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CURSO DE MESTRADO EM

ENGENHARIA DO AMBIENTE

PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Helena Cristina de Menezes e Vasconcelos
hcsv@uac.pt

DCTD – Universidade dos Açores


2009

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

Índice de Tópicos:

1 – INTRODUÇÃO
2 – ENSAIO DE TRACÇÃO
3 – FALHA OU FRACTURA DOS METAIS
4 – ENSAIO DE IMPACTO
5 – ENSAIO DE FLUÊNCIA
6 – ENSAIO DE FADIGA
7 – MECANISMOS DE AUMENTO DE RESISTÊNCIA

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
1. Introdução

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

PORQUÊ ESTUDAR?

• A determinação e/ou conhecimento das propriedades


mecânicas é muito importante para a escolha do material
para uma determinada aplicação, bem como para o
projecto e fabrico do componente.
• As propriedades mecânicas definem o comportamento do
material quando sujeitos à esforços mecânicos, pois estas
estão relacionadas à capacidade do material de resistir ou
transmitir estes esforços aplicados sem partir e sem
deformar de forma incontrolável.
1. Introdução

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
1. Introdução

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

Principais propriedades mecânicas


• Resistência à tracção
• Elasticidade
• Ductilidade
• Fluência
• Fadiga
• Dureza
1. Introdução

• Tenacidade,....

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
• Tracção Uniaxial: cabo
F F
Ao = cross sectional
Area (when unloaded)
F
σ= σ σ
Ao
• Tensão Corte: eixo rotação
M Fs Ao τ
Ac Fs
τ =
1. Introdução

Ao
M
2R Note: τ = M/AcR here.
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
• Compressão:

Ao

Canyon Bridge, Los Alamos, NM

F Note: compressive
Balanced Rock, Arches σ= structure member
National Park Ao (σ < 0 here).
1. Introdução

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
1. Introdução

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

Como determinar as propriedades


mecânicas?
• A determinação das propriedades mecânicas é
feita através de ensaios mecânicos.
• Utiliza-se normalmente provetes (amostra
representativa do material) para o ensaio
mecânico, já que por razões técnicas e
económicas não é possível realizar o ensaio na
própria peça, que seria o ideal.
• Usam-se normas técnicas para o procedimento
1. Introdução

das medidas e fabrico do provete para garantir


que os resultados sejam comparáveis.
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

TESTES MAIS COMUNS PARA SE DETERMINAR AS


PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS METAIS
• Resistência à tracção (+ comum, determina o
alongamento/extensão)
• Resistência à compressão
• Resistência à torção
• Resistência ao choque
• Resistência ao desgaste
• Resistência à fadiga
1. Introdução

• Dureza
• Etc...
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
classificação dos ensaios mecânicos
Quanto à integridade Quanto à velocidade

Estáticos: carga aplicada lenta


Destrutivos: provocam inutilização (estados de equilíbrio)
parcial ou total da peça.
Tracção, compressão, flexão
Tracção, dureza, fadiga, fluência, dureza e torção
torção, flexão, impacto,
tenacidade à fractura
Dinâmicos: carga aplicada
rapidamente ou ciclicamente
Não-destrutivos: não Fadiga e impacto
comprometem a integridade da
peça.
Raios-X, raios-g, ultra-som, Carga constante: carga aplicada
1. Introdução

partículas magnéticas, líquidos durante um longo período de tempo


penetrantes, microdureza Fluência

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
resistência à tracção

• É medida submetendo-se o material a uma


carga ou força de tracção crescente que
promove uma deformação progressiva
traduzida por um aumento de comprimento
• NP EN-10002 -1 (2006)
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

Partes básicas da máquina de tracção

• Sistema de aplicação de carga


• dispositivo para prender o provete
• Sensores que permitem medir a tensão
aplicada e a deformação provocada
2. Ensaio de Tracção

(extensómetro)

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MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

Os provetes usados neste ensaio têm geralmente secção transversal


circular ou rectangular, podendo, no entanto, serem usadas outras
geometrias.

