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História

Cidadania e direitos humanos no Brasil:


entre o real e o formal

1o bimestre - Aula 7
Ensino Médio
● Identificar o processo de construção
de direitos no Brasil, observando
● Cidadania no Brasil; como conquistas jurídicas, não
necessariamente, representaram o
● Direitos civis, políticos e sociais acesso à cidadania;
(T.H. Marshall); ● Compreender os conceitos de
direitos civis, políticos e sociais a
● Direitos das mulheres no Brasil; partir das concepções de T.H.
Marshall, problematizando como o
Brasil teve uma experiência distinta
● Exclusão do direito do negro no das teorias do autor;
pós-abolição. ● Analisar casos específicos de
progressos e entraves ao acesso a
direitos: o caso dos negros no pós-
abolição e das mulheres.
TODOS FALAM!

● A qual direito o cartaz está fazendo


referência? Qual seria o contexto na
história da democracia brasileira do cartaz?
● Qual é a relação entre um sistema
democrático e o respeito aos direitos
humanos? Discutam!

Diretas Já! Cartaz do comício da praça


3 MINUTOS
da Sé, no dia 25 de janeiro de 1984
De surpresa!

Observe a imagem e leia o fragmento de texto nos


slides a seguir e, em dupla, discuta!
Não esqueça de registrar suas hipóteses.
● A qual contexto histórico o texto (fonte 2) está fazendo referência? É o
mesmo no qual a imagem (fonte 1) foi produzida? O que é possível
inferir pela frase “constituinte sem povo não cria nada de novo”?

● A Constituição de 1988, segundo José Murilo de Carvalho (fonte 2),


por si só, garantiu a cidadania plena, necessária em um regime
democrático? Ou seja, qual a crítica no texto sobre a cidadania no
período?
FONTE 1.
Propaganda para incentivo à
participação popular na Constituinte,
1987. Desenho do cartunista Henfil,
estimulando o envolvimento popular
com os trabalhos da Constituinte.

Desenho de Henfil*
Acervo do Museu da República.

*Henrique de Souza Filho, mais conhecido como Henfil


(1944 - 1988), foi um cartunista, quadrinista, jornalista e
escritor brasileiro (era irmão do sociólogo Herbert de
Souza, o Betinho).
FONTE 2. Cidadania no Brasil: o mapa da viagem!
“A cidadania, literalmente, caiu na boca do povo. Mais ainda, ela substituiu
o próprio povo na retórica política. Não se diz mais ‘o povo quer isto ou
aquilo’, diz-se ‘a cidadania quer’. Cidadania virou gente. No auge do
entusiasmo cívico, chamamos a Constituição de 1988 de Constituição
Cidadã. Havia ingenuidade no entusiasmo. Havia a crença de que a
democratização das instituições traria rapidamente a felicidade nacional.
Pensava-se que o fato de termos o direito de eleger nossos prefeitos,
governadores e presidente da República seria garantia de liberdade, de
participação [...] de justiça social.

Continua...
FONTE 2. Cidadania no Brasil: o mapa da viagem!

