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Manual RR para Distribuição
Manual RR para Distribuição
RODAS E RODÍZIOS
R
Manual de Rodas e Rodizios
SUMÁRIO
1 RODÍZIOS 2 5 PEÇAS DE REPOSIÇÃO 16
1.2 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 2 6 FABRICAÇÃO DOS COMPONENTES 17
2 RODA 3 6.1 MATERIAIS UTILIZADOS 17
2.1 CODIFICAÇÃO E NOMENCLATURAS 3 6.1.1 AÇOS PLANOS 17
2.2 REVESTIMENTOS 4 6.1.2 AÇOS NÃO PLANOS 17
2.2.1 BORRACHA TERMOPLÁSTICA 4 6.1.3 PLÁSTICO EM GERAL 17
2.2.2 BORRACHA SOFT 4 6.1.4 ROLAMENTOS 18
2.2.3 POLIURETANO INJETADO 4 6.1.5 COMPONENTES MECÂNICOS 18
2.2.4 REVESTIMENTO EM NYLON 5 6.2 CONTROLE DE QUALIDADE 18
2.2.5 REVESTIMENTO EM POLIPROPILENO 5 6.3 PROCESSO DE FABRICAÇÃO 19
2.2.6 NYLON INTEGRAL 5 DICAS PARA ESPECIFICAÇÃO IDEAL 21
2.2.7 POLIPROPILENO INTEGRAL 6
2.2.8 CELERON INTEGRAL 6
2.2.9 FERRO INTEGRAL 6
2.2.10 BORRACHA MOLDADA 7
2.2.11 POLIURETANO MOLDADO 7
2.2.12 PNEUMÁTICA 7
2.2.13 SEMI-PNEUMÁTICA 7
2.3 NÚCLEOS 8
2.3.1 NÚCLEO DE POLIPROPILENO 8
2.3.2 NÚCLEO DE FERRO 9
2.4 MANCAL 9
2.4.1 FURO PASSANTE 9
2.4.2 BUCHAS DE NYLON GRAFITADO 9
2.4.3 ROLAMENTO DE ROLETES 10
2.4.4 ROLAMENTO DE ESFERAS 10
2.5 TUBO SEPARADOR 10
2.5.1 TUBO K 10
2.6 CALOTA 11
3 FERRAGEM 11
3.1 ELEMENTO DE FIXAÇÃO 12
3.1.1 PLACA RETANGULAR 12
3.1.2 ESPIGA ROSQUEADA 12
3.1.3 ESPIGA LISA 12
3.1.4 EXPANSIVOS 13
3.2 PISTAS DE ROLAMENTO 13
3.3 GARFOS 14
3.4 KIT 14
4 ACESSÓRIOS 14
4.1 FREIOS 14
4.2 TRAVA DIRECIONAL 16
4.3 EXPANSIVOS 16
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Manual de Rodas e Rodizios
1 RODÍZIO
Entende-se por rodízio o composto formado por roda, ferragem e acessórios (opcionais).
A codificação do rodízio é formada pelo prefixo (ferragem+acessórios) + sufixo alfa-numérico (características da roda).
