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ESTATUTO DE IGREJA EVANGÉ LICA

CAPÍTULO I
DA ASSOCIAÇÃ O, SEUS FINS, SEDE E DURAÇÃ O
Art. 1º – Sob a denominaçã o de IGREJA EVANGÉ LICA "FOGO E GELO", doravante
denominada IGREJA, fica instituída uma sociedade religiosa, constituída de crentes em N. S.
Jesus Cristo, com sede e foro na cidade de ***, que será regida pelo presente estatuto.
§ 1º
A IGREJA, fundada em __/__/__ , terá duraçã o por prazo indeterminado.
§ 2º
A IGREJA terá nú mero ilimitado de membros, que nã o responderã o subsidiariamente pelas
obrigaçõ es sociais da instituiçã o.
Art. 2º – A IGREJA tem como finalidades:
I. prestar culto a Deus, em espírito e em verdade;
II. pregar o Evangelho, batizando os convertidos à fé cristã e ensinando-lhes a guardar a
doutrina e prá tica da Bíblia Sagrada, no Antigo e no Novo Testamento, de forma pura e
íntegra;
III. promover a fraternidade cristã e os ensinamentos de N. S. Jesus Cristo.

Art. 3º
Sã o base para as decisõ es tomadas pelos dirigentes da IGREJA:
i. a Bíblia Sagrada, no seu Antigo e Novo Testamento;

ii. a Confissã o de Fé e os Princípios Fundamentais;

iii. o Regimento e o Regulamento Interno;

iv. as Resoluçõ es e Decisõ es dos ó rgã os internos da IGREJA.

Art. 4º
A Confissã o de Fé, base da interpretaçã o da Bíblia Sagrada pela IGREJA, está descrita
abaixo:
i. Cremos em um Deus supremo, existente desde o princípio dos tempos, infinitamente
perfeito, benevolente e sá bio, onipotente e onipresente.

ii. Cremos que Deus é o criador e governante do céu e terra.


iii. Cremos em um Deus Triú no - O Pai, o Filho e o Espírito Santo, que essas três personas
sã o um, e que, embora separados no cargo, sã o indivisíveis, iguais em poder e gló ria, e
que todos os homens em todos os lugares deve adorar e servir a este Deus Triú no.

iv. Cremos que o conteú do da Bíblia foi dado por inspiraçã o de Deus, e as Escrituras
formam a regra divina de toda fé verdadeira e da prá tica cristã .

v. Cremos que Jesus Cristo, quando esteve na terra, era verdadeiramente homem e ainda
assim era verdadeiramente Deus, tendo em seu ser, ao mesmo tempo, o Divino e o
humano, podendo sentir e sofrer como homem e, ainda assim, ser limpo de pecado.

vi. Cremos que nossos primeiros pais foram criados sem pecado, mas caíram em
desgraça, devido ao Pecado Original, perdendo, assim, seu cará ter de pureza e paz; e
que, em consequência de sua desobediência e queda, todos os homens se tornaram
pecadores por propensã o, estando expostos, em consequência, à ira de Deus.

vii. Cremos que Jesus Cristo, o filho unigênito de Deus, pelo sacrifício de Sua vida, fez uma
expiaçã o por toda a humanidade, e que todo aquele que o invoque e aceite tal sacrifício
será salvo, pela graça de Deus.

viii. Cremos que para ser salvo é necessá rio: arrepender-se para com Deus; acreditar em
Jesus Cristo de todo seu coraçã o; e ser regenerado por meio da operaçã o do Espírito
Santo.

ix. Cremos que o Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus, através
de nossas palavras e atitudes, e de nosso comportamento enquanto filhos de Deus.

x. Cremos que as Escrituras ensinam e exortam todos os cristã os a serem limpos de


coraçã o do pecado inato, para que possam andar retamente e servi-Lo sem medo, em
santidade e justiça, por todos os dias de suas vidas.

xi. Cremos que a alma nunca morrerá ; que seremos ressuscitados; que o mundo será
julgado por Deus; que a puniçã o dos ímpios será eterna, e que a alegria e recompensa
dos justos perante o trono de Deus será eterna.