As dimensões do provete, obedecendo a determinadas proporções


geométricas, encontram-se normalizados.
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

σM

σ
2. Ensaio de Tracção

ε
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
O COEFICIENTE DE POISSON PARA ALONGAMENTO
OU COMPRESSÃO

• Qualquer
alongamento ou
compressão de uma
estrutura cristalina
numa direcção,
causada por uma
força uniaxial,
2. Ensaio de Tracção

produz um
ajustamento nas
dimensões z
perpendiculares à
direcção da força

x
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
módulo de rigidez para tensões de corte (tangenciais)
• Tensões de Módulo de
corte produzem Tangencial ou de
deslocamento de rigidez
um plano de
átomos em
relação ao plano
adjacente
•A deformação
elástica
2. Ensaio de Tracção

tangencial é (γ ):

γ= tgα

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

Lei de Hooke: σ = E ε

• Elástica (Zona Hookeana)


• Plástica (Zona não Hookeana)
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
DEFORMAÇÃO ELÁSTICA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
• Precede à deformação plástica • É provocada por tensões que
• É reversível ultrapassam o limite de
• Desaparece quando a tensão elasticidade
é removida • É irreversível porque é o
• Deformação é proporcional à resultado do deslocamento
tensão aplicada (obedece a lei permanente dos átomos e
de Hooke) portanto não desaparece
quando a tensão é removida
2. Ensaio de Tracção

Elástica Plástica

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

εplástica εelástica
2. Ensaio de Tracção

εΤ = εplástica + εelástica

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
Outras informações que podem ser obtidas das curvas

Resistência à Tracção
(N/m2)
• Corresponde à tensão
máxima aplicada ao
material no ponto da
ruptura
2. Ensaio de Tracção

• É calculada dividindo-se a
carga máxima suportada
pelo material pela área de
secção recta inicial

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

• Tensão máxima
• Tensão de resistência mecânica
• UTS
• Tensão de ruptura
• Limite de resistência
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

Tensão de Fractura (última)


(N/m2)
• Corresponde à tensão que
promove a fractura do material
• É geralmente inferior ao limite
de resistência em virtude de
que a área da secção recta
2. Ensaio de Tracção

para um material dúctil reduz-


se antes da fractura

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
2. Ensaio de Tracção

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
TENSÃO E DEFORMAÇÃO REAIS OU VERDADEIRAS

A curva de tensão x real

deformação nominal,
estudada anteriormente, não
apresenta informação real
das características tensão e nominal
deformação porque se baseia
somente nas características
dimensionais originais do
2. Ensaio de Tracção

provete e que na verdade


são continuamente alteradas
durante o ensaio.

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

TENSÃO REAL (σr) DEFORMAÇÃO REAL (εr)

σr = F/Ar d ε r = dl/l
ε r = ln lr/lo
onde Ar é a área da
secção transversal Se não há variação de
instantânea (m2)
2. Ensaio de Tracção

volume
Ar.lr = Ao.lo
ε r = ln Ar/Ao

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

RELAÇÃO ENTRE RELAÇÃO ENTRE


TENSÃO REAL E DEFORMAÇÃO REAL E
NOMINAL NOMINAL

σr = σ (1+ εn) ε r = ln (1+ εn)


2. Ensaio de Tracção

Estas equações são válidas para situações até


ao ponto de estricção (deformação uniforme)

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
3. Falha ou Fractura nos Metais

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

• Prevenção e
análise de falhas
em peças ou
componentes
3. Falha ou Fractura nos Metais

mecânicos.

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

FRACTURA
3. Falha ou Fractura nos Metais

• Consiste na separação do material em 2


ou mais partes devido à aplicação de uma
carga estática a temperaturas
relativamente baixas em relação ao ponto
de fusão do material

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

• Dúctil a deformação plástica é


contínua até uma redução na área, para
posterior fractura (É OBSERVADA EM MATERIAIS CFC)
3. Falha ou Fractura nos Metais

• Frágil não ocorre deformação


plástica, requerendo menos energia que a
fractura dúctil que consome energia para o
movimento de deslocações e imperfeições
no material (É OBSERVADA EM MATERIAIS CCC E HC)

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

Fractura frágil
3. Falha ou Fractura nos Metais

Fracturas dúcteis
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

taça cone
3. Falha ou Fractura nos Metais

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

a- formação do pescoço
b- formação de cavidades
c- coalescimento das
cavidades e formação
3. Falha ou Fractura nos Metais

de fissuras
d- formação e
propagação da fissura
num ângulo de 45
graus em relação à
tensão aplicada
e- rompimento do
material por
propagação da fissura