G L R 614 BPKC
TIPO LINHA SISTEMA MEDIDA = 614 SUFIXO = BPKC
GIRATÓRIO
{
{
G LR - Leve Reorçada 1ª (B) - REVESTIMENTO
(institucional ou Ø (face) 2ª (P) - NÚCLEO
Giratório R - Reforçado Série
GD industrial) 3ª (K) - TIPO DE ROLAMENTO
2 pistas de Ø x Face Pol. 14
Giratório RR - Rosca 4ª (C) - CALOTA
esferas
Duplo HR - Expansivo A - Axial REVESTIMENTOS
6" x 1" + 1/2"
F (hospitalar) B - BORRACHA OU RESINA
(1 1/2")
Fixo IR - Intermediária Complemento TERMOPLÁSTICA - CINZA
FD Reforçada OA - Freio Antigo S - SOFT (MACIA) - CINZA CLARA
Fixo Duplo MR - Média Reforçada ON - Freio Nariz T - BORRACHA TERMOPLÁSTICA -
MRA - Média Reforçada OT - Freio Trava AZUL
Axial OS - Freio Sapata U - POLIURETANO - LARANJA / AZUL
MPA - Meio Pesada OP - Freio Pedal N - NYLON - BRANCO
Axial TD - Trava P - POLIPROPILENO - PRETO
PA - Pesada Axial Direcional C - CELERON - MARROM
PAE - Pesada Axial F - FERRO FUNDIDO - PRETO
Extra PN - PNEUMÁTICO
PAM - Pesada Axial X - Garfos em Inox A - ALUMÍNIO
com mola NÚCLEO / MATERIAL
DPA - Duplo Pesada D - DESMONTÁVEL
Axial F - FERRO FUNDIDO
DPAE - Duplo Pesada E - ESTAMPADO
Axial Extra P - POLIPROPILENO
C - CELERON
N - NYLON
1.2 PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO A - ALUMÍNIO
TIPOS DE MANCAIS / ROLAMENTOS
Entre o carrinho e a roda é instalada uma estrutura - FURO PASSANTE*
metálica (ferragem), que tem a finalidade de suportar N - BUCHA DE NYLON GRAFITADO
a roda e providenciar um mecanismo que permita NC - 4 BUCHAS ORBITAIS DE NYLON
mudar a direção do carrinho, quando isso for GRAFITADO COM CALOTA
L - ROLETE
necessário. Nos Rodízios Giratórios, a ação de girar KC - ROLAMENTO TIPO "SKF"
é provocada pelo desalinhamento entre o eixo da COM CALOTA
ferragem e o centro da roda. A distância entre esses K - ROLAMENTO TIPO "SKF"
dois pontos é chamada de Raio de Giro. Quanto CALOTAS
maior o raio, mais fácil é girar o rodízio. Porém, C - CLARAS (Platinum e Precision)
quanto maior o raio, mais é forçada a pista de ESCURA (Gray e Perfecta)
CV - TRANSPARENTE (Vision)
esferas, diminuindo a vida útil e mais espaço os
rodízios ocupam. No projeto do rodízio, o raio é
calculado para otimizar essas condições. No nosso
catálogo é indicado o Raio de Saída, (distância entre
o eixo da ferragem e a borda da roda), pois ao cliente
interessa mais o espaço ocupado pelo rodízio.
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Manual de Rodas e Rodizios
2 RODA
A roda sem dúvida, foi a maior invenção do homem. Através
dela que a civilização evoluiu ao que chegamos hoje. Apesar
de sua criação datar da pré-história até hoje a movimentação
de cargas terrestres depende dela.
Medidas Ø” x + Características
RODA = R - 5” x 1"+ 1/2" - B P K C
Série 14
DIÂMETRO
Ø Série
14
Medidas
Para facilitar, as rodas são divididas por grupos (séries), que indicam a medida da face da roda (largura) ou diâmetro.
Quanto maior a face da roda, maior a carga que ela suporta (obviamente que para os mesmos materiais); E quanto
maior o diâmetro, menor o esforço para girar a mesma.
Conclui-se que um maior Diâmetro x maior Face = Menor esforço e maior carga.
As séries são nomeadas com base na largura da face:
Série 10 = Face de 1” + 0” - 1” (nominal) Série 16 = Face de 1” + 3/4” = 1¾”
Série 12 = Face de 1” + 1/4” = 1¼” Série 2 = Face de 2” + 0” = 2”
Série 14 = Face de 1” +1/2 = 1 ½” Série 3 = Face de 3” + 0” = 3”
Série 16-E = Face de 1” + 5/8” = 1 5 8 ” Série 4 = Face de 4” + 0” = 4”
Série 5 = Face de 5” + 0” = 5”
A largura da face é só uma etapa para definir a capacidade de carga, para se ter uma conclusão mais precisa é
necessário também considerar a natureza dos materiais que compõem a geometria da roda, como:
Revestimento de borracha, poliuretano, injetados, etc.
Núcleos, como ferro, polipropileno, nylon, etc.
Cada material determina uma capacidade de carga para mesma geometria.
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NATUREZA DOS MATERIAIS
2.2 REVESTIMENTOS
O revestimento é parte que mantém contato com o piso. Deve ter alta resistência à abrasão (desgaste), ao rasgo (provocado
por cavacos, pedras), à deformação permanente (achatamento, que dificulta o giro) e a choques (quebra do revestimento).
