio de Janeiro,
acesse o site Brasiliana Fotográfica, disponível em: <brasilianafotografica.bn.br>. Acesso
em: 12 dez. 2020.
13
A partir dos anos 1900, o Rio de Janeiro passou por modificações ainda mais pro-
fundas, no processo que ficou conhecido como “bota-abaixo”. Isso porque foi feita a
demolição de vários cortiços, casebres e quiosques para dar espaço às modernizações,
com avenidas amplas e iluminadas, prédios altos e conservados, como observado nas
imagens da seção Leitura de imagens, na página 12.
Muitas pessoas ficaram sem ter onde morar após as demolições. Além disso, o centro
da cidade estava sendo todo modificado para atender aos interesses da população mais
rica do Rio de Janeiro. As pessoas que antes viviam e trabalhavam na área central, passa-
ram a não ter mais condições de fazê-lo. Como consequência, elas tiveram de se mudar
para a periferia da cidade, onde o acesso à água, ao esgoto encanado e aos serviços
públicos praticamente inexistiam.
GLOSSÁRIO
Casebres: casas pequenas, construídas à mão.
Cortiços: habitações coletivas onde vivem várias famílias.
Quiosques: construções feitas em alguns pontos da cidade, onde eram vendidos produtos e ser-
viam como pontos de encontro.
As reformas urbanas no início dos anos 1900 no Rio de Janeiro obrigaram a população a se
reorganizar na periferia da cidade, resultando na formação das comunidades, como a Rocinha,
mostrada na imagem.
14
PARA AMPLIAR SABERES |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Você já ouviu falar na Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro em
1904? Essa revolta durou 3 dias, entre 12 e 15 de novembro de 1904. Se sim, você
deve estar se perguntando qual a relação dela com as reformas urbanas do Rio
de Janeiro, não é?
A revolta teve início quando uma lei obrigou as pessoas a se vacinarem contra
a varíola, doença que causava muitas mortes, tanto na população local quanto nos
estrangeiros que visitavam o país. A revolta da população ocorreu porque o gover-
no não fez campanha para explicar às pessoas o que era a vacina e porque ela era
importante, os agentes da saúde simplesmente entravam nas casas das pessoas e
aplicavam a vacina à força.
Além disso, a obrigatoriedade da vacinação foi imposta no mesmo período em
que estavam acontecendo as reformas urbanas no Rio. O governo estava interessa-
do em tornar a cidade limpa, moderna e atrativa para os turistas que a visitavam, e
livre de doenças como a varíola e a febre amarela, não se importando com a popu-
lação que seria afetada com as demolições de suas moradias.
As reformas urbanas ocorridas no Rio de Janeiro não trouxeram benefícios para toda a população de maneira igual. As pessoas
mais ricas e que tinham condições financeiras de frequentar os espaços e as lojas do centro da cidade foram beneficiadas.
As pessoas com menor poder aquisitivo tiveram suas casas demolidas para atender ao projeto de reformas foram prejudicadas,
2 Retorne à questão b da seção Leitura de imagens, na página 13. Após estudar sobre
as reformas urbanas no Rio de Janeiro, sua resposta seria a mesma? Por quê?
Resposta pessoal. Professor(a), é importante que os alunos percebam que a periferia da cidade do Rio de Janeiro também
passou por mudanças, pois começou a receber a população expulsa do centro. Porém, somente a área central foi modernizada,
vista de maneira positiva pela população mais rica e pelos turistas, e se tornou o “cartão-postal” do Rio de Janeiro.
15
||| Comunidades tradicionais do Brasil
Na primeira parte deste capítulo, você conheceu as reformas urbanas ocorridas no
Rio de Janeiro no início dos anos 1900 e os impactos (positivos e negativos) que elas
geraram para a população local. Agora, vamos estudar outros exemplos de mudanças
que afetam diversos grupos sociais de diferentes maneiras.
Você já ouviu falar em comunidades ribeirinhas? Os povos ribeirinhos são comu-
nidades tradicionais que vivem próximas aos rios e têm a pesca como principal ativi-
dade de sobrevivência. Eles também plantam e extraem frutos da natureza como parte
de suas atividades econômicas.
GLOSSÁRIO
Impactos: consequências.
COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
Comunidades tradicionais são povos culturalmente diferenciados, que pos-
suem formas próprias de organização social, ocupam territórios e utilizam recursos
naturais como parte de sua sobrevivência. Os conhecimentos compartilhados por
esses povos são passados para gerações futuras, que continuam as práticas de seus
ancestrais. Algumas comunidades tradicionais do Brasil são: indígenas, quilombolas,
seringueiros, ribeirinhos, caiçaras, pescadores, jangadeiros, entre outros.
Seringueiro guardando látex. Xapuri, Acre, 2012. Pescador na Praia das Fontes. Beberibe, Ceará, 2018.
16
||| BRINCANDO E APRENDENDO COM A HISTÓRIA
EF03HI03
Você já ouviu alguém contar uma história e outra pessoa dizer que aquela é uma
“história de pescador”? Essa frase costuma ser falada quando alguém conta algo difícil
de acreditar, pois os pescadores são conhecidos por seus contos e histórias fantásticas.
Vamos conhecer uma a seguir.
A Lenda do Guap•
Contam os pescadores que há muito tempo, na antiga entrada para o lixão (no
Guapê – Balneário de Shangri-lá) havia uma árvore muito grande e bonita [...].
Certo dia, um casal de namorados resolveu passear a noite para mostrar o lugar a um amigo
que estava de passagem.
Quando estavam passando pela árvore, a moça deixou cair uma moeda e se abaixou para
procurar. O namorado foi ao seu encontro para ajudá-la já que estava muito escuro.
De repente, o outro rapaz que estava mais a frente ouviu os dois gritando e correu para
perto da árvore, mas eles não estavam mais lá. Os dois haviam caído em um buraco no pé da
árvore, que segundo os pescadores só se formava a noite.
O moço nada pôde fazer antes que o buraco se fechasse aprisionando pra sempre o
jovem casal.
Desde então dizem que muitas pessoas desapareceram ali até a árvore ser derrubada. Em-
bora haja quem afirme que isto não resolveu o problema...
ESCOLA Municipal Professora Maria Helena/Secretaria de Desenvolvimento/Departamento de
Turismo e Cultura. A lenda do Guapê. Nosso litoral do Paran‡. Disponível em:
<www.nossolitoraldoparana.com.br/conto/conto/3>. Acesso em: 12 dez. 2020.
17
Entretanto, essas comunidades são frequentemente afetadas por transformações
que ocorrem na região, nos municípios e nas cidades onde vivem. Por exemplo, o
desmatamento da Floresta Amazônica impacta a vida de seringueiros, que praticam a
extração do látex para sobreviver. A poluição de rios e mares afeta a vida dos indígenas,
jangadeiros, pescadores, caiçaras, entre outros.
Outro exemplo que podemos citar para entender como um mesmo evento pode afe-
tar a população de diversas formas é a construção de usinas hidrelétricas. Esse tipo de
usina serve para abastecer o país com energia elétrica, o que pode ser positivo para mui-
tos que terão eletricidade em suas casas. Porém, para alcançar esse objetivo, os povos
ribeirinhos e indígenas têm seu modo de vida profundamente afetado.
Como foi no caso da instalação da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu,
no estado do Pará e da usina hidrelétrica de Estreito, localizada no rio Tocantins, no
estado do Maranhão.
18
Ambas as usinas tiveram impactos sobre os povos ribeirinhos e indígenas que
dependiam desses rios para sobrevivência, seja por meio da pesca ou para irrigação
no cultivo de alimentos em terras nas suas proximidades. Com a instalação das usinas,
diversas comunidades foram obrigadas a se retirar de onde viviam (algumas foram
indenizadas, outras não) e mudarem-se para outros locais.
Rio Xingu e rio Tocantins
80ºO 60ºO 50ºO 40ºO
OCEANO
Boa Vista ATLÂNTICO
RR
AP
Equador
0º Macapá 0º
Belém
Manaus
São Luís
u
Fortaleza
AM Xing
Rio
PA CE
MA Teresina RN Natal
João
PB
PI Pessoa
AC Recife
Porto Rio Tocantins PE
10ºS Velho 10ºS
Palmas AL Maceió
Rio Branco SE
PO TO
BA Aracaju
MT
Salvador
Cuiabá
DF
GO OCEANO
Goiânia ATLÂNTICO
MG
20ºS Belo Horizonte 20ºS
MS ES
Campo Grande Vitória
SP
RJ Trópico de Capricórnio
Rio de Janeiro
São Paulo
PR
Curitiba N
OCEANO
PACÍFICO O L
SC Florianópolis
S
0 290 km
Rio Tocantins
Rio Xingu Serra do MT R. Araguaia PA R. Tocan
Rio Pará
tins
Caiap— (GO)
Rio Amazonas
PA ins
R. Iriri GO R. Tocant
Serra do MT R. Xingu
TO MA PA
Roncador (MT) R. Xingu Serra dos
Pirineus (GO)
80ºO 60ºO 50ºO 40ºO
GLOSSÁRIO
Indenizadas: compensadas financeiramente por um prejuízo.
19
CONECTANDO SABERES
EF03HI03 Professor(a), veja orientações no Manual do Professor.
a) Segundo o texto, o rio é importante para a vida dos ribeirinhos? Por quê?
Sim, porque é por meio dele que os ribeirinhos praticam a pesca, além de ser a via de transporte deles.
b) Como o modo de vida dos ribeirinhos pode ser afetado com a construção de uma
usina hidrelétrica em suas terras?
Para construção de usinas, o represamento desloca os rios e impede o acesso dos ribeirinhos ao local. O represamento também
promove o aumento do nível das águas e a inundação de grandes áreas próximas a ele, impossibilitando o uso do solo (agricultura
e extrativismo).
20
carvão, e com a castanha é possível fazer azeite e sabão. O conhecimento e a prática das
quebradeiras de coco babaçu são muito importantes para a reprodução da comunida-
de local, que consome o que elas produzem, e para a preservação do meio ambiente.
Além disso, todo esse saber é transmitido de geração em geração, entre as mulheres,
para que ele não se perca com o tempo.
4 Neste capítulo, estudamos eventos que impactaram alguns grupos sociais de di-
ferentes maneiras, para uns de forma negativa, para outros de forma positiva.
Na região ou no município em que você vive já aconteceu algo parecido? Faça uma
pesquisa para descobrir. Consulte os sites ligados à prefeitura do município, a biblio-
teca municipal ou mesmo alguém que conheça o assunto.
21
ÍTULO
CAP
Habilidades
EF03HI05
EF03HI06
22
Com o auxílio do(a) professor(a), observe a
Ela retrata uma mulher e duas crianças passeando pela cidade rumo ao museu
imagem e responda às perguntas. da cidade. Professor(a),
chame a atenção para a placa do nome da rua e o obelisco presentes na ima-
1. O que a imagem retrata? gem, representativos de registros de
memória da cidade.
2. O que você conhece sobre lugares e marcos
históricos? Compartilhe com a turma. Resposta pessoal.
3. Você sabe o que são registros de memória?
Compartilhe com os colegas. Resposta pessoal.
23
||| Lugares e marcos históricos
Você já ouviu falar sobre lugares históricos? E sobre marcos históricos? Eles são assim
chamados, pois possuem importância para a história de um local, uma região, um muni-
cípio, um povo ou um país.
Os marcos históricos são eventos, lugares ou construções de grande importância
para a história de um local ou de um povo.
Na região, município ou cidade em que você vive existem marcos históricos? Você os
conhece? Consulte os sites ligados à prefeitura do município, a biblioteca municipal ou
mesmo alguém que conheça o assunto, para saber mais sobre esses locais. Em segui-
da, faça o que se pede.
a) Faça um desenho de um marco histórico da região em que você vive.
Resposta circunstancial.
24
b) Agora, escreva um pequeno texto sobre o marco histórico que você escolheu. Conte
sobre ele e sobre a importância que ele possui para a localidade onde se encontra.
Resposta circunstancial.
GLOSSÁRIO
Monumento: obra geralmente grandiosa construída para homenagear algo ou alguém.
25
Monumento às bandeiras, em São Paulo, São Paulo
A discussão que gira em tor-
JulioRicco/Shutterstock
no do monumento às bandeiras é
parecida com a do monumento
ao garimpeiro. Ele foi construí-
do em 1953 em homenagem aos
bandeirantes, homens paulistas
que desbravaram o interior do
Brasil quando ele era colônia.
No entanto, durante o pro-
cesso de exploração de novas
terras, era comum os bandei-
rantes aprisionarem ou matarem Monumento às bandeiras, localizado no parque Ibirapuera
indígenas que se recusavam a na cidade de São Paulo, São Paulo.
viver como os portugueses queriam. Africanos e seus descendentes que fugiam da con-
dição de escravizados também eram capturados ou mortos pelos bandeirantes. Em razão
disso, atualmente a permanência do monumento é questionada por entidades indígenas e
quilombolas e é alvo de protesto.
GLOSSÁRIO
Desbravaram: exploraram.
Cassiohabib/Shuttertsock
inaugurada em 2008 em homenagem a
essa personagem histórico do Brasil. Zumbi
foi um dos líderes do Quilombo de Palma-
res, comunidade de escravizados fugidos,
formada na Serra da Barriga, atualmente
localizada no município União dos Palmares
no estado de Alagoas.
Zumbi se tornou símbolo da luta contra
o racismo e figura importante para a popula-
ção negra. Ele foi morto no dia 20 de novem-
bro de 1695 por bandeirantes liderados por
Domingos Jorge Velho, que tinham como
objetivo destruir o Quilombo de Palmares.
O dia de sua morte foi escolhido para co-
memorar o Dia da Consciência Negra, data
criada para refletir sobre o passado escra-
vista no Brasil e discutir os direitos da po-
pulação afro-brasileira.
26
Centro histórico de Cuiabá, no Mato Grosso
Um conjunto de prédios forma o
1 Imagine que você tem o poder de construir um marco histórico na região onde você
vive. O que você faria? Um monumento, uma estátua, um museu ou outra coisa?
Resposta pessoal.
2 Quem ou o que você gostaria de homenagear com o marco histórico que escolheu
construir? Por quê?
Resposta pessoal.
27
||| Registros de memória
Você já reparou nos nomes das ruas, das praças, dos parques, das escolas e de outros
locais no município onde vive? Geralmente, eles são escolhidos por governantes para
homenagear e relembrar acontecimentos e pessoas.
Esses lugares começaram a ser nomeados dessa forma por volta dos anos 1800, e
desde então são muito comuns. Antes desse período, os nomes das ruas e de outros
locais públicos recebiam numerações − em alguns municípios isso ainda ocorre − ou
não se referiam a ninguém em específico. Por exemplo: rua do Comércio, rua da Con-
solação, rua da Felicidade, entre outros. A antiga avenida Central, no Rio de Janeiro,
que estudamos no capítulo anterior, passou a se chamar avenida Rio Branco após as
reformas urbanas nessa cidade, como homenagem ao Barão do Rio Branco, diplomata
brasileiro que havia morrido poucos dias antes da conclusão das obras.
Escolha três locais da região em que você vive para pesquisar e responder às ques-
tões a seguir. Podem ser ruas, praças, parques, entre outros. Você pode consultar os
sites ligados à prefeitura do município, a biblioteca municipal ou mesmo alguém que
conheça o assunto.
a) Os locais que você escolheu sempre tiveram o mesmo nome? Se não, como eram
chamados antes e como são chamados atualmente?
Resposta circunstancial.
28
b) Os nomes desses locais homenageiam eventos ou pessoas? Quais? Escreva so-
bre o assunto.
Resposta circunstancial.
Resposta circunstancial.
||| Locais
criados para homenagear pessoas
e eventos
Além dos nomes das ruas, das praças, dos parques e de outros lugares públicos tam-
bém existem locais que são criados especificamente para homenagear e lembrar algo ou
alguém. Geralmente são museus, centros de memórias e centros culturais.
GLOSSÁRIO
Grileiro: pessoa que se apossa de terras de forma ilegal.
29
O centro de memórias Chico Mendes
GLOSSÁRIO
Abolida: extinta, anulada, que terminou. Dragão do Mar – Centro
de Arte e Cultura, localiza-
Greve: paralisação de trabalhadores como forma de do em Fortaleza, no Ceará.
protestar contra alguma situação vista como injusta.
Alexandre Cappi/Pulsar Imagens
30
PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF03HI06
Resposta circunstancial.
Resposta circunstancial.
3 Você acha que os registros e os lugares de memórias são importantes? Por quê?
Resposta pessoal.
2 Geralmente, como são escolhidos os nomes de ruas, praças, parques e outros luga-
res públicos?
4 Como você acha que os nomes dos lugares deveriam ser escolhidos? O que deveria
ser levado em consideração nessa escolha? Pense a respeito e responda.
31
ÍTULO
CAP
4 Patrimônios culturais
BRASIL
utterstock
Daniel Andis/Sh
32
zixia/Shutterst
IrenaV/Shutterstock ock
33
||| Preservar o que é de todos
No capítulo anterior, conhecemos um pouco mais sobre lugares e marcos históricos.
Também vimos sobre os centros de memórias culturais e museus. Esses locais existem para
preservar uma história que deve ser lembrada pela importância que tem para a população
geral ou para um grupo social. Nesse sentido, se uma prática ou um lugar possui muito
valor, ele pode se tornar um patrimônio cultural. Os patrimônios culturais podem ser
divididos em diferentes categorias: material, imaterial, arqueológico e mundial.
Patrimônio material: são bens palpáveis, feitos de matéria. Podem ser imóveis,
como cidades históricas, prédios, etc.; e podem ser móveis, como objetos variados, cole-
ções de livros ou documentos, entre outros.
Patrimônio imaterial: são bens não palpáveis, que não são feitos de matéria. Os
bens imateriais referem-se a práticas, saberes, modos de fazer, celebrações, danças, mú-
sicas, festas, brincadeiras, etc.
Patrimônio arqueológico: são vestígios de ocupação humana. Esses bens estão
inclusos em sítios arqueológicos, que os preservam. Eles podem ser sepulturas, pinturas
rupestres e outros elementos que indicam atividade humana.
Patrimônio mundial: qualquer tipo de bem cultural, seja ele material, imaterial ou ar-
queológico, que, por sua importância, pode ser considerado patrimônio de todos os povos.
Cada país tem seus patrimônios. Para eles serem assim considerados, o Estado deve
reconhecer o valor que um bem possui, registrá-lo e cuidar para que ele seja preservado.
No Brasil, a maior instituição responsável pelos patrimônios culturais do país é o Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan. Em todos os estados e em muitos
municípios brasileiros existem órgãos específicos responsáveis pela pesquisa, cadastro e
tombamento de bens que podem ser considerados patrimônios culturais. Portanto, para
que algo se torne um patrimônio cultural de fato, ele deve ser reconhecido por um desses
órgãos e ser tombado pelo poder público.
No que diz respeito aos patrimônios mundiais, o responsável por eles é a Organiza-
ção das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, a Unesco.
GLOSSÁRIO
Palpáveis: que podem ser tocados.
Tombamento: ato que tem poder de lei para preservar um bem e transformá-lo em patrimônio cultural.
Vestígios: marcas ou sinais.
São bens que possuem valor cultural para uma população ou grupo social.
34
2 Escreva os tipos de patrimônios culturais que você aprendeu.
Professor(a), o aluno deve responder a essa questão com base no conteúdo visto. Ele pode mencionar que os patrimônios culturais
são importantes para a preservação da história que os bens tombados carregam ou pela importância do próprio bem para a
sociedade.
Patrimônio material
O Brasil possui muitos pa-
PatriciaPhilipps/Shuttertsock
trimônios materiais, entre eles
podemos citar os conjuntos
urbanísticos, que são partes
de cidades históricas preser-
vadas. Como exemplo, temos
o centro histórico da cidade de
São Francisco do Sul, no esta-
do de Santa Catarina.
GLOSSÁRIO
Conjuntos urbanísticos: conjuntos de edifícios e outros elementos urbanos (como ruas e praças)
em sua distribuição espacial.
35
Patrimônio imaterial
Conforme vimos, existem vários tipos de patrimônios imateriais. O modo de fazer ren-
da irlandesa é um deles. Esse saber é compartilhado e aplicado por mulheres no município
de Divina Pastora, em Sergipe, resultando em um artesanato original e específico da região.
A história do modo de fazer ren-
Patrimônio arqueológico
Um dos patrimônios arqueológicos mais conhecidos do Brasil é o Parque Nacional
Serra da Capivara, localizado no Piauí. O parque foi criado para preservar os vestígios da
presença humana na América do Sul, que datam de milhares de anos atrás. Ele possui
cerca de 400 sítios arqueológicos e uma área de aproximadamente 130 mil hectares.
Além de ser patrimônio do Brasil, o Parque Nacional Serra da Capivara é patrimônio mun-
dial, pela importância que possui para a humanidade.
36
Patrimônio mundial
Os patrimônios mundiais podem ser culturais, naturais ou imateriais. Por exemplo,
o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, é considerado um patrimônio mundial cultural, a
Área de Conservação do Pantanal é um patrimônio mundial natural, e a Roda de Capoeira
é um patrimônio mundial imaterial.
Um lugar conhecido que também é patrimônio mundial é o conjunto das Pirâ-
mides de Gizé, no Egito. Elas foram construídas há mais de 3 mil anos, na época do
Egito antigo, para servir como túmulos aos faraós, os governantes do Egito. Devido
a sua grandiosidade e importância histórica, elas foram consideradas patrimônios
da humanidade.
givaga/Shuttertstock
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Quer conhecer mais sobre patrimônios culturais? Acesse o site do Iphan e nave-
gue pelos conteúdos disponíveis. Lá você vai encontrar muitas informações sobre os
bens tombados no Brasil e a importância deles para a história do país.
Disponível em: <portal.iphan.gov.br/>. Acesso em: 12 dez. 2020.
37
VIAGEM NO TEMPO
SEF03HI03
Resposta pessoal. Professor(a), é possível que os alunos vejam desenhos que se assemelham a animais.
b) Por que você acha que os seres humanos de antigamente desenharam isso?
Resposta pessoal. Professor(a), não há uma única resposta para essa pergunta. Especialistas teorizam que as imagens possam
representar animais caçados pelos seres humanos ou, ainda, que elas possuem significados religiosos, como se a representação
dos animais nas paredes das cavernas pudesse render boas caças.
38
||| CRIANÇA CRIATIVA
EF03HI04; SEF03HI03
Agora, você irá pesquisar sobre um patrimônio cultural do estado, região ou munícipio
em que você vive e apresentará sobre ele para a turma. Para isso, siga as orientações.
Como pesquisar?
Você pode consultar sites ligados à prefeitura do município ou ao governo do estado
em que você vive. Você também pode acessar o site do Iphan, nele há muitas informa-
ções sobre patrimônios do Brasil todo.
O que pesquisar?
A pesquisa será sobre um patrimônio cultural, seja ele material, imaterial, arqueoló-
gico, nacional ou mundial. Busque algo sobre a região em que você vive. Ao escolher um,
descubra sobre sua história, importância e outras informações que achar necessárias.
Lembre-se também de selecionar imagens.
39
FAÇA UMA SELFIE
Chegou a hora de avaliar seu desempenho. Levando
em consideração as afirmativas, pinte a figura que
mais combina com você.
No espaço abaixo, fique à vontade para fazer um registro de como está se sentindo
após aprender tantas coisas novas. Vale escrever, desenhar, colar uma foto. Solte sua
criatividade!
40
Zhe Vasylieva /
Shutterstock
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ANEXO 1
D tty I
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Accu
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davidnay/Getty
Images
1
MarySan/Shutterstock
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ANEXO 1
al G
Visu
chuckchee/Shutterstock
Mochipet/
Shutterstock
3
ANEXO 2
5
ANEXO 3
7
ANEXO 4
9
ANEXO 5
11
ANEXO 6
13
ANEXO 1
1
ANEXO 1
3
ANEXO 2
Gincana – Arrecadação
de garrafas plásticas
Repensar Reciclar
Reutilizar Reduzir
Recusar
tr a
pu
seca valerá 10 pontos para sua
sa
ng
gu
equipe!!! tt e
rs t
oc
k
/a
Shu
Participe!!
Período de arrecadação – do dia 22 de abril a
15 de maio
Horário para entrega das garrafas – das 10 h às 15 h
Local de entrega – Pátio da escola
Vamos cuidar
do nosso
planeta e da
deepblue4you/Getty Images/iStockphoto
praça!
A equipe vencedora
ganhará 30
ingressos para o
Jardim Zoológico.
5
ANEXO 3
7
ANEXO 4
9
ANEXO 4
11
ANEXO 4
13
ANEXO 5
15
ANEXO 1
1
Manual do
professor 3 o
ANO
Língua Portuguesa 2
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Arte 16
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Educação Física 21
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Matemática 28
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ciências 51
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Geografia 58
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
História 63
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
3 ano Linguagens
Língua Portuguesa
Caderno 2 • Reconhecer a flexão do substantivo quanto ao
número (singular e plural).
Os capítulos do caderno 2 procuram trazer a voz • Ampliar as estratégias de leitura, a partir da localiza-
dos alunos, mais do que a oralidade como meio de ção de informações explícitas e implícitas no texto.
aprendizagem, o dizer como reflexo do compreender, • Reconhecer, planejar e produzir textos de gêne-
interpretar, sentir o que é proposto ultrapassando ros da vida pública, levando em conta a situação
os muros da escola. Isto é, o dizer como prática do comunicativa, o tema, assunto e a finalidade.
pensamento livre e construtor em sociedade. • Articular conhecimentos prévios e novos conhe-
Os temas e assuntos deste momento de estudo cimentos sobre os temas/gêneros tratados.
têm o propósito de apresentar e possibilitar aos alunos • Conhecer e analisar a estrutura gráfica, a estru-
o entendimento e a prática da linguagem por meio tura textual e os elementos característicos dos
dos gêneros propostos e a gramática como elemento gêneros entrevista, cartaz de campanha de cons-
que nela se insere. cientização, anúncio publicitário e carta do leitor.
Destacamos o campo da vida pública com a pro- • Desenvolver opiniões, julgamentos e decisões
dução oral e escrita, tendo como foco os gêneros sobre a função, as situações de produção, a utili-
entrevista, cartaz de campanha de conscientização, zação e a estrutura textual de cada gênero.
anúncio publicitário e carta do leitor. • Revisar e avaliar a própria produção textual.
• Valorizar a escrita como uma prática social ne-
Objetivos do caderno cessária ao registro de vivências, conhecimentos,
• Conhecer usos e funções sociais da leitura e escrita. ideias, pensamentos e sentimentos.
• Apropriar-se dos protocolos de leitura. • Utilizar a fala para compartilhar descobertas,
• Ler e compreender textos da vida pública. sentimentos, opiniões e conhecimentos.
• Compreender a função social dos gêneros em foco. • Manifestar sua opinião e ouvir/respeitar a opi-
• Desenvolver e aplicar diferentes estratégias e nião do outro.
procedimentos de leitura e a escuta atenta. • Rever os conteúdos gramaticais, a partir dos
• Utilizar recursos gráficos levando em conta o exemplos dos textos.
propósito comunicativo. • Reconhecer o significado de palavras, contex-
• Reconhecer o substantivo e o adjetivo no texto e tualizando-as.
estabelecer a concordância entre estes e outros • Construir sentido e realizar leitura de imagens
elementos nominais que os acompanham. em cartum e tirinhas.
• Perceber a presença de m ou n, de acordo com
as consoantes que ocorrem na sequência dessas
letras, além do uso do til (~) como elementos de Capítulo 1
nasalidade.
• Compreender e exemplificar o uso de s/ss e r/rr.
• Perceber e exemplificar a questão gráfica e foné-
Falando, a gente se entende!
tica em palavra com g, j ou gu. Habilidades: EF03LP01; EF03LP07; EF15LP01;
• Revisar o uso dos sinais de pontuação como ele- EF15LP03; EF15LP05; EF15LP06;
mento expressivo no texto, tais como: ponto final EF15LP07; EF15LP09; EF15LP14;
(.), ponto de exclamação (!) e ponto de interro- EF35LP01; EF35LP03; EF35LP05;
gação (?). EF35LP10; EF35LP28
2 Manual do Professor
São mais de sete mil línguas catalogadas no mundo. A abordagem da seção Solte a língua, página 4,
Língua Portuguesa
No Brasil, além do português, segundo o censo do refere-se à diversidade de línguas indígenas faladas
IBGE de 2010, existem 274 línguas indígenas conheci- no país. Além disso, a seção expande a abordagem
das. Para este capítulo, trazemos a herança vocabular propondo uma reflexão acerca das línguas faladas no
do tupi que chegou a ser, no passado histórico, a mundo, que somam mais de 7 mil. Dessa forma, a refle-
língua do país e que deixou, no português do Brasil, xão dos alunos a respeito de línguas que representam
um forte registro vocabular, registro que procuramos mais do que as chamadas “línguas oficiais” é ampliada.
resgatar, a partir de alguns exemplos. Leia, juntamente com os alunos, o trecho do texto
O capítulo procura, ainda, lançar luz sobre a ques- e a tirinha do personagem Armandinho, que tratam
tão da língua como elemento de comunicação hu- da mesma questão, porém em linguagens diferentes.
mana, histórica, social e dinâmica, por meio da qual Incentive os alunos a expressar o que entenderam
os indivíduos se constroem em sociedade. sobre o que lhes foi apresentado. Anote as reflexões
No trecho do livro O livro das línguas, de Ruth Rocha deles na lousa como um registro geral sobre o que eles
(São Paulo: Melhoramentos, 2005), a autora pergunta: discutiram. Finalizada essa etapa, oriente a turma a
O que será que as pessoas falaram primeiro?. A intrigante anotar, no material, o registro feito por você na lousa.
questão levantada no texto propõe que pensemos em No vídeo disponível em: <https://campanhas.
que momento a língua passou a existir como elemento socioambiental.org/maisindio> (acesso em: 18 jan.
de comunicação entre os indivíduos. 2021), um representante do povo indígena Baniwa faz
Trazendo a língua para a atualidade, é proposto um pequeno discurso sobre os estereótipos que ainda
aos alunos que realizem uma entrevista com alguém cercam tal cultura. Reproduza-o e peça aos alunos que
vindo de outro país ou falante de determinada língua, atentem para a língua indígena falada pelos Baniwa.
levando-os a reconhecer a complexidade e as dife- Na seção Hora da leitura, página 5, solicite aos
renças entre as mais de sete mil línguas faladas em alunos que realizem a leitura silenciosa do texto.
todos os cantos do planeta atualmente. Depois, acompanhe a leitura compartilhada do gru-
Antes de começar a leitura da imagem que inicia po. Após a leitura do texto, incentive os alunos a se
o capítulo, na abertura, converse com os alunos sobre expressarem a respeito do texto lido.
a visão deles sobre o que é o mundo e o que são os Na seção Desvendando o texto, página 6, explore
países e os continentes. Disponibilize um planisfério a riqueza do texto, por meio do qual é possível traba-
ou globo terrestre para que o grupo o explore. Em lhar a a função da fala na questão 2, a interjeição na
seguida, faça perguntas à turma, como: Onde se lo- questão 3 e a onomatopeia na questão 4, por exem-
caliza o Brasil?; Há familiares que vieram de outros plo. Na correção da questão 4, proponha aos alunos
países para o Brasil?; Se sim, de onde?; Como são as que encaminhem outras sugestões de onomatopeia,
línguas faladas em outros lugares do mundo?; Qual como passos, objetos que caem no chão, espirros,
é a língua oficial do Brasil?. pingos de água, pulo na piscina, etc.
Comente que o português é uma das milhares O foco do capítulo é a questão das línguas faladas
de línguas faladas no mundo e, em seguida, per- no mundo e sua diversidade. Desse modo, na seção
gunte aos alunos: Quais línguas vocês conhecem Para ampliar saberes, páginas 7 e 8, apresentamos
ou já ouviram falar?. Em seguida, proponha que o nosso exemplo tão próximo e, muitas vezes es-
digam, de modo ordenado e respeitando os turnos quecido, que são as línguas indígenas do Brasil.
de fala dos colegas, o que reconhecem pela ima- Como os alunos acompanharam, elas são mais de
gem de abertura do capítulo e que respondam às 270 catalogadas, além de outras ainda desconhecidas,
questões iniciais. dentre as quais muitas desaparecerão juntamente
Para responder à primeira, espera-se que os alunos com os seus falantes.
reconheçam que o desenho sobre o qual as crianças Para mais informações, acesse: <https://mirim.
da imagem estão representa os locais de onde po- org/pt-br/linguas-indigenas/palavras-indigenas-
deriam ser as crianças no mundo. Para responder à portugues>; <https://memoria.ebc.com.br/infantil/voce-
segunda, espera-se que os alunos digam que os balões sabia/2015/10/palavras-indigenas-nomeiam-maior-parte-
indicam que as crianças da imagem estão falando. das-plantas-e-animais-do-brasil>. Acesso em: 18 jan. 2021.
A terceira pergunta é de cunho pessoal. Por fim, para Comente com os alunos o fato de a língua ser
responder à quarta questão, espera-se que os alunos algo dinâmico com constantes influências, citando
reconheçam que as crianças não estariam falando exemplos conhecidos por eles, como a palavra ham-
do mesmo modo, mas cada qual na sua respectiva búrguer que tem origem no inglês e passou a fazer
língua, de acordo com o local onde estão. parte do nosso vocabulário.
