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Mateus José

Melardo Lucas

Moisés dos Santos Paulo

Tomás António Mário

Microscópio

(Licenciatura em Ensino de Biologia, com Habilitações em Gestão de Laboratório)

Universidade Rovuma
Nampula
2024
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Mateus José

Melardo Lucas

Moisés dos Santos Paulo

Tomás António Mário

Microscópio

(Licenciatura em Ensino de Biologia, com Habilitações em Gestão de Laboratório)

Trabalho de carácter avaliativo da cadeira


de Manutenção de Equipamento
Laboratorial, a ser entregue ao departamento
de Ciências Naturais e Matemática.
Leccionado pelo Mestre Evaristo Ordem
Trahamane.

Universidade Rovuma
Nampula
2024
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Índice
Introdução...................................................................................................................................3
1. Objectivos.................................................................................................................3
1.1. Geral:........................................................................................................................3
1.1. Específicos:...............................................................................................................3
2. Metodologia..............................................................................................................3
1. Breve Historial..........................................................................................................4
1.1. Definição..................................................................................................................6
2. Tipos de Microscópios..............................................................................................6
2.1. Microscópio óptico...................................................................................................6
2.2. Microscópio electrónico...........................................................................................6
3. Componentes do Microscópio Óptico......................................................................7
3.1. Parte ou sistema Mecânico...................................................................................................8
3.2. Parte ou sistema Óptico.......................................................................................................9
4. Manuseamento........................................................................................................10
5. Manutenção Preventiva..........................................................................................11
6. Importância...........................................................................................................................12
Conclusão..................................................................................................................................14
Referências bibliográficas.........................................................................................................15
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Introdução
O objectivo do trabalho é abordar de forma exaustiva acerca do Microscópio: Historial,
conceito, tipos, componentes, manuseamento, manutenção preventiva e sua importância. Para
tal o trabalho apresenta a seguinte estrutura: introdução, o desenvolvimento, conclusão
seguido de uma referência bibliográfica.

1. Objectivos

1.1. Geral:
 Conhecer o microscópio.

1.1. Específicos:
 Identificar os principais marcos na história da descoberta deste instrumento;
 Descrever as características de um dos componentes do microscópio;
 Analisar os critérios a ter consideração no manuseamento do aparelho;
 Relacionar a funcionalidade do microscópio com a vida do homem; e
 Analisar a pertinência do estudo.

2. Metodologia
Consulta bibliográfica

Assim espera-se que este trabalho traga uma contribuição valiosa em torno das questões em
destaque.
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1. Breve Historial
Não se sabe ao certo quando as lentes foram inventadas. Mas em 721 a.C, há relato de um
cristal de rocha recortado com propriedades de ampliação. Contudo, as lentes passaram a ser
conhecidas e utilizadas por volta do ano 1280, na Itália, com a invenção dos óculos. Com sua
rápida popularização, logo começaram as primeiras experiências de combinação de lentes
para aplicação em instrumentos de ampliação de imagens, resultando na criação do primeiro
microscópio composto, que continha duas ou mais lentes (Benchimol et al, 1996).

O crédito pela invenção do microscópio é dado ao holandês Zacharias e Hans Jansen, por
volta do ano 1595. No início, o instrumento era considerado um brinquedo, que possibilitava
a observação de pequenos objectos. Já no século XVII ocorreu um grande interesse pelos
microscópios. A própria palavra microscópio foi oficializada na época pelos membros da
Academia de Lincei, uma importante sociedade científica (Benchimol et al, 1996).

No final do século XVII, os microscópios sofreram uma mudança na sua estrutura básica.
Devido provavelmente à instabilidade na sua sustentação, um tripé de apoio foi adicionado. O
primeiro esquema de microscópio com tripé foi divulgado na Alemanha em 1631. Contudo,
somente em 1683, o microscopista inglês John Yarwell construiu o primeiro modelo de que se
tem notícia (Benchimol et al, 1996).

A denominação de "microscópio" foi dada por Johann Giovanni Faber (1570-1640) em


1624, foi um médico residente em Roma e ao serviço do papa Urbano VII, membro da
Academia de Lincei. O vocábulo prove de dois vocábulos gregos: "micros, que significa
pequeno e skopein, que significa ver, examinar" (Benchimol et al, 1996).

