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!"%9:0 lares, com o mínimo de efeitos indese-


Na rotina clínica, freqüentemente jáveis.
depara-se com molares inclinados me- Este artigo tem como objetivo apre-
sialmente, devido à perda precoce de sentar os diferentes tipos de aparelhos
molares decíduos ou permanentes, de verticalização existentes, evidencian-
anodontia de segundos pré-molares, do os seus princípios mecânicos e os efei-
E8;ADG2! H8G138
irrupção ectópica ou ainda a utilização tos colaterais, descrevendo a biomecânica
prolongada de PLA ou AEB, resultando adequada para cada situação.
em impacção de segundos e terceiros
molares. Geralmente a inclinação dos L*&-0.9BC0
molares desenvolve defeitos infraósseos A perda precoce de molares decídu-
na mesial do molar inclinado e redução os ou mesmo a perda de 1os molares per-
do espaço inter radicular na distal do manentes são problemas clínicos que
molar. ocorrem rotineiramente e resultam na
A verticalização de molares com aber- inclinação mesial dos 1os molares, ou de
tura ou fechamento do espaço ou ainda 2os e 3os molares dependendo do dente
a extração são soluções recomendadas, extraído ou ausente.
dependendo da gravidade do problema. Associado à inclinação mesial acom-
O movimento de verticalização de mo- panham, com freqüência, os defeitos
lar é difícil de se realizar sem provocar infra ósseos verticais e bolsas infra ós-
extrusão, e freqüentemente produz con- seas na região mesial dos molares, a
tatos prematuros e abertura de mordida. migração distal dos pré-molares, extru-
Alguns dispositivos da mecânica do são do molar antagonista, contatos pre-
arco segmentado preconizados por maturos em R.C, interferências oclusais
BURSTONE, MELSEN, MARCOTTE e ou- nos movimentos de latero-protrusão
tros, proporcionam um controle além de dificultar a confecção de
mecâmico com bases teóricas bem defi- prótese quando a inclinação é excessi-
nidas, principalmente sobre os movi- va.( FIG. 1A e 1B).
mentos de extrusão/intrusão dos mo- A verticalização do molar para a sua

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correta posição leva à normalização A inclinação ou impacção de mo- 3os molares inferiores depende da re-
da situação oclusal funcional e lares pode ainda ocorrer devido a absorção da borda anterior do ramo
periodontal, possibilitando o alinha- existência de dentes anquilosados e tendência de migração mesial dos
mento das raízes perpendicular ao que se encontram em estado severo dentes inferiores no desenvolvimen-
plano oclusal de forma que resista de infra-oclusão, quando há ocor- to pós-natal. O tratamento ortodôn-
melhor às forças oclusais e facilite o rência de irrupção ectópica de mola- tico precoce com o uso de placa lá-
plano de inserção da prótese parale- res ou pelo uso prolongado de AEB bio ativa (PLA) pode prevenir a me-
22,27 16
la ao longo do eixo do dente . FIG. ou PLA. (FIG. 3A e 3B). sialização de 1os molares , ou pode
(2A e 2B) O espaço para acomodar os 2os e verticalizá-los quando já existe a in-

9 ;
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clinação, mas o seu uso prolongado radas necessitam de um sistema de vel da coroa dentária e esta força
8, 20
sem o devido acompanhamento pode forças ativo e bem planejado , en- não passando pelo C.Res. cria em
levar à impacção de 2os e 3 os mola- quanto os dentes totalmente hori- adição à translação, uma tendência
res. (FIG. 3A e 3B). zontalizados tem geralmente um rotacional denominada momento de
19
Os molares inclinados mesial- prognóstico de extração . força. (FIG. 6) (M = F x d → equiva-
mente devem ser diferenciados não lente ao produto da força versus a
22
apenas pelo grau de severidade da 60*%$."-'78"%(9$0:"3;*$3'% distância perpendicular ao C.Res) .
impacção, mas também pelos tipos *'(<"-&$3'+$='7>0(."(?0+'-"% Outra forma de se obter uma tendên-
2,22
de movimentos necessários para cor- De acordo com BURSTONE e cia rotacional é por meio de um bi-
reção nos três planos espaciais, pois MARCOTTE15 o Centro de Resistên- nário. Binário, por definição, são
para qualquer movimento dentário cia (C. Res.) de um molar sem perda duas forças de igual magnitude, pa-
individual há apenas um único sis- periodontal localiza-se na área da ralelas, não colineares em sentidos
tema de força correto em relação ao furca, enquanto num dente unirra- opostos.
7, 16
seu centro de resistência . A técni- dicular é 0,33 da distância da crista O momento gerado por um biná-
22
ca de escolha pode ser determinada alveolar ao ápice . rio produz um movimento de rota-
pela severidade da impacção, pela fa- O C.Res. varia de acordo com o ção pura, ou seja, o dente gira ten-
cilidade de acesso à superfície número, tamanho, forma das raízes, do como centro de rotação o centro
coronária, pela decisão de abertura a natureza do periodonto de inser- de resistência (C.Rot. = C.Res.) (FIG.
ou fechamento do espaço protético, ção e da condição gengival. 6 e 7). Dessa forma os aparelhos fi-
pela necessidade de intrusão, assim À medida que ocorre redução da xos podem produzir translações, ro-
como a simplicidade e a efetividade inserção periodontal o C.Res. move- tações puras, ou inclinações que
22
da mecânica de verticalização evi- se apicalmente . (FIG. 4). combinam forças e momentos.
tando efeitos colaterais indesejáveis. Por outro lado a gengiva fibrótica A verticalização do molar depen-
Pode-se categorizar as inclinações e espessa tende a movimentar o de deste momento produzir o movi-
da seguinte forma: C.Res. em direção oclusal. mento de rotação que corrige a in-
a) inclinação suave A aplicação da força diretamente clinação.
b) inclinação moderada sobre o Centro de Resistência do den- A magnitude do momento ne-
c) posição totalmente horizontal te produz movimento de translação cessário para a verticalização do
A inclinação suave pode ser cor- (FIG. 5), mas raramente essa força pas- molar é sugerida de forma
rigida com molas separadoras e/ou sa sobre o C.Res. Clinicamente as for- empírica em torno de 1000 à
fios de latão; as inclinações mode- ças ortodônticas são aplicadas ao ní- 1.500g.mm, dependendo do sistema

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de forças e o tipo de movimento utili- >"-&$3'+$8'9:0(."(?0+'-(10-(!0@ Na FIG. 7 pode se observar a ro-