3º ano j Caderno 2 3
Apresente o vídeo musical “Tu Tu Tu Tupi”, de a palavra no papel. Marque um tempo razoável e diga
Zis é o Canal, disponível em: <www.youtube.com/ “acabou o tempo”, para finalizar a rodada.
watch?v=vbdCtq3nkO0>. Acesso em: 18 jan. 2021. Aos alunos que escreveram pergunte: Qual é a
A música apresenta uma série de palavras de origem resposta para a adivinha?. Confira se acertaram. Faça
tupi, de modo muito interessante. A letra da canção correções se necessário e proponha a alguns alunos que
pode ser encontrada no site oficial do compositor, acertaram a resposta que escrevam a palavra na lousa.
disponível em: <www.helioziskind.com.br/index. Após o jogo, solicite que expressem a própria
php?mpg=08.00.00&nfo=3&leta=T>. Acesso em: opinião sobre a atividade, anotem as palavras de
18 jan. 2021. Se possível, distribua a letra da música respostas das adivinhas e formem, juntos, frases com
para os alunos para que possam acompanhar as palavras da brincadeira.
enquanto a música é reproduzida. As adivinhas:
Explore com os alunos as palavras da página • Vou decolar. Em poucos minutos, alcanço o ar.
do material que têm origem na língua tupi e fazem Apertem os cintos e atenção, pois vamos sair do
parte do vocabulário da língua portuguesa do Brasil. chão. Quem sou eu? (Avião)
Depois, solicite a eles que desenhem, em cada um • Mexe, remexe, não deixe cair. Na cintura girando,
dos espaços, um elemento da lista apresentada, vou me divertir. Quem sou eu? (Bambolê)
escrevendo o nome do elemento escolhido abaixo • Quando muito alta, nela se pode surfar. Tome cuida-
do desenho. do, que lá vem uma no mar. Quem sou eu? (Onda)
Inicie as atividades da seção A língua em pé, pá- • O navio anda solto, navegando pelo mar. Mas, na
ginas 9 e 10, sobre o uso de m, n ou til, explorando hora certa, ela nós vamos jogar e o nosso navio
a questão fonética da marca de nasalidade. Escreva irá parar. Quem sou eu? (Âncora)
na lousa palavras que tenham os registros que serão • Esfrega, esfrega para ensaboar. Com muita espu-
trabalhados, como coração, bombeiro e âncora, e, ma, a roupa eu vou lavar. Quem sou eu? (Sabão)
em seguida, separe-as em sílabas. Chame atenção • Tum-tum, nunca paro não. Se você sair corren-
dos alunos para o fato de m, n ou til estar no final da do, com força eu começo a acelerar. Mas, se fi-
sílaba em cada uma das palavras. car quieto, logo vou me aquietar. Quem sou eu?
Solicite aos alunos que posicionem o dedo indi- (Coração)
cador e o polegar, de modo a pressionar levemente • Dou luz à escuridão. Se estiver tudo escuro, não
as narinas, e pronunciem pausadamente e em voz vá se preocupar. Conte comigo, pois em um clique
alta as palavras escritas na lousa. Incentive-os a tudo irá se iluminar. Quem sou eu? (Lâmpada)
perceber a vibração que as sílabas com final m, n e • Se você se olhar no espelho e for preciso o cabe-
til provocam. lo ajeitar, conte comigo para o seu cabelo pente-
Proponha que digam palavras como: tanto (tanto) ar. Quem sou eu? (Pente)
e tato (tato), para exemplificar sons orais e nasais. Indo ao encontro do que é proposto na seção
Sugira outros exemplos, pedindo a colaboração dos Viajando na cultura, página 12, entende-se que é
alunos. Inicie a atividade a respeito do registro escrito importante abordar com os alunos a questão da
de palavras com os exemplos apresentados, iniciando diversidade linguística do Brasil no que se refere
o estudo do grupo pelo uso de m ou n. Acompanhe a às línguas indígenas. Para o caso de uma pesquisa
execução das questões apresentadas, encaminhando complementar, sugerimos o acesso à página do Ins-
o entendimento da proposta de estudo na escrita. tituto Socioambiental (ISA), disponível em: <www.
Informe aos alunos que eles irão participar de socioambiental.org/pt-br> (acesso em: 5 mar. 2021),
um jogo com imagens e palavras na seção Aprender instituição que mantém o site Mirim, disponível em:
brincando, páginas 10 a 12. Apresente o anexo 1 <https://mirim.org/pt-br> (acesso em: 5 mar. 2021),
e oriente-os a recortar as cartas, seguindo o pon- o qual contém informações sobre as comunidades
tilhado de recorte. indígenas brasileiras, a história delas, os costumes,
Solicite, inicialmente, que formem um círculo, que as tradições e as línguas, por exemplo. Além disso,
poderá ser com eles sentados no chão. Cada parti- podem ser encontrados no site vídeos com informa-
cipante deverá ter as cartas do jogo, papel e caneta, ções importantes sobre diversos assuntos ligados ao
mantendo certa distância um do outro, para que não tema. Professor(a), a exibição do vídeo proposto no
vejam as respostas dos colegas. material aos alunos prevê o trabalho com a habilidade
Você dirá a adivinha, cuja resposta corresponde EF35LP11 da BNCC.
a uma imagem. Os alunos que souberem a resposta Na seção A autoria é sua!, páginas 13 e 14, converse
deverão abaixar a carta da figura. Em seguida, escrever com os alunos a respeito do objetivo do trabalho, ou
4 Manual do Professor
seja, ressalte o fato de que toda entrevista tem um 7. Resposta pessoal. No entanto, espera-se que os
Língua Portuguesa
objetivo, como saber algo sobre o entrevistado ou a alunos respondam que progresso para os povos
respeito do que está relacionado a ele. indígenas e para os caraíbas é diferente, assim
No caso da entrevista coletiva que farão, comente como a forma como cada um designa Lua (Jaci)
que essa prática é muito comum no universo jornalísti- e cobra (M’boi).
co, quando repórteres de variados veículos de impressa
se reúnem para entrevistar uma única pessoa ou grupo.
Faça um levantamento quanto às possibilidades de en- Capítulo 2
trevistados: membro da comunidade escolar, do bairro,
familiar de aluno ou de membro funcional da escola.
Escolhido e confirmado o entrevistado, proponha
A hora e a vez da voz das
uma pesquisa com dados a respeito, por exemplo, crianças
da língua, do país de origem (caso de estrangeiros), Habilidades: EF03LP01; EF03LP07; EF03LP19;
curiosidades ou fatos relevantes. Comente com o gru- EF03LP21; EF15LP02; EF15LP03;
po como a pesquisa e o planejamento são essenciais EF15LP05; EF15LP06; EF15LP07;
para uma boa entrevista. Oriente o grupo para que EF15LP09; EF15LP18; EF15LP19;
siga as etapas de preparação e execução do trabalho. EF35LP05; EF35LP07; EF35LP15
Acompanhe e oriente todas as etapas na realização
da atividade. Como ponto de partida, o capítulo traz a questão
Ao encaminhar as atividades da seção Faça do direito das crianças de se expressarem e o de
você mesmo, página 15, apresente também a tirinha serem ouvidas. Esse direito à expressão já aparece
do personagem Papa-Capim, que, em conversa com claramente no texto poético de abertura que será
Kava, outro indígena, comenta como os “caraíbas” (os discutido pelo grupo.
brancos, os não indígenas) denominam Jaci (lua) e Solicite aos alunos que leiam o texto poético que
M’boi (cobra), em uma relação entre a língua indígena abre os trabalhos desta etapa dos estudos. Oriente-
e o português. -os a realizar a leitura com entonação apropriada ao
gênero poético.
Proponha que discutam, em linhas gerais, o que
Faça você mesmo |||||||||||||||| compreendem a respeito do poema apresentado e
estabeleçam uma relação com a imagem que o ilus-
tra. A seguir, dê início às perguntas para que sejam
1.
grandona gran|do|na respondidas oralmente.
trança tran|ça A primeira questão prevê que os alunos entendam
que o termo voz representa a fala, a expressão de
branca bran|ca necessidades e desejos da criança. A segunda prevê
mentira men|ti|ra que os alunos compreendam que o termo peso no
verso representa ter valor, ser importante, por exemplo.
mundo mun|do
A terceira questão prevê que os alunos reconheçam
2. Com a letra n. que se deve seguir um comportamento respeitoso em
relação às pessoas e aos lugares, no convívio social.
3. Porque a letra M é usada apenas antes das con-
A última questão é de cunho pessoal.
soantes P e B.
Em seguida, reflitam sobre as possibilidades de
4. (3) Feia sentido de uma palavra, por exemplo, como no uso
(4) Verdade do termo peso (ser pesado, ter representatividade, ter
(2) Nanica valor), no verso: “A voz da criança tem peso”. Outro
(1) Rica exemplo: “Criança tem voz” (voz = manifestação sonora;
voz = direito de expressar opinião, representatividade).
(5) Alegre
Explore com o grupo a questão dos direitos das
5. Os caraíbas chamam Jaci de Lua e M’boi de crianças assegurados, inclusive, pelo Estatuto da Criança
cobra. e do Adolescente (ECA) quanto à garantia, por exemplo,
6. “Você sabia que os caraíbas chamam Jaci de de saúde, de educação, de proteção, dentre outros.
Lua... e M’boi de cobra?”, “E aquilo, Papa-Capim?” Incentive o grupo a refletir sobre o que representa
e “Como os caraíbas chamam aquilo?”. ter voz e o direito de ser ouvido, de expressar suas
3º ano j Caderno 2 5
necessidades e desejos, porém, em contrapartida, Na seção Solte a língua, páginas 21 e 22, incentive os
converse a respeito dos deveres, que estão ligados aos alunos a discutir as questões propostas, apresentando
direitos, por exemplo, o dever de saber respeitar que argumentos para os itens de reflexão e discussão do
aparece em um dos versos do poema. E organize com grupo. Os garotos da história percebem a necessidade
a turma uma lista de respeitos. Incentive os alunos a de um espaço público que atenda às necessidades
refletir quanto à importância de respeitar os colegas, da turma. Assim, resolvem fazer um abaixo-assinado
seus turnos de fala em uma discussão, as regras da encaminhado ao prefeito da cidade, solicitando a cons-
escola, de casa, da cidade onde vivem, por exemplo, trução de um parque no local do terreno abandonado.
e de como, ao respeitar, ser, igualmente, respeitado. A proposta dos garotos encontra a aceitação da coleti-
Marque na lousa três colunas: escola/casa/cidade. vidade, que lança uma campanha para a construção do
Sobre as colunas, escreva deveres. Oriente a turma parque e realiza até mesmo um cartaz. Desse modo, o
para que encaminhe exemplos de exercício de deveres que era de interesse da turma (ter um local para jogar
para cada coluna: respeitar os colegas, participar das bola) passa a ser de interesse coletivo. Incentive, por-
atividades da casa, manter a cidade limpa, por exemplo. tanto, esse aspecto na mensagem do texto, ou seja, a
O objetivo de iniciar os temas abordados no capí- participação na vida coletiva e a busca de soluções que
tulo com a seção Para ampliar saberes, página 17, é de atendam às necessidades de todos.
discutir com os alunos a importância das áreas verdes Na última questão os alunos devem opinar sobre o
urbanas, levando-os a refletir a respeito desses espaços que o parque solicitado na história deveria ter, como:
na cidade onde vivem. árvores, bancos, plantas, grama, quadra de futebol,
Converse com o grupo a respeito do conceito de balanços, pista para bicicleta, para andar, aparelhos
urbano e suas características, de modo que também de ginástica, pista de skate, banheiros, etc.
venham a se situar em relação ao espaço em que vivem: Oriente os alunos a fazer um projeto em dese-
urbano ou rural. nho como sugestão para o parque da turma. Propo-
Proponha ao grupo que leia o texto, discuta os pontos nha ao grupo que apresente e explique as propostas
apresentados e responda às questões que se seguem desenhadas.
oralmente. Para finalizar a atividade, oriente-o a escrever Pensando também na cidade onde moram é que os
um relato sintetizado sobre o que compreendeu a partir alunos farão uma pesquisa sobre um espaço público da
da leitura compartilhada e a discussão com os colegas. cidade, na seção Só encontro onde moro, página 23.
Reúna os alunos e anuncie que você lerá para eles Desse modo, eles poderão refletir sobre temas tratados
a história do material na seção Hora de leitura, páginas no capítulo, aplicando-os à localidade e à realidade de
18 e 19. Solicite ao grupo que ouça a leitura que você onde vivem.
fará, sem acompanhá-la por meio do texto. O objetivo Nessa seção, os alunos deverão pesquisar a respei-
é que a turma reconte a narrativa, a partir da escuta. to de um espaço de área verde da cidade como uma
O texto “O abaixo-assinado da turma” apresenta um praça, um jardim ou um parque. Por meio de recursos
grupo de amigos que tem a ideia de solicitar ao prefeito impressos ou digitais, incentive os alunos a realizar, em
da cidade que aproveite um espaço abandonado do grupo, uma pesquisa e preencher os dados referentes
bairro para a construção de um parque. Com a ajuda e ao espaço pesquisado no quadro. É importante res-
a adesão dos moradores, começa a circular um abaixo- saltar que, caso a cidade careça de espaços de áreas
-assinado que resultará no atendimento da proposta da verdes mais adequados à comunidade, este também
população quanto à construção solicitada. Na história, a é assunto para ser discutido com os alunos, como fez
campanha acaba ganhando um cartaz. Esse elemento a turma da história.
do texto colabora para o estudo do gênero cartaz de Como atividade complementar, sugere-se que os
campanha de conscientização, em foco no capítulo. alunos façam uma visita ao local de área verde, antes
Finalizada a leitura, solicite que recontem a narrativa da finalização do trabalho. A visita é importante para
lida de modo mais sequencial possível. Apenas reconte, a complementação dos dados pesquisados por ob-
sem interpretar os acontecimentos narrados. servação in loco, como espécies de plantas do local,
Após a leitura e a rodada em que os alunos re- se há espaço construído no local, por exemplo. Nesse
contaram a narrativa, na seção Desvendando o texto, caso, oriente o grupo quanto à realização do registro
página 20, solicite que respondam às questões 1, 2 e 3 de observação.
individualmente, recorrendo ao texto do material, se Finalizada a etapa de levantamento de dados,
necessário. Oriente o grupo na realização da questão 4, oriente os alunos a reunir o que foi pesquisado em
cuja proposta é a de numerar a sequência narrativa, um parágrafo de registro. Realize a síntese do registro
em partes do texto. com a turma.
6 Manual do Professor
Converse com os alunos sobre o local pesquisado: Cada aluno deverá realizar a montagem do cartaz,
Língua Portuguesa
se atende às necessidades do público, principalmente de acordo com a criação e as sugestões coletivas.
infantil, o que pensam a respeito do local, se há suges- Para a seção A língua em pé, páginas 27 a 30, o
tões de melhoria, o que pensam sobre a localização, etc. foco é o estudo dos dígrafos ss e rr. Oriente os alunos
Juntamente com os alunos, monte um mural com quanto à execução das atividades para que enten-
imagens do local e a redação do registro trabalhado com dam os aspectos fonéticos e gráficos apresentados.
os alunos. Em caso de os alunos terem feito uma visita ao Por exemplo, as letras em duplicidade formam um
local, sugere-se também as imagens fotográficas do grupo. único som e não são utilizadas em início de palavras.
A partir do exemplo do cartaz da história que os A partir do trecho do texto selecionado para análise
alunos acompanharam no início do capítulo, a seção de s e ss, chame atenção para o fato de que a letra s
Compreendendo o gênero, página 24, apresenta uma entre vogais tem som de z (coisa). Já ss entre vogais
análise do gênero cartaz, com foco no cartaz de cam- tem som de s (abaixo-assinado, pessoas).
panha de conscientização. Ao realizarem a questão que aborda as palavras
Encaminhe a compreensão do grupo quanto aos bairro, barato e rato, chame atenção para o som mais
termos apresentados que fazem parte do gênero car- acentuado, mais forte nas ocorrências de rr e r inicial
taz, como slogan, linguagem verbal, linguagem não ver- (bairro e rato) e mais fraco, menos intenso em (barato).
bal. Para tanto, selecione outros cartazes de campanha, Retome a separação silábica, orientando o grupo
tais como: de reciclagem do lixo, de higienização das a atentar para o modo como ss e rr se separam na
mãos, de uso de máscara no combate ao coronavírus, divisão por sílabas.
de respeito às culturas indígenas, de preservação do Quanto ao uso da pontuação, os alunos deverão
meio ambiente, de adoção de animais, por exemplo. completar os espaços com os sinais de pontuação,
Incentive os alunos a explorar o material apresentado, de acordo com o texto.
apontando os itens em análise nessa seção. Finalizando as abordagens gramaticais do capítulo,
Apresente a imagem do cartaz da campanha de os alunos deverão pintar o círculo correspondente à
vacinação e diga aos alunos que Zé Gotinha é um cor sinalizada para o sinônimo de cada palavra des-
personagem criado para as campanhas de vacinação tacada no trecho do texto.
contra a paralisia infantil. Ele tem formato de gota pois Ao encaminhar as atividades da seção Faça você
a vacina contra a poliomielite é em gotas. Explore esse mesmo, páginas 31 e 32, para casa, leia a matéria
elemento não verbal criativo do cartaz, em paralelo jornalística com os alunos. Solicite ao grupo que
com o slogan “Vacinar é proteger”. comente a leitura. Realize a comparação entre os
Outro aspecto a ser explorado na análise da men- textos que fazem parte do capítulo e incentive o
sagem dos slogans é o uso frequente do verbo no grupo a refletir a respeito do fato de o texto lido
imperativo, sugerindo ordem, como em “Vacine-se se basear em acontecimentos reais. Ao contrário, o
contra o sarampo”. texto “O abaixo-assinado da turma”, lido no início
Abordados os elementos do gênero, os alunos dos trabalhos, é uma criação do autor.
discutirão sobre uma campanha para a implantação Quanto à última parte da atividade, oriente os
de algo que atenderia ao público infantil na cidade alunos a atentar para o fato de que farão um cartaz
onde vivem e que também poderia igualmente ganhar para uma campanha em sua casa. Converse com o
um cartaz que os alunos criarão na seção A autoria grupo e discuta o encaminhamento da proposta.
é sua!, página 26.
Para este momento de produção textual, oriente
os alunos a discutir uma proposta de algo voltado Faça você mesmo ||||||||||||||||
ao público infantil a ser implantado na cidade onde
moram. Incentive-os a levantar sugestões, como: mais 1. O nome do menino é Francisco Machado, ele
praças, biblioteca, brinquedoteca, parque, museu, tem 13 anos, é de Curitiba e é filho de Angela
aquário, zoológico, posto de atendimento médico Machado.
infantil, cursos de música, dança ou atividades es-
2. Ele fez um abaixo-assinado com o nome de
portivas, projetos de incentivo à prática de esporte,
75 pessoas e personagens conhecidas para con-
dentre outras.
vencer a mãe a adotar um cachorro.
Encaminhe uma discussão com o grupo para
a escolha do tema da campanha, planejamento 3. O irmão dele, Enrico.
do cartaz, além da criação do slogan e criação de 4. Ele conseguiu o que queria, isto é, convencer a
imagens. mãe a adotar um cachorro.
3º ano j Caderno 2 7
5. Resposta pessoal. detalhes o contexto expresso na ilustração. O fato de
6. Adote um pet. o envelope conter o nome do destinatário (Jornal
Joca), além de a menina estar escrevendo pode levar
7. Resposta pessoal.
à seguinte questão: seria uma carta?
8. Ca|chor|ro, gor|ro, sos|se|go, ter|ra, pas|so, gar|ra|fa Em relação às perguntas iniciais, espera-se que
e a|mas|sar. os alunos, ao responderem a primeira, digam que a
9. Resposta pessoal. menina está escrevendo, porém espera-se que eles
reconheçam que ela estaria escrevendo uma carta,
pelo fato de haver um envelope com o destinatário.
Capítulo 3 Como resposta à segunda questão, espera-se que
os alunos reconheçam que a garota escreve para um
jornal, de acordo com a escrita do envelope. As duas
Carta do leitor: escrevendo para últimas questões são de cunho pessoal.
quem escreve Nesse momento, na seção Solte a língua, página 34,
a pretexto de trabalhar o contexto em que o gênero
Habilidades: EF03LP01; EF03LP09; EF03LP17;
se insere, é apresentada uma carta de uma leitora do
EF03LP18; EF03LP20; EF03LP22;
jornal Joca que trata de uma matéria que será lida e
EF03LP23; EF15LP01; EF15LP02;
analisada pelos alunos a seguir.
EF15LP03; EF15LP05; EF15LP06;
Para a discussão do grupo, incentive os alunos a
EF15LP07; EF15LP09; EF35LP01;
explorar a carta desta introdução, o que colabora para
EF35LP03; EF35LP16
o entendimento do gênero. Oriente a compreensão
O gênero em foco no capítulo é a carta do leitor, do grupo quanto ao termo matéria, citado na carta
um espaço dentro da imprensa para a opiniões, su- do leitor como texto jornalístico.
gestões, críticas, elogios, enfim, é a voz do leitor em O jornal Joca, voltado ao público infantojuvenil,
meios como jornais e revistas, uma oportunidade de oferece um rico material para leitura e análise dos
escrever para quem escreve. Para apresentar o gênero, temas apresentados no capítulo. Assim, sugerimos
na introdução dos trabalhos, os alunos acompanharão sua consulta como material complementar de leitura
o texto de uma leitora, que envia sua carta para o jornal e pesquisa. O jornal tem versão impressa e on-line.
Joca, um veículo destinado ao público infantojuvenil. Consulte a possibilidade de a escola ter uma assina-
Em seguida, a reportagem que serviu de assunto para tura, caso não tenha.
a menina será lida pelos alunos. Na seção Hora da leitura, página 35, os alunos
Como o assunto da reportagem acompanhada pelo irão conferir a matéria cuja carta lida anteriormente
grupo é futurista, ou seja, uma previsão de como será faz referência. Solicite ao grupo que faça uma leitura
o ano de 2069, os alunos farão a leitura de imagem de silenciosa do texto, primeiramente. Depois, convide
um cartum que mostra um robô executando tarefas os alunos para uma leitura compartilhada. Após a
domésticas. Em outro momento, na seção Viajando leitura, proponha ao grupo que converse sobre o
na cultura, página 40, a proposta é a de acompanhar texto, expressando suas impressões a respeito do
a audição da divertida canção “O robô”, de Toquinho que foi lido.
e João Carlos Pecci, cuja letra apresenta os desabafos Inicialmente, na seção Aprender brincando, página 36,
de um robô descrevendo sua vida “dura” e seu desejo disponibilize para os alunos as apresentações que
de brincar com as crianças. foram enviadas para o jornal Joca, no quadro “Apre-
Para a produção textual, os alunos serão convida- sentador por um dia”, em que eles comentam matérias
dos a escrever também uma carta do leitor a respeito apresentadas naquele jornal, disponível em: <www.
da reportagem lida. jornaljoca.com.br/apresentador-por-um-dia-assista-
Além da revisão quanto ao adjetivo, classe gra- -aos-videos>. Acesso em: 18 jan. 2021. Depois, solicite
matical muito presente em carta do leitor, os alunos que comentem o que viram.
realizarão atividades a partir do uso de g/gu, ob- Oriente os alunos a realizar uma apresentação
servando as características gráficas e fonéticas nos sobre a matéria que leram. Instrua o grupo a se
exemplos apresentados. identificar e dizer sobre o que falarão, por exemplo:
O objetivo da imagem inicial do capítulo é in- “Eu Sou o Leandro Tardeli, do 3º ano A. Hoje, vou
troduzir a questão da escrita da carta a um meio falar sobre uma matéria do jornal Joca a respeito
de imprensa, a carta do leitor. A proposta quanto à de previsões sobre o futuro em 2069”. Converse
leitura da imagem é a de que o grupo reconheça nos com a turma sobre como escrever um breve texto
8 Manual do Professor
de roteiro acerca do que será falado, antes da gra- Finalizado e discutido o texto, solicite ao grupo
Língua Portuguesa
vação. Mas informe-os de que não deverão lê-lo. que realize uma revisão, observando se todos os itens
Depois de escritos os textos, incentive os alunos da carta foram contemplados e chamando atenção
a trocar os trabalhos com os colegas e a encaminhar para cada elemento estrutural do gênero.
e ouvir sugestões a respeito do que foi elaborado Terminadas as etapas anteriores, oriente os alunos
por eles. a transcrever o texto da carta coletiva no anexo 4.
Realize a gravação da atividade em vídeos in- Na seção Viajando na cultura, página 40,
dividuais ou mesmo em duplas e proponha que apresente aos alunos o vídeo da canção “O robô”, de
a apresentação não seja longa. Após a gravação, CasaDeBrinquedoVEVO, disponível em: <www.youtube.
disponibilize os vídeos para que sejam apreciados com/watch?v=cWMW_EydQWo>. Acesso em: 18 jan.
pelo grupo. 2021. Disponibilize a letra da canção e proponha aos
A atividade de interpretação textual da seção alunos, inicialmente, que leiam e discutam o texto,
Desvendando o texto, páginas 36 e 37, explora ques- expressando o que entendem pela leitura. Em seguida,
tões explícitas do texto, além de outras de projeções incentive o grupo a cantar a música.
pessoais sobre o futuro, tema do texto lido. Convide os alunos para uma roda de conversa
No final da atividade, pede-se aos alunos que a fim de que discutam como seria e o que faria
registrem em desenho as projeções deles para o fu- um robô programado para brincar com as crian-
turo, em 2069. Explore este momento, encaminhando ças. Finalizada a discussão, oriente-os a registrar
uma discussão com o grupo a respeito da questão o que mais lhes tenha chamado atenção no que
apresentada, o que servirá de sugestão para os re- foi discutido.
gistros da turma. Para complementar a atividade, você pode
Para o entendimento da composição do gênero reproduzir o vídeo O homem do futuro?, do Quintal
em foco neste momento do trabalho, os alunos farão da Cultura, TV Cultura, disponível em: <www.youtube.
na seção Compreendendo o gênero, páginas 38 e 39, com/watch?v=m0YSzet6lHc>. Acesso em: 18 jan.
a releitura da carta para o Joca, a respeito de uma 2021. Nele, a letra da música “O robô” é declamada
matéria publicada pelo jornal que foi apresentada no e interpretada como se fosse por um robô.
início do capítulo. Na seção Leitura de imagens, página 40, os alunos
Inicie as atividades conversando com o grupo a serão convidados a observar o cartum em que se vê
respeito do gênero carta e o que ele entende por um robô limpando uma casa no momento em que
esse tipo de texto. Explore o fato de uma carta ser coloca a sujeira debaixo do tapete. Chame a atenção
um texto em que uma pessoa (o remetente) escreve do grupo para que reconheça os elementos de humor
para outra pessoa ou mesmo um grupo de pessoas presentes no cartum.
(destinatário) sobre algo. Na seção A língua em pé, páginas 41 a 43, o adjetivo
Neste momento da atividade, chame atenção para será abordado a partir de trechos da letra da música
o fato de uma leitora escrever para o jornal, a fim de que os alunos acompanharam na seção anterior. In-
expressar suas impressões sobre a matéria lida. centive a turma a reconhecer o termo que qualifica
Trate com os alunos o fato de a saudação da um nome, a partir do exemplo apresentado. Depois,
carta do leitor vir a ter outros tratamentos ou mes- solicite que apresente outros exemplos.
mo ser dirigida, por exemplo, ao editor do jornal, Escreva na lousa uma palavra por vez e comple-
ao pessoal da edição, a quem assina a matéria, se te-a com sugestões de adjetivo encaminhadas pela
for o caso. turma, como: escola, cidade, bairro, menino, menina,
Na seção A autoria é sua!, página 39, convide a turma, classe. Coloque uma palavra feminina e outra
turma a opinar sobre a matéria lida, também comen- masculina, de modo que os alunos percebam que, ao
tada em carta ao jornal Joca, em texto apresentado completá-las com o adjetivo correspondente, deverá
no início do capítulo. ocorrer a concordância entre os termos. Esses aspec-
Oriente a redação da carta pelo grupo, seguindo tos de concordância nominal terão continuação no
os itens de composição do gênero observados na capítulo que se segue.
seção anterior. Finalize esta parte da análise, orientando o grupo
Discuta cada um dos itens, além do conteúdo, e a reconhecer a palavra destacada da carta do leitor
vá escrevendo o texto do grupo dirigido ao jornal (feliz) como adjetivo e solicitando outros exemplos
Joca, que publicou a matéria. No final, sugira que a da palavra em frases. Em seguida, os alunos deverão
carta seja assinada em nome de toda a turma, por indicar um exemplo de antônimo e de sinônimo da
exemplo: Turma/Alunos do 3o ano ... da Escola Tal. palavra apresentada.
3º ano j Caderno 2 9
Ao apresentar o conteúdo a respeito da relação
grafema e fonema no uso de g e gu, acompanhe a Capítulo 4
realização da atividade, sempre solicitando aos alunos
que leiam as palavras propostas para análise. Chame
a atenção do grupo para as vogais a - o - u/e - i que
É hora de anunciar e se divertir!
acompanham g (gato, gola, gula/tigela, girafa) ou o Habilidades: EF03LP07; EF03LP09; EF03LP19;
dígrafo gu (guitarra, jegue). No caso de g acompa- EF03LP21; EF15LP02; EF15LP03;
nhado das vogais e - i, ressalte o som de j e busque EF15LP04; EF15LP09; EF15LP14;
outros exemplos com a turma. EF35LP01; EF35LP03; EF35LP05;
Por fim, proponha que montem as letras co- EF35LP07; EF35LP14; EF35LP15;
loridas em ordem, de modo a responder a cada EF35LP28
adivinha. O último capítulo do caderno traz como gênero em
Proponha também aos alunos que leiam e dis- foco o anúncio publicitário e seus elementos para atrair
cutam o texto jornalístico da atividade de casa o público consumidor, convencê-lo, criar desejos. Na
na seção Faça você mesmo, páginas 44 e 45. Na tirinha de abertura, o personagem Armandinho já aponta
questão 8, os alunos deverão preencher o texto para esse aspecto do universo publicitário. Depois, será
com adjetivos que correspondam aos substantivos. a vez de Mafalda, que, depois de passar muito tempo
Chame a atenção da turma para a concordância assistindo à televisão, começa a reproduzir a linguagem
entre os termos quanto ao gênero e ao número das propagandas, anunciando produtos para a mãe.
(feminino-masculino/singular-plural), antes de Observando e discutindo a linguagem utilizada
encaminhar a tarefa. por Mafalda, os alunos poderão compreender os ele-
mentos do gênero publicitário e realizar a atividade
de análise de um anúncio. Em seguida, eles serão
convidados a criar um anúncio, na seção A autoria é
Faça você mesmo |||||||||||||||| sua!, página 55, como atividade de produção textual.
Se por um lado os anúncios buscam atrair o públi-
1. O título da notícia é “Jovens criam robô que faz co para a aquisição de produtos e serviços que têm
algodão-doce”. um valor em dinheiro, por outro o texto poético “Os
anúncios de Juju”, página 51, reinventa essa relação
2. A notícia trata do fato de estudantes do
e chama atenção para o que não tem preço, o que
Egito terem desenvolvido um robô que faz
tem valor próprio, o que não é mensurado em moeda.
algodão-doce.
O texto servirá de ponto de reflexão para os alunos
3. O país dos estudantes é o Egito. discutirem o que, de fato, tem para eles um valor
4. Resposta pessoal. pessoal, algo que não pode ser comprado.
5. Resposta pessoal. Inicie os trabalhos da abertura com a tirinha do
personagem Armandinho. Oriente os alunos quanto
6. Resposta pessoal.
ao reconhecimento do gênero em quadros e, no caso,
7. A vírgula (,). com falas. Solicite que o grupo narre e comente a
8. Um grupo de estudantes criou um pequeno narrativa, de acordo com a sequência dos quadros.
robô muito legal capaz de fazer sozinho al- Incentive a turma a discutir o uso de termos como
godão-doce. Os inventores ficaram animados “doidas” e “convencer”, de acordo com o texto de
com o convite para participar de um evento nos fala do personagem na tirinha ao referir-se às propa-
Estados Unidos que reúne inventores do mundo gandas. Converse a respeito do significado do termo
inteiro. Pensando bem, até que seria uma boa “convencer” como o ato de levar alguém a acreditar
ideia ter outros modelos de robôs capazes de em algo, a partir de argumentos, fatos ou outras ações.
fazer também outros doces! No caso específico dos anúncios publicitários, gênero
em foco neste capítulo, a busca pelo convencimento
9. A equipe de estudantes é do Egito.
é parte dos propósitos das propagandas.
10. a) Relógio Em seguida, passe para a exploração oral da ti-
b) Giz rinha, a partir das questões. A resposta da primeira
c) Guerra questão é de cunho pessoal, no entanto, espera-se
d) Gelatina que os alunos reconheçam, no uso do termo, o fato de
10 Manual do Professor
que as propagandas podem ser algo fora do comum, do produto “Nácar Creme”. Incentive-o a reconhecer
Língua Portuguesa
de acordo com a interpretação do personagem. Na que tipo de produto é esse, ou seja, um creme para
segunda, espera-se que o grupo apresente caracte- as mãos, levando-o a compreender o sentido da
rísticas típicas dos anúncios, por exemplo, os apelos mensagem publicitária nesse caso.
no imperativo como compre, use, aproveite, além da Oriente o grupo a responder às questões 1 e 2.
utilização de imagens e outros recursos como forma Reconhecido o sentido da palavra juvenil, proponha
de atrair e convencer o consumidor. A terceira questão aos alunos que substituam o termo pelo significado
é de cunho pessoal. Na quarta questão, espera-se “jovem”, reconhecendo a igualdade de sentido entre
que os alunos reconheçam que a figura que aparece as palavras.
com Armandinho no último quadro da tirinha é um Quanto ao item b da primeira questão, os alunos
adulto, possivelmente o seu pai. serão conduzidos ao entendimento de que a palavra
Na seção Solte a língua, páginas 47 e 48, os alunos “juvenil” atribui uma qualidade ao termo “pureza”.
irão ler e discutir outra tirinha. Agora, com Mafalda, Assim sendo, trata-se de um adjetivo.
que, inicialmente, pede à sua mãe para brincar na Finalizando a atividade, solicite que encaminhem
praça. Ao negar o pedido da filha, a mãe de Mafalda sugestões de frases com o uso da palavra “juvenil”.
sugere que ela vá assistir à televisão. Escreva as propostas na lousa.
Os repetidos quadros com a ilustração de Mafalda É muito comum o uso do adjetivo nos anúncios
assistindo à programação de televisão sugerem que ela publicitários. Agora, na seção Para recordar, página
passou muito tempo em frente ao aparelho, o que justi- 49, a proposta é a de explorar os adjetivos em con-
fica o uso da linguagem publicitária de convencimento cordância com os substantivos correspondentes nos
quanto a alguns produtos, nos quadros seguintes. slogans que aparecem na tirinha da Mafalda.
Solicite aos alunos que apresentem a narrativa da Na questão 3, oriente os alunos a fazer a corres-
tirinha de modo sequencial e explore com o grupo o pondência entre substantivo e adjetivo, pintando os
final da tirinha, no qual, sem uso de palavra, supõe-se espaços laterais de cada adjetivo na cor dos subs-
que a mãe, cansada de ouvir Mafalda com as mensa- tantivos acima do quadro.
gens de anúncios publicitários, permite que a filha vá Outro elemento expressivo na mensagem é o uso
brincar na praça, como Mafalda desejava inicialmente. dos sinais de pontuação. Neste momento, pede-se aos
Explore e chame atenção para os elementos de alunos que completem as frases com as pontuações
humor presentes na tirinha. Incentive os alunos a nas falas da Mafalda na tirinha.
responder oralmente às questões. A partir das falas de Mafalda, explore a flexão em
Com relação à última questão, peça aos alunos número (singular e plural) dos substantivos na seção
que citem propagandas publicitárias que aparecem na A língua em pé, páginas 50 e 51. Chame a atenção dos
televisão, explorando os aspectos de convencimento alunos quanto à concordância nominal em destaque
como slogan e imagens. nos elementos da frase.
