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Curso de Mestrado em Engenharia Do Ambiente: Processos Construtivos
Curso de Mestrado em Engenharia Do Ambiente: Processos Construtivos
ENGENHARIA DO AMBIENTE
PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Helena Cristina de Menezes e Vasconcelos
hcsv@uac.pt
Índice de Tópicos:
1 – INTRODUÇÃO
2 – ENSAIO DE TRACÇÃO
3 – FALHA OU FRACTURA DOS METAIS
4 – ENSAIO DE IMPACTO
5 – ENSAIO DE FLUÊNCIA
6 – ENSAIO DE FADIGA
7 – MECANISMOS DE AUMENTO DE RESISTÊNCIA
1
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
1. Introdução
PORQUÊ ESTUDAR?
2
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
1. Introdução
• Tenacidade,....
3
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
• Tracção Uniaxial: cabo
F F
Ao = cross sectional
Area (when unloaded)
F
σ= σ σ
Ao
• Tensão Corte: eixo rotação
M Fs Ao τ
Ac Fs
τ =
1. Introdução
Ao
M
2R Note: τ = M/AcR here.
UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais
Ao
F Note: compressive
Balanced Rock, Arches σ= structure member
National Park Ao (σ < 0 here).
1. Introdução
6
UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais
4
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
1. Introdução
5
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
• Dureza
• Etc...
UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais
6
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
resistência à tracção
7
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
8
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
(extensómetro)
9
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
10
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
11
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
12
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
σM
σ
2. Ensaio de Tracção
ε
UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
14
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
15
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
O COEFICIENTE DE POISSON PARA ALONGAMENTO
OU COMPRESSÃO
• Qualquer
alongamento ou
compressão de uma
estrutura cristalina
numa direcção,
causada por uma
força uniaxial,
2. Ensaio de Tracção
produz um
ajustamento nas
dimensões z
perpendiculares à
direcção da força
x
UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais
tangencial é (γ ):
γ= tgα
16
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
17
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
Lei de Hooke: σ = E ε
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
• Precede à deformação plástica • É provocada por tensões que
• É reversível ultrapassam o limite de
• Desaparece quando a tensão elasticidade
é removida • É irreversível porque é o
• Deformação é proporcional à resultado do deslocamento
tensão aplicada (obedece a lei permanente dos átomos e
de Hooke) portanto não desaparece
quando a tensão é removida
2. Ensaio de Tracção
Elástica Plástica
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
εplástica εelástica
2. Ensaio de Tracção
εΤ = εplástica + εelástica
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
21
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
22
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
23
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
24
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
Outras informações que podem ser obtidas das curvas
Resistência à Tracção
(N/m2)
• Corresponde à tensão
máxima aplicada ao
material no ponto da
ruptura
2. Ensaio de Tracção
• É calculada dividindo-se a
carga máxima suportada
pelo material pela área de
secção recta inicial
25
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
• Tensão máxima
• Tensão de resistência mecânica
• UTS
• Tensão de ruptura
• Limite de resistência
2. Ensaio de Tracção
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
27
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
28
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
29
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
30
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
31
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
32
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
33
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
TENSÃO E DEFORMAÇÃO REAIS OU VERDADEIRAS
deformação nominal,
estudada anteriormente, não
apresenta informação real
das características tensão e nominal
deformação porque se baseia
somente nas características
dimensionais originais do
2. Ensaio de Tracção
σr = F/Ar d ε r = dl/l
ε r = ln lr/lo
onde Ar é a área da
secção transversal Se não há variação de
instantânea (m2)
2. Ensaio de Tracção
volume
Ar.lr = Ao.lo
ε r = ln Ar/Ao
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
• Prevenção e
análise de falhas
em peças ou
componentes
3. Falha ou Fractura nos Metais
mecânicos.