7
zado para verticalização . &'9:0(,A-' tação hipotética pura resultante da
A verticalização pode ser combina- O efeito de um momento de Rota- aplicação de um momento (sem uma
da com deslocamentos ântero-poste- ção pura, ocorre quando o dente se força associada) a um molar incli-
22
riores (abertura de espaço ou fecha- movimenta com o Centro de Rotação nado mesialmente .
mento) ou verticais (extrusão ou coincidente com o Centro de Resistên- O molar inclinado geralmente so-
intrusão). cia do dente. fre ao longo do tempo uma extru-

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são e erupção em direção ao espaço feito vertical na mesial do segundo
da extração e ao ser verticalizado /(AB"('30*&"3"(30<(0(."="$&0 molar mas gera ou aumenta uma re-
ocorre a correção com tendência C%%"0( "D$%&"*&"( *'( E-"'( .' lação de crista angular entre segun-
22
rotacional, dando a impressão de 3-$%&'('+#"0+'-(<"%$'+@ do e terceiro molar .
21
“falsa erupção”. (FIG 7). Frequentemente existe associado Embora RITCHEY e ORBAN , em
Grande parte dos aparelhos co- à crista óssea angular, um defeito 1953, descrevam que a crista óssea
mumente utilizados para verticali- ósseo vertical. (FIG 13). angular apresenta uma arquitetura
zação produzem em adição aos mo- Durante a verticalização do mo- periodontal fisiológica, pode favore-
mentos, forças extrusivas, que na lar a relação entre a crista alveolar cer um envolvimento periodontal
maioria das situações, a extrusão é – junção amelo-cementária se man- patológico em locais de difícil
indesejável e resulta em contatos tém constante, e a crista óssea an- higienização, particularmente em
prematuros e mordida aberta. gular na mesial do molar inclinado pacientes susceptíveis. Neste caso a
não só é eliminada mas de algum plastia óssea é recomendada.
6( 10%%7#"+( '( 8"-&$3'+$9':;0 modo acaba revertendo sua inclina-
28
30<(="3>'<"*&0(."(?%1':0@ ção . (FIG 12). F"+":;0(.0(G1'-"+>0
A utilização das molas conven- A erupção forçada para uma O sistema de força a ser utiliza-
cionais de verticalização normal- oclusão adequada mantém uma re- do deve ser muito bem planejado
mente acabam provocando a abertu- lação constante da crista alveolar – evitando que efeitos colaterais inde-
ra de espaço para a reposição junção amelo-cementária não so- sejáveis como extrusão e reabertura
protética do dente ausente, devido mente na área do defeito vertical, de mordida possam dificultar a
à rotação e à translação do molar in- mas também circunferencialmente intercuspidação final.
clinado. (FIG. 14). Deve-se levar em consideração
É extremamente difícil conseguir As FIG. 12 e 13 simulam a verti- o grau de severidade da inclinação
a verticalização do molar inclinado calização e a eliminação de um de- ou impacção, o comportamento
associado ao movimento mesial si-
multaneamente, mas não é impossí-
vel (FIG. 8).
Conjugando a coroa do molar in-
clinado ao segmento dentário ante-
rior com fio de amarilho e associan-
do a uma mola verticalizadora, ha-
verá inibição do movimento distal da
coroa e concomitantemente ocorre- 2HIJ!G(KK!"!#6<7=;89=I8JKC!DC!:(!GC98<
rá o movimento mesial radicular, O&!)P
;CG!8!G8@B76@JKC!DC!Q(!GC98<! $
16 2HIJ!G(KN!"!#6<7=;89=I8JKC!DC!:(!GC98<
sem abrir o espaço na mesial . In- ;CG!6L7<8JKC!DC!76<;6=<C!GC98<
dependentemente da coroa estar pre- "!GBD8@J8!DC!M$!26>&!<C78JKC!6!8N6<7B<8
O&!)P
sa ou livre para distalizar, os efeitos D6!6>H8JC! $

de inclinação resultam em falsa


erupção nivelando as cristas ósseas
angulares e melhorando a relação
coroa/raiz de molares periodontal-
mente envolvidos (FIG. 9).
A extração do terceiro molar ten- :: ::
2HIJ!G(KO!"!012345'.!67!89! $ 2HIJ!G(K5!"!012345'.!67!89! $
de a mudar o Centro de resistência
do segundo molar inclinado duran-
te o movimento de verticalização
provocando a rotação e abertura de
7,16
espaço .
A manutenção do terceiro molar
poderá prevenir o deslocamento
distal do segundo molar e a abertu-
ra do espaço mesial ao segundo mo- G M
7, 16,19
lar durante a verticalização . FIG. ::
2HIJ!G(KL!"!012345'.!67!89! $!+!;<=>78!?>>68!8@AB98<!6!C!D6E6=7C!?>>6C!F6<7=;89!@8
10 e 11. G6>=89!DC!:(!GC98<!HCD6!>6<!69=G=@8DC!;CG!8!F6<7=;89=I8JKC$

