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MANUAL DE

RODAS E RODÍZIOS
R
Manual de Rodas e Rodizios

SUMÁRIO
1 RODÍZIOS 2 5 PEÇAS DE REPOSIÇÃO 16
1.2 PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 2 6 FABRICAÇÃO DOS COMPONENTES 17
2 RODA 3 6.1 MATERIAIS UTILIZADOS 17
2.1 CODIFICAÇÃO E NOMENCLATURAS 3 6.1.1 AÇOS PLANOS 17
2.2 REVESTIMENTOS 4 6.1.2 AÇOS NÃO PLANOS 17
2.2.1 BORRACHA TERMOPLÁSTICA 4 6.1.3 PLÁSTICO EM GERAL 17
2.2.2 BORRACHA SOFT 4 6.1.4 ROLAMENTOS 18
2.2.3 POLIURETANO INJETADO 4 6.1.5 COMPONENTES MECÂNICOS 18
2.2.4 REVESTIMENTO EM NYLON 5 6.2 CONTROLE DE QUALIDADE 18
2.2.5 REVESTIMENTO EM POLIPROPILENO 5 6.3 PROCESSO DE FABRICAÇÃO 19
2.2.6 NYLON INTEGRAL 5 DICAS PARA ESPECIFICAÇÃO IDEAL 21
2.2.7 POLIPROPILENO INTEGRAL 6
2.2.8 CELERON INTEGRAL 6
2.2.9 FERRO INTEGRAL 6
2.2.10 BORRACHA MOLDADA 7
2.2.11 POLIURETANO MOLDADO 7
2.2.12 PNEUMÁTICA 7
2.2.13 SEMI-PNEUMÁTICA 7
2.3 NÚCLEOS 8
2.3.1 NÚCLEO DE POLIPROPILENO 8
2.3.2 NÚCLEO DE FERRO 9
2.4 MANCAL 9
2.4.1 FURO PASSANTE 9
2.4.2 BUCHAS DE NYLON GRAFITADO 9
2.4.3 ROLAMENTO DE ROLETES 10
2.4.4 ROLAMENTO DE ESFERAS 10
2.5 TUBO SEPARADOR 10
2.5.1 TUBO K 10
2.6 CALOTA 11
3 FERRAGEM 11
3.1 ELEMENTO DE FIXAÇÃO 12
3.1.1 PLACA RETANGULAR 12
3.1.2 ESPIGA ROSQUEADA 12
3.1.3 ESPIGA LISA 12
3.1.4 EXPANSIVOS 13
3.2 PISTAS DE ROLAMENTO 13
3.3 GARFOS 14
3.4 KIT 14
4 ACESSÓRIOS 14
4.1 FREIOS 14
4.2 TRAVA DIRECIONAL 16
4.3 EXPANSIVOS 16

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Rua Sílvio Manfredi, 214 - Pqe. Industrial Cumbica - Guarulhos - São Paulo
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Manual de Rodas e Rodizios

1 RODÍZIO
Entende-se por rodízio o composto formado por roda, ferragem e acessórios (opcionais).
A codificação do rodízio é formada pelo prefixo (ferragem+acessórios) + sufixo alfa-numérico (características da roda).

PREFIXO DO RODÍZIO + CARACTERÍSTICAS DA RODA

G L R 614 BPKC
TIPO LINHA SISTEMA MEDIDA = 614 SUFIXO = BPKC
GIRATÓRIO

{
{
G LR - Leve Reorçada 1ª (B) - REVESTIMENTO
(institucional ou Ø (face) 2ª (P) - NÚCLEO
Giratório R - Reforçado Série
GD industrial) 3ª (K) - TIPO DE ROLAMENTO
2 pistas de Ø x Face Pol. 14
Giratório RR - Rosca 4ª (C) - CALOTA
esferas
Duplo HR - Expansivo A - Axial REVESTIMENTOS
6" x 1" + 1/2"
F (hospitalar) B - BORRACHA OU RESINA
(1 1/2")
Fixo IR - Intermediária Complemento TERMOPLÁSTICA - CINZA
FD Reforçada OA - Freio Antigo S - SOFT (MACIA) - CINZA CLARA
Fixo Duplo MR - Média Reforçada ON - Freio Nariz T - BORRACHA TERMOPLÁSTICA -
MRA - Média Reforçada OT - Freio Trava AZUL
Axial OS - Freio Sapata U - POLIURETANO - LARANJA / AZUL
MPA - Meio Pesada OP - Freio Pedal N - NYLON - BRANCO
Axial TD - Trava P - POLIPROPILENO - PRETO
PA - Pesada Axial Direcional C - CELERON - MARROM
PAE - Pesada Axial F - FERRO FUNDIDO - PRETO
Extra PN - PNEUMÁTICO
PAM - Pesada Axial X - Garfos em Inox A - ALUMÍNIO
com mola NÚCLEO / MATERIAL
DPA - Duplo Pesada D - DESMONTÁVEL
Axial F - FERRO FUNDIDO
DPAE - Duplo Pesada E - ESTAMPADO
Axial Extra P - POLIPROPILENO
C - CELERON
N - NYLON
1.2 PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO A - ALUMÍNIO
TIPOS DE MANCAIS / ROLAMENTOS
Entre o carrinho e a roda é instalada uma estrutura - FURO PASSANTE*
metálica (ferragem), que tem a finalidade de suportar N - BUCHA DE NYLON GRAFITADO
a roda e providenciar um mecanismo que permita NC - 4 BUCHAS ORBITAIS DE NYLON
mudar a direção do carrinho, quando isso for GRAFITADO COM CALOTA
L - ROLETE
necessário. Nos Rodízios Giratórios, a ação de girar KC - ROLAMENTO TIPO "SKF"
é provocada pelo desalinhamento entre o eixo da COM CALOTA
ferragem e o centro da roda. A distância entre esses K - ROLAMENTO TIPO "SKF"
dois pontos é chamada de Raio de Giro. Quanto CALOTAS
maior o raio, mais fácil é girar o rodízio. Porém, C - CLARAS (Platinum e Precision)
quanto maior o raio, mais é forçada a pista de ESCURA (Gray e Perfecta)
CV - TRANSPARENTE (Vision)
esferas, diminuindo a vida útil e mais espaço os
rodízios ocupam. No projeto do rodízio, o raio é
calculado para otimizar essas condições. No nosso
catálogo é indicado o Raio de Saída, (distância entre
o eixo da ferragem e a borda da roda), pois ao cliente
interessa mais o espaço ocupado pelo rodízio.