Nas rodas com núcleo de ferro fundido é fixada por pressão e uso de adesivos. Nas rodas de núcleos plásticos a fixação é
feita por ranhuras do núcleo e no caso de Borracha Termoplástica, por adesão molecular.
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NATUREZA DOS MATERIAIS
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NATUREZA DOS MATERIAIS
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NATUREZA DOS MATERIAIS
2.2.12 PNEUMÁTICA
2.2.13 SEMI-PNEUMÁTICA
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NATUREZA DOS MATERIAIS
POLIURETANO
-40º a 80ºC 90A
TERMOPLÁSTICO
BORRACHA
-10º a 70ºC 90A
TERMOPLÁSTICO
RESINA (PVC)
-10º a 50ºC 85A
TERMOPLÁSTICO
SOFT
0º a 50ºC 65A
RUBBER
POLIPROPILENO
-20º a 70ºC 70D
TERMOPLÁSTICO
NYLON IND.
-40º a 110ºC 70D
TERMOPLÁSTICO
BORRACHA
-20º a 70ºC 70A
MOLDADA
POLIURETANO
-10º a 70ºC 90A
MOLDADO
FERRO -
-40º a 400ºC
FUNDIDO
2.3 NÚCLEOS
O núcleo é o esqueleto da roda, o componente que dá sustentação. Deve ser resistente a cargas, choques, ter alta dureza.
Como é a parte mais pesada da roda, é responsável por uma grande parte do custo. As partes do núcleo são: o cubo, onde é
fixado o mancal, a aba que serve de apoio para o revestimento e a alma, que junta estas duas partes.
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NATUREZA DOS MATERIAIS
2.4 MANCAL
O mancal é o ponto em que a roda é acoplada à ferragem e sua função é reduzir o atrito da roda com o eixo, facilitando o giro
da roda e diminuindo a força de tração do carrinho. As rodas da Rod-Car possuem mancais tipo furo passante, bucha de nylon
grafitado, buchas orbitais de nylon grafitado, rolamentos de roletes ou de esferas tipo “skf”.
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NATUREZA DOS MATERIAIS
2.5.1 TUBO K
De uso específico em rodas com rolamento de esferas, mantêm a
roda sempre no centro do eixo, requer usinagem para alojamento
das pistas internas do rolamento. Por definiçãoda Rod-Car, o tubo
separador já acompanha a roda quando vendida.
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NATUREZA DOS MATERIAIS
2.6 CALOTA
3 FERRAGEM
Elemento de fixação
Pistas de rolamento
FERRAGEM =
Garfo
Kit
Entende-se como ferragem, todo o conjunto do rodízio sem a roda. Fazem parte do composto:
- Elemento de fixação: placa ou espiga
- Pistas de rolamento: fixadas no cabeçote do rodízio, responsáveis pelo movimento de giro axial
- Garfo: Abas laterais fabricadas em chapa de aço
- Kit: Refere-se ao eixo da ferragem, composto por parafuso, porca e arruela
- Acessórios: Ítens opcionais que podem ser freios ou trava direcional
A ferragem, que une a roda ao carrinho, normalmente é fabricada com chapas de aço 1020, com tratamento superficial
zincagem. Pode ser fornecida cromada, latonada, pintada e em aço inox. É importante notar que aço inoxidável é
simplesmente o que não oxida. Isso não quer dizer que não tenha propriedades magnéticas. O nosso tem e não é
indicado para salas de radiologia e outros equipamentos que não permitam materiais magnetizáveis ao seu redor.
Devido ao pouco consumo, não mantemos peças cromadas e pintadas em estoque, de maneira que o prazo é maior que
o zincado.
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NATUREZA DOS MATERIAIS
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NATUREZA DOS MATERIAIS
3.1.4 EXPANSIVOS
Usados em rodízios com espiga UNF. São elementos que expandem seu diâmetro dentro de um tubo, propiciando assim
a fixação. Para isso, o rodízio é montado com rosca ½” NF 20 fios por polegada,com comprimento 2 ½”, mais difícil de
soltar que a ½” UNC.