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B6H>F6(I periodontal, a dificuldade de acesso
+[@AF:S<=!1GE:Ej@D<=![@A@!#FAGE;@:Ej@RW<!DF!2<:@AF= à coroa, se desejamos fechamento do
[<A!JE\FA=<=!+9G<AF= espaço ou a abertura para a reposi-
6AB/!>C(7(6D/ BE,/()>(6,6!>FG/ ção protética ou se necessitamos de
012304.5!"!)/67 89:;<=!><!)(!?<:@A!B!C@>D@!;E?F>G@D@!><!7( intrusão associada à verticalização.
?<:@A!DF;HD9<!B!?<:@!=<:D@D@!F!F>I@G@D@!>< Várias molas de verticalização
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descritas na literatura geralmente
C4+J.'!"!)/6% +A;<!KE>I9@:!B!?<:@!DEIEG@:
K.#LM+8!"!)/6%!F!8L2!)/N7 -E<=!@O@=G@D<AF=!F>GAF!)(=!F!7(=!?<:@AF=
desencadeiam forças extrusivas aos
17, 24
C.PP!"!)/6Q +:R@=!;<?!SF:E;TEDF=!OEU@D<=!;<?!;E?F>G<= molares , mas há também as mo-
8V+L'!"!)/6Q .UGA@RW<!DF!7(=!?<:@AF= las com efeitos mesio-distais, assim
'X4MX'!Y!34X--LM!"!)/6Z +[@AF:S<!AF?<\H\F:!@==<;E@D<!;<?!?<:@!DEIEG@: como há aqueles que foram introdu-
F!SF:E;TEDF=!D9[:<=!F!<9GA@=!?<:@=!;<?]E>@D@=$ zidos para proporcionar uma
+[@AF:S<!OEU<!^=FI?F>G@D<_!@==<;E@D<!@` intrusão efetiva junto com a verti-
@_!?<:@!DF!=F;RW<!@]FAG@!;<?!@[@AF:S<!OEU<
calização associando um arco de es-
]_!?<:@!GE[<!aGE[!]@;bc!;<?!SF:E;TEDF 1, 7, 26
;_!?<:@!;<?!@:R@!F?!;@EU@
tabilização ou uma mola de cor-
8V+L'!"!)/6/ +:R@=!;<?!SF:E;TEDF=!OEU@D<=!;<?!;E?F>G<= reção radicular22 (BURSTONE et al).
3.4dL'&!P4+C.4!"!)/Ne 4F[<=ERW<!;EAfAIE;@ Para facilitar a compreensão da
PXMMKL.C!"!)/N) .UGA@RW<!DF!7(=!?<:@AF= dinâmica dos diversos aparelhos de
C1g0'.4!"!)/Nh 3E><=![@A@O9=@D<=!>@!\F=GE]9:@A!D<!7(!?<:@A verticalização citados na literatura
8+-L48M.L'!"!)/N% CA@i9FGF=!;<:@D<=![@A@!\FAGE;@:Ej@RW< (TAB. 1) dividir-se-á em 3 grupos de
2;!JX'+KJ!Y!+#.45!"!)/N% 2<:@=!DF!@9G<"=F[@A@RW<![Ak"O@]AE;@D@=
acordo com os efeitos resultantes da
K+8dL'!"!)/NQ 4F[<=ERW<!;EAfAIE;@
C148MX'.!Y!4X2.X!"!)/NN +:R@!aGE[!]@;bc!;<?!SF:E;TEDF!^$e)Zc!U!$e7Qc
mola.
=FI?F>G@D<_ As molas de verticalização podem
M1'g+5!"!)/Ze 2<:@!F?!aMc!=E?[:F=!<9!IF?E>@D@!^$e)Nc!U!$e7Qc_ produzir diferentes efeitos resultantes
X4MX'!Y!*X'.8!"!)/Ze .UGA@RW<!DF!7(=!?<:@AF= associados à verticalização:
g4XKK!Y!C+4'.5!l!)/Z7 g<:@IF?!>@!=9[FAOH;EF!<;:9=@:!D<!?<:@A!E?[@;G@D< A – extrusão
B!?<:@ B – intrusão
0+KM.42+'!l!)/Z7 C@>D@!><!7(!?<:@A!DF;HD9<!B!I@>;S<!:<>I<!=<:"
C – mesio-distal
D@D<!B!F:m=GE;<!D<!I@>;S<!@Gk!<!]<GW<!=<:D@D<
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K+'P!l!)/ZQ 2kG<D<!DF!0@:GFA?@>!@D@[G@>D<![@A@!7(= Mesmo nos casos que o procedi-
?<:@AF=!^]<GW<!B!I@>;S<!B!F:m=GE;<_ mento de extrusão é indicado, como
X4MX'!Y!*X'.8!"!)/ZN 2<:@!DF!\FAGE;@:Ej@RW<!><!G9]<!;<:@D<!$e)Zc!U na correção de defeitos infra-ósseos,
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a extrusão durante a correção da in-
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clinação é indesejável mas sabe-se que
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DF!g:!LL parado ao movimento de verticaliza-
22
V.LK+'J&!C+'MK.X'!Y 2<:@!aGE[!]@;bc!;<?!SF:E;TEDF!^$e)6c!U!$e77c!;FI<_ ção . A extrusão rápida e exagerada
J4X8g0K!"!)//7 <9!^e)N!U!e7Q!"!M2+!:E=<!<9!;<?!D<]A@!F?!a#c_ provoca interferências oclusais que
1=<!G@?]k?!DF!@:R@!DF!aGE[!]@;bc!D9[:<!F!;A9" minimizam a correção da inclinação e
j@D<!^\FAGE;@:Ej@RW<!B!E>GA9=W<!DF!?<:@A_
podem prejudicar o suporte periodon-
J4.8g0.4!l!)//7 2<:@=!DF!M2+!^C9A=G<>F!)/Z7_
tal. O ajuste oclusal, às vezes excessi-
41C.'8M.L'!l!)//Q gE?F>G<!DF![<:E;@A]<UE:@G<!B!OE<=!DF!:@GW<
2.K8.'&!-LX4.KKL!Y 2<:@!DF!\FAGE;@:Ej@RW<!GE[<!a;@>GE:F\FAc!;9AG@!<9
vo, se faz necessário para evitar a mor-
C.4P+2L'L!"!)//6 :<>I@!^M2+!"!$e)Nc!U!$e)Qc_!?<:@!DF!D9[:@!\FAGE" dida aberta.
;@:Ej@RW<!B!E>GA9=W<!!^M2+!$e)Nc!U!$e7Qc!B!G9]< Quando não desejarmos esse
F?!;A9j_ efeito extrusivo pode-se associar um
g+3.KK1MX!Y!K+1V.45'8!"!)//N -E<=!=9[FA!F:m=GE;<=!DF!'E!ME!^$e)6c!U!$e77c_!=FI" arco de estabilização passando pela
?F>G@D<=!E>GA<D9jED<=!><!G9]<!?<:@A!^E?[@;G@D<_ distal do tubo do molar inclinado,
F![Ak!?<:@A!^G9]<!S<AEj<>G@:!<9!\FAGE;@:_
exercendo uma força intrusiva e
8+'J.4!-$P$!"!)//N 2<:@!DF!\FAGE;@:Ej@RW<![Ak"O@]AE;@D@!@==<;E@>D<
MEG@><:!^$e)6c!U!$e77c_!B!-E<!DF!+R<
oposta à força de ativação da mola
PL+'gXMML!Y!gXoo+!"!)//Z +:R@!D9[:@!;<?!OE<=!'E!ME!@==<;E@D<!@<=!G9]<= de verticalização7,16.
[@A@!a=G<[c Nas décadas de 50 e 60 as molas
"!JE=G@:Ej@RW<!=E?9:Gp>F@!DF!)(=!F!7(=!?<:@AF= de verticalização associadas às pla-