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Manual de Rodas e Rodizios

2 RODA
A roda sem dúvida, foi a maior invenção do homem. Através
dela que a civilização evoluiu ao que chegamos hoje. Apesar
de sua criação datar da pré-história até hoje a movimentação
de cargas terrestres depende dela.

2.1 CODIFICAÇÃO E NOMENCLATURAS


No ramo de Rodas, os produtos são identificados Prefixo (Alfa) Númérico Sufixo (Alfa)
por referências alfa-numéricas-alfa. O sufixo Produto Medida Propriedades
(alfa) geralmente é representado pela letra “R”
Rodas que referencia o tipo de produto, o R 5 x 14 BPKC
numérico do código refere-se as medidas da (Roda) (Ø” x Face”) Borracha (revestimento)
roda e o prefixo (alfa) descreve as propriedades Polipropileno (núcleo)
materiais da roda. Rolamento tipo “SKF” (mancal)
Calota (complemento)

Medidas Ø” x + Características
RODA = R - 5” x 1"+ 1/2" - B P K C
Série 14

Ex.: R - 514 - BPKC Ø”


{
{

DIÂMETRO

Ø Série
14

B - Borracha ou Resina Termoplástica


P - Polipropileno
K - Rolamento tipo SKF FA
C
C - Calota Complemento E

Medidas
Para facilitar, as rodas são divididas por grupos (séries), que indicam a medida da face da roda (largura) ou diâmetro.
Quanto maior a face da roda, maior a carga que ela suporta (obviamente que para os mesmos materiais); E quanto
maior o diâmetro, menor o esforço para girar a mesma.
Conclui-se que um maior Diâmetro x maior Face = Menor esforço e maior carga.
As séries são nomeadas com base na largura da face:
Série 10 = Face de 1” + 0” - 1” (nominal) Série 16 = Face de 1” + 3/4” = 1¾”
Série 12 = Face de 1” + 1/4” = 1¼” Série 2 = Face de 2” + 0” = 2”
Série 14 = Face de 1” +1/2 = 1 ½” Série 3 = Face de 3” + 0” = 3”
Série 16-E = Face de 1” + 5/8” = 1 5 8 ” Série 4 = Face de 4” + 0” = 4”
Série 5 = Face de 5” + 0” = 5”

A largura da face é só uma etapa para definir a capacidade de carga, para se ter uma conclusão mais precisa é
necessário também considerar a natureza dos materiais que compõem a geometria da roda, como:
Revestimento de borracha, poliuretano, injetados, etc.
Núcleos, como ferro, polipropileno, nylon, etc.
Cada material determina uma capacidade de carga para mesma geometria.

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NATUREZA DOS MATERIAIS

2.2 REVESTIMENTOS
O revestimento é parte que mantém contato com o piso. Deve ter alta resistência à abrasão (desgaste), ao rasgo (provocado
por cavacos, pedras), à deformação permanente (achatamento, que dificulta o giro) e a choques (quebra do revestimento).
Nas rodas com núcleo de ferro fundido é fixada por pressão e uso de adesivos. Nas rodas de núcleos plásticos a fixação é
feita por ranhuras do núcleo e no caso de Borracha Termoplástica, por adesão molecular.

2.2.1 BORRACHA TERMOPLÁSTICA

- Usado para cargas pequenas e médias


- Resistente a impactos
- Média resistência à abrasão (135/160 mm3)
- Silenciosas, não marcam nem danificam o piso
- Adesão dupla ao núcleo de PP, através da tecnologia Tecni-Rod®: mecânica e molecular
- Resistente a óleos, graxas e umidade
- Dureza 90 Shore A
- Temperatura admissível: -10º C a 70º C
- Processo de fabricação: injeção
- Sufixo B. Ex: R 512 BPKCV
- Cores: cinza e azul

2.2.2 BORRACHA SOFT


- Uso em cargas médias e baixas
- Muito silenciosa, indicada para hotéis e hospitais
- Não marca piso
- Adesão dupla ao núcleo de PP, através da tecnologia Tecni-Rod®: mecânica e molecular
- Custo maior que Borracha Termoplástica
- Resistente a derivados de petróleo
- Dureza 65 Shore A
- Temperatura admissível 0º C a 70º C
- Processo de fabricação: injeção
- Sufixo S. Ex: R 512 SPNC
- Cor: cinza claro

2.2.3 POLIURETANO INJETADO


- Usado para cargas médias
- Silenciosas, não marcam nem danificam o piso
- Alta resistência a abrasão (90 mm3), rasgos, deformação permanente
- Resistente a óleos, graxas,sais, solventes, tintas, produtos químicos
- Não recomendada em ambientes com vapor ou água quente
- Custo mais alto que outros revestimentos termoplásticos
- Dureza 90 Shore A
- Temperatura admissível de – 40º C a 80º C
- Processo de fabricação: Injeção
- Exige estufagem prévia
- Sufixo U. Ex: R 514 UZN
- Cor: Laranja

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NATUREZA DOS MATERIAIS

2.2.4 REVESTIMENTO EM NYLON


- Uso em cargas médias
- Nível de ruído alto
- Baixa força para mover carrinho
- Resistente a derivados de petróleo, ácidos, produtos químicos
- Adesão dupla ao núcleo de PP, através da tecnologia Tecni-Rod®: mecânica e molecular
- Resistente a baixas temperaturas
- Dureza 70 Shore D
- Custo mais alto que polipropileno e borracha
- Temperatura admissível: -40º C a 70º C
- Processo de fabricação: Injeção
- Exige estufagem prévia e hidratação posterior
-Sufixo N. Ex: R 514 NZL
- Cor: branco

2.2.5 REVESTIMENTO EM POLIPROPILENO

- Uso em cargas média


- Nível de ruído alto
- Baixa força para mover carrinho
- Menor resistência a abrasão que o revestimento de nylon
- Adesão dupla ao núcleo de PP, através da tecnologia Tecni-Rod®: mecânica e molecular
- Resistente a derivados de petróleo
- Dureza 70 Shore D
- Temperatura admissível: -20 a 70º C
- Processo de fabricação: Injeção
- Sufixo P. Ex: R 614 PPNC
- Cor: preto