§ ú nico
Os Princípios Fundamentais da IGREJA se resumem nos seguintes enunciados:
i. Cremos que a Igreja de Deus é composta por indivíduos, unidos para servir, sem
fronteiras ou muros que possam separá -los;

ii. Cremos no amor de Deus, revelado a nó s por meio dos ensinamentos de Jesus Cristo,
nosso Senhor e Salvador;

iii. Cremos que, ao servir os mais vulnerá veis, ocorre uma autêntica transformaçã o
espiritual - tanto para o doador quanto para o receptor.
iv. Cremos na graça e misericó rdia sem limites de Deus, e na necessidade de cada
indivíduo conhecer a gló ria de Deus, e o caminho da Salvaçã o em Cristo Jesus, nosso
Senhor.

CAPÍTULO II
DOS MEMBROS E OBRIGAÇÕ ES
Art. 5º
A IGREJA possui duas categorias de membros, assim definidas
I. Efetivos: pessoas que se engajem, ativa e regularmente, nas atividades desenvolvidas pela
IGREJA e que se disponham para a consecuçã o de seus fins;
II. Colaboradores: pessoas que contribuam financeiramente com quantias, bens, direitos
para a manutençã o da IGREJA, mas que nã o possuam, momentaneamente, condiçõ es para
exercer plenamente direitos como membros Efetivos da IGREJA;
§ 1º:
Somente membros efetivos da IGREJA poderã o participar da Santa Ceia, abrindo-se exceçã o
para membros de Igrejas evangélicas em plena comunhã o com sua denominaçã o de
origem.
§ 2º
Os menores de 18 anos somente poderã o ser arrolados como membros colaboradores da
IGREJA, ouvidos, antes, seus responsá veis legais.
§ 3º:
Somente membros efetivos poderã o ser indicados, e escolhidos, para cargos na Diretoria
Executiva ou participar das Comissõ es da IGREJA.
Art. 5º
Sã o deveres do membro:
I. Respeitar e observar as disposiçõ es deste estatuto, bem como demais normas aprovadas
pela Assembleia Geral ou previstas na legislaçã o brasileira;
II. Agir com decoro e com respeito em relaçã o à IGREJA;
III. Cooperar para a efetivaçã o dos objetivos da IGREJA e para o seu fortalecimento;
IV. Quitar as suas contribuiçõ es pecuniá rias perió dicas, caso existam, de acordo com as
datas e as quantias determinadas pela Assembleia Geral;
V. Participar de maneira ativa, compromissada e zelosa das comissõ es de trabalho e demais
atividades para as quais tenha sido designado;
VI. Exercer com responsabilidade os cargos para os quais tenha sido indicado ou eleito,
inclusive e especialmente aqueles de administraçã o e fiscalizaçã o.
Art. 6º
Sã o direitos do membro:
I. Participar das atividades da IGREJA;
II. Apresentar propostas de atividades ou programas compatíveis com os objetivos da
IGREJA;
III. Participar das principais deliberaçõ es da IGREJA, através de sua Assembleia Geral, com
direito a voz e a voto.
Art. 7º
A admissã o como membro efetivo se dará :
I. por apresentaçã o, considerando-se comprovada vivência anterior em denominaçã o
compatível com os princípios da IGREJA;
II. pelo batismo “nas á guas”, apó s participaçã o em curso preparató rio e entrevista por
Comissã o formada para avaliar novos membros da IGREJA.
§ ú nico
Os processos de admissã o de membros, como Colaboradores ou Efetivos, e disciplinares
serã o de responsabilidade do Pastor Presidente da IGREJA, sendo ouvido,
obrigatoriamente, o Conselho Consultivo.
CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃ O
Seçã o I – Da Diretoria Executiva
Art. 8º
A IGREJA será administrada pela Diretoria Executiva, composta por:
I. Pastor Presidente;