O microscópio composto foi inventado no final de 1590 por Hans e Zacarias Janssen, ambos
holandeses, combinaram duas lentes simples convergentes, uma operava de "objetiva" e a
outra de "ocular".

Por volta de 1650, Robert Hooke, criou um microscópio óptico composto melhorado que
tornou possível observar um pedaço de cortiça. Ele também observou pequenas cavidades, às
quais chamou "poros" ou "células". Tornando possível Hooke ser a primeira pessoa a usar o
termo célula.

Devido a ter encontrado problemas com o microscópio óptico composto, o holandês A.


Leeuwenhoek (1632-1723), abandonou o seu uso e utilizou um microscópio óptico simples,
ou seja, contendo só uma lente, e fez várias observações (Patol, 2009).
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Anton van Leeuwenhoek, era biólogo e é considerado como o pai ou progenitor da


Microscopia, nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material
biológico, como embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e
os espermatozóides presentes no sémen dos animais. Foi também Leeuwenhoek quem
descobriu a existência dos micróbios, como eram antigamente chamados os seres
microscópicos, hoje conhecidos como microorganismos (Patol, 2009).

Actualmente, os microscópios e as técnicas de observação estão bastante avançados. Os


modelos ópticos confocais possibilitam regulagens extremamente precisas no foco e na
capacidade de ampliação. Novos microscópios electrónicos estão levando a observação a um
limite que os cientistas do século XVI jamais imaginariam: o nível atómico (Fernandes,
2018).

O microscópio electrónico foi inventado no início dos anos 30, pelo alemão Ernest Ruska.
Esses instrumentos utilizam feixes de electrões e lentes electromagnéticas, no lugar da luz e
das lentes de vidro, permitindo ampliações de até um milhão de vezes. Há 3 tipos básicos de
microscópio electrónico: transmissão (para observação de cortes ultrafinos), varrimento (para
observação de superfícies) e tunelamento (para visualização de átomos) (Fernandes, 2018).

Fig. 1 Primeiros microscópios


Fonte: http//www.cdcc.sc.usp.br.
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1.1. Definição:
O vocábulo Microscópio prove de dois vocábulos gregos: "micros, que significa
pequeno e skopein, que significa ver, examinar" (Benchimol et al, 1996).
O microscópio - é um instrumento óptico ou electrónico com capacidade de ampliar
imagens de objectos muito pequenos graças ao seu poder de resolução (Fernandes,
2018).

2. Tipos de Microscópios
Os microscópios dividem-se basicamente em duas categorias (Moreira, 2013):
2.1. Microscópio óptico: funciona com um conjunto de lentes (ocular e objectiva)
que ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz que pode ser:
 Microscópio de campo claro;
 Microscópio de campo escuro;
 Microscópio de contraste de fase; e
 Microscópio de Contraste Interferencial.
2.2. Microscópio electrónico: amplia a imagem por meio de feixes de electrões,
estes dividem-se em duas categorias: Microscópio de Varredura e de Transmissão.

Há ainda os microscópios de varredura de ponta que trabalham com uma larga variedade de
efeitos físicos (mecânicos, ópticos, magnéticos, eléctricos).

Um tipo especial de microscópio electrónico de varredura é por tunelamento, capaz de


oferecer aumentos de até cem milhões de vezes, possibilitando até mesmo a observação da
superfície de algumas macromoléculas, como é o caso do DNA.

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Fig. 2 Microscópio Electrónico

Fonte: http//www.cdcc.sc.usp.br.
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Fig. 3 Comparação entre os microscópios óptico, electrónico de transmissão e de varredura

Fonte: http//www.cdcc.sc.usp.br.

