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Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo
Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo
Alunos do 3º período:
Alexandre João Buzan Junior -
Dayana Balbino Cantaryne – 203382
Diehgo Teles Gaspar –
Jeferson Lucindo Ferreira -
Karolyne da Silva Nolasco – 203015
Miquéias Marçal -
Cachoeiro de Itapemirim – ES
09/2012
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Alexandre João Buzan Junior, Dayana Balbino Cantaryne Brito, Diehgo
Teles Gaspar, Jeferson Lucindo Ferreira, Karolyne da Silva Nolasco,
Miquéias Marçal
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Sumário
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................4
5. MOTORES .................................................................................................9
6. SEGURANÇA...........................................................................................10
7. PROCEDIMENTO DE MONTAGEM.........................................................11
8. CONCLUSÃO...........................................................................................16
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................17
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1. Introdução
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Embora possa produzir em poços de até 3.000 metros de profundidade, a
vazão cai para até 20 metros cúbicos/dia de até 2500m. A elevação de fluido
resulta do funcionamento de uma bomba alternativa de simples efeito instalada
no fundo do poço, com a ajuda de uma unidade de bombeio instalada na
superfície e interligada a essa bomba de fundo do poço. Esse método possui
algumas vantagens e algumas desvantagens, como pode ser descrito: Projeto
de simples instalação; reposição de acessórios e componentes de fácil
realização e como desvantagens, temos: Limitada profundidade de
assentamento da bomba de fundo; a unidade de bombeio é bastante pesada e
ocupa um espaço considerável das instalações de superfície nas imediações
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2. Bombeio Mecânico com Hastes
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aumento de pressão. A bomba é do tipo alternativo, de simples efeito, e tem
por partes principais: camisa, pistão, válvula de passeio e válvula de pé.
O ciclo de bombeio é divido em curso ascendente e curso descendente.
No curso ascendente o peso do fluido que está dentro da coluna de produção
mantém a válvula de passeio fechada, a baixa pressão criada na camisa da
bomba abaixo do pistão e acima da válvula de pé faz com que esta se abra,
permitindo a passagem do fluido que está no anular para o interior da bomba.
Todo o fluido que está acima do pistão é elevado com as hastes. O fluido que
está mais próximo à cabeça do poço entra na linha de produção e nos ciclos
seguintes e é deslocado para o vaso separador.
No curso descendente os fluidos que estão na camisa da bomba são
comprimidos fechando a válvula de pé. Como o pistão continua descendo, a
pressão acima e abaixo da válvula de passeio, se igualam e esta abre,
permitindo a passagem de fluido para cima do pistão. Ao atingir o final do curso
descendente e iniciar o curso ascendente, a válvula de passeio fecha e a de pé
abre, iniciando um novo ciclo.
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3. Procedimento Operacional de uma Unidade de Bombeio
Mecânico
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para suportar de um lado a carga da haste polida e do outro a força transmitida
pela biela;
• Cabeça da UB: Localizada em uma das extremidades do balancim,
suporta a carga da haste polida por meio de dois cabos de aço (cabresto) e
uma barra carreadora. A geometria da cabeça da UB faz com que a haste
polida se mova verticalmente no poço, reduzindo esforços e atrito;
• Biela ou Manivela: Transmite o movimento ao balancim. A distância do
eixo da manivela ao mancal da biela define o curso da haste polida. Este curso
pode ser modificado alterando-se a posição onde a biela é presa à manivela;
• Contrapesos: Para elevar os fluidos, o motor somente é solicitado a
fornecer energia no curso ascendente. No curso descendente a força da
gravidade é responsável pelo movimento das hastes, ou seja, para elevar os
fluidos o motor é exigido de forma cíclica, provocando uma redução de sua vida
útil. Para minimizar o problema utilizam-se contrapesos colocados na manivela
ou na vida da unidade. No curso ascendente os contrapesos estão descendo,
diminuindo a potencia requerida do motor. No curso descendente o motor
fornece energia para elevar os contrapesos. Desta forma, haverá uma
distribuição mais uniforme das cargas durante o ciclo de bombeio, e o motor
será exigido de forma mais continua, prolongando sua vida útil. Numa unidade
corretamente balanceada o torque máximo no curso ascendente é igual ao
torque máximo no curso descendente. Este balanceamento é conseguido
ajustando-se a posição e a quantidade de contrapesos na unidade de bombeio.
• Caixa de Redução: Transforma a energia de alta velocidade e baixo
torque do motor em energia de alto torque e baixa velocidade. A redução de
velocidade é aproximadamente de 600 RPM para 20 CPM. Tem um custo de
aproximadamente 50% do custo total da unidade.
5. Motores
Podem ser elétricos ou de combustão interna. Onde os motores elétricos
apresentam maior eficiência, menor custo operacional e menor ruído. São
ligados à rede elétrica através do quadro de comandos. Em locais isolados,
onde a construção de uma rede elétrica para distribuição de energia não é
viável economicamente, são utilizados motores de combustão interna.