II. Secretá rio;
III. Tesoureiro.
§ 1º
O Pastor Presidente será eleito para um mandato de quatro anos, em Assembleia Geral,
pela maioria absoluta dos presentes.
§ 2º
Nas reuniõ es da Diretoria Executiva as decisõ es serã o tomadas por votaçã o, sendo que, em
caso de empate, o voto de qualidade será do Pastor Presidente.
§ 3º
O trabalho do Pastor Presidente, dos membros da Diretoria Executiva ou dos demais
ó rgã os em que se subdividir a IGREJA nã o constitui vínculo empregatício, ficando vedada
remuneraçã o salarial para os referidos cargos.
§ 4º
O Pastor Presidente poderá receber subsídio pelas atividades prestadas à IGREJA, nos
termos de decisã o da Assembleia Geral a respeito do assunto.
§ 5º
Os demais membros da Diretoria Executiva e os membros do Conselho Consultivo serã o
eleitos dentre nomes indicados pela IGREJA, em Assembleia Geral, para exercer mandato de
dois anos, iniciado a partir de sua homologaçã o pela Assembleia Geral e posse, pelo Pastor
Presidente.
Art. 9º
Compete aos membros da Diretoria Executiva, em conjunto:
I. Coordenar e dirigir as atividades gerais da IGREJA;
II. Representar, ativa e passiva, judicial e extrajudicial da IGREJA, sempre que notificado ou
quando for conveniente aos interesses desta;
III. Estruturar os Ministérios, e formar Comissõ es de trabalho, destinadas à realizaçã o de
atividades específicas da IGREJA;
IV. Elaborar e apresentar à Assembleia Geral o relató rio anual de atividades, o balanço
patrimonial e demais documentos relativos aos movimentos financeiros e contá beis da
IGREJA durante o exercício fiscal anterior;
V. Elaborar e apresentar à Assembleia Geral o plano de açã o anual, com previsã o de
despesas e de receitas para o exercício fiscal seguinte;
VI. Elaborar a prestaçã o de contas, sempre que requisitada por parceiros pú blicos ou
privados;
VII. Convocar a Assembleia Geral;
VIII. Cumprir e fazer cumprir este estatuto, bem como as suas pró prias deliberaçõ es e
aquelas proferidas pela Assembleia Geral;
IX. Representar e defender os interesses dos membros;
X. Administrar os bens patrimoniais da IGREJA;
XI. Contratar e demitir funcioná rios, de acordo com as necessidades da IGREJA.
Art. 10:
Compete especificamente ao Pastor Presidente da IGREJA:
I. a direçã o e orientaçã o espiritual dos seus membros;
II. a ministraçã o da Palavra de Deus e conduçã o dos cultos, diretamente ou através de
Auxiliares, indicados por este para aprovaçã o pela Assembleia Geral, de acordo com o
Regimento Interno;
III. a conduçã o dos processos de admissã o, disciplina e exclusã o de novos membros,
segundo procedimentos definidos neste Estatuto e no Regimento Interno;
IV. a ministraçã o dos sacramentos (Batismo e Santa Ceia), conforme procedimento definido
no Regimento Interno da IGREJA.
§ 1º
O Pastor Presidente dirigirá as reuniõ es da Assembleia Geral e da Diretoria Executiva; nas
suas ausências, será substituído pelo Secretá rio, e este, pelo Tesoureiro.
§ 2º
No caso de vacâ ncia definitiva do cargo de Pastor Presidente, será efetuada nova eleiçã o, no
prazo de 30 dias, conforme procedimento definido neste Estatuto e no Regimento Interno.
Art. 11:
Compete ao Secretá rio da IGREJA:
I. a superintendência da escrituraçã o e da correspondência da sociedade;
II. a redaçã o das atas das reuniõ es da Assembleia Geral e da Diretoria Executiva;
