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Microscópio Conclusao
Microscópio Conclusao
Melardo Lucas
Microscópio
Universidade Rovuma
Nampula
2024
i
Mateus José
Melardo Lucas
Microscópio
Universidade Rovuma
Nampula
2024
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Índice
Introdução...................................................................................................................................3
1. Objectivos.................................................................................................................3
1.1. Geral:........................................................................................................................3
1.1. Específicos:...............................................................................................................3
2. Metodologia..............................................................................................................3
1. Breve Historial..........................................................................................................4
1.1. Definição..................................................................................................................6
2. Tipos de Microscópios..............................................................................................6
2.1. Microscópio óptico...................................................................................................6
2.2. Microscópio electrónico...........................................................................................6
3. Componentes do Microscópio Óptico......................................................................7
3.1. Parte ou sistema Mecânico...................................................................................................8
3.2. Parte ou sistema Óptico.......................................................................................................9
4. Manuseamento........................................................................................................10
5. Manutenção Preventiva..........................................................................................11
6. Importância...........................................................................................................................12
Conclusão..................................................................................................................................14
Referências bibliográficas.........................................................................................................15
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Introdução
O objectivo do trabalho é abordar de forma exaustiva acerca do Microscópio: Historial,
conceito, tipos, componentes, manuseamento, manutenção preventiva e sua importância. Para
tal o trabalho apresenta a seguinte estrutura: introdução, o desenvolvimento, conclusão
seguido de uma referência bibliográfica.
1. Objectivos
1.1. Geral:
Conhecer o microscópio.
1.1. Específicos:
Identificar os principais marcos na história da descoberta deste instrumento;
Descrever as características de um dos componentes do microscópio;
Analisar os critérios a ter consideração no manuseamento do aparelho;
Relacionar a funcionalidade do microscópio com a vida do homem; e
Analisar a pertinência do estudo.
2. Metodologia
Consulta bibliográfica
Assim espera-se que este trabalho traga uma contribuição valiosa em torno das questões em
destaque.
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1. Breve Historial
Não se sabe ao certo quando as lentes foram inventadas. Mas em 721 a.C, há relato de um
cristal de rocha recortado com propriedades de ampliação. Contudo, as lentes passaram a ser
conhecidas e utilizadas por volta do ano 1280, na Itália, com a invenção dos óculos. Com sua
rápida popularização, logo começaram as primeiras experiências de combinação de lentes
para aplicação em instrumentos de ampliação de imagens, resultando na criação do primeiro
microscópio composto, que continha duas ou mais lentes (Benchimol et al, 1996).
O crédito pela invenção do microscópio é dado ao holandês Zacharias e Hans Jansen, por
volta do ano 1595. No início, o instrumento era considerado um brinquedo, que possibilitava
a observação de pequenos objectos. Já no século XVII ocorreu um grande interesse pelos
microscópios. A própria palavra microscópio foi oficializada na época pelos membros da
Academia de Lincei, uma importante sociedade científica (Benchimol et al, 1996).
No final do século XVII, os microscópios sofreram uma mudança na sua estrutura básica.
Devido provavelmente à instabilidade na sua sustentação, um tripé de apoio foi adicionado. O
primeiro esquema de microscópio com tripé foi divulgado na Alemanha em 1631. Contudo,
somente em 1683, o microscopista inglês John Yarwell construiu o primeiro modelo de que se
tem notícia (Benchimol et al, 1996).
O microscópio composto foi inventado no final de 1590 por Hans e Zacarias Janssen, ambos
holandeses, combinaram duas lentes simples convergentes, uma operava de "objetiva" e a
outra de "ocular".
Por volta de 1650, Robert Hooke, criou um microscópio óptico composto melhorado que
tornou possível observar um pedaço de cortiça. Ele também observou pequenas cavidades, às
quais chamou "poros" ou "células". Tornando possível Hooke ser a primeira pessoa a usar o
termo célula.
O microscópio electrónico foi inventado no início dos anos 30, pelo alemão Ernest Ruska.
Esses instrumentos utilizam feixes de electrões e lentes electromagnéticas, no lugar da luz e
das lentes de vidro, permitindo ampliações de até um milhão de vezes. Há 3 tipos básicos de
microscópio electrónico: transmissão (para observação de cortes ultrafinos), varrimento (para
observação de superfícies) e tunelamento (para visualização de átomos) (Fernandes, 2018).
1.1. Definição:
O vocábulo Microscópio prove de dois vocábulos gregos: "micros, que significa
pequeno e skopein, que significa ver, examinar" (Benchimol et al, 1996).