2.2.6 NYLON INTEGRAL


- Uso em cargas altas
- Nível de ruído alto
- Baixa força para mover carrinho
- Resistente a derivados de petróleo, ácidos, produtos químicos
- Resistente a baixas e altas temperaturas
- Custo maior que PP
- Dureza 70 Shore D
- Temperatura admissível: -40º C a 110º C
- Processo de fabricação: Injeção única
- Exige estufagem prévia e hidratação posterior
- Usado em Rodas N (210, 312 e 52)
- Sufixo N. Ex: R 52 NK
- Cor: branco

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NATUREZA DOS MATERIAIS

2.2.7 POLIPROPILENO INTEGRAL

- Uso em cargas altas


- Nível de ruído alto
- Baixa força para mover carrinho
- Menor resistência a abrasão que o revestimento de nylon
- Resistente a derivados de petróleo
- Dureza 70 Shore D
- Temperatura admissível: -20 a 70º C
- Processo de fabricação: Injeção única
- Usado em rodas P (210 e 312)
- Sufixo P. Ex: R 312 P
- Cor: preto

2.2.8 CELERON INTEGRAL

- Uso para cargas elevadas


- Alta resistência a desgaste (60 mm3), rasgos, deformação
- Provocam algum desgaste no piso
- Alto nível de ruído
- Indicado para estufas, frigoríficos, produtos inflamáveis e químicos
- Dureza 85 Shore D
- Temperatura Admissível: de –30º C a 140º C
- Impermeável, resistente a óleos, graxas, ácidos e vapores
- Material isolante, eliminando possibilidade de faíscas
- Processo de fabricação: moldagem
- Sufixo C. Ex: R 62 CL
- Cor: marrom

2.2.9 FERRO INTEGRAL

- Uso para cargas elevadas


- Alta resistência a desgaste, rasgos e deformação
- Estragam o piso
- Alto nível de ruído
- Indicados para estufas, fornos, minas e terra
- Dureza 150 HB
- Temperatura admissível: - 40 a 400º C
- Processo de fabricação: moldagem
- Exige acabamento por usinagem
- Sufixo F. Ex: R 104 FK
- Cor: Preto

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NATUREZA DOS MATERIAIS

2.2.10 BORRACHA MOLDADA


- Uso para cargas médias
- Não danifica o piso, mas pode deixar manchas pretas
- Silenciosas
- Podem ter camada dupla
- Resistência média a desgaste (180 mm3)
- Dureza 70 Shore A
- Temperatura admissível de – 20º C a 70º C
- Processo de fabricação: moldagem
- Sufixo B. Ex: R 62 BFK
- Cor: preto

2.2.11 POLIURETANO MOLDADO


- Usado para altas cargas
- Não danifica o piso
- Alta resistência a abrasão (80 mm3), rasgos e deformação permanente
- Resistente a óleos, graxas,sais, solventes, tintas e produtos químicos
- Não recomendada em ambientes com vapor ou água quente
- Silenciosas
- Custo mais alto que outros revestimentos
- Dureza 90 Shore A
- Temperatura admissível de –20º C a 70º C
- Processo de fabricação: moldagem
- Sufixo U. Ex: R 124 UFK
- Cor: amarelo

2.2.12 PNEUMÁTICA

- Uso em cargas leves e médias


- Silenciosa e não marca piso
- Indicada para hotéis, hospitais, pisos irregulares de terra e areia
- Temperatura admissível 0 a 70º C
- Sufixo PN. Ex: R 254 PNL
- Cor: preto

2.2.13 SEMI-PNEUMÁTICA

- Aro de borracha moldada montada em núcleo de chapa estampado


- Usado em cargas médias e pesadas
- Ruído médio e marca piso
- Indicado para pisos irregulares, pedregosos e areia
- Dureza 70 Shore A
- Temperatura admissível -10 a 70º C
- Processo de fabricação Moldagem
- Sufixo BD. Ex: R 123 BDL
- Cor: preto

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NATUREZA DOS MATERIAIS

GUIA DE SELEÇÃO DE REVESTIMENTO DE RODAS - APLICAÇÃO

Temperatura Dureza/ Concreto Concreto Epoxi Terra /


TIPO DE RODA Asfalto Madeira Metálico Cerâmico
de Trabalho Shore Liso Rústico Areia

POLIURETANO
-40º a 80ºC 90A
TERMOPLÁSTICO

BORRACHA
-10º a 70ºC 90A
TERMOPLÁSTICO

RESINA (PVC)
-10º a 50ºC 85A
TERMOPLÁSTICO

SOFT
0º a 50ºC 65A
RUBBER

POLIPROPILENO
-20º a 70ºC 70D
TERMOPLÁSTICO

NYLON IND.
-40º a 110ºC 70D
TERMOPLÁSTICO

BORRACHA
-20º a 70ºC 70A
MOLDADA

POLIURETANO
-10º a 70ºC 90A
MOLDADO

FERRO -
-40º a 400ºC
FUNDIDO

CELERON -30º a 140ºC -

PNEUMÁTICO / -20º a 70ºC (/) 70A


SEMI-PNEUMÁTICO

2.3 NÚCLEOS
O núcleo é o esqueleto da roda, o componente que dá sustentação. Deve ser resistente a cargas, choques, ter alta dureza.
Como é a parte mais pesada da roda, é responsável por uma grande parte do custo. As partes do núcleo são: o cubo, onde é
fixado o mancal, a aba que serve de apoio para o revestimento e a alma, que junta estas duas partes.