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6. Segurança
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funcionamento. Dependem, também, do aperto de todos os parafusos
para que essas condições sejam mantidas durante o funcionamento.
7. Procedimento de Montagem
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Coloca-se o redutor sobre a sub-base e instala os parafusos, deixando-os
desapertados para permitir o deslocamento visando o alinhamento. Logo após,
giram-se as manivelas para posição segura, mede-se a distancia de cada
extremidade do eixo da manivela até a marca de alinhamento, e
conseqüentemente aperto dos parafusos no redutor e na sub-base;
• Liberação e Regulagem do Freio: Inicia-se com o desaperto da porca
de travamento do freio, em seguida ajusta-se a sapata com o continuo
desaperto da porca de regulagem do freio até que seja obtida uma folga
apropriada entre a lona do freio e o cubo do freio;
• Procedimento de Montagem do Linkage de Freio: Inicialmente conecta
uma extremidade da haste vertical ao cotovelo e prende com uma porca da
haste de regulagem. Desapertam-se as porcas de travamento e ajusta-se o
comprimento da haste vertical do freio de modo que o cotovelo fique na
posição horizontal quando as sapatas do freio entrarem em contato com o
cubo. Após conecta-se a extremidade superior da haste vertical ao carne,
conecta uma extremidade da haste de freio horizontal à forquilha no conjunto
da alavanca de freio. Em seguida regula-se o comprimento da haste horizontal
entre o cotovelo e a alavanca do freio de modo que o carne fique na posição
horizontal quando a alavanca estiver na posição mais avançada. Conecta a
outra extremidade da haste horizontal ao cotovelo e apertam-se as porcas de
culatra para manter as regulagens;
• Instalação de Contrapesos em Manivelas: Inicialmente aplica-se o freio,
logo após insere uma corrente ou cabo através dos orifícios do contrapeso,
instala os pinos T na ranhura da manivela, coloca o contrapeso nos pinos,
instala uma arruela chata, uma porca padrão e uma contra porca em cada um
dos pinos do contrapeso e aperta firmemente. Repete-se esse mesmo
procedimento para cada um dos contrapesos que serão instalados;
• Instalação do Tripé na Base: Após a montagem do tripé, vem o
procedimento de instalação na base, que tem conseqüentemente os seguintes
passos: Primeiro passa a corrente ou cabo de içamento entre as vigas de
suporte e ao redor do suporte superior, em seguida levanta e posiciona o tripé
sobre a base. Usa-se um pino ou chave para alinhar os furos do tripé com a
base, instala e aperta todos os parafusos que fixam o conjunto do tripé na base
da unidade. Apertam-se todos os parafusos na parte superior da viga de
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suporte traseira adotando uma seqüência alternada de um lado da unidade
para o outro, evitando assim a geração de tensões desiguais nos flanges;
• Montagem e Instalação da Escada na Estrutura: Primeiramente monta-
se os suportes na escada, apertando os parafusos somente de forma manual.
No caso de unidades com três suportes, o suporte mais longo será usado no
topo da escada, enquanto o mais curto será instalado no meio da escada. Um
cuidado importante que se deve ser tomado na hora de colocar os parafusos é
que eles fiquem posicionados com as cabeças do lado interno da escada. Em
seguida é colocado o anel de segurança do lado externo dos trilhos da escada
na parte superior da escada e coloca os parafusos para deixá-lo firme. A
escada fica posicionada contra o tripé e apertada com os parafusos;
• Instalação de Braços Pitman no Equalizador: Posiciona-se o
equalizador no solo de modo que os orifícios dos pinos da carcaça do mancal
do equalizador fiquem na parte superior da viga, seleciona o braço pitman em
que está instalada a linha de lubrificação. Os dois são montados de modo que
as linhas de lubrificação fiquem do mesmo lado. Os orifícios do equalizador
devem ser totalmente limpos antes de inserir os pinos pitman superiores nas
carcaças, e cobertos com um agente anti-corrosivo. Monta-se o pitman na viga
do equalizador e insere o pitman superior nos orifícios da carcaça, instala o
parafuso e aperta;
• Instalação da Viga Principal no Equalizador: Desaperta os parafusos
nos dois flanges do equalizador e instala o pino de montagem do mancal do
equalizador (já instalado na viga principal). Posiciona os flanges no conjunto do
equalizador para alinhar com os flanges da viga do equalizador. Instala os
parafusos e porcas e aperta com uma chave de impacto;
• Instalação e Alinhamento do Mancal Central na Viga Principal: Posiciona-se o
mancal central no solo com o flange de montagem maior voltado para cima,
depois levanta a viga principal e posiciona o centro da viga sobre o mancal
central, insere os parafusos e aperta;
• Instalação do Conjunto da Viga Principal na Estrutura: Coloca os cabos
de içamento próximo a cada extremidade do conjunto da viga principal para
assegurar o içamento nivelado, posiciona-se a carcaça do mancal central no
topo do tripé e coloca os parafusos e aperta manualmente. Logo após instala
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os braços pitman nos conjuntos de pino de manivela e aperta firmemente todos
os parafusos de acordo com os valores de torque especificados na tabela;
• Instalação do Conjunto Wireline na Cabeça do Cavalo (Cabeça
Padrão): Coloca-se o conjunto de cabo de aço na posição correta na cabeça do
cavalo, posiciona a barra mesa do cabresto de tal modo que ela fique
relativamente alinhada com a extremidade aberta voltada para a haste polida.