O microscópio - é um instrumento óptico ou electrónico com capacidade de ampliar
imagens de objectos muito pequenos graças ao seu poder de resolução (Fernandes,
2018).
2. Tipos de Microscópios
Os microscópios dividem-se basicamente em duas categorias (Moreira, 2013):
2.1. Microscópio óptico: funciona com um conjunto de lentes (ocular e objectiva)
que ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz que pode ser:
Microscópio de campo claro;
Microscópio de campo escuro;
Microscópio de contraste de fase; e
Microscópio de Contraste Interferencial.
2.2. Microscópio electrónico: amplia a imagem por meio de feixes de electrões,
estes dividem-se em duas categorias: Microscópio de Varredura e de Transmissão.
Há ainda os microscópios de varredura de ponta que trabalham com uma larga variedade de
efeitos físicos (mecânicos, ópticos, magnéticos, eléctricos).
II
Fonte: http//www.cdcc.sc.usp.br.
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Fonte: http//www.cdcc.sc.usp.br.
Fonte: http//www.cdcc.sc.usp.br.
Fonte: http//www.cdcc.sc.usp.br.
4. Manuseamento
Colocar na objectiva de menor aumento e baixar a platina completamente. Se o
microscópio foi usado correctamente antes, ele já deve estar nestas condições;
Colocar a lâmina com a preparação sobre a platina e prende-la com as pinças
metálicas; e
Começar a observação com menor objectiva (colocar na de 10x para observação de
bactérias);
Para obtenção do foco (Bennett & Chung, 2001):
a) Aproximar ao máximo a lente da objectiva da lâmina, através do parafuso
macrométrico. Este procedimento devera ser realizado observando-se directamente o
local e não através da ocular, para que não haja o risco de incrustar na objectiva a
preparação ou mesmo de quebrar a lâmina.
b) Observar, através das oculares, a amostra e, através do parafuso macrométrico, ir
separando lentamente a objectiva da preparação. Quando se observa a nitidez da
amostra, gira-se o micrométrico para obter o foco fino.
Ao mudar para a objectiva de 40x, deve-se redobrar a atenção, pois a partir desta o foco fica
muito próximo da lâmina, sendo comum a ocorrência de danos
Utilizando a objectiva de imersão:
1. Abaixar totalmente a platina;
2. Subir totalmente o condensador para visualizar claramente o círculo de luz que nos
indica a zona onde devemos pingar o óleo de imersão.
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3. Girar o revólver até a objectiva de imersão deixando-a na metade do caminho entre ela
e a objectiva de 40x;
4. Colocar uma gota mínima de óleo de imersão sobre o círculo de luz;
5. Terminar de girar suavemente o revólver até a posição da objectiva de imersão
6. Olhando directamente pela objectiva, levantar a platina lentamente até que a lente
toque a gota de óleo. Nesse momento, a gota de óleo se levanta e se une à lente;
7. Focar cuidadosamente com o micrométrico. A distância de trabalho entre a objectiva
de imersão e a preparação é mínima, menor do que a de 40x. Deve-se então ter muito
cuidado para não ocorrer qualquer problema durante a visualização;
8. Uma vez que se colocou o óleo de imersão sobre a preparação, não se pode voltar a
utilizar a objectiva de 40x, pois esta objectiva se mancharia de óleo. Portanto, se
desejar focar novamente a lâmina, utilize outro campo. Neste caso, deve-se abaixar a
platina e repetir a operação a partir do passo três;
9. Uma vez finalizada a observação da preparação, se abaixa a platina e se coloca na
objectiva de menor aumento girando o revólver. Nesse momento, já se pode tirar a
lâmina da platina. Nunca se deve retirar a amostra com a objectiva de imersão em
posição de observação; e
10. Limpar a objectiva de imersão com cuidado empregando um papel especial para
microscopia. Verificar também se a objectiva de 40x está perfeitamente limpa.
5. Manutenção Preventiva
a) Ao finalizar o trabalho, deve-se deixar o microscópio na objectiva de menor aumento
em posição de observação;
b) Quando não se está utilizando o microscópio, deve-se mante-lo coberto com capa,
preferencialmente de tecido, para evitar que se suje e as lentes fiquem danificadas. Se
não se utiliza o aparelho com frequência, deve-se guarda-lo em sua caixa dentro de um
armário para protege-lo do pó;
c) Nunca de deve tocar as lentes com as mãos. Se elas se sujarem, devem ser limpas
suavemente com papel de filtro ou papel para lentes;
d) Não se deve deixar lâminas sobre a platina quando não se está utilizando o
microscópio;
e) Depois de utilizar a objectiva de imersão, deve-se limpar o óleo com lenços de papéis
especiais para óptica ou papel de filtro (menos recomendável). Em qualquer caso,
deve-se passar o papel na lente em somente um sentido com suavidade. Se o óleo
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chegar a secar na objectiva, deve-se limpá-la com uma mistura de álcool-éter (9:1).
