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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Gestão de Recursos Florestais e Faunísticos-FAGREF


Licenciatura em Direito 3º Ano
Direito das Sucessões

SUCESSÃO LEGITIMA E LEGITIMÁRIA

Discentes:
Ancha Mussa Edrisse
Gradecy Da Cineid Babi Mcham
Junior Da Amelia Mussa Calisto
Milena Ulises Morais
Ribeiro Silvestre Docente:
Rodolfo Gabriel Chilo Luís Bonomar Júnior

Lichinga, Agosto de 2023


SUCESSÃO LEGITIMA E LEGITIMÁRIA

O trabalho será submetido a universidade


católica de Moçambique, faculdade de
gestão Recursos Florestais e Faunísticos
como sendo de caracter avaliativo
O Docente:
Dr. Luís Bonomar Júnior
Discentes:
Ancha Mussa Edrisse
Gradecy Da Cineid Babi Mchamo
Júnior Da Amelia Mussa Calisto
Milena Ulisses Morais
Rodolfo Gabriel Chilo

Lichinga, Agosto de 2023


Índice
Introdução...................................................................................................................................4

1.SUCESSÃO LEGAL...............................................................................................................5

1.2.Sucessão legitimária..............................................................................................................5

1.3.Sucessão legítima..................................................................................................................6

1.4.Sucessão do Estado...............................................................................................................7

1.5.Capacidade sucessória..........................................................................................................8

1.6.Incapacidade sucessória........................................................................................................9

1.8. Sucessíveis legitimários.....................................................................................................10

1.9. Calculo da legítima e formas de preenchimento................................................................11


Introdução
O presente trabalho da cadeira de Direito das sucessões estruturado em introdução,
desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas, pretende-se abordar a respeito da
sucessão legal em que divide-se em duas espécies: a sucessão legitima e a sucessão
legitimaria, no qual a diferença entre eles está em que a primeira pode ser afastada pelo Cuius,
ao passo que a segunda não. A sucessão legítima é suplectiva, a legitimaria é imperativa. A
sucessão legitimária não depende desse silêncio; ainda que o falecido tinha dito as suas
disposições, ergue a própria voz mais alta que a dele. Ao estabelecer e regular a sucessão
legítima., a lei tem em vista interesses que considera dignos de protecção, sucessão legítima,
precisamente porque pressupõe a ausência do testamento, é chamada por sua vez ab intestato
-sucessão do intestado, daquele que não testou, mas a falta material de testamento é de
equipar a falta jurídica.

Contudo importa elaborar objectivos subsequentes:

Objectivo geral:

 Conhecer aspectos relacionados com sucessão legal.

Objectivos específicos:

 Descrever a sucessão legítima e a sucessão legitimaria;


 Analisar a sucessão legal do Estado;
 Relatar a incapacidade sucessória no caso da deserdação.

Metodologia

Pra tornar possível a realização do presente trabalho recorreu-se ao método bibliográfico, em


que consistiu na leitura e extracção de informações de obras de alguns autores assim como a
lei 23/2019 de 23 de Dezembro bem como ilustra na bibliografia final.
1. SUCESSÃO LEGAL
Sucessão legal será aquela que resulta da lei, isto é, a que decorre de conjunto de regras
legais- é sucessória quer for indicado, no caso concreto, pela lei, através do accionamento de
um regime jurídico concebido e criado pelo legislador. 1

A sucessão legal desdobara-se em duas espécies: a sucessão legitima e a sucessão legitimária,


A diferença entre eles está em que a primeira pode ser afastada pelo Cuius, ao passo que a
segunda não. A sucessão legítima é suplectiva, a legitimaria é imperativa.

1.2. Sucessão legitimária


A sucessão legitimária é uma sucessão que obriga a reserva, para certas classes de sucessíveis,
de uma fatia determina do património do de cuius, sobrepondo-se mesmo ma vontade
daquele. Essa reserva traduz-se na limitação do poder de livre disposição de bens. O que
define, pois, a sucessão legitimaria é o carácter injuntivo das normas que a regulam.

Para o professor Paulo Cunha o recorte da figura é feito de uma forma linear que convida a
reproduzir:

Ao falar-se em obrigação obrigatória ou expressões semelhantes, já conhecidas sucessão


obrigatória sucessão forçada não se quer significar que haja derrogação ao sistema segundo no
qual a sucessão, em relação ao sucessor, só se consuma por uma manifestação da sua vontade
concretizada no acto de aceitação; que dizer-se apenas que a sucessão não pode ser afastada,
salvo casos especiais previstos na lei por vontade contrária do próprio autor.