III. a manutençã o do controle do Rol de Membros da IGREJA;
IV. os serviços de relaçõ es pú blicas e de divulgaçã o da IGREJA, prestando os devidos
esclarecimentos e mantendo contato constante com ó rgã os de imprensa e de comunicaçã o;
V. outras atribuiçõ es, que lhe forem repassadas pela Diretoria Executiva ou pela
Assembleia Geral.
§ 1º
Faculta-se ao Pastor Presidente indicar um dos membros da IGREJA para, como Segundo
Secretá rio, auxiliar o Secretá rio no exercício de suas funçõ es, substituindo-o nos casos de
vacâ ncia temporá ria ou impedimentos.
§ 2º
No caso de vacâ ncia definitiva do cargo de Secretá rio o Pastor Presidente indicará outro
membro para exercer o ofício provisoriamente até o final do mandato, de acordo com
procedimento definido neste Estatuto e no Regimento Interno da IGREJA.
Art. 12:
Compete ao Tesoureiro da IGREJA:
I. a guarda dos bens sociais, e o pagamento, mediante recibo, de contas visadas pelos
demais membros da Diretoria Executiva;
II. a superintendência da escrituraçã o;
III. a extraçã o de balancetes trimestrais e anuais;
IV. a prestaçã o de contas ao Conselho Fiscal da IGREJA, quando solicitado.
§ 1º
Faculta-se ao Pastor Presidente indicar um dos membros da IGREJA para, como Segundo
Tesoureiro, auxiliar o Tesoureiro no exercício de suas funçõ es, substituindo-o nos casos de
vacâ ncia temporá ria ou impedimentos.
§ 2º
No caso de vacâ ncia definitiva do cargo de Tesoureiro o Pastor Presidente indicará outro
membro para exercer o ofício provisoriamente até o final do mandato, de acordo com
procedimento definido neste Estatuto e no Regimento Interno da IGREJA.
§ 3º
Os valores depositados em bancos só serã o levantados mediante cheques assinados pelo
Pastor Presidente e pelo Tesoureiro da IGREJA.
Art. 13
Conforme a conveniência da IGREJA poderã o ser escolhidos pela Assembleia Geral, de
acordo com procedimento detalhado em seu Regimento Interno ou em Resoluçã o
específica, membros comungantes qualificados para exercer as seguintes funçõ es e
atribuiçõ es, como seus Oficiais:
I. Pastor Auxiliar: auxiliar o Presidente na orientaçã o espiritual, admoestaçã o e em outras
funçõ es específicas de seu Ministério;
II. Pastor Evangelista: coordenar trabalhos em filiais da IGREJA, denominados Nú cleos ou
Congregaçõ es, nos quais é responsá vel pela coordenaçã o das atividades e orientaçã o
espiritual;
III. Missioná rio: pregar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo em atividades no Brasil
ou no Exterior, prestando contas de sua atividade à IGREJA;
IV. Presbíteros, Conselheiros (as) ou Cooperadores (as) do Ministério: para auxiliar e
aconselhar o Pastor Presidente, em questõ es de cará ter espiritual e/ou administrativo;
V. Diá conos (ou Diaconisas) ou Obreiros (as): para prestar assistência aos seus membros,
bem como auxiliar nas atividades diá rias da IGREJA, além de outros encargos a eles
atribuídos.
§ 1º
A escolha de Oficiais será feita em Assembleia Geral Extraordiná ria, a partir de nomes
indicados pelo Pastor Presidente; os membros exercerã o mandato por dois anos, a partir
da eleiçã o, renová vel indefinidamente.
§ 2º
A ministraçã o dos sacramentos à IGREJA é prerrogativa exclusiva do Pastor Presidente, ou
de quem for autorizado por este, nos termos desse Estatuto e do Regimento Interno.
Seçã o II – Dos Ministérios
Art. 14
Para realizar suas atividades de maneira eficiente a IGREJA poderá ser subdividida em