FRACTURA
3. Falha ou Fractura nos Metais
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
Fractura frágil
3. Falha ou Fractura nos Metais
Fracturas dúcteis
UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
taça cone
3. Falha ou Fractura nos Metais
a- formação do pescoço
b- formação de cavidades
c- coalescimento das
cavidades e formação
3. Falha ou Fractura nos Metais
de fissuras
d- formação e
propagação da fissura
num ângulo de 45
graus em relação à
tensão aplicada
e- rompimento do
material por
propagação da fissura
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
3. Falha ou Fractura nos Metais
40
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
TRANSGRANULAR INTERGRANULAR
3. Falha ou Fractura nos Metais
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
EXEMPLO DE FRACTURA SOB TRACÇÃO EM MATERIAIS
COMPÓSITOS
Ex: Liga de alumínio reforçada com partículas de SiC e Al2O3
3. Falha ou Fractura nos Metais
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO
σ~E/10
• Na prática é entre 10-1000 X menor
• A.A. Griffith (1920) explicou essa diferença: a presença de
microdefeitos ou microfissuras presentes no material faz com que
as tensões sejam amplificadas. A magnitude da amplificação
depende da orientação e da geometria da fissura.
MECÂNICA DA FRACTURA
• A fractura de um material inicia-se num local em que a
concentração de tensões é mais elevada, como por
exemplo, a extremidade de uma fenda aguçada
3. Falha ou Fractura nos Metais
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
KI - Factor Intensidade de Tensão
• A intensidade da tensão na extremidade da fenda depende
quer da tensão aplicada quer do comprimento da fenda. Para
exprimir a combinação desses dois efeitos, usa-se o factor de
intensidade de tensão KI.
K I = Yσ πa
3. Falha ou Fractura nos Metais
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
3. Falha ou Fractura nos Metais
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
ENSAIOS DE FRACTURA POR IMPACTO
cargas estáticas
• Charpy (EUA)
• Izod (Europeu)
σσesc
4. Ensaio de Impacto
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
Curva resposta do ensaio de choque
4. Ensaio de Impacto
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
escorregamento
disponíveis
EX: Alumínio e suas ligas
e cobre e suas ligas
MATERIAIS HC
São frágeis porque nesta
estrutura há poucos
planos de
4. Ensaio de Impacto
escorregamento
disponíveis
Alguns materiais HC
apresentam transição
dúctil-frágil
Ex: Zinco
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
MATERIAIS CCC
Apresentam uma transição
4. Ensaio de Impacto
AÇOS LIGADOS
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
FLUÊNCIA (CREEP)
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
ENSAIO DE FLUÊNCIA
• É executado pela aplicação
de uma carga uniaxial
constante a um provete
semelhante aos utilizados no
ensaio de tracção, a uma
temperatura elevada e
constante
• O tempo de aplicação de
5. Ensaio de Fluência
carga é estabelecido em
função da vida útil esperada
do componente
• Medem-se as deformações
ocorridas em função do tempo
(ε x t)
UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais
Curva ε x t
• Estágio primário: ocorre
um decréscimo contínuo na
taxa de fluência (ε = dε/dt),
ou seja, a inclinação da
curva diminui com o tempo
devido ao aumento da
5. Ensaio de Fluência
resistência por
encruamento.
51
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
recuperação é um
processo
termicamente activado
• Estágio secundário: a taxa de
fluência (ε = dε/dt) é constante pelo qual um material
(comportamento linear). A se torna mais macio e
inclinação da curva constante com readquire capacidade
o tempo é devido à 2 fenómenos para voltar a deformar.
competitivos: encruamento e
recuperação.
• O valor médio da taxa de fluência
nesse estágio é chamado de taxa
mínima de fluência (εm), que é um
5. Ensaio de Fluência
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
FADIGA
materiais dúcteis.
53
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
6. Ensaio de Fadiga
54
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
• Flexão
• Torção,...
alternado
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
6. Ensaio de Fadiga
56
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
6. Ensaio de Fadiga
Tempo de vida ∞
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
PRINCIPAIS RESULTADOS DO ENSAIO DE FADIGA
Resistência à
fadiga (σf): em
alguns materiais a
tensão à qual
ocorrerá a falha
decresce
continuamente
com o número de
ciclos (ligas não
ferrosas: Al, Mg,
6. Ensaio de Fadiga
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
6. Ensaio de Fadiga
59
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
60
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
7. Mecanismos de Aumento de Resistência
61
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
7. Mecanismos de Aumento de Resistência
62
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
7. Mecanismos de Aumento de Resistência
63
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
7. Mecanismos de Aumento de Resistência
UNIDADES DE APRENDIZAGEM
Atalhos para outros documentos:
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