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Dtos Das Sucessoes
Dtos Das Sucessoes
Discentes:
Ancha Mussa Edrisse
Gradecy Da Cineid Babi Mcham
Junior Da Amelia Mussa Calisto
Milena Ulises Morais
Ribeiro Silvestre Docente:
Rodolfo Gabriel Chilo Luís Bonomar Júnior
1.SUCESSÃO LEGAL...............................................................................................................5
1.2.Sucessão legitimária..............................................................................................................5
1.3.Sucessão legítima..................................................................................................................6
1.4.Sucessão do Estado...............................................................................................................7
1.5.Capacidade sucessória..........................................................................................................8
1.6.Incapacidade sucessória........................................................................................................9
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Metodologia
Para o professor Paulo Cunha o recorte da figura é feito de uma forma linear que convida a
reproduzir:
A massa de bens que fica assim indisponível, portanto reservada a certos familiares do de
cujus chama-se legítima ou quota indisponível figura que mais tarde e no lugar próprio
melhor será definida e configurada
1
HENRIQUES Manuel Leal, Direito Sucessório e processo de inventario 3ª edição Editora Rei dos Livros ano
2005
A sucessão legitimária verifica-se ausência de vontade do de cuius, esta contra tal vontade. O
querer do autor successionis sobrepõe-se á sucessão legitima, excluindo-a, mas é importante
perante a sucessão legitimaria só pode vigorar se o falecido tiver mantido, ou na medida em
que tiver mantido, silêncio sobre o destino dos seus bens. 2
A sucessão legitimária não depende desse silêncio; ainda que o falecido tinha dito as suas
disposições, ergue a própria voz mais alta que a dele. Ao estabelecer e regular a sucessão
legítima., a lei tem em vista interesses que considera dignos de protecção, mas não tanto que
elimine a liberdade do de cuiús, deve atender a interesses diferentes. A sucessão legitimária
pelo contrário corresponde os interesses tao imperiosos aos olhos do legislador que este
transforma as respectivas as normas num verdadeiro ius cogens, inderrogável pela vontade do
de cuiús.3
Enquanto se referem aos mesmos bens, a sucessão legítima e testamentária excluem-se, com
vitória da segunda; a sucessão legitimaria e testamentárias também se excluem, mas com a
vitória da primeira. O que se diz da sucessão testamentária é extensivo á contratual, nas
hipóteses em que esta é possível.
A legítima ou quota indisponível é variável conforme os casos; podem ser dois terços,
metade, de um terço; dois terços a favor do cônjuge e filho ou respectivos descentes quando
os filhos são dois ou mais; metade a favor do cônjuge quando não concorra com os parentes
em linha recta do filho único ou respectivos ascendentes.
Legítima é a quota do património do de cuius que certos sucessíveis têm garantido por lei,
mas a expressão tomou um sentido particular concentrando-se na categoria oposta á todos os
legitimários. Sucessíveis legítimos nesta acepção restrita são precisamente os sucessíveis
legais que não tem legitimam ou enquanto não sucedam nela, mas na quota disponível. De
legítima derivou legitimário; o que delas beneficia.
5
TALLES pg. 87-88, ano 1985.
O legitimário, como qualquer outro sucessível, adquire por morte do de cuiús um direito que
lhe faculta a aceitação ou repúdio da herança. Esse direito cujo exercício positivo, ou seja, na
forma de aceitação, o tornara efectivo sucessor, apresenta-se enquanto vivo o de cuiús como
um direito eventual; e também nisto a posição de legitimário não difere da dos sucessíveis
restantes.
Capacidade sucessória é a aptidão para se ser chamado a suceder em relação a uma certa
pessoa, como herdeiro ou legatário.
Não há que confundir a capacidade sucessória ˗capacidade para suceder com a capacidade
para praticar os diversos actos jurídicos integrados no processo sucessório. A capacidade para
praticar estes actos identificasse, normalmente, com a capacidade negocial geral. Assim, um
menor terá uma capacidade sucessória, mas não capacidade para repudiar a herança.
Note-se a incapacidade sucessória da pessoa vivas nunca é geral, antes relativa. Mesmo os
menores, os dementes e, em geral, os incapazes para praticar negócios jurídicos, têm
capacidade sucessória. Isto, porque, o simples chamamento a sucessão não implica ónus,
encargos ou obrigações.
Do acordo com a regra geral, é também ao momento da morte do de cuiús que se deve referir
a aferição da capacidade sucessória do sucessor. A capacidade sucessória deve existir neste
momento, e só neste, não sendo necessário que se prolongue esta regra sofre limitações nuns
casos, devendo entidade habilmente noutros. Assim no caso de concepturos, como esses não
existem no momento da abertura da sucessão, terão só que ter capacidade sucessória no
momento da vocação que é da sua concepção.6
6
CAMPOS de Leite Diogo, Lições de Direito de Família e das Sucessões 2ª edição revista e actualizada ano 1997.