Depois de ouvir a filha reproduzindo insistente- Trate da questão gramatical proposta a partir de
mente os slogans de propaganda de televisão, a mãe elementos concretos do ambiente, como a porta, a
permite que Mafalda vá brincar na praça. Neste ponto, mesa, as meninas, os meninos, a professora/o profes-
é interessante perceber que há duas interpretações sor, as carteiras e a lousa. Amplie os exemplos, solici-
que se completam: uma é a de que a mãe estava, tando aos alunos que encaminhem outras sugestões,
possivelmente, exausta do discurso da filha; outra sempre colocando as palavras em duas colunas na
é a de que a mãe possa ter percebido o efeito do lousa: singular – plural.
fato de Mafalda ter passado longo tempo em frente Alguns exemplos de formação de palavras no
da televisão, reproduzindo, então, uma linguagem plural são apresentados no quadro. Faça a leitura
consumista, e a liberou para a brincadeira desejada com o grupo, buscando outros exemplos.
pela filha, o que parece mais adequado a uma criança. Na seção Hora da leitura, página 51, peça aos
Explore a questão do tempo gasto na frente do alunos que realizem a leitura silenciosa do texto. Em
aparelho de televisão ou mesmo nos jogos eletrônicos, seguida, convide-os para uma leitura compartilhada,
deixando que os alunos explorem outras atividades, chamando atenção para a entonação e as pausas, por
como brincar, participar de jogos coletivos e ler. Orien- se tratar de um texto poético.
te-os a registrar na escrita a sequência apresentada O texto apresenta Juju, uma menina criativa que
na tirinha analisada pelo grupo. inventa anúncios do que não pode ser comprado, ou
Retome com o grupo a fala de Mafalda na seção seja, o que nos agrada, o que traz prazer, o que é belo,
Meu repertório, página 48, reproduzindo o anúncio o que é para ser contemplado, o que, enfim, tem valor
3º ano j Caderno 2 11
essencial à vida, mas não valor monetário. O texto de gênero, além do texto curto, objetivo e sugestivo
servirá não só para interpretação, mas também para que, com o reforço de imagem, tem o propósito de
discussão e reflexão. Incentive-os a conversar sobre atrair o consumidor, procurando convencê-lo quanto
o valor da amizade e das brincadeiras em grupo, as ao uso do produto anunciado.
sensações agradáveis, isto é, aquilo que, como já Para este momento de produção autoral, na seção
dizia o slogan de cartão de crédito, “não tem preço”. A autoria é sua!, página 55, comunique aos alunos que
Após a leitura e a conversa com o grupo a res- eles farão o trabalho em duas etapas. Na primeira, em
peito do texto, solicite aos alunos que respondam grupo, deverão produzir um anúncio imaginando-o
individualmente às questões da seção Desvendando como se fosse destinado a uma revista, ou seja, como
o texto, página 52. se viesse a ser impresso.
Quando da correção e discussão a respeito das Oriente-os a realizar o trabalho, observando os
questões propostas, ressalte a linguagem publicitária elementos de composição do gênero, tanto no que
no texto, que reforça a mensagem do poema, ou seja, diz respeito à linguagem verbal como à linguagem
sobre o que é importante e não pode ser comprado, não verbal, desenhando e escrevendo o anúncio do
anunciado com verbos no imperativo o que é típico xampu citado por Mafalda no quadro da tirinha, o
da linguagem publicitária, chamando atenção para o Shampuflower, com ilustração adequada ao texto.
que deve ser aproveitado, vivenciado, experimentado, Para a segunda etapa, oriente-os a fazer uma apre-
valorizado e que não tem valor em dinheiro. sentação individual para gravação em áudio, como
Em uma sociedade cujo pensamento de felicidade, se fosse uma propaganda de rádio sobre o xampu
muitas vezes, passa pela ideia de aquisição de bens Shampuflower. Peça-lhes que apresentem o produto,
materiais, é importante levarmos os alunos a refletir utilizando também o texto que criaram na primeira
sobre o valor fundamental, e não monetário, do que os etapa. Incentive-os a buscar um tom de anúncio para a
cerca, do que é sentido, experienciado, valores huma- gravação, como propaganda desse tipo de veículo. Sua
nos, como a solidariedade, o respeito, a amizade, e isso orientação será fundamental para que a turma encontre
é feito na seção Lidando com as emoções, página 53. o tom publicitário adequado ao trabalho de áudio.
Esse momento tem como proposta criar um espaço Disponibilize um tempo para que os alunos possam
no qual os alunos possam expressar o que pensam a elaborar e ensaiar, em grupo, um roteiro que cada
respeito do que lhes é apresentado. um dos participantes poderá ler no momento da
Após a conversa com o grupo, sugira que cada apresentação da propaganda radiofônica do xampu.
aluno escreva um relato sobre os pontos que chama-
ram sua atenção na atividade. Em seguida, proponha
que leiam o que escreveram e argumentem sobre
que foi lido.
Faça você mesmo ||||||||||||||||
12 Manual do Professor
1. Aqueles eram dias de ir visitar a família que de um banho perfumado com meu sabonete
Língua Portuguesa
morava do outro lado da cidade. preferido que tinha cheirinho de lavanda.
2. O bonde levava a mãe e a filha à casa dos parentes. 8. a) ! (ponto de exclamação)
3. Os alunos poderão citar diferentes transportes, b) ? (ponto de interrogação)
como trem, metrô, ônibus, Uber, táxi, carro par- c) . (ponto-final)
ticular, moto particular e bicicleta. 9. a) Resposta pessoal.
4. Espera-se que os alunos reconheçam que o b) Resposta pessoal.
tempo na narrativa é o passado, podendo citar 10. a) bondes e) mães
exemplos como o transporte de bonde, os ho- b) domingos f) mãos
mens que cumprimentavam as pessoas movendo c) cartazes g) homens
o chapéu, ou mesmo pela roupa engomada da d) laços
menina, na lembrança narrada.
11. (3) E lá íamos nós, mamãe e eu, de mãos dadas,
5. Resposta pessoal. É possível que os alunos citem felizes, caminhando até o centro da cidade
os anúncios de outdoors, em shoppings, merca- para pegarmos o bonde.
dos, farmácias, metrôs e ônibus, por exemplo. (2) Os homens nos cumprimentavam, movi-
6. A menina ganhava da tia o tipo de chocolate do mentando levemente o chapéu, e as mu-
cartaz do bonde. lheres acenavam delicadas com as mãos.
7. Eu adorava, pois aquele era dia de ficar bonita, Elas eram elegantes e eu gostava de ver
colocar meu vestido novo e engomado, meus tudo aquilo.
sapatinhos pretos de verniz e, para completar, (1) E assim chegávamos ao ponto do bonde. Ele
fazer um penteado delicado que ganhava um nos levaria naquele gostoso passeio até o ou-
laço de fita no final da trança. Isso tudo depois tro lado da cidade.
Habilidades||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais entre grafemas e fone-
EF03LP01 mas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não i) em sílaba átona em final de palavra – e
com marcas de nasalidade (til, m, n).
Identificar a função na leitura e usar na escrita ponto final, ponto de interrogação, ponto de
EF03LP07
exclamação e, em diálogos (discurso direto), dois-pontos e travessão.
EF03LP09 Identificar, em textos, adjetivos e sua função de atribuição de propriedades aos substantivos.
Identificar e reproduzir, em gêneros epistolares e diários, a formatação própria desses textos (re-
EF03LP17 latos de acontecimentos, expressão de vivências, emoções, opiniões ou críticas) e a diagramação
específica dos textos desses gêneros (data, saudação, corpo do texto, despedida, assinatura).
Ler e compreender, com autonomia, cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital
(cartas de leitor e de reclamação a jornais, revistas) e notícias, dentre outros gêneros do
EF03LP18
campo jornalístico, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situa-
ção comunicativa e o tema/assunto do texto.
Identificar e discutir o propósito do uso de recursos de persuasão (cores, imagens, escolha
EF03LP19 de palavras, jogo de palavras, tamanho de letras) em textos publicitários e de propaganda,
como elementos de convencimento.
Produzir cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor ou de
reclamação a jornais ou revistas), dentre outros gêneros do campo político-cidadão, com
EF03LP20
opiniões e críticas, de acordo com as convenções do gênero carta e considerando a situa-
ção comunicativa e o tema/assunto do texto.
Produzir anúncios publicitários, textos de campanhas de conscientização destinados ao
público infantil, observando os recursos de persuasão utilizados nos textos publicitários e
EF03LP21
de propaganda (cores, imagens, slogan, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho e
tipo de letras, diagramação).
3º ano j Caderno 2 13
Planejar e produzir, em colaboração com os colegas, telejornal para público infantil com
algumas notícias e textos de campanhas que possam ser repassados oralmente ou em meio
EF03LP22
digital, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa, a organização específica
da fala nesses gêneros e o tema/assunto/finalidade dos textos.
Analisar o uso de adjetivos em cartas dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (car-
EF03LP23
tas do leitor ou de reclamação a jornais ou revistas), digitais ou impressas.
Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de
EF15LP01
massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produ-
ziu e a quem se destinam.
Planejar, com a ajuda do(a) professor(a), o texto que será produzido, considerando a
situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a fina-
lidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o
EF15LP05 suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu
tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informa-
ções necessárias à produção do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes
pesquisadas.
Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do(a) professor(a) e a colaboração dos cole-
EF15LP06 gas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de
ortografia e pontuação.
Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do(a) profes-
EF15LP07
sor(a), ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
14 Manual do Professor
Língua Portuguesa
Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como orto-
grafia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de
EF35LP07
exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso
direto, quando for o caso.
Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comu-
nicativos, e suas características linguístico-expressivas e composicionais (conversação es-
EF35LP10
pontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, deba-
te, noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula, debate, etc.).
Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identifican-
do características regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas variedades
EF35LP11
linguísticas como características do uso da língua por diferentes grupos regionais ou dife-
rentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.
Identificar em textos e usar na produção textual pronomes pessoais, possessivos e demons-
EF35LP14
trativos, como recurso coesivo anafórico.
Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas
EF35LP15 na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à argumen-
tação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de notícias simples para pú-
EF35LP16 blico infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais ou impressos, a formatação e
diagramação específica de cada um desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
EF35LP28 Declamar poemas, com entonação, postura e interpretação adequadas.
3º ano j Caderno 2 15
3 ano Linguagens
Arte
Caderno 2 possível, apresente outras obras dos artistas para os
alunos apreciarem.
Este caderno aprofunda o estudo sobre os ele- Para a atividade da seção Você é o artista!, página 7,
mentos visuais (cor, linha, forma e ponto) a partir da selecione, previamente, obras de Tarsila que desta-
investigação sobre a obra de importantes artistas quem as formas arredondadas e sintéticas, as cores,
brasileiros, como Tarsila do Amaral, Candido Portinari,
as linhas e os temas e faça uma apreciação com a
Tomie Ohtake e Rubem Valentim. A criação em dança
turma. Incentive os alunos a criar com liberdade ins-
é trabalhada com base na inspiração dos elementos
pirados na estética da artista. Disponibilize suportes
visuais e de obras de arte. Desenvolvemos atividades
encorpados (papelão, cartolina, cartão, tecido, etc.)
nas quais os alunos vão experimentar e criar movi-
e grandes (A2), tintas, pincéis e recipientes para
mentos a partir de obras de arte e da simbologia das
água. Organize, junto com os alunos, uma mostra
cores. Retomamos a importância dos contadores de
histórias e a proposição de jogos teatrais visando à das pinturas.
inventividade e à criação de narrativas. Encerramos A atividade da seção Aprender brincando, página 7,
o caderno apresentando o samba: a origem e a pode ser feita em casa ou na escola. Incentive os
importância de suas raízes nas culturas africanas e alunos a realizar vários desenhos, experimentando
destacando o Carnaval como manifestação popular. criar sombras de variadas formas: com lápis grafite,
tintas, colagens, lápis de cor, etc. Explique e demonstre
a proposta antes de os alunos iniciarem o exercício.
Capítulo 1 Escolha objetos simples para a demonstração e tra-
balhe a luz e a sombra utilizando materiais variados.
Introduza o conceito de abstração com a aprecia-
Artistas do Brasil ção da obra de Tomie Ohtake reproduzida no mate-
Habilidades: EF15AR02; EF15AR03; EF15AR07; rial. Estabeleça uma comparação entre figurativo e
SEF15AR16; SEF15AR17; SEF15AR19; abstrato mostrando a obra de Tomie e uma das obras
SEF15AR20; SEF15AR21; SEF15AR22; de Tarsila ou Portinari. Para enriquecer os estudos,
SEF15AR25; SEF15AR27; SEF15AR28; apresente outras obras de Tomie e, se possível, reforce
SEF15AR29; SEF15AR30; SEF15AR31; o conceito de abstração com a apreciação de obras
SEF15AR56; SEF15AR59; SEF15AR60 de Jackson Pollock, Manabu Mabe e Kandinsky.
Para desenvolver o estudo sobre a obra de Rubem
Introduza o capítulo a partir da apreciação da obra
de abertura, da leitura do texto e das experiências e Valentim, selecione e apresente imagens de grafismos
conhecimentos prévios compartilhados pelos alunos. africanos e de rituais de religiões de matriz africana.
Desenvolva o estudo sobre as obras de Tarsila e Por- O objetivo é estimular a percepção dos alunos para a
tinari fazendo a apreciação das obras reproduzidas geometrização das formas nos grafismos e nos obje-
no capítulo, evidenciando a maneira como cada um tos e/ou símbolos religiosos. Destaque a importância
trabalhou com os elementos visuais. Destaque a das raízes africanas na cultura brasileira e localize a
importância de elementos da cultura popular e das obra de Valentim no campo da cultura afro-brasileira.
raízes africanas, indígenas e europeias nos temas e Apresente outras obras do artista e destaque: síntese
nas técnicas escolhidos pelos artistas. Destaque o e geometrização das formas, a harmonia das com-
caráter figurativo das obras de Tarsila e Portinari. Se posições, a escolha minuciosa de cores.
16 Manual do Professor
proponha aos alunos que recriem os desenhos das
Arte
Faça você mesmo |||||||||||||||| linhas usando o corpo. Para avançar na atividade,
sugerimos que criem outros desenhos de linhas e
experimentem as grafias corporalmente.
1. Oriente os alunos a pesquisar a obra de Tarsila
Para a atividade da seção Vamos juntos!, página 16,
com a supervisão de um adulto para adminis-
faça uma apreciação coletiva das obras antes de pro-
trar o uso da internet. Incentive-os a criar com
por aos alunos que realizem as experiências corporais.
liberdade, utilizando a massa de modelar e fi-
Organize a turma em pequenos grupos e proponha que
nalizando com outros materiais (fios, arames,
cada grupo apresente a experiência corporal durante
botões, etc.). Instrua-os a trabalhar a produção
a ação de atravessar o espaço da sala. Sugerimos que
de todos os lados – tridimensão. Organize, junto
as obras sejam projetadas nas paredes, em tamanho
com os alunos, uma exposição das esculturas.
grande, para provocar a visualização e percepção dos
2. Oriente os alunos a pesquisar os conceitos das alunos. Incentive-os a explorar a retidão, o jogo de
profissões em dicionários, internet e conversan- linhas e os ângulos da obra. Faça uma demonstração
do com os familiares. Instrua-os a investigar os antes de os alunos iniciarem.
locais de exposição, oficina, palestras (museus, Aprofunde as investigações sobre a simbologia
centros culturais, galerias, etc.) com a ajuda de
das cores instigando os alunos a perceber as sensa-
um familiar e, se possível, realizar uma visita ao
ções, os sentimentos e pensamentos despertados ao
local pesquisado. Solicite que registrem a pes-
apreciar cada uma. Incentive-os a compartilhar as ob-
quisa para compartilhar com os colegas.
servações pessoais. Durante as atividades propostas,
3. Oriente os alunos a solicitar o acompanhamento procure evidenciar a cor que está sendo trabalhada
de um familiar para realizar a pesquisa na internet. na atividade utilizando recursos variados (iluminação,
Instrua-os a identificar as fontes de pesquisa, a projeções, objetos, entre outros).
criar um registro sucinto da pesquisa e a inserir No item 2 da seção Para construir, página 18, man-
imagens de obras no trabalho. Organize um tenha a projeção da obra durante a experimentação
momento para compartilharem as pesquisas. corporal dos alunos. Incentive-os a explorar as partes
do corpo, a vivenciar o espaço e a experimentar di-
ferentes velocidades, ritmos e movimentos. Registre
Capítulo 2 a experiência em vídeo e fotografia e promova um
momento para os alunos compartilharem a vivência
e apreciarem os registros.
Danças, linhas e cores
Habilidades: EF15AR02; EF15AR09; EF15AR10;
SEF15AR16; SEF15AR20; SEF15AR22;
Faça você mesmo ||||||||||||||||
SEF15AR23; SEF15AR32; SEF15AR33;
SEF15AR34
1. Oriente os alunos a realizar primeiramente uma
Para introduzir o capítulo, leia o texto, aprecie a
pesquisa sobre vídeos de dança, observando o
imagem de abertura e incentive os alunos a comparti-
estilo que mais apreciam e selecionando um de
lhar conhecimentos, hipóteses e experiências prévios.
que tenham gostado. Incentive-os a assistir várias
Uma atividade interessante para mostrar a relação
vezes, observando os movimentos, os gestos, as
entre desenho, linha, corpo e espaço é forrar, com
sensações, as emoções e os desenhos formados
um papel grande, o chão da sala e solicitar a alguns
alunos que se movimentem deitados sobre o papel. pelo corpo dos bailarinos no espaço. Instrua-os a
Peça que congelem o movimento e instrua os outros criar livremente, utilizando a técnica e o material
alunos a contornar os corpos no papel com giz de que desejarem, e organize um momento para
cera colorido, por exemplo. Peça que apreciem as compartilharem as criações.
formas e linhas criadas no suporte e reflitam sobre 2. Oriente os alunos a retomar os estudos e as
esses desenhos dos corpos no espaço. experiências realizados no capítulo antes de
Em “Movimento, corpo e desenho”, página 14, iniciarem a atividade. Os vídeos produzidos
apresentamos exemplos de grafias de linhas para podem ser apresentados em uma mostra digital
serem observadas. Para desenvolver as relações en- (projeção em um espaço da escola, postagem
tre as linhas apresentadas e o movimento corporal, em uma plataforma digital, etc.).
3º ano j Caderno 2 17
3. Oriente os alunos quanto aos movimentos: há Destaque que o importante é contar a história com
possibilidade de improvisar e de ensaiar antes, vontade, com alegria e dando importância a todos
algumas vezes, em frente a um espelho, por os detalhes.
exemplo, para encontrar a melhor imagem. Caso 2. Mostre aos alunos que, nesse momento, a pre-
nem todos os alunos tenham uma foto impressa, paração de todos os detalhes é importante. Para
providencie as imagens da turma toda e faça saber bem a história, é preciso ensaio, treino, pois
uma exposição com a imagem dada e as fotos são momentos fundamentais de qualquer obra de
lado a lado. arte. Organize as apresentações em aulas futuras.
3. Se possível, faça a sessão de contos em sala de
aula. Caso não haja possibilidade, verifique a me-
Capítulo 3 lhor forma de realizar a tarefa, valendo até mesmo
que cada aluno conte para a família. Reforce a
importância do ambiente, do momento antes de
Quem conta um conto aumenta começar a história e a importância do final. Se
um ponto! for na escola, faça o papel de um apresentador
Habilidades: EF15AR19; SEF15AR39; SEF15AR40 que introduz o nome de cada contador e o título
da história.
A apresentação do tema do capítulo é importante
para incentivar os alunos a se expressarem em voz
alta, preparando-os para as experimentações que
virão ao longo do capítulo. Capítulo 4
Na seção Para construir, páginas 24 e 25, apre-
sentamos três maneiras de escrever uma história Eu nasci com o samba!
criativamente, que podem ser usadas como parte de
um processo criativo ou como processo e resultado Habilidades: EF15AR02; EF15AR14; EF15AR24;
final: escrever com limites preestabelecidos como o SEF15AR13; SEF15AR35; SEF15AR36;
OuLiPo, criar coletivamente ou fazer a adaptação de SEF15AR38
obra conhecida. No item 2, auxilie os alunos a entender Introduza o capítulo com a apreciação da imagem
que existe uma lógica da história, uma sequência, que de abertura, a leitura do texto e o compartilhamento
deve ser respeitada, por exemplo: um cachorro branco das experiências e conhecimentos prévios dos alu-
não pode, de repente, sem motivo, ser um cachorro nos. Para iniciar o estudo sobre o samba, selecione
azul. Para que isso não aconteça, eles devem prestar uma canção do gênero para apresentar aos alunos
atenção na história. Sempre observe se as ações estão e, com base na apreciação, desenvolva os conteúdos
em sequência lógica, se personagens desaparecem, do capítulo. Se possível, escolha o trecho de uma
etc. Caso os alunos apresentem dificuldade, você pode canção de cada um dos músicos citados para os
propor um tema ou que recontem, dessa maneira, alunos apreciarem.
contos e histórias conhecidos. Para desenvolver o estudo sobre o Carnaval, se-
Na seção Só encontro onde moro, página 26, orien- lecione um trecho de um desfile de escola de samba
te os alunos a levar a proposta e encontrar o melhor e apresente-o aos alunos, destacando a importância
momento para realizar essa roda de histórias. Seria do samba-enredo e da bateria. Evidencie o caráter de
ideal fazê-la antes de dormir, pois é um momento integração entre as manifestações artísticas presentes
diferenciado, mas pode ser feita a qualquer hora do no Carnaval, especialmente nas escolas de samba:
dia. Se possível, faça, em um momento da aula, uma música, dança e artes visuais. Esse estímulo será
roda de histórias, em grupos de cinco, para que cada importante para o desenvolvimento das atividades
um conte uma história aos demais. propostas. Caso haja possibilidade, convide um sam-
bista da cidade para visitar a escola, conversar com
os alunos e tocar uma composição ao vivo.
Faça você mesmo ||||||||||||||||
Criança criativa
1. Oriente os alunos a pesquisar algumas histórias antes Selecione dois sambas-enredo para apresentar aos
de escolher qual vão contar. As histórias podem alunos. Demonstre como o tema foi desenvolvido por
ser reais, inventadas, conhecidas ou um compilado. meio da música. Incentive-os a escolher temas que
18 Manual do Professor
sejam relevantes para eles e a trabalhar com liberda- 3. A atividade condensa os trabalhos desenvolvidos
Arte
de na composição do samba. Instrua-os a detalhar o nos exercícios anteriores e finaliza a proposta de os
tema, no item que solicita a descrição, para facilitar alunos desenvolverem um projeto para um desfile de
a criação musical e, posteriormente, a criação das Carnaval. A criação do projeto possibilita a avaliação
fantasias e alas. Instrua os alunos a desenvolver a cria- da compreensão dos alunos sobre as possibilidades
ção das alas e fantasias com liberdade e criatividade. de manifestações expressivas e sua capacidade de
Incentive-os a criar, explorando as possibilidades escolha. Observe o projeto desenvolvido por eles,
de desdobramento do tema escolhido. Oriente-os a avaliando a criatividade, a transposição entre as
detalhar os desenhos das fantasias, escolhendo com ideias esboçadas e a criação do projeto final.
cuidado as cores e formas. Oriente os alunos a trazer
materiais e equipamentos para usarem na ativida-
de. Disponibilize materiais diversos (tintas, papéis Faça você mesmo ||||||||||||||||
variados, massinha, papelão, sucatas, tecidos, etc.).
Incentive-os a escolher e desenvolver o projeto com
autonomia e inventividade. Organize, com a turma, 1. Oriente os alunos a explicar para os familiares
uma mostra dos projetos desenvolvidos. a proposta da atividade e a escolher itens que
Propostas avaliativas. possam ser usados na criação da fantasia. Incen-
1. A atividade possibilitará a avaliação da ca- tive-os a criar fantasias inéditas e a trabalhar com
pacidade dos alunos de escolherem e desen- liberdade e criatividade. Organize um momento
volverem um tema inserido em um projeto de para os alunos apreciarem as fotos.
cunho artístico. Observe se o aluno conseguiu 2. Oriente os alunos a realizar a atividade com o
realizar a seleção do tema e descrevê-lo. Avalie a acompanhamento de um familiar. Incentive-os a
compreensão desenvolvida pelos alunos sobre pesquisar e descobrir sites, aplicativos e platafor-
a estrutura do samba-enredo e o entendimento mas disponíveis na internet que tenham conteúdo
sobre as características básicas do samba. musical. Instrua-os a identificar e a copiar o link
2. A atividade possibilita a avaliação da capacidade da canção de que gostaram. Organize, com a
de articulação dos alunos referente às manifesta- turma, uma playlist com as canções apreciadas
ções artísticas, interligando música, artes visuais e na atividade.
dança. Observe como eles relacionaram o tema 3. Oriente os alunos a explicar para os familiares
e o samba-enredo com a divisão das alas e a a proposta da atividade e a combinar itens que
concepção das fantasias. Avalie a articulação possam ser usados na bateria. Incentive-os a
e utilização dos elementos visuais (cor, linha e explorar os objetos da casa e a experimentar
forma) na criação das fantasias. várias batidas e ritmos.
Habilidades||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor,
EF15AR02
espaço, movimento, etc.).
Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes vi-
EF15AR03
suais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais.
Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições,
EF15AR07
artistas, artesãos, curadores, etc.).
Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção
EF15AR09
do movimento dançado.
Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos, direções,
EF15AR10 caminhos, etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na construção do mo-
vimento dançado.
Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, me-
EF15AR14 lodia, ritmo, etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composi-
ção/criação, execução e apreciação musical.
3º ano j Caderno 2 19
Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas ento-
EF15AR19
nações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e narrativas, etc.).
Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de
EF15AR24
diferentes matrizes estéticas e culturais.
Reconhecer os elementos constitutivos da música e as características de instrumentos mu-
SEF15AR13
sicais variados.
Conhecer, reconhecer e explorar os elementos da linguagem visual que compõe as produ-
SEF15AR16
ções artísticas.
SEF15AR17 Identificar todos os elementos da linguagem visual nas composições artísticas.
SEF15AR19 Explorar todos os tipos de linhas gráficas em suas composições individual ou coletiva.
SEF15AR20 Entender e utilizar a linha como elemento estruturante da forma.
SEF15AR21 Identificar formas figurativas, simplificadas, geometrizadas e abstratas.
SEF15AR22 Entender o funcionamento do círculo cromático e todas as possibilidades cromáticas.
SEF15AR23 Entender a função simbólica das cores.
Reconhecer e analisar a influência estética e cultural da matriz africana nas artes visuais
SEF15AR25
brasileira.
SEF15AR27 Conhecer a produção artística de artistas brasileiros, locais, regionais e nacionais.
SEF15AR28 Conhecer e fruir as manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais.
Conhecer e fruir algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias e insti-
SEF15AR29
tuições de arte).
Reconhecer algumas categorias de profissionais da arte, como artistas, artesãos, cura-
SEF15AR30
dores, etc.
SEF15AR31 Conhecer e apreciar os espaços culturais existentes em sua comunidade.
Estabelecer relações entre as partes do corpo a partir do movimento cotidiano, com o todo
SEF15AR32
corporal na construção do movimento dançado.
Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos, direções,
SEF15AR33
caminhos, etc.).
Experimentar diferentes ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na construção
SEF15AR34
do movimento dançado.
SEF15AR35 Conhecer os elementos constitutivos da música.
Identificar e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, me-
SEF15AR36
lodia, ritmo, etc.), por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas.
SEF15AR38 Conhecer e identificar ritmos da música brasileira.
SEF15AR39 Descobrir de forma lúdica a teatralidade na vida cotidiana.
Identificar elementos teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversi-
SEF15AR40
dade de personagens e narrativas, etc.) na vida cotidiana.
SEF15AR56 Entender e utilizar a cor como elemento estruturante da forma e da composição artística.
SEF15AR59 Entender o uso da luz e sombra nas representações artísticas.
SEF15AR60 Entender o volume nas representações gráficas e nos objetos tridimensionais.
20 Manual do Professor
3 ano Linguagens
Educação Física
Caderno 2 Referências bibliográficas
Este é o material do segundo bimestre do 3 ano
o
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional
do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, referente à Comum Curricular. Educação é a Base. Terceira
unidade temática Esporte, na qual serão desenvolvidas Versão – Revista. Brasília: Secretaria da Educa-
modalidades esportivas de campo e de taco, de rede ção Básica, 2017.
e parede e de invasão. GINCIENE, Guy; GONZÁLEZ, Fernando Jaime.
Na unidade temática Esporte, em função da di- Peteca. In: GONZÁLEZ, Fernando Jaime; DARI-
versidade e da complexidade da cultura esportiva, DO, Suraya Cristina; OLIVEIRA, Amauri Apareci-
optamos por abordar os conteúdos em referência do Bássoli De (Org.). Esportes de marca e com
a dois princípios, quais sejam: a diversificação e o rede divisória ou muro/parede de rebote. Marin-
aprofundamento. gá: Eduem, 2017.
Do ponto de vista da diversificação, o objetivo é MITCHEL, Stephen; OSLIN, Judith; GRIFFIN,
ampliar o conhecimento dos alunos sobre a cultura es- Linda. Teaching Sport Concepts and Skills:
portiva, o que significa conhecer diferentes esportes. a Tactical Games Approach for Ages 7 to 18.
Concomitantemente, houve preocupação com o 3rd ed. Champaign: Human Kinetics, 2013.
aprofundamento do conhecimento esportivo, SADI, Renato Sampaio. Pedagogia do esporte:
o que significa aprender a praticar determinados descobrindo novos caminhos. São Paulo: Ícone,
esportes. 2010.
Para tanto, fizemos escolhas de esportes para
conhecer e experimentar (diversificação) e esportes
para aprender e praticar (aprofundamento), o que Capítulo 1
pressupõe abordagens distintas dos conteúdos.
Ao fazermos essa distinção, não estamos em
hipótese alguma sugerindo que determinados es- Esportes de campo e de taco:
portes sejam tratados de maneira teórica e outros críquete
de maneira prática. Ao contrário, a proposta é que
Habilidades: EF35EF05; EF35EF06; SEF35EF06;
haja articulação permanente entre experiência
SEF35EF07
corporal e reflexão sobre a experiência em ambos
os casos. O capítulo 1 trata das modalidades de esportes
A diferença é que destinamos mais tempo ao en- de campo e de taco, especificamente o críquete.
sino dos elementos que compõem a lógica interna de É a primeira oportunidade de os alunos do Ensino
determinadas modalidades, no sentido de desenvolver Fundamental – Anos Iniciais conhecerem um esporte
competências para a prática autônoma do esporte. dessa categoria.
Os capítulos 1 e 2 – destinados, respectivamente, Diferentemente dos esportes de precisão com o
às modalidades esportivas de campo e de taco, de uso de taco, os esportes de campo e de taco envolvem
rede e parede – estão orientados prioritariamente para interação direta, são esportes que exigem colabora-
conhecer e experimentar o críquete, o ring-tênis e a ção com os parceiros de equipe e oposição com os
peteca. Por sua vez, os capítulos 3 e 4 – destinados adversários. O objetivo principal dessa categoria de
aos esportes de invasão – estão orientados para esportes é rebater a bola o mais distante possível e
aprender a praticar o handebol. realizar o maior número de corridas entre as bases.
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Ao longo do capítulo, são apresentadas atividades para orientar uma conversa posterior, que ocorrerá
que permitem que os alunos conheçam e experimen- ao final do capítulo, na seção Para pensar!, página 9,
tem a lógica dos esportes de campo e de taco, partin- quando os alunos serão convidados a demarcar as
do de um jogo popular (jogo de taco) até chegar ao diferenças entre o jogo e o esporte.
esporte chamado críquete. Ao final, espera-se que os Para finalizar a primeira parte, propusemos a se-
alunos sejam capazes de identificar as características ção Tudo bem não conseguir, página 6. Trata-se de
fundamentais do críquete e consigam diferenciá-lo uma oportunidade de tematizar o lugar do erro no
dos esportes de precisão. Além disso, propusemos processo de aprendizagem. Como os alunos estão
um percurso didático-pedagógico para que os alu- tendo a primeira experiência com os esportes de
nos compreendam, mesmo que preliminarmente, campo e taco, é provável que tenham dificuldades
a diferença entre jogo e esporte. para compreender a lógica do jogo, bem como para
Antes de iniciar a descrição das atividades, é impor- executar os movimentos. Por isso é um momento
tante tratarmos do equipamento imprescindível para propício para acolher as dificuldades dos alunos e
o desenvolvimento da aula, o taco de críquete. Há, no apontar a importância de continuar praticando para
mercado esportivo, uma série de tacos para o jogo melhorar a competência no jogo.
de taco ou mesmo tacos de críquete para crianças. Ao trabalhar a seção Para recordar, página 6,
Sugerimos que a escola adquira entre 8 e 12 tacos para ressalte para os alunos que as modalidades não
o desenvolvimento das aulas. Enquanto isso não acon- têm essas diferenças tão marcadas. Por exemplo,
tece, recomendamos a construção de tacos adaptados quando consideramos um jogo de invasão ou de não
com cabo de vassoura. invasão, é clara a diferença. Existe uma rede, não
Na abertura do capítulo, o objetivo das atividades posso invadir o outro lado. No entanto, quando as
diagnósticas é identificar o conhecimento prévio dos divisões entram na esfera do que é um esporte de
alunos sobre os esportes de campo e de taco, ten- precisão ou de campo, ou de taco, elas parecem mais
do como ponto de partida o jogo de taco, bete ou forçadas. Por exemplo, para acertar uma rebatida
tacobol. Na primeira parte do capítulo, a intenção é no críquete, é necessário uma dose de precisão.
introduzir o aluno no universo do jogo de taco. A seção Na segunda parte do capítulo, adentramos a
Leitura de imagens, página 3, é uma oportunidade de especificidade do críquete. A seção Para recordar,
aproximação com o jogo, no sentido de oferecer um página 6, introduz a diferença entre os esportes de
conhecimento preliminar sobre o taco, especialmente precisão com uso de taco e os esportes de campo e
para as crianças que desconhecem o jogo. de taco. Para que os alunos compreendam a diferen-
Na seção Só encontro onde moro, páginas 3 e 4, ça, é válido resgatar a experiência com os esportes
para a compreensão da dinâmica do jogo, providencie de precisão em anos anteriores e comparar com a
para que os alunos possam assistir a uma reportagem experiência com o jogo de taco.
sobre o resgate do jogo de taco entre adultos e As seções Compreendendo o conceito e Para ampliar
crianças no município de São Paulo, disponível no saberes, página 7, representam duas oportunidades de
link <www.youtube.com/watch?v=vAqVHGFNWME caracterizar o críquete do ponto de vista das demandas
&list=RDCMUCNl_i-ggJbZNyOLlhE7yyhw&index=1>. do jogo, bem como a dimensão histórica desse esporte.