3. Componentes do Microscópio Óptico

Fig. 4 Componentes do microscópio óptico


Fonte: Benchimol et al, 1996.
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3.1. Parte ou sistema Mecânico


 Pé ou base – sustenta o microscópio, assegurando a sua estabilidade.
 Braço, corpo ou estativo – peça fixa à base, em que estão inseridas todas as outras
partes constituintes do microscópio.
 Platina ou mesa – peça circular, quadrada ou rectangular, paralela à base, onde se
coloca a preparação a observar, tendo no centro um orifício circular ou alongado que
possibilita a passagem dos raios luminosos concentrados pelo condensador.
 Charriot – através do auxílio de suas presilhas, o charriot permite fixar a lâmina sobre
a platina e sua movimentação.
 Tubo ou canhão – é a parte superior do microscópio que suporta os sistemas de lentes.
Na sua extremidade superior localiza-se a ocular e na inferior estão o revólver e as
objectivas.
 Revólver – está localizado abaixo do canhão e nele estão inseridas as lentes objectivas.
 Diafragma do condensador – controla a entrada de luz que atinge o orifício da platina.
 Trava para centrar a imagem do diafragma.
 Diafragma de campo – serve para controlar a intensidade luminosa e pode ser aberto
ou fechado através do anel de controle.
 Regulagem da intensidade luminosa – regula a intensidade da fonte de luz que será
emitida sobre a amostra.
 Interruptor – serve para ligar a fonte luminosa. Apoiada sobre o pé, existe uma fonte
própria de luz emitida a partir de uma lâmpada com filamento de halogénio. Em
alguns microscópios, há apenas um espelho para reflectir a luz de uma fonte externa.
 Parafuso macrométrico – na parte lateral do braço existem dois parafusos, geralmente
encaixados um sobre o outro. O de maior diâmetro é o parafuso macrométrico e sua
rotação é responsável por movimentos verticais da platina em relação à objectiva.
 Parafuso micrométrico – sua rotação permite movimentar a lâmina que contém a
amostra a ser observada (Benchimol et al, 1996).
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Fig. 5 Componentes mecânicos do microscópio óptico

Fonte: http//www.cdcc.sc.usp.br.

3.2. Parte ou sistema Óptico


 Condensadora – é um conjunto de lentes localizado abaixo da platina que concentra o
feixe luminoso necessário para obtenção de uma iluminação uniforme sobre o objecto
estudado. A regulagem do condensador permite a movimentação das lentes
condensadoras, que devem ser mantidas na posição mais elevada para a obtenção de
uma iluminação uniforme.
 Oculares – no interior da ocular encontram-se diversas lentes: lente de campo,
diafragma e ocular propriamente dita. Existem Microscópios ópticos com uma ou duas
oculares, que são designados uniloculares e binoculares, respectivamente.
 Objectivas – são as lentes mais importantes do microscópio e geralmente se encontram
em número de quatro. As objectivas de 4x (lê-se: quatro vezes) e 10x são de pequeno
aumento; a de 40x é a de grande aumento a seco e a de 100x é conhecida como de
imersão (Benchimol et al, 1996).
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Fig. 6 Componentes ópticos do microscópio

Fonte: http//www.cdcc.sc.usp.br.

4. Manuseamento
 Colocar na objectiva de menor aumento e baixar a platina completamente. Se o
microscópio foi usado correctamente antes, ele já deve estar nestas condições;
 Colocar a lâmina com a preparação sobre a platina e prende-la com as pinças
metálicas; e
 Começar a observação com menor objectiva (colocar na de 10x para observação de
bactérias);
Para obtenção do foco (Bennett & Chung, 2001):
a) Aproximar ao máximo a lente da objectiva da lâmina, através do parafuso
macrométrico. Este procedimento devera ser realizado observando-se directamente o
local e não através da ocular, para que não haja o risco de incrustar na objectiva a
preparação ou mesmo de quebrar a lâmina.
b) Observar, através das oculares, a amostra e, através do parafuso macrométrico, ir
separando lentamente a objectiva da preparação. Quando se observa a nitidez da
amostra, gira-se o micrométrico para obter o foco fino.
Ao mudar para a objectiva de 40x, deve-se redobrar a atenção, pois a partir desta o foco fica
muito próximo da lâmina, sendo comum a ocorrência de danos
Utilizando a objectiva de imersão:
1. Abaixar totalmente a platina;
2. Subir totalmente o condensador para visualizar claramente o círculo de luz que nos
indica a zona onde devemos pingar o óleo de imersão.
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3. Girar o revólver até a objectiva de imersão deixando-a na metade do caminho entre ela
e a objectiva de 40x;
4. Colocar uma gota mínima de óleo de imersão sobre o círculo de luz;
5. Terminar de girar suavemente o revólver até a posição da objectiva de imersão
6. Olhando directamente pela objectiva, levantar a platina lentamente até que a lente
toque a gota de óleo. Nesse momento, a gota de óleo se levanta e se une à lente;
7. Focar cuidadosamente com o micrométrico. A distância de trabalho entre a objectiva
de imersão e a preparação é mínima, menor do que a de 40x. Deve-se então ter muito
cuidado para não ocorrer qualquer problema durante a visualização;
8. Uma vez que se colocou o óleo de imersão sobre a preparação, não se pode voltar a
utilizar a objectiva de 40x, pois esta objectiva se mancharia de óleo. Portanto, se
desejar focar novamente a lâmina, utilize outro campo. Neste caso, deve-se abaixar a
platina e repetir a operação a partir do passo três;
9. Uma vez finalizada a observação da preparação, se abaixa a platina e se coloca na
objectiva de menor aumento girando o revólver. Nesse momento, já se pode tirar a
lâmina da platina. Nunca se deve retirar a amostra com a objectiva de imersão em
posição de observação; e
10. Limpar a objectiva de imersão com cuidado empregando um papel especial para
microscopia. Verificar também se a objectiva de 40x está perfeitamente limpa.

