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Atividade - Neilson Nery
Atividade - Neilson Nery
A visita domiciliária dessa quarta-feira será com a família Almeida, em atenção especial
para a senhora Ana, a matriarca da família, aposentada com um salário mínimo, 58 anos
de idade e convive com HAS e DM2 há 10 anos. Sabe-se que, há um ano, Ana amputou
o MIE a altura do joelho, decorrente as complicações do DM2. Ela reside com o marido,
um filho e quatro netos, contudo, vivencia conflitos diários com o neto caçula que é
usuário de drogas. Não realiza atividade física, assim como não possui restrição
alimentar. O seu prazer era frequentar as reuniões do grupo de oração, mas desde que
amputou o MIE ficou envergonhada e por isso não sai de casa. Faz uso de enalapril e
glibenclamida todos os dias.
ANÁLISE
REUNINDO AS INFORMAÇÕES:
Encorajar o paciente a contar os problemas, nas suas próprias palavras, desde o
início até o presente: Permitir que o paciente relate suas preocupações em suas
próprias palavras.
Usar questões iniciais abertas e posteriormente mudar para um questionamento
com questões mais fechadas, sem dirigir as respostas do paciente: Isso ajuda a obter
informações detalhadas de maneira eficaz.
Ouvir atentamente, permitindo que o paciente complete suas declarações sem
interrupção: A escuta ativa é fundamental para entender plenamente a situação do
paciente.
Com isto, a médica deixara espaço para a paciente se expressar e compartilhar suas
preocupações desde o início, sem pressioná-la a falar, e ao lidar com conflitos
familiares, a médica deve adotar uma abordagem neutra e não julgadora, oferecendo
apoio emocional à paciente e explorando maneiras de resolver esses conflitos de
maneira construtiva.
A médica deve estar ciente de sinais não verbais e expressões faciais da paciente,
prestando atenção à sua linguagem corporal para entender suas emoções.
Quanto à participação nas reuniões do grupo de oração, a médica pode explorar
maneiras de ajudar a paciente a superar sua vergonha e reconectar-se com essa atividade
significativa.
EXPLICAÇÕES E PLANEJAMENTO:
Carga e conferência: A médica deve fornecer informações de forma clara e verificar se
o paciente entendeu.
Empregar uma categorização ou sinalização explícita: Organizar as informações de
maneira lógica para facilitar a compreensão.
Relacionar as explicações com a perspectiva do paciente: Levar em consideração as
idéias, preocupações e expectativas do paciente.
Discutir as opções: Explicar as opções de tratamento e envolver o paciente na tomada
de decisão.
Diante disto, ao explicar o tratamento e os cuidados necessários, a médica deve fornecer
informações claras e acessíveis, adaptadas ao nível de compreensão da paciente, e deve
estar preparada para responder a perguntas e preocupações específicas relacionadas à
hipertensão, diabetes, amputação e medicamentos que a paciente está tomando.
Ao discutir opções de tratamento, a médica deve considerar a perspectiva da paciente e
envolvê-la na tomada de decisões sempre que possível.
CONCLUINDO A SESSÃO:
Combinar com o paciente os próximos passos: Certificar-se de que o paciente saiba o
que fazer a seguir.
Resumir rapidamente a sessão e esclarecendo o plano de cuidados: Fazer um
resumo para confirmar o entendimento e garantir que o paciente esteja confortável com
o plano. Essas habilidades de comunicação ajudarão a médica de família a estabelecer
um relacionamento eficaz com o paciente, entender suas necessidades e fornecer o
melhor atendimento possível
Deste modo, a médica deve resumir os pontos-chave da consulta e garantir que a
paciente esteja confortável com o plano de cuidados, deixando claro como a paciente
pode entrar em contato para obter suporte adicional ou fazer perguntas.
Adaptar as habilidades de comunicação à situação específica da paciente Ana
demonstrará empatia e cuidado, facilitando uma relação terapêutica eficaz e uma melhor
compreensão das necessidades e preocupações da paciente.