Departamentos, ou Ministérios, responsá veis pelas seguintes á reas:
I. Liturgia: responsá vel pelo zelo quanto aos símbolos de fé da IGREJA, e pela ordem nas
suas atividades cotidianas;
II. Ensino Bíblico: responsá vel pelo conhecimento bíblico, vida devocional e educaçã o cristã
dos membros;
III. Mú sica: abrange a á rea do louvor, dos instrumentos, dos conjuntos, da educaçã o musical
e de todas as outras atividades musicais;
IV. Assistência Social: responsá vel por desenvolver o espírito de serviço entre os membros
como prá tica concreta do amor cristã o, seja internamente, ou por atividades com a
sociedade como um todo;
V. Comunicaçã o: responsá vel por fazer chegar aos membros toda informaçã o necessá ria ao
bom andamento e ao desenvolvimento dos trabalhos das Ministérios, bem como pelo
contato externo com a imprensa;
VI. Evangelizaçã o e Missõ es: responsá vel pelos trabalhos de evangelizaçã o pessoal e de
massa da IGREJA, bem como pelo trabalho missioná rio.
VII. Sociabilidade: responsá vel pela integraçã o das diversas á reas da IGREJA, e por sua
relaçã o com outras denominaçõ es e entidades do meio evangélico.
§ 1º
Compete aos líderes dos Ministérios a sua gestã o e supervisã o, bem como a execuçã o de
suas respectivas programaçõ es, apó s aprovaçã o destas pelo Pastor Presidente, ouvido o
Conselho Consultivo.
§ 2º
Os líderes dos Ministérios serã o escolhidos pela Diretoria Executiva anualmente, no mês de
novembro do corrente ano, ouvidos o Conselho Consultivo e os membros de cada
Ministério (ou Departamento).
§ 3º
No caso de vacâ ncia prolongada do responsá vel pelo Ministério, por qualquer motivo,
outro membro será nomeado pelo Pastor Presidente, ouvido o Conselho Consultivo, para
terminar o mandato vacante.
§ 4º
Admite-se que Ministérios sejam criados, desmembrados ou fundidos, de acordo com a
conveniência e a necessidade da IGREJA, pela Diretoria Executiva, exigindo-se aprovaçã o
pela Assembleia Geral.
Art. 15
A Assembleia Geral deverá escolher um Conselho Consultivo, formada por no mínimo três
membros da IGREJA, a qual todos os atos da Diretoria Executiva deverã o ser submetidos.
§ 1º:
O nú mero de integrantes do Conselho Consultivo sempre será ímpar.
§ 2º:
Serã o submetidos ao Conselho Consultivo, obrigatoriamente, os atos:
I. de processo disciplinar contra membro da IGREJA;
II. de nomeaçã o de membros para Coordenadorias de Departamentos;
III. de eleiçã o dos membros da Diretoria Executiva.
§ 2º
Os membros da Diretoria Executiva deverã o, obrigatoriamente, enviar justificativa dos atos
de gestã o para o Conselho Consultivo, que se reunirá , a cada 15 dias ou em cará ter
extraordiná rio, para analisá -los e emitir seu parecer, aceitando ou vetando as decisõ es da
Diretoria Executiva.
§ 3º
Toda decisã o do Conselho Consultivo somente poderá ser anulada por decisã o da IGREJA,
reunida em Assembleia Geral.
§ 4º
O Conselho Fiscal poderá , a critério da Assembleia Geral, acumular as funçõ es de Conselho
Consultivo.
§ 5º
O Pastor Presidente nã o poderá fazer parte do Conselho Consultivo.
CAPITULO IV
DO PROCESSO DISCIPLINAR, FALTAS E PENALIDADES
Art. 16
Considera-se como falta tudo aquilo que nã o esteja em conformidade com a doutrina e
prá tica dos membros da IGREJA, com os ensinos da Bíblia Sagrada ou que prejudique a paz,