5. Manutenção Preventiva
a) Ao finalizar o trabalho, deve-se deixar o microscópio na objectiva de menor aumento
em posição de observação;
b) Quando não se está utilizando o microscópio, deve-se mante-lo coberto com capa,
preferencialmente de tecido, para evitar que se suje e as lentes fiquem danificadas. Se
não se utiliza o aparelho com frequência, deve-se guarda-lo em sua caixa dentro de um
armário para protege-lo do pó;
c) Nunca de deve tocar as lentes com as mãos. Se elas se sujarem, devem ser limpas
suavemente com papel de filtro ou papel para lentes;
d) Não se deve deixar lâminas sobre a platina quando não se está utilizando o
microscópio;
e) Depois de utilizar a objectiva de imersão, deve-se limpar o óleo com lenços de papéis
especiais para óptica ou papel de filtro (menos recomendável). Em qualquer caso,
deve-se passar o papel na lente em somente um sentido com suavidade. Se o óleo
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chegar a secar na objectiva, deve-se limpá-la com uma mistura de álcool-éter (9:1).
Não se deve abusar deste tipo de limpeza, porque o uso em excesso destes solventes
poderá danificar as lentes. Nunca forcar os botões (parafusos) giratórios do
microscópio (macrométrico, micrométrico, platina, revólver e condensador); e
f) A mudança das objectivas deverá ser realizada girando o revólver e visualizando
directamente sobre a preparação para prevenir o contacto da lente com a amostra.
Nunca mudar de objectiva segurando pelo tubo, nem fazê-lo observando através da
ocular (Bennett & Chung, 2001).
6. Importância
Com o microscópio foi possível estudar os seres unicelulares e pluricelulares invisíveis a olho
nú que incluem bactérias e protistas que são responsáveis pela maioria das doenças hoje
conhecidas. O microscópio também possibilitou o estudo dos vírus estruturas não
consideradas" vivas" e que também são responsáveis por inúmeras doenças. O microscópio
foi essencial para descoberta de certas doenças (Cândido et al, 2012).

A microscopia tem importância de grande valor no estudo das células. Muitas características
importantes de interesse nos sistemas biológicos são microscópicas para serem vistas a olho
nu, só podendo, portanto, ser observadas com o microscópio. Graças ao microscópio foi
possível descobrir e observar mais efectivamente a estrutura e composição das células. Graças
ao avanço dos microscópios, a ciência vem se desenvolvendo cada vez mais (Cândido et al,
2012).

A citologia é dependente de equipamentos que permitem toda a visualização das células


humanas, pois a maioria delas são tão pequenas que não podem ser observadas sem o auxílio
de instrumentos ópticos de ampliação. O olho humano tem um limite de resolução de 0,2 mm.
Abaixo desse valor, não é possível enxergar os objectos sem o auxilio de instrumentos, como
lupas e, principalmente, o microscópio (Cândido et al, 2012).