[...] Mas as coisas não caminharam tão bem em outras áreas. Pelo
contrário. [...] desde o fim da ditadura, problemas centrais de nossa
sociedade, como a violência urbana, o desemprego, o analfabetismo
[...], e as grandes desigualdades sociais e econômicas ou continuam
sem solução, ou se agravam, ou quando melhoram, é em ritmo muito
lento”. (CARVALHO, 2012).
Correção
A imagem de Henfil é um chamamento à população para participar, com
sugestões de emendas, da Constituição de 1988 no contexto de
redemocratização de nosso país (após a ditadura civil-militar de 1964-
1985). Durante meses, em 1987, cidadãos e entidades representativas,
trouxeram proposições para a nova Constituição (segundo os dados
foram coletadas 72.719 sugestões de cidadãos de todo o País, além de
outras 12 mil sugestões dos constituintes e de entidades
representativas). O texto ficou conhecido como A Constituição cidadã,
por seu caráter participativo e que efetivou direitos fundamentais: os
direitos civis e políticos e os direitos sociais, ou seja, efetivou a criação
de emendas a partir dos anseios da população.
Continua...
Correção
A crítica do historiador José Murilo de Carvalho se dá pela
historicidade do texto constitucional, já que garantir a cidadania
juridicamente não a torna efetiva na prática. A escolha por governantes
no contexto (voto), a liberdade almejada após um período de grande
repressão e de ausência de direitos, não levaram a toda população,
automaticamente, o exercício de direitos sociais, por exemplo,
problemas primários na sociedade brasileira, como emprego, saúde,
segurança etc.
Democracia e cidadania: direitos civis, políticos e sociais
“A moderna cidadania foi construída gradativamente em um conjunto de
países ocidentais. Em 1950, o sociólogo britânico Thomas Humphrey
Marshall (1893-1981) publicou um livro que se tornaria clássico:
Cidadania e classe social (Citizenship and social class), estudo que dizia
respeito à Inglaterra, mas que se tornou um modelo do que aconteceria,
analogamente, em outros países ao longo do século XX. O conjunto dos
direitos civis, políticos e sociais forma a chamada cidadania substantiva”.
(AMORIM, 2020).
Glossário
Analogamente: igual, semelhante.
Direitos civis
● “São os direitos relativos às liberdades individuais de expressão, de
pensamento, de ir e vir, liberdade religiosa e direito à justiça. Os direitos
e liberdades civis são os mais antigos da história da constituição dos
direitos da cidadania. Remetem às revoluções burguesas, no século
XVIII, que instituíram a igualdade de todos perante a lei. Ou seja,
estabeleceram que ninguém seria diferente do outro por nascimento,
todos seriam iguais já ao nascer. Marcou-se, assim, uma mudança
substancial na relação das pessoas em sociedade. As diferenças de classe
social continuariam a existir, mas a igualdade jurídica ficava garantida”.
(AMORIM, 2020).
Direitos políticos
● “São os direitos que asseguram a todas as pessoas a participação
no poder político da sociedade. Trata-se do direito a votar e
também de ser votado, de fazer parte ou escolher quem fará parte
dos poderes Legislativo e Executivo. Com a instituição universal
dos direitos políticos, a política passou a incluir também os
trabalhadores e não apenas as elites econômicas. Essa conquista
foi resultado dos movimentos populares dos trabalhadores, que
se organizaram para exigir participação política.

Continua...
Direitos políticos
● Desta forma, as camadas populares ficaram cientes de que sua
participação no exercício do poder político era indispensável para
defender seus próprios interesses. Os direitos políticos são
conquistas típicas já do século XIX. Ainda assim, na maior parte dos
países, mulheres e analfabetos tiveram esses direitos reconhecidos
apenas ao longo do século XX, após a intensa reivindicação de
movimentos sociais”. (AMORIM, 2020).
Direitos sociais
● “São os direitos à educação, à saúde, à moradia, todos com qualidade, e
inclusive à renda mínima. Como todos os outros, são direitos que o Estado
tem (ou deveria ter) a obrigação de garantir e tornar universalmente
acessíveis. Os direitos sociais são conquistas mais tardias, típicas do século
XX, devido à resistência permanente dos capitalistas em permitir níveis
econômicos de vida mais digna aos trabalhadores. Até por isso, os direitos
sociais são um divisor de águas no desenvolvimento da cidadania, tal como
a conhecemos hoje. Sua função é justamente garantir condições mínimas de
bem-estar social e econômico para que as pessoas possam exercer os
outros direitos civis e políticos”. (AMORIM, 2020).
Virem e conversem!

A cidadania, que engloba os direitos civis, políticos e sociais são


construções históricas, ou seja, revelam aspectos políticos, econômicos, sociais
e culturais, em diversas temporalidades e espacialidades, ganhando novos
significados e historicidades. No Brasil, houve um “embaralhamento” dessas
conquistas, que não foram lineares, ao contrário.

Vamos estudar dois casos específicos: os negros no pós-escravidão e as mulheres e o


direito ao voto. Vocês podem se dividir em dois grupos, um para cada tema e
socializar suas conclusões posteriormente! Leiam os textos/fontes nos slides a seguir e
analisem tendo como enfoque:
Virem e conversem!