a unidade, a pureza, a ordem e a boa administraçã o da comunidade cristã .
§ ú nico
Nã o será considerada falta, ou admitida para acusaçã o, aquilo que nã o seja contrá rio à
Bíblia e a Confissã o de Fé da IGREJA.
Art. 17
O processo disciplinar da IGREJA será iniciado através de queixa, realizada por aquele que
for ofendido diretamente, ou denú ncia, feita por qualquer outra pessoa, diretamente ao
Pastor Presidente, com os fatos que justificariam a sançã o ao acusado.
§ 1º
Nã o será aceita denú ncia ou queixa anô nima; o Conselho Consultivo, porém, poderá
apresentar denú ncia ao Pastor Presidente em nome da IGREJA, no caso de fato tido como
pú blico e notó rio, ou para preservar a identidade do queixoso (ou denunciante).
§ 2º
Nã o será aceita denú ncia ou queixa por fatos que tenham ocorrido em período superior a
um ano da formalizaçã o do pedido.
Art. 18
Recebido o pedido de disciplina pelo Pastor Presidente, e constatados os requisitos para
instauraçã o do processo, deverá ser adotado o seguinte procedimento:
I. A Comissã o Disciplinar da IGREJA, formada pelo Pastor Presidente e pelo Conselho
Consultivo, convocará o acusado para, no prazo de 15 dias a partir da instauraçã o do
processo, defender-se do relatado no pedido ou confessar a falta, verbalmente ou por
escrito;
II. Em reuniã o, a portas fechadas, a Comissã o Disciplinar ouvirá o acusado, exortando-o ao
arrependimento, e definirá pelo arquivamento do processo, ou pelo estabelecimento de
sançã o, proporcional à falta cometida e eventuais circunstâ ncias atenuantes e agravantes, a
critério da Comissã o.
§ 1º
Consideram-se como atenuantes:
I. pouca experiência religiosa;
II. desconhecimento das doutrinas evangélicas;
III. influência do meio;
IV. bom comportamento anterior;
V. assiduidade nos serviços divinos;
VI. colaboraçã o nas atividades da Igreja;
VII. humildade;
VIII. arrependimento e desejo de corrigir-se;
IX. ausência de má s intençõ es;
X. confissã o voluntá ria.
§ 2º
Consideram-se como agravantes:
I. experiência religiosa;
II. conhecimento notó rio das doutrinas evangélicas;
III. boa influência do meio;
IV. maus precedentes;
V. ausência aos cultos;
VI. arrogâ ncia e desobediência;
VII. nã o reconhecimento da falta.
Art. 19
Poderã o ser adotadas, pela Comissã o Disciplinar, as seguintes penas:
I. Advertência, verbal ou escrita;
II. Suspensã o de direitos como membro, por prazo determinado;
III. Suspensã o de direitos, por prazo indeterminado;
IV. Exclusã o do rol de membros da IGREJA.
§ 1º
O membro suspenso do “status” como membro da IGREJA nã o poderá participar da
comunhã o, tomando parte nos sacramentos, e será afastado dos cargos e atribuiçõ es,
enquanto durar o período de suspensã o.
§ 2º
A suspensã o de direitos por prazo indeterminado implica na destituiçã o de todo e qualquer
cargo exercido pelo indivíduo na IGREJA, podendo somente ser reconduzido aos cargos
originais por decisã o do Conselho Consultivo, à parte do processo que o disciplinou.
Art. 20
As penas de suspensã o do “status” de membro da IGREJA, destituiçã o do cargo e exclusã o
do rol de membros ocorrerã o somente quando for necessá rio, para o bem da comunidade e
a preservaçã o da honra do Evangelho de Cristo.
§ ú nico
Toda e qualquer pena deverá ser aplicada com prudência, distinçã o e caridade, tendo como
objetivo o arrependimento do faltoso e a simpatia por parte da IGREJA.
Art. 21