A sucessão necessária entre nos corresponde a uma modalidade particularmente relevante de


produção de interesses da família. É uma modalidade de sucessão que, em qualquer das das
espécies que vamos encontrar, só aproveita a membros da família, e que nas suas várias
modalidades de diferente modo, procura servir os interesses da família. É esse espirito de
protecção a instituição familiar que constitui a verdadeira alma do instituto da sucessão
necessária».

A massa de bens que fica assim indisponível, portanto reservada a certos familiares do de
cujus chama-se legítima ou quota indisponível figura que mais tarde e no lugar próprio
melhor será definida e configurada

1
HENRIQUES Manuel Leal, Direito Sucessório e processo de inventario 3ª edição Editora Rei dos Livros ano
2005
A sucessão legitimária verifica-se ausência de vontade do de cuius, esta contra tal vontade. O
querer do autor successionis sobrepõe-se á sucessão legitima, excluindo-a, mas é importante
perante a sucessão legitimaria só pode vigorar se o falecido tiver mantido, ou na medida em
que tiver mantido, silêncio sobre o destino dos seus bens. 2

A sucessão legitimária não depende desse silêncio; ainda que o falecido tinha dito as suas
disposições, ergue a própria voz mais alta que a dele. Ao estabelecer e regular a sucessão
legítima., a lei tem em vista interesses que considera dignos de protecção, mas não tanto que
elimine a liberdade do de cuiús, deve atender a interesses diferentes. A sucessão legitimária
pelo contrário corresponde os interesses tao imperiosos aos olhos do legislador que este
transforma as respectivas as normas num verdadeiro ius cogens, inderrogável pela vontade do
de cuiús.3

1.3. Sucessão legítima


A sucessão legitima consubstancia, assim, uma forma suplectiva ou subsidiaria de vocação
sucessória, destinada a operar a transferência do património hereditário para o cônjuge ou
determinados parentes do «de cujus»( ou mesmo para oi estado, em ultima instancia)quando,
na falta de sucessíveis obrigatórios ou forçados o autor da sucessão não deu oi seus bens
eficaz e validamente ( por testamento ou por via contratual ) o devido destino.4

Enquanto se referem aos mesmos bens, a sucessão legítima e testamentária excluem-se, com
vitória da segunda; a sucessão legitimaria e testamentárias também se excluem, mas com a
vitória da primeira. O que se diz da sucessão testamentária é extensivo á contratual, nas
hipóteses em que esta é possível.

A sucessão legítima, precisamente porque pressupõe a ausência do testamento, é chamada por


sua vez ab intestato -sucessão do intestado, daquele que não testou, mas a falta material de
testamento é de equipar a falta jurídica. A sucessão legítima não supõe necessariamente a
ausência física de disposição testamentária. O de cuiús pode ter lugar procedido de facto a
essa disposição e mesmo assim haver lugar á sucessão legítima por a disposição se mostrar
destituída de relevância jurídica, não sendo valida ou pelo menos eficaz. Se A declarar deixar
todos ou os seus bens a B mas a declaração consta de simples carta ou foi extorquida por
coacção e com base nesta anulada, ou ficou dependente de condição que se não verificar, ou B
repudia, a herança é deferida aos sucessíveis legítimos. Ressalva-se a hipótese de o testador
2
TALLES Galvão Inocêncio, Direito das Sucessões 5ª dicção Coimbra Editora ano 1985.
3
TALLES Galvão Inocêncio, Direito das sucessões Noções fundamenais 6ª edição Coimbra editora ano 1996.
4
HENRIQUES pg.28 ano 2005.
estabelecer segunda disposição, essa valida e eficaz, concebida para o caso de não produzir
efeito a primeira, instituindo uma pessoa que substitua a antecedentemente nomeada se esta
não puder ou não quiser aceitar.