Instala os parafusos para prender os cabos de aço, e instala os pinos de
regulagem da cabeça do cavalo;
• Instalação da Cabeça de Cavalo na Viga Principal: Iça-se a cabeça do
cavalo até a sua posição e coloca a barra de rolamento atrás do flange na viga
principal. Instala-se a bandeira de segurança através da cabeça do cavalo e da
ranhura angular na viga principal e aperta os parafusos de regulagem;
• Instalação do Cabresto na Cabeça do Cavalo: Instala-se o conjunto de
travamento da cabeça de cavalo no topo da viga principal. Monta-se o conjunto
de alavanca no topo da viga principal. Alinha-se o orifício da cabeça de cavalo
com o orifício no conjunto de suspensão da viga principal e introduz o eixo da
cabeça de cavalo a partir do topo da cabeça de cavalo para baixo. Trava-se a
cabeça de cavalo na posição de ajuste engatando o mecanismo de travamento;
• Instalação do Motor de Acionamento: Posicionam-se os trilhos
deslizantes nas ranhuras próximas da extremidade voltada para o redutor, de
modo que as correias possam ser instaladas mais facilmente após o
posicionamento do motor de acionamento. Faceia-se o trilho deslizante para
coincidir com os orifícios de montagem do motor de acionamento. Da mesma
forma instala os pinos nas ranhuras dos trilhos com um espaçamento
adequado. Baixa cuidadosamente o motor de acionamento até os trilhos e
instala as porcas, sem apertá-las, até que o alinhamento da correia tenha sido
concluído;
• Instalação e Alinhamento da Correia: Instala um jogo de correias,
sempre usando as ranhuras internas se qualquer das polias possuir um número
excedente de ranhuras. Utiliza-se um cordão para alinhar as faces internadas
das polias. Desloca-se o motor aos trilhos deslizantes, apertam-se as correias
usando os parafusos de regulagem. O aperto de todas as correias novas tem
que ser novamente verificado após 24 horas;
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• Instalação da proteção de Correia: Coloca-se a proteção da correia e
parafusa com um bom ajuste para evitar folgas: com a correta instalação,
alinhamento, nivelamento, com segurança e uma instalação concreta, a
unidade de bombeio funcionará perfeitamente e produzirá muitos barris de
petróleo.
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8. Conclusão
Diante dos fatos expostos neste trabalho, podemos concluir que o método de
elevação artificial conhecido por Bombeio mecânico foi o primeiro método de
elevação artificial surgido na indústria de petróleo, sua importância se reflete no
número de instalações existentes que correspondem a 80% dos poços
produtores mundiais ele é altamente utilizado em campos de produção
onshore, isso se dá pelo fato de este equipamento possuir baixo custo com
investimentos e manutenção, flexibilidade de vazão e profundidade, boa
eficiência energética e a possibilidade de operar com fluidos de diferentes
composições e viscosidades em uma larga faixa de temperatura.
Porém a sua utilização se torna inviável em poços onde a produção é
offshore, ou seja, no mar, pois este equipamento é muito pesado e sua
capacidade de produção é relativamente baixa comparada aos outros métodos
de elevação artificial e também pelo fato de este possuir uma limitação com
relação a sua capacidade de extração de óleo, pois a perfuração em uma
unidade offshore pode chegar até 3000 metros e uma unidade de bombeio
mecânico chega somente a 800 metros.
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9. Referências Bibliográficas
http://bdtd.bczm.ufrn.br/tedesimplificado/tde_arquivos/19/TDE-2007-01-
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http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfEKoAK/bombeio-mecanico-com-
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http://www.slideshare.net/jimnaturesa/motores-de-induo-parte-5. Acesso em 31
de agosto de 2012.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe1aEAC/procedimento-operacional-
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http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/bom-dia-
rn/videos/t/edicoes/v/conheca-detalhes-da-producao-de-petroleo-no-rio-grande-
do-norte/2121733/?goback=.gde_147127_member_159402174. Acesso em 4
de setembro de 2012.
http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/bom-dia-
rn/videos/t/edicoes/v/maiores-campos-produtores-de-petroleo-do-pais-estao-
no-oeste-do-rn/2119791/. Acesso em 04 de setembro de 2012.
http://www.ppe.ufrj.br/ppe/production/tesis/haroldo_santos.pdf. Acesso em 09
de setembro de 2012.
http://www.labplan.ufsc.br/congressos/CBA2010/Artigos/66591_1.pdf. Acesso
em 9 de setembro de 2012.
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