Leiam os textos/fontes nos slides a seguir e


analisem tendo como enfoque:

● De quais direitos os grupos citados estavam excluídos? Quais os


desdobramentos, direitos foram ampliados e instituídos de forma plena?
● Na atualidade, esses grupos possuem cidadania plena ou é necessário
avançar na efetivação das conquistas, ainda que juridicamente estejam
na Constituição ou nas resoluções internacionais, como a DUDH?
Grupo 1
TEXTO 1. Cidadania no Brasil: primeiros passos

“A primeira parte do trajeto nos levará a


percorrer 108 anos da história do país, desde a
independência, em 1822, até o final da Primeira
República, em 1930.

Cartaz comemorativo de 1888 com os dizeres


“Agora sim!” (Lei Áurea na bandeira do
Império). Arquivo Nacional.

Continua...
Grupo 1

Fugindo da divisão costumeira da história política do país, englobo em


um mesmo período o Império (1822- 1889) e a Primeira República
(1889-1930). Do ponto de vista do progresso da cidadania, a única
alteração importante que houve nesse período foi a abolição da
escravidão, em 1888. A abolição incorporou os ex-escravos aos direitos
civis. Mesmo assim, a incorporação foi mais formal do que real. A
passagem de um regime político para outro em 1889 trouxe pouca
mudança”. (CARVALHO, 2012).
Grupo 1
TEXTO 2. O “Day After”. Populações negras após
a abolição
“Por sinal, passada a euforia dos primeiros momentos da Lei Áurea, de
1888, foram ficando claras as falácias e incompletudes da medida. Se
ela significou um ponto final no sistema escravocrata, não priorizou
uma política social de inclusão desses grupos, os quais tinham poucas
chances de competir em igualdade de condições com demais
trabalhadores, sobretudo brancos, nacionais ou imigrantes. [...] Na
realidade, nos primeiros anos da República [...] a igualdade jurídica e
social acabou sendo condicionada por novos critérios raciais, religiosos,
étnicos [...]. (SCHWARCZ; STARLING, 2015).
Grupo 1
TEXTO 3. O pós- abolição, a negação da cidadania
“Com o fim da escravidão – como um sistema social amparado por leis –, o
processo de lutas, e também as desigualdades, considerando os
trabalhadores, suas etnias [...], não desaparecem. A caracterização e a
reprodução das desigualdades ganham outras dimensões. O escravo vira
negro. Como? Não mais havendo a distinção jurídica entre os trabalhadores,
a marca étnica – e histórica – da população negra é reinventada como fato
social. A sociedade brasileira, mais do que permanecer desigual em termos
econômicos, sociais e fundamentalmente raciais a partir de 1888 (portanto,
temos que considerar as experiências desde a colonização), reproduz e
aumenta tais desigualdades, marcando homens e mulheres etnicamente.
Continua...
Grupo 1

A questão não foi somente a falta de políticas públicas com relação aos
ex-escravos e seus descendentes no pós-abolição. Houve mesmo
políticas públicas no período republicano reforçando a intolerância
contra a população negra: concentração fundiária nas áreas rurais,
marginalização e repressão nas áreas urbanas”. (GOMES, 2008).
Grupo 2
TEXTO 1. Código civil de 1916
Art. 1. Este Código regula os direitos e obrigações de ordem privada
concernentes às pessoas, aos bens e ás suas relações.
Art. 2. Todo homem é capaz de direitos e obrigações na ordem civil. [...].
Art. 6. São incapazes, relativamente a certos atos (ou à maneira de os
exercer:
I. Os maiores de dezesseis e menores de vinte e um anos).
II. As mulheres casadas, enquanto subsistir a sociedade conjugal.
III. Os pródigos.
IV. Os silvícolas.
Continua...
Grupo 2