!"#$%&'()"*&'+(,-"%%(."(/-&0.0*&$'("(/-&01".$'(2'3$'+!"!!#$%&!'(!)!"!*+'$,-.#$!"!)/// 45
cas removíveis (FIG. 15A e B) eram tangular de aço inoxidável ou de TMA As FIG. 15A e B montram as mo-
utilizadas com frequência, mas hou- (titânio-molibidênio). As molas de las de verticalização com fio de aço
ve uma redução no seu uso após a verticalização de aço variam desde (.016” x .022”) através do mecanis-
introdução das colagens diretas, e o .016” x .022” até .018” x .025” e ge- mo “tip back” preconizadas por
27
uso cada vez mais intenso. ralmente apresentam helicóides que WEILAND . O momento (M) no mo-
Este tipo de mola gera predominan- aumentam o comprimento do fio re- lar pode variar de acordo com a força
temente o movimento mesio-distal, duzindo a magnitude de força. (F) e a distância (L) FIG. 16. A força
mas poderá produzir leve força As molas de TMA são confecciona- intrusiva anterior é igual a força
das com fios de secção .017” x .025” e extrusiva posterior e por isso é neces-
extrusiva.
por apresentarem maior flexibilidade e sário a estabilização do segmento an-
Quando o molar pode ser extruído, liberarem magnitude de força muito terior com arco lingual ou outros dis-
a verticalização é frequentemente rea- menor do que o aço, podem ser insta- positivos quando não desejamos esse
lizada com a mecânica de “tip back”, ladas sem nenhum helicóide. efeito anterior (FIG. 16B).
utilizando as alças ou molas segmen-
tadas que se encaixam no molar incli-
nado e se estendem até a região ante-
rior (no segmento anterior do arco).
Neste tipo de mecânica o centro de
rotação se situa na região distal do 2°
molar e conforme a ação da alça ou
mola se evidencia, produz-se um mo-
mento negativo, resultando a vertica-
lização com força extrusiva no segmen-
to posterior, acompanhado de pequena
abertura de espaço. Para confecção des- A B
tas molas utilizam-se fios de secção re- 2678!9(:59("(=(?(01234!@7!J7>:95329?3FG1!7!>75D;7>3FG1!@7!74;3F1!3441593@14!314
3;3>72K14!>761JLJ794!@745>9:14!;1>!'MNOM'!P!QNM--RO)S&!)/TS$

9 =

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47H678:1! 38:7>91>! I! 96;1>:38:7! ;3>3! 47! 7J9:3>! 98:>D4G1$

!"#$%&'()"*&'+(,-"%%(."(/-&0.0*&$'("(/-&01".$'(2'3$'+!"!!#$%&!'(!)!"!*+'$,-.#$!"!)/// 45
A FIG. 17 mostra uma mola de ver-
ticalização com fio TMA .017” x .025”
sem helicóides. O efeito intrusivo an-
terior é minimizado às custas da esta-
bilização de todo o segmento anterior
com fio retangular (.018” x .025”,
.019” x .025” ou .021” x .025” depen-
dendo do slot utilizado), ou através de
fios de contenção lingual colados ou
arcos linguais ancorados nos pré-mo-
lares.
As molas com fios segmentados
instalados nas extremidades posterio-
res são também denominadas de
“cantilever”.
O comprimento do “cantilever”,
longo ou curto, interferirá no momen- 2678!9(:;(<(0123!45!65789:329;3<=1!:1>?5::91>341!:1@!1!?91!A0+!$B)CD!E!!$BFGD!H
to do molar. Quanto mais curto o bra- 41I73! 5@! J#D&! :1@! 29K34L73! 3@377343! M373! 569837! 3I578L73! 45! 5NM3<1! 4L73>85! 3
65789:329;3<=1$
ço do cantilever (FIG. 18A) maior será
o componente extrusivo do molar, e zação (M = 700g. mm) (FIG. 19B). TMA. A curvatura apresenta van-
quanto mais longo o comprimento As FIG. 20A,B,C,D mostram mo- tagens sobre dobras em ângulo
(FIG. 18B), menor é o efeito las do tipo “cantilever” confeccio- agudo por evitar fraturas (FIG.
16
extrusivo . nadas com fios TMA .017” x .025” 21B).
16,27
Na FIG. 19A um exemplo de da ORMCO . O arco lingual deve Um mecanismo similar foi citado
cantilever curto produzindo um mo- ser associado como elemento de es- na literatura por NORTON e PROFFIT18
mento grande com componente tabilização do segmento anterior em 1968 utilizando a mola com heli-
extrusiva (M = F x d ⇒ 25 x 40 = (FIG 20E). cóide confeccionada com o fio retan-
1000g.mm) por vestibular (FIG. Os tubos verticais podem ser gular .019” x .025” (FIG. 22)
19A). Por lingual a mola de secção substituídos pela posição horizon- ROMEO e BURSTONE23, em 1977
aberta produzindo uma força predo- tal (FIG. 21A) e a ativação pode ser e MARCOTTE15 utilizaram as molas
minantemente mesio distal na coroa realizada introduzindo dobra em do sistema “tip back” com fio retan-
associado ao momento de verticali- “V” ou dando curvatura no fio de gular .018” x .025” + helicóides para

2678!9( :49! "! Q3>8925657! QL781! R)B! 3! )G@@T! K573! @1@5>81 2678!9(:4>!"!Q3>8925657!U1>K1!RFB@@T!K573!@3917!@1@5>81
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41!L@!@1@5>81!K73>45!:1@!5E87LN=1!R0S-$4T$ 41!>1!N5>8941!@PN91"49N832!M7541@9>3>85@5>85$

!"#$%&'()"*&'+(,-"%%(."(/-&0.0*&$'("(/-&01".$'(2'3$'+!"!!#$%&!'(!)!"!*+'$,-.#$!"!)/// 45
conseguir simultaneamente a BURSTONE23 (1977) podemos obser- molares.
verticalização e efeito intrusivo nos var a força vertical e o momento Seguindo esta tabela, para vertica-
incisivos. necessário para verticalizar 1 molar, 2 lizarmos adequadamente 2 molares e
Na TAB. 2 citado por ROMEO e molares ou o grupo de molares e pré- pré-molar torna-se necessário uma

2678!9(:;9(=(B85;43:C:0!B70;2!<:!DE+&!45=:04<2!52!;7>2!C:0;4183 2678!9(:;?(=(B85;43:C:0!170;2!:9!I2=4@A2$
:!2!:F74C83:5;:!=4=;:98!<:!G20@8$