2.3.1 NÚCLEO DE POLIPROPILENO Aba

- Permite cargas médias Alma


- Custo de material médio Cubo
- Boa estética
- Temperatura admissível: - 20 a 70º C
- Processo de fabricação: injeção
- Não exige acabamento posterior
- Usado em todas as rodas com núcleo plástico
- Sufixo P ou Z (desenho em Zig-Zag). Ex: R 512 BPKC ou R 514 BZL

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NATUREZA DOS MATERIAIS

2.3.2 NÚCLEO DE FERRO

- Permite grandes cargas


- Baixo custo de material
- Não aceita zincagem ou cromeação, só pintura
- Não tem boa aparência estética
- Temperatura admissível: - 40 a 400º C
- Processo de fabricação: moldagem
- Exige acabamento por usinagem
- Usado em todas as rodas com núcleo de ferro
- Sufixo F. Ex: R 83 UFK

2.4 MANCAL
O mancal é o ponto em que a roda é acoplada à ferragem e sua função é reduzir o atrito da roda com o eixo, facilitando o giro
da roda e diminuindo a força de tração do carrinho. As rodas da Rod-Car possuem mancais tipo furo passante, bucha de nylon
grafitado, buchas orbitais de nylon grafitado, rolamentos de roletes ou de esferas tipo “skf”.

2.4.1 FURO PASSANTE

- A roda gira diretamente sobre o eixo


- Muito desgaste do furo da roda e esforço para tração
- Indicado apenas para rodas pequenas e carga muito leve
- O mancal de furo passante não possue sufixo: Ex: R 310 BP

2.4.2 BUCHAS DE NYLON GRAFITADO

Utilizada nas linhas, Gray, Perfecta, Zig-Zag e Super Track, com


diâmetro interno de 5/16”, 7/16”, 5/8”, 3/4” e 7/8”. Injetada em nylon
com grafite, possui composição auto-lubrificante que dispensa
manutenção.
- Não necessita lubrificação
- Não há desgaste da roda; esforço de tração alto
- Indicado para rodas pequenas, pouca carga e manuseio
- Temperatura máxima admissível 70º C
- Menor custo que rolamentos de roletes ou tipo “skf”
- Quando em rodas com calotas possui estrutura orbital, ou seja,
duas buchas sobrepostas que gira uma sobre a outra
- Sufixo N (nylon) Ex: R 412 BPNC

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2.4.3 ROLAMENTO DE ROLETES

Aplicação industrial. Indicado para uso geral em cargas leves e


médias com tração manual. Os roletes são em aço carbono tratado
e com proteção em nylon, fácil utilização e baixo custo. Diâmetro
interno: 7/16”, 9/16”, 5/8”, 7/8” e 1”.
- Montado sobre uma capa de rolamento de aço
- Exige o uso de tubo separador (manga de eixo)
- Exigem lubrificação através de graxeira na roda
- Não há desgaste da roda, esforço de tração reduzido
- Indicado para cargas médias e altas em tração manual
- Diâmetro sempre em polegadas (½” a 1 ¼”)
- Cubo da roda raspa na orelha do rodízio
- Temperatura máxima admissível 110º C
- Sufixo L. Ex: R 82 UPL

2.4.4 ROLAMENTO DE ESFERAS

Rolamento fixo de esferas, tipo “skf”, de uma carreira de esferas.


Excelente para cargas axiais e radiais. Ideal para uso constante
com tração manual ou mecânica. Diâmetro interno em milímetro.
- Montado sob pressão em encaixes na roda
- Reduzido esforço de tração
- Eliminação de folgas na roda
- Necessita de tubo separador (manga de eixo) específico
- Indicado para altas cargas, tração mecanizada e muito manuseio
- Exige lubrificação através de graxeira na roda
- Diâmetro sempre em milímetros
- Roda não tem contato com orelhas do rodízio
- Temperatura máxima admissível 150º C com graxa especial
- Sufixo K. Ex: R 124 UFK

2.5 TUBO SEPARADOR


O tubo separador ou manga de eixo é montado entre o eixo e o
mancal da roda, servindo como peça de desgaste, preservando o
eixo. Seu uso confere maior rigidez ao conjunto do rodízio.
Importante: Por definição, o tubo separador faz parte da roda, e
acompanha esta no atendimento dos pedidos.

2.5.1 TUBO K
De uso específico em rodas com rolamento de esferas, mantêm a
roda sempre no centro do eixo, requer usinagem para alojamento
das pistas internas do rolamento. Por definiçãoda Rod-Car, o tubo
separador já acompanha a roda quando vendida.

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NATUREZA DOS MATERIAIS

2.6 CALOTA

A calota é fixada no eixo da roda entre esta e as abas da ferragem.


Ela não gira com a roda. Sua função é evitar que cabelos, fiapos,
sacos plásticos, etc, adiram ao eixo da roda. Cada calota é
específica para um tipo de roda, sendo difícil a adaptação de uma
roda para outra.

3 FERRAGEM

Elemento de fixação
Pistas de rolamento
FERRAGEM =
Garfo
Kit

Entende-se como ferragem, todo o conjunto do rodízio sem a roda. Fazem parte do composto:
- Elemento de fixação: placa ou espiga
- Pistas de rolamento: fixadas no cabeçote do rodízio, responsáveis pelo movimento de giro axial
- Garfo: Abas laterais fabricadas em chapa de aço
- Kit: Refere-se ao eixo da ferragem, composto por parafuso, porca e arruela
- Acessórios: Ítens opcionais que podem ser freios ou trava direcional
A ferragem, que une a roda ao carrinho, normalmente é fabricada com chapas de aço 1020, com tratamento superficial
zincagem. Pode ser fornecida cromada, latonada, pintada e em aço inox. É importante notar que aço inoxidável é
simplesmente o que não oxida. Isso não quer dizer que não tenha propriedades magnéticas. O nosso tem e não é
indicado para salas de radiologia e outros equipamentos que não permitam materiais magnetizáveis ao seu redor.
Devido ao pouco consumo, não mantemos peças cromadas e pintadas em estoque, de maneira que o prazo é maior que
o zincado.

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NATUREZA DOS MATERIAIS

3.1 ELEMENTO DE FIXAÇÃO


O elemento de fixação tem a finalidade de fixar o rodízio ao carrinho Dependendo do tipo de carrinho, pode assumir
diversas formas como vemos abaixo.

3.1.1 PLACA RETANGULAR

Fixa o rodízio ao carrinho por meio de 4 parafusos (mais 4 porcas, 4


arruelas lisas e 4 arruelas de pressão). É o sistema mais rígido e
confiável de fixação (e também o mais caro). Por isso, os rodízios
das séries mais pesadas só usam placas e não espigas. Nossas
placas estampadas em geral tem furo oblongo, que permite
pequenos erros na furação do carrinho. Mas é fundamental que o
cliente faça a furação nas medidas de 60 x 86 mm para rodízios
série 12 e 68 x 90 mm para rodízios série 14.