[...] Art. 9. Aos vinte e um anos completos acaba a menoridade, ficando


habilitado o indivíduo para todos os atos da vida civil.
§ 1º. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I. Por concessão do pai, ou, se for morto, da mãe, e por sentença do juiz,
ouvido o tutor, se o menor tiver dezoito anos cumpridos.
II. Pelo casamento. (Lei nº 3.071, de 1 de janeiro de 1916/ Grafia original).
Grupo 2
TEXTO 2. A mulher e a tutela do pai e do marido
“O Código Civil de 1916 era uma codificação do século XIX [...]. Retratava a
sociedade da época, marcadamente conservadora e patriarcal. Assim, só
podia consagrar a superioridade masculina [...] Por isso, a mulher ao casar
perdia sua plena capacidade, tornando-se relativamente capaz [...]. Para
trabalhar precisava da autorização do marido.” (DIAS, 2010, p.1).
“Segundo o Código, a mulher casada era considerada incapaz, devendo sua
representação legal ser assessorada pelo marido. Ou seja, ela não poderia,
sem autorização prévia do esposo, litigar em juízo civil ou comercial,
exercer profissão, aceitar herança ou contrair obrigações. [...] cabia ao
homem, ainda, tomar decisões sobre a administração dos bens comuns – e
dos bens particulares da mulher – e a fixação do domicílio familiar” (DEL
PRIORE, 2013, p. 52-53).
Grupo 2
TEXTO 3. O voto de saia no Brasil
“[...] No dia 25 de outubro de 1927, pela Lei estadual nº 660, as mulheres
brasileiras puderam, pela primeira vez, no Rio Grande do Norte, ter
reconhecido o direito de votar e serem votadas. O Artigo 77 das
Disposições Gerais do Capítulo XII da referida lei determinava: “No Rio
Grande do Norte poderão votar e ser votados, sem distincção de sexos, todos os
cidadãos que reunirem as condições exigidas por esta lei. [...] o pioneirismo do
direito de voto conferido às mulheres no Rio Grande do Norte representou
– e representa até o presente – fatos decisivos na luta por cidadania e
igualdade de direitos entre homens e mulheres no Brasil. Essas conquistas
seriam institucionalizadas nos primeiros anos do governo de Getúlio Vargas,
através do Código Eleitoral de 1932, pelo Decreto nº 21.076, que permitiu
o voto feminino em todo o território nacional, o que veio a consolidar-se na
Constituição de 1934”. (TRE – RN, 2008).
Grupo 2
TEXTO 4. O código eleitoral de 1932
CODIGO ELEITORAL
Art. 1º Este Código regula em todo o país o
alistamento eleitoral e as eleições federais,
estaduais e municipais.
Art. 2º É eleitor o cidadão maior de 21 anos,
sem distinção de sexo, alistado na forma
deste Código. [...].
GETULIO VARGAS. Primeiras eleitoras do Brasil, Natal,
(Decreto nº 21.076, de 24 de fevereiro de Rio Grande do Norte. Fundo:
Federação Brasileira pelo Progresso
1932/ Grafia original).
Feminino, 1928. Arquivo Nacional.
Grupo 1
Correção
O primeiro texto explicita que o maior progresso para cidadania, desde
nossa independência, foi a Abolição da escravidão. Juridicamente, ela
possibilitou o acesso aos direitos civis: direito à vida, à liberdade, à
propriedade, à igualdade perante a Lei. No entanto, essa foi uma realidade
formal e não real. Estabelecendo relações entre os textos
historiográficos, os autores reforçam as incompletudes do acesso à
cidadania, a falta das políticas de inclusão do negro na sociedade do
trabalho livre e competitivo, de acesso a propriedade, além de reforçar a
intolerância racial, que marginalizou ainda mais o negro na sociedade do
contexto. No Brasil hoje, é possível observar os legados da escravidão
em nosso país diante das desigualdades sofridas pela população negra,
pelo racismo estrutural e institucional que ainda é parte da sociedade
brasileira.
Grupo 2
Correção
Os textos concernentes às mulheres mostram dois contextos distintos,
o primeiro deles, ainda na Primeira República, é a publicação do Código
Civil de 1916, que regulava aspectos da vida privada da sociedade. Em
relação a condição feminina, é possível observar que não havia direito
civil ou qualquer outro. A mulher não possuía status jurídico de cidadã,
era “parcialmente capaz”, “menor”, devendo ser tutelada, ora pelo pai,
ora pelo marido. Em virtude de casarem-se, o marido tornava-se o
assistente legal para autorizar a realização de determinados
procedimentos legais, como trabalhar, por exemplo.

Continua...
Grupo 2
Correção
Já os textos 3 e 4, fazem referência ao contexto posterior a 1930, no
qual, o país passou a dispor de um novo Código Eleitoral, ainda que uma
Lei Estadual tenha permitido já em 1927 no Rio Grande do Norte o voto
feminino, finalmente, em 1932, as mulheres brasileiras adquirem o
direito de votarem e serem votadas (direitos políticos). Nas eleições da
Assembleia Constituinte de 1934, o Brasil teve sua primeira
representante feminina (Carlota Pereira Queirós).
Todo mundo escreve!