Acesso em: 17 dez. 2020. A partir da reportagem, os Para o trabalho com essas duas seções, disponibilize os
alunos são convidados a refletir sobre a presença do vídeos a seguir, que ajudam a ilustrar essas características.
jogo de taco em sua comunidade. Comente que há uma associação nacional de críquete
Na sequência, na seção Para construir, páginas 4 (Cricket Brasil, disponível em: <www.cricketbrasil.org>.
e 5, os alunos são convidados a definir suas próprias Acesso em: 17 dez. 2020.), que tem estimulado a prática
regras para o jogo de taco. Antes, porém, se achar e o desenvolvimento do esporte no país. O vídeo que
conveniente e necessário, faça um resgate das regras ilustra o críquete deve ser acessado no link: <www.
básicas desse jogo caso haja alunos que não o conhe- youtube.com/watch?v=YGppawz4Su8>. Acesso em:
çam. Veja as regras acessando o seguinte link: <www. 17 dez. 2020.
sescpr.com.br/jogoscomerciarios/regulamento/regu- Na sequência, o aluno é convidado a realizar o jogo
lamento-tecnico-de-bets/>. Acesso em: 18 jan. 2021. de críquete com a padronização de algumas regras.
Esse exercício de definição das regras oferece as A proposta é que os alunos joguem em grupos de
bases para o desenvolvimento da atividade subsequente, cinco ou sete jogadores, o que pode aumentar o po-
na qual os alunos terão a oportunidade de experimentar tencial de participação. Nada impede que o jogo seja
o jogo de taco com base nas regras escolhidas pelos realizado com 11 jogadores, desde que haja um espaço
colegas. Professor, perceba que aqui lançamos as bases amplo para distribuição dos alunos, especialmente
22 Manual do Professor
na defesa. É fundamental que haja tempo para a entre jogo e esporte; tematizar o respeito durante
Educação Física
prática, que as crianças tenham a oportunidade de as práticas realizadas.
jogar e tenham a experiência de rebater. Para que O ring-tênis e a peteca foram as modalidades
todos possam participar, é importante definir o limite escolhidas para apresentar o conjunto de esportes.
de rebatidas para cada atacante. A sugestão é que O primeiro é um jogo de agarrar e lançar uma argola
cada um tenha o direito a realizar até quatro rebatidas de borracha. Ele foi escolhido por ser um jogo de rede
bem-sucedidas por partida, não mais do que isso. e parede que não utiliza raquete, o que dificultaria o
Caso contrário, o atacante permanecerá jogando, primeiro contato com os esportes de rede e parede, e
sem dar chance aos demais colegas. por ser de agarrar e lançar, que é uma das recomen-
Na seção Para pensar!, página 9, a partir da expe- dações para iniciação a esse conjunto de esportes.
riência com os jogos de taco e de críquete, os alunos A argola de borracha pode ser muito difícil para
são convidados a refletir sobre a diferença entre jogo algumas crianças, por isso é recomendável que se
e esporte. Sugerimos que essa reflexão tenha as regras utilizem materiais alternativos, como uma bola de meia.
como ponto de partida, porém nada impede que o É possível também utilizar um jornal enrolado, torcido
professor acrescente outras dimensões do conceito até formar uma argola, que poderá ser revestida de
de jogo e esporte. fita adesiva. Quanto mais leve melhor, pois assim o
Por fim, a seção Faça você mesmo, página 10, é implemento terá uma trajetória mais lenta para que
uma oportunidade de sedimentar os conhecimentos as crianças consigam se posicionar.
sobre os esportes, ajudando os alunos a distinguir No terceiro conteúdo do capítulo, a peteca foi
os esportes de precisão com taco dos esportes de escolhida para introduzir a lógica de rede e parede
campo e de taco. Se possível, assista aos seguintes por meio da rebatida com as mãos. É recomendável
vídeos com os alunos, a fim de ajudá-los a realizar as que o implemento não seja o oficial, pois certamente
atividades propostas. será muito difícil para as crianças jogarem. Uma pete-
• Shuffleboard. Disponível em: <www.youtube. ca alternativa, feita com jornal e TNT ou uma sacola
com/watch?v=tbFKKl3JxRQ&feature=youtu. plástica pode ser uma alternativa. Independentemente
do material, é importante que o “voo” da peteca seja
be>. Acesso em: 16 dez. 2020.
lento para permitir aos alunos se posicionarem no
• O que é softbol e como se joga? Disponível em:
local certo e ajustarem seu corpo durante a rebatida.
<www.youtube.com/watch?v=PXINOiZCnMI>.
O capítulo é iniciado com a imagem de duas
Acesso em: 16 dez. 2020.
pessoas jogando badminton. A ideia é verificar se os
alunos conhecem a modalidade, se sabem a diferença
entre jogo e esporte e se conhecem a lógica interna
Faça você mesmo |||||||||||||||| dos esportes de rede e parede.
Dando continuidade ao tema, no primeiro conteúdo
a) Shuffleboard. do capítulo, o objetivo é apresentar a lógica interna
b) Softbol. dos esportes de rede e parede: enviar o implemento
c) Softbol. (bola, peteca, anel, etc.) para a quadra adversária
d) Bocha, golfe, boliche. com a intenção de dificultar sua devolução. Assim
e) Basebol, críquete, softbol. a primeira atividade solicita que os alunos liguem a
imagem à figura.
Em seguida, na seção Para ampliar saberes, página 13,
Capítulo 2 é apresentada a diferença entre jogo e esporte por
meio de modalidades de rede e parede que os alunos
devem conhecer: o pingue-pongue e o tênis de mesa.
Esportes de rede e parede Na seção Só encontro onde moro, página 13, o intuito
é que os alunos identifiquem em sua cidade os jogos
Habilidades: EF35EF05; EF35EF06; SEF35EF06;
e os esportes que têm a mesma lógica.
SEF35EF07; SEF35EF08; SEF35EF09;
Depois disso, no próximo conteúdo, o ring-tênis é
SEF35EF10; SEF35EF11
tematizado. Por ser um termo em inglês, a sugestão
No capítulo 2, iniciamos o processo de aprendiza- é chamar de ring-tênis. A seção Conectando saberes,
gem dos esportes de rede e parede. Os objetivos desse página 14, trabalha junto com a disciplina de Língua
estudo são: apresentar a lógica interna dos esportes Inglesa, e o objetivo é explicar qual é a tradução do
de rede e parede; apresentar algumas diferenças termo ringtennis e explicar a opção por chamar de
3º ano j Caderno 2 23
ring-tênis. Além disso, trabalha-se a formação da muro/parede de rebote. Maringá: Eduem, 2017.
palavra futebol. Na seção Viajando na cultura, página 18, os alunos
A seção Para pensar!, página 15, propõe um momento são levados a conhecer brevemente a história da pe-
para fazer os alunos refletirem e verbalizarem sobre o teca e as suas relações com a cultura indígena. Dois
respeito em três situações: na vida deles, no esporte e vídeos são apresentados para as crianças conhecerem.
nas aulas. Essa conversa antecede a prática justamente Em seguida, na seção Para recordar, página 18, as
para que os alunos reflitam sobre o respeito durante combinações sobre o respeito são relembradas para
as vivências. Assim, é fundamental que o assunto seja que os alunos se conscientizem das atitudes durante
sempre lembrado durante os jogos. Na atividade 4, a as próximas práticas.
ideia é que os alunos, de forma coletiva, organizem Na seção Sei fazer do meu jeito, página 19,
uma espécie de código de condutas. Dessa forma, eles é importante que os alunos possam experimentar e se
devem escolher o que se pode e o que não se pode familiarizar com a peteca e a rebatida. Na sequência,
fazer durante as aulas do ponto de vista do respeito. na atividade 2, eles devem experimentar a peteca em
Na atividade 1 da seção Para construir, páginas 16 e 17, uma situação de jogo com interação entre adversários,
os alunos devem jogar o ring-tênis em situações de 1 × 1. de acordo com a lógica interna nos esportes de rede
A ideia é que seja utilizada uma miniquadra com uma e parede: rebater para o adversário com a intenção
rede alta. A rede deve ter aproximadamente 1,50 m. de dificultar sua devolução.
O anel deve ser adaptado, tendo em vista a habilidade É natural que muitos ainda tenham dificuldade para
e a experiência dos alunos. Quanto mais leve, mais fácil. rebater a peteca. Por esse motivo, a seção Tudo bem
O objetivo é que o jogo seja “possível” de ser realizado não conseguir, página 19, discute essas diferenças e
pelos alunos. A atividade 2 tem relação direta com o dificuldades. Para além de resgatar a ideia de respei-
jogo inicial. Nela é solicitado que o aluno reflita sobre tar aqueles que não conseguem, o objetivo é fazer
a melhor decisão a respeito de onde jogar a bola. os alunos pensarem em variações para tornar o jogo
A resposta deve ser nos espaços vazios, longe do possível para todos. Uma alternativa é fazê-los agarrar
adversário, para dificultar a devolução. A atividade 4 a peteca, realizar um “autolançamento” e rebater.
também está conectada às atividades anteriores. Após A seção Aprender brincando, página 20, apresenta
se depararem com o problema sobre “como ganhar um jogo adaptado para as crianças desenvolverem
o ponto”, na atividade 1, e refletir sobre as melhores sua habilidade técnico-tática de rebater com inten-
opções para ganhar o ponto, na atividade 2, os alunos cionalidade de defender, passando a peteca para o
devem compreender que, para ganhar o ponto, deve-se outro lado e tentando acertar em alvos.
jogar nos espaços vazios e, para defender, deve-se Na seção Faça você mesmo, página 20, a ideia é
antecipar para chegar no tempo certo. Por isso o jogo que os alunos produzam uma peteca alternativa para
será cooperativo, e os alunos devem verbalizar onde a brincar em casa, além de inventar um jogo. A ideia é
argola está indo. A ideia é que eles consigam fazer a incentivar a brincadeira e o jogo espontâneo.
leitura antecipada da trajetória. Incentive-os a verbalizar
antes de a argola passar. A atividade 5 possibilita que
os alunos coloquem em prática aquilo que conheceram,
refletiram e praticaram nas três atividades anteriores.
Faça você mesmo ||||||||||||||||
Ao final das práticas, na questão 6, os alunos são
levados a refletir sobre as atitudes de respeito que 1. Resposta pessoal.
ocorreram durante a aula. Perceba que existe uma 2. Resposta pessoal.
conexão importante entre as seções Para pensar!,
3. Resposta pessoal.
página 15 e a seção Para construir, páginas 16 e 17.
No conteúdo explorado em seguida, a peteca é 4. Resposta pessoal.
tematizada e apresentada. É importante que a peteca
seja alternativa, feita com algum material que seja leve,
para que a trajetória dela seja mais lenta e possibilite o Capítulo 3
posicionamento e o ajuste dos alunos para executar a
rebatida. Para saber mais sobre a peteca e as formas de
adaptá-la, veja GINCIENE, Guy; GONZÁLEZ, Fernando
Handebol
Jaime. Peteca. In: GONZÁLEZ, Fernando Jaime; DARIDO, Habilidades: EF35EF05; EF35EF06; SEF35EF06;
Suraya Cristina; OLIVEIRA, Amauri Aparecido Bássoli SEF35EF07; SEF35EF08; SEF35EF09;
De (Org.). Esportes de marca e com rede divisória ou SEF35EF10; SEF35EF11
24 Manual do Professor
No capítulo 3, os esportes de invasão são apresen- queimada do handebol. No jogo inicial, atividade 1 da
Educação Física
tados pela primeira vez. Entre os diversos esportes seção Aprender brincando, página 25, a adaptação
de invasão, o escolhido para abrir esse conteúdo foi feita foi o “alvo”. Se antes qualquer um poderia ser
o handebol. queimado, neste jogo apenas algumas pessoas de
Na abertura do capítulo, página 21, foi apre- colete podem ser queimadas. A ideia é que os alunos
sentada a imagem de uma das melhores atletas comecem a sentir a necessidade de proteger quem
de handebol que o Brasil já teve, Eduarda (Duda) está de colete, colocando-se entre o “atacante” e o
Amorim. Apesar de as perguntas serem sobre a ló- “alvo” (que é o colega). Vale ressaltar que essa é uma
gica e o handebol, vale apresentar essa curiosidade ação técnico-tática individual do handebol e dos
para as crianças. Ela foi eleita a melhor jogadora demais esportes de invasão.
do mundo em 2014. A atividade 2 deve estar conectada à atividade
Depois disso, o conteúdo abordado é a queimada. anterior e ser introduzida imediatamente após a
A ideia é utilizar um jogo popular para introduzir o experiência prática. O objetivo é fazer os alunos
handebol. Além de apresentar as diferenças entre pensarem sobre as possibilidades para auxiliar os
jogo e esporte, o intuito é adaptar as regras da quei- colegas que estão de colete. Procure, por meio de
mada no decorrer das aulas, de modo que as ações indagações, fazê-los compreender que a solução é
se aproximem do handebol. se colocar entre quem arremessa e quem está de
Da mesma forma que no capítulo anterior, uma colete, na intenção de proteger/defender o colega.
atitude será tratada transversalmente durante todo o Dando sequência à reflexão anterior, a seção Para
capítulo. Desta vez, a solidariedade será discutida e construir, página 26, possibilita que os alunos prati-
apresentada. Por isso, a seção Para pensar!, página 23, quem essa ação de se colocar entre o atacante e o
aparece antes das práticas. O objetivo é fazer os alu- alvo em uma situação de 1 × 1.
nos refletirem e verbalizarem como a solidariedade A atividade 2 dessa mesma seção conclui a primeira
pode estar presente na vida deles, no esporte e nas etapa de prática pedindo que os alunos relembrem
aulas de Educação Física. e escrevam como foi a atitude deles durante a aula
A prática em si começa pelos Jogos recreativos, do ponto de vista da solidariedade.
páginas 23 e 24, por meio da queimada. É fundamen- No conteúdo seguinte, o objetivo é fazer mais
tal resgatar a ideia de solidariedade. E, no capítulo, algumas adaptações no jogo para se aproximar ainda
foi trabalhada a solidariedade como a forma de mais do handebol. Assim, na seção Para construir,
compreender as necessidades e os anseios de outra páginas 27 e 28, no jogo inicial, o intuito é inserir
pessoa e tentar ajudá-la. Assim é possível discutir um jogo adaptado do futebol de rua, conhecido em
com os alunos o medo de receber uma bolada, por alguns lugares como “artilheiro”. Tematizar esses ter-
exemplo. Ao entender que os colegas devem ter esse mos e nomes pode ser importante para apresentar
medo, eles podem se solidarizar e cuidar para não aos alunos as diferenças entre jogo e esporte. Assim,
machucar ninguém durante o jogo. aproveite a oportunidade para perguntar aos alunos
Outro ponto importante durante a queimada é se conhecem o jogo e por qual nome. Vale destacar
que todos tenham a oportunidade de jogar e nin- que o jogo “artilheiro” será realizado com as mãos.
guém saia do jogo após ser queimado. O objetivo Na atividade 2 dessa mesma seção, página 28, o
é possibilitar o maior tempo de prática para todos. intuito é praticar ataque e defesa sem a bola, para
Normalmente, os menos experientes ou habilidosos que os alunos compreendam que muitas ações do
são os primeiros a serem eliminados. Se eles sempre handebol não necessitam de grandes habilidades
saírem, nunca deixarão de ser menos experientes ou técnicas. Dessa forma, eles vão compreender a ideia
habilidosos. Você pode utilizar a estratégia que achar de se colocar entre o atacante e o alvo para defen-
mais adequada. A sugestão é que quem for queimado der. Para isso os alunos da defesa devem estar com
saia momentaneamente da quadra até que um colega uma bola segurada pelas duas mãos. Para queimar o
de equipe o salve. atacante, eles devem encostar a bola no colega. Por
Depois de vivenciar o jogo, na atividade 2, página 24, sua vez, o colega deve fugir e conseguir pegar (ou
os alunos devem se organizar coletivamente para fazer derrubar) o cone.
e escrever algumas combinações sobre como a soli- Na seção Faça você mesmo, página 28, os alunos
dariedade pode aparecer durante as aulas do capítulo. devem pesquisar as diferentes formas de queimada
No próximo conteúdo explorado, a queimada que os pais e/ou responsáveis conhecem. Depois
continua sendo abordada, mas agora algumas adap- disso, devem criar uma adaptação e, por fim, relatá-la
tações começam a ser feitas para ir aproximando a ou desenhá-la.
3º ano j Caderno 2 25
A seção Para ampliar saberes, página 33, apre-
Faça você mesmo |||||||||||||||| senta algumas regras básicas da modalidade. Uma
delas é sobre a impossibilidade de entrar na área
de gol quando não for o goleiro. As outras duas
1. Resposta pessoal. apresentam a regra do trifásico e do drible. Embora
2. Resposta pessoal. essas últimas não sejam permitidas ao longo dos
3. Resposta pessoal. jogos do capítulo, é importante explicar aos alunos
que elas existem.
No conteúdo “Handebol, um jogo coletivo”, a ideia
é abordar e enfatizar a importância do jogo coletivo.
Capítulo 4 Na atividade 1 da seção Para construir, páginas 33 e 34,
o jogo proposto é muito similar ao primeiro, um 3 × 3.
Handebol: conhecer e praticar No entanto esse jogo tem gol e área de gol. O goleiro
pode e deve jogar na linha também. Assim, quando o
Habilidades: EF35EF05; EF35EF06; SEF35EF06;
time estiver defendendo, deverá estar no gol. Quando
SEF35EF07; SEF35EF08; SEF35EF09;
o time estiver atacando, deverá jogar na linha. Com
SEF35EF10; SEF35EF11
isso, uma situação de superioridade numérica será
O capítulo 4 dá continuidade aos esportes de vivenciada no ataque. Dessa forma, espera-se que
invasão, em especial ao handebol. O intuito desse ca- os alunos consigam aplicar a ação de aparecer para
pítulo é abordar algumas ações sem bola e o trabalho receber com um número maior de participantes. Na
coletivo. A abertura do capítulo traz uma fotografia do atividade 2, são trabalhadas as ações de aparecer
atleta brasileiro Thiagus Petrus e algumas perguntas para receber e o próprio passe, ambos com o intuito
sobre o tema do capítulo. de progredir em direção a um objetivo.
Depois disso, a seção Para recordar, página 30,
resgata o que foi visto no capítulo anterior e introduz Criança criativa
a temática do capítulo atual. Na seção Para pensar!,
página 30, o objetivo é proporcionar uma discussão Nessa seção, páginas 34 a 36, são apresentadas
sobre a coletividade e suas implicações para o jogo atividades avaliativas, que trazem uma oportunida-
de handebol. O intuito é que os alunos se lembrem de de avaliar se o aluno compreendeu a lógica dos
disso ao longo de todas as atividades. esportes de precisão, uma vez que ele deve criar e
Em seguida, são iniciadas as atividades práticas desenhar o seu próprio jogo de acordo com a lógica
do capítulo. Elas estão conectadas entre si. No jogo de um dos esportes vistos.
inicial da atividade 1 da seção Para construir, páginas A seção Faça você mesmo, página 37, apresenta
31 e 32, a ideia é possibilitar um jogo 3 × 3 com regras algumas situações de jogo e pede que os alunos
que impossibilitem realizar o trifásico ou o drible. desenhem e escrevam as ações que eles fariam. Vale
Dessa forma, a única saída será utilizar o passe como destacar que essas ações foram vivenciadas durante
forma de manter a posse de bola e progredir para as atividades práticas. As atividades 3 e 4 fazem essa
o ataque. A atividade 2 é o momento para fazer os ligação com as experiências de aula.
alunos refletirem sobre esse problema tático.
Dando continuidade, a atividade 5 tem como
objetivo criar uma situação 2 × 1 na qual o jogador Faça você mesmo ||||||||||||||||
sem a posse de bola deve aparecer para receber.
A ideia é reduzir o número de participantes para que
1. Resposta pessoal.
fique bem evidente a necessidade de aparecer para
receber, assim como possibilitar mais tempo para de- 2. Resposta pessoal.
senvolver essa ação. Isso será desenvolvido por meio 3. Resposta pessoal.
de um jogo popular, conhecido como “mãe da rua” ou 4. Resposta pessoal.
“pega-pega tubarão”. Na atividade 6, o jogo final tem Por fim, a seção Faça uma selfie, página 38, traz
como objetivo colocar em prática o que os alunos uma autoavaliação dos alunos acerca da apreensão
conheceram anteriormente, por meio de um jogo dos conteúdos que tiveram com os estudos realizados
2 × 1 + goleiro. no caderno como um todo.
26 Manual do Professor
Habilidades||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Educação Física
Experimentar e fruir diversos tipos de esportes de campo e taco, rede/parede e invasão,
EF35EF05 identificando seus elementos comuns e criando estratégias individuais e coletivas básicas
para sua execução, prezando pelo trabalho coletivo e pelo protagonismo.
Diferenciar os conceitos de jogo e esporte, identificando as características que os consti-
EF35EF06
tuem na contemporaneidade e suas manifestações (profissional e comunitária/lazer).
Experimentar e fruir os esportes de campo e taco, de rede/parede e de invasão, identificar
SEF35EF06 os elementos constitutivos e as características dessas práticas corporais, valorizando o seu
papel e o papel do outro.
Utilizar o jogo como uma forma de aproximação com o esporte, diferenciando as duas
SEF35EF07
práticas.
Valorizar o cumprimento de regras e combinações preestabelecidas nas diferentes práticas
SEF35EF08
corporais, relacionando as experiências nas atividades com as ações cotidianas.
Valorizar atitudes de respeito, solidariedade, coletividade e superação ante situações de
SEF35EF09
conflito, preconceito e injustiça, na vivência de diferentes práticas corporais.
Participar de diferentes tipos de jogos, valorizando o papel do adversário como ator neces-
SEF35EF10
sário para a realização dos jogos.
Produzir e implementar estratégias que levem em conta uma leitura moral da prática
SEF35EF11
esportiva.
3º ano j Caderno 2 27
3 ano Matemática
Matemática
Caderno 2 Neste caderno, algumas proposições serão apre-
sentadas para aproximar os alunos de determinados
Neste segundo caderno, os alunos terão a opor- temas, conceitos ou nomenclaturas e, portanto, não
tunidade de revisitar algumas explorações realizadas serão aprofundados ou esgotados. Claro que, de-
no caderno anterior e, com base em proposições pendendo do interesse e das particularidades de
envolvendo coleções, brincadeiras e jogos e costu- cada turma, podem e devem ser ampliados pelo(a)
mes de diferentes regiões, ampliar não só os saberes professor(a), caso julgue pertinente.
e conhecimentos matemáticos, como os de mundo. Neste caderno 2, do 3o ano do Ensino Fundamental,
Em relação às competências e habilidades os alunos serão convidados a:
(cognitivas e socioemocionais), os alunos serão Capítulo 1: Estimar, medir e comparar comprimentos
estimulados a desenvolver e expandir a confiança utilizando unidades de medida não padronizadas e
na própria capacidade e na dos colegas, valorizan- padronizadas mais usuais; estimar, medir e comparar
do a sua forma de pensar e a forma de pensar dos áreas de objetos e de figuras planas utilizando uni-
outros. Haverá o incentivo às trocas de experiências, dades de medida não padronizadas e padronizadas
de conhecimento e de ideias, sempre buscando a mais usuais; compreender o significado de um metro
utilização e ampliação da linguagem matemática. quadrado e reconhecer o registro m2; estimar e calcular
Eles serão colocados em situações que promovem área de figuras planas com o auxílio de malhas quadri-
o contato com outras culturas e formas de pensar e culadas; utilizar diferentes procedimentos de cálculo
fazer. Dessa forma, serão levados a valorizar o saber para resolver situações que envolvem multiplicação de
matemático intuitivo e cultural em conexão com o co- números naturais; compreender a ideia de metade e
nhecimento matemático construído por matemáticos relacioná-la à divisão de figuras planas em duas partes
e cientistas. Serão incitados a refletir sobre questões iguais; reconhecer situações do cotidiano em que se
pertinentes ao grupo social a que pertencem, de- utiliza o conceito de área e a unidade de medida m2;
senvolvendo um posicionamento ético, democrático, realizar pesquisa envolvendo variáveis com e sem uso
sustentável e solidário. de tecnologias digitais; organizar os dados coletados
Ao longo do material, os alunos serão desafiados a em pesquisas utilizando listas, tabelas simples ou de
resolver situações desafiadoras e a expressar suas hipó- dupla entrada; divulgar dados de pesquisa por meio
teses e argumentar sobre suas respostas. A resolução de cartazes; ler e interpretar dados de pesquisas di-
de problemas supõe que aprendam a lidar com rupturas vulgados por meio de gráficos de setores; representar
e retificações para ir construindo, por aproximações su- dados de pesquisas por meio de gráficos de barras
cessivas, os conceitos. Nesse sentido, as tentativas e os e de colunas simples; elaborar esboços de projetos
erros devem ser tratados como oportunidade de avançar simples utilizando malhas quadriculadas.
na construção do conhecimento, devendo ser tratados Capítulo 2: Ler dados em gráficos pictóricos; in-
como ponto que provoca a reflexão e a elaboração de terpretar dados numéricos em gráficos pictóricos;
novas hipóteses e aprendizagens. compreender a ideia de litro como unidade de medida
A interação com os pares promove atitude coo- de capacidade; reconhecer a letra l ou L para repre-
perativa e desenvolve a capacidade de trabalhar sentação de litro; relacionar a unidade de medida litro
coletivamente. Proporciona que aprendam a emitir com situações do cotidiano; observar que líquidos
sua opinião e a ouvir a opinião do outro e possam são medidos por capacidade, em litros e mililitros,
identificar aspectos consensuais ou não nas discussões e produtos em gel e condensados são medidos por
e respeitar diferentes pontos de vista. massa, em gramas e quilogramas; recordar diferentes
28 Manual do Professor
unidades de medida utilizadas em situações do coti- de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar e
Matemática
diano; relacionar quantidades a recipientes com di- completar quantidades; relacionar a centena com o
ferentes capacidades; relacionar a quantidade de material dourado e com o ábaco.
recipientes de diferentes capacidades para compor a Capítulo 4: Identificar e estimar áreas em gravuras e
mesma quantidade em litros; compreender o recurso mapas: utilizar medidas de comprimento em situações
da multiplicação e da divisão para relacionar diferentes do cotidiano; compreender textos que trazem informa-
quantidades de recipientes; utilizar tabelas para registrar ções de distâncias e medidas de comprimento; utilizar
cálculos que mantêm regularidades e sequências numé- metro e centímetro para resolver situações-problema;
ricas; identificar regularidades e regra de formação em resolver situações-problema que envolvem cálculo
sequências numéricas; ler e interpretar informações de de área e de perímetro, inclusive com apoio de malha
tempo; realizar cálculos com medidas de massa em quilos; quadriculada; resolver situações-problema de divisão
realizar procedimentos de cálculo mental e escrito para de um número natural por outro, com os significados
resolver situações de adição em que há muitas parcelas; de partição equitativa e de medida, por meio de estra-
perceber relações de igualdade em diferentes senten- tégias e registros pessoais; construir os fatos básicos
ças matemáticas que representam adição de parcelas; da adição e da multiplicação para calcular múltiplos
utilizar calculadoras e outros instrumentos tecnológicos de um número natural; relacionar o cálculo de multi-
para efetuar cálculos numéricos; interpretar dados em plicação à ideia de área em uma malha quadriculada;
porcentagem em gráficos de setores; compreender a estabelecer a relação entre números naturais e pontos
ideia de porcentagem como parte do todo ou inteiro; da reta numérica para a construção dos fatos básicos
elaborar textos com base na interpretação de dados das operações de adição, subtração e multiplicação;
fornecidos em gráficos de coluna; relacionar a ideia realizar cálculos de adição e de subtração utilizan-
de igualdade à ideia de equilíbrio entre duas partes; do algoritmos convencionais, inclusive com o apoio
registrar diferentes igualdades envolvendo adição e de reta numérica, material dourado, ábaco e fichas
subtração de números naturais. de sobrepor; compreender que adição e subtração
Capítulo 3: Resolver problemas de multiplicação com são operações inversas; identificar regularidades em
os significados de adição de parcelas iguais e elemen- sequências numéricas resultantes da multiplicação
tos apresentados em disposição retangular, utilizando de um número natural por 10 e por 100; identificar
diversas estratégias de cálculo e registro; utilizar a reta sequências numéricas decrescentes resultantes
numérica, a malha quadriculada e a tábua de Pitágoras de situações-problema; realizar cálculos de adição
para resolver cálculos de multiplicação; identificar e de subtração com procedimentos próprios e com
regularidades e relação entre resultados de multiplica- algoritmos convencionais; utilizar as propriedades
ções em sequências ordenadas de números naturais, da adição e da subtração para favorecer os cálcu-
pela observação de tabelas de resultados; identificar los; utilizar a decomposição de um número natural
regularidades nos cálculos multiplicativos por 10 e por para favorecer os cálculos com as quatro operações
100; elaborar textos e registros escritos de observa- numéricas; associar figuras geométricas espaciais a
ções e conclusões de regularidades em sequências objetos do mundo físico; utilizar softwares e recursos
numéricas; identificar, em eventos familiares aleatórios, digitais para construção de figuras geométricas;
todos os resultados possíveis, estimando os que têm descrever algumas características de figuras geo-
maiores ou menores chances de ocorrência; utilizar métricas espaciais e relacioná-las com suas planifi-
os termos “provável”, “improvável” e “impossível” para cações; reconhecer que o resultado de uma medida
classificar eventos aleatórios em relação às chances depende da unidade de medida utilizada; resolver
de ocorrência; estimar e medir capacidade e massa, problemas cujos dados estão apresentados em
utilizando unidades de medida não padronizadas tabelas e gráficos.
e padronizadas mais usuais; identificar informações de
medida de tempo, como datas, horários e intervalos
de tempo, em cartazes; organizar equipes de reveza- Capítulo 1
mento considerando intervalos de tempo; resolver pro-
blemas que envolvem valores monetários do sistema
brasileiro; organizar e registrar dados quantitativos
Se essa praça fosse minha...
coletados em pesquisas e situações cotidianas; re- Habilidades: EF03MA03; EF03MA04; EF03MA05;
lacionar números ordinais com situações cotidianas, EF03MA19; EF03MA21; EF03MA26;
inclusive dando sentido ao termo “penúltimo”; resolver EF03MA27; SEF03MA07; SEF03MA08;
problemas de adição e subtração com os significados SEF03MA09; SEF03MA10; SEF03MA11
3º ano j Caderno 2 29
A abertura do capítulo, páginas 2 e 3, têm como públicos. Incentive-os a falar sobre isso. Questione-os
principal objetivo mobilizar os conhecimentos e vivên- se costumam frequentar praças e parques, quais são
cias dos alunos em relação aos temas e habilidades os pontos positivos e negativos desses espaços, o que
a serem explorados no capítulo. pode ser feito para que esses espaços se tornem mais
Ao começar as discussões, chame a atenção dos agradáveis. Convide-os a compartilhar sua opinião em
alunos para as ilustrações dessa página, uma de cada relação à importância de espaços públicos, praças e
vez. Peça que descrevam a primeira cena, obser- parques bem distribuídos pela cidade.
vem os detalhes e emitam sua opinião. Oriente-os Na seção Leitura de imagens, páginas 5 e 6, incentive
a escutar os colegas. Depois, chame a atenção para a os alunos a compartilhar suas experiências e conheci-
segunda cena. Estimule-os a falar sobre o tema. Peça mentos de praças e locais públicos que se tornaram
que imaginem o que estão planejando. Incentive-os pontos de encontro de pessoas. Há muitos exemplos
a contribuir com ideias para a reforma da praça e, fi- brasileiros e ao redor do mundo, tanto de praças como
nalmente, convide-os a compartilhar suas percepções de praias, ruas e outros. Se houver oportunidade, peça
em relação à divulgação que estão fazendo no pátio da que busquem informações em sites e em conversas com
escola. Pergunte se já participaram de alguma situação familiares e amigos. Estimule-os a se lembrar de locais
de divulgação de projeto ou ideias e se consideram que que conheceram em viagens e passeios e a comparti-
os cartazes são eficazes para divulgar ideias e atrair cola- lhar essas experiências com os colegas, a falar delas, a
boradores. Incentive-os a compartilhar suas experiências. descrever a situação em que conheceram esses locais.
Na página 4, abra uma roda de conversa para Eles podem se lembrar de reportagens, filmes, viagens,
que os alunos compartilhem sua opinião em relação relatos de outras pessoas, etc.
à revitalização da praça. Pergunte quais são as im- Depois, direcione a atenção dos alunos para alguma
plicações de uma praça abandonada e quais ações praça do entorno da escola ou que seja conhecida de
são necessárias para a revitalização desse espaço. grande parte deles. Pergunte: Qual é a área dessa praça?