2678!9( :;>( "! B85;43:C:0! 32562! <:! DE+&! 34>:085<2! 798! G20@8 2678!9(:;)("!B85;43:C:0!32562!:9!I2=4@A2$
:H;07=4C8!9:520$

2678!9(:@9(=(J7>=;4;74@A2!<2!;7>2!C:0;4183!I:32!;7>2!K204?25"
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2678!9(:;<(=(+012!3456783!1292!:3:9:5;2!<:!:=;8>434?8@A2$ 2678!9(:@?(=(J78C:!170C8;708!<2!B85;43:C:0!I808!8;4C8@A2!<8
9238$!+!8;4C8@A2!I2<:!=:0!:9!G2098!<:!<2>08!:9!L#M$

!"#$%&'()"*&'+(,-"%%(."(/-&0.0*&$'("(/-&01".$'(2'3$'+!"!!#$%&!'(!)!"!*+'$,-.#$!"!)/// 45
magnitude do momento de mais ou
menos 2.500 g.mm. Se considerarmos
que a média da extensão do braço do
“cantilever” é em torno de 15mm é
preciso aplicar uma força de aproxi-
madamente 165g para conseguir o
momento desejado. Esta força
intrusiva na unidade de ancoragem
anterior produzirá normalmente um
efeito de verticalização dos dentes
posteriores antes da intrusão dos an-
teriores. Embora a força extrusiva
provoque a erupção do molar, uma
apropriada força oclusal, minimiza
23
este efeito . Quando o paciente
apresenta padrão facial excessiva-
2567!8(99(:(0123!4561!456!7389!6:;81<5=3>3!61:!'?@A?'!B!C@?--DA)E&!)/FE$

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S!L123:;G!Z!)!6:[!L123: S$%UU!V!W$FUU WU EU!V!)SU

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G;KL;<41!61G4;:51:&!;!31!L;GL1!4;L61!257;:3:"G;"T!NL3!M1:I3!5<4:NG5H3!<3!:;K5J1!3<4;:51:$

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)C

=992995=32!J!G40751=K5<=F:2!32!I2K=0$

mente vertical com tendência à mor-


dida aberta deve-se tomar muita pre-
caução para evitar efeitos indesejá-
veis.
O Centro de Rotação por localizar-
se à distal da raiz do molar gera ro-
tação e extrusão dos molares, aber-
tura de espaço e aumento do com-
primento do arco.
O gancho do “cantilever” posi-
cionado entre canino e incisivo la-
teral (C. Res. do segmento anterior)
ou localizado um pouco mais para
distal do C. Res. evita a protrusão do
segmento anterior.
O mecanismo de arco-base citado
15 267?!:(8@(>(+!=KF=!4I!1=5H=!L'A?BA'!4!M?A--NB&!)/OPQ&!34G532!J!D0=634!4H7469:2!32
por MARCOTTE , também chamado de E52!;2995R5K57=!G40751=K5<=F:2!12I!4H7089:2!IS65I=$
arco de intrusão proporciona quase
que os mesmos efeitos (FIG. 24
A,B,C,D). A principal diferença entre firmemente amarrado e as raízes dos sem heliocóides.
este aparelho e o mecanismo de “tip dentes do segmento posterior movem- NORTON & PROFFIT18 em 1968 ci-
back” que Burstone e outros preconi- se para frente e não há aumento no taram a alça em caixa confeccionada
zam, está na localização do centro de comprimento do arco. com o fio retangular .017” x .028”
rotação. O C. Rot. move-se O arco base pode ser confecciona- como um recurso para correção de 1os
mesialmente, próximo à raiz mesial do com fios de aço .018” x .025” com e 2os molares inclinados. A grande ex-
do primeiro molar pois o arco base fica helicóides ou fios de TMA .017” x .025” tensão do fio facilita a in-

!"#$%&'()"*&'+(,-"%%(."(/-&0.0*&$'("(/-&01".$'(2'3$'+!"!!#$%&!'(!)!"!*+'$,-.#$!"!)/// 45
9 =
2678!9(:;(9<=(>(+012!34!567!89:02!3!;39!;<;=342!83!>?@12$!A!3>3<=?!5B2C037!:?;;<C<0<=2!942!D3@=<E20<F21G?!4<H<4<F2H8?!2!3I=@9;G?!3
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Fio.018x.025ou
.017x.025
Efeito de verticalização,
rotação e extrusão

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4>;!:1CH1A5A85!45!9A87>E=1!A3!75G9=1!49E832!41!E5G>A41!C1237 2565!B17<3!9A87>E963!A1!C1237!9A:29A341$
9A:29A341K&)L$

serção nos braquetes e verticaliza o ticalização de molares com resultados (FIG. 27) podem ser confeccionadas
24
molar com o fulcro na raiz distal. satisfatórios (TUNKAY et al). Reco- com fios de aço .016” x .022”, .017”
Teoricamente não deveria ocorrer menda-se para a confecção da mola x .025” ou .018” x .025” dependen-
extrusão, mas na prática clínica ocor- o fio retangular .018” x .025” intro- do do slot do tubo. São muito prá-
18
re extrusão suave (FIG.25). duzindo na extremidade do fio uma ticas para casos de 2os e 3os molares
O grande incoveniente é a lesão dobra com o efeito “gable” de apro- impactados.
freqüentemente provocada na região ximadamente 30°, para garantir a A mola da FIG. 28 A, B, desenha-
gengival pela extenção da mola. verticalização. FIG 26C. da pelos autores pode ser confeccio-
A mola em “T” simples ou dupla As molas de verticalização nada em fio de aço ou fio de TMA. Os
19
pode ser utilizada para ajudar na ver- sugeridas por ORTON e JONES helicóides diminuem a magnitude
!"#$%&'()"*&'+(,-"%%(."(/-&0.0*&$'("(/-&01".$'(2'3$'+!"!!#$%&!'(!)!"!*+'$,-.#$!"!)/// 45
D