“Em um mundo desigual, os direitos humanos são respeitados e


desrespeitados da mesma forma”.
Eles são desigualmente respeitados ou desigualmente desrespeitados, teoriza o
professor de Direito Internacional da USP Alberto do Amaral. (Jornal da USP, 2018).

● Diante das reflexões realizadas na aula de hoje sobre o acesso à


cidadania, sobre os direitos humanos no Brasil e no mundo, como
conquistas jurídicas não necessariamente representaram, na prática, o
acesso aos direitos, redija um pequeno parágrafo sobre a frase acima
do professor de Direito Internacional da USP, Alberto do Amaral. Se
achar necessário, discuta com seus colegas! Bom trabalho!
● Identificamos o processo de construção de direitos
no Brasil, como um fenômeno histórico,
observando como conquistas jurídicas não
necessariamente representaram o acesso à
cidadania;

● Compreendemos os conceitos de direitos civis,


políticos e sociais a partir das concepções de T. H.
Marshall, problematizando como o Brasil teve uma
experiência distinta da inglesa, analisada pelo
autor, mais autoritária, partindo de direitos sociais,
para posteriormente promover direitos civis e
políticos;

● Analisamos casos específicos de progressos e


Slides 6 e 7;17 e 18 - CARVALHO, José Murilo. A cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
Slides 10 a 14 - AMORIM, H. [Et. al.]. Contexto e Ação. Área de Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas: desigualdade e poder. São Paulo: Editora Scipione, 2020.
Slide 19- SCHWARCZ, L.M. e STARLING, H. M. Brasil: uma biografia. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015.
Slide 20 e 21 - GOMES, Flávio dos Santos. Quilombos: sonhando com a terra, construindo a
cidadania. Apud: PINSKY, Jaime. PINSKY, Carla Bassanezi (org.). História da Cidadania. São
Paulo: Contexto, 2008.
Slide 22 e 23 - Planalto. Lei nº 3.071, de 1 de janeiro de 1916. Código Civil dos Estados
Unidos do Brasil. Disponível em: https://cutt.ly/UwALGk07 Acesso em: 11 dez. 2023.
Slide 25 - DEL PRIORE, Mary. Histórias e Conversas de Mulher. São Paulo: Planeta, 2013.
DIAS, Maria Berenice. A mulher no Código Civil. 2010. Disponível em:
https://cutt.ly/JwALJoul Acesso em: 11 dez. 2023;
Slide 25 - TRE – RN. Os 80 anos do voto de saias no Brasil (2008 ?). Disponível em:
https://cutt.ly/CwALL0tT Acesso em: 11 dez 2023.
Slide 26 - Câmara Legislativa. Disponível em: https://cutt.ly/twALVhYx Acesso em: 11 dez.
2023. [Grafia original].
Slide 30 - Jornal da USP. Em um mundo desigual, os direitos humanos são respeitados e
desrespeitados da mesma forma. Um olhar sobre o mundo, por Alberto do Amaral, 2018.
Disponível em: https://cutt.ly/NwALNLfh Acesso em: 11 dez. 2023.
LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto
Alegre: Penso, 2023.
Lista de imagens e vídeos
Slide 3 - Memorial da Democracia. Diretas Já! Cartaz do comício da praça da Sé, no dia
25 de janeiro de 1984. Disponível em: https://cutt.ly/bwALIxrS Acesso em: 08 dez.
2023.
Slide 5 - Adesivo de propaganda, com desenho do cartunista Henfil, estimulando o
envolvimento popular com os trabalhos da Constituinte. Acervo do Museu da República.
Disponível em: https://cutt.ly/wwALOjjG Acesso em: 08 dez. 2023.
Slide 17 - Cartaz de 1888 com os dizeres “Agora sim!”. Acervo do Arquivo Nacional.
Disponível em: https://cutt.ly/LwALSia6 Acesso em: 11 dez. 2023.
Slide 26 - Primeiras eleitoras do Brasil, Natal, Rio Grande do Norte. Fundo: Federação
Brasileira pelo Progresso Feminino, 1928. Arquivo Nacional. Disponível em:
https://cutt.ly/DwALVIEn Acesso em: 11 dez. 2023.
Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a partir do Canva.
Disponível em: https://www.canva.com/pt_br/ Acesso em: 11 dez. 2023.

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