Direcione a atenção deles para a responsabilidade Qual é o tamanho dela? Como podemos dar essa infor-
coletiva de cuidados dos bens públicos e das obri- mação a alguém? Comente sobre a praça dos Girassóis,
gações dos órgãos governamentais e do público em a maior do mundo, que fica em Palmas, no Tocantins.
geral. Logo em seguida, amplie a conversa para os Abra uma roda de conversa e, se possível, consultem
conhecimentos necessários para as ações de revita- sites e fontes de informação para que descubram
lização da praça. Questione quais são os profissio- onde fica Tocantins e obtenham algumas informações
nais que costumam realizar serviços e benfeitorias sobre Palmas e a praça. Desafie-os a imaginar o tamanho
em praças e locais públicos, que conhecimentos e de uma praça de 576 mil metros quadrados.
habilidades precisam ter. Finalmente, estimule-os a Na seção Aprender brincando, página 7, proponha
emitir opiniões acerca das benfeitorias interessantes que descubram o tamanho de um metro quadrado,
em uma praça. Chame a atenção deles para custos e desenvolvendo a proposta de confeccionar com jornal
implicações dessas ações. Por exemplo, se pensarem uma superfície desse tamanho. Pergunte: Quantas
em colocar uma ciclovia, quais regras serão neces- pessoas cabem em um metro quadrado, se estiverem
sárias? Se construírem um parquinho infantil, quais em pé? E se estiverem sentadas? E se forem ficar
cuidados precisam ser tomados? Praças deveriam mais tempo nesse local? Depois pergunte quantos
ter banheiro público? Quem cuida da manutenção de desses “medidores” cabem na sala de aula, aproxi-
tudo isso? Enfim, estimule-os a pensar nas propostas madamente. Desafie-os a imaginar outras medidas
e nas consequências dessas escolhas. tendo como parâmetro as experiências que acabaram
Solicite que compartilhem suas experiências em re- de fazer. Por exemplo, pergunte: Quanto deve medir
lação a espaços públicos abandonados e mal cuidados. o pátio ou a quadra da escola? Em seguida, amplie a
Pergunte aos alunos quais são os perigos de espaços proposta para imaginarem a medida de uma quadra
abandonados. Chame a atenção deles para questões ou quarteirão do bairro, uma praça, outros locais.
de higiene e saúde pública, de segurança das pessoas e Finalmente, retome as medidas da praça dos Girassóis
de aspectos visuais e ambientais, como ter um espaço e estimule-os a imaginar o tamanho dela.
bonito, em que é agradável estar. Leve-os a pensar nas Na seção Meu repert—rio, página 8, incentive os
proximidades da escola e do local onde moram. Per- alunos a pensar no termo revitalizar. Abra uma roda de
gunte se há praças e espaços públicos na região e se conversa para que compartilhem seus conhecimentos
estão bem cuidados. Pode ser que algum aluno já tenha e, depois, estimule-os a pensar em locais próximos
observado indicações de parcerias do poder público que precisam ser revitalizados e em quais ações são
com empresas privadas da região que cuidam de locais necessárias para a revitalização de um espaço.
30 Manual do Professor
Ainda na página 8, desafie os alunos a descobrir 232
Matemática
a área da praça em formato triangular. Pergunte:
Como podemos usar nosso medidor de um me- 3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
tro quadrado para medir essa praça? Se houver 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
oportunidade, leve-os ao pátio da escola, risque no
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
chão com giz ou marque com fita-crepe uma área
triangular com as medidas indicadas e desafie-os a 3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
medir o espaço. Estimule-os a encontrar soluções 4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
para o fato de que o medidor de jornal não cabe
perfeitamente na extremidade inclinada da área. Faça 5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
intervenções para que encontrem uma estratégia 6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
de resolução. Espera-se que pensem, por exemplo,
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70
em dobrar a área de jornal ao meio, em diagonal, ou
que dobrem a área a ser medida fazendo com que a 8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
lateral inclinada se transforme em diagonal da área 9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90
retangular formada. Os alunos precisam adquirir
vocabulário adequado para se expressar em relação 10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
às soluções que encontram. As intervenções são
muito importantes nesse sentido também. Depois 333
que levantarem algumas hipóteses e estratégias, já
3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
de volta à sala de aula, peça que elaborem um texto
com as soluções que encontraram. 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Na página 9, oriente os alunos a observar a estraté- 2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
gia usada por Lucas para medir a superfície da praça.
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
Pergunte: O que significa cada um dos quadradinhos
na malha desenhada sobre a figura da praça? Quantos 4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
quadradinhos há em cada lateral da praça? Desafie-os
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
a comparar a quantidade de quadradinhos da figura
retangular com a quantidade de quadradinhos da 6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
superfície triangular da praça. Peça que comparem 7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70
essa solução com as que encontraram.
Abra uma roda de conversa para que compartilhem 8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
suas experiências e conhecimentos em relação à ex- 9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90
pressão “metro quadrado”. Se houver oportunidade,
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
relacione essa expressão com a tábua de Pitágoras.
131 434
3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80 8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90 9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
3º ano j Caderno 2 31
535 disponibilize papel e tesoura para que possam recortar
e sobrepor às áreas. Assim, poderão constatar que,
3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
de fato, a área retangular é o dobro da área triangular.
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Os alunos vão adquirindo condições de resolver
mentalmente os problemas à medida que podem
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
vivenciar situações que permitam que cheguem a
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 essas conclusões. Assim, sempre que necessário,
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 devem recorrer a materiais manipuláveis para ampliar
os recursos de raciocínio.
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 Na página 11, estimule os alunos a fazer diversas
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 experiências de repartir o molde retangular dispo-
nível no anexo 1 em duas partes iguais. Promova a
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70
utilização de vocabulário específico, como: a linha
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80 divide a figura em duas metades, as duas áreas são
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90 iguais, têm a mesma medida, e assim por diante.
Observe que o molde pode ser dividido em metades
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 com uma dobra vertical, uma dobra horizontal ou
uma dobra diagonal da esquerda para a direita ou da
636 direita para a esquerda. Mas também podem dividir
3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 a figura de outras formas, por exemplo:
1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40
5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70
8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80
Assim, caso haja alunos mais criativos, estimule-os
9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90 a demonstrar que, de fato, produziram duas metades.
Abra uma roda de conversa para que compartilhem
10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
suas experiências e opinião acerca da necessidade
Lance o desafio aos alunos para descobrirem como de medir superfícies e de saber as medidas da praça.
vão calcular 12 3 8. Afinal, a tabela de Pitágoras tem Estimule-os a pensar em situações do cotidiano em
os cálculos até 10 3 10 apenas. Disponibilize material que essas informações são utilizadas. Se necessário,
dourado para que retomem a ideia de decompor 12 em providencie panfletos de promoção de casas de material
10 1 2. faça outras propostas de decomposição. Em de construção e de construtoras. Em geral, há muitas
seguida, peça-lhes que calculem essa multiplicação informações relacionadas à medida de área. Amplie a
usando esse recurso de decomposição em dezena e conversa para que pensem nas atividades profissionais
unidades. Estimule-os a usar a tábua de Pitágoras e o que necessitam muito desse tipo de informação.
material dourado como apoio, caso precisem. Propo- Promova uma roda de conversa para que com-
nha outras multiplicações semelhantes, por exemplo, partilhem suas opiniões em relação às benfeitorias
14 3 6; 13 3 7 e 15 3 4. e equipamentos que consideram importantes para
Para ampliar a compreensão da proposta de de- a revitalização da praça. Amplie a conversa para a
composição, disponibilize papel quadriculado para questão da propriedade, da responsabilidade, do
que desenhem as multiplicações decompondo-as. poder de decisão e da possibilidade de participação
Observe se os alunos compreendem a estratégia nessas decisões em relação a bens públicos.
de dobrar o cálculo da área e depois dividir ao meio Na seção O que gráficos e tabelas revelam, páginas
diagonalmente para descobrir a área do triângulo 13 a 16, comece perguntando se os alunos consideram
correspondente à praça. Caso considere adequado, importante levantar a opinião pública em relação a
32 Manual do Professor
ideias de revitalização da praça e como é possível conhecimentos em relação a essas formas de divulga-
Matemática
levantar a opinião da população. Leve-os ao labo- ção de resultados e dados. Em seguida, proponha que
ratório de informática e proponha que explorem os transportem os dados divulgados em forma de gráfico
recursos da ferramenta Google Formulários. Siga junto de setores, ou de pizza, para um gráfico de colunas.
com eles o roteiro para explorar a ferramenta. Faça Chame a atenção dos alunos para o título do gráfico e
intervenções para estimulá-los a descobrir recursos para as variáveis no eixo vertical e no eixo horizontal.
e organizar uma pesquisa adequada para o propó- Estimule-os a consultar os valores no gráfico de se-
sito que têm, de levantar a opinião dos moradores tores e transportar para as colunas correspondentes.
em relação à revitalização da praça. Incentive-os a Pergunte: Qual é o intervalo entre os valores no eixo
justificar suas escolhas a cada passo da criação do vertical? Qual é a ordem em que as variáveis aparecem
questionário. Por exemplo, por que criar uma pergunta no eixo horizontal? Ao final, incentive-os a comparar o
de múltipla escolha? Em quais circunstâncias ela é efeito visual de cada um desses tipos de gráfico. Aos
melhor? E uma pergunta com respostas curtas, para poucos, eles devem perceber que os diferentes tipos
que pode servir? Por que é melhor escolher o envio de gráficos emitem comunicação diferentes, geram
por e-mail? Ou será melhor o envio por link? Por quê? efeitos diferentes na comunicação.
Em quais circunstâncias é interessante compartilhar Em roda de conversa, peça que compartilhem
o link em redes sociais? Por quê? suas experiências em relação a hortas comunitárias.
Converse com os alunos, permitindo que compar- Pergunte o que é, se conhecem, se já participaram de
tilhem suas opiniões e sugestões, para criarem um uma ação desse tipo. Amplie a conversa para áreas
cartaz de divulgação e incentivando-os a comparti- verdes. Pergunte se elas são importantes na cidade
lhar suas opiniões. Peça sempre que justifiquem suas e por que, se consideram que há áreas verdes sufi-
respostas e estimule-os a escutar o colega e a consi- cientes na cidade e no bairro onde moram, se elas
derar opiniões divergentes. Solicite que preencham são bem distribuídas, bem conservadas, entre outros
o quadro com pontos positivos e negativos de uma aspectos que queiram comentar.
pesquisa desse tipo. Instigue-os a avaliar os diferentes Em seguida, estimule os alunos a pensar e de-
aspectos envolvidos, por exemplo, o público a que senhar uma sugestão de organização da praça que
se destina a pesquisa, a abrangência da pesquisa, o os estudantes estão revitalizando. Retome a ideia
tipo de ferramenta utilizada, um questionário on-line, de metro quadrado e pergunte se o espaço de um
a forma de divulgação e as questões relacionadas ao metro quadrado é suficiente para plantar uma árvore.
levantamento e organização dos dados coletados Pergunte se hortas e árvores convivem bem, a árvore
para tomada de decisões. faz sombra, a horta precisa de sol. Incentive-os a
Leia com a turma o resultado que os estudantes pensar em plantas que vivem bem em regiões em
obtiveram com a pesquisa que fizeram. Observe se que há árvores e plantas que precisam de mais sol
compreendem as informações trazidas com um grá- para se desenvolverem.
fico de setores. Faça perguntas e intervenções para Na seção Para pensar, página 20, promova uma
verificar se observaram o título e a legenda do gráfico, roda de conversa para que compartilhem sua opinião.
as informações numéricas em cada setor circular, a Estimule-os a falar sobre bens públicos de uso coleti-
diferença de cores nos resultados. Acompanhe-os vo, sobre projetos da comunidade, trabalho em grupo,
na tarefa de responder às perguntas dessa página participação em projetos. Incentive-os a pensar sobre
e faça intervenções, se necessário, para promover os efeitos de uma praça bem cuidada e de uma praça
a melhor leitura e compreensão das informações. mal cuidada para a comunidade do entorno. Amplie
Acompanhe-os também nos cálculos para descobrir a conversa para os efeitos para plantas e animais.
quantas pessoas, no total, responderam à pesquisa. Depois, chame a atenção deles para a abrangência
Estimule-os a registrar suas estratégias de cálculo. de um projeto desses, os efeitos que terá na comu-
Observe que, mesmo quando fazem o cálculo men- nidade da própria praça, do entorno e do bairro.
talmente, devem ser estimulados a explicar qual Na seção Lidando com as emoções, página 21,
raciocínio desenvolveram para chegar ao resultado. em uma roda de conversa peça aos alunos que
Esse movimento de explicar como pensaram pro- compartilhem suas opiniões e pensem a respeito
move aprendizagem. da importância de cada um, dos efeitos da atitude
Caso haja oportunidade, traga para a sala de aula de cada um para o ambiente em que vivem. Amplie
ou peça aos alunos que tragam algumas gravuras de a conversa para que avaliem os efeitos das con-
gráficos de colunas, de barras e de setores. Promova dições físicas do ambiente para a comunidade.
uma roda de conversa para que compartilhem seus Conduza a conversa para que perceba a relação
3º ano j Caderno 2 33
entre as condições físicas de um ambiente e as e) Na segunda-feira, pois a menor quantidade
atitudes das pessoas, a maneira como um interfere de pessoas diz ir à praça na segunda-feira.
no outro. Estimule-os a pensar nos significados da 6. Opções para a praça
palavra “ambiente”. Peça que relacionem alguns
desses significados com o tema deste capítulo, com 100
95 93
as questões que estão estudando. Em seguida, na 89 90
90
seção Para construir, páginas 21 e 22, oriente-os a 85
criar um texto com base na ilustração e, depois, 80
75
peça que compartilhem suas produções e avaliem 75
as semelhanças e diferenças entre elas. 70
67
65
Peça que observem a ilustração e promova uma 61
60
discussão para que compartilhem suas experiências e 55
conhecimentos acerca do tema “Cultura de sustenta- 50
bilidade”. Estimule-os a falar de cada um dos tópicos 45
40
constantes da Flor da Sustentabilidade e depois os 40
35
acompanhe na tarefa de elaborar um texto e organizar 30
um cartaz conforme as orientações dadas. 25
20
15
10
Faça você mesmo |||||||||||||||| 5
A B C D E F G H
1. 80 3 40 5 3 200 m 2
A) Área verde.
2. a) 6 3 6 5 36 m2 B) Área com sombra.
b) 5 3 4 5 20 m2 C) Bancos e mesinhas.
c) 12 5 10 1 2 D) Lixeiras.
7 3 10 1 7 3 2 5 70 1 14 5 84 m2 E) Parquinho infantil.
Ou: 7 3 12 5 7 3 (10 1 2) 5 70 1 14 5 84 m2 F) Área para ciclistas.
d) 14 5 10 1 4 G) Espaço para caminhada.
7 3 10 1 7 3 4 5 70 1 28 5 98 m2 H) Área para jogar bola.
Ou: 7 3 14 5 7 3 (10 1 4) 5 70 1 28 5 98 m2
3. Metade de 32 3 30
32 3 30 5 30 3 30 1 2 3 30 5 900 1 60 5 960 m2
Metade de 960 m2 5 480 m2
Capítulo 2
4.
Em busca do equilíbrio
Habilidades: EF03MA03; EF03MA05; EF03MA06;
EF03MA07; EF03MA10; EF03MA11;
EF03MA20; EF03MA26; EF03MA27;
SEF03MA08
A abertura do capítulo, páginas 26 e 27, tem como
principal objetivo mobilizar os conhecimentos e vivên-
cias dos alunos em relação aos temas e habilidades
a serem explorados no capítulo.
Chame a atenção dos alunos para as cenas da
ilustração e estimule-os a observar uma de cada vez.
Faça-os recordar a proposta de revitalização da praça
5. a) 14 pessoas não frequentavam a praça: e, em seguida, chame a atenção para a ilustração dos
b) 100 2 14 5 86 pessoas estudantes recebendo garrafas PET. Incentive-os a
c) Resposta pessoal. imaginar o que está acontecendo, o que os estudantes
d) No domingo, pois as 86 pessoas disseram estão planejando e fazendo. Pergunte aos alunos se é
que frequentavam a praça aos domingos. possível, pela observação da cena, saber se o projeto
34 Manual do Professor
foi aprovado por outros alunos da escola. Incentive-os são pessoais e outras que são dos moradores da casa,
Matemática
a justificar sua resposta. Em seguida, instigue-os a algumas que, embora sejam de algum dos moradores,
pensar se gostariam de participar do projeto de revi- são de uso de todos. Amplie essa conversa para a
talização da praça e em quais tarefas se engajariam, situação da sala de aula e, depois, da escola.
sempre os conduzindo a justificar suas respostas. Na seção Leitura de imagens, página 30, peça que
Direcione a conversa para a reutilização de garrafas PET. observem a ilustração do ciclo de produção de papel
Questione se costumam reutilizar ou destinar para e abra uma roda de conversa para que compartilhem
reciclagem esse tipo de embalagem e se já viram suas experiências e percepções. Pergunte: De que
reportagens e notícias relacionadas à quantidade de é feito o papel? Qual é a matéria-prima utilizada na
garrafas PET nos rios da cidade. Amplie a conversa produção de papel? Qual é o destino do papel que
para outros tipos de lixo que podem ser reciclados já foi utilizado? Estimule-os a falar de reciclagem e
ou que devem ser descartados de forma diferenciada, a pensar nas ações que possibilitam a reciclagem
como pilhas e baterias. Ao final, leia com eles o texto de papel. Amplie a conversa para a reciclagem de
que está nessa página e estimule-os a compartilhar jornais e de papelão. Pergunte se já observaram o
sua opinião e experiências em relação ao tema. movimento de coleta e reciclagem de embalagens
Ao iniciar as discussões sobre esse capítulo, em supermercados e shopping centers.
página 28, abra uma roda de conversa para que Na seção Está na área!, páginas 31 e 32, converse
compartilhem suas experiências, conhecimentos e com os alunos e chame a atenção deles para a questão
opiniões em relação aos temas abordados nos balões da água. Pergunte: Há muita água potável no planeta
de fala. Estimule-os a falar sobre o que significa ser Terra? Ela é bem distribuída?. Pergunte se já ouviram
de responsabilidade da prefeitura, quem deve con- falar de consumo de água para produção de alimen-
servar os bens públicos, quem arca com despesas de tos. Oriente-os a observar as informações do cartaz
manutenção, espaços mantidos pela iniciativa privada e pergunte: A produção de camisetas e de carne
ou por comunidades locais. bovina consome muita água? Você já havia parado
Amplie a conversa para a questão das áreas verdes para pensar nisso? Pergunte por que considera a água
e de lazer nos diferentes bairros da cidade. Pergunte um bem precioso. Estimule-os a pensar nas coisas
se consideram que essas áreas são bem distribuídas que fazemos e que exigem disponibilidade de água.
pela cidade, se há necessidade de investir mais em Chame a atenção deles para situações em que ocorre
algumas regiões do que em outras, o que pode favo- falta de água. Algumas regiões dos municípios sofrem
recer a previsão de áreas verdes e praças no processo com falta de distribuição de água com frequência.
de urbanização. Há regiões do país que também têm escassez de
Direcione, em seguida, a conversa para as condi- água. Estimule-os a compartilhar suas experiências.
ções e necessidades das diferentes plantas, árvores e Em seguida, se houver oportunidade, pergunte se
horta em relação a sombra, Sol, rega e outros cuidados têm o costume de separar o lixo reciclável, se há na
que possam demandar. Finalmente, pergunte o que escola essa iniciativa, se há a coleta seletiva na região
consideram importante para o equilíbrio das plantas onde moram. Acompanhe-os na tarefa de interpretar
e objetos que serão colocados na praça. Durante a as informações trazidas no cartaz. Faça perguntas e in-
conversa, estimule-os a emitir sua opinião e a justi- tervenções para que descubram quantos litros de água
ficá-la. Oriente-os a escutar a opinião dos colegas, estão representados em cada garrafinha desenhada.
considerar as justificativas e dialogar e argumentar, Desafie-os a descobrir essa informação e estimule-os
respeitando os diferentes pontos de vista. a compartilhar seu raciocínio e suas estratégias.
Promova uma discussão para que compartilhem Pergunte se os alunos já observaram a indicação
seus conhecimentos em relação à diferença de pre- de litros em rótulos, cartazes, embalagens e outros.
servar e conservar. Pergunte se conhecem alguma Peça que indiquem o símbolo que representa litro,
área de preservação. Estimule-os a falar sobre isso com base nessas observações do cotidiano e que
com os colegas, a descrever essas áreas, ressaltando observem a ilustração de alguns produtos que são
suas características. Chame a atenção deles para comercializados em litros e estimule-os a se lembrar
locais que são conservados por empresas da região, de outros. Proponha que listem, também, alguns
que geralmente colocam placas indicando essa ação. produtos que geralmente são embalados e comer-
Abra uma roda de conversa para que compar- cializados em mililitro. Estimule-os a falar sobre isso.
tilhem suas experiências em relação a cuidados de Pergunte: Por que alguns produtos são embalados em
bens pessoais e bens coletivos. Por exemplo, chame litros e outros em mililitros? Chame a atenção deles
a atenção deles para coisas de sua própria casa que para alguns produtos que são embalados e têm a
3º ano j Caderno 2 35
indicação de quantidade em massa (kg ou g) e não a essa quantidade de água. Pergunte: Quantos litros
em litros. Instigue-os a descobrir qual é a regra, quais cabem em um galão grande de água? Quantos litros
são esses produtos. cabem em uma caixa-d’água residencial? Quantos
Em seguida, página 33, incentive-os a recordar litros de água uma pessoa consome, em média,
unidades de medidas que já estudaram ou que co- por dia? Quantos litros de água uma pessoa utiliza,
nhecem. Em uma roda de conversa, peça que com- aproximadamente, para tomar banho? Observe que
partilhem experiências e conhecimentos e instigue-os o propósito não é que saibam tudo isso, mas sim
a relacionar esses assuntos com as atividades que que despertem a curiosidade e a sensibilidade para
desenvolvem no cotidiano. essa questão. Amplie a conversa para que imaginem
Na seção Números pra que te quero, páginas 35 como é gasta essa quantidade de água para cada
e 36, leve os alunos a pensar em recipientes para item listado no gráfico. Por exemplo, pergunte: Por
100 litros de água, por exemplo, uma caixa-d’água que são consumidos 140 litros de água para produzir
pequena ou um galão grande. Depois, lance o desafio uma xícara de café? É preciso regar a planta, o pé de
de descobrirem quantas garrafas com 2 litros de água café? Será que para secar e torrar o café são con-
são necessárias para obter 100 litros. Disponibilize sumidos muitos litros de água? E para fazer o café?
material manipulável, como material dourado, para Em que mais é necessário utilizar água para produzir
auxiliar no raciocínio e nos cálculos. Se necessário, uma xícara de café?
estimule-os a descobrir, inicialmente, quantas gar- Amplie a conversa e pergunte: E em relação a
rafas para obter 10 litros, e, depois, para obter uma camiseta? Em que são consumidos esses litros
20 litros, e assim por diante. Depois que chegarem de água? Retome os cálculos e avaliações da relação
ao resultado, organize uma roda de conversa para entre os litros de água e a quantidade de garrafas de
que compartilhem suas estratégias e conclusões. 2 litros. Em seguida, amplie a conversa para o descarte
Em seguida, oriente-os a observar as estratégias de lixo. Peça que observem a ilustração com os tem-
sugeridas nessa página, verifique se compreendem a pos estimados para a decomposição de alguns itens.
explicação, os desenhos e os registros e pergunte se Verifique se compreendem as informações. Pergunte:
coincidem com a estratégia que utilizaram. Logo mais, Por que o tempo de decomposição da borracha é
oriente-os a observar os registros da tabela e estimu- indeterminado? Qual é a diferença entre um tempo
le-os a identificar algumas regularidades nos registros. indeterminado e “mais de 100 anos”, como é o caso do
Abra uma roda de conversa para que compartilhem metal e do plástico, ou “um milhão de anos”, como é o
suas observações e conclusões. Depois, peça que caso do vidro? Verifique se compreendem o significado
elaborem um texto para descrever o padrão identi- do termo decomposição, se compreendem que esses
ficado. Acompanhe-os na tarefa e faça intervenções, são tempos estimados com base em estudos de Quí-
se necessário. Desafie-os a descobrir a quantidade de mica e de Física, ou seja, conhecimentos científicos
garrafas de 2 litros que corresponde a 100 litros. Peça que permitem avaliar o tempo de decomposição de
que justifiquem sua resposta, ou seja, eles devem ex- alguns materiais. Verifique também se compreendem
plicar como pensaram para chegar ao resultado. Faça que são tempos estimados e que, para a borracha,
intervenções, se necessário, para que elaborem uma ainda não há estudos conclusivos.
estratégia com base no padrão identificado na tabela. Na seção Leitura de imagens, página 39, organize
Na página 37, retome a tabela de consumo de uma roda de conversa para que compartilhem sua
água para produzir algumas coisas e estimule-os a compreensão da expressão “jogar fora”. Questione:
explicar o raciocínio que desenvolvem para atribuir Para onde vai o que jogamos fora? Por que joga-
valores para as garrafinhas de ilustração do gráfico. mos coisas fora? Peça que observem a imagem do
Verifique se compreendem que uma garrafinha azul planeta envolvido em lixo e estimule-os a comentar.
corresponde a 50 garrafas de 2 litros e, portanto, Observe se emitem sua opinião com justificativas
a 100 litros de água. Observe se perceberam que a adequadas e se ouvem a opinião do colega com
segunda garrafinha azul está pela metade. Assim, atenção. Incentive-os a argumentar e a considerar
corresponderá a 25 garrafas de 2 litros e, consequen- os diferentes pontos de vista.
temente, a 50 litros de água. Portanto, o registro é Na seção Números pra que te quero, página 40,
aproximado. Acompanhe-os durante as observações promova uma roda de conversa para que comparti-
e raciocínios e estimule-os a explicar e a justificar suas lhem seus conhecimentos e experiências em relação
respostas e conclusões. à quantidade de lixo que uma pessoa produz, em
Em seguida, promova uma roda de conversa para média, por dia. Verifique se compreendem a ex-
que possam compartilhar suas experiências em relação pressão “em média” e estimule-os a explicar o seu
36 Manual do Professor
significado. Depois, peça que calculem a produção de conversa para que compartilhem suas experiências
Matemática
de lixo de uma pessoa em diferentes períodos, de e conclusões em relação aos procedimentos de cál-
acordo com a informação dada, para preencher a culo quando utilizam os diferentes recursos, cálculo
tabela. Em seguida, incentive-os a relacionar essas mental, algoritmos e calculadora. Amplie a conversa
informações com a sua própria situação. Novamen- para a quantidade de lixo produzida pelas pessoas
te, devem preencher a tabela com as informações da escola, do bairro e da cidade.
obtidas com os cálculos. Depois, proponha um tra- Na seção O que gráficos e tabelas revelam, pá-
balho coletivo para que elaborem o levantamento gina 46, peça que observem o gráfico de setores
da produção de lixo da turma e das pessoas que com a informação da porcentagem de lixo com
moram com eles. destino adequado e inadequado no Brasil. Pergunte:
Em uma roda de conversa, leve os alunos a perce- Há maior quantidade de lixo com destino adequado
ber que há uma regularidade nos dados levantados. ou inadequado? Quais indicadores, no gráfico, permi-
Por exemplo, questione: A quantidade de pessoas que tem essa leitura? Estimule-os a avaliar se essa diferença
moram em cada casa é semelhante, muitas vezes? é grande ou pequena. Pergunte se já ouviram falar
A quantidade de lixo produzida em cada residência de porcentagem, se conhecem o símbolo %, o que
da tabela é semelhante em vários casos? Em seguida, acham que representa.
acompanhe-os na tarefa de fazer os cálculos. Espe- Se houver oportunidade, disponibilize material
ra-se que mobilizem procedimentos e estratégias já dourado e faça a comparação da porcentagem
utilizados em outras adições com muitas parcelas. com a placa de centena. Depois, amplie a conversa
Faça intervenções e sugestões, se necessário. para que percebam que devem considerar o todo,
Na seção Para construir, páginas 42 e 43, peça o inteiro, como 100%. Relacione a ideia de metade a
aos alunos que observem as sugestões dessa página 50% e a ideia de quarta parte a 25%, para que per-
de reorganizar as parcelas para obter pares de adi- cebam a relação entre dividir em duas partes iguais
ção mais interessantes. Estimule-os a compartilhar e dividir 100 por 2, dividir em quatro partes iguais e
suas conclusões. dividir 100 por 4.
Depois que fizerem os cálculos, abra uma roda Retome a ilustração do gráfico de setores para
de conversa para que comentem a sugestão do livro que observem novamente os dados e estimule-os a
de adicionar primeiro as unidades e, em seguida, compartilhar suas conclusões.
as dezenas. Pergunte se consideram essa uma boa Na seção Só encontro onde moro, páginas 48 e 49,
estratégia. Incentive-os a compartilhar as estratégias em uma roda de conversa, estimule-os a compartilhar
que utilizaram. Pergunte se reorganizaram as parcelas suas opiniões em relação à responsabilidade com o
para obter pares de adição mais interessantes, como lixo. Pergunte: Qual é a parte desse processo que é de
20 1 30 para formar 50 ou 2 1 8 para forma 10, e responsabilidade dos garis? E dos órgãos públicos?
assim por diante. Alguns alunos podem preferir fazer Qual é a parte do processo que é responsabilidade
35 1 35 para formar 70, por exemplo, ou 21 1 21 1 de cada um de nós? Amplie a conversa para as con-
1 21 para formar 63, entre outras soluções. Observe sequências, quando uma das partes não cumpre com
que não há solução melhor ou pior. As escolhas são suas responsabilidades adequadamente. Instigue-os
pessoais e o fato de poderem compartilhar suas es- a pensar em atitudes positivas e soluções possíveis.
tratégias favorece que ampliem os recursos que têm Direcione a conversa para a situação local. Pergun-
e que mobilizam. Ao final, abra uma roda de conversa te se já observaram a coleta de lixo na região onde
para que compartilhem suas estratégias, conclusões moram e se já observaram como é feito o tratamento
e aprendizados. e a coleta de lixo na escola. Incentive-os a pensar na
Se houver oportunidade, promova a experiência questão do lixo em conexão com suas atitudes coti-
com calculadoras simples e com a calculadora do dianas. Incentive-os a imaginar as consequências da
celular e do computador. Elas têm recursos e pro- falta de coleta de lixo.
cessos diferentes de cálculo. Assim, o procedimento Chame a atenção da turma para a importância
sugerido nessa seção só é válido para as calculadoras de acondicionar bem o lixo que depositamos no
simples. As calculadoras científicas e as do celular local de coleta. Direcione a conversa para a segu-
e do computador não têm esse recurso. Peça que rança dos garis, das pessoas em geral, das condi-
elaborem um texto para registrar suas descobertas. ções de trabalho desses profissionais. Talvez algum
Depois, estimule-os a utilizar a calculadora para fazer aluno tenha experiência com situações em que a
os cálculos da tabela com a quantidade de lixo pro- coleta é mecanizada e os coletores não precisam
duzida pela turma e seus familiares. Abra uma roda circular entre os carros no trânsito. Valorize essas
3º ano j Caderno 2 37
participações e estimule-os a pensar em possibili- falar da diferença entre ouvir e respeitar a opinião do
dades de melhorias nas condições de trabalho dos outro ou acatá-la. Amplie a conversa para a diferença
coletores de lixo, em quais ações nós podemos adotar de manifestar sua opinião, ouvir a opinião do outro,
de imediato nesse sentido e em quais ações de- compreender o ponto de vista do outro e querer que
mandam mais tempo para serem implementadas. o outro tenha a mesma opinião que você.
Depois que produzirem o texto, peça que compar- Pergunte aos alunos se já ouviram falar de agro-
tilhem suas produções. floresta. Peça que observem a ilustração e oriente-os
Na página 50, sugira uma roda de conversa para que a pesquisar sobre o tema. Peça que leiam o texto
compartilhem suas experiências em relação a lixo tóxico. da página e abra uma roda de conversa para que
Pergunte se têm o costume de destinar de maneira compartilhem suas descobertas. Direcione a con-
adequada as pilhas e baterias, lâmpadas e equipamen- versa para a reutilização de garrafas PET. Verifique
tos eletrônicos. Leia com eles o texto explicativo das se perceberam que os estudantes pretendem cercar
situações de contaminação do solo e do lençol freáti- os canteiros com as garrafas PET. Estimule-os a esti-
co, estimule-os a descobrir o que é o lençol freático e mar a quantidade de garrafas que serão necessárias.
quais são alguns desses materiais tóxicos. Direcione a Pergunte: Quantas garrafas, aproximadamente, são
conversa para a relação entre consumo e produção de necessárias para contornar um metro de canteiro?
lixo. Peça que pesquisem sobre o tema e organizem o E para contornar 8 metros? Desafie-os a calcular a
registro dos resultados encontrados. Acompanhe-os quantidade de garrafas para contornar a lateral incli-
na tarefa e faça intervenções, se necessário. nada da praça. Observe que devem chegar a valores
Estimule-os a compartilhar sua compreensão do aproximados. Não é o caso de fazerem cálculos, e
significado da palavra equilíbrio. Peça que observem sim de estimarem. Depois, peça que organizem os
as ilustrações de balanças com pesos. Verifique se co- canteiros com os recortes e moldes. Acompanhe-os
nhecem balanças desse tipo. Se considerar adequado na tarefa e faça intervenções, se necessário.
e houver oportunidade, organize uma atividade para
que construam uma balança com cabide e copinhos
plásticos ou similar. Retome as ilustrações e desa-
Faça você mesmo ||||||||||||||||
fie-os a descobrir como podem manter o equilíbrio
entre os pratos na balança. Pergunte: Há apenas uma 1. a) 20 3 5 litros 5 100 litros
maneira de manter o equilíbrio dos pratos? O que b) 10 3 10 litros 5 100 litros
podemos fazer para equilibrar as balanças que estão c) 5 3 20 litros 5 100 litros
em desequilíbrio? Estimule-os a registrar sentenças 2. Total de
matemáticas para representar os pesos nos pratos. Quantidade de galões
litros
Por exemplo, para a ilustração:
Galão de Galão de Galão de
10 8 8 10 5L 10 L 20 L
20 4 2 1
40 8 4 2
60 12 6 3
Podem escrever 10 1 8 5 8 1 10. Conforme vão 80 16 8 4
observando as gravuras e compreendendo as pro- 100 20 10 5
postas de equilíbrio, desafie-os a escrever as outras
sentenças matemáticas. 3. Legenda
Na seção Lidando com as emoções, página 53,
converse com os alunos e leve-os a compartilhar suas 10 L
opiniões em relação à participação de leigos e especia-
listas em projetos coletivos. Amplie a conversa para a 50 L
questão da participação da comunidade escolar e dos
100 L
familiares em projetos da escola e, também, da parti-
cipação da escola em projetos do entorno. Direcione
500 L
a conversa para a questão da escuta atenta e consi-
deração pela opinião do outro. Estimule-os a pensar e
38 Manual do Professor
A abertura do capítulo, páginas 58 e 59, tem como
Matemática
Litros de água por kg de
Produto principal objetivo mobilizar os conhecimentos e vivên-
produto
cias dos alunos em relação aos temas e habilidades
a serem explorados no capítulo.