7
CAMPOS pg. 523-524 ano 1977.
vocação só se consolida, produzindo verdadeiramente os efeitos a que se destina aquisição
dos bens no momento da verificação da condição .
São considerados indignos, e por tanto carecidos de capacidade de sucessória todos aqueles
que cometeram determinados crimes contra o autor da sucessão ou familiares mais chegados e
também os que atentaram contra o testamento ou a liberdade de testar. Sendo a sucessão uma
participação no acervo hereditário de alguém que no curso da sua vida amealhou bens de
fortuna, quantas vezes a custa de pesados sacrifícios e renuncias, seria intolerável que deles
viesse a beneficiar quem desrespeitou gravemente o seu angariador. Carecem de capacidade
sucessória por motivo de indignidade:
O conjugue;
Os descendentes;
Os ascendentes.
8
HENRIQUES Pg. 84-85 ano 2005.
Mantem-se ainda a regra da sucessão por cabeça, isto é, em partes iguais, a menos que
haja casos de direito de representação;
Funciona o direito de representação relativamente aos descendentes do «de cujus»
Procede-se ao chamamento dos sucessores imediatos quando os sucessíveis da mesma
classe chamados simultaneamente á herança não puderem ou não quiserem aceitar
Funciona também o direito de acrescer entre sucessíveis da mesma classe e grau se
apenas algum ou alguns dos sucessíveis não puderem ou não quiserem aceitar.
Nestes termos, para se poder dar conteúdo a tal indisponibilidade, parcial de bens do acervo
patrimonial do de cujus, impõe-se encontrar resposta para duas questões essenciais:
Segundo- a de saber como se vai preencher a legitima de cada herdeiro (fixação do processo
técnico).
Para se chagar á primeira resposta, isto É, saber o que entra para efeito de determinação do
valor global do património hereditário, temos que fazer apelo ao que preceitua o artigo ……
tentando representar figurativamente o regime legal nesta matéria.
Ou seja; o património a ater em conta para sobre ele fazer incidir a percentagem legal da
legítima será assim o que resultar do somatório do valor dos bens da herança (existentes
aquando da morte do seu autor, por ser esse o momento que determina a data da abertura da
sucessão) com o valor dos bens doados e o valor das despesas sujeitas a colação, a que se
subtrai o valor das dívidas das heranças.
Uma vez efectuado o cálculo da legítima, cabe saber como é que esse legitima pode ser
preenchida ou integrada, ou seja, por que processo técnico se do cumprimento á reserva legal
de parte do património do de cujus para determinados herdeiros. Em suma: .
Apontam-se para esse fim três vias:
A via da doação;
A via do legado;
A via da herança.
Entende-se por doação o contrato mediante o qual uma pessoa dispõe gratuitamente de uma
coisa ou direito do seu património em beneficio de terceiro e este aceita essa dádiva, ou
assume uma obrigação, em beneficio do outro contraente, que por sua vez igualmente.
Legado é a deixa testamentário através da qual o testador dispõe a favor de alguém, e para
surtir efeitos depois da sua morte, de certos ou determinados bens ou valores. Por meio legado
feito pelo autor da sucessão em favor do herdeiro legitimario pode-se igualmente preencher a
sua legítima. Há, porem, que, neste âmbito, distinguir duas espécies de legado:
Herança
A hipótese mais comum de o legitimário ver preenchida a sua legitima é o do seu concurso á
herança do de cujus após o seu falecido no momento, através do qual ira receber a quota de
bens a quem tem direito, na qualidade de sucessível necessário ou forçado. A situação, como
desde logo se apreender, não contém especialidades que importe assinalar. A legítima de cada
sucessível será integrada segundo as regras das sucessões legitimaria 9
9
HENRIQUES pg.72-78 ano 2005.
Conclusão
Para terminar dizer que o grupo concluiu que a sucessão legal é aquela que são seguidas de
acordo com a lei e não a vontade do autor já falecido, em que a sucessão legal encontra-se
dividida em sucessão legítima e a sucessão legitimaria. Contudo, importa-nos salientar que a
sucessão legítima é aquela que existe uma quota já disponível nos termos do artigo 116
nº23/2019 de 23 de Dezembro. A sucessão legitimaria é aquela que há uma quota
indisponível, em que a mesma quota esta reservada aos herdeiros legitimários de acordo com
o artigo 136 da lei supracitada, nota-se também a figura da deserdação em que o herdeiro não
dispõe dos bens pelo facto da indignidade.
Referências Bibliográficas
TALLES Galvão Inocêncio, Direito das Sucessões 5ª dicção Coimbra Editora ano 1985.
TALLES Galvão Inocêncio, Direito das sucessões Noções fundamenais 6ª edição Coimbra
editora ano 1996.
CAMPOS de Leite Diogo, Lições de Direito de Família e das Sucessões 2ª edição revista e
actualizada ano 1997.
Henriques Manuel Leal, Direito Sucessório e processo de inventario 3ª edição Editora Rei dos
Livros ano 2005