Não se deve abusar deste tipo de limpeza, porque o uso em excesso destes solventes
poderá danificar as lentes. Nunca forcar os botões (parafusos) giratórios do
microscópio (macrométrico, micrométrico, platina, revólver e condensador); e
f) A mudança das objectivas deverá ser realizada girando o revólver e visualizando
directamente sobre a preparação para prevenir o contacto da lente com a amostra.
Nunca mudar de objectiva segurando pelo tubo, nem fazê-lo observando através da
ocular (Bennett & Chung, 2001).
6. Importância
Com o microscópio foi possível estudar os seres unicelulares e pluricelulares invisíveis a olho
nú que incluem bactérias e protistas que são responsáveis pela maioria das doenças hoje
conhecidas. O microscópio também possibilitou o estudo dos vírus estruturas não
consideradas" vivas" e que também são responsáveis por inúmeras doenças. O microscópio
foi essencial para descoberta de certas doenças (Cândido et al, 2012).
A microscopia tem importância de grande valor no estudo das células. Muitas características
importantes de interesse nos sistemas biológicos são microscópicas para serem vistas a olho
nu, só podendo, portanto, ser observadas com o microscópio. Graças ao microscópio foi
possível descobrir e observar mais efectivamente a estrutura e composição das células. Graças
ao avanço dos microscópios, a ciência vem se desenvolvendo cada vez mais (Cândido et al,
2012).
Em 1665, o inglês Robert Hooke usou um microscópio para observar uma grande variedade
de pequenos objectos, além de animais e plantas que ele mesmo representava em fiéis
ilustrações. Hooke percebeu além que a casca do carvalho era formada por uma grande
quantidade de alvéolos vazios, semelhantes à estrutura dos favos de uma colmeia. Naquela
época, Hooke não tinha noção de que estava observando apenas contornos de células vegetais
mortas. Publicou as suas descrições e ilustrações em uma obra denominada Micrographia, em
que usa a designação "little boxes or cells" (pequenas caixas ou celas) para denominar os
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alvéolos observados, dando origem assim ao termo célula. O termo acabou tornando-se
definitivo (Cândido et al, 2012).
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Conclusão
A invenção dos óculos na Itália, por volta do ano 1280, marcou o início da utilização
sistemática de lentes para a ampliação de imagens. O advento do microscópio composto pelos
holandeses Zacharias e Hans Jansen em 1595 foi um marco significativo, permitindo a
observação de pequenos objetos e pavimentando o caminho para a descoberta da existência
das células por Robert Hooke no século XVII.
Referências bibliográficas
1. BENCHIMOL, Marlene et al (1996). Métodos de estudo de célula. Rio de Janeiro:
Fenorte/UENF.
2. BENNETT, J. W & CHUNG, H. T (2001). Alexander Fleming and discovery of
penicillin. Adv. Appl. Microbiol., 49: 163 – 184.
3. BISCEGLI, C.I.; RABELLO, L.M.; CRUVINEL, P.E.; SELUQUE, W.;
HERRMANN, P.S.P (1997). Introdução à manutenção de instrumentos laboratoriais
utilizados na pesquisa agropecuária. Brasília: EMBRAPA-SPI.
4. CÂNDIDO, E. L.; SOUZA, E. M.; DIAS, J (2012). Importância da microscopia
óptica como ferramenta no ensino de biologia para jovens e adultos: um estudo de
caso no curso técnico em meio ambiente. In: ENCONTRO EM EDUCAÇÃO
AGRICOLA. 4., 2012, Paraná. Resumo...Paraná: UTPR, 2012. Disponível em: <
http://www.ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/IVEncontroEducacaoAgricola/Trabalhos/
12.html>. Acesso em: 04 abr. 2018.
5. FERNANDES, P (2013). Archangelo. Microscopia. Disponível em: <
http://www.profbio.com.br/aulas/praticas_aulas.html>. Acesso em: 04 abr. 2018.
6. MOREIRA, Catarina. Microscópio ótico. Revista de Ciência Elementar, v. 1, n. 1,
out./dez..
7. PATOL, Bras (2009). Antony van Leeuwenhoek: Inventor do microscópio. Our journal
cover. Med lab, v. 45, n. 2, abr.