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@!A:6:A2<:!3:!B7;=3<:!?:629!A:?!B:>92!32!7J497?5<2<7!<5B426!F292!I2A565429!:!73A25J7!<:!;23AH:!<:!A234567879$!Q:5B!A234567879B&!=?
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F292!87945A265C2DE:!7!5349=BE:!<:!B7;=3<:!?:629!7!:=49:!F292!87945A265C2DE:!7!7J49=BE:!<:!479A759:!?:629! $!+!-TU$!ON!1!!56=B492!:
B5B47?2!<7!I:9D2!7G=58267347!:=!?:85?734:!<734V95:!7BF792<:$

de força aplicada ao molar. 8"-&$3'+$9':;0(."(?0+'-(30<


A mola produz movimento mesio $*&->%;0(!"#$%&'()(*+
distal predominante e s u a v e
@$%&"<'(A%&'&$3'<"*&"()"&"-<$7
extrusão. *'.0

6(7(8"-&$3'+$9':;0(30<(=*&->%;0 0 1234567879!6:3;:!"!<:!4=>:!?:629
Este tipo de movimento dentário é 24@!53A5B58:
"!?25:9!?:?734:!<7!87945A265C2DE:
difícil de se conseguir, mas desejável 3:!?:629
com frequência. É possível obter este "!F7G=732!:=!373H=?2!I:9D2!7J"
tipo de resultante naqueles pacientes 49=B582!3:!?:629
cujo padrão muscular é forte, e a força
2=BC!D(EI(7!T6=B492DE:!<:!4=>:!7?!A9=C 0 K7;=3<:!A234567879!"!<:!B7;?734:
oclusal ajuda a neutralizar as forças 234795:9!2:!F:B4795:9
WXYZ1X!:=!-XY.K[+Q.'[\$!M?!<:B!4=>:B
extrusivas7,16 . <787!B79!=4565C2<:!F292!53B7959!:!I5:!97423" "!F9:<=C!I:9D2!5349=B582!3:!?:629
Em pacientes com matriz muscular ;=629!<:!B7;?734:!234795:9&!7!I5JV"6:!A:? "!7I754:!A:6247926L!53A6532DE:!87B45"
=?!265A247!32!F:B5DE:!<7B7]2<2$!X!B7;=3" >=629!32!A:9:2
frágil e padrão de crescimento exces- <:!A234567879!@!734E:!53B795<:!3:!:=49:!4=>:
"!2F65A29!F97I7973A526?7347!7?
sivamente vertical é difícil conseguir 7! 2! 7J473BE:! A:?! ;23AH:! @! 2A:F62<2! 3:
<7347B!653;=265C2<:B
B7;?734:!234795:9$
a componente de intrusão sem extruir
os dentes de ancoragem.
O sistema utilizando duas molas A,B,C,D, e 20 A,B,C,D). As molas são do à força de extrusão no molar. Um
“cantilever” ou as duas molas “tip confeccionadas com fios TMA .017” segundo cantilever inserido no “tubo
back cruzada” descritos por x .025” (ORMCO). Um cantilever lon- em cruz” ou “cruzeta” (ORMCO ou
WEILAND et al27, MELSEN et al7,16 go inserido no tubo molar é esten- FORESTADENT) (FIG. 31) fixado en-
conseguem produzir tanto o momen- dido até o segmento anterior à distal tre pré-molares ou entre pré-molar
to de verticalização como a força de dos incisivos laterais, liberando um e canino é estendido até a região
intrusão dos molares (FIG. 19 momento de verticalização associa- distal do 2° molar que pro-

!"#$%&'()"*&'+(,-"%%(."(/-&0.0*&$'("(/-&01".$'(2'3$'+!"!!#$%&!'(!)!"!*+'$,-.#$!"!)/// 45
ALFA BETA BETA ALFA

1. 3-4mm lingual
2.
vestibular

3. 4.
BETA ALFA
passiva pré-ativação

5. Fios.018x.025ou
compensação TMA.017x.25

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duz um componente de força magnitude de força da mola muito o segmento de ancoragem. Este deve
intrusiva no molar, eliminando o menor. A posição alfa indica a com- ser composto do maior número de
efeito indesejável de extrusão no ponente anterior da mola e a posi- dentes possível e ser estabilizado por
molar e um momento anterior pro- ção beta indica o componente pos- um fio rígido, pois as forças e os mo-
vocado pelo primeiro cantilever. terior (FIG. 32). mentos gerados neste elemento
Para se evitar uma inclinação Confecciona-se a mola passiva e reativo tendem a ser grandes.
vestibular da coroa, a força intru- esta é pré-ativada de modo que o
siva pode ser aplicada por vestibu- momento alfa da dobra de pré-ati- @A3*$3'%(%$=1+"%(1'-'(#"-&$?
lar e por lingual. vação (± 45 graus) seja maior que 3'+$7'890(."(=0+'-(B<CD@E(;&$?
O sistema utilizando “cantilever” o momento beta de pré-ativação (± +$7'*.0(F$0%(."(G$(@$((%;1"-("+H%?
é definido como estaticamente deter- 10 graus±) (FIG. 33 e 35). &$30(IJKLM(N(IJOOM 01234!5!16"
minado pois o sistema de força é to- A conjugação do segmento an- 789!2:9;<=>;?<!3;@:7A!4AB=?;CDAE$
5
talmente previsível e sempre a força terior e posterior é importante pois DRESCHER et al em 1992 intro-
é liberada em apenas um ponto de desloca o Centro de Rotação para duziram uma nova mola de vertica-
aplicação (em uma das extremidades mesial do molar, conseguindo o lização associando o fio de Ni Ti
do cantilever. efeito de verticalização, mesiali- com fios de aço na mesial e distal
zação de raiz e fechamento de es- que produzem tanto o momento de
6"-&$3'+$7'890("(:*&-;%90(." paço. verticalização como a força de
<0+'-"%(30=(<0+'(1'-'(>0--"? A estabilização do segmento an- intrusão.
890(!'.$3;+'- terior com fio pesado (.019” x .025” Os autores citam dois mecanismos
As molas radiculares apresen- ou .021” x .025”) associado a outros distintos (Must 1 e Must 2) mudan-
tam um sistema de força estatica- dispositivos com arco lingual são es- do-se apenas a posição dos tubos do
mente indeterminado e podem ser senciais para garantir o sistema de molar ou pré-molar. A (FIG. 36A) mos-
confeccionadas com fios de aço força planejado. tra o MUST 1 com tubos horizontais
.018” x .025” ou TMA .017” x Um cuidado a ser tomado nas si- no molar e pré-molar. O MUST 2 apre-
.025”. tuações que se deseja força intrusi- senta tubo de pré molar vertical (FIG.
Os fios de TMA liberam uma va associada à verticalização é com 36B).