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
3. Falha ou Fractura nos Metais

Fractura dúctil: esta superfície aparenta-se fibrosa (alveolar)


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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
textura granular e brilhante (ou de carácter de clivagem)
3. Falha ou Fractura nos Metais

A fratura frágil ocorre com a formação e propagação de


uma fissura numa direção perpendicular à aplicação da
tensão UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

Início da fractura por formação da fissura


3. Falha ou Fractura nos Metais

A Fractura frágil ocorre sem qualquer deformação apreciável e por uma


rápida propagação de uma fissura. A direcção do movimento da fissura é
muito próxima da direcção perpendicular à tensão de tracção aplicada e
fornece uma superfície de fractura relativamente plana.
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

TRANSGRANULAR INTERGRANULAR
3. Falha ou Fractura nos Metais

A fractura contorna o grão


A fractura passa através do grão
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
EXEMPLO DE FRACTURA SOB TRACÇÃO EM MATERIAIS
COMPÓSITOS
Ex: Liga de alumínio reforçada com partículas de SiC e Al2O3
3. Falha ou Fractura nos Metais

A fractura da partícula dá-se por clivagem, ou seja, ocorre ao longo


de planos cristalográficos específicos

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
3. Falha ou Fractura nos Metais

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

CONCENTRAÇÃO DE TENSÃO

• A resistência fractura depende da coesão entre os átomos


• Segundo a teoria a resistência coesiva para um material frágil,
3. Falha ou Fractura nos Metais

σ~E/10
• Na prática é entre 10-1000 X menor
• A.A. Griffith (1920) explicou essa diferença: a presença de
microdefeitos ou microfissuras presentes no material faz com que
as tensões sejam amplificadas. A magnitude da amplificação
depende da orientação e da geometria da fissura.

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

MECÂNICA DA FRACTURA
• A fractura de um material inicia-se num local em que a
concentração de tensões é mais elevada, como por
exemplo, a extremidade de uma fenda aguçada
3. Falha ou Fractura nos Metais

(a) (b) (c)

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
KI - Factor Intensidade de Tensão
• A intensidade da tensão na extremidade da fenda depende
quer da tensão aplicada quer do comprimento da fenda. Para
exprimir a combinação desses dois efeitos, usa-se o factor de
intensidade de tensão KI.

K I = Yσ πa
3. Falha ou Fractura nos Metais

KI é o factor intensidade de tensão, σ é a tensão nominal aplicada, a


é o comprimento da fenda superficial ou metade do comprimento da
fenda interna e Y é uma constante geométrica adimensional da
ordem de 1.

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
TENACIDADE À FRACTURA (KIC)

O valor crítico de KI (KIC, "kapa-um-cê", designado por "tenacidade à


fractura") permite prever a tensão de fractura para um dado
tamanho de fenda, ou o tamanho da maior fenda que conduz à
3. Falha ou Fractura nos Metais

fractura para uma dada tensão de tracção

I indica o modo I de ensaio, no qual a abertura da fenda é


provocada por uma tensão de tracção

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
3. Falha ou Fractura nos Metais

A tenacidade é avaliada comparando-se os


resultados para diferentes materiais com
diferentes comprimentos de fendas
UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
ENSAIOS DE FRACTURA POR IMPACTO
4. Ensaio de Impacto

A absorção de energia, a partir da diferença entre h e


h‘, é a medida da energia de impacto. A diferença
principal entre as técnicas Charpy e Izod reside apenas
na maneira como a amostra é montada na máquina.
UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
ENSAIOS DE FRACTURA POR IMPACTO

Choque ou impacto é um esforço de natureza


dinâmica

O comportamento dos materiais sob acção de cargas


dinâmicas é diferente de quando está sujeito a
4. Ensaio de Impacto

cargas estáticas

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

• Charpy (EUA)
• Izod (Europeu)

Medem a energia absorvida no impacto

σσesc
4. Ensaio de Impacto

Ur= σc2/2E tenacidade

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
Curva resposta do ensaio de choque
4. Ensaio de Impacto

O ensaio de resistência ao choque caracteriza o comportamento dos


materiais quanto à transição do comportamento dúctil para frágil em função
da temperatura
UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