Chame a atenção dos alunos para a cena que
Batata 160 L aparece na página de abertura. Pergunte: O que está
retratado na cena e o que acham que está acontecen-
do? Por que será que as crianças estão carregando
sacos de garrafas PET para a praça? Por que usam
luvas para recolher o lixo? Chame a atenção deles para
Milho 450 L o senhor que está coletando lixo eletrônico. Sugira
que compartilhem suas experiências em relação a
diferentes tipos de lixo e hábitos de separar e dar
destino correto ao lixo. Questione-os se costumam
separar as pilhas e baterias para descartar em locais
Leite 860 L adequados. Estimule-os a compartilhar experiências
que possam ter de preparar a terra para o plantio,
atividades de jardinagem, cultivo de plantas em vasos.
Amplie a conversa para a estimativa de peso dos
sacos com garrafas PET vazias. Peça que façam uma
Trigo 1 150 L estimativa da quantidade de garrafas que foram ar-
recadadas pelos alunos. Pergunte se já ouviram falar
de venda de material reciclado. Estimule-os a pensar
no preço desses materiais, se podem imaginar quais
4. 20; 40; 60; 80; 100; 120; 140; 160; 180; 200. Regra materiais recicláveis são mais valorizados e se já viram
de formação: 120 pessoas recolhendo latas de alumínio em diversas si-
4; 8; 12; 16; 20; 24; 28; 32; 36; 40. Regra de for- tuações. Em seguida, direcione a atenção deles para os
mação: 14 conhecimentos matemáticos necessários para desen-
2; 4; 6; 8; 10; 12; 14; 16; 18; 20. Regra de forma- volver o projeto de revitalização da praça e construção
ção: 12 dos canteiros. Depois, chame a atenção deles para
1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9; 10. Regra de formação: 11 campanhas de arrecadação. Incentive-os a comparti-
5. Total produzido: 477 toneladas/dia lhar suas experiências em relação a atividades em prol
Exemplo de estratégia: da comunidade, serviços voluntários e campanhas de
70 1 30 1 70 1 70 1 10 5 250 ajuda e colaboração com o meio ambiente. Pergunte
40 1 20 1 20 1 80 1 30 5 190 se já participaram de eventos desse tipo.
7 1 7 1 5 1 9 1 9 5 37 Na página 60, chame a atenção dos alunos para
250 1 190 1 37 5 440 1 47 5 477 toneladas/dia a atividade de lavar as garrafas. Leve-os a pensar
6. a) De pouco menos da metade do lixo produzido. em hábitos de higiene e cuidados necessários ao
b) De pouco menos da metade do lixo produ- manipular lixo e materiais descartados. Em seguida,
zido. peça que façam uma estimativa da quantidade de
c) Maior. garrafas arrecadadas. Chame a atenção deles para a
gravura e pergunte se está fácil de fazer a contagem
ou estimativa da quantidade de garrafas, da maneira
como elas estão dispostas.
Capítulo 3 Pergunte aos alunos se já participaram de uma
campanha de arrecadação em forma de gincana.
A união faz a força e salva o Incentive-os a falar do assunto e verifique se sabem
do que se trata. Em seguida, peça que calculem a
planeta! quantidade de estudantes envolvida na campanha
Habilidades: EF03MA03; EF03MA04; EF03MA05; que estão fazendo. Se necessário, questione: Quantas
EF03MA06; EF03MA07; EF03MA10; equipes são? Quantos estudantes compõem cada
EF03MA20; EF03MA25; EF03MA27; equipe? Estimule-os a compartilhar suas estratégias
SEF03MA08 de cálculo e raciocínio. Depois, peça que leiam o texto
3º ano j Caderno 2 39
e observem as gravuras com a estratégia utilizada preencham a tabela. Observe se fazem os cálculos
por Lucas. para preencher a tabela corretamente. Estimule-os
Acompanhe com os alunos a leitura e verifique a compartilhar suas estratégias para os cálculos.
se compreenderam o raciocínio. Abra uma roda de Depois, incentive-os a descobrir relações entre os
conversa para que compartilhem suas interpretação resultados da tabela. Se necessário, pergunte se há
e opinião em relação a essa estratégia. Ao conversa- resultados que representam o dobro ou a metade
rem uns com os outros, ampliam sua compreensão de outros.
e permitem que você observe se compreenderam a Observe se compreendem e acompanham as
estratégia. estratégias e os raciocínios envolvidos nesses cál-
Retome com a turma a tábua de Pitágoras, na pá- culos e, em seguida, estimule-os a fazer registros
gina 61, e faça explorações das relações que podem escritos desses cálculos. São expressões numéricas
ser percebidas. Estimule-os a observar a relação entre que representam esses raciocínios. Ou seja, devem
os resultados das linhas e colunas, características de ser estimulados a relacionar as operações numéri-
alguns resultados, estratégias para preencher os va- cas, as escritas dessas operações e os raciocínios
lores na tabela e, também, para realizar a leitura dos que desenvolvem nas resoluções de problemas e
resultados de multiplicações e divisões com o apoio cálculos.
dessa tábua. Se necessário, pergunte: Qual é a relação Na seção Conectando saberes, páginas 67 e 68,
entre os resultados da coluna (ou da linha) do um e peça que observem o cartaz da gincana e estimule-os
do 10? Qual é a relação entre os resultados da coluna a identificar as informações que contém. Em seguida,
do 10 e do 5? Desafie-os a descobrir como podem abra uma roda de conversa para que compartilhem
encontrar resultados da multiplicação por 30 com o suas experiências em relação à elaboração e confec-
apoio dessa tabela. Peça que observem a estratégia ção de cartazes. Estimule-os a analisar criticamente
utilizada por Laura. o cartaz elaborado para essa gincana. Pergunte se
Pergunte aos alunos qual é o resultado da multipli- acham que contém todas as informações necessárias,
cação de um número por zero. Estimule-os a explicar se as informações estão claras e bem distribuídas,
e justificar suas respostas. Em seguida, desafie-os se está bem elaborado, entre outras observações e
a encontrar relações e regularidades na tabela que sugestões que possam fazer. Incentive-os a emitir sua
contém as multiplicações por 1, por 10, por 20, etc. opinião, a ouvir a opinião do outro e a considerar as
Se houver oportunidade, peça que estabeleçam diferentes opiniões e justificativas.
algumas regras com base nessas multiplicações e Chame a atenção deles para as informações de
compartilhem suas descobertas com os colegas. data e horários de arrecadação. Em seguida, desafie-os
Em seguida, peça que estimem a quantidade a descobrir quantos alunos serão necessários para o
de garrafas que serão arrecadadas nessa gincana. revezamento durante o horário de arrecadação. Peça
Pergunte: Quantas garrafas, em média, uma pessoa que justifiquem suas respostas. Amplie a conversa para
pode trazer para colaborar na gincana? Observe se as informações de pontuação da gincana. Pergunte:
compreendem a ideia de média, ou seja, alguns vão Quantos pontos vale cada garrafa arrecadada?
trazer quantidade maior e outros quantidade menor. Na página 69, peça que leiam o texto dessa pá-
Pergunte: As diferentes quantidades trazidas ficam gina e pergunte qual é o penúltimo dia da gincana.
compensadas umas pelas outras? Estimule-os a pen- Estimule-os a explicar como descobriram. Observe
sar na possibilidade e na probabilidade de cada um se compreendem o significado do termo “penúltimo”
trazer uma garrafa. Amplie a conversa para a com- e peça que expliquem e compartilhem seus conheci-
preensão que têm dos termos provável, improvável mentos. Peça que deem exemplos. Em seguida, que
e impossível. Peça que leiam o texto e observem a observem o cartaz com as informações da pontuação
ilustração. Depois, estimule-os a dar exemplos de das equipes no penúltimo dia da gincana. Pergunte:
situações prováveis, improváveis e impossíveis. Se Você já viu marcação de pontos dessa forma, com pau-
houver oportunidade, organize um cartaz com as zinhos? Incentive-os a compartilhar suas experiências.
sugestões da turma. É possível que alguns alunos conheçam outra forma
Na seção Números pra que te quero, página 65, de marcar pontos com pauzinhos ou outro recurso.
faça-os recordar a tabela com a quantidade de garra- Por exemplo:
fas e de litros, a qual estudaram no capítulo anterior. xxxxx
Em seguida, desafie-os a descobrir a quantidade
de garrafas que serão arrecadadas se cada partici- Depois, peça que preencham a tabela. Promova
pante levar uma, duas ou mais garrafas. Peça que uma roda de conversa para que avaliem pontos
40 Manual do Professor
positivos e negativos de marcar os pontos de 5 em 5. Ao final, estimule-os a observar os registros e
Matemática
Amplie a análise para marcações de 10 em 10. Per- resultados e a encontrar relações e regularidades
gunte: Quais são os pontos positivos e negativos de entre eles. Espera-se que argumentem que, de um
marcar pontos de 10 em 10? Em seguida, estimule-os a nove, apenas o algarismo da centena foi alterado,
a fazer uma estimativa da quantidade de garrafas até chegar ao milhar. São resultados em sequência.
entregues, observar a posição das equipes, avaliar Verifique se são capazes de perceber, por exemplo,
as possibilidades de alteração de resultados em um a repetição do multiplicador acrescido de 2 zeros.
dia, tempo que ainda faltava para encerrar a gincana. Organize uma roda de conversa para que comparti-
Pergunte: Quais são as chances de a equipe que trouxe lhem essas descobertas e conclusões e, em seguida,
mais garrafas durante todo o período já apurado trazer peça que elaborem um texto para representar essa
uma grande quantidade de garrafas no último dia? descoberta.
E quais são as chances de essa equipe trazer muito Na página 74, disponibilize material dourado e
poucas garrafas no último dia? E as chances de essa ábacos para que os alunos retomem essas com-
equipe não trazer nenhuma garrafa no último dia? parações se considerarem necessário. Peça que
Utilize os termos provável, improvável e impossível indiquem qual é a peça do material dourado que
e estimule-os a utilizá-los também. Estimule-os a representa uma centena. Expanda a pergunta para
justificar suas respostas e a pensar em diferentes o ábaco. Pergunte: Como podemos representar uma
motivações para cada situação. Amplie a conversa centena no ábaco?
para a possibilidade de empate ou de alteração na Peça que observem os registros do penúltimo dia
expectativa de resultados. de gincana e estimule-os a preencher a pontuação
Desafie-os a descobrir qual é a relação entre a correspondente à arrecadação de cada equipe. Em
quantidade de garrafas arrecadadas e a pontuação seguida, desafie-os a escrever uma expressão nu-
de cada equipe na gincana. Peça que observem a mérica para representar a operação numérica que
ilustração de Lucas com o cartaz e observe se com- indica as operações realizadas para chegar a cada
preenderam a estratégia proposta por ele. Pergunte: resultado de equipe e para o resultado total das
O registro corresponde a quantas garrafas? Esse cinco equipes. Em seguida, estimule-os a observar
registro corresponde a quantos pontos? E o registro a posição de cada equipe na gincana e a analisar as
possibilidades de alteração nesse resultado até o final
corresponde a quantas garrafas? Quantos
da gincana. Chame a atenção deles para o fato de
pontos? Se houver oportunidade, peça que relacionem que só falta mais um dia de gincana. Estimule-os a
os valores preenchidos na tabela com os registros fazer previsões de resultado e peça que justifiquem
com pauzinhos. suas respostas.
Em seguida, peça que observem a ilustração
Quantidade
Registro Pontuação com a quantidade de garrafas trazida pelas equi-
de garrafas
pes no último dia. Pergunte: Qual equipe trouxe a
10 100 maior quantidade de garrafas no último dia? E qual
equipe trouxe a menor quantidade de garrafas no
20 200 último dia? Esses resultados estão de acordo com
suas expectativas? Você achou que aconteceria
30 300 isso? Professor, estimule-os a pensar em estratégias
para facilitar o trabalho de contagem das garrafas
40 400
trazidas no último dia pelas equipes. Depois, peça
que observem o texto e a ilustração com a estraté-
50 53 500
gia sugerida por Laura. Pergunte: Essa é uma boa
60 63 600 estratégia? Facilita os cálculos? Por quê? Oriente-os
a observar a relação entre o cálculo multiplicativo
70 73 700 e a malha quadriculada. Faça-os perceber que há
sempre mais de uma possibilidade: podem pensar
80 83 800 em repetidas somas de quadradinhos nas colunas e
repetidas somas de quadradinhos nas linhas; podem
90 93 900
pensar em multiplicar os quadradinhos das linhas
100 1 000 pelos quadradinhos das colunas ou os quadradinhos
10 3
das colunas pelos quadradinhos das linhas. Leve-os
3º ano j Caderno 2 41
a observar a relação entre a quantidade total de Incentive-os a se lembrar de outras parcerias que
quadradinhos e o resultado dessas multiplicações. conhecem e a justificar sua opinião em relação a esse
Ao final, abra uma roda de conversa para que procedimento. Peça que listem os pontos positivos
compartilhem suas descobertas, conclusões e apren- e negativos de parcerias entre o setor público e o
dizagens. Estimule-os a relacionar essa estratégia setor privado.
com a tábua de Pitágoras e a encontrarem relações Na seção Só encontro onde moro, página 81,
entre os resultados na tábua de Pitágoras. Pergunte: organize uma roda de conversa para que compar-
Há resultados que são o dobro de outros? Há re- tilhem suas experiências em relação a reciclagem
sultados iguais em diferentes pontos da tabela? de materiais, descarte de embalagens e materiais
Há resultados que são a metade de outros? Em quais eletrônicos. Estimule-os a se lembrar de situações
situações isso ocorre? Peça que leiam a explicação que já vivenciaram ou observaram e de notícias que
de Ana e pergunte: A estratégia de Ana é boa? leram ou ouviram. Pergunte se há na escola ou no
Incentive-os a compartilhar suas conclusões e a bairro a coleta seletiva. Pergunte se conhecem lo-
encontrar outras relações semelhantes na tábua cais que arrecadam material eletrônico. Em seguida,
de Pitágoras. estimule-os a realizar uma pesquisa com os colegas
Na página 79, lance o desafio para a turma. Orga- e o professor para descobrir.
nize-os em duplas ou trios para que tentem descobrir Peça que observem a tabela de preço de materiais
uma forma de encontrar o resultado da equipe ama- recicláveis. Pergunte: Quantas garrafas de refrigerante
rela. Acompanhe-os durante a resolução do desafio são necessárias aproximadamente para fazer um quilo
e faça intervenções, se necessário. Por exemplo, de material? Qual é o valor pago por essa quantidade
pergunte: Quantas garrafas foram arrecadadas no de garrafas? E de latinhas de refrigerante? Qual é o
total? Qual é a pontuação total até agora? Qual é a volume dessa quantidade de material? Estimule-os a
pontuação das equipes sem o resultado da equipe pensar em massa e volume em cada um dos materiais
amarela? Peça que confiram o resultado encontrado. da tabela. Questione: Qual é o material mais valori-
Depois, proponha que compartilhem suas estratégias, zado, de acordo com as informações dessa tabela?
justificando-as. E o menos valorizado?
Na página 80, desafie-os a descobrir quantas Leia junto com os alunos o texto da página 82 e,
garrafas correspondem a 410 pontos. Se necessário, e em uma roda de conversa, permita que comparti-
estimule-os a consultar as tabelas que organizaram lhem suas experiências e conhecimentos em relação
na página 74. Em seguida, incentive-os a completar ao tema. Incentive-os a perceber a semelhança entre
as tabelas propostas por Laura. Ao final, abra uma a relação entre metro e milímetro e entre quilo e
roda de conversa para que compartilhem suas con- grama. Se houver oportunidade, traga uma balança
clusões e aprendizados. Estimule-os a compartilhar com graduação para a sala de aula. Incentive-os a
estratégias diferentes que possam ter utilizado para comparar a graduação da régua ou fita métrica com
descobrir a quantidade de pontos e de garrafas da a graduação da balança.
equipe amarela. Na página 86, leia com os alunos o texto e abra
Organize uma roda de conversa para que com- uma roda de conversa para que compartilhem suas
partilhem sua opinião em relação ao resultado da experiências e conhecimentos. Estimule-os a falar o que
gincana. Pergunte: Esse resultado era esperado? compreenderam do texto e a relacionar essas informa-
É um resultado improvável? Incentive-os a justificar ções com situações que já vivenciaram. Incentive-os a
suas respostas. Pergunte: Quais são as possíveis relacionar o tema a situações do cotidiano. Pergunte
explicações para a “virada” na expectativa do penúl- em quais situações utilizam unidades de medida quilo
timo para o último dia? Será que a equipe roxa já foi e grama. Em seguida, estimule-os a estimar o peso de
entregando as garrafas conforme foi arrecadando alguns objetos da sala de aula e de seu uso cotidiano.
e a equipe amarela deixou para levar as garrafas no Pergunte: Quanto você pesa? Quanto pesa sua mo-
último dia? Será que a equipe amarela se esforçou chila? Oriente-os a relacionar essas informações com
para arrecadar mais garrafas quando percebeu que situações que podem ter como referência, por exemplo,
não estava na frente no penúltimo dia? Será que a um quilo de açúcar ou de feijão ou 500 gramas de
equipe roxa achou que estava tranquila e que não achocolatado, por exemplo.
precisava mais se esforçar? Na seção Aprender brincando, página 85, proponha
Na seção Para pensar, página 81, promova uma que construam uma balança para medir os objetos
roda de conversa para que compartilhem sua opinião que selecionaram na sala de aula. Estimule-os a se-
em relação às parcerias entre grupos e instituições. guir as orientações e acompanhe-os na tarefa. Faça
42 Manual do Professor
intervenções para colaborar no bom andamento dos trabalhos, observe se acompanham as orientações e
Matemática
se compreendem as instruções. Depois, peça-lhes que meçam os objetos selecionados.
Solicite que observem novamente a ilustração do saco de garrafas PET do início do capítulo e leiam a infor-
mação de que em cada saco cabem 10 garrafas PET de 2 litros vazias. Desafie-os a estimar a massa (peso) e,
em seguida, estimule-os a compartilhar suas estimativas e justificativas. Proponha que encontrem uma forma
de conferir as estimativas que fizeram. Se necessário, pergunte: Quanto pesa uma garrafa PET vazia? É possível
conferir a massa (peso) com a balança que acabamos de construir? Em seguida, proponha que relacionem
essa informação com a informação valor pago pelo quilo de plástico para reciclagem.
Na seção Conectando saberes, página 86, abra uma roda de conversa para que compartilhem sua
opinião e justificativas para a implantação da horta e construção dos canteiros. Amplie a conversa para
as condições necessárias e ideais para a obra. Estimule-os a compartilhar seus projetos e opinião com
os colegas.
1. a)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
1 1 1 1 1 1 1 5 4
4 3 20 5 80
50 1 50 1 50 5 150
b)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150
1 1 1 1 1 5 3
3 3 50 5 150
2. 10 1 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
1
2
3
4
5
5 3 20 5 100
3º ano j Caderno 2 43
4. 1 10 100 2 20 200 3 30 300
2 20 200 4 40 400 6 60 600
3 30 300 6 60 600 9 90 900
4 40 400 8 80 800 12 120 1 200
5 50 500 10 100 1 000 15 150 1 500
6 60 600 12 120 1 200 18 180 1 800
7 70 700 14 140 1 400 21 210 2 100
8 80 800 16 160 1 600 24 240 2 400
9 90 900 18 180 1 800 27 270 2 700
10 100 1 000 20 200 2 000 30 300 3 000
11 110 1 100 22 220 2 200 33 330 3 300
12 120 1 200 24 240 2 400 36 360 3 600
13 130 1 300 26 260 2 600 39 390 3 900
14 140 1 400 28 280 2 800 42 420 4 200
15 150 1 500 30 300 3 000 45 450 4 500
44 Manual do Professor
por esses serviços? Qual é a participação dos cida-
Matemática
Preço
7. Material Preço (1 kg) dãos nesse aspecto?
(10 kg)
Na página 92, leia com eles o texto dessa página e
Lata de abra uma roda de conversa para que falem do formato
R$ 2,80 R$ 28,00
refrigerante dos canteiros. Pergunte se consideram interessante o
PET – formato escolhido por eles e estimule-os a justificar sua
R$ 1,00 R$ 10,00 opinião e a ouvir a opinião dos colegas. Em seguida,
refrigerante
direcione a conversa para o significado e caracterís-
Lata de óleo R$ 0,50 R$ 5,00 ticas de uma agrofloresta. Se houver oportunidade,
Papel R$ 0,30 R$ 3,00 estimule-os a pesquisar o tema e a compartilhar suas
descobertas. Depois, direcione a conversa para as
Papelão R$ 0,20 R$ 2,00
imagens das áreas de florestas, savana, pastagens e
Garrafa de agricultura perene em 1985 e em 2017. Pergunte: Quais
R$ 0,10 R$ 1,00
vidro são as modificações observáveis nesses mapas de
uma época para outra? Qual é o intervalo de tempo
entre as duas imagens? Essa é uma tendência? Por
que, em sua opinião, está havendo desmatamento?
Capítulo 4 Quais são as possíveis consequências disso? Quais
são as opções para o abastecimento da população,
em lugar de desmatar?
Cuidando de espaços coletivos Organize-os em duplas e peça que leiam o texto
Habilidades: EF03MA03; EF03MA07; EF03MA13; com a orientação para o primeiro passo de implan-
EF03MA14; EF03MA19; SEF03MA07; tação da agrofloresta. Em seguida, na seção Está na
SEF03MA08; SEF03MA10; SEF03MA11; área!, páginas 93 e 94, desafie-os a fazer o projeto
SEF03MA12 dos canteiros da praça seguindo as indicações de im-
plantação de agrofloresta. Estimule-os a compartilhar
A abertura do capítulo, páginas 90 e 91, tem como
as soluções e opções de canteiros que encontraram.
principal objetivo mobilizar os conhecimentos e vivên-
Certamente, as duplas vão encontrar diferentes opções.
cias dos alunos em relação aos temas e habilidades Chame a atenção deles para as unidades de medida
a serem explorados no capítulo. de comprimento utilizadas nas informações, algumas
Chame a atenção dos alunos para a cena da pági- em metros e outras em centímetros. Pergunte como
na de abertura. Estimule-os a observar os canteiros podem fazer para trabalhar com uma única unidade
cercados com garrafas PET e compartilhar suas expe- de medida.
riências e percepções. Depois, chame a atenção deles Peça que preencham a tabela de transformação
para a cena com o grupo de crianças com retalhos de metros em centímetros e estimule-os a expressar
de madeira de caixote, pregos e martelo. Pergunte: suas conclusões em relação aos cálculos e regulari-
O que vocês acham que eles vão fazer? Em seguida, dades nesses resultados. Depois, peça que registrem
direcione a atenção deles para a cena das crianças as medidas de contorno da praça em centímetros.
com planificações e dobraduras e incentive-os a Desafie as duplas a descobrir quantos módulos
compartilhar suas experiências e conclusões. Amplie podem implantar na praça, respeitando as medidas
a conversa para a quantidade de garrafas utilizadas e distanciamentos indicados para a agrofloresta.
nos canteiros. Incentive-os a fazer uma estimativa e Oriente-os a observar a ilustração com as indicações
um cálculo. Depois, peça que compartilhem as estra- de medidas. Acompanhe-os nos cálculos e observe se
tégias que utilizaram. Direcione a conversa para as utilizam estratégias interessantes para facilitar a tarefa.
lixeiras. Estimule-os a compartilhar sua opinião em Chame a atenção da turma para que usem as me-
relação a diferentes formatos de lixeiras. Peça que didas em centímetros. Assim, farão os cálculos com
indiquem pontos positivos e negativos dos vários números naturais. Verifique se utilizam os recursos
modelos existentes. das propriedades associativa e comutativa, se consi-
Abra uma roda de conversa para que compartilhem deram pares de números que totalizam valores com
suas experiências e sua opinião em relação a progra- dezenas e centenas exatas. Estimule-os a compartilhar
mas de manutenção de praças e parques. Pergunte: suas estratégias com os colegas. Assim, ampliam as
Quais são os serviços permanentes de manutenção opções e recursos de cálculo. Oriente-os a observar
de parques e praças? De quem é a responsabilidade a estratégia utilizada por Laura.
3º ano j Caderno 2 45
Depois que fizerem os cálculos, abra uma roda de Na página 105, oriente os alunos a calcular quantas
conversa para que avaliem se o espaço é suficiente garrafas serão necessárias para circular o canteiro.
para mais de um módulo igual ao indicado. Estimule-os Estimule-os a compartilhar suas estratégias e a re-
a justificar suas respostas. Provavelmente, vão perce- gistrar seus cálculos. Em seguida, pergunte se as
ber que sobra um espaço. Oriente-os a ler a parte do garrafas que coletaram são suficientes para contornar
texto que indica o que os estudantes resolveram fazer o primeiro canteiro. Em seguida, conduza o raciocínio
nesse espaço. Abra uma roda de conversa para que deles para identificar a relação entre as medidas de
compartilhem sua opinião e experiências em relação perímetro do primeiro e do segundo canteiros.
à construção de lixeiras em praças. Estimule-os a identificar uma regularidade nes-
Peça que observem o texto e a imagem dos cantei- ses resultados. Pergunte quais são as semelhanças
ros cercados de garrafas PET e estimule-os a avaliar se e as diferenças nas medidas dos canteiros. Peça
a quantidade de garrafas que arrecadaram na gincana que justifiquem e compartilhem suas descobertas e
será suficiente para todos os canteiros. Incentive-os a conclusões. Peça que leiam o balão de fala de Laura e
justificar suas respostas. Amplie a conversa para o sig- incentive-os a compartilhar sua compreensão da es-
nificado da palavra perímetro. Pergunte: É necessário tratégia utilizada por Laura. Pergunte: Por que Laura
calcular o perímetro de cada canteiro para saber se a afirma que o segundo canteiro tem 100 centímetros a
quantidade de garrafas será suficiente? Quais são as menos que o primeiro? Convide-os a compartilhar
possibilidades de avaliação e projeção? suas conclusões.
Promova uma roda de conversa para que compar- Peça que leiam o texto que indica a estratégia de
tilhem suas experiências e conhecimentos em relação cálculo de Lucas. Oriente-os a fazer os cálculos de perí-
aos conceitos de perímetro e de área. Pergunte em metro dos canteiros, considerando a estratégia de
que eles se aproximam ou se relacionam e em que eles raciocínio proposta por Laura e a estratégia de cálculo
são diferentes. Incentive-os a compartilhar sugestões proposta por Lucas. Peça que realizem os cálculos e
e exemplos de uso de cada um deles. Questione: Em registrem as estratégias. Em seguida, promova uma roda
quais situações do cotidiano utilizamos o conceito de de conversa para que compartilhem suas conclusões.
perímetro? Para que precisamos saber o perímetro Depois, peça que elaborem um pequeno texto para indi-
de alguma coisa? Em quais situações do cotidiano car o padrão de cálculo de perímetro desses canteiros.
utilizamos o conceito de área? Para que precisamos Retome com os alunos a informação da quantidade
saber a área de algum lugar ou objeto? de garrafas PET utilizadas para contornar o primeiro
Na seção Para construir, páginas 98 a 101, leve-os a canteiro. Pergunte: Será que a quantidade de garrafas
calcular o perímetro dos canteiros. Pergunte: Eles têm arrecadadas será suficiente para contornar todos os
todos o mesmo tamanho? Têm o mesmo perímetro? canteiros? Estimule-os a justificar suas respostas.
Qual é o perímetro do primeiro canteiro? Incentive-os Peça que registrem seus cálculos. Em seguida, leia
a compartilhar suas estratégias de cálculo. Chame a com a turma o texto explicativo da estratégia de
atenção deles para a unidade de medida utilizada para cálculo utilizada por Ana. Se houver oportunidade,
informar as medidas dos lados do canteiro. peça que reproduzam essa estratégia para outro
Na seção Organizando ideias, páginas 103 e 104, cálculo semelhante, por exemplo, 300 2 175. Observe
se houver oportunidade, organize uma atividade para se compreenderam esse procedimento de cálculo e
que os alunos descubram como calcular a quantidade faça intervenções, se necessário. Depois, leia o texto
de garrafas necessárias para contornar uma área re- que explica a estratégia de cálculo utilizada por Laura.
tangular, por exemplo o tampo da mesa ou o espaço Disponibilize material dourado e incentive-os a repro-
ocupado pela carteira. Desafie-os a descobrir qual é o duzir o cálculo utilizando esse material. Em seguida,
comprimento do perímetro cercado por uma garrafa. peça que realizem outro cálculo semelhante utilizando
Ou seja, precisam concluir que esse comprimento cor- essa estratégia. Abra uma roda de conversa para que
responde ao maior diâmetro da garrafa, mesmo que compartilhem suas conclusões e aprendizados.
não possam, ainda, expressar isso em palavras. Em Na seção Compreendendo o conceito, página 107,
seguida, oriente-os a considerar a informação de Ana leia com eles o boxe e organize-os em duplas para
de que cada garrafa cobre, aproximadamente, 10 cm que estabeleçam alguns valores possíveis para A e B
do perímetro do canteiro. Estimule-os a comparar essa em cada uma das sentenças. Depois, abra uma roda
informação com os dados que coletaram na própria de conversa para que compartilhem suas produções
medição e depois peça que completem a tabela com e justifiquem suas escolhas. Direcione a conversa para
os dados fornecidos por Ana. Incentive-os a observar a quantidade de garrafas que sobraram e quantas
a regularidade dos cálculos e a estabelecer uma regra. precisam para contornar os canteiros restantes.
46 Manual do Professor
Na página 108, peça que observem a tabela com a
Matemática
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
quantidade de garrafas e o perímetro correspondente
e estimule-os a identificar a regularidade na relação 2 4 10 12 18 20 24
desses resultados. Pergunte: Qual é a relação entre a 3 5 21 27 30
quantidade de garrafas e o perímetro, no canteiro 1? E no
canteiro 2? Estimule-os a compartilhar suas conclusões. 4 12 36 40
Em seguida, peça que calculem o total de garrafas ne- 5 10 40 45 50 55
cessárias para contornar todos os canteiros. Oriente-os
6 18 42 54 60 72
a registrar as estratégias que utilizaram para descobrir.
Solicite que leiam o texto explicativo dos cálcu- 7 35 63 70
los com o quadro de valor posicional, disponibilize
8 48 72 80
material dourado e proponha que realizem esses
cálculos utilizando o quadro de valor posicional e, se 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90 99 108
necessário, o material dourado como apoio. Proponha 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
que façam mais um ou dois cálculos de adição utili-
zando esses recursos e acompanhe-os para verificar Estimule os alunos a observar a estratégia de
se compreenderam essa estratégia de cálculo. Faça cálculo proposta por Laura para a decomposição
intervenções, se necessário, para que compreendam de 36 em 30 1 6. Pergunte: Qual é o resultado de
as trocas e mudança de ordens. Se considerar conve- 30 3 5? Como podemos encontrar apoio na tábua
niente, retome as fichas sobrepostas também. Observe de Pitágoras para esse cálculo? Estimule-os a perce-
que esses materiais são apoio para a compreensão dos ber que podem calcular 3 3 5 e depois multiplicar o
cálculos. Sendo assim, não convém obrigar os alunos a resultado por 10.
utilizarem-nos. No entanto, é importante que consigam se Promova uma roda de conversa para que os alunos
conscientizar dos raciocínios que realizam para fazer os compartilhem sua opinião em relação à ideia de pedir
cálculos. Nesse sentido, observe se percebem as trocas as garrafas PET nos restaurantes. Pergunte: Restauran-
ou se o resultado “aparece na cabeça”, como uma luz. tes consomem muito refrigerante em garrafas PET?
Precisam ter condições de explicar como calcularam e Na página 112, abra uma roda de conversa e esti-
como encontraram os resultados. mule-os a compartilhar suas experiências em relação
Na seção Lidando com as emoções, página 110, abra a plantio, tipos de canteiro, necessidade de sol ou de
uma roda de conversa para que compartilhem suas rega frequente, raízes mais profundas e outras carac-
conclusões sobre a quantidade de garrafas arrecada- terísticas das plantas em geral. Amplie a conversa
das e quantas ainda faltam. Em seguida, direcione a para estações de coleta de materiais recicláveis, tipos
conversa para os sentimentos de frustração quando e variedades de lixeiras, tamanhos mais adequados.
algo não dá certo de início e precisa ser reformulado Pergunte: Você já prestou atenção em locais que
ou reorientado. Estimule-os a falar de seus sentimentos mantêm coleta seletiva? Quais são as características
e de suas experiências em situações frustrantes ou desses locais? Em sua opinião, quais são as estações
complexas. Instigue-os a descobrir se são otimistas necessárias em um local desse tipo? Estimule-os a
ou pessimistas. Proporcione que troquem experiências escolher uma das duas atividades como de sua pre-
para descobrirem que as pessoas reagem de formas ferência e peça que justifiquem sua escolha.
diferentes nas situações e que podem aprender com Peça que observem o gráfico de plantas compa-
o outro a ter reações mais positivas e produtivas. nheiras e antagônicas, abra uma roda de conversa
Amplie a conversa para a sugestão de fazer para que compartilhem sua compreensão desses
uma campanha nos prédios. Pergunte: Será que termos e pergunte se já viram gráficos parecidos
é uma boa ideia? As pessoas costumam consumir com esse. Estimule-os a localizar alguns pares de
produtos embalados em garrafas PET? Há muitos plantas companheiras e outros de plantas anta-
apartamentos nos prédios e condomínios? gônicas, algumas que são benéficas a hortas em
Desafie-os a calcular quantos apartamentos há geral e outras que ajudam no controle de pragas.
no condomínio de Laura. Disponibilize a tábua de Em seguida, peça que preencham a tabela com
Pitágoras e oriente-os a ler a estratégia utilizada plantas de sua escolha para os 5 canteiros. Depois,
por Lucas. Se necessário, incentive-os a consultar a peça que observem a ilustração de uma horta dividida
tábua de Pitágoras. Pergunte: Por que Lucas calculou em quadriculados e estimule-os a opinar sobre isso.
10 3 4 menos 4? Estimule-os a localizar esse cálculo Na página 114, estimule-os a descobrir a área
na tábua de Pitágoras. do canteiro utilizando como unidade de medida o
3º ano j Caderno 2 47
quadradinho da malha quadriculada. Em seguida, abra uma roda de conversa para que compartilhem suas
experiências em relação ao espaçamento entre mudas, nos canteiros.