No caso de processo disciplinar contra o Pastor Presidente, este será analisado pelo
Conselho Consultivo, sem a participaçã o do mesmo.
Art. 22
As sançõ es disciplinares deverã o ser, obrigatoriamente, comunicadas à IGREJA em
atividade regular, bem como sua extinçã o.
CAPÍTULO V
DAS ELEIÇÕ ES E NOMEAÇÕ ES
Art. 23
O Pastor Presidente da IGREJA, no uso de suas atribuiçõ es, marcará e coordenará as
eleiçõ es para Conselho Fiscal e Conselho Consultivo.
§ 1º
Todos os membros de cargos diretivos da IGREJA serã o eleitos pelo voto direto, cabendo
um voto a cada membro efetivo da IGREJA.
Art. 24
As eleiçõ es serã o marcadas com no mínimo 45 (quarenta e cinco) dias de antecedência,
sendo que os candidatos aos cargos terã o o prazo de 30 (trinta) dias para fazer o registro
da candidatura, por requerimento encaminhado ao Pastor Presidente da Igreja.
Art. 25
Os registros de candidatos aos cargos serã o, previamente, analisados pelo Pastor
Presidente e pelo Conselho Consultivo, que poderã o vetar um ou mais nomes apresentados,
justificando os motivos do veto.
§ 1º
Somente membros efetivos da IGREJA com mais de um ano nessa condiçã o poderã o ser
candidatos à Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho Consultivo.
§ 2º
Outros requisitos poderã o ser acrescentados, a critério do Pastor Presidente e do Conselho
Consultivo, desde que comunicados à Assembleia Geral.
Artigo 26
A eleiçã o se dará em Assembleia Geral Extraordiná ria, da seguinte forma:
I. Será efetuada uma primeira votaçã o, na qual os candidatos que obtiverem maioria
absoluta dos votos presentes serã o considerados eleitos para os cargos;
II. No caso de um ou mais candidatos nã o alcançarem maioria absoluta, será realizado
segundo escrutínio para preencher os cargos, com a participaçã o dos candidatos mais
votados, em proporçã o ao nú mero de vagas restantes, eliminando-se aqueles com menos
votos;
III. Apó s o segundo escrutínio, os mais votados serã o considerados eleitos.
§ 1º:
O voto preenchido indevidamente poderá será anulado, parcialmente ou na sua totalidade.
§ 2º:
No caso de haver apenas um candidato para o cargo, admite-se eleiçã o por aclamaçã o.
Art. 27
A eleiçã o para Pastor Presidente será realizada conforme o seguinte procedimento:
I. O Conselho Consultivo se reunirá , para convocar Assembleia Geral Extraordiná ria com
vistas à eleiçã o de Pastor Presidente, que deverã o ser realizadas em até 30 dias da
comunicaçã o da decisã o à Assembleia Geral;
II. Durante este período serã o analisadas a formaçã o religiosa dos candidatos e
qualificaçõ es para o cargo, sendo dada prioridade ao atual Pastor Presidente e seus
Auxiliares, caso estes possuam aptidõ es compatíveis com o cargo;
III. A eleiçã o se dará em Assembleia Geral Extraordiná ria, convocada especificamente para
este fim, com tantos escrutínios quantos forem necessá rios para que um dos nomes
indicados para Pastor Presidente consiga da Assembleia Geral maioria absoluta dos votos.
Art. 28
O Pastor Presidente, uma vez eleito, será empossado pelo Conselho Consultivo na mesma
Assembleia Geral Extraordiná ria que o elegeu.
CAPÍTULO VI
DA ASSEMBLEIA GERAL
Art. 29
A Assembleia Geral, composta pelos membros Efetivos da IGREJA, reunir-se-á no mínimo
uma vez ao ano, em datas determinadas pela Diretoria Executiva, para deliberar sobre
negó cios da IGREJA.
§ 1º:
A convocaçã o da Assembleia Geral se fará por aviso aos membros, com antecedência de
quinze dias.
Art. 30
Havendo matéria urgente e mediante convocaçã o da Diretoria Executiva ou a requerimento
de 1/5 (um quinto) dos membros da IGREJA, poderá ser realizada Assembleia Geral
Extraordiná ria, em dia previamente designado, na forma do artigo anterior.
Art. 31
A Assembleia Geral funcionará com a presença de, no mínimo, 1/5 dos membros Efetivos
da IGREJA.
§ ú nico.
Se nã o houver quorum, a Assembleia reunir-se-á trinta minutos apó s, com qualquer
nú mero de membros Efetivos presentes.
Art. 32
Compete à Assembleia Geral:
I. Eleger os membros da Diretoria Executiva, periodicamente;
II. Tomar conhecimento dos negó cios sociais e do relató rio da Diretoria Executiva;
III. Julgar a escrituraçã o social, apó s parecer emitido pelo Conselho Fiscal da IGREJA;
IV. Examinar as contas, tomar providências sobre irregularidades praticadas pela Diretoria
Executiva ou pelos Líderes de Ministérios, bem como ordenar a substituiçã o de
Coordenadores por desídia no cumprimento de seus deveres;
V. Referendar as Resoluçõ es, elaboradas pela Diretoria Executiva, ou vetá -las.
§ ú nico:
Para substituir membros da Diretoria Executiva em cará ter extraordiná rio será necessá ria
a presença na Assembleia Geral de, no mínimo, dois terços dos membros Efetivos.
CAPÍTULO VI
DO PATRIMÔ NIO DA IGREJA E DO CONSELHO FISCAL
Art. 33
O patrimô nio social da IGREJA será constituído:
I. de subvençõ es, donativos e contribuiçõ es dos só cios;
II. dos bens mó veis e imó veis que a sociedade possua ou vier a possuir;
III. de quaisquer outros valores adventícios.
Art. 34
O Conselho Fiscal da IGREJA *** será formado por, no mínimo, dois membros da IGREJA,
eleitos para exercer mandato por dois anos, a fim de analisar os atos de gestã o da Diretoria
Executiva e fiscalizar as contas da instituiçã o, com poderes para convocar Assembleia Geral
Extraordiná ria, para tratar de eventuais irregularidades ou abusos cometidos pela
Administraçã o da IGREJA.
§ 1º
Qualquer membro comungante da IGREJA poderá ser membro do Conselho Fiscal.
§ 2º
O tesoureiro fornecerá ao Conselho Fiscal, de três em três meses e no fim de exercício,
balancete da tesouraria, acompanhado dos livros e comprovantes.
§ 3º
O Conselho Fiscal, por sua vez, prestará relató rio geral à Assembleia Geral Ordiná ria, no
final do exercício, fazendo-o acompanhar dos balancetes da tesouraria.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕ ES GERAIS
Art. 35
O presente estatuto só poderá ser modificado em reuniã o da Assembleia Geral, convocada
especialmente para esse fim, em cará ter extraordiná rio, com a presença de, no mínimo,
dois terços dos membros Efetivos da IGREJA.
Art. 36
A IGREJA será extinta quando assim deliberar a Assembleia Geral Extraordiná ria, para esse
fim especialmente convocada e com a presença de, pelo menos, dois terços de seus
membros Efetivos.
§ ú nico
Extinta a associaçã o, o seu patrimô nio será revertido em favor de uma instituiçã o de
caridade, designada pela referida Assembleia.
Art. 37
Aplicam-se nos casos omissos as disposiçõ es previstas no Regimento Interno da IGREJA e
nas Resoluçõ es, elaboradas pela Diretoria e referendadas pela Assembleia Geral.
CIDADE, 00, MÊ S, ANO.
NOME COMPLETO – ASSOCIADOS FUNDADORES
ASSINATURAS
TESTEMUNHAS

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