EFEITO DA TEMPERATURA E ESTRUTURA NA


RESISTÊNCIA AO IMPACTO
POLÍMEROS
São frágeis a baixas
temperaturas porque a
rotação dos átomos na
molécula requer energia
térmica
4. Ensaio de Impacto

A maioria dos polímeros


apresentam transição
dúctil-frágil que é
geralmente abaixo da
ambiente
UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

EFEITO DA TEMPERATURA E ESTRUTURA NA


RESISTÊNCIA AO IMPACTO
MATERIAIS CFC
Permanecem dúcteis
(não apresenta
transição dúctil-frágil)
porque nesta estrutura
há muitos planos de
4. Ensaio de Impacto

escorregamento
disponíveis
EX: Alumínio e suas ligas
e cobre e suas ligas

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

EFEITO DA TEMPERATURA E ESTRUTURA NA


RESISTÊNCIA AO IMPACTO

MATERIAIS HC
São frágeis porque nesta
estrutura há poucos
planos de
4. Ensaio de Impacto

escorregamento
disponíveis
Alguns materiais HC
apresentam transição
dúctil-frágil
Ex: Zinco

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

48
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

EFEITO DA TEMPERATURA E ESTRUTURA NA RESISTÊNCIA


AO IMPACTO

MATERIAIS CCC
Apresentam uma transição
4. Ensaio de Impacto

de frágil para dúctil em


função da temperatura

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
EFEITO DA TEMPERATURA E ESTRUTURA NA RESISTÊNCIA AO
IMPACTO

AÇOS LIGADOS

Alguns aços apresentam


temperatura de transição mais
baixa
4. Ensaio de Impacto

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

FLUÊNCIA (CREEP)

• Quando um metal é solicitado por uma carga, imediatamente sofre


uma deformação elástica. Com a aplicação de uma carga
constante, a deformação plástica progride lentamente com o tempo
5. Ensaio de Fluência

(fluência) até à fractura do material


• Velocidade de fluência (relação entre deformação plástica e tempo)
aumenta com a temperatura
• Esta propriedade é de grande importância especialmente na
escolha de materiais para operar a altas temperaturas

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

• A fluência é definida como a deformação


permanente, dependente do tempo e da
temperatura, quando o material é submetido
à uma carga constante
• Este factor muitas vezes limita o tempo de
vida de um determinado componente ou
estrutura
5. Ensaio de Fluência

• Este fenómeno é observado em todos os


materiais, e torna-se importante a altas
temperaturas (0,4TF)
UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

50
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
ENSAIO DE FLUÊNCIA
• É executado pela aplicação
de uma carga uniaxial
constante a um provete
semelhante aos utilizados no
ensaio de tracção, a uma
temperatura elevada e
constante
• O tempo de aplicação de
5. Ensaio de Fluência

carga é estabelecido em
função da vida útil esperada
do componente
• Medem-se as deformações
ocorridas em função do tempo
(ε x t)
UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

Curva ε x t
• Estágio primário: ocorre
um decréscimo contínuo na
taxa de fluência (ε = dε/dt),
ou seja, a inclinação da
curva diminui com o tempo
devido ao aumento da
5. Ensaio de Fluência

resistência por
encruamento.

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

51
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
recuperação é um
processo
termicamente activado
• Estágio secundário: a taxa de
fluência (ε = dε/dt) é constante pelo qual um material
(comportamento linear). A se torna mais macio e
inclinação da curva constante com readquire capacidade
o tempo é devido à 2 fenómenos para voltar a deformar.
competitivos: encruamento e
recuperação.
• O valor médio da taxa de fluência
nesse estágio é chamado de taxa
mínima de fluência (εm), que é um
5. Ensaio de Fluência

dos parâmetros mais importantes


a se considerar no projecto de
componentes de vida longa.

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

• Estágio terciário: ocorre uma


aceleração na taxa de fluência (ε =
dε/dt) que culmina com a ruptura do
provete.
• A fractura ocorre com a separação
dos limites de grão, formação e
coalescimento de fissuras,
5. Ensaio de Fluência

conduzindo a uma redução de área


localizada e consequente aumento
da taxa de deformação

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

52
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

FADIGA

• É a forma de falha ou ruptura que ocorre nas estruturas


sujeitas à forças dinâmicas e cíclicas
• Nessas situações o material rompe com tensões muito
inferiores à correspondente resistência à tracção (determinada
para cargas estáticas)
• É comum ocorrer em estruturas como pontes, viadutos,
componentes de máquinas
• A falha por fadiga é geralmente de natureza frágil mesmo em
6. Ensaio de Fadiga

materiais dúcteis.