Peça que observem as malhas quadriculadas que representam as caixas que vão utilizar para plantar
as mudas. Estimule-os a compartilhar suas estratégias para calcular a quantidade de mudas que cabe em
cada caixa. Depois, proponha que se organizem em duplas para jogar. Antes do jogo, abra uma roda de
conversa para que compartilhem sua compreensão das regras do jogo. Depois de jogarem, abra uma roda
de conversa para que compartilhem sua opinião sobre o jogo e as conclusões a que chegaram em relação
às possibilidades de registro das multiplicações na malha quadriculada.
Na seção Observando formas, página 116, abra uma roda de conversa para que compartilhem suas ex-
periências e conhecimentos em relação a formato, cores e tamanhos de lixeiras. Explique que vão construir
modelos de lixeiras utilizando moldes de papel. Amplie a conversa para hábitos da população para o trata-
mento e descarte adequado do lixo. Pergunte: Você tem o hábito de embalar bem o lixo que vai descartar?
Coloca-o em local adequado para que a coleta possa ser feita? Tem o hábito de separar os materiais que
podem ser reciclados ou reaproveitados? Em seguida, pergunte o que pensam de campanhas de distribuição
de saquinhos e embalagens para estimular as pessoas a acondicionarem seu lixo para descartar em local
adequado. Pergunte: Essas campanhas ajudam a melhorar a limpeza e higiene dos locais?
Se houver oportunidade, disponibilize sólidos geométricos de madeira ou outro material para que os
alunos possam manusear e observar. Chame a atenção para características, semelhanças e diferenças en-
tre os vários modelos. Em seguida, estimule-os a identificar os moldes correspondentes a cada um deles.
Organize-os em duplas e desafie-os a descobrir e recortar diferentes moldes para a montagem de um cubo.
Na página 118, chame a atenção para aspectos e características dos sólidos geométricos que estão na
ilustração. Observe se compreendem a diferença entre polígonos e poliedros, entre poliedros e não poliedros,
fazendo perguntas e questionamentos.
Criança criativa
Para essa seção, páginas 119 a 121, leve-os ao laboratório de informática e proponha que explorem o pro-
grama Paint 3D. Proponha que sigam as orientações e indicações para o desenvolvimento da atividade e
acompanhe-os durante a tarefa, fazendo intervenções para colaborar na aprendizagem deles. Estimule-os a
fazer diversas explorações conforme as indicações que são dadas. Ao final, proponha que compartilhem suas
produções e abra uma roda de conversa para que comuniquem suas descobertas e conclusões.
340 350 360 370 380 390 400 410 420 430
440 450 460 470 480 490 500 510 520 530
540 550 560 570 580 590 600 610 620 630
740 750 760 770 780 790 800 810 820 830
48 Manual do Professor
3. Exemplo de estratégia de cálculo:
Matemática
120 1 80 1 120 1 80 5 100 1 100 1 20 1 80 1 20 1 80 5 400 cm
4. a) Exemplos de estratégias de cálculo:
80 cm
Lajotas Medida de comprimento
x x x x
1 40 cm
x
2 80 cm
x
3 120 cm
x
4 160 cm
x
x
x 9 360 cm
x
Lajotas 9 3 2 2 9 1 3 1 2 1 2 5 16
640 cm
x
Medida 360 120 80 80 360 1 120 1 80 1 80 5 640
x
x
x
x
x
x
x
x
Habilidades||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Construir e utilizar fatos básicos da adição e da multiplicação para o cálculo mental
EF03MA03
ou escrito.
Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica para utilizá-la na
EF03MA04 ordenação dos números naturais e também na construção de fatos da adição e da subtra-
ção, relacionando-os com deslocamentos para a direita ou para a esquerda.
3º ano j Caderno 2 49
Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com os significados de juntar, acres-
EF03MA06 centar, separar, retirar, comparar e completar quantidades, utilizando diferentes estratégias
de cálculo exato ou aproximado, incluindo cálculo mental.
Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados de
EF03MA07 adição de parcelas iguais e elementos apresentados em disposição retangular, utilizando
diferentes estratégias de cálculo e registros.
Identificar regularidades em sequências ordenadas de números naturais, resultantes da rea-
EF03MA10 lização de adições ou subtrações sucessivas, por um mesmo número, descrever uma regra
de formação da sequência e determinar elementos faltantes ou seguintes.
Compreender a ideia de igualdade para escrever diferentes sentenças de adições ou de
EF03MA11
subtrações de dois números naturais que resultem na mesma soma ou diferença.
Associar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e
EF03MA13
esfera) a objetos do mundo físico e nomear essas figuras.
Descrever características de algumas figuras geométricas espaciais (prismas retos, pirâmi-
EF03MA14
des, cilindros, cones), relacionando-as com suas planificações.
Estimar, medir e comparar comprimentos, utilizando unidades de medida não padroni-
EF03MA19 zadas e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e milímetro) e diversos instrumen-
tos de medida.
Estimar e medir capacidade e massa, utilizando unidades de medida não padronizadas e
EF03MA20 padronizadas mais usuais (litro, mililitro, quilograma, grama e miligrama), reconhecendo-as
em leitura de rótulos e embalagens, entre outros.
Comparar, visualmente ou por superposição, áreas de faces de objetos, de figuras planas
EF03MA21
ou de desenhos.
Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os resultados possíveis, estimando os
EF03MA25
que têm maiores ou menores chances de ocorrência.
Resolver problemas cujos dados estão apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos
EF03MA26
de barras ou de colunas.
Ler, interpretar e comparar dados apresentados em tabelas de dupla entrada, gráficos de
barras ou de colunas, envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando termos
EF03MA27
como maior e menor frequência, apropriando-se desse tipo de linguagem para compreen-
der aspectos da realidade sociocultural significativos.
Utilizar diferentes linguagens e ferramentas digitais para comunicação em contextos so-
SEF03MA07
ciais diversos.
SEF03MA08 Problematizar em contexto social.
SEF03MA09 Observar conceitos matemáticos em contextos sociais.
SEF03MA10 Utilizar a matemática em espaços virtuais.
SEF03MA11 Utilizar a matemática em dispositivos tecnológicos.
SEF03MA12 Perceber impactos das tecnologias nas relações sociais e ambientais.
50 Manual do Professor
3 ano Ciências Humanas
Ciências
Caderno 2 br/plano-de-aula/1929/bicho-pra-todo-lado-
conhecendo-os-animais-da-minha-regiao>.
No 3o ano do Ensino Fundamental – Anos Ini- Acesso em: 16 dez. 2020.
ciais trabalharemos o eixo organizador Os tempos BRASIL. Educação infantil: saberes e práticas da
e espaços escolares para sujeitos subjetivos e inclusão: dificuldades de comunicação e sinali-
constituídos pela cultura. Neste caderno, os obje- zação: surdez. 4. ed. Brasília: MEC. Secretaria de
tos de conhecimento abordam as unidades temá- Educação Especial, 2006. p. 89. (Coleção Educa-
ticas Matéria e energia e Vida e evolução. Assim, ção Infantil: saberes e práticas da inclusão).
estudaremos os fenômenos naturais buscando CARVALHO, A. M. P. et al. Ciências no Ensino
relacioná-los com o nosso dia a dia. Fundamental: o conhecimento físico. São Paulo:
No capítulo 1 trabalhamos as propriedades do Scipione, 2009. p. 188.
som utilizando a música como foco. Assim, apresen- CHASSOT, A. A Ciência através dos tempos.
tamos algumas características, como intensidade e 2. ed. Reform. São Paulo: Moderna, 2014.
altura, além do eco e da ecolocalização de alguns COSTA, E. C. As cores e a luz branca. Nova
animais, como morcegos e golfinhos. escola. Disponível em: <https://novaescola.org.
O tema discutido no capítulo 2 é a luz. Parti- br/plano-de-aula/2191/as-cores-e-a-luz-branca>.
mos do estudo do arco-íris, que, além de ser um Acesso em: 16 dez. 2020.
fenômeno natural atraente, é interessante do ponto GOULART, M. G. Etapas da vida. Nova Escola.
de vista científico. Apresentamos o cientista Isaac Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-
Newton, que estudou a refração da luz, decom- de-aula/2355/etapas-da-vida>. Acesso em: 16 dez.
posição da luz branca. Os métodos de produção 2020.
de conhecimento desenvolvido por ele levaram à HICKMAN JÚNIOR, C. P. et al. Princípios integra-
revolução científica europeia e se difundiram até dos de Zoologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
os dias atuais. Koogan, 2009. p. 937.
Nos capítulos 3 e 4 trabalhamos as caracterís-
ticas dos animais. Assim, apresentamos a classifi-
cação dos animais em relação ao comportamento, Capítulo 1
à alimentação, locomoção, ambiente em que vivem
e desenvolvimento. Seguindo a análise dos animais,
abordamos as características dos animais vertebrados O som
e invertebrados. Habilidade: EF03CI01
Ao final do capítulo 4 discutimos algumas doen-
ças urbanas relacionadas aos animais invertebrados, A abertura do capítulo apresenta a música.
Permita que os alunos compartilhem os gostos
como a dengue, zika e chikungunya, transmitidas pelo
musicais, citando ritmos e músicas preferidas.
mosquito Aedes aegypti.
Estimule-os a justificar as escolhas com base
no estilo, na letra, na melodia, no(a) cantor(a),
Referências bibliográficas nos instrumentos utilizados para a produção da
BATISTA, L. S. A. Bicho para todo lado: música, entre outros fatores. Sobre a produção
conhecendo os animais da minha região. Nova de diferentes sons em um instrumento, espera-
Escola. Disponível em: <https://novaescola.org. -se que eles mencionem que depende da forma
51
como se aperta, bate, vibra ou sopra o instru- analise os resultados. Para mais informações sobre o
mento. Estimule-os a identificar os materiais experimento, assista ao vídeo, disponível em: <www.
utilizados na fabricação de cada instrumento. youtube.com/watch?v=0eB-Vx_lr1M>. Acesso em:
O violão, por exemplo, é feito de madeira e suas cordas 16 dez. 2020.
podem ser de náilon ou de metal. Já uma flauta doce Seguindo a apresentação das características do
é feita, geralmente, de plástico. Assim, a forma de som, trazemos o conceito de altura, exemplificando-
manusear cada instrumento permite a produção -o em um violão. A altura permite a classificação de
de sons diferentes. Procure relacionar as diferen- sons agudos e sons graves e está relacionada com a
ças na composição do material do instrumento frequência, isto é, com a quantidade de vezes que
com as diversas formas de tocá-lo para justificar a corda vibra em determinado tempo, por exemplo.
as variedades entre os sons produzidos. Para os Além disso, é possível modificar a altura dos sons
alunos que já ficaram próximo às caixas de som, ajustando as cordas do violão ou pressionando-as
espera-se que eles apontem que sentiram uma em diferentes locais. Utilize a imagem da página 8
vibração, ou seja, que algo estava tremendo perto e a seção Você é o cientista, página 10, para traba-
deles. Nesse momento, é importante mencionar lhar este conceito. Incentive os alunos a produzir
que, para preservar nossa audição, não podemos diferentes sons com latas de alumínio e elásticos.
ficar expostos a barulhos e, em caso de ir a festas, É importante ressaltar que tanto a tensão do elástico
devemos ficar longe de caixas de som. (estar mais esticado ou não) como a espessura dele
Faça a leitura colaborativa do texto da página 4, vão interferir na produção de sons mais graves ou
trabalhando o tópico “O que é o som?”. Ao apre- mais agudos.
sentar o conceito de vibrações, instrua os alunos Em Viajando na cultura, página 10, apresente o
a colocar quatro dedos (do indicador ao mindi- vídeo da música “Peixinhos do mar”, do grupo Bar-
nho) sobre a garganta e conversar com um colega. batuques, e incentive os alunos a criar uma música
É possível sentir as vibrações das cordas vocais. com sons corporais.
Essas vibrações formam as ondas sonoras que, por Explore com eles o texto e o infográfico apresen-
sua vez, formam o som que escutamos. tados na seção Para pensar, página 11, que abordam
Compartilhe alguns exemplos relacionados com o som para os surdos. Permita que eles compartilhem
o meio em que as ondas sonoras se propagam. No ideias de como promover a inclusão de crianças
meio sólido, por exemplo, é possível ouvir o atrito do surdas em atividades musicais. Faça uma votação
trem sobre os trilhos e dos carros quando deslizam entre as ideias apresentadas (ou escolha a mais
no asfalto. Quando estamos mergulhados em uma mencionada) e incentive-os a traçar estratégias
piscina, isto é, no meio líquido, conseguimos ouvir para que essa ideia seja implantada na escola. Para
os sons externos, mesmo sem identificá-los perfei- complementar o assunto, apresente trechos do vídeo
tamente. Já no meio gasoso é possível ouvir a fala, do Projeto Escuta Ativa da Orquestra Moderna, que
o som dos pássaros e do ambiente ao nosso redor. busca incluir pessoas surdas na música. Disponível
Explore a imagem da propagação do som, na página 5. em: <www.youtube.com/watch?v=HcoWvlV7CRw>.
É importante que os alunos compreendam que Acesso em: 16 dez. 2020
existe uma fonte sonora que produz o som; este se Na seção Lidando com as emoções, página 12,
propaga no meio e é percebido por um receptor que incentive-os a pesquisar a cultura musical de países
consegue ouvir o som. fora do continente americano. Permita que apresentem
Ao apresentar as características do som, é essen- os resultados das pesquisas e os instrumentos típicos
cial diferenciar intensidade e altura. A intensidade confeccionados por eles. Ao final das apresentações,
representa o volume do som, que pode ser fraco ou faça uma roda de discussão para que possam com-
forte, e está relacionada às vibrações. Quanto maior partilhar os sentimentos e emoções que esses estilos
for a vibração de uma onda, mais forte será o som, musicais e instrumentos despertaram.
e quanto menor for a vibração de uma onda, mais
fraco será o som.
A seção Você é o cientista, páginas 6 e 7, apresenta Faça você mesmo ||||||||||||||||
a Gabi, uma estudante que está demonstrando uma
pesquisa sobre as características do som. Questione- 1. a) A onda A, pois oscila mais vezes quando
-os: Como movimentar pequenos objetos ou porção comparado à onda B.
de água com o som?. Incentive-os a levantar hipó- b) A onda A, pois tem maior frequência.
teses. Posteriormente, faça experimento sugerido e c) A onda B, pois tem menor frequência.
52 Manual do Professor
2. A intensidade do som produzido por uma ex- que apresenta a classificação dos objetos em
Ciências
plosão ou por um avião pode ser tão forte que transparentes, translúcidos e opacos, de acordo
faz com que as ondas sonoras se propaguem com o grau de propagação da luz. O fenômeno
pelo ar e cheguem até o vidro. As vibrações que do lápis “quebrado” no copo de água poderá ser
chegam ao vidro são fortes (alta intensidade) e reproduzido em sala de aula para melhor visua-
podem quebrá-lo. lização. Explique aos alunos que há dois meios
3. O som é uma onda formada por meio de vi- de propagação da luz: o ar, que está em volta do
brações. Não são apenas as nossas orelhas que copo, e a água, dentro do copo (além do próprio
conseguem captar essas vibrações, mas todo o vidro do copo). Quando a luz passa de um meio
nosso corpo, quando escutamos instrumentos para outro, por exemplo, do ar para a água, sofre
musicais tocando. É com base nessas vibrações alteração em sua propagação. Esse fenômeno é
que chegam até o corpo que os surdos conse- chamado de refração da luz.
guem sentir a música e tocar instrumentos. Apague as luzes da sala de aula e , com o
auxílio de uma lanterna, emita um raio de luz na
direção de uma parede. Questione os alunos sobre
a cor da luz. Visualizamos a luz da lanterna na
Capítulo 2 cor branca porque há diversos comprimentos de
ondas envolvidos. Quando fazemos a decomposição
A luz da luz branca, isto é, a separação dos diversos
comprimentos de onda, conseguimos identificar
Habilidade: EF03CI02
diferentes cores. Para mais informações sobre o
Neste capítulo vamos apresentar algumas ca- assunto, sugerimos a leitura do texto “Quantas
racterísticas da luz, um tipo de onda que, diferen- cores o arco-íris tem de verdade?”, da revista
temente do som, não precisa de um meio físico Galileu. Disponível em: <https://revistagalileu.globo.
para se propagar. Quando falamos de luz, nos com/Revista/noticia/2015/09/quantas-cores-o-
referimos a uma parte do espectro de ondas ele- arco-iris-tem-de-verdade.html>. Acesso em: 16 dez.
tromagnéticas que nossos olhos são capazes de 2020
captar e nosso cérebro, de interpretar. Sugerimos Em Você é o cientista, página 17, sugerimos a
que tenha uma lanterna em sala de aula durante produção de um arco-íris. Compartilhe com os alu-
a abordagem deste capítulo. nos que é possível criar um arco-íris fazendo chu-
A imagem de abertura mostra um arco-íris. viscos com a mangueira de água do jardim. Nesse
Questione os alunos se eles já viram esse fenô- caso, as pequenas gotículas do chuvisco artificial
meno. Incentive-os a compartilhar com detalhes funcionam como gotas de chuva que, ao serem
as características do ambiente na última vez que atravessadas pela luz do Sol, seriam decompostas.
viram um arco-íris. Pergunte se conhecem algu- O experimento proposto será mais bem-sucedido
ma história (mito) relacionado a esse fenômeno. se utilizar a luz solar. A luz decomposta deve ser
Os seres humanos são contadores de histórias, e os direcionada para um local menos iluminado, como
fenômenos naturais facilmente identificados são uma parede clara à sombra ou uma cartolina não
utilizados em diversas histórias fictícias. Um mito iluminada diretamente pela luz solar.
popular afirma que, se conseguirmos chegar ao Em “Tempo de Ciência”, página 18, há um breve
final do arco-íris, encontraremos um pote cheio relato sobre a experiência com a luz branca feita
de moedas de ouro. Porém, para formar o arco-íris por Isaac Newton. Comece questionando os alu-
no nosso campo visual, precisamos estar a certa nos: Será que antigamente existiam os recursos
distância das gotículas de chuva que estão na at- tecnológicos que temos hoje?. Newton, partindo do
mosfera. Dessa forma, quando nos aproximamos trabalho de outros cientistas, construiu em sua obra
das gotículas de água, a formação visual do arco-íris os fundamentos da Física moderna. Seus trabalhos
muda. Ou seja: não chegaremos ao final do arco-íris. ganharam relevância por ser uma ciência prática,
Então, a grande riqueza é apreciarmos este belo de previsão e modificação dos rumos do processo.
fenômeno natural e entender seu funcionamento. A ideia de que as cores provenientes da de-
Ao final, permita que os alunos levantem hipóteses composição da luz branca eram derivadas de
sobre a formação do arco-íris e suas cores. impurezas do objeto que estava sendo utilizado
Faça a leitura colaborativa dos textos das pá- era defendida por muitos cientistas da época.
ginas 16 e 17. Explore a ilustração da página 16, No entanto, Newton não estava satisfeito com essa
3º ano j Caderno 2 53
explicação. Então propôs experimentos para trazer
novas evidências para explicar esse fenômeno. Capítulo 3
Em Você é o cientista, página 19, propomos a
construção do disco de Newton. Auxilie os alunos
em sua confecção, recortando o círculo e separando A vida dos animais
as cores que devem ser utilizadas para colorir. Para Habilidades: EF03CI04; EF03CI05
finalizar essa seção, reproduza o vídeo “De onde
Ao trabalhar a abertura do capítulo, permita que
vem o arco-íris” do canal De onde vem?, com a
os alunos compartilhem informações e caracterís-
personagem Kika. Disponível em: <www.youtube.
ticas dos próprios animais domésticos (espécie,
com/watch?v=tW819inM4hg>. Acesso em: 16 dez. nome, tamanho, e em relação ao comportamento).
2020. Incentive-os a contar como cuidam desses animais.
Na seção Para pensar, página 20, faça a leitura É importante mencionar que os animais domésti-
do texto com os alunos e trabalhe possíveis dúvidas cos precisam de comida, água, local apropriado e
em relação ao vocabulário. O objetivo é que eles limpo para dormir e fazer as necessidades fisioló-
compreendam a relação entre um material utilizado gicas. Questione-os se eles têm responsabilidades
para construir casa e a economia de energia. Ressalte em relação ao animal e quais são elas. Sobre as
que a melhor escolha deve ser discutida com mudanças observadas, instrua-os a citar algumas
arquitetos especializados, pois há casos em que a alterações com base no ciclo de vida: nascimento,
utilização do vidro pode intensificar o calor. O texto crescimento, alimentação, desenvolvimento.
apresentado nesta seção menciona alternativas Faça a leitura colaborativa do tópico “Seme-
tecnológicas para planejar uma iluminação lhanças e diferenças”, páginas 2 6 a 2 8. Nesse
sustentável e reduzir o uso de luzes elétricas. momento discutimos características que permi-
Como exemplo temos: instalação de circuitos de tem a classificação e diferenciação dos animais.
energia que ligam diferentes eletrodomésticos, São apresentados vários exemplos, com ênfase
sensores de presença, planejar a instalação de na diversidade e nas características dos animais
lâmpadas – utilizando lâmpadas sustentáveis, domésticos em relação a alimentação, locomoção,
instalação de luz entubada ou painéis solares, entre ambientes em que vivem e desenvolvimento.
outros. Disponível em: <www.meuportoseguro.com. Ao falar sobre as formas de nutrição dos animais,
br/minha-casa/como-planejar-uma-iluminacao/>. não é necessário introduzir conceitos como carní-
Acesso em: 14 dez. 2020. Essa seção trabalha o voros, herbívoros e onívoros, que serão trabalhados
pilar SESI Compartilhando inovações. no 4o ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais.
Em “As cores dos objetos”, página 21, recorda- É importante que os alunos compreendam que
mos o conceito de reflexão da luz, trabalhado no existem diversas formas de alimentação entre os ani-
caderno 1 do 2o ano. A reflexão é o fenômeno que mais comumente encontrados no ambiente urbano.
Auxilie-os a caracterizar os animais apresenta-
ocorre quando a luz incide sobre um objeto e volta
dos na seção Para construir, página 28. Mencione
para o meio de origem. É importante que o aluno
que os animais domésticos de estimação, em muitos
compreenda que a cor que identificamos em um
casos, se alimentam de ração, uma vez que elas já
objeto é a onda que ele reflete e que as demais
são preparadas com todos os nutrientes necessá-
são absorvidas. Assim, a cor branca reflete todas
rios para o desenvolvimento animal. Atualmente, o
as cores e a cor preta absorve todas as cores.
comércio de produtos naturais para animais está em
crescimento, por isso optamos por ilustrar animais
domésticos, como cães e gatos, alimentando-se
Faça você mesmo |||||||||||||||| de comida natural.
Na seção Você é o cientista, página 29, pro-
1. a pomos uma visita ao jardim da escola ou uma
praça. Muitos dos seres que vivem ali passam
2. Transparentes: copo de vidro e papel celofane despercebidos por muitos alunos. Organize-os
transparente. Translúcidos: papel-manteiga e para a visita, orientando com relação aos ob-
nuvens. Opacos: papelão e prato de metal. jetivos e segurança. Caso haja flores no jardim,
3. A bola azul apresentará a cor preta e a bola oriente-os a ir com máscaras, para evitar possíveis
vermelha refletirá a cor vermelha. alergias. Se não houver um jardim na escola, leve
54 Manual do Professor
um vaso para a observação. Providencie algumas podem não se adaptar às condições climáticas e
Ciências
lupas extras, caso eles esqueçam. Incentive-os a alimentícias do novo ambiente; isso pode levá-los
compartilhar a pesquisa sobre as características à morte. Além disso, alguns podem ser vetores
do animal selecionado. Construa uma tabela na de vírus e bactérias, que são transportados com
lousa registrando a quantidade de animais com os animais para outros locais. Faça o debate com os
características semelhantes. Discuta com os alunos, alunos, buscando conscientizá-los sobre a impor-
permitindo que eles compreendam as semelhanças tância de políticas públicas no combate a esse
e as diferenças entre os animais que vivem em um crime ambiental.
mesmo ambiente. Para a seção Só encontro onde moro, página 31,
Na seção Pequenos cientistas, grandes desco- mais informações poderão ser obtidas na atividade
bertas, páginas 30 e 31, trabalharemos o tráfico “Bicho pra todo lado: conhecendo os animais da minha
de animais silvestres. Segundo dados do Instituto região”, disponível no site da revista Nova Escola:
Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e dos Recursos <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/1929/bicho-
Naturais Renováveis, o tráfico de espécies silvestres pra-todo-lado-conhecendo-os-animais-da-minha-
é o terceiro maior do mundo. As aves correspondem regiao>. Acesso em: 17 dez. 2020. Explore a página da
ao maior número de apreensões, e os papagaios National Geographic Brasil sobre os biomas brasileiros,
estão entre as espécies mais vulneráveis, uma vez no link: <www.nationalgeographicbrasil.com/natgeo-
que são procurados como animais de estimação. ilustra>. Acesso em: 17 dez. 2020.
O tráfico de animais é um risco à conservação das Se possível, trabalhe com os alunos o livro proposto
espécies, dos ecossistemas e à saúde humana. Ao na seção Viajando na cultura, página 32, promovendo
serem retirados do ambiente natural, os animais a leitura e discussão das características apresentadas.
1.
2. Os riscos são de extinção das espécies silvestres, pois eles podem ter dificuldades em sobreviver em
cativeiros e em outros ambientes. Além disso, é um risco para a saúde humana porque há probabilidade
do surgimento de novas doenças naquele local.
3. Ciclo de desenvolvimento indireto Ciclo de desenvolvimento direto
udaix/Shutterstock
Kazakova Maryia/Shutterstock
3º ano j Caderno 2 55
Auxilie os alunos na seção Aprender brincando,
Capítulo 4 páginas 40 e 41. Em duplas, eles devem selecionar
três charadas para perguntar ao colega. As três que
sobraram serão respondidas por ele. Caso haja tempo
Animais vertebrados e disponível na aula, incentive-os a criar uma ou duas
invertebrados charadas relacionadas às características dos animais
e praticar com o colega.
Habilidades: EF03CI04; EF03CI06; SEF03CI07
Na seção Para construir, página 42, faça a leitura
Inicie o capítulo explorando com os alunos a do texto informativo com os alunos. Instrua-os a
imagem da abertura, a qual apresenta uma grande pesquisar as características do ciclo de vida do mos-
diversidade de animais vertebrados e invertebrados. quito Aedes aegypti e registrá-lo no material. Na aula
Discuta as questões propostas, incentivando os alunos seguinte, discuta as informações encontradas pelos
a comentar cada uma delas. Em relação às semelhan- alunos. Reforce que as doenças zika, chikungunya e
ças entre os animais, espera-se que eles mencionem dengue são causadas por vírus, que são transmitidos
que todos os animais se alimentam, crescem, se de- aos humanos pelo mosquito, comumente chamado
senvolvem e podem se reproduzir. Entre as diferenças de pernilongo.
podem citar o formato do corpo, o tipo de alimento,
locomoção, comportamento, etc. Instrua-os a obser- Criança criativa
var a imagem e a selecionar uma característica para
dividir os animais e justificar o porquê da escolha. Nesta seção sugerimos uma atividade de produção
Diversas características serão selecionadas por eles. de um folheto informativo sobre prevenção à dengue
Faça uma tabela na lousa e analise as informações e outras doenças relacionadas ao mosquito Aedes
mencionadas por eles. aegypti. O objetivo é disponibilizar para a comuni-
Auxilie-os com o uso do dicionário na seção Meu re- dade escolar informações seguras sobre as medidas
pertório, página 36. Faça a leitura colaborativa do texto de combate ao mosquito transmissor. Para combater
das páginas 36 e 37. Nesse momento, apresentamos os essas doenças, precisamos eliminar os mosquitos e
grupos que formam os animais vertebrados. Selecione para isso precisamos intervir em seu ciclo de vida.
outras imagens de animais para compartilhar com os Instrua os alunos a utilizar a imagem na confecção
alunos. Mais informações sobre as características desses do folheto, usando imagens, recortes, desenhos e
animais podem ser encontradas no site da Fundação frases chamativas. Faça uma exposição dos folhetos
Parque Zoológico de São Paulo. Disponível em: <www. inicialmente em sala de aula e depois promova para
zoologico.com.br/animais/nativos-da-mata/>. Acesso toda a comunidade escolar.
em: 17 dez. 2020. A atividade da seção Para construir,
página 38, está relacionada com o conteúdo estudado
no capítulo 3. Auxilie os alunos caso tenham dúvidas. Faça você mesmo ||||||||||||||||
Explore com os alunos as imagens apresentadas
na página 39 em “Animais invertebrados”. Permita
que eles compartilhem experiências caso já tenham 1. Resposta pessoal.
visto pessoalmente algum dos animais ilustrados. 2. Resposta pessoal. Incentive-os a buscar informa-
A seção A ciência que nos move, página 40, discute ções no site do Centro de Informação em Saúde
a importância das abelhas, animais essenciais para a para Viajantes, disponível em: <www.cives.ufrj.
polinização e reprodução de muitas espécies br/informacao/viagem/protecao/dtic-iv.html>.
de vegetais. Acesso em: 16 dez. 2020.
Habilidades||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Produzir diferentes sons a partir da vibração de variados objetos e identificar variáveis que
EF03CI01
influem nesse fenômeno.
Experimentar e relatar o que ocorre com a passagem da luz através de objetos transparen-
tes (copos, janelas de vidro, lentes, prismas, água, etc.), no contato com superfícies polidas
EF03CI02
(espelhos) e na intersecção com objetos opacos (paredes, pratos, pessoas e outros objetos
de uso cotidiano).
56 Manual do Professor
Ciências
Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como
EF03CI04
se deslocam, etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo.
Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento em animais de dife-
EF03CI05
rentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem.
Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns
EF03CI06
(presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas, etc.).
SEF03CI07 Identificar doenças urbanas propagadas por insetos e propor medidas profiláticas.
3º ano j Caderno 2 57
3 ano Ciências Humanas
Geografia
Caderno 2 MORAES, A. C.. Geografia: pequena história crítica.
20. ed. São Paulo: Annablume, 2005.
Neste caderno, priorizamos o desenvolvimento da MOREIRA, R. Pensar e ser em Geografia. São
preservação ambiental, com foco nos temas consumis- Paulo: Contexto, 2007.
mo, lixo e água. Esse conteúdo auxilia no entendimento OLIVEIRA, A. U. (Org.). Para onde vai o ensino de
do pilar SESI abordado neste material: Solidariedade Geografia? São Paulo: Contexto, 1989.
e Meio Ambiente. SANTOS, M. Espaço e sociedade. Petrópolis: Vo-
O primeiro capítulo trata das questões envolvendo zes, 1982.
a produção e o consumo, buscando despertar refle- SERPA, A. Por uma geografia dos espaços vivi-
xões sobre o consumo sustentável, o que contribuirá dos. São Paulo: Contexto, 2019.
para os trabalhos no segundo capítulo, que aborda
questões ambientais e sobre o lixo.
No terceiro capítulo desenvolvemos os estudos
relacionados ao meio ambiente e à saúde dos indiví- Capítulo 1
duos; já no quarto capítulo discutiremos as questões
sobre água e recursos hídricos. Produtos e consumo
Referências bibliográficas Habilidades: EF03GE08; SEF03GE14; SEF03GE15;
SEF03GE16
AB´SÁBER, A. N. O que é ser geógrafo: memórias
profissionais de Aziz Ab’Saber em depoimento a O capítulo de abertura deste caderno trabalha com
Cynara Menezes. Rio de Janeiro: Record, 2007. o conteúdo de produtos e consumo, de forma que se
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). aproxima do eixo estruturante na medida em que aborda
Educação é a base. Brasília, MEC/CONSED/ os espaços rural e urbano, proporcionando reflexão da
UNDIME, 2017. criança sobre o consumismo.
CALLAI, H. A Geografia é ensinada nos anos ini- Os temas tratados iniciam-se com uma charge,
ciais? Aprende-se geografia nos anos iniciais? em que a joaninha faz a propaganda de um produto
In: CASTROGIOVANNI, A. C. TONINI, I. M. (Org.). que não tem utilidade prática, somente ocupa espa-
O ensino de Geografia e suas composições curri- ço. A atividade tem a intenção de desafiar os alunos
culares. Porto Alegre: Mediação, 2014. a entender a charge e, ao mesmo tempo, avaliar os
CARLOS, Ana Fani A. (Org.). Novos caminhos da conhecimentos prévios, oferecendo ao docente a
Geografia. São Paulo: Contexto, 1999. oportunidade de identificar dúvidas, dificuldades e
CAVALCANTI, L. S. Pensar pela Geografia: ensino progressos.
e relevância social. Goiânia: C&A Alfa Comunica- Em seguida, o conteúdo apresenta o primeiro
ção, 2019. estágio para pensar no consumo – o consumo para
LACOSTE, Y. A Geografia serve antes de mais sobrevivência. Nessa primeira reflexão, separamos o
nada para fazer a guerra. São Paulo: Papirus, 1988. consumo para sobreviver do consumo não essencial
LOPES, J. J. M. Geografia e Educação Infantil: es- à sobrevivência, assim os alunos podem pensar de
paços e tempos desacostumados. Porto Alegre: modo mais relacionado à realidade. A seção Para
Mediação, 2018. construir, páginas 4 e 5, trabalhará os produtos
MAIA, D. C. Ensino de Geografia em debate. para consumo para a sobrevivência e produtos para
Salvador: EDUFBA, 2014. consumo além da sobrevivência. Esta seção trabalha
58 Manual do Professor
o conteúdo visto anteriormente e a interpretação
Geografia
dos alunos em relação à imagem e a síntese que Capítulo 2
eles fazem para reconhecer se o produto é para a
sobrevivência ou além da sobrevivência, além de
identificar a coluna correta e escrever o nome do
Lixo e meio ambiente
produto. Habilidades: EF03GE08; SEF03GE17; SEF03GE18;
O próximo conteúdo trata do consumo em dife- SEF03GE19; SEF03GE24; SEF03GE25;
rentes locais e, também, do consumo de produtos SEF03GE26
nos espaços urbano e rural, realizando, assim, uma O segundo capítulo deste caderno tem como ati-
interface com o eixo estruturante deste caderno. vidade de abertura um conteúdo relacionado com o
A seção Aprender brincando, página 6, apresenta consumo e o lixo e, também, com os “5 Rs”. Os alunos
charadas em que os alunos deverão identificar o já tiveram contato com assuntos relacionados a lixo e
produto e relacioná-lo com o espaço em que é mais reciclagem na disciplina de Ciências no 2º ano; assim,
utilizado. Para esta atividade, estimule-os a identi- eles podem explorar esse conhecimento prévio, ao
ficar os produtos, facilitando, assim, a identificação mesmo tempo que o docente poderá prestar atenção
do espaço em que eles são utilizados. nas dúvidas e dificuldades, bem como no progresso
A seção Para ampliar saberes, página 8, apresenta deles em relação ao tema.
aos alunos o Conselho Nacional de Autorregula- Em seguida, trabalhamos o conteúdo que faz a
mentação Publicitária (Conar), órgão que regula correlação entre produtos, consumo e lixo, apontando
para o aluno qual é o destino final do lixo que consumi-
as propagandas, dando enfoque às propagandas
mos e demonstrando quatro realidades: 1) descarte no
infantis. Peça que falem de propagandas que viram
meio ambiente; 2) lixão; 3) aterro sanitário; e 4) recicla-
destinadas para crianças e que são de produtos de
gem. Depois, na seção Conectando saberes, página 12,
necessidade criada.
trabalham-se o lixo, o ambiente e as consequências
Em seguida, na seção Meu repertório, página 8,
para o ser humano; dessa maneira, conectamos
oriente-os a abrir o dicionário e realizar as atividades a disciplina de Ciências a esta atividade, além de
propostas, buscando, primeiro, as palavras para, de- relacioná-la, também, ao pilar SESI Solidariedade e
pois, diferenciá-las e escrever os significados delas. Meio Ambiente. Nesta atividade, os alunos devem
Na segunda atividade, peça que separem as sílabas observar as imagens e relacionar as paisagens e o
das palavras identificadas no dicionário. lixo contido nelas como algo criado pelo ser humano,
Por fim, a seção Para pensar, página 9, propõe que impacta o ambiente, proporcionando-lhes uma
uma reflexão aos alunos sobre o consumo e a con- reflexão a respeito do lixo gerado.
sequência do consumismo para o meio ambiente. A seção Viajando na cultura, página 12, traz como
Dessa maneira, aqui se trabalha com o pilar SESI indicação o livro Um dia maluco, de Dionisio Jacob
Solidariedade e Meio Ambiente. Ao realizar essa (São Paulo: Scipione, 2010), uma ficção que tem como
reflexão, trabalhamos com o pensamento crítico enfoque o lixo e o entorno deste em um ambiente
dos alunos a respeito de consumo e consumismo. urbano. Aproveite e problematize uma situação com
base na sinopse do livro. Pergunte quem coloca o
lixo para fora de casa ou faz a separação de reciclado
e orgânico, entre outros questionamentos do tipo.