1.4. Sucessão do Estado


Actualmente a impossibilidade de disposição e comitente impossibilidade de repúdio só
existem em relação àqueles raros direitos pessoais que já se transmitiram por morte. Mas a
transmissão desses direitos esta sujeita a regras próprias distintas das aplicáveis á sucessão nas
relações patrimoniais. Também o Estado com a sucessível legítima não pode repudiar a
herança porque é o ultima na escala desses sucessíveis e, se a repudiasse, ela ficaria sem dono.
Mas o Estado não é herdeiro legítima, só sucedendo se o de cuius não tiver disposto dos bens
e não houver sucessível legitimo no que lhe prefira e aceite, nos termos do artigo 132, 133,13
da lei 23̸2019 de 32 de Dezembro.5

Os legitimários são o cônjuge e os partes em linha recta, tanto os descentes como os


ascendentes nos termos do artigo 118 nº 1 alínea a, e b da lei 23̸2019 de 32 de Dezembro. Em
caso nenhum a sucessão legitimaria abrange o todo património do de cuius. Versa sobre uma
quota de que o de cuius não pode dispor or isso se chama indisponível, vista pelo lado dos
sucessíveis que se destina, recebe o nome de legitima: é a sua legítima. Por isso eles se
denominam legitimários. A legítima pode ser tomada num sentido global, como a porção de
todos os legitimários colectivamente considerados, e então coincide com a quota indisponível
ou num sentido individual, com a porção de cada um deles, neste caso é uma parcela da quota
indisponível.

A legítima ou quota indisponível é variável conforme os casos; podem ser dois terços,
metade, de um terço; dois terços a favor do cônjuge e filho ou respectivos descentes quando
os filhos são dois ou mais; metade a favor do cônjuge quando não concorra com os parentes
em linha recta do filho único ou respectivos ascendentes.

Legítima é a quota do património do de cuius que certos sucessíveis têm garantido por lei,
mas a expressão tomou um sentido particular concentrando-se na categoria oposta á todos os
legitimários. Sucessíveis legítimos nesta acepção restrita são precisamente os sucessíveis
legais que não tem legitimam ou enquanto não sucedam nela, mas na quota disponível. De
legítima derivou legitimário; o que delas beneficia.

5
TALLES pg. 87-88, ano 1985.
O legitimário, como qualquer outro sucessível, adquire por morte do de cuiús um direito que
lhe faculta a aceitação ou repúdio da herança. Esse direito cujo exercício positivo, ou seja, na
forma de aceitação, o tornara efectivo sucessor, apresenta-se enquanto vivo o de cuiús como
um direito eventual; e também nisto a posição de legitimário não difere da dos sucessíveis
restantes.

1.5. Capacidade sucessória


Para ser chamado a sucessão, o titular da designação sucessória prevalecente tem de ser capaz
perante de cuius.

Capacidade sucessória é a aptidão para se ser chamado a suceder em relação a uma certa
pessoa, como herdeiro ou legatário.

Não há que confundir a capacidade sucessória ˗capacidade para suceder com a capacidade
para praticar os diversos actos jurídicos integrados no processo sucessório. A capacidade para
praticar estes actos identificasse, normalmente, com a capacidade negocial geral. Assim, um
menor terá uma capacidade sucessória, mas não capacidade para repudiar a herança.

Note-se a incapacidade sucessória da pessoa vivas nunca é geral, antes relativa. Mesmo os
menores, os dementes e, em geral, os incapazes para praticar negócios jurídicos, têm
capacidade sucessória. Isto, porque, o simples chamamento a sucessão não implica ónus,
encargos ou obrigações.

Do acordo com a regra geral, é também ao momento da morte do de cuiús que se deve referir
a aferição da capacidade sucessória do sucessor. A capacidade sucessória deve existir neste
momento, e só neste, não sendo necessário que se prolongue esta regra sofre limitações nuns
casos, devendo entidade habilmente noutros. Assim no caso de concepturos, como esses não
existem no momento da abertura da sucessão, terão só que ter capacidade sucessória no
momento da vocação que é da sua concepção.6

No caso de a instituição de herdeiros ou legatários estar sujeita a condição suspensiva, a


capacidade sucessória devera existir em dois momentos: no da morte, do de cuius e no da
verificação da condição, em superação nos termos do regime jurídico moçambicano artigo 7
da lei das sucessões nº23/2019 de 23 de Dezembro, este regime geral justificar-se-á pelo facto
de no momento da morte já haver uma vocação, em bora 7Condicional, do sucessor; e essa

6
CAMPOS de Leite Diogo, Lições de Direito de Família e das Sucessões 2ª edição revista e actualizada ano 1997.
7
CAMPOS pg. 523-524 ano 1977.
vocação só se consolida, produzindo verdadeiramente os efeitos a que se destina aquisição
dos bens no momento da verificação da condição .