Podem ser de borracha, alumínio ou de nylon. Devem ser montados no tubo já com alguma pressão e depois, girando a
espiga com chave 3/4”, apertá-los o máximo possível. A borracha prende mais no início mas tende a ressecar, se
acomodar e ficar folgada com o tempo.
TABELA DE EXPANSIVO
Ref. do
Material Mínimo Máximo
Módulo
Alumínio
GAMA Borracha 21mm 22,5mm
Nylon
Alumínio
DELTA Borracha 27mm 28,5mm
Nylon
Alumínio
EPSILON Borracha 35mm 37mm
Nylon
Alumínio
DZETA 36,5mm 38,5mm
Borracha
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NATUREZA DOS MATERIAIS
3.3 GARFOS
3.4 KIT
4 ACESSÓRIOS
Freio
São elementos acrescentados aos rodízios para aumentar seus recursos e ampliar
sua utilização. Os principais são: Trava direcional
Expansívos
4.1 FREIO
Aplicável onde o declive seja menor que 3% com duas rodas
freadas apoiando-se no piso. É fornecido em todos os rodízios
giratórios da série leve, sendo que nas linhas 210 e 310, o freio
só trava a roda. Da 312 a 614 é travado o giro da roda e do
garfo. Temos em uso 2 tipos de freio: o dianteiro (antigo), e o de
pedal plástico, montado no nariz do rodízio. O primeiro é mais
difícil de acionar pois fica do lado interno do carrinho. O plástico
fica do lado do operador, mas ocupa mais espaço, podendo
bater em alguma parte do carrinho. O freio antigo possui
regulagem prevendo desgaste do revestimento da roda.
O freio antigo pode ser montado nos GIR. Nos demais rodízios
o freio é especial e feito de forma artesanal.
REFERÊNCIAS E SIGNIFICADOS
OA - Caixa de FreiO Antigo OT – FreiO Trava / Trava da roda (torniquete)
ON – FreiO Novo ou Nariz OP – FreiO Pedal
OS – FreiO Sapata (Axiais)
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NATUREZA DOS MATERIAIS
GLRON 210 BP (ON freio pedal) GLROA 312 BPC (OA freio pedal)
Utilizado na linha L Série 10. Utilizado na linha L 312
GLRON 412 BPKC (ON freio pedal) GLROA 414 BPKC (OA freio pedal)
Utilizado na linha L Série 12 ( 4”, 5” e 6”). Utilizado nas linhas L e I Séries 14 e 2.
..
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NATUREZA DOS MATERIAIS
4.3 EXPANSIVOS
5 PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Peças de desgaste rápido são fornecidas avulsas para reposição. Por exemplo rolamentos de rolete ( L58, L78, L100
para diâmetros 5/8”, 7/8”e 1”), tubos separadores (indicar a roda a ser usada), kits de eixo compostos pelo parafuso,
porca e arruela de pressão (indicar o diâmetro do rolamento) e buchas de nylon (indicar a roda).
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PROCESSOS DE FABRICACAO
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PROCESSOS DE FABRICACAO
6.1.4 ROLAMENTOS
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PROCESSOS DE FABRICACAO
Cementação: Nos rodízios, o atrito das esferas tende a desgastar as chapas. A cementação é um processo em que as
?
peças são aquecidas até cerca de 900º C e depois mergulhadas em água durante um curto período de tempo, de
forma que a superfície da peça esfrie rapidamente, ficando extremamente dura, enquanto o miolo da peça demore
para esfriar e permaneça na dureza normal. Assim a superfície dura resiste ao desgaste provocado pelas esferas sem
se tornar quebradiça.
Têmpera: Processo semelhante à cementação, mas toda a espessura da peça é endurecida. Aplicada principalmente
?
em molas do freio.
Pintura epóxi: A peça é desengraxada, recebe uma camada de fosfato, que proteje a peça e promove a adesão da
?
tinta. Posteriormente a peça é ligada a um pólo elétrico e o pó de tinta é ligado ao pólo oposto. Dessa maneira, a peça
atrai as partículas de pó. Em seguida a peça recoberta é aquecida a 200º C, fazendo com que a tinta derreta e adira
fortemente à peça. Proporciona um ótimo acabamento com qualquer cor, além de uma excelente proteção contra
ferrugem.