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• Mola de verticalização Titanol +


Aço

•.016”x.022”/.017”x.022”

Titanol.016”x.022” •Tubonº307-1010(Forestadent)
Aço0.17”x.022”

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O aparelho simplificado para ver- As FIG. 36 C, 37, 38 e 39 ilustram os tubo (FIG. 40).
ticalização de molar idealizado por sistemas de força liberados pelo apare- Os fios de niquel-titânio se carac-
4
CAPELLUTO e LAUWERYNS utiliza o lho de verticalização (MUST) idealizado terizam pelos efeitos super elásticos,
segmento reto de fio de Ni Ti Super por CAPELLUTO e LAUWERYNS4 . liberando forças mais leves, mais bi-
elástico introduzidos nos tubos .018” Após uma análise crítica do siste- ológicas e por isso mais favoráveis
x .025” do molar inclinado e segun- ma de força averiguamos que é neces- para a movimentação dentária.
do pré molar. sário um estudo mais detalhado dos A mola é ajustada colocando a ex-
O fio de Ni Ti super elástico, uma resultados provocados no dente e li- tremidade do fio Titanol no molar in-
vez inserido nos tubos, estará ativa- berados pelo aparelho. As FIG. 36 A e clinado e a extremidade do fio de aço
do e liberará forças leves e contínu- 36 B ilustram através das setas o sis- é regulada de acordo com a distância
as, produzindo forças, binários, mo- tema de força que efetivamente é ge- do molar até os tubos em cruz fixa-
mentos, gerando uma força de rado pelo dispositivo segundo a nos- dos geralmente na região entre cani-
distalização horizontal contra o mo- sa opinião. Sendo assim, a mola MUST no e pré-molar, com uma dobra de pré-
lar, assim como uma reação mesial de libera forças extrusivas junto com a ativação apropriada para gerar uma
fio (FIG 36C). verticalização do molar. força intrusiva no molar.
A componente de força mesial Determinado o comprimento da
contra o pré-molar deve ser estabili- <0+'%(."(#"-&$3'+$='>?0(." mola, estabiliza-se ou fixa-se apertan-
zada através de aparelhos fixos, @0+'-"%('%%03$'*.0(A$0%((."(B6 do com alicate o tubo que acopla o fio
arco lingual ou qualquer outro dis- C6(DC$&'*0+E("('>0(1-"30*$='.0 Titanol ao fio retangular (FIG. 40).
positivo com a mesma função. Bo- 10-(F'*."-E Recursos para desimpactar e
tões ou ganchos linguais podem ser Este sistema de mola de verticali- verticalizar os segundos molares
colados no molar e pré-molar e con- zação pré-fabricada (FORESTADENT) A seguir apresentamos alguns
jugados através de “alastics” para associa os fios de niquel-titânio recursos para desimpactar os segun-
prevenir movimento distal ou rota- (“Titanol” .016” x .022”) e os fios de dos molares. Estas molas
ção indesejável. aço (.017” x .022”) conectados por um simplificadas podem ser úteis prin-

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?K5;6">;5:8<!L31!8M3>84N!A8!>15;?782DG6$

cipalmente quando os demais dentes que o efeito maior é o movimento Outro recurso para encaixar a
anteriores estão alinhados, nivelados distal (FIG. 41 D,E,F). mola é colocando o “tubo em cruz”
e em oclusão (FIG. 41 A,B). A coloca- As molas podem ser confeccio- no arco do segmento anterior.
ção de um arco lingual para estabili- nadas com fio de aço .018” x .025” Através da colagem de botão ou
zação e ancoragem é de fundamen- ou fio TMA .017” x .025”, ou fios braquete na oclusal do molar é pos-
tal importância para que apenas o de menor calibre se o slot for me- sível inserir uma mola de verticaliza-
molar impactado verticalize com o mí- nor. ção com helicóides (fios de aço ou
nimo de efeitos colaterais em outros A diferença entre uma mola e ou- TMA) do tubo ao botão liberando for-
dentes (FIG. 41C). tra é que ao utilizarmos o fio TMA, a ça mésio-distal.
Observe pela ilustração da mola ativação pode ser muito maior.
antes de encaixar no botão ou tubo A utilização do tubo duplo ou tri-
do molar inclinado que a resultante plo facilitará o encaixe da mola sem 6(7(80+'%(1'-'(#"-&$3'+$9':;0
final será um movimento mesio distal interferir no arco de nivelamento do 30<(30<10*"*&"(<"%$0=.$%&'+
associado à ligeira intrusão, sendo segmento anterior. Vários recursos podem ser utiliza-

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• Alça dupla com fios de NiTi

• Distalização simultânea de 1os e 2os


molares colocando-se tubos para
“stops”comoobjetivodeaumentaro
comprimento do fio

• Associar elástico de CL II

7 H
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dos com eficácia quando pretende- Essas molas têm como característi- sar uma tendência rotacional (momen-
mos desimpactar os segundos e tercei- ca a aplicação de forças horizontais na to), que por sua vez, provoca a
ros molares às custas de movimento coroa dos molares. Toda força aplicada desenclinação desejada.
mésio-distal. distante do C.Res. do dente tende a cau- As FIGs. 42 A,B,C,D ilustram a mola