3.1.2 ESPIGA ROSQUEADA

Fornecidos com porca e arruela de pressão. Fixa o rodízio por meio


de uma rosca 3/8” UNC 16 fios por polegada nas linhas 210 e 310 e
½” UNC 13 fios por polegada nas demais linhas. No carrinho pode
haver uma cantoneira ou placa com furo de 13 mm, no qual será
introduzida a rosca e apertada com as arruelas e porcas. Deve-se
notar que nesse caso a placa deverá ser reforçada, pois todo o
esforço será aplicado em um único ponto. Se o carrinho for feito de
tubos, pode-se soldar uma porca 3/8” UNC ou ½” UNC, na ponta do
tubo e fixar o rodízio, não esquecendo a arruela de pressão. O
comprimento da espiga, medido da ponta até o pescoço (vão livre)
dependerá da necessidade do cliente, podendo variar de 1” a 2 ½”.

3.1.3 ESPIGA LISA

É usada para andaime e em conjunto com buchas de nylon, que


são colocadas sob pressão em carrinhos de tubos. O cliente deve
indicar o diâmetro e o comprimento da espiga. A Rod-Car fabrica
algumas buchas redondas e quadradas para uso com espiga lisa
7/16” x 55 mm ou 7/16” x 35mm..

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NATUREZA DOS MATERIAIS

3.1.4 EXPANSIVOS

Usados em rodízios com espiga UNF. São elementos que expandem seu diâmetro dentro de um tubo, propiciando assim
a fixação. Para isso, o rodízio é montado com rosca ½” NF 20 fios por polegada,com comprimento 2 ½”, mais difícil de
soltar que a ½” UNC.
Podem ser de borracha, alumínio ou de nylon. Devem ser montados no tubo já com alguma pressão e depois, girando a
espiga com chave 3/4”, apertá-los o máximo possível. A borracha prende mais no início mas tende a ressecar, se
acomodar e ficar folgada com o tempo.

TABELA DE EXPANSIVO

Ref. do
Material Mínimo Máximo
Módulo
Alumínio
GAMA Borracha 21mm 22,5mm
Nylon
Alumínio
DELTA Borracha 27mm 28,5mm
Nylon
Alumínio
EPSILON Borracha 35mm 37mm
Nylon
Alumínio
DZETA 36,5mm 38,5mm
Borracha

3.2 PISTAS DE ROLAMENTO


São as responsáveis pelo giro do rodízio. Separando-as
do garfo, há 2 carreiras de esferas. A pista superior e
suas esferas são responsáveis por reagir aos esforços
verticais, provocadas pelo peso da carga. A pista inferior
resiste aos esforços horizontais, provenientes do
movimento do carrinho. Quanto maior o esforço, maior
deve ser o diâmetro das esferas, das pistas e sua
espessura. Após certo limite, o tamanho seria muito
grande. Pode-se manter o diâmetro, fazendo com que as
pistas sejam mais resistentes, por exemplo, usando a
cementação, como nas séries IR e MR. Nas séries
maiores, onde o alto preço da cementação encarece o
produto, são usadas pistas postiças, os Anéis Axiais,
cementados. Em casos de maiores esforços, usa-se
rolamentos axiais e cônicos para substituir as pistas
comuns.

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NATUREZA DOS MATERIAIS

3.3 GARFOS

Além de fazerem parte integrante das pistas de rolamentos, os garfos


servem de apoio para as rodas, devendo resistir ao peso do carrinho
sem se deformar. Nas séries mais leves (até MR), o garfo é estampado.
A partir daí, quando as pistas precisam ser maiores e impossíveis de
serem estampadas, o garfo é construído com chapas grossas e
soldadas (MRA,MPA,PA,PAE, DPA, DPAE e PAM).

3.4 KIT

O kit é formado pelo parafuso, porca, arruela de pressão e


eventualmente arruela lisa. Serve para fixar a roda no garfo.
Por definição o Kit é fornecido com o garfo e não precisa ser pedido
especialmente, quando é solicitado o garfo.

4 ACESSÓRIOS
Freio
São elementos acrescentados aos rodízios para aumentar seus recursos e ampliar
sua utilização. Os principais são: Trava direcional
Expansívos
4.1 FREIO
Aplicável onde o declive seja menor que 3% com duas rodas
freadas apoiando-se no piso. É fornecido em todos os rodízios
giratórios da série leve, sendo que nas linhas 210 e 310, o freio
só trava a roda. Da 312 a 614 é travado o giro da roda e do
garfo. Temos em uso 2 tipos de freio: o dianteiro (antigo), e o de
pedal plástico, montado no nariz do rodízio. O primeiro é mais
difícil de acionar pois fica do lado interno do carrinho. O plástico
fica do lado do operador, mas ocupa mais espaço, podendo
bater em alguma parte do carrinho. O freio antigo possui
regulagem prevendo desgaste do revestimento da roda.
O freio antigo pode ser montado nos GIR. Nos demais rodízios
o freio é especial e feito de forma artesanal.

REFERÊNCIAS E SIGNIFICADOS
OA - Caixa de FreiO Antigo OT – FreiO Trava / Trava da roda (torniquete)
ON – FreiO Novo ou Nariz OP – FreiO Pedal
OS – FreiO Sapata (Axiais)

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NATUREZA DOS MATERIAIS

GLRON 210 BP (ON freio pedal) GLROA 312 BPC (OA freio pedal)
Utilizado na linha L Série 10. Utilizado na linha L 312

GLRON 412 BPKC (ON freio pedal) GLROA 414 BPKC (OA freio pedal)
Utilizado na linha L Série 12 ( 4”, 5” e 6”). Utilizado nas linhas L e I Séries 14 e 2.

GIROP 62 BPL (OP freio pedal)


Utilizado nas linhas I, MR e MRA. Série 2
GIRELOT 62 BPL (OT freio lateral)
Utilizado nas linhas I, MR e MRA

..