Moldagem de Ferro Fundido: São fabricados modelos de alumínio ou madeira com a forma das peças a serem
?
fundidas. Sobre esses modelos é jogada areia, formando duas contrapeças, superior e inferior. As duas são unidas
formando um oco, que é preenchido com ferro fundido derretido em forno elétrico. Retira-se depois a areia, rebarba-se
a peça e usina-se o furo da roda, as laterais e a face rodante para obter a peça final.
Moldagem de Celeron: Um tecido de algodão é impregnado por imersão em resina fenólica liquida. Após a secagem,
?
o tecido é picotado em pequenos pedaços que são compactados em uma forma, aplicando-se temperatura de 100 a
150º C durante cerca de 15 minutos. A peça é retirada da forma, rebarbada e está pronta.
Moldagem de Borracha: Um composto de borracha crua é misturada em cilindros, com componentes químicos tais
?
como: negro de fumo, enxofre, caulin, estearina, e outros. Depois disso, a manta formada é cortada e enrolada em
torno do núcleo de ferro fundido. Esse conjunto é colocado em formas, às quais se aplica temperatura e pressão.
Dependendo do tamanho da peça essa fase demora de 5 a 30 minutos. Retiradas da forma, as rodas são rebarbadas.
Moldagem de Poliuretano: É aplicado ao núcleo de ferro uma cola e então este é colocado em uma forma, onde
?
também será depositado o Poliuretano em estado liquido junto a outros elementos químicos. Após passar por um
processo de cura (secagem) de aproximadamente 72 horas a peça é usinada para retirada dos excessos e obtenção
do acabamento desejado
Amarração do revestimento ao núcleo em rodas injetadas: para a fixação a Rod-Car detêm uma tecnologia
?
patenteada chamada Tecni-Rod®, um sistema de duplo travamento, mecânico e molecular, que garante total
amarração entre o núcleo e o revestimento, até mesmo entre materiais de pouca aderência molecular.
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Calcule a carga requerida por roda ou rodízio Existem materiais adequados para cada tipo de uso.
para equipamento de 4 rodas Verifique as condições:
PESO TOTAL Kg
PISO
Peso da carga
Natureza: É do tipo piso (concreto, cerâmico, asfáltico,
+ etc.)
Peso do euipamento
Condições: Estado de conservação, desníveis,
obstáculos, rugosidades, etc.
FORMA DE TRAÇÃO
Carga Sólida e Carga Sólida e Carga líqüida e Manual: É o equipamento tracionado manualmente pelo
Pavimento liso Pavimento c/ obstáculos Pavimento liso
operador, a uma velocidade equivalente a de uma pessoa
Divida o peso Divida o peso Dividao peso
por 3 por 2 por 3 caminhando (4Km/h). Todos os produtos Rod-Car são
adequados a tração manual.
Mecânica: É o equipamento tracionado por reboques
motorizados, com velocidade superior a 4 Km/h. Para
tração mecânica use somente rolamentos de esferas.
Capacidade de carga
requerida por roda ou Existem produtos específicos, apropriados para uso com
rodízio Kg tração mecânica. Para movimentação em comboios,
sugerimos que os rodízios giratórios fiquem posicionados à
A capacidade indicada pela Rod-Car, é a carga máxima frente do equipamento tracionado, para melhor
que uma roda ou rodízio pode suportar sem prejuízo de direcionamento. A tração mecânica influência no desgaste
seu desempenho. da roda ou rodízio e na redução de sua capacidade de
carga.
2ª ETAPA
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Considere as variáveis de sua apliação, mas leia antes Considerar condições anormais do ambiente, quando
algumas dicas que poderão ajudar na especificação: houver contato direto com:
- Produtos químicos, presença de umidade, altas ou baixas
DIÂMETRO DA RODA temperaturas no trabalho (temperatura normal: -5ºC a
Quanto maior o diâmetro da roda, menor será o esforço 40ºC).
para movimentar o equipamento e maior facilidade para - Cavacos ou virutas: As rodas com banda de rodagem
superar os obstáculos. mais rígidas, resistem a penetração de cavacos na sua
face rodante.