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
6. Ensaio de Fadiga

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53
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
6. Ensaio de Fadiga

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

• A fractura do material por fadiga geralmente ocorre com a


formação e propagação de uma fissura.
6. Ensaio de Fadiga

• A fissura inicia-se em zonas onde há imperfeição estrutural ou


de composição e/ou de alta concentração de tensões (que
ocorre geralmente na superfície)
• A superfície da fractura é geralmente perpendicular à direcção
da tensão à qual o material foi submetido

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54
COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

• Os esforços alternados que podem levar à


fadiga podem ser:
• Tracção
• Tracção e compressão
6. Ensaio de Fadiga

• Flexão
• Torção,...

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS

alternado

Pulsante • Carregamento cíclico


σmin=0 ⎛ σ max + σ min ⎞
σm = ⎜ ⎟
⎝ 2 ⎠
σ max
R=
repetido σ min
⎛ σ max − σ min ⎞
σa = ⎜ ⎟
⎝ 2 ⎠
6. Ensaio de Fadiga

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
6. Ensaio de Fadiga

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
RESULTADOS DO ENSAIO DE FADIGA
CURVA σ-N OU CURVA WOHLER
A CURVA σ-N REPRESENTA A TENSÃO VERSUS NÚMERO
DE CICLOS PARA QUE OCORRA A FRACTURA.

Normalmente para N utiliza-se escala logarítmica


6. Ensaio de Fadiga

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
6. Ensaio de Fadiga

Tempo de vida ∞

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
PRINCIPAIS RESULTADOS DO ENSAIO DE FADIGA

Limite de fadiga (σRf):


em certos materiais
(aços, titânio,...) abaixo
de um determinado
limite de tensão o
material nunca sofrerá
ruptura por fadiga.
Para os aços o limite de σRf Tempo de vida ∞
fadiga (σRf) está entre
35-65% da resistência
à tracção.
6. Ensaio de Fadiga

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
PRINCIPAIS RESULTADOS DO ENSAIO DE FADIGA

Resistência à
fadiga (σf): em
alguns materiais a
tensão à qual
ocorrerá a falha
decresce
continuamente
com o número de
ciclos (ligas não
ferrosas: Al, Mg,
6. Ensaio de Fadiga

Cu,...). Nesse caso


a fadiga é
caracterizada por
resistência à fadiga

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
6. Ensaio de Fadiga

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
6. Ensaio de Fadiga

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
6. Ensaio de Fadiga

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS

• Tensão Média: o aumento do nível médio de tensão leva a uma


diminuição da vida útil
• Efeitos de Superfície: variáveis de projecto (cantos agudos e
outras descontinuidades podem levar a concentração de tensões
e a formação de fissuras); tratamentos superficiais (polimento,
endurecimento superficial melhoram significativamente a vida em
fadiga)
• Efeitos do ambiente: fadiga térmica (flutuações na temperatura)
e fadiga por corrosão (ex. picadas de corrosão podem actuar
como concentradores de tensão)
6. Ensaio de Fadiga

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS


MATERIAIS
7. Mecanismos de Aumento de Resistência

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
7. Mecanismos de Aumento de Resistência

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7. Mecanismos de Aumento de Resistência

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MATERIAIS
7. Mecanismos de Aumento de Resistência

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MATERIAIS
7. Mecanismos de Aumento de Resistência

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MATERIAIS
7. Mecanismos de Aumento de Resistência

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MATERIAIS
7. Mecanismos de Aumento de Resistência

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COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS
MATERIAIS
7. Mecanismos de Aumento de Resistência

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UNIDADES DE APRENDIZAGEM
Atalhos para outros documentos:

UA1 – A Construção Sustentável

UA2 – O Impacte Ambiental dos Edifícios

UA3 – Classes de Materiais

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

UA5– Resistência de Materiais (Esforços em Estruturas)

UA4 – Comportamento Mecânico dos Materiais

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