GMRAOS 62 BFL (OS freio sapata)


Utilizado nas linhas MRA, MPA e PA. Séries 2 e 3

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NATUREZA DOS MATERIAIS

4.2 TRAVA DIRECIONAL

Disponível nos rodízios das séries construídas, podem ser montadas no


sentido do movimento ou no transversal. Podem haver 2 ou 4 pontos de
travamento, a 90º ou 180º.Utilizados nas linha MRA, MPA e PA, nas
séries 2, 3 e 4. Ex: GMRATD 62 UFK (TD Trava Direcional)

4.3 EXPANSIVOS

Podem ser de borracha, alumínio ou de nylon. Devem ser montados no


tubo já com alguma pressão e depois, girando a espiga com chave Allen
3/4”, apertá-los o máximo possível. A borracha prende mais no início
mas tende a ressecar, se acomodar e ficar folgada com o tempo

5 PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Peças de desgaste rápido são fornecidas avulsas para reposição. Por exemplo rolamentos de rolete ( L58, L78, L100
para diâmetros 5/8”, 7/8”e 1”), tubos separadores (indicar a roda a ser usada), kits de eixo compostos pelo parafuso,
porca e arruela de pressão (indicar o diâmetro do rolamento) e buchas de nylon (indicar a roda).

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PROCESSOS DE FABRICACAO

6 FABRICAÇÃO DOS COMPONENTES


6.1 MATERIAIS UTILIZADOS
6.1.1 AÇOS PLANOS

ABNT 1010 (0,1% de carbono), 1070 (0,7% de carbono – Usados em


processos de estampagem (garfos, pistas placas,etc) . Apresentam-se
em diversas formas:
Bobinas: usadas para peças de alta produção, em prensas automáticas
e estampos progressivos. Espessuras de 0,8 ( #22) a 3 mm (#11)
Tiras: Para peças de média produção ou espessuras acima de 3 mm
Chapas: peças de pouca produção que não justifiquem o uso de
bobinas. Antes de entrarem nos estampos são cortadas em tiras na
largura desejada
Pedaços: Chapas grossas (entre 5 e 25 mm), usados em geral para
placas e abas.

6.1.2 AÇOS NÃO PLANOS

Usados em processos de usinagem (tubos separadores, espigas lisas,


porca do freio,etc). Apresentam –se em forma de barras maciças e tubos

6.1.3 PLÁSTICOS EM GERAL

Usados principalmente em rodas - Polipropileno, poliuretano, nylon,


nylon grafitado, PVC, borracha termoplástica (TR), policarbonato,
poliacetal (Delrin).Usados em processos de injeção. São fornecidos em
sacos impermeáveis em forma de grãos em cor branco leitoso. Cada um
dos materiais tem sua aplicação específica. Os materiais podem ser
coloridos com a mistura de 2% de pigmentos. Pigmentos são materiais
granulados com alta porcentagem de corantes, dissolvidos em plástico.
O polipropileno usado em núcleo de rodas é misturado com 20% de
talco, para reduzir o tempo de fabricação.

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PROCESSOS DE FABRICACAO

6.1.4 ROLAMENTOS

- de rolete para cargas pequenas e médias


- de esferas para cargas altas. São fornecidos com uma ou duas
blindagens: quando uma para permitir lubrificação pelo usuário; quando
duas dispensa lubrificação.

6.1.5 COMPONENTES MECÂNICOS

Parafusos, porcas arruelas, molas, rebites de diversos tamanhos,


usados em geral para fixação das rodas nos garfos e freios.

6.2 CONTROLE DE QUALIDADE


Chapas: são medidas espessura, largura e comprimento; verificada a existência de defeitos superficiais, ferrugem,
?
empenamento, etc. No laboratório, são medidas a dureza, e o embutimento (profundidade de repuxo) em
equipamentos específicos.
Tubos e Barras: são feitas medidas dimensionais, teste de dureza, verificação da superfície, empenamento,
?
ovalização.
Plásticos: Não temos laboratórios para os vários testes necessários. Por isso, exigimos que cada lote seja
?
acompanhado de Certificado de Qualidade.
Rolamentos e Componentes diversos: são feitas medidas dimensionais.
?
Zincagem, cromeação, etc: é verificada a existência de manchas, falhas no recobrimento, brilho, etc. É medida a
?
espessura da camada por meio de um instrumento especial.
Componentes fabricados internamente: são controladas as primeiras e últimas peças do lote, além de medidas
?
esporádicas durante a fabricação do lote.