BANDA DE RODAGEM - Avaliar a necessidade de condutividade elétrica.
Rígidas: Rolam mais facilmente. A trepidação da carga - Necessidade de redução de vibrações ou ruídos.
dependerá das condições do piso. Recomenda-se o uso de rodas com material de
Macias: Exigem maior esforço para movimentação. revestimento macio (Soft) ou molas de absorção de
Protegem a carga de trepidação excessiva. impactos.
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Tipos de montagens de rodízios em Fixação, Uso, Manutenção e Estocagem:
equipamentos:
FIXAÇÃO
2 Giratórios + 2 Fixos
Rodas: Verifique as condições de resistência mecânica
Aplicação mais usual. Utilizado das partes (eixo, porcas, parafusos, etc.) onde a roda será
para distâncias curtas e longas. fixada.
Rodízios: A superfície de contato de equipamento deve ser
plana e horizontal pra que a placa do rodízio tenha
completo contato com a mesma. Alinhe os rodízios para
obter boa distribuição da carga e utilize parafusos, porcas e
arruelas equivalentes ao diâmetro dos furos.
Obs: Não solde o rodízio ao equipamento.
4 Giratórios
Para movimentação lateral ou
pouco espaço para manobra. USO
Trava direcional opcional para Evite sempre:
longos percursos. - Soltar cargas de forma brusca no equipamento.
- Grandes impactos sobre os rodízios, especialmente
quando houver manuseio da carga com empilhadeira.
- Empurrar o equipamento com as lanças da empilhadeira,
2 Giratórios + 2 Fixos centrais se os rodízios fixos não estiverem posicionados no
Garante facilidade de manobra. sentido de rolagem.
Manter os rodízios giratórios - Colocar o carrinho em movimento com os dispositivos de
(de equilíbrio) 5mm acima do freio acionados.
plano dos rodízios fixos (de - Sobrecarga.
carga). Não use em rampa. - Distribuição irregular de carga sobre o equipamento.
- Choques e colisões.
- Transitar sobre degraus ou obstáculos.
4 Fixos
- Deixar o carrinho estacionado por longo período com a
Para cargas leves e com pouca carga transportada.
manobra. Manter os rodízios - Acionar dispositivos de freio e/ou travamento de cabeçote
(de equilíbrio) 5mm acima do com o carrinho em movimento.
plano dos rodízios de carga. - Estacionar carrinhos utilizando dispositivos de freio e/ou
Não use em rampas. travamento em rampas com inclnação superior a 3º.
- Limpar a roda ou rodízio com produtos quimicamente
agressivos.
1 Giratório + 2 Fixos
Cargas leves e carrinhos MANUTENÇÃO
pequenos. A carga deve ser Realize inspeções com uma determinada freqüência,
distribuída no centro do carrinho considerando a severidade de uma aplicação. Como regra
para evitar tombamento. geral sugerimos inspecionar:
- Dispositivos de freios, acessórios e rodízios (intervalo de
no máximo 3 meses).
- Integridade do produto, elementos de fixação e
4 Giratórios + 2 Fixos lubrificação (intervalo de no máximo 6 meses).
Para cargas pesadas e Verifique:
carrinhos compridos. Mantêm - Danos na estrutura do equipamento que poderão
boa manobrabilidade e prejudicar a correta fixação da roda ou rodízio.
direcionamento. - Se os elementos de fixação estão ajustados.
- Integridade da roda ou rodízio (desgaste, deformação,
folgas, batimento, oxidação, corrosão, etc.).
- Eficiência dos dispositivos de freio e de travamento.
3 Giratórios - Limpeza.
Oferece excelente - Lubrificação das partes móveis.
manobrabilidade. Indicado para
equipamentos portáteis e ESTOCAGEM
carrinhos para tambores ou Local arejado, sem excesso de umidade, à temperatura
similares. ambiente e protegidos contra poeira e raios solares. Evite
armazenagem por longos períodos de tempo.
Rua Sílvio Manfredi, 214 - Pqe. Industrial Cumbica - Guarulhos - São Paulo
Tel.: (11) 2145-8500 Fax.: (11) 2414-9952 - vendas@rodcar.com.br www.rodcar.com.br 22