É controvertida a existência de uma vocação, embora só condicional, no memento da morte


do de cuius. Contudo a existência de uma vocação (condicional) assenta no facto de a
designação produzir alguns efeitos deste momento da morte de de cuius.

1.6. Incapacidade sucessória


As incapacidades para adquirir por sucessão não se fundam em falta de qualidade física, moral
ou intelectual do sucessível, que o torne incapaz, em geral, de suceder. Trata-se de
incapacidades relativas, que funcionam só em relação ao autor da sucessão, e que se fundam
numa ideia de indignidade do sucessível, em virtude da prática de actos deste directa ou
indirectamente, contra o autor da sucessão nota-se que, no caso de ausência, não se trata de
uma incapacidade do ausente, mas da inexistência jurídica.

1.7. Declaração de indignidade deserdação

São considerados indignos, e por tanto carecidos de capacidade de sucessória todos aqueles
que cometeram determinados crimes contra o autor da sucessão ou familiares mais chegados e
também os que atentaram contra o testamento ou a liberdade de testar. Sendo a sucessão uma
participação no acervo hereditário de alguém que no curso da sua vida amealhou bens de
fortuna, quantas vezes a custa de pesados sacrifícios e renuncias, seria intolerável que deles
viesse a beneficiar quem desrespeitou gravemente o seu angariador. Carecem de capacidade
sucessória por motivo de indignidade:

 Os que foram condenados pela prática de determinados crimes na pessoa do autor da


sucessão seu cônjuge, descentes, ascendente, adoptante ou adaptado: homicídio dolo
sub a forma de autoria ou cumplicidade, ainda que não consumado; denuncia
caluniosa ou falso testemunho, relacionados com crime a que corresponda pena de
prisão superior a dois na (indignidade em consequência de crimes contra a vida e
contra a honra);
 Os que induziram o autor da sucessão (por meio de dolo ou coacção) a fazer, revogar
ou modificar o testamento ou o impediram disso (indignidade em consequência de
acções contra a liberdade de testar);
 Os que dolosamente subtraíram, ocultaram, inutilizaram, calcificaram ou suprimiram o
testamento antes ou depois da morte do de cujus, ou se aproveitaram de algo desses
factos (indignidade em consequência de acções contra o próprio testamento).8
 As indignidades sucessórias «sucessão testamentaria» devem ser declaradas
judicialmente, por força e nos prazos, a acção caduca nos dois anos subsequentes á
abertura da sucessão ou dentro do ano seguinte á condenação pelos crimes, ou do
conhecimento das causas de indignidade.

O herdeiro legatário, in dignos mesmo que a in dignidade já tenha sido judicialmente


declarada, podem readquirir a capacidade sucessória se o autor da sucessão expressamente os
reabilitar em testamento sub escritura publica, e pode haver reabilitação tacita, sempre que o
testador faça um deixa ao indigno quando já conhecia a causa da indignidade; nos limites da
disposição testamentária.

1.8. Sucessíveis legitimários


São sucessíveis legitimários unicamente os seguintes:

 O conjugue;
 Os descendentes;
 Os ascendentes.

As regras de sucessão legítima, na sua maior expressão, acordem á sucessão legitimariam.


Assim:

 A ordem de chamamento é feita em relação as duas primeiras classes que vêm


indicadas no artigo 118 da lei 23/23 (primeiro chamam-se o cônjuge e os descendente;
em segundo linha surgem- nos o cônjuge e os ascendentes, repare-se que o cônjuge
entra nas duas classes)
 Mantem-se o princípio da preferência de classes (os ascendentes só são chamados na
falta de descendentes- os da 1° classe preferem aos da 2°)
 Mantem-se igualmente a regra da preferência de graus de parentesco (em cada uma
das classe os de parentesco mais próximo tem prioridade sobre os que estão mais
afastados, sem prejuízo do funcionamento do direito de representação quando a ele
haja lugar)

8
HENRIQUES Pg. 84-85 ano 2005.
 Mantem-se ainda a regra da sucessão por cabeça, isto é, em partes iguais, a menos que
haja casos de direito de representação;
 Funciona o direito de representação relativamente aos descendentes do «de cujus»
 Procede-se ao chamamento dos sucessores imediatos quando os sucessíveis da mesma
classe chamados simultaneamente á herança não puderem ou não quiserem aceitar
 Funciona também o direito de acrescer entre sucessíveis da mesma classe e grau se
apenas algum ou alguns dos sucessíveis não puderem ou não quiserem aceitar.