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projetada por LANG13 para desimpactar da verticalização com distalização do d) Utilização de PLA para preve-
os segundos molares (modificação do molar impactado (FIG. 43 A,B,C,D). nir extrusão quando da associação do
11
aparelho de HALTERMAN ). O autor mostra que mesmo na pre- uso de Elástico de CL II com o objetivo
Uma alça com gancho para distal sença do 3º molar a mola é efetiva para de aumentar a ancoragem anterior, evi-
com fio pesado (.034”) é soldado no tubo verticalizar e distalizar ambos, 2º e 3º tando assim a vestíbulo versão dos in-
vestibular para distalizar o segundo molar. cisivos superiores.
molar inclinado através de alasticks co-
locados desde o gancho até o botão co- 5&$+$6'780(."(9$0%(."(:;(<;(" ?0*3+@%80
lado na superfície oclusal do dente (FIG. =0+'%(."(:;(<;(1'-'(.$%&'+$6'> A literatura registra uma diversi-
42C). 780(."(=0+'-"% dade de sistemas de força utilizados
A vantagem deste aparelho é a faci- MIURA et al17 em 1986 e LOCATE- para a verticalização de molares que
lidade de construção, de ativação, além LLI et al14 em 1992 descreveram méto- se encontram inclinados em diferen-
do movimento de correção ser rápido e dos de verticalização e distalização de tes situações.
bastante direcionado, sem provocar ro- molares às custas da propriedade Seguindo os modelos utilizados por
tações. super elástica dos fios de niquel- cada autor, confeccionou-se as molas
O arco lingual servirá de ancoragem titânio (Ni Ti). de verticalização em modelos de acrí-
e estabilização (FIG. 42B). A colocação de tubos para “Stops”, lico adaptados no laboratório afim de
Quando o molar está completamen- aumentanto o comprimento de fio, in- melhor ilustrá-las, assim como para
te impactado e incluso sugerimos a duz o aumento do efeito de distaliza- sentir a facilidade ou dificuldade de
colagem do botão com um gancho con- ção. (FIGs. 43A,B,C,D). confecção e aplicação clínica.
feccionado com fio de amarilho .030, que A utilização da mola de secção Analisando os dispositivos e sua
ficará supragengivalmente. O alastic é aberta de Ni Ti também obedece o mes- biomecânica, consideramos que as
então encaixado no gancho e direciona- mo sistema de forças produzindo o molas de verticalização com compo-
do até o gancho distal (de fio de aço). efeito mesio-distal (FIGs. 44E,F). O uso nente extrusivo, do tipo “cantilever”
Outros dispositivos com recursos de elástico de CL II no arco superior e (FIGs. 16, 17, 18, 19, 12, 21, 22, 23 e
para movimentação mésio distal do mo- elástico de CL III no inferior anula ou 24) levam certa vantagem sobre os
lar já foram exemplificados nas figuras minimiza esse efeito da força para arcos contínuos com alças (FIGs. 25 e
5, 28 e 31 associados à extrusão e intru- mesial. Os ganchos fixados na mesial 26), pois as forças de reação ficam
são do molar. de caninos e pré-molares tem como distribuídas no segmento anterior
função ancorar os elásticos (mais dentes) e não somente nos den-
A+7'%( ."( #"-&$3'+$6'780 intermaxilares (FIGs. 44A,C,D,E). tes vizinhos ao molar a ser verticali-
9
B,;CCDEA?FG GIANCOTTI e COZZA , em 1998 pu- zado.
As alças de verticalização blicaram uma modificação do método No entanto, quando nenhum movi-
“piggyback” foram descritas por KOGOD utilizando alça dupla com fios de Ni mento extrusivo no molar é permitido,
12
& KOGOD e são confeccionadas com fio Ti para distalização simultânea de pri- o melhor sistema é o preconizado por
redondo .018” e produzem forças distais meiros e segundos molares (FIG. 44H) WEILAND et al. e MELSEN et al (FIG. 29).
e de verticalização. O método consiste de: Este dispositivo composto por dois
A mola apresenta 4 alças: a, b, c, d a) Bandagem de molares e pré- “cantilevers” libera forças e momentos
(FIG. 43A,B). molares constantes, sem alteração do sistema de
b) Um arco contínuo até a região forças sob a desativação.
a) loop de acabamento de 1ºs molares, mais 2 arcos segmen- A mola para correção radicular (FIG.
b) loop para ativação tados bilateralmente do 2º pré-molar 34) e o dispositivo de SANDER (FIG. 40)
c) alça em “U” vertical ao 2º molar é selecionado (Arco também liberam sistemas de forças sa-
d) extremidade final (para inserir NeoSentaloy - 80g). tisfatórios para aplicação clínica na ver-
na mesial do molar impactado). c) Colocação de tubos “stop”, au- ticalização de molares com intrusão.
Ao amarrar firmemente o segmento mentar o comprimento do fio e o efei- Quanto às molas “MUST” (FIGs. 36,
com as 4 alças sobre o segmento de es- to de distalização são colocados na 37 e 38), por utilizarem fios de NiTi
tabilização (do primeiro molar até região distal do 1º pré-molar e mesial do 1º super-elástico, a força liberada é leve e
de pré-molares), inserindo a extremida- molar (5mm à distal do tubo) no fio contínua e apesar de apresentar tendên-
de final da alça na ameia entre o pri- do arco contínuo cia extrusiva os movimentos resultan-
meiro molar e o segundo molar inclina- No arco segmentado colocar tes nos dentes são suaves. Se comparar-
do ocorrerá a ativação da mola. Em duas “stop” na distal do 2º pré-molar e mos com a força gerada por um
a quatro semanas ativando uma vez por mesial do 2º molar (5mm à distal do cantilever curto ou um mola tip back de
semana, será possível observar o início tubo). aço é possível que a mola “MUST”

!"#$%&'()"*&'+(,-"%%(."(/-&0.0*&$'("(/-&01".$'(2'3$'+!"!!#$%&!'(!)!"!*+'$,-.#$!"!)/// 44
apresente componentes extrusivos de equivalente sistema de força poderá con- ção e mecânica necessária para a corre-
menor magnitude. tribuir para que os clínicos possam sele- ção de cada caso.
A diversidade de molas apresenta- cionar o seu aparelho de verticalização
das num só artigo acompanhado do de acordo com a geometria da má-posi-

6=%&-'3&
In the clinical routine we frequently the problem. each situation.
come across mesially tipped molars Molar uprighting movement is
due to the early loss of deciduous and difficult to perform without extrusion ?*$&"-8%9(Biomechanics; Molar
permanent molars, missing second and frequently produces premature uprighting; Segmented arch; Intru-
premolars, ectopic eruption and occlusal contacts and also bite sion; TMJ; NITI.
prolonged use of lip bumper or openning.
extraoral appliance, frequently causing Some segmented arch appliances
impaction of sencond and third advocated by Burstone, Melsen,
molars. Marcotte and other authors provide a
Usually, the mesially tipped molars mechanical control with well defined
develop infrabony defects in their theoretical bases, mainly on the
mesial area and the decrease of the extrusion/intrusion movement of
interradicular space in their distal molars, with a few undesirable effects. 67-'."3$8"*&0%9
area. The aim of this article is to present Os autores gostariam de extender os
Molar uprighting with space the different types of uprighting agradecimentos ao Dr. Carlos Eduardo Miki
openning or closure or even its appliances, showing the mechanical da FUNAKI - ORMCO por ter fornecido os
extraction are the recommended principles and the side effects, braquetes e outros acessórios na confec-
solutions, depending on the severity of describing the proper biomechanics for ção das mesas clínicas laboratoriais.

!":"-;*3$'%(<$=+$07->:$3'%

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