Faça você mesmo |||||||||||||||| Isso ajuda a introduzir o próximo conteúdo, que
será abordado por meio da seção Lidando com as
1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos escre- emoções, página 14.
vam para produtos do espaço rural: trator, enxada, Essa seção deve ser trabalhada em dois momentos.
foice, facão, sela, laço, entre outros. Já para pro- Um primeiro momento é a sensibilização dos alunos,
dutos do espaço urbano: carro, internet, etc. que propõe que eles sigam até o pátio do SESI, ou
à área de alimentação, e observem eventuais lixos
2. Resposta pessoal.
que estejam no chão. Depois, eles são convidados a
3. Espera-se que os alunos identifiquem que o fazer uma tabela, com o nome do objeto e o tempo
consumo é natural do ser humano quando reali- de decomposição.
zado para sobreviver; já o consumismo é quando A segunda parte é realizada em grupo e propõe
consumimos mais do que precisamos. uma reflexão a respeito de como os alunos se sentem
3º ano j Caderno 2 59
em relação ao lixo presente no cotidiano atual, suge- 5. Reduzir, reutilizar, repensar, reciclar e recusar.
rindo que eles pensem a respeito de como se sentem Utilizando os 5 Rs em nossa vida, podemos di-
em relação ao lixo produzido no dia a dia. minuir o lixo e, assim, preservar o meio ambiente.
Dessa maneira, indicamos que esta é uma atividade
que compõe o pilar SESI Solidariedade e Meio Am-
biente e também a BNCC C2 – “Pensamento científico, Capítulo 3
crítico e criativo”, na medida em que desenvolve um
pensamento crítico a respeito do lixo.
O conteúdo sobre os 5 Rs aparece em seguida Meio ambiente e saúde
e reforça o que foi visto na atividade de abertura. Habilidades: EF03GE11; SEF03GE20; SEF03GE21;
A seção Sei fazer do meu jeito, página 17, trabalha o SEF03GE22; SEF03GE23
raciocínio e a criatividade dos alunos, que devem fa-
zer o caminho do lixo em forma de desenho, sendo o Trabalhamos, neste capítulo, produtos que fazem
importante ter consciência e criatividade para saber mal ao organismo humano e ao meio ambiente, tanto
o destino final desse lixo. utilizados no espaço rural quanto no espaço urbano.
A criatividade e os conteúdos deste capítulo são Nesse sentido, a atividade de abertura apresenta a
explorados por meio da realização desta atividade e questão dos agrotóxicos e reforça como a tecnologia
desenvolvendo-se o senso crítico a respeito do que também está presente no campo e os malefícios do
os alunos consomem e do destino final desses pro- agrotóxico em nosso organismo.
A seção A música e seu tempo, página 23, apre-
dutos. Assim, a atividade está ancorada nos pilares
senta a canção “Meu reino encantado”, disponível em:
SESI: Solidariedade e Meio Ambiente e Sociedade
<www.youtube.com/watch?v=I7L_ez5ubG4>. Acesso
em ação, juntamente com a Competência da BNCC –
em: 21 jan. 2021. Em seguida, pergunte aos alunos
“C2 – Pensamento científico, crítico e criativo”.
do que ela trata e se conhecem um ambiente como
Para a realização desta atividade, distribua uma fo-
o retratado. Proponha, então, que leiam os versos
lha de papel sulfite para cada aluno. Peça que escrevam,
da canção nos livros e promova uma conversa mais
na parte superior da folha, um produto (embalagem)
detalhada sobre eles. A música demonstra como
que já jogaram no lixo do SESI. Oriente-os a pensar
o espaço rural foi se transformando conforme o tem-
nas etapas pelas quais esse produto passou em suas
po foi passando, comprovando a temporalidade, o
mãos antes de ser jogado fora. Produtos como frutas
modo de vida no espaço rural e como este é diferente
terão etapas mais facilmente identificadas, pois contêm
no espaço urbano. Nessa música, chamamos a aten-
uma cadeia produtiva menor; indica-se, então, que os
ção para como a tecnologia foi se modificando com
alunos pensem em produtos alimentícios.
o tempo e é contada a história da mudança de uma
Depois de pensarem no caminho pré-descarte e
família da fazenda para a cidade.
pós-descarte, solicite que desenhem o caminho do
Peça aos alunos que observem como as tecno-
produto consumido, como mostra a figura indicada
logias do campo foram mudando, que o carro de
no caderno.
boi de antigamente foi substituído pelo trator, que é
Indicamos, ainda, para o docente, a leitura do Guia
movido por GPS.
pedagógico do lixo, disponível em: <http://arquivo.
Posteriormente, tratamos dos agrotóxicos, de
ambiente.sp.gov.br/cea/2014/11/12-guia-pedagogico-
como atuam nas plantas e como os seres humanos
do-lixo.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2021.
acabam consumindo-o. A seção Para ampliar saberes,
página 24, trabalha a alternativa para ingerir menos
agrotóxicos – os produtos orgânicos –, com o intuito
Faça você mesmo |||||||||||||||| de ter uma vida mais saudável. Converse com os
alunos sobre como podemos consumir mais esse
1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos in- tipo de produto e melhorar nossa qualidade de vida.
diquem que o produto que consumimos virará A seção Para construir, página 25, trabalha a in-
lixo. terpretação de texto e a escrita dos alunos a respeito
dos assuntos anteriores.
2. Descarte no meio ambiente; lixões; aterro sani-
O próximo conteúdo apresentado trata da po-
tário; reciclagem.
luição na cidade e de como as fumaças de veículos
3. Aterro sanitário e reciclagem. e indústrias afetam a saúde humana se não forem
4. Resposta pessoal. bem filtradas.
60 Manual do Professor
A seção Sei fazer do meu jeito, página 26, propõe O primeiro conteúdo deste capítulo traz a água
Geografia
que os alunos representem o conteúdo visto neste como fonte essencial para a sobrevivência dos seres
capítulo, apresentando soluções individuais para a me- vivos na Terra e a diferenciação de água doce e água
lhoria da qualidade de vida. Esta atividade desafia-os a salgada, e a seção Para ampliar saberes, página 28,
representar, em formato de encenação, os conteúdos trabalha a conscientização sobre economizar água
que eles aprenderam neste capítulo. Assim, trabalha o em situações diversas do cotidiano.
pilar SESI Solidariedade e Meio Ambiente, de modo A seção Para construir, página 29, trabalha os
que podemos incentivá-los a se expressar, partilhar conteúdos vistos a respeito da água no mundo e
informações e experiências pessoais, além de estimular seu consumo e, também, o pilar SESI Solidariedade
a linguagem corporal e o improviso. e Meio Ambiente. Em seguida, a seção Viajando na
A atividade deve ser iniciada pela divisão da turma cultura, página 29, traz o livro Por que economizar
em grupos de seis estudantes (pode ser adaptado água? – Aprendendo sobre o uso racional da água,
à classe). A situação exposta no caderno pode ser que explica, de forma lúdica, como podemos evitar
variada, desde que os alunos atentem à ideia central o desperdício e preservar água. Caso o livro esteja
e aos conteúdos vistos no capítulo. disponível, leia partes dele com os alunos e mostre-
Auxilie os grupos que estiverem com mais dificul- -lhes algumas técnicas diferentes que o livro aborda
dade na montagem da encenação, indique caminhos para a diminuição do desperdício de água.
e utilize as ideias deles para se tornarem parte da Em seguida, é trabalhado o conteúdo “A água e os
atividade. Dê um tempo de cerca de 10 a 15 minutos seres vivos”, que mostra a importância da água doce no
para que eles planejem a encenação e deixe que ela consumo de nossa alimentação, e a seção Para construir,
ocorra por volta de 2 a 3 minutos. página 30, tem o intuito de trabalhar o conteúdo visto.
Criança criativa
Faça você mesmo |||||||||||||||| A atividade de fechamento deste caderno, em
Criança criativa, página 32, propõe que os alunos
1. Por meio da tecnologia, já que ela é desenvolvida façam um resumo do filme Happy Feet, pois ele
no espaço urbano e utilizada no espaço rural. desenvolve várias temáticas vistas neste caderno.
Esta atividade trabalha junto com o pilar SESI
2. O agrotóxico e a fumaça.
Solidariedade e Meio Ambiente e a Competência C2
3. Implementação dos 5 Rs e consumo de produtos da BNCC – “Pensamento científico, crítico e criativo”.
orgânicos. O filme Happy Feet é uma animação que trabalha
questões ambientais na Antártida.
Os alunos devem realizar um resumo do filme; a
Capítulo 4 sugestão é que o filme seja visto na escola, porém
também pode ser visto em casa. Para facilitar a rea-
lização do resumo, levantamos alguns pontos para
Os usos da água que eles reflitam durante a atividade.
Habilidades: EF03GE08; EF03GE09; EF03GE10;
SEF03GE27; SEF03GE28; SEF03GE29;
SEF03GE30; SEF03GE31 Faça você mesmo ||||||||||||||||
O capítulo 4, que encerra este caderno, tem como
temática central a água e como nós a consumimos, fazen-
1. Espera-se que os alunos respondam: água doce
do uma reflexão a respeito do que foi visto no caderno.
e água salgada.
A atividade de abertura propõe aos alunos uma
2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos res-
reflexão sobre o consumo de água e interage com
pondam: escovar os dentes utilizando o copo de
o trecho da música “Água! Vamos economizar!”, da
água e lavar frutas e verduras em um vasilhame.
Turma da Mônica. Caso queira escutá-la com os alunos
em sala, use o link disponível em: <www.youtube.com/ 3. Espera-se que os alunos respondam que é por
watch?v=MqWnmKNhR6U>. Acesso em: 21 jan. 2021. meio dos alimentos que consumimos.
As figuras e as perguntas permitem que eles consigam 4. Espera-se que os alunos respondam que a cons-
expor os conhecimentos prévios e que você faça uma trução da represa causa impactos ambientais na
análise desse conteúdo. fauna e na flora.
3º ano j Caderno 2 61
Habilidades||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consu-
mo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação
EF03GE08
de hábitos de redução e de uso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa,
na escola e/ou no entorno.
Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades
EF03GE09 cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas, etc.) e discutir os problemas ambien-
tais provocados por esses usos.
Identificar os cuidados necessários para a utilização da água na agricultura e na geração de
EF03GE10
energia, de modo a garantir a manutenção do provimento de água potável.
Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico
EF03GE11
natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.
Analisar como se dá a utilização dos recursos no cotidiano, identificando por onde passam
SEF03GE14
e qual a importância deles para a manutenção e a qualidade de vida.
Entender como se dá o processo de produção, circulação e consumo de mercadorias em
SEF03GE15
diferentes tempos e espaços.
Descrever as transformações atuais nos espaços urbanos e rurais, decorrentes dos fluxos
SEF03GE16
econômicos e tecnológicos, reconhecendo a diferença de ritmo e tempo nesses dois espaços.
SEF03GE17 Reconhecer como as diferentes atividades humanas e econômicas alteram o ambiente.
Conhecer como outros povos (comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhos, caiçaras,
SEF03GE18
etc.) resolvem problemas de resíduos sólidos.
Relacionar a produção de resíduos domésticos e da escola aos problemas causados no
SEF03GE19
ambiente e às alterações socioambientais.
SEF03GE20 Identificar as relações entre o campo e a cidade e a interdependência entre elas.
Entender como a mecanização e a modernização do campo alteraram as relações de pro-
SEF03GE21
dução e distribuição agrícolas, assim como as relações de trabalho.
Identificar os riscos do uso intensivo de agrotóxicos na produção agropecuária para o am-
SEF03GE22
biente.
Compreender a importância da responsabilidade socioambiental no desenvolvimento de
SEF03GE23
uma sociedade equilibrada.
Conhecer o uso de materiais reutilizáveis em benefício social de comunidades vulneráveis e
SEF03GE24 atividades beneficentes, como a junção de latas de alumínio para a fabricação de cadeiras
de rodas.
SEF03GE25 Conhecer atitudes favoráveis para a sustentabilidade ambiental no cotidiano.
SEF03GE26 Entender a necessidade do consumo consciente e da Política dos 3 Rs.
SEF03GE27 Reconhecer a importância da água e a necessidade de utilizá-la corretamente.
SEF03GE28 Identificar e analisar os principais problemas ambientais relacionados à água.
SEF03GE29 Entender a água como fonte de energia.
Identificar problemas ambientais e as decorrentes consequências para a sociedade e, em
SEF03GE30
especial, para a comunidade.
Identificar o consumo excessivo de recursos naturais e alguns problemas socioambientais
SEF03GE31
das atividades econômicas urbanas e rurais relacionados ao meio ambiente.
62 Manual do Professor
3 ano Ciências Humanas
História
Caderno 2 comunidades tradicionais que dependem dos rios
para sobrevivência.
A produção deste caderno foi feita tomando como No capítulo 3, apresentamos o que são lugares e
base a Matriz Sesi e a BNCC, para contemplar as ha- marcos históricos, e buscamos traçar uma discussão
bilidades e as competências previstas para o segundo sobre eles. Também abordamos os registros de memó-
bimestre. Para isso, os quatro capítulos que o compõem rias que dão nome a ruas, praças, parques, postos de
continuam abordando a unidade temática As pessoas saúde, bibliotecas, museus, centros de cultura, entre
e os grupos que compõem a cidade e o município, e outros, e são tão importantes para a construção da
cada um adota um foco específico. história e da memória de nossa sociedade.
A abordagem adotada para se apresentar tal No último capítulo do caderno, tratamos dos
temática é semelhante à da escolhida no primeiro patrimônios culturais, indicando os tipos existentes
caderno. As apresentações históricas feitas são breves e alguns presentes no Brasil e no mundo.
e procuram atender fins didáticos, para que o con-
teúdo trabalhado seja voltado, principalmente, para
Referências bibliográficas
o entendimento e o reconhecimento de conceitos
que podem parecer complexos para essa faixa etá- BRASIL. Constituição da República Federativa
ria, mas que, quando bem desenvolvidos, tornam-se do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro
mais fáceis de serem compreendidos. Por exemplo, Gráfico, 1988.
toda a discussão sobre lugares e marcos históricos BRITO, Eliseu Pereira de; OLIVEIRA, Matheus
e registros de memórias pode parecer abstrata para Rodrigues. Mapeamento das comunidades ribei-
os alunos, mas quando partimos para os exemplos e rinhas no rio Tocantins, em Babaçulândia Tocan-
a aplicação dessas noções na realidade local, ela se tins. XIX encontro nacional de geógrafos. Pensar
torna mais concreta. e fazer a Geografia no século XXI: escalas, confli-
Pensando nisso, apresentamos, no capítulo 1, a fun- tos socioespaciais e crise estrutural na nova geo-
dação das primeiras cidades no Brasil. O objetivo aqui política mundial. Jul. 2018. João Pessoa, Paraíba.
é evidenciar as intenções e os interesses do governo BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: cinco
português ao criá-las no Brasil colonial. Optamos por séculos de um país em construção. São Paulo:
trazer informações sobre as cinco primeiras cidades Leya, 2010.
fundadas e trabalhar o desenvolvimento de alguns CARVALHO, José Murilo de. Cidadãos ativos: a
exercícios sobre essa temática. Revolta da Vacina. In: ______. Os bestializados:
No capítulo 2, partimos para uma discussão um O Rio de Janeiro e a República que não foi. São
pouco mais complexa, a de como eventos signi- Paulo: Companhia das Letras, 1987, p. 91-139.
ficativos ocorridos em uma cidade podem afetar FAUSTO, Boris. História do Brasil. 13. ed. São Paulo:
grupos étnicos e sociais de maneiras distintas. Para Editora da Universidade de São Paulo, 2010.
isso, escolhemos trazer à tona duas situações: as MARTINS, Daniela da Silva; SOARES, André Luís
reformas urbanas do Rio de Janeiro no início do Ramos. O estudo dos grupos marginalizados na
século XX, que tiveram impacto para as elites e para história do Brasil e a educação patrimonial – ex-
a população simples, mas de formas bem diferentes; periências de uma proposta inclusiva. XII Semi-
e as construções de usinas hidrelétricas no Norte e nário de Estudos Históricos. Profissão, Professor:
Nordeste do Brasil, que, apesar de abastecer o Desafios no Ensino de História. Set. 2015. Novo
país com energia elétrica, impactam negativamente Hamburgo, Rio Grande do Sul.
63
PECHMAN, Robert Moses; LIMA JÚNIOR, Wer- todas nem que acertem toda a atividade, o objetivo é
ther. Flirts no footing da Avenida Central ou a estimulá-los visualmente para, depois, terem contato
belle époque nos trópicos. In: FIGUEIREDO, L. com informações textuais a respeito dessas cidades.
(Org.) A França nos trópicos. Rio de Janeiro: Sa- Nesse momento, é importante que os alunos
bin, 2009, p. 59-65. compreendam que os municípios não foram forma-
PEREIRA, Marcelo Divino Ribeiro. Os impactos dos da mesma maneira que as cidades no Brasil. Os
socioeconômicos e o processo indenizatório das primeiros surgiram como povoações, vilas e depois
comunidades ribeirinhas atingidas pela usina hi- receberam o nome de município. Já as cidades fo-
drelétrica de Estreito – Maranhão. Dissertação ram fundadas pelo governo português como uma
de Mestrado. Universidade Federal do Tocantins, estratégia política, para servir de pontos de defesa
Palmas, 2013. e facilitar a administração da colônia.
SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Para encerrar essa primeira parte do capítulo, na se-
Murgel. Brasil: uma biografia. 2. ed. São Paulo: ção A música e seu tempo, página 6, trazemos a canção
Companhia das Letras, 2018. “Pindorama” do grupo musical Palavra cantada, com a
SEVCENKO, Nicolau. A inserção compulsória intenção de apontar uma visão mais crítica em relação
do Brasil na Belle Époque. In: ______. Literatura à conquista do Brasil, mas sem perder o caráter lúdico.
como missão: tensões sociais e criação cultural Na segunda parte, trabalhamos com o mapa que
na Primeira República. São Paulo: Companhia traz a localização atual – considerando as regiões e os
das Letras, 2003, p. 35-94. estados do Brasil – das primeiras cidades brasileiras. Caso
______. A revolta da vacina: mentes insanas em julgue necessário, esclareça, de modo geral, quais são as
corpos rebeldes. São Paulo: Scipione, 1993. regiões – Norte, Sul, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste –
______. O prelúdio republicano, astúcias da or- e os estados que compõem o Brasil. Na seção Para
dem e ilusões do progresso. In: ______. (Org.) pensar, página 8, é interessante que os alunos levantem
História da vida privada no Brasil: República: da hipóteses sobre o que teria levado os portugueses a
Belle Époque à Era do Rádio. São Paulo: Compa- buscar defender o território. Não é imprescindível que
nhia das Letras, 1998, v. 3, p. 7-48. eles respondam corretamente; a atividade é mais um
exercício de reflexão. Ao final, esclareça a eles os mo-
tivos que influenciaram os colonizadores a tomarem a
decisão de fundar cidades na colônia.
Capítulo 1 Dando continuidade ao conteúdo, comente as prin-
cipais informações sobre as primeiras cidades brasileiras.
As primeiras cidades do Brasil Para tornar esse momento mais dinâmico, você pode
pedir aos alunos que se sentem em grupos de cinco pes-
Habilidade: SEF03HI02
soas. Cada grupo ficará responsável por ler o conteúdo
Inicie o capítulo observando a imagem e lendo o tex- de uma cidade e apresentá-lo para o restante da turma.
to da abertura com os alunos. Estimule a participação As atividades da seção Para construir, página 9,
de todos para responder às perguntas, respeitando a são de checagem e de aplicação do conteúdo visto.
opinião de cada um e direcionando-os para os objetivos Em Faça você mesmo, na mesma página, o aluno irá
da aula. Busque trabalhar todo o capítulo incentivando revisar o que foi estudado, reforçando a compreensão
a participação dos alunos, para que eles exerçam seu do assunto e identificando dúvidas sobre ele, além
protagonismo e tenham autonomia na compreensão de realizar uma pesquisa sobre a cidade em que vive.
do conteúdo e na resolução das atividades.
A primeira parte se inicia com a seção Para recor-
dar, página 4, em que os alunos farão o exercício de Faça você mesmo ||||||||||||||||
retomar o conteúdo sobre a formação dos municípios
no Brasil, apresentado no caderno anterior, para, a
1. São Cristóvão, Rio de Janeiro, Salvador, João
partir daí, construírem o aprendizado sobre a fundação
Pessoa e Natal.
das primeiras cidades brasileiras, conteúdo que será
trabalhado a seguir. Como forma de verificação do 2. As primeiras cidades brasileiras foram fundadas por
conhecimento prévio, na seção Para construir, página 4, ordem direta do rei de Portugal. Elas tinham como
selecionamos imagens das cinco cidades que serão objetivo servir de pontos de defesa e de organização
tratadas ao longo do capítulo para que os alunos ten- do território dominado pelos portugueses.
tem identificá-las. Não é esperado que eles conheçam 3. Resposta circunstancial.
64 Manual do Professor
Do ponto de vista sanitário, era necessário que o
História
Capítulo 2 Rio de Janeiro passasse por modificações a fim de
combater as epidemias daquele período. Entretanto, o
questionamento que envolve esse episódio da história,
Quando a paisagem se transforma é que as transformações realizadas na cidade busca-
Habilidades: EF03HI03; SEF03HI02 ram atender aos interesses políticos e econômicos da
elite, e não acabar com os problemas sanitários. O que
Inicie o capítulo observando a imagem e lendo aconteceu após as reformas foi que esses problemas
o texto da abertura com os alunos. Estimule a par- e a desigualdade social e econômica permaneceram,
ticipação de todos para responder às perguntas mas, a partir de então, eles estavam longe do centro,
respeitando a opinião de cada um e direcionando-os longe dos olhos das elites e longe das lojas e comér-
para os objetivos da aula. Busque trabalhar todo o cios chiques que passaram a existir no Rio de Janeiro.
capítulo incentivando a participação dos alunos, para Na seção Para ampliar saberes, página 15, apresenta-
que eles exerçam seu protagonismo e tenham auto- mos informações sobre a Revolta da Vacina e a relação
nomia na compreensão do conteúdo e na resolução desse movimento de protesto com as reformas urbanas
das atividades. do Rio de Janeiro, com a intenção de complementar o
A primeira parte trabalhará as reformas urbanas conteúdo abordado. Na seção Para construir, página 15,
promovidas no Rio de Janeiro entre os séculos XIX e XX exercícios de checagem e de reflexão estão disponíveis
e as consequências delas para a população carioca. Para para verificar o conhecimento que foi adquirido nessa
dar início a essa temática, a seção Leitura de imagens, primeira parte do capítulo.
páginas 12 e 13, traz duas fotografias da cidade do Rio Na segunda parte do capítulo, escolhemos abordar
de Janeiro após as reformas urbanas, evidenciando a o impacto da instalação de usinas hidrelétricas para
modernização e a higienização trazidas com as modi- as comunidades tradicionais, em especial os povos
ficações ocorridas no início do século XX, para que os ribeirinhos. Na seção Compreendendo o conceito,
alunos possam identificar e descrever os elementos página 16, apresentamos o que são comunidades
presentes nas imagens. Na seção Viajando na cultura, tradicionais e algumas que estão presentes no Brasil.
página 13, indicamos o site Brasiliana Fotográfica, onde Caso julgue pertinente, relembre os alunos que eles já
podem ser acessadas informações e fotografias do tiveram contato com os povos indígenas e os povos
processo de reforma urbana no Rio de Janeiro. quilombolas no caderno anterior, apesar de naquele
Sob o título “O bota-abaixo no Rio de Janeiro”, momento não saberem a nomenclatura de “comuni-
página 13, buscamos problematizar as transforma- dades tradicionais” do Brasil.
ções na cidade do Rio, vistas como melhoramentos. Para trazer um pouco de descontração e um tom
Enquanto as elites cariocas foram beneficiadas com a mais lúdico, escolhemos uma lenda de pescador do
modernização da “cidade maravilhosa”, a população litoral paranaense para os alunos conhecerem na seção
pobre, em sua maioria negra, sofreu negativamente Brincando e aprendendo com a História, página 17.
com as mudanças, ficando sem moradia e sem acesso A ideia aqui é estimular a imaginação e a reflexão
– ou com acesso restrito – ao centro urbano, sendo sobre lendas, contos e demais saberes populares
antes o lugar de socialização desse grupo social. brasileiros e entendê-los como parte de nossa cultura.
É importante enfatizar que, no início do século XX, Nesse momento, assim como na primeira parte
o Rio de Janeiro era capital do Brasil, lugar muito do capítulo, sob o título “Todos saem ganhando?”,
visitado por estrangeiros e repleto de belezas natu- é importante que os alunos avaliem criticamente os
rais, o que atraía turistas e visitantes. Aos olhos da diferentes impactos e as diversas consequências que
elite – ricos proprietários de terras, comerciantes e alguns eventos podem ter para a vida das pessoas.
políticos – era necessário que o Rio se modernizasse. A instalação de usinas hidrelétricas pode trazer be-
Nesse período, a cidade abrigava doenças, como a nefícios para parte da população brasileira, mas afeta
febre amarela e a varíola, que ceifava muitas vidas negativamente comunidades tradicionais que se
e contribuía para a imagem negativa do Rio de Ja- sustentam com recursos dos rios. Para refletir sobre
neiro no exterior. Preocupado com essas questões, essas questões, propomos que a seção Conectando
o presidente do Brasil, Rodrigues Alves, e o prefeito saberes, página 20, seja trabalhada em conjunto com
do Rio de Janeiro, Pereira Passos, colocaram em o componente curricular Ciências. Sugerimos a con-
prática o projeto de reforma urbana para modernizar templação da habilidade EF03CI10, a fim de discutir,
e higienizar a cidade aos moldes do que havia sido sob o ponto de vista das ciências naturais, como a
feito em Paris tempos antes. atividade humana pode impactar o uso do solo.
3º ano j Caderno 2 65
municípios onde a escola está localizada e da região, de
Faça você mesmo |||||||||||||||| marcos históricos da localidade. Mostre-as aos alunos
e conversem sobre esses lugares.
Avançando no conteúdo, discutimos sobre as es-
1. Não. A obrigatoriedade da vacinação foi imposta colhas de determinados locais como importantes
no mesmo período que estavam acontecendo as para a história e a quais interesses elas atendem. Essa
reformas urbanas no Rio de Janeiro. Esse foi o temática pode ser um pouco delicada ou sensível de
motivo que mais incomodou as pessoas. O governo ser abordada, mas é fundamental para apurar o senso
estava interessado em tornar a cidade limpa, mo- crítico dos alunos nessa faixa etária. É desejável que
derna e atrativa para os turistas que a visitavam, e eles questionem por que certas coisas são eleitas para
livre de doenças como a varíola e a febre amarela, serem lembradas e rememoradas, enquanto outras
não se importando com a população pobre que caem no esquecimento, são apagadas dos registros
seria afetada com as demolições de suas moradias. oficiais. Para contemplar essa discussão, selecionamos
Todos esses motivos causaram a revolta. alguns monumentos espalhados pelo Brasil, apontando
2. Resposta circunstancial. os motivos que os levaram a ser assim considerados.
3. Resposta circunstancial. Se necessário, indique Enfatize aos alunos que só muito recentemente
o site a seguir para que os alunos pesquisem, na história é que a cultura dos indígenas e dos afro-
de forma que você também pode utilizá-lo descendentes começou a ser alvo de estudos, de
para conferir as respostas. Instituto EcoBrasil. pesquisas e de protagonismo político. Antigamente,
Disponível em: <www.ecobrasil.eco.br/noticias- esses grupos étnicos eram praticamente ignorados ou
rodape/1272-comunidades-ou-populacoes- apagados da história, sendo esta dominada por uma
tradicionais>. Acesso em: 12 dez. 2020. perspectiva branca e europeizada. Por isso, a discus-
4. Resposta circunstancial. É importante que os são e o olhar crítico aos lugares e marcos históricos
alunos tenham adquirido a habilidade de avaliar são importantes e essenciais para a construção de
criticamente eventos significativos ocorridos na uma história mais justa, plural e diversa. Para encerrar
região em que vivem. Pode ser a chegada de essa parte do capítulo, na seção Sei fazer do meu
uma empresa/indústria, uma decisão política que jeito, página 27, os alunos devem refletir sobre qual
causou impactos sociais, a transferência de um marco histórico eles criariam se pudessem e por quê.
bairro de um lugar para outro da cidade, entre Na segunda parte do capítulo, os alunos terão
outros acontecimentos. contato com os registros de memórias. A ideia é
que eles percebam que os nomes dados aos lugares
não são feitos ao acaso, geralmente têm a intenção
de homenagear algo ou alguém e, portanto, devem
Capítulo 3 ser questionados e problematizados. Na seção Para
construir, páginas 28 e 29, os alunos irão fazer ativi-
Pelas ruas da cidade dades de investigação sobre a região em que vivem,
e pesquisar o que se pede. O objetivo é que eles apli-
Habilidades: EF03HI05; EF03HI06
quem os conhecimentos adquiridos e desenvolvam
Inicie o capítulo observando a imagem e lendo o a criticidade ao realizar tais exercícios.
texto da abertura com os alunos. Estimule a participação
de todos para responder às perguntas respeitando a
opinião de cada um e direcionando-os para os objetivos Faça você mesmo ||||||||||||||||
da aula. Busque trabalhar todo o capítulo incentivando
a participação dos alunos, para que eles exerçam seu
protagonismo e tenham autonomia na compreensão 1. Os marcos históricos são eventos, locais ou
do conteúdo e na resolução das atividades. construções que têm o objetivo de lembrar e
Na primeira parte, desenvolvemos os conceitos de lu- preservar a história de um local ou de um povo.
gar e marco histórico para que os alunos possam realizar Eles servem para preservar e relembrar algo ou
a atividade prevista na seção Só encontro onde moro, alguém considerados importantes para um local,
página 24. Nela, eles deverão pesquisar um lugar ou um uma região, um município, um povo ou um país.
marco histórico do município ou região em que vivem. 2. Geralmente, eles são escolhidos por governantes
Antecipadamente, providencie imagens de revistas, para homenagear algo ou alguém considerados
jornais, cartões-postais e/ou do site da prefeitura dos importantes.
66 Manual do Professor
3. Não. Um mesmo marco histórico pode ter significa- Na segunda parte, selecionamos alguns patrimônios
História
dos completamente diferentes para diferentes gru- culturais, de diferentes tipos, para que os alunos possam
pos sociais ou étnicos. Por exemplo, o Monumento conhecer alguns exemplos. Mais conteúdos podem ser
às bandeiras, localizado em São Paulo, representa acessados por eles no site do Iphan, indicado na seção
a coragem e o espírito aventureiro para os homens Viajando na cultura, página 37. Na seção Viagem no
brancos paulistas que foram beneficiados pelas tempo, página 38, optamos por trazer a imagem de
ações dos bandeirantes. Porém, para a população uma pintura rupestre registrada em uma das paredes
indígena e para os quilombolas esse monumento é do Parque Nacional Serra da Capivara, localizado no
uma afronta, pois, no passado, esses povos foram Piauí, reconhecido como patrimônio arqueológico do
aprisionados ou mortos pelos bandeirantes. Brasil e patrimônio cultural mundial. Nela, é pedido
4. Resposta pessoal. que os alunos façam um exercício de observação e
reflexão sobre o significado da pintura apresentada.
3º ano j Caderno 2 67
Habilidades||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em que
EF03HI03 vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e
culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes.
Identificar os patrimônios históricos e culturais da cidade ou região em que vive e discutir
EF03HI04
as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados.
EF03HI05 Identificar os marcos históricos do lugar em que vive e compreender seus significados.
Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos, edifícios, etc.),
EF03HI06
discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes.
SEF03HI02 Conhecer como foram fundadas as primeiras cidades brasileiras.
Refletir sobre a necessária preservação dos patrimônios culturais como legado para as
SEF03HI03
gerações futuras.
68 Manual do Professor
História
3º ano j Caderno 2 69
70 Manual do Professor
História
3º ano j Caderno 2 71
72 Manual do Professor
Serviço Social da Indústria
PELO FUTURO DO TRABALHO
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