Em 1665, o inglês Robert Hooke usou um microscópio para observar uma grande variedade
de pequenos objectos, além de animais e plantas que ele mesmo representava em fiéis
ilustrações. Hooke percebeu além que a casca do carvalho era formada por uma grande
quantidade de alvéolos vazios, semelhantes à estrutura dos favos de uma colmeia. Naquela
época, Hooke não tinha noção de que estava observando apenas contornos de células vegetais
mortas. Publicou as suas descrições e ilustrações em uma obra denominada Micrographia, em
que usa a designação "little boxes or cells" (pequenas caixas ou celas) para denominar os
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alvéolos observados, dando origem assim ao termo célula. O termo acabou tornando-se
definitivo (Cândido et al, 2012).
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Conclusão

A evolução do microscópio ao longo da história desempenhou um papel crucial na expansão


do nosso entendimento do mundo microscópico. Desde os primeiros relatos de cristais de
rocha recortados com propriedades de ampliação até os avançados microscópios eletrônicos
atuais, testemunhamos uma jornada impressionante na visualização e compreensão dos
detalhes infinitamente pequenos que compõem nosso universo.

A invenção dos óculos na Itália, por volta do ano 1280, marcou o início da utilização
sistemática de lentes para a ampliação de imagens. O advento do microscópio composto pelos
holandeses Zacharias e Hans Jansen em 1595 foi um marco significativo, permitindo a
observação de pequenos objetos e pavimentando o caminho para a descoberta da existência
das células por Robert Hooke no século XVII.

Anton van Leeuwenhoek, considerado o pai da Microscopia, expandiu os horizontes da


observação microscópica ao estudar diversos materiais biológicos, incluindo micróbios, que
hoje conhecemos como microorganismos. A evolução dos microscópios continuou com a
invenção do microscópio eletrônico por Ernst Ruska na década de 1930, permitindo
ampliações extraordinárias e a observação em níveis atômicos.

Os tipos de microscópios, ópticos e eletrônicos, oferecem diferentes abordagens para a


observação, desde a luz visível até feixes de elétrons. As partes mecânicas e ópticas desses
instrumentos desempenham papéis essenciais na obtenção de imagens nítidas e na
manipulação adequada das amostras.

Além disso, a importância do microscópio na ciência é incontestável. Ele desempenhou um


papel fundamental na descoberta de microrganismos, vírus e células, contribuindo
significativamente para a compreensão de doenças e avanços em diversas áreas da biologia. A
microscopia tornou-se uma ferramenta indispensável, permitindo a visualização de estruturas
e processos essenciais para o desenvolvimento da citologia e de muitos campos científicos.

O microscópio transcendeu sua origem humilde como um "brinquedo" para se tornar um


instrumento indispensável na exploração do minúsculo, moldando nossa compreensão do
mundo microscópico e transformando radicalmente a maneira como percebemos a vida e a
ciência.
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Referências bibliográficas
1. BENCHIMOL, Marlene et al (1996). Métodos de estudo de célula. Rio de Janeiro:
Fenorte/UENF.
2. BENNETT, J. W & CHUNG, H. T (2001). Alexander Fleming and discovery of
penicillin. Adv. Appl. Microbiol., 49: 163 – 184.
3. BISCEGLI, C.I.; RABELLO, L.M.; CRUVINEL, P.E.; SELUQUE, W.;
HERRMANN, P.S.P (1997). Introdução à manutenção de instrumentos laboratoriais
utilizados na pesquisa agropecuária. Brasília: EMBRAPA-SPI.
4. CÂNDIDO, E. L.; SOUZA, E. M.; DIAS, J (2012). Importância da microscopia
óptica como ferramenta no ensino de biologia para jovens e adultos: um estudo de
caso no curso técnico em meio ambiente. In: ENCONTRO EM EDUCAÇÃO
AGRICOLA. 4., 2012, Paraná. Resumo...Paraná: UTPR, 2012. Disponível em: <
http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/IVEncontroEducacaoAgricola/Trabalhos/
12.html>. Acesso em: 04 abr. 2018.
5. FERNANDES, P (2013). Archangelo. Microscopia. Disponível em: <
http://www.profbio.com.br/aulas/praticas_aulas.html>. Acesso em: 04 abr. 2018.
6. MOREIRA, Catarina. Microscópio ótico. Revista de Ciência Elementar, v. 1, n. 1,
out./dez..
7. PATOL, Bras (2009). Antony van Leeuwenhoek: Inventor do microscópio. Our journal
cover. Med lab, v. 45, n. 2, abr.

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