1.9. Calculo da legítima e formas de preenchimento


Como já se acentuou o fundamental da sucessões legitimaria reside no facto de uma parte do
património hereditário não poder ser objecto de disposição pelo de cujus, que, assim, fica
cativa e indisponível com vista ao preenchimento da legitima dos sucessórios obrigatórios ou
forcados.

Nestes termos, para se poder dar conteúdo a tal indisponibilidade, parcial de bens do acervo
patrimonial do de cujus, impõe-se encontrar resposta para duas questões essenciais:

Primeiro- a de saber qual o valor da herança a ter em conta para se estabelecer as


percentagens que a lei fixa para as diversas situações contempladas;

Segundo- a de saber como se vai preencher a legitima de cada herdeiro (fixação do processo
técnico).

Para se chagar á primeira resposta, isto É, saber o que entra para efeito de determinação do
valor global do património hereditário, temos que fazer apelo ao que preceitua o artigo ……
tentando representar figurativamente o regime legal nesta matéria.

Ou seja; o património a ater em conta para sobre ele fazer incidir a percentagem legal da
legítima será assim o que resultar do somatório do valor dos bens da herança (existentes
aquando da morte do seu autor, por ser esse o momento que determina a data da abertura da
sucessão) com o valor dos bens doados e o valor das despesas sujeitas a colação, a que se
subtrai o valor das dívidas das heranças.

Uma vez efectuado o cálculo da legítima, cabe saber como é que esse legitima pode ser
preenchida ou integrada, ou seja, por que processo técnico se do cumprimento á reserva legal
de parte do património do de cujus para determinados herdeiros. Em suma: .
Apontam-se para esse fim três vias:

 A via da doação;
 A via do legado;
 A via da herança.

Entende-se por doação o contrato mediante o qual uma pessoa dispõe gratuitamente de uma
coisa ou direito do seu património em beneficio de terceiro e este aceita essa dádiva, ou
assume uma obrigação, em beneficio do outro contraente, que por sua vez igualmente.

Legado é a deixa testamentário através da qual o testador dispõe a favor de alguém, e para
surtir efeitos depois da sua morte, de certos ou determinados bens ou valores. Por meio legado
feito pelo autor da sucessão em favor do herdeiro legitimario pode-se igualmente preencher a
sua legítima. Há, porem, que, neste âmbito, distinguir duas espécies de legado:

 Legado por conta da legitima;


 Legado em substituição ou em lugar da legítima.

Herança

A hipótese mais comum de o legitimário ver preenchida a sua legitima é o do seu concurso á
herança do de cujus após o seu falecido no momento, através do qual ira receber a quota de
bens a quem tem direito, na qualidade de sucessível necessário ou forçado. A situação, como
desde logo se apreender, não contém especialidades que importe assinalar. A legítima de cada
sucessível será integrada segundo as regras das sucessões legitimaria 9

9
HENRIQUES pg.72-78 ano 2005.
Conclusão

Para terminar dizer que o grupo concluiu que a sucessão legal é aquela que são seguidas de
acordo com a lei e não a vontade do autor já falecido, em que a sucessão legal encontra-se
dividida em sucessão legítima e a sucessão legitimaria. Contudo, importa-nos salientar que a
sucessão legítima é aquela que existe uma quota já disponível nos termos do artigo 116
nº23/2019 de 23 de Dezembro. A sucessão legitimaria é aquela que há uma quota
indisponível, em que a mesma quota esta reservada aos herdeiros legitimários de acordo com
o artigo 136 da lei supracitada, nota-se também a figura da deserdação em que o herdeiro não
dispõe dos bens pelo facto da indignidade.
Referências Bibliográficas

TALLES Galvão Inocêncio, Direito das Sucessões 5ª dicção Coimbra Editora ano 1985.

TALLES Galvão Inocêncio, Direito das sucessões Noções fundamenais 6ª edição Coimbra
editora ano 1996.

CAMPOS de Leite Diogo, Lições de Direito de Família e das Sucessões 2ª edição revista e
actualizada ano 1997.

Lei 23̸2019 de 32 de Dezembro. Lei das sucessões

Henriques Manuel Leal, Direito Sucessório e processo de inventario 3ª edição Editora Rei dos
Livros ano 2005

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