Você está na página 1de 38

SISTEMA COLONIAL

EM
CRISE

MOVIMENTOS
EMANCIPACIONISTAS
1. Antigo Regime:
ABSOLUTISMO

MERCANTILISMO
Pacto Colonial:
PRODUTOS PRIMÁRIOS

COLÔNIA METRÓPOLE

MANUFATURAS/ESCRAVOS
2. Era das Revoluções:
A – Revolução Industrial
o Hegemonia inglesa.
o Expansão de mercados.
o Consolidação da burguesia.
o Consolidação do Liberalismo.
o Pôr fim ao Pacto Colonial.
B – Iluminismo:
o Ideais liberais.
o Liberdade política.
o Liberdade econômica.
o Igualdade jurídica.
o Contra o Antigo Regime.
o Ideais revolucionários.
C – Exemplos de sucesso:
Independência dos EUA
Revolução Francesa
o Antiabsolutismo.
o Inspiração liberal.
o Oprimidos contra opressores.
o Geraram efeito dominó.
D – Nova ordem a caminho:
o Queda do Antigo Regime.
o Revoluções Burguesas.
o Capitalismo liberal sólido.
o Novos interesses em jogo.
Era Napoleônica
o Fim a regimes absolutistas.
o Liberalismo pela Europa.
E – Sistema Colonial:
o Fora do contexto liberal.
o Colônias exploradas.
o O Pacto Colonial feria os
interesses das elites.
o Ideais emancipacionistas iam
ao encontro da onda liberal.
o Movimentos revolucionários.
3 – Independência ou Morte
Emancipacionismo
o Inspiração liberal.
o Fim do Pacto Colonial.
o Independência.
o Implantação da República.
o Processo de Independência.
A – Inconfidência Mineira:
(Movimento Elitista – 1789)
o Intelectuais.
o Médicos.
o Militares.
o Comerciantes.
o Religiosos.
Influências:
o Iluminismo.
o Independência dos EUA.
Fatores (causas):
o Altos impostos.
o Abusos militares.
o Derrama.
Propostas:
o Fim do Pacto Colonial.
o Independência.
o Implantação da República.
o Industrializar Minas Gerais.
o Universidade Minas Gerais .
o Capital: São João Del Rei.
Vários fatos atingiram a classe mais abastada de
Minas Gerais (proprietários rurais, intelectuais,
clérigos e militares) que, descontentes, começaram
a se reunir para conspirar. Entre esses descontentes
destacavam-se, entre outros, os poetas Cláudio
Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, os
coronéis Domingos de Abreu Vieira e Francisco A.
de Oliveira Lopes, os padres José da Silva e Oliveira
Rolim e Carlos Correia de T. e Melo, o cônego Luís
Vieira da Silva, o sargento-mor Luís Vaz de Toledo
Pisa, o minerador Inácio José de Alvarenga Peixoto e
o alferes Joaquim José da Silva Xavier, "Tiradentes".
Importante:
o Elitista.
o Intelectualismo.
o Não propôs o fim da escravidão.
o Despreparo militar.
o Modelo de contestação.
o Abortado no início.
O fim da Conjuração Mineira
o Delação premiada.
o Prisões e autos da devassa.
o Degredos e exílios.
Tiradentes – o mártir
o Sem projeção social.
o O bode expiatório.
o Enforcado e esquartejado.
B – Conjuração Baiana:
Popular – Alfaiates – 1798
o Negros e mulatos.
o Fazendeiros.
o Intelectuais.
o Alfaiates.
o Militares.
A Conjuração Baiana pretendia alcançar a
independência do domínio português com
uma sociedade igualitária. Esse movimento,
também chamado de Revolta dos Alfaiates
foi uma conspiração de caráter
emancipacionista, articulada por pequenos
comerciantes e artesãos, destacando-se os
alfaiates, além de soldados, religiosos,
intelectuais, e setores populares.
Influências:
o Iluminismo.
o Independência dos EUA.
o Revolução Francesa.
Fatores (causas):
o Crise econômica.
o Exclusão social.
o Altos impostos.
Propostas:
o Fim do Pacto Colonial.
o Independência.
o República.
o Fim da escravidão.
o Melhorar as condições de
vida dos mais pobres.
Entre as lideranças do movimento, destacaram-se os
alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino
dos Santos Lira (apenas 18 anos de idade), além dos
soldados Lucas Dantas e Luiz Gonzaga das Virgens.
As ruas de Salvador foram tomadas pelos revolucionários
Luiz Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas que iniciaram a
panfletagem como forma de obter mais apoio popular e
incitar à rebelião. Os panfletos difundiam pequenos textos
e palavras de ordem, com base naquilo que as
autoridades coloniais chamavam de "abomináveis
princípios franceses". A Revolta dos Alfaiates foi
fortemente influenciada pela Revolução Francesa.
Importante:
o Movimento popular.
o Propôs igualdade racial.
o Propôs justiça social.
o Participação da maçonaria.
o O movimento fracassou e a
repressão foi violenta.
Fim da Conjuração Baiana:
o Como na Inconfidência Mineira
a repressão foi violenta.
o Os ricos e intelectuais foram
absolvidos.
o Os pobres foram condenados
a morte por enforcamento.
C – Revolução Pernambucana
Período Joanino – 1817:
Participantes
o Classes populares.
o Classe média e intelectuais.
o Fazendeiros.
o Religiosos.
Influências:
o Iluminismo.
o Independência dos EUA.
o Revolução Francesa.
o Inconfidência Mineira.
o Conjuração Baiana.
o A tradição revolucionária de
Pernambuco.
Fatores:
o Altos impostos.
o Arbitrariedades.
o Opressão militar.
o Descaso das autoridades.
o Crise econômica.
o Crise social.
Propostas:
o Fim do Pacto Colonial.
o Independência.
o República.
Importante:
o Adesões: Paraíba, Ceará, Rio
Grande do Norte e Alagoas.
Realizações importantes:
o Criação de governo provisório.
o Esboço de uma Lei Orgânica.
Fim do movimento:
o Repressão,prisões e devassa.
o Ricos anistiados.
o Pobres enforcados.
Esquecidos na história, lembrados em algumas ruas,
raros monumentos, estão os mártires da Revolução
Pernambucana de 1817, tais como Padre Miguelinho
(Miguel J. de A. Castro), fuzilado no largo do Campo da
Pólvora, em Salvador, em 12/06/1817, José M. de Sousa
e José L. de Mendonça, presos com gargalheiras e
correntes, ao modo de escravos fugitivos, condenados e
executados. Outros tiveram fins trágicos: Padre Roma,
executado na Bahia, o Padre João Ribeiro P. de M.
Montenegro, suicidou-se no Engenho Paulista, teve seu
corpo mutilado, suas mãos enviadas para Goiania, sua
cabeça num poste do Recife. Domingos T. Jorge, o Leão
Coroado e José Peregrino, de apenas 18 anos, subiram no
patíbulo do Recife, fora mais cem condenados.

Você também pode gostar