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PROCESSOS DE FABRICACAO

6.3 PROCESSO DE FABRICAÇÃO


Na fabricação de rodízios estão envolvidos vários tipos de processos de fabricação. Descreveremos resumidamente os
principais, iniciando pelos executados internamente e depois os executados por terceiros:
Estampagem: Usada no trabalho com chapas e bobinas planas. Um estampo composto de machos (pinos) e matrizes
?
(furos) é colocado na prensa que abre e fecha os estampos, fazendo que os machos penetrem nas matrizes. Uma
chapa colocada no meio das duas partes é furada, cortada, gravada, etc. Outros tipos de estampos executam dobras,
repuxos, etc.
Injeção de Plásticos: O plástico, fornecido em grãos, após a estufagem é colocado no funil da injetora. Por gravidade
?
ele cai sobre a rosca (como uma máquina de moer carne), que vai empurrando os grãos por um tubo aquecido
chamado canhão. Nesse tubo o plástico é derretido, sendo levado até o interior de um molde, preenchendo-o
totalmente. No molde o material é esfriado pela água gelada, que passa por cavidades no interior do molde. Após
cerca de 50 segundos, a injetora abre o molde e a peça é retirada. Um molde pode ter muitas cavidades, fazendo
inúmeras peças ao mesmo tempo.
Estufagem: O granulado de plástico recebido dos fornecedores vem com um certo grau de umidade. Essa umidade
?
prejudica o aspecto, a resistência e a fluidez do plástico. Para evitar esses problemas, o granulado permanece em uma
estufa a 100º C durante 2 horas antes da injeção. Esse processo é particularmente importante para Nylon e
Poliuretano.
Hidratação: Processo que introduz umidade nas peças de nylon, logo após a injeção das mesmas: as peças são
?
mergulhadas em água fervente durante 4 horas aproximadamente. Esse processo impede que as peças fiquem
quebradiças e garante uma estabilidade dimensional
Usinagem: A peça a ser usinada é fixada na pinça da máquina e girada. Uma ferramenta cortante é comprimida sobre
?
a peça, arrancando a “casca” da peça. É usado para tirar sobremetal de peças fundidas, cortar tubos e barras, fazer
roscas, etc
Lixamento: Usado para eliminar rebarbas e excesso de solda. Feito em máquinas específicas, providas de cintas de
?
lixa
Polimento mecânico: As peças de aço inox, após soldadas, são polidas manualmente em politrizes (semelhantes a
?
esmeris) para eliminar manchas de solda e riscos e aumentar o brilho das peças. É uma operação demorada e
perigosa.
Zincagem: Para evitar a corrosão das peças de aço, é aplicada sobre elas uma camada de zinco de cerca de 12 a 20
?
microns de zinco metálico. O processo consiste em vários banhos que promovem o desengraxe (eliminação de óleo e
graxa), decapagem (eliminação de ferrugem superficial), lavagem em água. A aplicação do zinco é feita em banhos
onde com uso de eletricidade, íons de um eletrodo de zinco são transferidos para a peça. Para revestir 25 kgs de peça
são necessários cerca de 30 minutos. A zincagem não esconde defeitos superficiais da chapa.
Bicromatização: Processo semelhante ao da zincagem. A peça fica amarelada.
?
Cromeação: Segue o mesmo processo, mas nesse caso são aplicados 3 camadas de proteção: a primeira é de cobre
?
alcalino, depois uma camada mais grossa de níquel e finalmente uma fina camada de cromo, que confere o brilho.
Embora mais bonito, a proteção do cromo é inferior à do zinco
Zincagem a fogo: Obtida por imersão da peça em zinco fundido, que adere à peça. A camada de zinco é muito maior
?
e protege mais. Porém a superfície da camada não é lisa, o aspecto é pior que o zinco eletrolítico e o custo é bem
maior.
Polimento eletrolítico: Aplicado ao aço inoxidável, é um banho que corrói eletricamente a superfície da peça e
?
confere um brilho intenso e eliminação de manchas. O processo é muito caro.

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PROCESSOS DE FABRICACAO

Cementação: Nos rodízios, o atrito das esferas tende a desgastar as chapas. A cementação é um processo em que as
?
peças são aquecidas até cerca de 900º C e depois mergulhadas em água durante um curto período de tempo, de
forma que a superfície da peça esfrie rapidamente, ficando extremamente dura, enquanto o miolo da peça demore
para esfriar e permaneça na dureza normal. Assim a superfície dura resiste ao desgaste provocado pelas esferas sem
se tornar quebradiça.
Têmpera: Processo semelhante à cementação, mas toda a espessura da peça é endurecida. Aplicada principalmente
?
em molas do freio.
Pintura epóxi: A peça é desengraxada, recebe uma camada de fosfato, que proteje a peça e promove a adesão da
?
tinta. Posteriormente a peça é ligada a um pólo elétrico e o pó de tinta é ligado ao pólo oposto. Dessa maneira, a peça
atrai as partículas de pó. Em seguida a peça recoberta é aquecida a 200º C, fazendo com que a tinta derreta e adira
fortemente à peça. Proporciona um ótimo acabamento com qualquer cor, além de uma excelente proteção contra
ferrugem.
Moldagem de Ferro Fundido: São fabricados modelos de alumínio ou madeira com a forma das peças a serem
?
fundidas. Sobre esses modelos é jogada areia, formando duas contrapeças, superior e inferior. As duas são unidas
formando um oco, que é preenchido com ferro fundido derretido em forno elétrico. Retira-se depois a areia, rebarba-se
a peça e usina-se o furo da roda, as laterais e a face rodante para obter a peça final.
Moldagem de Celeron: Um tecido de algodão é impregnado por imersão em resina fenólica liquida. Após a secagem,
?
o tecido é picotado em pequenos pedaços que são compactados em uma forma, aplicando-se temperatura de 100 a
150º C durante cerca de 15 minutos. A peça é retirada da forma, rebarbada e está pronta.
Moldagem de Borracha: Um composto de borracha crua é misturada em cilindros, com componentes químicos tais
?
como: negro de fumo, enxofre, caulin, estearina, e outros. Depois disso, a manta formada é cortada e enrolada em
torno do núcleo de ferro fundido. Esse conjunto é colocado em formas, às quais se aplica temperatura e pressão.
Dependendo do tamanho da peça essa fase demora de 5 a 30 minutos. Retiradas da forma, as rodas são rebarbadas.
Moldagem de Poliuretano: É aplicado ao núcleo de ferro uma cola e então este é colocado em uma forma, onde
?
também será depositado o Poliuretano em estado liquido junto a outros elementos químicos. Após passar por um
processo de cura (secagem) de aproximadamente 72 horas a peça é usinada para retirada dos excessos e obtenção
do acabamento desejado
Amarração do revestimento ao núcleo em rodas injetadas: para a fixação a Rod-Car detêm uma tecnologia
?
patenteada chamada Tecni-Rod®, um sistema de duplo travamento, mecânico e molecular, que garante total
amarração entre o núcleo e o revestimento, até mesmo entre materiais de pouca aderência molecular.

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Calcule a carga requerida por roda ou rodízio Existem materiais adequados para cada tipo de uso.
para equipamento de 4 rodas Verifique as condições:

PESO TOTAL Kg
PISO
Peso da carga
Natureza: É do tipo piso (concreto, cerâmico, asfáltico,
+ etc.)
Peso do euipamento
Condições: Estado de conservação, desníveis,
obstáculos, rugosidades, etc.

FORMA DE TRAÇÃO
Carga Sólida e Carga Sólida e Carga líqüida e Manual: É o equipamento tracionado manualmente pelo
Pavimento liso Pavimento c/ obstáculos Pavimento liso
operador, a uma velocidade equivalente a de uma pessoa
Divida o peso Divida o peso Dividao peso
por 3 por 2 por 3 caminhando (4Km/h). Todos os produtos Rod-Car são
adequados a tração manual.
Mecânica: É o equipamento tracionado por reboques
motorizados, com velocidade superior a 4 Km/h. Para
tração mecânica use somente rolamentos de esferas.
Capacidade de carga
requerida por roda ou Existem produtos específicos, apropriados para uso com
rodízio Kg tração mecânica. Para movimentação em comboios,
sugerimos que os rodízios giratórios fiquem posicionados à
A capacidade indicada pela Rod-Car, é a carga máxima frente do equipamento tracionado, para melhor
que uma roda ou rodízio pode suportar sem prejuízo de direcionamento. A tração mecânica influência no desgaste
seu desempenho. da roda ou rodízio e na redução de sua capacidade de
carga.
2ª ETAPA
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Considere as variáveis de sua apliação, mas leia antes Considerar condições anormais do ambiente, quando
algumas dicas que poderão ajudar na especificação: houver contato direto com:
- Produtos químicos, presença de umidade, altas ou baixas
DIÂMETRO DA RODA temperaturas no trabalho (temperatura normal: -5ºC a
Quanto maior o diâmetro da roda, menor será o esforço 40ºC).
para movimentar o equipamento e maior facilidade para - Cavacos ou virutas: As rodas com banda de rodagem
superar os obstáculos. mais rígidas, resistem a penetração de cavacos na sua
face rodante.
BANDA DE RODAGEM - Avaliar a necessidade de condutividade elétrica.
Rígidas: Rolam mais facilmente. A trepidação da carga - Necessidade de redução de vibrações ou ruídos.
dependerá das condições do piso. Recomenda-se o uso de rodas com material de
Macias: Exigem maior esforço para movimentação. revestimento macio (Soft) ou molas de absorção de
Protegem a carga de trepidação excessiva. impactos.

MANCAIS DE ROLAMENTO INTENSIDADE DE MOVIMENTAÇÃO


Furo passante e buchas de nylon: Apresentam maior Normal: Movimentações intercaladas com períodos de
resistência ao deslocamento. Indicados para cargas mais paradas. Todas as linhas de rodas e rodízios Rod-Car são
leves. São mancais de escorregamento. adequadas para movimentação normal.
Rolamentos de rolete e de esferas tipo "SKF": Intensa: Grandes períodos de movimentação.
Proporcionam maior facilidade no deslocamento. Recomendamos escolher a roda ou rodízio com maior
Indicados para cargas médias e pesadas. capacidade de carga.
A escolha do rolamento está vinculada às condições de
utilização e expectativa do desempenho do produto. ESPAÇO PARA MANOBRAS
Área normal: Utilize um conjunto de rodízio giratórios e
ACESSÓRIOS OPCIONAIS fixos.
Freio: Quando for necessário manter o equipamento Área com restrição de espaços: Utilize somente rodízios
parado. giratórios. Rodas com diâmetros maiores facilitam a
Trava direcional: Indicado quando houver deslocamento manobra. Para deslocamentos em longos percursos adote
por grandes percursos e necessidade de 4 rodízios a trava direcional em dois rodízios.
giratórios para manobras em espaços reduzidos.
Calotas: protegem contra travamento da roda causado
por existência de sujeira ou fios soltos.

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Tipos de montagens de rodízios em Fixação, Uso, Manutenção e Estocagem:
equipamentos:
FIXAÇÃO
2 Giratórios + 2 Fixos
Rodas: Verifique as condições de resistência mecânica
Aplicação mais usual. Utilizado das partes (eixo, porcas, parafusos, etc.) onde a roda será
para distâncias curtas e longas. fixada.
Rodízios: A superfície de contato de equipamento deve ser
plana e horizontal pra que a placa do rodízio tenha
completo contato com a mesma. Alinhe os rodízios para
obter boa distribuição da carga e utilize parafusos, porcas e
arruelas equivalentes ao diâmetro dos furos.
Obs: Não solde o rodízio ao equipamento.
4 Giratórios
Para movimentação lateral ou
pouco espaço para manobra. USO
Trava direcional opcional para Evite sempre:
longos percursos. - Soltar cargas de forma brusca no equipamento.
- Grandes impactos sobre os rodízios, especialmente
quando houver manuseio da carga com empilhadeira.
- Empurrar o equipamento com as lanças da empilhadeira,
2 Giratórios + 2 Fixos centrais se os rodízios fixos não estiverem posicionados no
Garante facilidade de manobra. sentido de rolagem.
Manter os rodízios giratórios - Colocar o carrinho em movimento com os dispositivos de
(de equilíbrio) 5mm acima do freio acionados.
plano dos rodízios fixos (de - Sobrecarga.
carga). Não use em rampa. - Distribuição irregular de carga sobre o equipamento.
- Choques e colisões.
- Transitar sobre degraus ou obstáculos.
4 Fixos
- Deixar o carrinho estacionado por longo período com a
Para cargas leves e com pouca carga transportada.
manobra. Manter os rodízios - Acionar dispositivos de freio e/ou travamento de cabeçote
(de equilíbrio) 5mm acima do com o carrinho em movimento.
plano dos rodízios de carga. - Estacionar carrinhos utilizando dispositivos de freio e/ou
Não use em rampas. travamento em rampas com inclnação superior a 3º.
- Limpar a roda ou rodízio com produtos quimicamente
agressivos.
1 Giratório + 2 Fixos
Cargas leves e carrinhos MANUTENÇÃO
pequenos. A carga deve ser Realize inspeções com uma determinada freqüência,
distribuída no centro do carrinho considerando a severidade de uma aplicação. Como regra
para evitar tombamento. geral sugerimos inspecionar:
- Dispositivos de freios, acessórios e rodízios (intervalo de
no máximo 3 meses).
- Integridade do produto, elementos de fixação e
4 Giratórios + 2 Fixos lubrificação (intervalo de no máximo 6 meses).
Para cargas pesadas e Verifique:
carrinhos compridos. Mantêm - Danos na estrutura do equipamento que poderão
boa manobrabilidade e prejudicar a correta fixação da roda ou rodízio.
direcionamento. - Se os elementos de fixação estão ajustados.
- Integridade da roda ou rodízio (desgaste, deformação,
folgas, batimento, oxidação, corrosão, etc.).
- Eficiência dos dispositivos de freio e de travamento.
3 Giratórios - Limpeza.
Oferece excelente - Lubrificação das partes móveis.
manobrabilidade. Indicado para
equipamentos portáteis e ESTOCAGEM
carrinhos para tambores ou Local arejado, sem excesso de umidade, à temperatura
similares. ambiente e protegidos contra poeira e raios solares. Evite
armazenagem por longos períodos de tempo.

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